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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGOJO “ISKA”

MIC
TEMA

TEORIA DO CONHECIMENTO

O Docente

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DESASTRE COXI

LUANDA 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGOJO “ISKA”

TEMA

TEORIA DO CONHECIMENTO
Sala: 7

Curso: Análises Clínicas

Periodo: Tarde

INTEGRANTES
GRUPO Nº 1 GRUPO Nº 3
1. Angelina M. Camuessa 1. Nzuzi Helena Edgar
2. Belarmino Filipe Mateus 2. Catarina João Maria
3. Delfina Valentim dos Santos 3. Alice Antônio Aguiar de Rosa
4. Emília Araújo Chepalanga 4. Ana Rosa Agostinho Soma
5. Martins Santiago B. Valentino 5. Ernesto Daniel Vilali
6. Rosa António Lucoke 6. Diazenza Antônio
7. Pedro Manassi Kahossi 7. Antônio Samuel Luenda
8. Tabita Elias Tomé

O Docente

______________________________

DESASTRE COXI

LUANDA 2023
Índice
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................................2
TEORIA DO CONHECIMENTO.......................................................................................2
FONTES DE CONHECIMENTO.......................................................................................3
TEORIAS DO CONHECIMENTO DA FILOSOFIA GREGA.......................................4
CONHECIMENTO CIENTÍFICO.........................................................................................5
SENSO COMUM...................................................................................................................6
SABEDORIA – CONCEITO..................................................................................................6
SABEDORIA POPULAR.......................................................................................................7
SUA IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO EDUCATIVO DAS GERAÇÕES.......................7
CONCLUSÃO........................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................9
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INTRODUÇÃO

No presente trabalho abordaremos de questões relacionadas as vacinas no âmbito geral e


especifica, falar dos conceitos, importâncias e outras temáticas que serão abordados no
dissertar deste artigo. O principal objetivo será falar propriamente das vacinas contra a
febre amarela e contra o tétano, onde ficaremos a saber sobre os seus métodos de
conservação, transporte, indicação, composição, apresentação, idade de aplicação assim
como a sua dosagem.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Teoria do Conhecimento

A Teoria do Conhecimento, também conhecida como Gnosiologia, é uma área


da Filosofia que estuda como o ato de conhecer acontece. Essa área busca responder
questões como “o que é o conhecimento?” e “Como conhecemos?”.
Assim como alguns filósofos tinham o objetivo de estudar a política, a sociedade, a
vida, e outras coisas, a Teoria do Conhecimento busca estudar o modo pelo qual o
homem conhece as coisas. 

Enquanto uma disciplina formal da filosofia, a teoria do conhecimento surgiu com o


filósofo John Locke no século XVIII, em plena Idade Moderna.
Ele vinha de um contexto Iluminista que buscava sistematizar as coisas, então criou
algumas definições. Dentre elas, dizia que o conhecimento se formava com a
presença de três elementos básicos:
 Sujeito: aquele que irá fazer as coisas acontecerem e que receberá o
resultado (ser cognoscente)
 Objeto: aquilo que será investigado e deve ser conhecido (ser
cognoscível)
 Consciência: é o sujeito ter noção do que está fazendo, esse elemento é
que irá ligar o sujeito ao objeto para ter uma percepção real
Nesse sentido, o conhecimento só será possível quando o sujeito for capaz
de representar mentalmente o objeto, pois é na mente que as teorias se desenvolvem
e que há o raciocínio.
Dizemos que houve uma apreensão do objeto, ou seja, ele foi entendido pelo sujeito.
 E os gregos?

É claro que eles também já filosofavam sobre o ato de conhecer e veremos algumas


de suas teorias adiante, que são diferentes da de Locke.

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Mas é importante ficar claro que apenas na Idade Moderna esse campo filosófico se
consolidou como uma matéria própria.

