Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MONOGRAFIA
ITABELA-BA
2019
CAIO RODRIGUES SABAINI
ITABELA-BA
2019
AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a Deus pela imensurável força e zelo neste caminho
percorrido.
Agradeço aos meus pais Walter Serra Sabaini e Liziane Glaucia Chagas Rodrigues
Sabaini, a minha irmã Lara Rodrigues Sabaini e a minha namorada Karoline
Damasceno Mendes, por estarem sempre ao meu lado em todos esses anos.
Ao meu orientador, professor Ivan de Oliveira Silva, por ter compartilhado dos seus
conhecimentos e pela grande paciência no decorrer do trabalho.
O presente trabalho tem como objetivo analisar os efeitos da coisa julgada na justiça
do trabalho a aqueles trabalhadores que não sejam sindicalizados. Por ser o
sindicato da categoria o legitimado a substituí-lo processualmente em ações
coletivas, qual será o alcance desta coisa julgada aos que não forem sindicalizados,
mas da mesma classe laboral. O trabalho iniciará a pesquisa sobre as ações
coletivas e suas especificidades, bem como o rol de legitimados a propô-la. No
capítulo seguinte será abordada a atuação dos sindicatos nestas ações coletivas e
os princípios que o regem, para assim se chegar à conclusão dos efeitos da coisa
julgada no capítulo final. O embasamento para se chegar ao resultado apresentado,
esta consubstanciada nas doutrinas analisadas em todo o trabalho, assim como nas
cominações e interpretações de artigos do nosso ordenamento jurídico. A
metodologia associativa da teoria com a prática trará o resultado dos efeitos da
coisa julgada deverá ter sobre todo trabalhador da categoria, seja ele sindicalizado
ou não. Portanto o presente trabalho irá dispor do direito a ação coletiva na justiça
do trabalho e os diferenciais que esta possui nessa jurisdição, especificamente nos
efeitos da coisa julgada ao trabalhador não filiado ao sindicato.
1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 08
2 AÇÕES COLETIVAS................................................................................ 10
2.1 LEGITIMADOS.......................................................................................... 12
2.2 ROL DE SUBSTITUÍDOS......................................................................... 15
2.3 DIREITO COLETIVO DIFUSO.................................................................. 16
2.4 DIREITO COLETIVO INDIVIDUAL HOMOGENÊO.................................. 17
2.5 INTERESSES COLETIVOS 17
3 ATUAÇÃO SINDICAL.............................................................................. 18
3.1 PRINCÍPIOS............................................................................................. 20
3.2 FUNÇÕES DO SINDICATO...................................................................... 21
3.3 SUBSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO SINDICAL.................................. 22
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 35
6 REFERÊNCIAS......................................................................................... 37
1 INTRODUÇÃO
O presente tema vem sendo alvo de discussão, uma recente notícia divulgada no
site do Tribunal Superior do Trabalho tratava do limite da coisa julga na substituição
processual exercida pelo sindicato da respectiva categoria laboral. A controvérsia
em questão é quanto à extensão da sentença dada, há aqueles trabalhadores que
não figuravam no processo como parte, podendo estes até mesmo nem ser
sindicalizados, se fariam jus ao prolato pelo magistrado. Essa divergência entre o
julgado da primeira turma e a reforma feita pela Seção I Especializada em Dissídios
Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho é o alvo de esclarecimento do
presente trabalho.
Dentro dessa das ações coletivas veremos o que se tutela os direitos individuais
homogêneos, difusos e interesses coletivos. Trataremos de cada um explicando o
diferencial e a aplicação na ação coletiva na justiça do trabalho. Na seqüência
veremos a atuação do sindicato dentro do processo como substituto processual, os
poderes que este possui sobre a ação coletiva do trabalho e quais são os
legitimados dentro desta jurisdição a propor a ação coletiva. Apesar de o sindicato
ter a legitimidade da ação este deverá nomear no processo aqueles trabalhadores
que está representando, para evitar a ocorrência de outros processos com mesmo
pedido e causa de pedir, ou seja, ocorra a litispendência e até mesmo para
comprovação da parte contrária, que podendo identificar os trabalhadores inseridos
na ação terá a possibilidade de buscar documentos e até mesmo se estes são
laborando da empresa ou pertencentes ao sindicato da categoria, não limitando
assim a defesa da parte contrária.
