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Universidade Aberta Isced ( ISCED)

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Ciência e Construção de Conhecimento

Arlindo Alberto de Sousa Código: 81240976

Nampula, Março 2024


Universidade Aberta Isced (ISCED)
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Ciência e Construção de Conhecimento

Trabalho de carácter avaliativa,


desenvolvido no campo a ser submetido na
coordenação de curso de Licenciatura em
Ensino de Geografia

Arlindo Alberto de Sousa Código: 81240976

Nampula, Março 2024


INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como o tema ciência e construção do conhecimento. Ciência


propõe a aquisição sistemática de conhecimentos sobre a natureza com a finalidade
de melhoria da qualidade de vida, intelectual ou material. Busca do saber, uma forma
de compreender-se os fenómenos relacionados à existência humana. O conhecimento
científico é um produto resultante da investigação científica surge não apenas da
necessidade de encontrar soluções para problemas de ordem prática da vida diária,
mas do desejo de fornecer explicações que possam ser testadas e criticadas através de
provas empíricas e da discussão. Existe vários tipos de conhecimento a saber: O
senso comum, conhecimento religioso, filosófico e científico.
A noção de construção do conhecimento é uma dessas idéias análogas que têm mais
de um significado, que pode ser tomada em sentidos diversos devendo ser esclarecida
para poder ser melhor utilizada.
Basicamente, é entendida como construção de saberes universalmente aceitos em
determinado tempo histórico ou como processo de aprendizagem do sujeito.

Quanto à estrutura, o trabalho encontra-se estruturado em cinco capítulos: Capítulo I -


Introdução, objectivos; Fundamentação Teórica; Metodologia de Pesquisa, Conclusão e
Sugestões.

1.BJECTIVOS DE ESTUDO

1.1.Objectivo Geral

Analisar a ciência como forma de produção de conhecimento.

1.2. Objectivos Específicos

 Definir os conceitos de ciência e conhecimento;


 Identificar os principais tipos de conhecimento;
 Caracterizar os diferentes tipos de conhecimento;
 Classificar a ciência como forma de produção de conhecimento
2. DESENVOLVIMENTO (Contributos teóricos)

2.1. Conceito de Ciência

A palavra ciência deriva do latim scire que significa «saber», oferecendo o mesmo
conteúdo etimológico que conhecimento, do latim cognosci, que significa «conhecer»
(VazFreixo,2011).

O autor define ciência como um conhecimento racional, sistemático e verificável. Ele


reconhece que o conceito de ciência foi se reconstruindo ao longo dos tempos e
sistematiza as principais definições dadas por diferentes autores (Idem,p.32):

 Ciência como a acumulação de conhecimentos sistemáticos;


 Ciência é a actividade que propõe demostrar a verdade dos factos
experimentais e as suas aplicações práticas;
 Ciência caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático exacto,
verificável e, por conseguinte, fiável;
 Ciência como conhecimento certo do real pelas suas causas;
 Ciência é conhecimento sistemático dos fenómenos da natureza e das leis que
o regem, obtido pela investigação, pelo raciocínio e pela experiência intensiva;
 Ciência como o conjunto de enunciados lógicos e dedutivamente justificada
por outros enunciados;

A esta síntese de conceitos e formulações, o autor citando Ander - Egg, conclui que
«ciência constitui um com junto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis,
obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis que fazem referência a objectos
de uma mesma natureza».

2.2. O conceito de conhecimento

Na busca do saber o sujeito pode adquirir informações empiricamente, aprendendo a


fazer sem compreender o nexo causal que dá origem ao fenómeno. Pode ter um
conhecimento por experiência como, por exemplo, o modo de dirigir um automóvel
sem que tenha a compreensão do processo mecânico que sua ação desencadeia. Pode
ainda aceitar, por um comportamento de fé, um ensinamento que lhe é transmitido
sem nenhuma consciência de seu conteúdo como é o caso das superstições. Aquele
que toma uma cápsula de remédio, acreditando curar a sua doença com tal
procedimento, não tem, na maioria das vezes, nenhum conhecimento da relação da
substância contida na pílula com o seu mal-estar. Não se pode, nesses casos, falar em
conhecimento propriamente dito ou, pelo menos, em conhecimento científico.

Pode-se entender como sabedoria a adequada hierarquização dos valores para a


promoção da dignidade humana, o domínio do conhecimento científico e tecnológico
de seu tempo, ou a vivência do respeito e da justiça que permitem um melhor
desempenho social.

São inúmeras as definições de ciência. Desde a mais sucinta, que a entende como o
conhecimento sistematizado das causas do fenômeno, até as mais elaboradas, como a
de Baremblitt (1978, p. 16), que diz: "ser uma ciência um sistema de apropriação
cognoscitiva do real e de transformação regulada desse real, a partir da definição que
a teoria da ciência faz de seu objecto".

