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Turma: X
Código: 708238672
Conclusão..........................................................................................................................11
Bibliografia........................................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho é um fruto de investigação com o tema (Tipos de conhecimento
científico).
Dando uma breve descrição relativo ao tema acima escrito, ao decorrer da história da
humanidade, surgiram diversos tipos de conhecimentos, podendo ser classificados e
diferenciados em conhecimento filosófico, conhecimento científico, conhecimento religioso,
conhecimento popular ou senso comum entre outros tipos. Esses conhecimentos expressam
características específicas, objectivando nortear os seres humanos a encontrarem respostas aos
questionamentos da vida em diferentes contextos históricos e podem resultar no surgimento
de novas dúvidas (SANTOS, 2020).
Quanto a sua organização, o trabalho está organizado da seguinte forma: capa, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e as respectivas referências bibliográficas.
(CYRINO & PENHA, 1992, p. 13). Existem três elementos necessários para que haja
conhecimento:
a) O sujeito, que é o ser que conhece;
b) O objecto, aquilo que o sujeito investiga para conhecer;
c) A imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito que resultam da relação sujeito-
objecto e que passa a habitar a subjectividade daquele que conhece.
O homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e
os objectos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais do
meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os
fenómenos lhe transmitem. A partir dessas sensações elabora representações. Contudo essas
representações, não constituem o objecto real. O objecto real existe independentemente de o
homem o conhecer ou não. O conhecimento humano é na sua essência um esforço para
resolver contradições, entre as representações do objecto e a realidade do mesmo. Fonseca
(2002, citado por Gerhardt & Silveira, 2009, p.13).
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estrutural das propriedades necessárias à adaptação, interpretação e assimilação
do meio interior e exterior do ser.
Dessa maneira, ocorrem, então, as relações entre sensação, percepção e conhecimento, sendo
que a percepção tem uma função mediadora entre o mundo caótico dos sentidos e o mundo
mais ou menos organizado da actividade cognitiva.
De acordo com Júnior (1989), o conhecimento científico começa a partir do momento em que
as explicações saem do campo da opinião ou especulação e entram no mundo do método da
ciência. A partir do momento em que informações não sistematizadas e fragmentadas
começam a ser justificadas por meio de argumentos aceitáveis, o senso comum começa a
evoluir em direcção à ciência.
Para Gerhardt & Silveira (2009) a evolução de senso comum para conhecimento científico
passa pela determinação de um objecto específico de investigação e de um método para essa
investigação. Os mesmos autores consideram também que, o conhecimento científico se dá à
medida que se investiga o que se pode fazer sobre a formulação de problemas, que exigem
estudos minuciosos para seu equacionamento.
Por sua vez o Gil (2008) considera a ciência como uma forma de conhecimento que tem por
objectivo formular, mediante linguagem rigorosa e apropriada - se possível, com auxílio da
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linguagem matemática -, leis que regem os fenómenos. Segundo ele, embora sendo as mais
variadas, essas leis apresentam vários pontos em comum: capazes de descrever séries de
fenómenos; são comprováveis por meio da observação e da experimentação; são capazes de
prever - pelo menos de forma probabilística - acontecimentos futuros.
De acordo com Matallo Júnior (1989), o conhecimento científico começa a partir do momento
em que as explicações saem do campo da opinião (eu acho que) e entram no mundo do
método da ciência (eu sei que).
O mesmo autor nos ensina que o conhecimento científico tem início em problemas que visam
solucionar questões práticas ou explicar irregularidades em padrões da natureza. Esses
problemas criam teorias que devem ser validadas por um programa investigativo de pesquisa.
Tais programas visam determinar leis que explicam e permitem fazer previsões (nem sempre
infalíveis).
A ciência é extremamente rigorosa em suas proposições, que, por sua vez, são fortemente
baseada em fatos verdadeiros. Surge aqui uma dúvida: o que é a verdade? É aquilo que
podemos ver, ou aquilo que podemos comprovar? E como podemos comprovar e saber que
algo é verdade? Vamos juntos tentar achar respostas para essa pergunta.
Alexandria era o maior centro cultural e econômico da Antiguidade. Seu maior tesouro era a
Biblioteca de Alexandria, fundada no século III a.C. por Ptolomeu I Sóter, e desenvolvida
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principalmente por seu filho, Ptolomeu II Philadelphus. Acredita-se que a biblioteca tenha
reunido mais de 700 mil rolos de papiros, selecionados por filósofos, matemáticos e
pesquisadores de diversas áreas (CHASSOT, 2004).
