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Índice Pág
1.0 Introdução..............................................................................................................................2

2.0 .Fazer uma análise evidenciando os seus aspectos universais e particular e sua importância
na vida do homem........................................................................................................................3

2.1 Como é que podemos diferenciar a filosofia das outras ciências.....................................4

2.2 Diferencia a filosofia e outras ciências..................................................................................4

2.3 Caracteriza a natureza das questões filosófica.......................................................................4

2.4 Mencione as etapas da filosofia grega clássica......................................................................5

2.5 Demonstre seu percurso da fase mítica a fase racional..........................................................5

2.5.1 Fale dos aspectos da consciência moral depois de ter diferenciado a ética da moral e o
significado que este conceitos tem na vida humana....................................................................6

2.5.2 Mencione os elementos da ética individual, e diferencie cada um desses elementos.........6

2.5.3 Segundo Aristóteles, na ética e na política, distinguia entre o fazer ou produzir e o agir.
Comente.......................................................................................................................................8

2.5.4 Os valores podem ter uma vertente subjectiva. Comente.............................................9

2.2.5 Identifique a hierarquia dos valores....................................................................................9

2.5.7 Como caracterizar o conhecimento...................................................................................11

2.5.8 Como caracterizar as teorias de conhecimentos e os respectivos teóricos, depois de


mencionar a origem, natureza e possibilidade de conhecimento.........................................11

2.5.9 Quando é que dissemos que estamos perante princípios da razão humana......................11

2,10 Caracterize as correntes e os representantes da origem do conhecimento.........................12

3.0 Conclusão.............................................................................................................................15

4.0 Bibliografia..........................................................................................................................16
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1.0 Introdução

O presente trabalho visa propor uma noção base sobre pensadores de extrema relevância para a
filosofia, não sendo possível abordar, em poucas linhas, toda a complexidade demandada para
um entendimento de todas as nuances do período. Para a elaboração desse trabalho, desenhamos
como objectivos gerais: debater as várias vertentes do conhecimento, considerando à ética, a
política, valores como bases, a partir das quais o sujeito humano constrói a sua realidade material
e imaterial.conhecer a genética e o comportamental. E traçamos como objectivos especificam:
Descrever com precisão os períodos da filosofia grega clássica. Esses objectivos serviram-nos de
guia balizas que vão nortear as margens das nossas pesquisas.

A Teoria do Conhecimento, também chamada de Gnosiologia, é o campo da Filosofia que se


dedica ao estudo do conhecimento.De modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a priorizar
temas ligados à origemlimites e natureza de temas considerados cognitivos, ou seja, ocupa-se em
entender, estudar e validar o conhecimento, a possibilidade de existência do conhecimento e
quais os fundamentos, origens e valores.
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Unidade 1

2.0 .Fazer uma análise evidenciando os seus aspectos universais e particular e sua
importância na vida do homem.

Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo,


em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema
fundamental é o problema do ser, não o problema da vida. O objecto próprio da filosofia, em que
está a solução do seu problema, é as essências imutáveis e a razão última das coisas, isto é, o
universal e o necessário, as formas e suas relações. Entretanto, as formas são imanentes na
experiência, nos indivíduos, de que constituem a essência. A filosofia aristotélica é, portanto,
conceptual como a de Platão mas parte da experiência; é dedutiva, mas o ponto de partida da
dedução é tirado - mediante o intelecto da experiência.

