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® A Boa Fé
A evolução histórica da boa-fé permite-nos identificar duas das suas manifestações: a boa fé
objetiva e a boa fé subjetiva.
A boa fé subjetiva pode ter dois sentidos, o sentido psicológico e o sentido ético. O sentido
psicológico relaciona-se com a pura ignorância por parte do sujeito de determinado facto ou
estado de coisas; sendo irrelevante a falta de cuidado na obtenção de informação ou o eventual
conhecimento desses elementos por qualquer pessoa média. Contrariamente, o sentido ético
exige o carácter não censurável desse desconhecimento, ou seja, só a ignorância não culposa de
uma coisa relevante no caso concreto pode ser considerada de boa fé. Por outro lado, o
desconhecimento tido por culposo por se relacionar com algo que o sujeito podia e devia conhecer
é tido como má fé.
A boa fé objetiva surge como a imperatividade de um comportamento leal, honesto e íntegro
por parte do agente. São várias as normas que usam esta figura para impor certos comportamentos
e proibir determinadas condutas. A boa fé objetiva também pode assumir duas configurações, a
de critério normativo e a de exigência normativa. A primeira configuração é vista como fonte de
regras de comportamento que definem parâmetros de atuação e tanto podem ter carácter
prescritivo como proibitivo. A segunda configuração trata-se de um imperativo de justiça,
estabelecendo limites ao exercício das posições jurídicas ou determinando a relevância jurídica
de certas práticas.
® Equilíbrio Negocial
O Equilíbrio Contratual é visto como um princípio fundamental dos contratos onerosos,
sinalagmáticos e de execução continuada, vigorando nos mesmos regras de respeito e igualdade,
que determinam um certo equilíbrio das prestações recíprocas, mais concretamente que cada uma
® A Liberdade de Forma
O Princípio da Liberdade de Forma vem consagrado no artigo 219º do CC e consagra que “A
validade da declaração negocial não depende da observância de forma especial, salvo quando a
lei a exigir.”. Desta forma, o princípio da liberdade das formas pode ser conceituado como a
possibilidade da livre escolha do meio pelo qual a declaração de vontade integrante do ato
jurídico praticado será exteriorizada, a fim de surtir efeitos no mundo jurídico.
stricto sensu
Ato Jurídico
Negócio
Facto juridíco Jurídico
Naturais ou
stricto sensu Humanos e
involuntários
Conceito de Negócio Jurídico: é um ato jurídico lato sensu intencional, cuja vontade se
orienta para a prossecução de um resultado jurídico. No negócio jurídico há três tipos de
vontade: de ação, de declaração e funcional.
Uma declaração surge, antes demais, como uma ação humana que pressupõe uma atuação
ou
omissão controladas ou controláveis pela vontade.
A declaração é um ato de vontade, de comunicação e de validade. É um ato de
comunicação pois revela uma opção que o declarante exterioriza e é um ato de validade pois,
ao fazê-la, o declarante manifesta uma adstrição à própria vontade.
Apesar da importância da declaração no campo negocial, há outros fatores que devem ser
considerados, uma vez que não basta dar expressão à vontade do declarante, há que tutelar a
confiança das pessoas em certas exteriorizações, mesmo quando estas se mostrem negociais.
Assim:
® Tipos de Declarações
Foram abordados três tipos de declarações nas aulas: as declarações expressas e tácitas, o
silêncio e as declarações recipiendas e não recipiendas.
A. Declarações Expressas e Tácitas
Este tipo de declarações está regulado no artigo 217º do CC. Define-se que a declaração é
expressa quando feita por palavras, por escrito ou por qualquer outro meio direto de
manifestação da vontade. Define-se que a declaração é tácita quando se deduza a factos, que
com toda a probabilidade revelem manifestação de vontade. Para clarificar o conceito de
DT, o STJ veio dizer que os comportamentos requeridos pela respetiva terão que ser
significantes, positivos e inequívocos.