Fontes de Conhecimento

Levando em conta todo o levantamento que foi feito sobre o conhecimento em


diversas épocas, temos uma visão geral de que há diversas fontes do saber. Ou seja,
podemos explicar um fenômeno usando:
 Mitologia
 Senso comum

 Religião

 Filosofia

 Ciência

Cada uma delas surge em um dado momento histórico de acordo com a necessidade
e instrumentos disponíveis na época. Algumas foram aperfeiçoadas, outras foram
redescobertas, e há aquelas que tiveram seu uso resignificado. Mas é essencial saber
que todas possuem importância na sua aplicação e nas suas devidas proporções.
O Mito surge há milhares de anos, quando os seres humanos começavam a racionar
sobre os fenômenos da natureza e os associavam com as pessoas, utilizando
da alegoria e da metáfora. Eles foram as primeiras tentativas de explicar o mundo.
A Filosofia surge como aprimoramento, é uma forma de compreender a realidade e a
origem das coisas de forma mais lógica. Assim, utiliza as habilidades da mente e a
observação do mundo. Ela veio como uma oposição ao mito tido como fonte de
verdade, mas compreende a importância que ele teve em seu contexto.
O senso comum abrange aqueles conhecimentos do dia a dia que caem em uso
generalizado. Não há uma investigação sobre se esse saber é correto ou não, ele
apenas é repetido, algo cultural. Pode ser que um saber mitológico caia em senso
comum, bem como um saber científico.

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A Religião é um conjunto de crenças que aborda as questões que estão além do
mundo que enxergamos e tocamos. Elas são bem diversas, então há aquelas se
aproximam do mito e há outras que têm bases filosóficas ou alguma relação com a
ciência. 
Por fim, a ciência é aquela que busca provar as coisas na prática, usa a razão pura e
aplicada, busca estudar aquelas coisas que são concretas. Ela sempre muda e se
aperfeiçoa conforme as invenções e técnicas.
Teorias do conhecimento da filosofia grega

A Filosofia surge por causa do questionamento, da busca pela forma lógica de


explicar a origem do mundo. 

Sócrates ganhou o título de “pai da filosofia”, mesmo não sendo o primeiro filósofo.


Ficou famoso porque sistematizou a atitude filosófica, criou conceitos que têm a ver
com os processos para obter conhecimento, como a maiêutica e a dialética.
Platão foi seu principal discípulo e aperfeiçoou as ideias além de desenvolver outras.
Ele definiu dois tipos de saberes: a doxa (“opinião”) e a episteme (“conhecimento
verdadeiro”). Outra contribuição sobre as consequências do conhecimento é o
seu Mito da Caverna.

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Por fim, temos Aristóteles, que foi retomado com São Tomás de Aquino. Em meio
as suas observações e tentativa de chegar ao sentido e organização da vida,
conceberam que o conhecimento se organiza dentro de uma verdade única. Isso só
poderia ser alcançado se adequamos a nossa mente à realidade.
Conhecimento científico e senso comum

Podem ser definidos como duas formas distintas com as quais o ser humano se
relaciona com a verdade. Nesse sentido, ambos podem ser considerados como parte
da disciplina que em filosofia é conhecida como epistemologia, quer dizer, o estudo
de como é possível se obter o conhecimento da verdade. São duas formas de
conhecimento bastante distintas, tendo em vista que, enquanto o conhecimento
científico apoia-se na experimentação dos fenômenos para a verificação da verdade,
o senso comum toma frequentemente como base as crenças e os hábitos de um
determinado povo ou de uma determinada sociedade.

Conhecimento científico

O conhecimento científico está diretamente associado com o método científico, que


diz respeito às formas como o conhecimento verdadeiro pode ser obtido e que é uma
das partes centrais da filosofia da ciência. Por ser diretamente preocupado com a
verificação da verdade, quer dizer, com a comprovação de que uma hipótese ou
crença a respeito de alguma coisa é verdadeira, o conhecimento científico se
desenvolve a partir de uma série de perguntas, como as que se seguem: 1) como são
formuladas as hipóteses científicas e como é possível alcançar uma verdade
científica? 2) Como um conhecimento pode ser aceito como sendo conhecimento
científico? 3) Como se dá o desenvolvimento da ciência? Todas essas perguntas
dizem respeito a diferentes campos do pensamento científico. A primeira diz
respeito à natureza do modo de raciocinar das ciências, a segunda, diz respeito à
possibilidade de verificação de uma verdade científica. A terceira, por fim, diz
respeito a qual é o melhor método para que a ciência possa alcançar a verdade.

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Tanto essas perguntas quanto a discussão a respeito delas têm como objetivo
principal o conhecimento verdadeiro do mundo, o que inclui tanto a natureza como
um todo como o do ser humano em tudo o que lhe diz respeito. Os métodos
científicos são propostos para que se alcance tal conhecimento de maneira racional,
objetiva, analítica e explicativa, dentre outras.