A filosofia, pois, segundo Aristóteles, dividir-se-ia em teorética, prática e poética, abrangendo,


destrate, todo o saber humano, racional. A teorética, por sua vez, divide-se em física, matemática
e filosofia primeira (metafísica e teologia); a filosofia prática divide-se em ética e política; a
poética em estética e técnica. Aristóteles é o criador da lógica, como ciência especial, sobre a
base socrático-platônica; é denominada por ele analítica e representa a metodologia científica.
Trata Aristóteles os problemas lógicos e gnosiológicos no conjunto daqueles escritos que
tomaram mais tarde o nome de Órganon. Limitar-nos-emos mais especialmente aos problemas
gerais da lógica de Aristóteles, porque aí está a sua gnosiologia. Foi dito que, em geral, a ciência,
a filosofia - conforme Aristóteles, bem como segundo Platão - tem como objeto o universal e o
necessário; pois não pode haver ciência em torno do individual e do contingente, conhecidos
sensivelmente. Sob o ponto de vista metafísico, o objeto da ciência aristotélica é a forma, como
idéia era o objeto da ciência platônica.

A ciência platônica e aristotélica são, portanto, ambas objetivas, realistas: tudo que se pode
aprender precede a sensação e é independente dela. No sentido estrito, a filosofia aristotélica é
dedução do particular pelo universal, explicação do condicionado mediante a condição,
porquanto o primeiro elemento depende do segundo. Também aqui se segue a ordem da
realidade, onde o fenômeno particular depende da lei universal e o efeito da causa. Objeto
essencial da lógica aristotélica é precisamente este processo de derivação ideal, que corresponde
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a uma derivação real. A lógica aristotélica, portanto, bem como a platônica, é essencialmente
dedutiva, demonstrativa, apodíctica. O seu processo característico, clássico, é o silogismo. Os
elementos primeiros, os princípios supremos, as verdades evidentes, consoante Platão, são fruto
de uma visão imediata, intuição intelectual, em relação com a sua doutrina do contato imediato
da alma com as idéias - reminiscência.

2.1 Como é que podemos diferenciar a filosofia das outras ciências

A filosofia éum campo do conhecimento humano que nos leva a contestar tudo o que é
produzido, feito e falado. Trata-se do constante exercício do pensamento crítico, em vias de
melhorar a convivência humana e seus institutos.

A filosofia é parte de todas as ciências, tanto como parte da construção metodológica, quanto a
partir de discussões sobre a ética daquela pesquisa ou tecnologia em desenvolvimento.A
diferença é que a filosofia muitas vezes se desenvolve no campo das ideias, sendo abstrata, mas
de aplicação possível na realidade.

Unidade 2

2.2 Diferencia a filosofia e outras ciências.

Apesar da ciência ter herdado a argumentação racional que surgiu com os primeiros filósofos, a
diferença entre ciência e filosofia reside no fato da comprometida com demonstrações empíricas,
enquanto que a filosofia se permite trabalhar com conceitos que estão além de qualquer
demonstração física.

2.3 Caracteriza a natureza das questões filosófica

A natureza das questões filosóficas podem ser observadas através do íntimo do indivíduo, pois,
ao ter a experiência filosófica, este mesmo pensador passará a questionar as problemáticas e
questões apresentadas a priori.
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Unidade 3

2.4 Mencione as etapas da filosofia grega clássica

A filosofia grega classica pode ser dividida em três etapas: período pré-socrático, socrático e
helenístico.

No período pré-socrático, a Filosofia foi empregada para elucidar a procedência do mundo e das
coisas a sua volta, foi representado pela physis (natureza) que procurava compreender através da
razão a origem e as mudanças que acometeram a natureza e o ser humano ao longo do tempo;
destacou-se nesta fase o filósofo Tales de Mileto.

Já o período socrático apontou para uma modificação a respeito do elemento de pesquisa da


filosofia, que sai da metafísica e caminha em direção ao homem em si.

Este período destacou-se pelo surgimento da democracia que concedeu o direito de paridade a
todas as pessoas que vivessem nas polis - hoje cidades – concedendo-lhes inclusive a faculdade
legal de tomar parte no governo e se necessário sugerir alguma mudança na educação grega já
que as pessoas tinham precisão de saber falar e persuadir as demais.

O período helenístico surgiu após o declínio político das polis e o surgimento de um conjunto de
disciplinas que, além de trabalhar com a natureza e o estudo das leis do raciocínio, procuravam
também dar ênfase a felicidade e a ensinar as pessoas a encontrarem a maneira correta de
direcionarem a própria vida.