Afirma Japiassu (1977, p. 15) que: "É considerado saber, hoje em dia, todo um
conjunto de conhecimentos metodicamente adquiridos, mais ou menos
sistematicamente organizados, susceptíveis de serem transmitidos por um processo
pedagógico de ensino". Empregam-se aí os conceitos de aquisição e de transmissão,
mas não o de construção.

Há, evidentemente, uma pluralidade de discursos científicos e, inúmeras maneiras de


se fazer ciência. Cada saber científico tem seu próprio estatuto de cientificidade que
deve ser considerado pelo aprendiz.

É ainda Japiassu (1978, p. 98), que volta a afirmar:

A ciência se define por um discurso crítico, pois exerce controle vigilante sobre seus
procedimentos utilizando critérios precisos de validação. A de marche científica é, ao
mesmo tempo, reflexiva e prospectiva. Os pressupostos de uma ciência são
justamente as idéias, os critérios e os princípios que ela emprega na sua efetuação .
Essas afirmações levam à reflexão quando se analisa o conceito de construção do
conhecimento.
O novo conceito de ciência inicia-se com Kant (1957) com a afirmação de ser a
ciência "construída" pelo homem por meio dos juízos sintéticos a priori, contrapondo-
se à concepção proveniente do empirismo da apreensão pela experiência, do
conhecimento científico captado da própria natureza. Kant vai entender a ciência
como constructo humano por meio dos juízos sintéticos a priori.

Com Jean Piaget (2002) iniciam-se as pesquisas de psicologia genética que deram
origem ao chamado construtivismo Interaccionismo Genético que tinha como
objectivo estudar o processo da constituição do conhecimento humano. Não
acreditando em inteligência inata, considera que a génese e da razão, da afectividade e
da moral, faz-se progressivamente em estágios sucessivos em que é organizado o
pensamento lógico, a capacidade de julgamento e a vida moral.

O conhecimento humano inicia-se na primeira infância quando a criança, por imitação


repete os gestos, as expressões faciais e as palavras dos adultos com quem convive.
Constitui-se um conhecimento empírico, ligado ao fazer em que pouco se conceitua e
muito se apreende pela experiência, pelo senso comum. É uma modalidade de
conhecimento altamente influenciada pelo imaginário social, marcada pelo
preconceito e pelas interpretações ideológicas.

Com o início do pensamento lógico começam as buscas de relações causais, de


simultaneidade, de contiguidade [...]. Os conceitos de substância e de acidentes, de
classificação e de ordenamento.

2.3. Classificação da ciência

Freixo (idem) classifica as ciências em quatro grupos, a saber:

Ciências Matemáticas (ou lógico-matemáticas) incluem a aritmética,


geometria,álgebra,trigonometria,lógica,físicapura,astronomiapura, etc.

Ciências Naturais que incluem a física, química, biologia, astronomia, geografia


física e paleontologia, etc.

Ciências Humanas ou Sociais – inclui a psicologia, sociologia, antropologia,


geografia humana, economia, linguística, psicanálise.
Ciências Aplicadas – são todas as ciências que conduzem a invenção de tecnologias
para intervir na natureza, na vida humana e nas sociedades, como por exemplo,
direito, engenharia, medicina, arquitectura, informática etc.

Conhecimento pode ser entendido como o processo pelo qual se determina a relação
entre o sujeito e o objecto (Idem).

Edgar Morin (2003) afirma que o conhecimento opera por selecção de dados
significativos: separa (distingue ou desune) e une (associa, identifica); hierarquiza (o
principal, o secundário) e centraliza (em função de um núcleo de noções mestras).
Estas operações, que utilizam a lógica, são de facto comandadas por princípios de
organização do pensamento ou paradigmas, princípios ocultos que governam a nossa
visão das coisas e do mundo sem que disso tenhamos consciência.

Para Serrano e Fialho (2005), o conhecimento é um recurso intangível, que possui a


característica de dinamismo e que mediante a formação contínua das pessoas e a
aprendizagem se renova e adapta a novas situações. Estes autores, citando NonaKa
(1994); definem conhecimento como uma crença justificadamente verdadeira.

O conhecimento representa um recurso valioso para as pessoas, para as organizações


e para a economia em geral, na medida em que é praticamente ilimitado o potencial
para emergirem novas e novo conhecimento a partir daquele que já existe. O
conhecimento cresce quando partilhado e não se deprecia com o uso. Enquanto os
recursos materiais decrescem à medida que são utilizados, os recursos do
conhecimento aumentam com o seu uso: ideias geram novas ideias e o conhecimento
partilhado permanece com o transmissor, ao mesmo tempo que enriquece o receptor
(Davenport e Prusak,1998 citados por Serrano e Fialho, 2005).

