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Discentes:

António Nhanala
Feliciana

Julieta

Anastácia

Filo

Tema: Estudo da Sociologia:

Relação entre o homem e a vida económica.

INSTITUTO SUPERIOR DE HUMANIDADES, CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS –


ISHCT

Quelimane, Setembro de 2021


Discentes:

António Nhanala
Feliciana

Julieta

Anastácia

Filo

Trabalho de carácter avaliativo da disciplina Sociologia


Curso: Psicologia Clínica, Frequência - 1o Ano
Semestre: II, Regime: Pós-Laboral

Docente:

INSTITUTO SUPERIOR DE HUMANIDADES, CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS –


ISHCT

Quelimane, Setembro de 2021


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................4
2. OBJECTIVOS.......................................................................................................................................5
2.1 Objectivo geral.............................................................................................................................5
2.2 Objectivos específicos..................................................................................................................5
3. METODOLOGIA..................................................................................................................................6
4. CONCEITOS BÁSICOS.........................................................................................................................7
4.1 Homem........................................................................................................................................7
4.2. Economia-conceito:....................................................................................................................7
4.3 Ciência económica e seu objecto de estudo................................................................................8
4.3.1. conceito:..............................................................................................................................8
4.3.2. Objecto de estudo...............................................................................................................8
4.4. A influência do capitalismo na economia.......................................................................................8
4.5. Relação entre o homem e a vida económica..................................................................................9
6. CONCLUSÃO....................................................................................................................................11
7. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................12

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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho da cadeira de Sociologia tem como tema “estudo da sociologia:
relação entre o homem e a vida económica” foi resultado de pesquisa levado a cabo por
estudantes do curso de Psicologia Clínica do Instituto Superior de Humanidades,
Ciências e Tecnologias – ISHCT, Quelimane.

Antes de avançar com o tema específico importa relembrar o conceito e objecto de


estudo da sociologia, portanto, sociologia é a ciência que, através de seus métodos de
investigação científica, estuda o comportamento humano perante seu meio social e, de
forma objectiva, busca compreender as estruturas sociais e as relações humanas dentro
das estruturas da sociedade (COSTA; 1997: 132).

É neste contexto que surge este trabalho de investigação, como uma necessidade de
explicar de forma sucinta a relação entre o homem e a vida económica como parte do
objecto de estudo sociológico, baseado no papel que a economia exerce no
desenvolvimento e organização social moderna.

O trabalho encontra-se estruturado em títulos e subtítulos e visa essencialmente


conhecer os principais aspectos que norteiam a relação entre o homem e vida
económica, descrevendo os conceitos básicos, compreender o significado de economia e
sua influência sobre a sociedade.

Palavras-chaves: Sociologia, Homem, Economia, Relação.

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2. OBJECTIVOS

2.1 Objectivo geral


 Falar da relação entre o homem e vida económica.

2.2 Objectivos específicos


 Compreender o conceito de economia.
 Listar os factores que relacionam o homem da vida económica.
 Compreender o impacto económico na organização da sociedade.

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3. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica que consistiu
inicialmente na delimitação do objeto da sua pesquisa. Na sequência, definindo qual é o
seu objetivo geral e objetivos específicos.

Em seguida, tendo em vista que os sistemas de buscas funcionam por palavras-chaves,


foram definidos quais palavras seriam definidas para melhor entendimento do trabalho,
para posteriormente apresentar um referencial teórico sobre o trabalho.

Neste caso, a metodologia consistiu no levantamento de referências teóricas já


analisadas, e publicadas por meios eletrônicos, sobretudo artigos científicos e páginas
de web sites.