Unidade 4

2.5 Demonstre seu percurso da fase mítica a fase racional

O percurso da fase mítica a fase racional foi o resultado de um processo lento, cuja característica
não desapareceram na nova abordagem filosófica do mundo, ou seja a passagem da concepção
mítica para a racionalidade não e o resultado de um salto, um milagre realizado por um povo
privilegiado, mas a culminação de um processo que se fez através do tempos e tem sua divida
com o passado mítico.
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Unidade 5

2.5.1 Fale dos aspectos da consciência moral depois de ter diferenciado a ética da moral e o
significado que este conceitos tem na vida humana

Para pensarmos nas diferenças entre ética e moral, devemos recorrer, primeiro, à raiz
etimológica dessas palavras. Ética deriva da palavra grega êthos, que quer dizer “caráter”. Ela
era utilizada para representar os modos de agir de uma pessoa, ou seja, suas ações e
comportamentos. Uma variante de êthos era a palavra éthos, que significa “costume” e pode ser
aplicada a uma sociedade. O termo latino que designa éthos é moris, de onde retiramos a palavra
moral.

Basicamente, ética é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um


código de ética ou de conduta que deve ter aplicabilidade geral. É chamado de ética o campo
da Filosofia que se dedica a entender e a refletir as ações humanas (ações morais) e a classificá-
las enquanto certas ou erradas. Por isso, podemos dizer que ética é uma espécie de “filosofia
moral”. Moral é, por sua vez, o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade, ou seja, de
determinados povos em tempos determinados. A moral muda constantemente, pois os hábitos
sociais são renovados periodicamente e de acordo com o local em que são observados

Unidade 6

2.5.2 Mencione os elementos da ética individual, e diferencie cada um desses elementos

Os elementos da ética individual são: amor, Indiferença, Ódio e Sentimentos.

Amor: é o sentimento de inclinação e de atracção ligando os homens uns aos outros, à Deus e ao
mundo, como também o individuo a si mesmo. O amor é uma emoção da alma causada pelo
movimento dos espíritos, levando-a a unir-se voluntariamente aos objectos que lhe parecem ser
convenientes (DESCARTES citado por JAPIASSÚ, 2001: 12).
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Há vários tipos de amor: o amor familiar (fraterno, filiar, maternal, paternal); o amor à pátria
(ligado às grandes causas ou grandes princípios, como o amor à verdade ou à honestidade); o
amor à Deus.

A Indiferença

Este e o relacionamento mais comum em sociedade. Te matizado por autores personalistas e


existencialistas esta forma de relacionamento tem, fundamentalmente duas características:
«outro» é, em primeiro lugar, a função que desempenha, sendo a pessoa substituída pelo
funcionário; a segunda característica é o tratamento com o outro na terceira pessoa: o outro não é
um «tu» mas um «ele». Este Ele implica uma certa objectivação da pessoa e a redução da
subjectividade à soma da qualidade e função. Portanto, o outro lado, este «ele» significa
«ausência» em relação a mim. Não uma ausência espacial como e óbvio mas uma ausência
afectiva. Se enquanto funcionário, o outro pode muito bem ser constituído por uma máquina,
então «ele» é como se não existisse.

Ódio

É uma outra forma de relacionamento. Enquanto o amor, como vimos, e afirmação e a promoção
do outro, ódio e a negação e a rejeição do outro. Neste caso, talvez, não se deve usar o termo
«objectivação». Se outro ficasse «objectivado», deixaria de pode ser odiado. O objecto não se
odeia nem se ama. O ódio é a negação ou a rejeição do Outro enquanto sujeito. O ódio é a
rejeição da subjectividade do outro e a sua «apropriação». Enquanto na indiferença, o outro e
«como se não existisse; o ódio exige, por assim dizer, existência do outro, não para o promover,
mas para o rejeitar.

