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ESCOLA SECUNDÁRIA DE TETE

Disciplina: Filosofia

Tema:
Características do Conhecimento Científico e Popular
Importância, Limites e Perigos do Conhecimento Científico
Divisão e Classificação do Conhecimento segundo Augusto Comte

Discente:
Israel Flanque Chicussi No 40
Turma: A-4 11a Classe

Tete, Julho de 2022


Índice
CAPITULO I.....................................................................................................................2

1.1 Introdução................................................................................................................2

CAPITULO II....................................................................................................................3

2.1 Características do Conhecimento Científico e Popular...........................................3

2.2 Importância, Limites e Perigos do Conhecimento Científico..................................4

2.2.1 Importância do conhecimento científico...........................................................4

2.2.2 Limites e Perigos do Conhecimento Científico................................................4

2.2.2.1 Limites intrínsecos do conhecimento científico.............................................5

2.3 Divisão e Classificação do Conhecimento segundo Augusto Comte......................5

2.3.1 Positivismo........................................................................................................5

CAPITULO III..................................................................................................................7

3.1 Conclusão.................................................................................................................7

3.2 Bibliografia..............................................................................................................8

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CAPITULO I

1.1 Introdução

O presente trabalho da Disciplina Filosofia, visa abordar os aspectos relacionados ao


estudo do Conhecimento, neste contexto, dizer que, O conhecimento é alvo constante do
homem, que vem dominando-o ao passar do tempo, a uma incrível velocidade. No
entanto, não se sabe ao certo se é o ser humano que domina o conhecimento ou vice-
versa. Abordar sobre o conhecimento em si é algo comummente complexo, já que este
une todo e qualquer assunto em seu entorno. Por causa disso, é importante que o homem
tente investigar e até mesmo desvendar sobre essa temática, para que haja colaboração
constante na compreensão e discussão entre quem escreve e lê acerca deste assunto.

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CAPITULO II

2.1 Características do Conhecimento Científico e Popular

Uma das principais características do conhecimento científico é a sistematização, pois


consiste num saber ordenado, ou seja, formado a partir de um conjunto de ideias que são
formadoras de uma teoria.

Outro factor que caracteriza o conhecimento científico é o princípio da verificabilidade.


Determinada ideia ou teoria deve ser verificada e comprovada sob a óptica da ciência
para que possa fazer parte do conhecimento científico.

O conhecimento científico também é falível, isso significa que não é definitivo, pois
determinada ideia ou teoria pode ser derrubada e substituída por outra, a partir de novas
comprovações e experimentações científicas.

Entre outras características inerentes ao conhecimento científico, destaca-se o fato de


ser:

 Racional,
 Objectivo,
 Factual,
 Analítico,
 Comunicável,
 Acumulativo,
 Explicativo, entre outros.

O conhecimento popular ou do senso comum não é questionador, ou seja, apenas


determina o motivo, mas não traça os caminhos que levaram a determinada conclusão.

O senso comum é um tipo de pensamento que não foi testado, verificado ou


metodicamente analisado. Geralmente, o conhecimento de senso comum está presente
em nosso quotidiano e é passado de geração a geração. Podemos afirmar que esse tipo
de conhecimento é, categoricamente, popular e culturalmente aceito, o que não garante
a sua validade ou invalidade.

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O senso comum, por ser obtido a partir de um movimento de repetição cultural, pode
estar correto ou não. Não é possível confiar nesse tipo de conhecimento como se confia
na ciência, mas também não podemos invalidá-lo de imediato, pois o fato de não se
estabelecer métodos e testes comprobatórios, não significa, necessariamente, que o tipo
de conhecimento popular está errado.

O senso comum é movido, geralmente, pela opinião. Podemos elencar estudos


filosóficos sobre o senso comum desde a Grécia Antiga. A Filosofia surgiu como uma
maneira de contrapor aquele tipo de conhecimento popular não rigoroso.

O conhecimento do senso comum é pautado principalmente nas crendices populares,


ideias e conceitos que são transmitidos através das gerações por meio de “heranças
culturais”.

2.2 Importância, Limites e Perigos do Conhecimento Científico

2.2.1 Importância do conhecimento científico


O que enfatiza a importância do conhecimento científico não é sua infalibilidade como
característica, mas o cuidado permanente que há (ou deve haver), na ciência, em
explorar ao máximo as implicações experimentais das teorias, em busca quer de
confirmação, quer de refutação, e a tomada de providências resolutas neste último caso,
rejeitando-se ou modificando-se a teoria, de forma a que se compatibilize com todos os
fenómenos conhecidos.