O cerne do problema da DT é a diferença entre a mesma e o silêncio. Por esta razão, a
doutrina tende a afastar as DT e até o CC exige declarações expressas em alguns artigos
como o 587º/2.
Retomando a distinção entre DE e DT, há que referir ainda que existem duas teorias que a
explicam:
1. Teoria Subjetiva: a declaração é expressa quando resulta de uma conduta destinada
a manifestar uma vontade e tácita caso derive de uma atuação que tenha outros
objetivos, mas da qual possa interferir uma vontade negocial;
2. Teoria Objetiva: a declaração é expressa é atuada com meios cujo sentido
declaratório está fixado pelos usos, pela lei ou por convenção; será tácita quando os
meios em jogo só no contexto permitam apreender tal sentido.
Considerando que a doutrina prefere afastar o conceito de DT dada a sua ambiguidade,
introduz-se a locução declarações concludentes. O que a caracteriza é que a vontade
manifesta-se através de determinados comportamentos, que podem ser típicos ou condutas
diversas. Os comportamentos típicos são aqueles que, sendo de tal modo estandardizados,
são imediatamente reconhecidos como manifestação da vontade negocial.
® Negócios Comuns:
São os negócios que não implicam processo, ou seja, diversos atos jurídicos.
Þ Negócios Unilaterais: são os mais simples e ficam completos apenas com a
declaração da vontade do seu autor, exteriorizada pela forma legal. Não se verifica
necessidade de procurar um consenso, necessidade essa que dita o essencial da
complexidade processual negocial.
Þ Negócios por Minuta: são negócios que se concluem por adesão ou subscrição, por
ambas as partes, de um documento que comporta o teor negocial. A minuta costuma
ser preparada por um terceiro especialista, seguindo-se as indicações das partes.
Os negócios comuns formam-se entre presentes, pela adesão a fórmulas apresentadas a
todos os interessados. Existem vários tipos sociais de negociação:
Þ Aquisição por apreensão ou por indicação seguidas de pagamento: o adquirente
apreende os bens que lhe interessam e o negócio conclui-se com o pagamento dos
mesmos;
® Técnica de Contratação:
A formação de um contrato minimamente complexo apresenta a seguinte sequência:
1. Obtenção de informações;
2. Borrão de projeto de contrato;
3. Aplicação hipotética do contrato;
4. Concretização de critérios de decisão;
5. Escolha das melhores opções técnicas;
6. Superação dos conflitos de objetivos;
7. Negociações contratuais;
8. Instrução e aconselhamento;
9. Elaboração do documento contratual.
Escritos Fotográfico
Suporte
Repro. Mecânica Cinematográfico
Fonográfico
Oficiais
Entidade de
Origem
Particulares Autor
Nacional Réu
País de
Origem
Estrangeiro
Autêntico
Critérios
Jurídicos Particular
Autenticado
Artigo 11º LCCG: contra stipulatorum ou in dúbio contra proferentem, este artigo dedica-
se a clausulas ambíguas e responsabiliza o utilizador dos riscos particulares de uma
ambiguidade insanável.
Os contratos singulares e as próprias clausulas devem ser interpretados à luz da LCCG.
Conteúdo Negocial
√ Elementos Elementos
Normativos Voluntários
Regras que o Direito associa à celebração São as regras fixadas pelas próprias
de negócios mesmo sem haver uma partes
vontade negocial expressa.
Possibilidade Impossibilidade
Parte 2: O Termo
O Termo é a clausula pela qual as partes subordinam a eficácia de um negócio à verificação
de um facto futuro efetivo e difere da condição porque a última remete para um facto
eventual e a primeira para um facto efetivo.
Parte 3: O Modo
O modo é uma cláusula negocial típica que estabelece uma obrigação a cargo do
beneficiário da liberalidade”. Falou-se aquando dos negócios gratuitos e onerosos- esta
classificação é relativa enquanto o negócio para uma das partes pode ser gratuito, para a
outra pode ser oneroso.
