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(ISCAH)
Curso: Direito
Frequência: 1º
Periodo: NOITE
Nome: Esperança António Domingos
Docente: Pedro Guilherme
LUANDA, 2023
Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
Conceitos...........................................................................................................................................2
O que é Justiça:................................................................................................................................2
Tribunal de justiça...........................................................................................................................2
O que significa segurança jurídica?.....................................................................................................3
Direito adquirido................................................................................................................................3
Ato jurídico perfeito....................................................................................................................4
Coisa julgada..............................................................................................................................5
A segurança jurídica no âmbito empresarial........................................................................................5
Conclusão...........................................................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................................8
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, abordaremos assuntos relacionados a relação existente entre a justiça e a
segurança jurídica, visto que nesse contexto, pode surgir um conflito entre a segurança
jurídica e a certeza, de um lado, e a equidade e a justiça, de outro
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Conceitos.
O que é Justiça:
Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como o respeito à igualdade de todos os
cidadãos, por exemplo.
A Justiça pode ser reconhecida por mecanismos automáticos ou intuitivos nas relações
sociais, ou por mediação através dos tribunais.
Em Roma, a justiça é representada por uma estátua, com olhos vendados, que significa que
"todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm
iguais direitos". A justiça deve buscar a igualdade entre todos.
Justiça também é uma das quatro virtudes cardinais, e, segundo a doutrina da Igreja
Católica, consiste "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido"
Tribunal de justiça
No sistema judiciário brasileiro, o Tribunal de Justiça é constituído por juízes de segunda
instância, conhecidos por desembargadores.
Por exemplo, o Tribunal Superior Eleitoral (responsável pela aplicação da justiça no âmbito
eleitoral), o Tribunal de Justiça do Trabalho (responsável pela aplicação da justiça no
trabalho) e o Supremo Tribunal de Justiça (responsável pela execução da justiça em todo o
território nacional).
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O que significa segurança jurídica?
Segurança jurídica é o princípio segundo o qual o Estado deve agir como garantidor dos
direitos fundamentais dos cidadãos. Isso significa que o Estado, por meio de um
ordenamento jurídico sólido, garante a previsibilidade e estabilidade das relações.
Evidente que, ao dizer que a lei deve permitir previsibilidade, não significa que não deve
haver possibilidade de mudança ou de interpretação. Mas a segurança jurídica reside no
fato de que a legislação é estável, e que mesmo mudanças repentinas na lei não podem
prejudicar decisões anteriores.
Essa concepção acerca da segurança jurídica tem um efeito prático bastante evidente na
sociedade e também no trabalho dos profissionais do direito.
No nível da ação, de acordo com a segurança jurídica, um novo ordenamento jurídico não
pode prejudicar o direito adquirido. Isto é, não pode ir de encontro a uma situação já
consolidada. Isso afeta diretamente, por exemplo, as relações empresariais, econômicas e
societárias.
Mas em que parte do ordenamento jurídico brasileiro reside a segurança jurídica? Como
veremos a seguir, esse princípio está previsto na nossa Carta Magna.
Direito adquirido
Segundo o que rege a segurança jurídica, uma vez que uma pessoa física ou jurídica adquire
um direito por meio da lei, ainda que esta lei se modifique ou seja substituída por nova
ordem, a pessoa não poderá ser prejudicada. Isto é, não poderá perder o direito já
adquirido.
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Aqui, importa destacar que o direito adquirido não se refere necessariamente a uma
vantagem legal de que o favorecido já goza. Pelo contrário, pode se tratar de uma
expectativa sobre uma vantagem legal, que a lei tratava de garantir.
O direito adquirido pode se aplicar a uma série de áreas, como o direito previdenciário,
empresarial, imobiliário, trabalhista e assim por diante. Para aclarar a compreensão,
vejamos um exemplo prático.
Imaginemos que uma pessoa física firma um contrato de trabalho com uma pessoa jurídica.
No contrato, prevê-se, entre outros, o pagamento das horas in itinere – horas de
deslocamento entre a casa e o local de trabalho, até então consideradas como tempo
trabalhado.
Por exemplo, digamos que duas empresas tenham firmado contrato entre si, para compra de
valores, com um percentual de juros pré-determinado. O contrato foi cumprido nos prazos e
condições estabelecidas.
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Posteriormente, suponhamos que se promulgue uma lei prevendo a obrigatoriedade de uma
taxa de juros maior. Nesse caso, o contrato cumprido e finalizado não será alterado e a taxa
de juros não precisará ser modificada. Isso porque, sendo o contrato consumado, tem-se um
ato jurídico perfeito.
Coisa julgada
A coisa julgada abrange todo o caso ou questão que já recebeu ou decisão a qual não cabe
mais recurso. Ou seja, nessa instância, não há mais como modificar a sentença, valendo o
que foi determinado ali, independentemente de mudanças na lei.
Portanto, não se pode reabrir a discussão de mérito a respeito de coisa já julgada. Assim,
garante-se a irretroabilidade da lei.
Suponhamos, por exemplo, que sua empresa tenha perdido uma causa relacionada a alvarás
de funcionamento. Posteriormente, ocorre a promulgação da Lei de Liberdade Econômica e
tem-se uma alteração nas regras para liberação de atividades econômicas, o que poderia
beneficiar sua empresa.
Pode sua empresa reabrir a discussão dessa causa? Tendo ela transitado em julgado e não
havendo mais possibilidade de recurso, a resposta é não. Prevalece, nesse caso, a coisa
julgada.
Isso ocorre porque a previsibilidade e estabilidade das leis, que são a base da segurança
jurídica, contribuem diretamente para o exercício de atividades econômicas e para a
regulação dos ambientes de negócios.
Por meio da segurança jurídica as empresas podem prever as consequências e efeitos legais
de cada decisão e ação levada a cabo. Elas têm a garantia de que as mudanças de
ordenamento não afetaram retroativamente suas atividades.
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Além disso, o termo pode ganhar outra conotação quando se trata de atuação no direito
corporativo. Ocorre que a “segurança jurídica”, nesse cenário, é também a garantia de que a
empresa está adequada à legislação vigente, com isso prevenindo possíveis demandas
contenciosas.
Cabe perguntar, então, quais pilares norteiam a garantia da segurança jurídica nas
empresas? Abaixo, selecionamos alguns pontos de atenção para os advogados.
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Conclusão
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/seguranca-juridica/
https://dre.pt/dre/lexionario/termo/seguranca-juridica?_ts=1672099200034
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a