Os Sentimentos

Sentimentos são reacções positivas ou negativas, discretas e suaves, sobre alguém. Sentimento
pode significar: o mesmo que emoção, no significado mais geral, ou algum tipo ou forma
superior de emoção. Os sentimentos caracterizam-se pela presença de adesões intelectuais ou
representativas imagens, ideais, representações e a quase de repercussões fisiológicas.
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Unidade 7

2.5.3 Segundo Aristóteles, na ética e na política, distinguia entre o fazer ou produzir e o


agir. Comente

A palavra ética origina-se do grego ethos, que, em um segundo plano, significa costumes, isto é,
o carácter social e cultural de um grupo ou sociedade. Seria a teoria dos costumes. É uma espécie
de síntese dos costumes de um povo.

Segundo Vazquéz, citado por Nalini (2001, p.12), “a ética é a ciência do comportamento moral
dos homens em sociedade”. Trata-se de ciência por ter objecto, leis e métodos próprios, sendo
objecto da ética, a própria moral. Com maior exactidão, o objecto da ética é a moralidade
positiva, ou seja, “o conjunto de regras de comportamento e formas de vida através das quais
tende o homem a realizar o valor do bem.” (MAYNÉZ, apud NALINI, 2001, p.12). Ela exige a
prática de boas acções, “O objecto próprio da filosofia é o estudo sistemático das noções
confusas. Com efeito, quanto mais uma noção simboliza um valor, quanto mais numerosos são
os sentidos conceituais que tentam defini-la, mais confusa ela parece” . EDUARDO BITTAR
(2002, p.12)

A política para Aristóteles é essencialmente associada à moral. Isto porque a finalidade última do
estado é a virtude, ou seja, a formação moral das pessoas e o conjunto de meios necessários para
que isso ocorra. Segundo Aristóteles (apud SILVEIRA, 2001, p.46), “o estado é um organismo
moral, condição e complemento da actividade moral individual, e fundamento primeiro da
suprema actividade contemplativa”. A política, no entanto, é diferente da moral, por quanto a
moral possui como objectivo, o indivíduo, e a política, a colectividade. Assim, ética é uma
doutrina moral individual, e a política é uma doutrina moral social. O estado, é superior ao
indivíduo e a colectividade está acima do indivíduo, o bem comum é superior aos bens
particulares. No estado satisfaz-se todas as necessidades, haja vista que o homem, sendo
naturalmente um animal social e político, não pode realizar sua perfeição sem o auxílio do estado
(SILVEIRA, 2001)
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Unidade 8

2.5.4 Os valores podem ter uma vertente subjectiva. Comente

O tipo de subjectivismo que estabelece uma relação directa entre os valores, especialmente os
morais, e gostos ou preferências pessoais é considerado radical. É indiferente, também, a
complexidade na qual nos encontramos. Precisamos perceber que cada indivíduo:

De acordo com RUSS SHAFER-LANDAU (2010), os críticos dos valores morais objectivos
poderiam aceitar que o carácter de ser absoluto está relacionado com a rigidez, ou seja, seriam
aquelas regras e princípios que não admitem excepções. Mas essa característica não estaria
directamente relacionada com o status dos princípios ou valores morais, a saber, se são
objectivos ou não.

“Nada na própria ideia de uma realidade moral objectiva requer que regras morais sejam
absolutas. Essa qualidade das regras morais de serem absolutas está relacionada com o seu rigor:
se pode-se ou não sequer quebrá-las. Não há conexão directa entre questões de status e questões
de rigor. Isso fica claro quando tratamos das leis naturais. Várias leis biológicas e psicológicas
admitem excepções, e por isso não são absolutas, apesar delas serem objectivas.” (SHAFER-
LANDAU, 2010, p. 322

2.2.5 Identifique a hierarquia dos valores

Segundo Max Scheler (cf. SCHELER, 1948 apud VOLKMER, 2006). Os valores encontram-se
hierarquizados, organizam-se em escalas e subordinam-se uns aos outros consoante a sua
importância relativa. A essa hierarquização chama-se tábua de valores neste contexto citamos os
seguintes:

Valores religiosos: sagrado, profano, divino, ou demoníaco; milagroso ou mecânico; supremo


derivado.