Aponível apenas nos negócios gratuitos (arts. 963º- 967º, 2244º-2248º), não se pode apor
nos negócios onerosos e tem apenas um objeto que é impor ao beneficiário da liberalidade,
ou seja, àquele que à partida só retiraria benefícios, uma obrigação.
Apesar de estar apenas previsto para a doação ou testamento que podemos convencionar e
apor modos ou encargos é também possível fazê-lo noutro tipo de negócios gratuitos ao
abrigo da autonomia privada- comodato p.e.
Modo ou encargo ≠ Condição Suspensiva ≠ Condição Resolutiva: é um problema de
interpretação.
® Condição Suspensiva: interpretação + perguntar “quando o doador doa, aquela
obrigação era algo acessório (bónus)- modo-ou era algo obrigatório para retirar o
NOTA: não poderia nunca ser ineficácia na medida em que a falta de vontade é uma causa
intrínseca e não extrínseca.
® Erro na Declaração
O erro na declaração surge regulado nos termos do artigo 247º. Este ocorre quando a
vontade se formou corretamente, porém houve uma falha de tal modo que a declaração não
retrata a vontade do declarante.
Para a relevância do erro na declaração o CC exige: essencialidade, para o declarante, do
elemento sobre o qual recaia o erro e o conhecimento dessa essencialidade pelo declaratário,
ou deve ser conhecimento.
® Essencialidade relativa: dirigida a um determinado elemento, quando sem ele o
declarante não tivesse emitido a declaração de vontade com o sentido que veio a
ser exteriorizado;
A essencialidade permite excluir o erro indiferente e o erro incidente: no primeiro caso, o
declarante concluiria o negócio tal como resultou no final; no segundo conclui-lo-ia
igualmente, ainda que com algumas modificações.
O erro na declaração exige uma declaração efetiva, não basta que seja uma ambiência de
ordem geral.
A anulação do contrato, por erro na declaração, pode provocar danos ao declaratário.
Existe um dever elementar, imposto pela boa – fé e pela tutela da confiança, de fazer
Parte 1: O Erro
Falta de informação- Erro (vício): a vontade nasce, mas nasce sem se ter toda a informação
necessária, posto isto é provável que a pessoa tenha uma vontade que não teria se conhecesse
efetivamente a realidade.
Pressupostos:
1. Ignorância ou falsa representação da realidade: ignorância tanto existe quando não se
conhece nada ou quando se conhece mal.
2. Vontade real ≠ vontade hipotética (/conjetural). Vontade hipotética: se a pessoa não
estivesse em erro, não teria querido X. É a vontade que a pessoa em causa teria querido
se não estivesse em erro.
Modalidades de erro:
1. Erro simples (sobre os motivos- o “porquê da celebração do negócio”): a causa do erro
é outra que não o dolo. A lei individualizou certos motivos nesta modalidade de erro:
É própria do negócio jurídico, mas aplica-se ao ato jurídico com as necessárias adaptações
(art. 295º CC). Estão em causa os desvalores associados aos negócios jurídicos.
® Invalidades e Ineficácia
Ineficácia em sentido amplo (o seu conteúdo é duvidoso…?): estamos prante um ato que,
por alguma razão, não produz efeitos/todos os efeitos que era suposto produzir. Tipos de
ineficácia em sentido amplo:
1. Inexistência Jurídica;
2. Invalidade, que se divide em nulidade, anulabilidade e invalidades mistas;
3. Ineficácia em sentido estrito;
4. Irregularidade.
® Inexistência
É muito contestado se esta figura existe no ordenamento: a existir será a mais grave de
todas.
Arts. 1627º e 1628º: quando nestes artigos se menciona “inexistência” o que realmente
significa?
® o ex.: o casamento católico quando existem vícios é nulo; o casamento civil quando
existem vícios é inexistente - duas visões sobre isto:
Segundo o professor Carvalho Fernandes:
® Inexistência significa que para o direito não há nada, é o desvalor mais grave o Não
há uma base que permita afirmar que existiu o ato, por muito inválido que fosse - o
ato não existe;
® Refere o art. 246º CC - falta de consciência da declaração e coação física,
considerando que neste artigo se lê inexistência;
® A prova está no facto de estar prevista para o casamento civil nos artigos 1627º e
1628º.