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4. CONCEITOS BÁSICOS

4.1 Homem
O termo homem recebeu ao longo da história diversos e controversos conceitos. Sob
ponto de vistas da antropologia filosófica, existem várias concepções de homem.
Sem embargo da multiplicidade de concepções, Abbagnano (2003) propõe três como
sendo fundamentais para reunir as várias definições de homem:
a) o homem em relação a Deus;
b) o homem segundo uma característica ou capacidade que lhe é própria;
c) o homem segundo a capacidade de autoprojectar-se.
Já do ponto de vista sociológico, o ser humano é aquele indivíduo que é capaz de viver
em sociabilidade com os demais. É um ser social que consegue conviver em sociedade e
influenciar ou ser influenciado por determinado comportamento social.
Também se pode afirmar que o homem se distingue dos outros animais pois a maioria
de suas ações e comportamentos são adquiridas pelo aprendizado, ou seja, pela
capacidade de construir e transmitir conhecimento.
É na vertente sociológica do homem que vamos nos debruçar neste trabalho, na sua
capacidade de influenciar ou ser influenciado, pois é por esta capacidade que ele
consegue interagir, viver em sociedade. Mas também na terceira concepção
antropológica apresentada acima ele tem a capacidade de autoprojectar-se pela qual
consegue prolongar suas relações consigo e o exterior, criando de certa forma meios de
alcançar seus objectivos.

4.2. Economia-conceito:
Etimologicamente, o termo economia vem do grego οικονομία, cujos elementos οἶκος
traduzido: oikos significa “casa” e νόμος, traduzido: nomos significa: “gerir”,
“administrar”. Na sua origem, portanto, economia é a arte de bem administrar a casa.

Citado em Aloísio Teixeira, o termo economia política foi até o século XIX a expressão
usada para designar o campo da ciência que estuda os problemas da sociedade humana
relacionados com a produção, acumulação, a circulação e a distribuição de riquezas,
necessárias à sobrevivência e à qualidade de vida. Mas nos finais daquele século foi
abandonada surgindo um novo termo: “economia”, que era usada pelos economistas
para designar sua ciência. Neste contexto surgiram novos significados para a palavra

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das quais destaca-se o Gilpin que entende como a interação e dinâmica humana, entre a
busca da riqueza e a busca do poder.

Podemos, no entanto, afirmar que tanto como economia política ou simplesmente como
economia, seu principal objectivo é tratar dos problemas sociais relacionados com a
produção que no sentido geral gera riqueza ou poder, havendo no meio entre a produção
e a riqueza ou poder, vários aspectos que determinam a forma como esta é distribuída
tais como: quem produz, como e quanto produz, etc.

4.3 Ciência económica e seu objecto de estudo


4.3.1. conceito:
A Ciência Económica é uma ciência social, que estuda o funcionamento da Economia
Capitalista, sob o pressuposto do comportamento racional do homem económico, ou
seja, da busca da alocação eficiente dos recursos escassos entre inúmeros fins
alternativos.

4.3.2. Objecto de estudo


Nesse sentido, a Ciência Económica visa compreender como a Economia resolve os três
problemas econômicos básicos:

1. O quê e quanto produzir?


2. Como produzir?
3. Para quem produzir?

Ou seja, o estudo da eficiência e da equidade. Contudo, no mundo contemporâneo, a


sustentabilidade da produção para as gerações futuras se impõe como um quarto
problema econômico básico, exigindo que se repense o crescimento econômico e o
próprio sentido colectivo do consumo em permanente expansão sem propiciar um
verdadeiro bem-estar às sociedades humanas.

Primeiro falamos da economia como palavra, tentando explicar seu significado


etimológico e histórico, de seguida tratamos e economia como num sentido mais
científico, como ciência que nasce do regime capitalista.

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4.4. A influência do capitalismo na economia.
Para tratar deste capítulo vamos recorrer a visão crítica de Karl Marx em relação ao
capitalismo. É sabido que Marx era socialista e afirmava que “a história de todas as
sociedades tem sido a história da luta de classes” que, portanto, se associava as
sociedades capitalistas. Ainda aliados ao pensamento de Marx podemos reafirmar que
esta luta era entre aqueles que detinham o poder e aqueles que produziam.