No tocante aos efeitos da coisa julgada e sua limitação na ação coletiva, não há na
Consolidação das Leis Trabalhistas tratamento para este instituto, sendo aplicadas
as regras do Código de Defesa do Consumidor. A coisa julgada está amparada na
Seção V do Código de Processo Civil nos artigos 502 e seguintes. O regimento da
Ação Coletiva é constituído por uma interpretação conjunta de várias normas vigente
em nosso ordenamento. Esse tipo de ação tem como característica seguir as regras
do direito processual coletivo e não o sistema da Consolidação das Leis
Trabalhistas, sendo aplicadas as normas da Lei de Ação Civil Pública e do Código
de Defesa Consumidor.
Portanto a reforma feita pela instância superior da justiça do trabalho foi equivocada
por tratar os não-sindicalizados como não pertencentes à mesma categoria, pois
uma decisão a qual se dar um direito a membros da mesma classe trabalhadora,
não limita a coisa julgada. O presente trabalho tem como objetivo esclarecer que a
coisa julga no caso da justiça laboral e sua substituição processual, caso
diferenciado, não há limite desta coisa julgada.
2 AÇÕES COLETIVA
2.1 LEGITIMIDADOS
Analisando a forma de como deve ser utilizado esse microossistema, estes apontam
para a interpretação dessa norma de forma a respeitar o principio da especialidade,
de maneira que a lei especial prevalece sobre a geral. Dessa forma nos casos em
que ferir os dispostos no Código de Defesa do Consumidor este será o sistema
usado, aplicando a Lei de Ação Civil Pública de forma subsidiária, naquilo em que o
Código for omisso.
Portanto tem-se entendido que o sindicato possui legitimidade plena sob esta ação:
O direito difuso diz respeito ao bem coletivo, jamais versará a ação coletiva difusa de
forma individual, pois o bem tutelado é de todos. Um exemplo disso são os bem
maiores da coletividade (o ar, os rios, entre outros), não há um dono único desses
bens ele é meu, é seu, são de todos. Por isso a titularidade desta ação é dispersa e
não há necessidade de vínculo jurídico, e jamais será o bem disponível nesta ação,
o direito é indivisível por se tratar de difícil delimitação de quem usa e o tanto que
goza do bem.
O direito difuso poder afetar um grupo determinado por um tempo e depois alterar os
afetados, ou até mesmo passar gerações. Mas como fica esse direito perante a
jurisdição trabalhista. No âmbito da justiça do trabalho há duas correntes a respeito
do tema. A corrente majoritária composta por Sergio Pinto Martins, Carlos Henrique
Bezerra Leite entre outros, entende que não seria cabível, pois não está amparado
no artigo 8, inciso III da Constituição Federal, sendo que este não trata de direito de
grupo ou categoria laboral. Já a outro corrente com Mazzilli, Kazuo Watanabe entre
outros, defende que não há restrição quanto a essa atuação dos sindicatos na
Constituição e que o meio ambiente do trabalho diz respeito a esse instituto.
Esse direito ocorre quando várias pessoas são atingidas de forma individual, mas ao
mesmo tempo, assim os colocando em situação parecida, mas toda essa parida não
quer dizer que a decisão a ser dada pelo magistrado será uniforme, pois cada um
pode ter sido atingido de forma diferente. Um exemplo disso é um teto de uma
empresa que cai sobre seus empregados pode ter um que veio a perder um braço e
outro somente teve escoriações leves, portanto serão tratados de forma diferente.
No atual panorama não há uma definição ou conceito do que seja sindicato, mas a
Consolidação das Leis Trabalhistas traz características que este deve possuir, para
assim ser enquadrado como sindicato. Esses esclarecimentos básicos são
encontrados no artigo 511 da CLT, o doutrinador Renato Saraiva ao analisar o
artigo, sintetiza que “Sindicato é a associação de pessoas físicas ou jurídicas que
exercem atividade profissional ou econômica, para a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas. (2010, p.355)
3.1 PRINCÍPIOS
Enfim nota-se que o sindicato tem uma gama de funções para com o sindicalizado e
até mesmo com os membros da respectiva categoria que não se filiou, a principal
função sindical é estar mais perto do laborando, tornar seus direito mais acessíveis e
mostrar pra ele que tem um instituto atento as normas coletivas do trabalho, assim
como o Ministério Público do Trabalho, como zelador desta jurisdição.
Uma das diferenças básicas entre os dois institutos é quanto à atuação exercida por
cada um, enquanto o representante atua em nome do representado, ou seja,
atua em nome alheio na defesa do direito alheio, na Substituição, o substituto atua
em nome próprio direito alheio. Dessa forma ficam clara as funções e os papéis a
serem desempenhados por cada um, seja o representante ou o substituto
processual. O que não se pode deixar é de ter, são essas formas de fiscalizações e
elo do trabalhador com seus direitos e deveres, bem como o do seu empregador.