Senso comum

Já o senso comum, por outro lado, diz respeito às crenças naturais e ordinárias
produzidas por uma determinada cultura e transmitidas pela tradição referente tais
culturas, e que são tomadas como plenamente verdadeiras. É bastante comum
encontrar o senso comum sendo referido de maneira pejorativa, dizendo-se que é
fundamentado em crendices e que, portanto, possui pouco valor. Isto acontece, em
grande medida, devido à forma como o conhecimento científico é valorizado na
cultura ocidental em geral e porque a filosofia racionalista frequentemente critica e
rejeita o senso comum. Contudo, alguns filósofos da tradição filosófica escocesa,
associados ao que ficou conhecido como Escola escocesa do senso comum, afirmam
que as crenças existentes no senso comum oferecem suficientes justificativas para
que se rejeite o ceticismo ou as doutrinas chamadas revisionistas.

Em sua origem, o termo senso comum remonta a Aristóteles, que utilizou este termo
para se referir à capacidade geral de sentir, tanto no sentido de consciência das
sensações quanto no de perceber as determinações sensíveis comuns aos diversos
sentidos, como a visão, o movimento, etc. Na idade média, o termo foi aplicado com
o significado de costume, gosto, modo comum de viver ou falar. Pode-se perceber,
portanto, que as formas moderna e contemporânea de se compreender o senso
comum ainda guardam algumas características dessa origem.

Sabedoria – Conceito

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Sabedoria é o substantivo feminino que é a característica de uma pessoa sábia e que
significa um conhecimento extenso e profundo de várias coisas ou de um tópico em
particular.

A sabedoria muitas vezes é indicativo de uma pessoa instruída, que tem muito juízo, bom
senso e se comporta com retidão.

Quando a sabedoria é usada para fazer coisas menos boas, ela pode ser sinônimo de astúcia,
esperteza ou manha.

A palavra sabedoria tem origem no latim sapere e é um conceito que também tem um


componente cultural e de tradição, sendo que muitas vezes culturas diferentes dão origem a
tipos distintos de sabedoria, como por exemplo a sabedoria oriental.

A sabedoria pode vir de várias fontes: a sabedoria divina, por exemplo, é aquela que é
proveniente de Deus ou de outras entidades que sejam consideradas divinas.

Sabedoria Popular

A sabedoria popular pode ser entendida como a expressão do saber que é proveniente da


relação com a natureza, com o meio ambiente e com a comunidade na qual se está inserido.
Esse tipo de sabedoria popular não tem necessariamente vínculo com a Ciência ou com o
processo de aprendizagem escolar.

Sua Importância No Contexto Educativo Das Gerações

O saber popular desde muito tempo é uma ferramenta muito importante na vida da
população, devido ao seu modo cultural de dar significados e explicações para o
acontecimento das coisas, além de ser de grande benefício financeiro para quem o pratica,
transmitido de geração em geração, apresenta uma relação de aprendizagem com a ciência
por meio de valores econômicos, sociais e culturais, foi através das relações sociais
atreladas a tentativas e erros, que o conhecimento científico passou a progredir.

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Conclusão

Desta feita, podemos dizer que de modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a priorizar
temas ligados à origem, limites e natureza de temas cognitivos, ou seja, ocupa-se
em entender, estudar e validar o conhecimento eas possibilidades de sua existência,
os fundamentos, origens e valores. Bem como, procura compreender as maneiras pelas
quais os indivíduos conseguem chegar ao conhecimento.

Há uma grande diferença entre o senso comum e o senso científico, sendo o senso comum o
senso intuitivo em que o conhecimento tem mais base no achismo por varias vezes por base
na repetições de um mesmo fenômeno e o procedimento cientifico age pela comprovação dos
fatos e se dá por estudos analises e observação. Nesse trabalho estarei falando sobre cada um
deles, e falando também sobre suas diferenças e seus procedimentos.

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Referências Bibliográficas

 AFONSO, Almerindo Janela. Reforma do Estado e Políticas Educacionais: entre a


crise do estado-nação e a emergência da regulação supranacional.
 Educação & Sociedade, ano XXII, nº 75, Agosto/2001. BUNGE, Mario.
Epistemologia. São Paulo: Editora USP, 1980. FRIGOTTO, Gaudêncio.
 Educação e crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2005.
 https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/senso-comum.htm
 https://www.significados.com.br/senso-comum/

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