Para o professor Menezes Cordeiro:
® Não há inexistência;
® Vem dizer que, apesar de quem aceita a ineficácia considerar que não existe
juridicamente nada para o direito, não pode aceitar que não existe materialmente
® Anulabilidade
Surge regulada nos termos do art. 287º CC. Os casos de anulabilidade estão tipificados na
lei, carecem de previsão legal especifica. O negócio anulável produz todos os seus efeitos
como se fosse válido até que/ se a anulabilidade seja invocada.
® Legitimidade: confere-se/disponibiliza-se legitimidade para anular o negócio à
pessoa cujo interesse a lei estabelece a anulabilidade, um direito potestativo de
anular o negócio ao início;
® As circunstâncias que deram origem ao ato de nascimento fazem com que o
legislador desconfie se os interesses duma determinada parte foram devidamente
acautelados. Há circunstâncias inerentes à prática dum ato que justificam um juízo
de desconfiança o ex.: negócios celebrados por menores, coação moral, estado de
erro, vítima de dolo, vítima de usura, etc.
O titular do direito de anulação pode escolher entre:
1. Exercer o seu direito de anular o negócio:
A. Se o negócio ainda está a ser cumprido/não estiver cumprido, pode ser anulado
a qualquer momento, art. 287º/2 CC;
B. Depois do negócio estar cumprido, tem o prazo de 1 ano a contar da cessação
do vício, sob pena de extinção do direito de arguição da anulabilidade e
convalidação do negócio (a sanação do vicio depende da sua natureza);
2. Não exercer o seu direito: dá-se a sanação do vício e convalidação do negócio-
sanação do negócio;
® Como há repercussões, o ato é válido e produz efeitos, mas não vai produzir os
efeitos de forma plena como se não houvesse violação- divergência doutrinária:
O facto de produzir efeitos (alguns, ainda que não todos) faz com que alguns autores digam
que não deve ser qualificada como forma de ineficácia. ex.: casamento com 16 anos é legal,
mas exige consentimento dos pais.
Com consentimento, o efeito do ato (para além do casamento) é a emancipação plena.
O facto de não produzir todos os efeitos plenos é suficiente para outros dizerem que se
trata de ineficácia. ex.: casamento com 16 anos é legal, mas exige consentimento dos pais.
Sem consentimento, o efeito do ato (para além do casamento) é a emancipação restrita
Representação Voluntária
REPRESENTAÇÃO: 258º e ss.- regime geral. 262º-269º(regime especial da representação
voluntária).
Þ Requisitos cumulativos para que haja representação:
1. Atuação em nome doutrem: o representante age em nome do representado e não em
nome próprio;
2. Atuação no interesse doutrem: o representante age em prol do interesse do
representado e não em prol do seu próprio interesse.
3. Nota: não é impossivel haver representação em que o representante aja quer em
interesse do representado, quer em nome próprio.
Fundamento jurídico: poder de representação. Tem de haver uma fonte do poder de
representação.
Representação ≠ Mandato sem poderes: em ambos se age no interesse de outrém,
porém:
® Representação: aqui age-se em nome de outrem e com poderes de representação.
® Mandato sem poderes: o mandato é o contrato em que o mandatário se vincula
perante o mandante, a praticar certos atos jurídicos- normalmente é o ato praticado
entre uma pessoa e um advogado. No mandato sem poderes não se conferem poders
de representação ao mandatário, na medida em que aqui o mandatário vai agir em
nome próprio ainda que ao encontro do interesse do mandante (ato vai de encontro
Regime dos vícios e da falta de vontade (art. 259º/1): a pessoa a ter em conta para saber se
há falta de vontade ou para saber se há um vício na vontade, é a pessoa do representante a
não ser que tenha sido a pessoa do representado a determinar o aspeto concreto do negócio.