Segundo Marx, o objetivo do sistema capitalista, como modo de produção, é a


ampliação e a acumulação de riquezas nas mãos dos proprietários dos meios de
produção. Mas ainda alerta que esta riqueza é do trabalho do trabalhador. Desta
afirmação de Marx podemos chegar a conclusão de que no capitalismo, o rico fica mais
rico e o pobre mais pobre, não há nesse sentido uma boa administração referida na
etimologia da palavra economia, tampouco, equidade na qualidade de vida referida na
economia política. Ainda que isso se pudesse considerar errado ou inapropriado devido
a existência de um regime que tudo fazia para criar políticas que a favorece. Em
linguagem coloquial podemos dizer o capitalismo não está empenhado com a o
crescimento económico universal, mas sim em encher os bolsos da sua classe em
detrimento da maioria.

4.5. Relação entre o homem e a vida económica.


Pesa sobre este título a lição deixada pelo Marx, de outra maneira, seria dizer que tudo o
que acontece na sociedade tem ligação com a economia e que ela se transforma na
mesma medida em que as formas de produção também se transformam. Por exemplo,
com a consolidação do sistema capitalista, toda a sociedade teve que organizar-se de
acordo com os novos moldes econômicos.

Por essa lógica podemos pensar que a classe dominante tem maiores oportunidades de
fazer sua história como deseja, pois, tem o poder econômico e político nas mãos, ao
contrário da classe proletária que, por causa da estrutura social, está desprovida de
meios para tal transformação. Marx afirma que os seres humanos constroem sua
história, mas não da maneira que querem pois existem situações anteriores que
condicionam o modo como ocorre a construção pois são limitados pelas suas
necessidades materiais básicas.

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A cultura não é uma criação autónoma do espírito livre, é autodeterminado pela
estrutura económica, as coisas que os homens pensam e podem vir a pensar em cada
etapa do desenvolvimento histórico são sobre determinadas pela sua posição no sistema
económico.

Este pensamento acima exposto por Marx, encaixa perfeitamente no que se vive um
pouco por todos os lados, ora vejamos: as pessoas e os países mais desenvolvidos
exploram os outos menos desenvolvidos, exploram suas riquezas, tornando os cada vez
mais pobres.

Neste sentido é certo afirmar que é o poder económico que dita o avanço tecnológico, o
ordenamento territorial, as infraestruturas, o tipo de emprego e se quisermos ser mais
abrangentes delimita o tipo de relações entre as pessoas, de modo que as convivências
são definidas pelo status económico, criando-se desta forma relações interpessoais entre
pessoas do mesmo grupo ou escalão económico ou causa as classes sociais e lutas entre
elas.

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6. CONCLUSÃO
Chegamos ao fim do nosso trabalho de pesquisa, lidas as diversas referências
bibliográficas e feita a nossa interpretação é concludente conceituar a economia como a
interação e dinâmica humana, entre a busca da riqueza e a busca do poder.

O cientista que mais marcou as teorias deste trabalho é o Karl Marx que em sua vida
tentou sempre protestar contra o regime capitalista que segundo ele seu objectivo era de
distribuir a economia de forma desigual, portanto nós compactuamos que seus ideais.
O que fica como lição e talvez um aspecto a merecer uma reflexão é a influência ou o
poder que a economia tem em relação ao homem, a organização da sociedade e a
definição das prioridades na vida deste homem que muitas vezes ou quase sempre é
guiado pela actividade económica, ou seja o homem estuda pelo dinheiro e não ganha
dinheiro porque estudou. Muitas vezes é submetido a situações deploráveis em busca de
condições económicas melhores, daí que encerramos dizendo que é a economia que dita
onde o homem deve estar e não o contrário.

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7. BIBLIOGRAFIA

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,


1994.

WEBER, MAX. Economia e Sociologia: fundamentos da sociologia compreensiva. V.


1. 4. Ed. Brasília: UnB, 1999.

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