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UNIVERIDADE POLITÉCNICA

A POLITÉCNICA
INSTITUTO SUPERIOR DE HUMANIDADES, CIENCIAS E TECNOLOGIAS
ISHCT

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DE ACONSELHAMENTO

Filosofia e Epistemologia

A natureza do Conhecimento
Idealismo

Discente: Docente:
António Luís Nhanala dr. Morgado Lazaro Vedego

Quelimane, maio de 2021


Índice
1. CAPÍTULO I...............................................................................................................................3
1.1. Resumo.....................................................................................................................................3
1.2. Objectivo Geral:...................................................................................................................3
1.3. Objectivos específicos:.........................................................................................................3
2. Capitulo II....................................................................................................................................4
2.1. Introdução................................................................................................................................4
Capitulo III..........................................................................................................................................5
3. Revisão Literária.................................................................................................................5
3.1. Conceito de Idealismo..........................................................................................................5
3.2. Surgimento...........................................................................................................................5
3.3. Tipos de Idealismo...........................................................................................................6
3.3.1. Tipos de idealismo................................................................................................................6
3.3.1.1. Idealismo Platônico..................................................................................................6
3.3.1.2. Idealismo Alemão.....................................................................................................6
3.3.1.3. Idealismo Transcendental.......................................................................................7
3.3.1.4. Idealismo Hegeliano.................................................................................................7
3.4. Características do idealismo...............................................................................................7
4. Conclusão.....................................................................................................................................8
5. Referências Bibliográficas:.........................................................................................................9
1. CAPÍTULO I

1.1. Resumo
Tendo como estudo da cadeira as diversas correntes filosóficas, seus criadores e percusores, o
presente trabalho irá abordar o conceito de da natureza do conhecimento, debruçando-se mais
sobre o idealismo, pretende-se com esta pesquisa apresentar e abordar de forma mais
abragente e segundo vários pensadores e obras o conceito de idealismo, seus defensores, suas
teses e a sua dimensão e/ou contribuição na filosofia desde a idade pré-histórica ate a
actualidade.

Para concretizar este trabalho foi usado o método de pesquisa bibliográfica, comparação de
ideias e conceitos de alguns pensadores para o autor chegar a uma conclusão. Estratará o
presente trabalho dividido em introdução, problematização, desenvolvimento (conceitos
básicos, interpretação), conclusão e referência bibliográfica).

Este poderá permitir aos estudantes da Universidade Politécnica, A Politécnica a adquirir


mais e maior compreensão na interpretação da natureza do conhecimento, principalmente na
sua teoria idealista que é defendida por filósofos como Platão.

Palavras-Chave: Natureza, conhecimento, idealismo, tipos de idealismo, características,


Platão.

1.2. Objectivo Geral:


1. Falar de idealismo.
1.3. Objectivos específicos:
2. Definir o idealismo
3. Descrever as características do idealismo.
4. Descrever os tipos de idealismo e seus defensores.
A natureza do Conhecimento-Idealismo

2. Capitulo II

2.1. Introdução

A Teoria do Conhecimento, também chamada de Gnosiologia, é o campo da Filosofia que se


dedica ao estudo do conhecimento.

Segundo Abbagano (174), conhecimento significa ter uma técnica para verificação de um
objecto qualquer. Designando-se por técnica de verificação a qualquer procedimento que
possibilite a descrição, cálculo ou previsão de um objecto, enquanto objecto é qualquer facto,
realidade, coisa ou propriedade.

Neste contexto, só se pode afirmar que conhece alguma coisa quando se é capaz de descrever,
calcular ou prever tal coisa. Porém nasce a necessidade e desejo de saber de onde vem o
conhecimento, é neste âmbito que o presente trabalho irá debruçar-se sobre a natureza do
conhecimento, destacando o idealismo. De modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a
priorizar temas ligados à origem, limites e natureza de temas considerados cognitivos, ou
seja, ocupa-se em entender, estudar e validar o conhecimento, a possibilidade de existência
do conhecimento e quais os fundamentos, origens e valores.