Boa-fé (art. 259º/2): está em causa saber se houve boa-fé do representante e não do
representado.
Þ Contrato consigo mesmo:
A lei estabelece a proibição deste regime. Este tipo de contratos existe sempre que uma
pessoa (A) age de um lado como representante do representado (B) e do outro lado essa
mesma pessoa age em nome próprio (A) ou em representação de outro (C). Nesta situação
não é possível afirmar que, indubitavelmente, o A tutelou os interesses dos dois lados
corretamente, na medida em que há um conflito de interesses (lei da procura e da oferta). A
pode não ter acautelado verdadeiramente os interesses do(s) representado(s).
® Regra: anulabilidade do negócio. Confere-se ao representado o direito de anulação,
o negócio produz efeitos que podem ser (ou não) anulados pelo representado no prazo
de um ano a contar do conhecimento da existência do negócio consigo mesmo.
® Representação Voluntária
Pode haver em todas as matérias? Não, na verdade a maior parte das matérias pode ser
alvo de representação voluntária, isto não acontece nos atos iminentemente pesoais. Não
posso constituir um representante para fazer um testamento por mim, apenas um núncio; não
posso também constituir um representante para casar.
Þ Fontes dos poderes de representação:
Negócio jurídico acompanhado de poderes de representação. Exemplo do mandato com
representação, em que se atribui ao mandatário poderes de representação o Negócio jurídico
com representação inerente. Quando fazemos compras no Continente. Nós celebramos o
contrato com a caixa que tem a concessão de poderes de representação para a celebração de
um contrato c/v dos bens do Continente. O trabalhador tem, no seu contrato, essa concessão
de poderes o Procuração: negócio jurídico unilateral, o representado unilateralmente concede
o poder de representação. O representado decide se quer passar uma procuração, bem como
o conteúdo que a mesma vai ter. Liberdade de estipulação.
Natureza: questão bastante discutida entre jurisprudência e doutrina
Negócio unilateral não recipiendo? Vem-se dizer que o negócio unilateral “procuração”
produz efeitos com a sua própria emissão, há atribuição automática de poderes ao
representante, independentemente de este os conhecer ou não.
Negócio unilateral recipiendo?A eficácia do negócio está dependente de dar a conhecer a
procuração a outrém. Só aquando do conhecimenro é que se dará a produção de efeitos. A
constituição dos poderes de representação depende do conhecimento. Mas conhecimento por
Representação sem poderes (art. 268º) o Âmbito: existem em apenas duas situações ▪ Falta
de poderes: existe numa de duas situações:
® Perda de poderes: alguém se intitula representante de outrem uma vez já ter sido, mas
já não o ser. Aqui entra o regime de tutela de terceiros previsto no artigo 266º, na medida
em que vamos ter por um lado uma extinção de poderes (revogação ou outra causa) e,
simultaneamente, dessa extinção de poderes, resulta uma falta de poderes. o Ex.: A
constitui B seu representante. Entretanto os poderes de representação de B extinguem-
se. Depois desta extinção, se B praticar atos como representante de B, temos
representação sem poderes. o Imagine-se que B celebra um negócio com C em
representação de A. Aqui os problemas: Qual o valor do negócio jurídico entre B e C?
Este negócio vincula A? Poderá A invocar a falta de poderes relativamente a C? a
ineficácia do ato é oponível ao terceiro de boa-fé? Vai ser C tutelado? (art. 266º) O
regime da tutela de terceiros (art. 268º + 266º) vai permitir saber até que ponto o pretenso
representado o (A) pode invocar perante o terceiro de boa-fé (o C) a falta de poderes:
A. Se a revogação dos poderes de representação realizada pelo pretenso representado
(o A), não tiver sido comunicada por meio idóneo, estão essa revogação não é
oponível. Consequentemente não temos como fundamentar a falta de poderes,
nem a ineficácia do ato. Quando não puder invocar a falta de poderes perante o