Valores éticos ou morais: bom ou mau; justo ou injusto; misericordioso desapiedado; leal
desleal.
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Valores estéticos: belo, feio; gracioso, tosco; elegante, deselegante; harmonioso, desarmonioso;
sublime/ridículo.

Valores lógicos: verdadeiro falso; exacto aproximado; evidente provável.

Valores vitais: forte fraco; enérgico inerte; são enfermos.

Valores úteis: capaz incapaz; abundante escasso; adequado inadequado;


conveniente/inconveniente.

De acordo com Max Scheler, os valores religiosos (os mais valioso) encontram-se no topo da
hierarquia, enquanto os valores úteis (os menos valiosos) ocupam a sua base

Unidade 9

25.6 Como e que podemos distinguir o conceito da biótica e o impacto desta área de
conhecimento para a vida humana.

Bioética, do grego bios (vida) + ethos (ética), é a ética da vida ou ética prática, isto é, um campo
de estudo inter, multi e transdisciplinar que engloba a biologia, a medicina, a filosofia, o direito,
as ciências exactas, as ciências políticas e o meio ambiente. Com foco em discutir questões, a
área tenta encontrar a melhor forma de resolver casos e dilemas que surgiram com o avanço da
biotecnologia, da genética e dos próprios valores e direitos humanos, prezando sempre a conduta
humana e levando em consideração toda a diversidade moral que há e todas as áreas do
conhecimento que, de alguma forma, têm implicações em nosso dia a dia como: eutanásia,
aborto, meio, ambiente entre outros.
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Unidade 10

2.5.7 Como caracterizar o conhecimento.

A teoria de conhecimento é uma disciplina filosófica que investiga quais são os problemas
decorrentes da relação entre o o sujeito e o objecto do conhecimento, bem como as condições do
conhecimento verdadeiros.

2.5.8 Como caracterizar as teorias de conhecimentos e os respectivos teóricos, depois de


mencionar a origem, natureza e possibilidade de conhecimento.

As teorias de conhecimentos e os respectivos teóricos caracteriza se de seguinte maneira:

 Heraclito de Efeso;
 Parameniedes de Eleia

O estudo da natureza faz parte da filosofia e construção do pensamento filosófico desde seus
primórdios.

Os primeiros filósofos buscavam explicações racionais para os acontecimentos naturais e efeitos


da natureza. Os elementos naturais foram, inclusive, nos primeiros anos do desenvolvimento
filosófico, usados para explicar os acontecimentos do mundo. Talesde Mileto, por exemplo,
dizia que tudo teria se originado a partir da água.

Unidade 11

2.5.9 Quando é que dissemos que estamos perante princípios da razão humana.

Dissemos que estamos perante princípios da razão humana, quando no momento em que as
pessoas se libertarem de crenças ou sensos e se preocuparem em ver os fatos provados ou bases
comprovadas.

Unidade 12
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2,10 Caracterize as correntes e os representantes da origem do conhecimento.

As correntes racionalismo e empirismo têm sido uma das mais persistentes ao longo da história
da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemológicos ou filósofos da
ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo
empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como
veremos a seguir.

Empirismo

Considera-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a experiência


sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento.

O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é baseado
na experiência, (Bertrand Russell).

Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e
Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notáveis as distinções e
divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as quais
se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de que todo e
qualquer conhecimento sintético auri sua origem na experiência e só é válido quando verificado
por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa
dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados.

O empirismo integral reduz todos os conhecimentos, inclusive os matemáticos, à fonte


empírica, àquilo que é produto de contacto directo e imediato com a experiência. Quando a
redução é feita à mera experiência sensível, temos o sensualismo.