O olhar filosófico define que, para que seja possível a existência do conhecimento, são
necessários três fatores fundamentais:

 a consciência ou existência de um sujeito conhecedor;


 um objeto a ser conhecido;
 a relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto.

Ou seja, o conhecimento só é considerado possível quando o sujeito é capaz de representar


mentalmente o objeto. Na tentativa de explicar a sua origem podemos encontrar diversas
correntes entre elas o empirismo, racionalismo e idealismo. Devendo abordar a ultima neste
trabalho.
Capitulo III
3. Revisão Literária
3.1. Conceito de Idealismo
Como o próprio nome sugere, o idealismo é um conjunto de filosofias que se propõe a
idealizar, ou seja, construir um ideal de realidade.

Na filosofia, o idealismo é o grupo de filosofias metafísicas que afirmam que a realidade, ou


a realidade como os humanos podem conhecê-la, é fundamentalmente mental, mentalmente
construída ou imaterial. Epistemologicamente, o idealismo se manifesta como um ceticismo
quanto à possibilidade de conhecer qualquer coisa independente da mente. Em contraste com
o materialismo, o idealismo afirma a primazia da consciência como a origem e o pré-requisito
dos fenômenos materiais. De acordo com essa visão, a consciência existe antes e é a pré-
condição da existência material. A consciência cria e determina o material e não vice-versa.
O idealismo acredita que a consciência e a mente são a origem do mundo material e tem
como objetivo explicar o mundo existente de acordo com esses princípios.

O idealismo é uma corrente filosófica que defende que a existência das coisas no mundo
depende das ideias presentes no espírito humano.

Para os filósofos idealistas, a realidade é conhecida por meio dessas ideias. Ou seja, o contato
dos seres humanos com o mundo é mediado pelas ideias. Já os objectos possuem algo que vai
além de sua aparência ou da forma como eles são percebidos.

3.2. Surgimento
Em sentido amplo, o idealismo constitui uma das duas correntes filosóficas básicas. O termo
idealismo, na verdade, surgiu apenas no século XVII para designar o platonismo, seus
derivados medievais - doutrina dos universais - e alguns aspectos das filosofias de Descartes
e John Locke.

O idealismo como filosofia sofreu um forte ataque no Ocidente na virada do século XX. Os
críticos mais influentes do idealismo epistemológico e ontológico foram G. E. Moore e
Bertrand Russell, mas seus críticos também incluíram os novos realistas. Segundo a Stanford
Encyclopedia of Philosophy, os ataques de Moore e Russell foram tão influentes que, mesmo
mais de 100 anos depois, "qualquer reconhecimento de tendências idealistas é visto com
reservas no mundo de língua inglesa". No entanto, muitos aspectos e paradigmas do
idealismo ainda tiveram uma grande influência na filosofia subsequente.

3.3. Tipos de Idealismo


As teorias do idealismo são divididas principalmente em dois grupos. O idealismo subjectivo
toma como ponto de partida o facto dado à consciência humana de ver o mundo existente
como uma combinação de sensação. O idealismo objetivo postula a existência de uma
consciência objetiva que existe antes e, em certo sentido, independentemente da humana. Em
um sentido sociológico, o idealismo enfatiza como as ideias humanas, especialmente crenças
e valores moldam a sociedade. Como doutrina ontológica, o idealismo vai além, afirmando
que todas as entidades são compostas de mente ou espírito. O idealismo rejeita, assim, as
teorias fisicalistas e dualistas que não atribuem prioridade à mente.

3.3.1. Tipos de idealismo


3.3.1.1. Idealismo Platônico
A teoria das ideias de Platão, inaugura o idealismo a partir da separação entre o mundo
sensível e o mundo ideal. Para ele, tudo aquilo que pode ser percebido através dos sentidos
não passa de uma imitação de uma ideia.