4 OS EFEITOS DA COISA JULGADA
A coisa julgada está amparada na Seção V do Código de Processo Civil nos artigos
502 e seguintes. Vamos traçar primeiramente o que significa dizer que ocorreu a
coisa julgada. A coisa julgada nada mais é do que o encerramento da discussão
pelas partes, ou seja, é a impossibilidade de se discutir novamente a matéria. São
os efeitos decorrentes da sentença e a perda de poder recorrer desta. O lado
positivo desse instituto é a não extensão da lide e a segurança quanto aos efeitos da
sentença, mas vendo pelo outro lado, essa não mais poderá ser ajuizada com as
mesmas partes, causa de pedir e pedido igualmente a anterior. Essa coisa julgada
como já foi dito é efeito da sentença, não fazendo parte desta qualquer despacho ou
decisão interlocutória
A coisa julgada é o instituto que põe fim a lide, sem qualquer meio de rediscuti-la
novamente, mas essa sentença valerá para quem ou até onde será definitivo o que
nela estiver contida. Portanto a coisa julgada deve observa os limites nela inserida,
seja ele de cunho objetivo ou de cunho subjetivo.
Sendo que o limite objetivo é o poder de decisão que o juiz terá dentro daquilo que
foi pedido na ação proposta, devendo o magistrado se restringir a aquilo que esta no
pedido e na causa de pedir, como preceitua o artigo 141 do Código de Processo
Civil vigente. Ocorrendo que o julgado tem força de lei para as partes nelas
envolvidas e também as questões ali decididas.
Os limites coisa julgada nas ações coletivas possui uma particularidade, um efeito
ultra-partes, ou seja, erga omnes conforme o Código de Defesa do Consumidor, mas
só se aproveitará quando a decisão for benéfica. Sendo assim quando o magistrado
decidir favorável essa poderá valer a todos os indivíduos, inclusive aqueles que não
figuraram como parte no processo, mas pertence à relação jurídica. Mas se ocorrer
deste julgado ser prejudicial não terá este efeito, podendo os terceiros buscar por
meio de ação individual aquilo que não foi recebido na ação coletiva.
A coisa julgada nas ações coletivas possui efeitos erga omnes com fulcro no artigo
103, inciso III do Código de Defesa do Consumidor, mas esse efeito no caso de ser
essa decisão favorável. O que significa dizer que sendo a decisão do juiz benéfica
essa poderá valer a todos os indivíduos, inclusive aqueles que não figuraram como
parte no processo, mas pertence à relação jurídica. Mas se ocorrer deste julgado ser
prejudicial não terá este efeito, podendo os terceiros buscar por meio de ação
individual aquilo que não foi recebido na ação coletiva.
A ação coletiva é pleiteada pelo sindicato da categoria que é o legitimado para tal
substituição processual, o rol de substituídos é necessário somente pelo fato de
proporcionar ao empregador a ampla defesa, mas não se limitando a decisão a
aqueles integrantes da ação. A decisão que ocorre nessa ação valerá para a
categoria ali substituída, pois o efeito da coisa julgada neste tipo de ação se
aproveita beneficamente aos demais, na forma do artigo citado em epígrafe. Até
mesmo por ser o sindicato o meio encontrado pelos trabalhadores de fortalecer a
busca dos seus direitos, é este o representante da categoria, então o que estiver
sido conseguido numa ação interposta pelo sindicato valerá para todos da respectiva
categoria ou classe trabalhadora.
Por entender que a coisa julgada na ação coletiva abrange todos os membros
da categoria, a Primeira Turma estendeu os benefícios ao trabalhador não
filiado ao sindicato. Para isso - e por não haver normatização sobre o tema na
CLT -, se fundamentou no artigo 8º, III, da Constituição, que dá aos sindicatos
a legitimidade para a defesa dos direitos e interesses coletivos da respectiva
categoria profissional em questões judiciais, e no Código de Defesa do
Consumidor, que estabelece parâmetros a respeito do instituto da coisa
julgada nas ações coletivas.
Para o ministro Brito Pereira, embora seja prescindível o rol dos substituídos
no tipo de ação em questão, o sindicato assegurou estar atuando como
substituto processual dos empregados associados, e a decisão transitou em
julgado. ”Essa circunstância”, esclarece o relator, “impede a extensão da
decisão ao trabalhador que não se insere no grupo de empregados indicado
na petição inicial, sob pena de ofensa à coisa julgada”. Com essa
fundamentação, o relator concluiu que “não se pode, na fase de execução,
promover a ampliação dos legitimados e elastecer o comando condenatório
proferido na ação coletiva sob pena de ofensa à coisa julgada ali produzida,
que tornou imutável a questão dos titulares do direito reconhecido”.