O empirismo moderado, também denominado genético psicológico, explica que a origem


temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do
conhecimento, o qual pode ser não empiricamente valido (como nos casos dos juízos analíticos).
Uma das obras baseadas nessa linha é a de JOHN LOCKE (Ensaios sobre o Entendimento
Humano), na qual ele explica que as sensações são ponto de partida de tudo aquilo que se
conhece. Todas as ideias são elaborações de elementos que os sentidos recebem em contacto
com a realidade.
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O empirismo científico, que admite como válido, o conhecimento oriundo da experiência ou


verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal
enquadradas no domínio das fórmulas lógicas. Esta tendência está longe de alcançar a almejada
“unanimidade científica”.

Racionalismo

É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os


fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.

Um dos grandes representantes do racionalismo, GOTTFRIED LEIBNIZ, afirma em sua obra


Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato;
ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento
humano e dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os princípios de identidade e
de razão suficiente), enquanto as verdades de fato são contingentes e particulares, implicando
sempre a possibilidade de correcção, sendo válidas dentro de limites determinados.

Retratando o pensamento racionalista, encontramos Reneé Descartes, adepto do inatismo, que


afirma que somos todos possuidores, enquanto seres pensantes, de uma série de princípios
evidentes, ideias natas, que servem de fundamento lógico a todos os elementos com que nos
enriquecem a percepção e a representação, ou seja, para ele, o racionalismo se preocupa com a
ideia fundante que a razão por si mesma logra atingir.

Esses dois pensadores podem ser classificados como representantes do racionalismo ontológico,
que consiste em entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real, de maneira que a
explicação conceitual mais simples, se tenha em conta da mais simples e segura explicação da
realidade.

Existe também uma outra linha racionalista, originada de Aristóteles,


denominada intelectualismo, que reconhece a existência de “verdades de razão” e, além disso,
atribui à inteligência função positiva no ato de conhecer, ou seja, a razão não contém em si
mesma, verdades universais como ideias natas, mas as atinge à vista dos fatos particulares que o
intelecto coordena. Concluindo: o intelecto extrai os conceitos ínsitos no real, operando sobre as
imagens que o real oferece.
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O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou


seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do
conhecimento em função da relação “sujeito objecto”, indagando as suas condições e
pressupostos. Ele aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo, por isso, muitos
autores acreditam em sua autonomia. Entretanto, devemos entender tal posição como uma
análise crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento.

As correntes racionalismo e empirismo têm sido uma das mais persistentes ao longo da história
da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemológicos ou filósofos da
ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo
empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como
veremos a seguir

3.0 Conclusão
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Chegado ao fim do nosso trabalho, concluímos que a ética como cuidado de si coloca a reflexão
sobre as condutas e o agir humano em termos de estilo, se distanciando da dicotomia permitido
proibido. Surge também de forma relevante a noção de responsabilidade sobre os nossos aptos,
que já não são mais julgados nos termos da culpabilidade. Assim, a ética individual se conjuga
com a responsabilidade social. O indivíduo, cuidando de si, cuida também dos outros
adequadamente.

No que concerne as correntes racionalismo e empirismo têm sido uma das mais persistentes ao
longo da história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemológicos
ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo
racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de
superação, como veremos a seguir

4.0 Bibliografia
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ARISTÓTELES, De Anima. Apresentação, tradução e notas de Maria Cecília Gomes Reis.


São Paulo. Ed. 34, 2006.

BERTRAND Russell; Laura Alves. História do Pensamento Ocident Ediouro Publicações.


2004.

PLATÃO. A República. trad. Enrico Corvisieri São Paulo: Nova Cultural, 1999.

REALE, Giovanni. Metafísica de Aristóteles – volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Loyola, 2001

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia, v.1.; tradução de Ivo Storniolo;
2.ed. São Paulo: Paulus, 2004.

SPINELLI, Miguel. Questões Fundamentais da Filosofia Grega. São Paulo. Loyola, 2006, p.
278ss.

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