2.4. Tipos de conhecimentos

Segundo http://pt.wikiversity.org, entre as principais formas de conhecimento humano


podemos destacar os seguintes: o senso comum, o conhecimento religioso, o
conhecimento filosófico, o conhecimento empírico e o conhecimento científico. Este
site explica cada um destes tipos de conhecimentos da seguinte maneira:
2.4.1 Senso Comum

O senso comum é o nome dado ao tipo de conhecimento humano que descreve


crenças e proposições que uma pessoa acha correta, sem, no entanto obtê-la de um
conhecimento esotérico, investigação ou estudo.

O senso comum é uma forma de conhecimento informal, espontâneo, adquirido do


contacto directo com o mundo, geralmente obtido por tentativa ou erro. No senso
comum são realizadas ações que achamos que produzem um resultado eficiente, mas
não temos como descrever a cadeia de eventos que levam a este resultado. Esta forma
de conhecimento é a primeira do ser humano, e acaba sendo utilizada pela grande
maioria das pessoas nas actividades mais corriqueiras da vida quotidiana. Porém pelo
fato de ser simples e superficial, o senso comum acaba sendo insuficiente, pois é um
conhecimento que depende dos sentidos humanos, que são limitados e não podem
contemplar a realidade verdadeira das coisas.

Mattar (2008) afirma que o senso comum é também denominado conhecimento


popular ou empírico e define-o como todo aquele que todo ser humano desenvolve no
contacto directo e diário com a realidade e é utilizado, em geral, para objectivos
práticos.

2.4.2. Conhecimentos religiosos

A religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo
que a humanidade considera como metafísico, sobrenatural, divino, sagrado e
transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas
crenças.

O conhecimento religioso implica na crença de verdades obtidas de forma divina ou


sobrenatural, e desta forma são geralmente infalíveis e cujas evidências não podem
ser comprovadas, sendo geralmente relegadas à fé ou crença pessoal. Desta forma, o
conhecimento religioso se baseia em dogmas que não podem ser refutadas nem
submetidas à análise científica.
O conhecimento religioso ou teológico apoia-se na fé e tem sua origem nas
revelações do sobrenatural. Na compreensão humana essas manifestações são divinas
e trazem a mensagem de um ser superior.

O conhecimento Teológico parte do princípio de que as manifestações, verdades e


evidências sobrenaturais não são verificáveis e, por serem obra do criador divino e
conterem uma atitude implícita de fé, são infalíveis e indiscutíveis.

Não é preciso ver para crer, e a crença ocorre mesmo que as evidências apontem no
sentido contrário. As verdades religiosas são registradas em livros sagrados ou são
reveladas por seres espirituais, por meio de alguns iluminados, santos ou profetas.
Essas verdades são quase sempre definidas e não permitem revisões mediante
reflexão ou experimentos. Portanto o conhecimento religioso é um conhecimento
mítico, dogmático ou ainda espiritual, apoia-se em doutrinas que contem proposição
sagradas. Não pode por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação
moral das crenças de cada indivíduo.

2.4.3. Conhecimentos filosófico

Filosofia modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos, que a investigação,


análise, discussão, formação e reflexão de ideias (ou visões de mundo) em uma
situação geral, abstracta o u fundamental.

O conhecimento filosófico é aquele que é obtido pelo ato de filosofar, isto é, através
de uma análise mental em busca de respostas para certas interrogações. O
conhecimento filosófico diferencia -se do conhecimento científico pelo fato de
abarcar ideias, relações conceituais e raciocínios lógicos que por vezes não podem ser
observados, nem mensurados e nem reproduzidos.

2.4.4. Conhecimentos científico

O conhecimento científico envolve uma descrição, interpretação, explicação, ou uma


verificação mais precisa de um conhecimento já existente, a partir de um fluxo
circular contínuo entre realidade empírica e a teoria.
Ciência pode ser definida como um com junto de conhecimentos racionais, certos ou
prováveis, obtidos metodicamente, sistematiza dos e verificáveis que fazem referência
a objectos de uma mesma natureza.

Conhecimento pode ser entendido como o processo pelo qual se determina a relação
entre o sujeito e o objecto. Entre as principais formas de conhecimento humano
podemos destacar os seguintes: o senso comum, o conhecimento religioso, o
conhecimento filosófico, o conhecimento empírico e o conhecimento científico.

2.5. Características da Ciência

 Trata-se da única forma de conhecimento completamente disponível à crítica.