A reforma feita pela instância superior da justiça do trabalho foi equivocada por tratar
os não-sindicalizados como não pertencentes à mesma categoria, pois uma decisão
a qual se dar um direito a membros da mesma classe trabalhadora, não limita a
coisa julgada. Pois o artigo 103, inciso II do Código de Defesa do Consumidor
embasa que este efeito da sentença tem eficácia ultra-partes, assim valendo pra
todos da mesma categoria laboral e ainda por ser essa benéfica e aproveitar a
terceiros que possuem a mesma relação de trabalho.
Como se daria uma coisa julgada numa ação coletiva que os efeitos só valeriam
para os substituídos listados ali pelo sindicato da categoria, um exemplo pra se
melhor entender, no caso de um julgado dar aos motoboys de filiados ao sindicato
de Vitória-ES adicional de periculosidade, como ficaria a situação dos demais
trabalhadores motoboys do mesmo Município mas que não são vinculado ao
sindicato da categoria ou até mesmo na situação de o próprio sindicato esquecer de
colocar nos autos o nome de um dos associados, ele ficaria sem gozar do adicional.
O Código de Defesa do Consumidor é bem claro quanto a coisa julgada for benéfica,
nas se faz necessário ser associado ou não, se aproveita a todo da mesma relação
profissional.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estive falando também da atuação sindical, o legitimado mais comum para propor a
ação coletiva na justiça do trabalho. O sindicato não se confunde com associação
desportiva, ordem dos advogados, cooperativas, pois os sindicatos têm a finalidade
de buscar os interesses sejam eles coletivos ou individual do laborando e defendê-lo
perante o judiciário ou empregador. Se diferenciando ainda na forma de filiação,
sendo facultado ao laborando se juntar ou não ao sindicato. O sindicato tem
natureza jurídica de direito privado e não pode sofre qualquer interferência ou
intervenção amparada pela nossa carta maior a Constituição Federal vigente no seu
artigo 8°, inciso II.
No tocante a Coisa julgada foi traçado os limites desta, tentando fazer a junção, com
efeito, “erga omnes” tratado no Código de Defesa do Consumidor. . A coisa julgada
nada mais é do que o encerramento da discussão pelas partes, ou seja, é a
impossibilidade de se discutir novamente a matéria. São os efeitos decorrentes da
sentença e a perda de poder recorrer desta. O lado positivo desse instituto é a não
extensão da lide e a segurança quanto aos efeitos da sentença, mas vendo pelo
outro lado, essa não mais poderá ser ajuizada com as mesmas partes, causa de
pedir e pedido igualmente a anterior. Essa coisa julgada como já foi dito é efeito da
sentença, não fazendo parte desta qualquer despacho ou decisão interlocutória
Não há possibilidade de alegar que estes não sindicalizados, não podem ser
alcançados pela coisa julgada por nem fazerem parte da agremiação, pois até
mesmo estes não associados podem gozar de assistência jurídica do sindicato da
classe ou categoria. O que estou querendo dizer é que não se necessita de vínculo
com o sindicato pra poder gozar de serviços prestados por ele, mas necessita
pertencer a categoria. A reforma feita pela instância superior da justiça do trabalho
retrata no último tópico do trabalho, foi equivocada por tratar os não-sindicalizados
como não pertencentes à mesma categoria, pois uma decisão a qual se dar um
direito a membros da mesma classe trabalhadora, não limita a coisa julgada. Pois o
artigo 103, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor embasa que este efeito da
sentença tem eficácia ultra-partes, assim valendo pra todos da mesma categoria
laboral e ainda por ser essa benéfica e aproveitar a terceiros que possuem a mesma
relação de trabalho.
BRASIL. Lei n° 5.869, de 11 de Janeiro de 1973. Código de Processo Civil. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br. Data de acesso: 20 de outubro de 2010.
BRASIL. Lei n° 7.347, de 24 de Julho de 1985. Lei de Ações Civil Pública. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br. Data de acesso: 20 de outubro de 2010
DOS SANTOS, Ronaldo Lima. Sindicatos e ações coletivas. São Paulo: LTr, 2003.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Ed. atlas, 2008.
MAZZILI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente,
consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses. São Paulo:
Saraiva. 2006.
NAHAS, Thereza Christina. Legitimidade ativa dos sindicatos: defesa dos direitos e
interesses individuais homogênios no processo do trabalho: processo de conhecimento. São
Paulo: Atlas, 2001.
PINTO, José Augusto Rodrigues. Direito Sindical e Coletivo do Trabalho, São Paulo: LTr,
1998.
PIZZOL, Patrícia Miranda. Liquidação nas Ações Coletivas. São Paulo: Lejus, 1998.