Qualquer navio que ancorasse em seu porto, era revistado em busca de pergaminhos, papiros
ou mapas. Se fossem encontrados, eram confiscados temporariamente, para serem copiados
(por artistas chamados copistas), e depois devolvidos. Essas cópias passavam a fazer parte do
acervo da biblioteca (SAGAN, 1982).
O nome biblioteca é pouco apropriado para exprimir a grandiosidade dessa instituição. Além
de um local para preservar os papiros e pergaminhos, a biblioteca comportava um grande
museu e uma academia onde os sábios debatiam suas teses. Haviam ainda salas onde médicos
faziam dissecações de pessoas e animais, locais com aparelhos para observações astronômicas
e jardins, onde se colecionavam plantas e animais exóticos. Todos os profissionais
pesquisadores da biblioteca eram profissionais assalariados da corte ptolomaica (CHASSOT,
2004).1
Apesar disso, a ciência fez avanços notáveis, como nos demonstra Sagan (1996, p. 24):
A ciência permite que a Terra alimente um número de seres humanos cem vezes maior, e sob
condições muito menos penosas, do que era possível há alguns milhares de anos. Podemos
rezar pela vítima do cólera, ou podemos lhe dar quinhentos miligramas de tetraciclina a cada
doze horas. [...] Podemos tentar a quase inútil terapia psicanalítica pela fala com o paciente
esquizofrênico, ou podemos lhe dar de trezentos a quinhentos miligramas de clazepina.
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Marconi e Lakatos (2008) nos ensinam que o conhecimento científico é basicamente factual
(baseado em fatos), mas também pode ser racional e formalizado (caso da Lógica e da
Matemática).
A ciência factual distingue dois tipos de fatos: os fatos naturais (que deram origem às ciências
exatas, biológicas, da terra e da saúde) e os fatos sociais (que deram origem às ciências
humanas, tais como a Sociologia, a Antropologia, o Direito, a Economia, a Psicologia, a
Educação, a Política etc).
Caracteriza-se como factual porque está associado com ocorrências e fatos, também é
contingente pois as hipóteses podem ser validadas ou refutadas através de experimentação, e
não somente pela razão. Esse tipo de conhecimento é sistemático, pois objectiva estruturar
ideias que abarcam todo contexto do objecto de estudo. Portanto, o conhecimento científico é
falível pois nenhuma verdade é definitiva e absoluta, sendo o avanço científico factor
imprescindível para o surgimento de novas proposições e tecnologias que possibilitam a
transformação desse tipo de conhecimento (SANTOS, 2020).
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Falibilidade – não é definitivo, absoluto ou final;
Generabilidade – parte do específico para o geral, procura uniformidade;
Explicabilidade – sua finalidade é explicar os fatos em termos de leis;
Preditivo – é previsível;
Aberto – não tem barreiras, limites, dogmas ou imposições;
Utilidade – a experimentação confere conhecimento adequado das coisas
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2.1.0 Tipos de conhecimentos científico
Ciência Básica é a que trata dos aspectos gerais ou fundamentais da realidade, produzida sem
preocupação com suas aplicações a curto prazo. A designação de Ciência Pura é muitas vezes
utilizada como seu sinônimo, no sentido de que é a investigação feita sem qualquer
preocupação com a aplicação.
Alguns autores e cientistas não apreciam essas designações por entenderem que a aplicação
dos conhecimentos gerados pode ser apenas uma questão de
tempo ou de oportunidade, como demonstrado à exaustão pela história da Ciência. Estas
pessoas preferem chamá-la Ciência Fundamental, no sentido de que se dedica à procura dos
fundamentos ou causas dos fenômenos observados
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Conclusão
Feito o traalho, concluiu-se de que, a humanidade buscou ao decorrer da história, através de
diferentes tipos de conhecimento responder questionamentos sobre o seu lugar no mundo a
realidade que está inserida e a natureza que a circunda.
As quanto as perguntas podem ser de carácter filosófico, científico, religioso, divino ou senso
comum, mas buscam oferecer compreensão sobre determinado assunto, desde a reflexão sobre
si mesmo até a funcionamento de mecanismos essencialmente científicos.
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Bibliografia
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