2.2.2 Limites e Perigos do Conhecimento Científico


O conhecimento científico exibe limites simplesmente pelo fato de que nem tudo no
mundo foi investigado pela ciência. Parece certo, ao contrário, quando se considera a
riqueza imensa de fenómenos no universo, desde o micro até o macrocosmo, que a
porção já investigada pela ciência, em seus diversos ramos, é diminuta.

Os limites do conhecimento científico são contingentes, isto é, dependem de


circunstâncias diversas que, se fossem outras, os limites seriam outros. Entre essas
circunstâncias podem-se enumerar o interesse efectivo que os cientistas tiveram em
investigar tais e tais fenómenos, mas não outros; o talento que eles tinham; os recursos
financeiros e tecnológicos a seu dispor; a sorte; as pressões externas à ciência (por
exemplo, pressões políticas, religiosas, económicas,), e muitos outros factores que
fizeram com que o conhecimento científico tenha, actualmente, os contornos que tem.
Em cada momento histórico, a ciência está limitada por esses contornos, que vão se
modificando gradualmente à medida que ela progride.
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2.2.2.1 Limites intrínsecos do conhecimento científico
São limites em princípio incontornáveis. as teorias científicas não podem, por princípio,
ser provadas a partir de fenómenos, da mesma forma em que, na matemática, podem-se
provar teoremas a partir de conjuntos de proposições básicas, os chamados axiomas.

A conclusão é que o conhecimento científico encapsulado em teorias nunca é


absolutamente seguro, estabelecido de uma vez por todas. Ele está permanentemente
exposto a possível evidência experimental contrária, que obrigue os cientistas a
rejeitarem ou, ao menos, ajustarem suas teorias. Isso desfaz a ideia de infalibilidade
usualmente associada à ciência.

2.3 Divisão e Classificação do Conhecimento segundo Augusto Comte

Auguste Comte é considerado o “pai” da Sociologia. O filósofo é o primeiro a teorizar a


necessidade de uma ciência que estudasse a sociedade, a fim de reorganizá-la e colocá-
la nos trilhos certos para o maior desenvolvimento possível.

2.3.1 Positivismo
Segundo o pensador pauta-se na ideia de que o conhecimento verdadeiro só pode ser
obtido por meio da experimentação e pelo aferimento científico. Segundo essa
perspectiva, a ciência deve basear-se apenas em observações cuidadosas feitas a partir
da experimentação sensorial. Essa seria a única forma possível de inferir leis que
explicariam a relação entre os fenómenos observados.

Em sua filosofia, ele elaborou a lei dos três estados, na qual afirmava que o pensamento
e o espírito humano desenvolviam-se por meio de três fases distintas:

 A teológica,
 A metafísica
 A positiva.

Estado teológico: o ser humano, em seus primórdios, necessitava encontrar explicações


para os fenómenos naturais. Essas explicações eram fornecidas por narrativas
mitológicas e religiosas, pois, ao não conseguirem explicar a natureza, os homens
criaram seres sobrenaturais para fundamentarem as suas explicações.

Estado metafísico: esse segundo ponto de desenvolvimento consiste no início da


Filosofia. O ser humano já não se contentava mais com as explicações religiosas e

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passou a formular teorias racionais para conjecturar as possíveis causas dos efeitos
observados na natureza. Nesse estágio, ainda há a prevalência do raciocínio sem a
observação da própria natureza.

Estado positivo: esse estágio seria o mais desenvolvido da humanidade. O ser humano
entendeu que, para encontrar respostas sobre a natureza, ele deveria procurar as
explicações na própria natureza. Nesse ponto, haveria o desenvolvimento das ciências e
de um modo de pensar o mundo por meio do entendimento desse como algo que está
dado fisicamente. O estágio positivo seria marcado pela Física, pela Biologia (ciência
que, junto com a Sociologia, seria a mais desenvolvida para Comte) e pela busca
incessante do progresso.

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CAPITULO III

3.1 Conclusão

Portanto, conclui-se que, O conhecimento popular e o conhecimento científico divergem


em significado e na operacionalidade, porém convergem no ato de informar - no tocante
que cada um possui sua maneira de estabelecer comunicação. Partindo da idealização de
que o conhecimento popular pode auxiliar na composição do conhecimento científico, é
aguardado que novos trabalhos sejam produzidos e que apresentem, em
complementaridade, processos do saber popular para o científico.

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3.2 Bibliografia

HOUAISS ELETRÔNICO. Instituto Antônio Houaiss. Versão monousuário 3.0. Rio de Janeiro,
Editora Objetiva, 2009. 1. CD-ROM.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia


científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MOREIRA, H; CALEFFE, L. G. Classificação da pesquisa. In.:______. Metodologia da


pesquisapara o professor pesquisador. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. p. 69-93 LAVILLE,
Christian;

DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências


humanas. Tradução: Heloísa Monteiro; Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed; Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1999. p. 17-21.

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