Todas as teorias são sujeitas à verificação constante
 A constante exposição às críticas obriga a ciência ao aperfeiçoamento constante
dos seus métodos e teorias.
 Constitui uma construção teórica da realidade. O conhecimento científico não
deixa de constituir o ponto de vista de um cientista.
 O cientista é portador de valores, de expectativas e crenças, pelo que o seu
trabalho de produção científica, sobretudo nas ciências sociais, é influenciado
por esses elementos subjectivos.
 A ciência tem sempre um carácter hipotético;
 A ciência constrói-se com base na análise de factos objectivos;
 O conhecimento científico resulta na produção de teorias, que constituem
interpretações de factos e não factos em si.
 O conhecimento científico está sujeito a um método científico, que orienta do
princípio ao fim toda a investigação.

2.6. A noção de construção


Considera-se como construção o ato de construir algo, e, como ato ou acção a terceira
fase do processo da vontade. Ante um objecto que mobilize o sujeito vão ocorrer três
etapas:
A deliberação, a decisão e por fim, a execução. A acção é entendida como um processo
racional e livre decorrente. Embora se possa falar em ato reflexo, ato instintivo e ato
espontâneo como movimentos que partem do sujeito independentemente da sua vontade,
percebe-se que nesses casos não se tem propriamente um ato, uma acção livre, mas
apenas um movimento involuntário indeterminado.
O termo construção aplicado à educação pode ser entendido como já se viu, em dois
sentidos:
 Como constituição do saber feita pelo estudioso, pelo cientista, pelo filósofo resultante da
reflexão e da pesquisa sistemática que leva a novos conhecimentos. Nesse sentido,
construíram-se e constroem-se através do tempo, os conteúdos da Física, da Química, da
Biologia, da Medicina, [...]. O homem não "descobre" o conhecimento pronto na
natureza, mas relaciona os dados dela recebidos constituindo os saberes. A ciência é o
resultado desta elaboração mental, da reflexão, do estabelecimento de relações, da
observação de causas, de consequências, de continuidades, de contiguidades, de
oposições, [...]. Pode-se, portanto entender a construção do conhecimento como a
constituição dos saberes que resulta da investigação filosófico-científica.
 Outra possibilidade de compreensão da idéia de "construção" do conhecimento refere-se
apenas ao modo pelo qual cada um apreende a informação e aprende algum conteúdo.
Neste caso, o sujeito não propriamente "constrói" o saber, somente apropria-se de um
conhecimento já estabelecido.

O conteúdo é passado pelo ensino, já pronto e definido embora sempre passível de


modificações, e cada um vai apreendê-lo de modo semelhante mas não idêntico. Note-se, no
entanto, que essa apreensão é feita de modo semelhante por todos, caso contrário não poderia
ser entendida pela comunidade científica.

Há, como mostra Husserl (1980), uma intersubjectividade entre os que dominam a mesma
área do saber que atesta uma identidade na construção do conhecimento.

A chamada "construção do conhecimento" não é então totalmente livre e aleatória levando


ao solipsismo e à incomunicabilidade. Ela deve corresponder a uma unidade de pensamento,
a uma concordância, a um consenso universal. Não se pode imaginar que possa, cada um,
"construir" o seu conhecimento de modo totalmente pessoal e independente sem vínculo com
a comunidade científica e com o saber universal.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ciência propõe a aquisição sistemática de conhecimentos sobre a natureza com a


finalidade de melhoria da qualidade de vida, intelectual ou material Busca do saber,
uma forma de compreender-se os fenómenos relacionados à existência humana. O
conhecimento científico é um produto resultante da investigação científica surge não
apenas da necessidade de encontrar soluções para problemas de ordem prática da vida
diária, mas do desejo de fornecer explicações que possam ser testadas e criticadas
através de provas empíricas e da discussão.

A ciência utiliza métodos e técnicas para obtenção de conhecimentos sobre os


fenómenos em estudo.

Método é conjunto de procedimentos que tem por finalidade conduzir a pesquisa de


forma imparcial, sistemática e criteriosa (estabelece lógica na elaboração e
formatação da pesquisa).

A ciência possui como principal função o aperfeiçoamento do conhecimento,


possibilitando a substituição de conceitos anteriores por novos. A melhoria contínua
da qualidade de vida.

A ciência, no entanto, pode estar em função da satisfação de uma necessidade


individual ou colectiva, sendo utilizada como instrumento de controle prática da
natureza (em prejuízo de toda a humanidade) produção e uso de armas nucleares. A
prática da actividade científica pressupõe a aplicação de métodos objectivos dos quais
devem estar sempre presentes em todos trabalhos científicos. O uso da objectividade
na ciência afasta a possibilidade de influências pessoais (proporcionando resultados
mais exactos acerca dos experimentos científicos). A utilização de instrumentos de
medições em experimentações reduz a possibilidade de influências de carácter
pessoal, evitando reduções ou acréscimos aos dados resultantes dos experimentos.
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