Na alegoria da caverna, Platão afirma que os sentidos são falhos e conduzem os seres
humanos a uma vida de ignorância, presa às aparências, representadas pelas sombras
projetadas no fundo da caverna. Para ele, o verdadeiro conhecimento estaria no uso da razão,
a única ferramenta para alcançar o conhecimento verdadeiro, o conhecimento das ideias.

3.3.1.2. Idealismo Alemão


A abordagem filosófica do idealismo na Alemanha é retomada por Immanuel Kant (1724 -
1804). Começa na década de 80 do século XVIII e se estende até a primeira metade do século
XIX. Para Kant, os limites da razão humana impedem que se conheça as coisas como elas
realmente são, a coisa-em-si, mas apenas pode-se conceber a forma como essas coisas se
manifestam no mundo, o modo como elas nos aparecem e como as interpretamos.

O idealismo kantiano é uma tentativa de união entre duas correntes contrárias: o racionalismo
e o empirismo. A partir do século XIX, o idealismo alemão é abordado por um grupo de
filósofos denominados pós-kantianos. Eram Johann Gottlieb Fichte (1762 - 1814), Friedrich
Wilhelm Joseph Von Schelling (1775 - 1854) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770 -
1831). Na doutrina idealista alemã, abandona-se a "coisa-em-si" kantiana e o poder da razão é
reforçado para mostrar a realidade como algo absoluto e objeto de reflexão.
3.3.1.3. Idealismo Transcendental
O idealismo transcendental de Kant é fundamentado no fato de o conhecimento não resultar
de uma experiência neutra. Kant afirma que a "coisa-em-si" é incognoscível (não pode ser
conhecida) e o que se pode conhecer são as suas representações no mundo.

3.3.1.4. Idealismo Hegeliano


O idealismo de Hegel é compreendido como idealismo absoluto. O pensador afirma que a
transformação da razão e de seus conteúdos é movida pela própria razão. Para Hegel, o
mundo é uma ideia, assim como tudo que nele existe.

3.4. Características do idealismo


A realidade material é o que existe como matéria e é apreendido pelos órgãos do sentido, ou
seja, aquilo que é visto, tocado, ouvido, aquilo que provoca experiências sensoriais. A
realidade ideal somente pode ser compreendida por meio do intelecto, da racionalidade. O
idealismo é a corrente teórica que coloca nas ideias a centralidade para qualquer
entendimento da realidade.

Para compreendermos as características do idealismo, é necessário compreender que existem


posições diferentes entre os pensadores considerados idealistas. Platão afirmou a existência
de duas realidades distintas: a realidade material ou sensorial e a realidade ideal. A realidade
ideal seria um todo complexo contendo todas as ideais, conceitos e formas de maneira
perfeita, eterna e imutável. A realidade material seria apenas a cópia imperfeita daquela
realidade ideal. O que Platão chamou de mundo das ideias seria a dimensão em que o
idealismo estaria estabelecido e o único conhecimento verdadeiro e confiável seria o
conhecimento intelectual das ideias e formas.
4. Conclusão
Cheguei ao fim do meu trabalho de pesquisa, importa referir que encontramos em diversas
referencias bibliográficas varias tentativas de explicar o idealismo, mas para mim importa
dizer que idealismo é uma corrente filosófica que defende que a existência das coisas no
mundo depende das ideias presentes no espírito humano.

Parte do princípio de que há a existência metafísica de uma realidade complexa e ideal. O que
é ideal é aquilo que existe enquanto ideia, enquanto conceito, como algo descolado da
matéria. O idealismo é justamente a afirmação dessas ideais como ponto central do
conhecimento. Ou seja, tudo aquilo que conhecemos parte da ideia.
5. Referências Bibliográficas:
ABAGGANO, Nicola/ Dicionário de Filosofia, Martins Fontes, São Paulo 2007.
Acha, Juan António & Piva, Sérgio Ibanor/ Antropologia Filosófica, Batatais, SP,
Clareatiano, 2013.

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