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FORMAÇÃO DOS
CONTRATOS
Faculdade Anhanguera
Professor: Marcelo Velame
1. Princípio da boa-fé objetiva
2. Fase de negociações
O que vamos preliminares ou de puntuação
3. Fase de proposta, policitação
● supressio e surrectio;
● tu quoque;
● venire contra factum proprium non potest;
● duty to mitigate the loss.
1. Supressio e surrectio
● A supressio pode ser conceituada como a inadmissibilidade de exercício de
um direito em razão da sua inércia, por contrariar a boa-fé.
● A supressio significa a supressão, por renúncia tácita, de um direito ou de uma
posição jurídica, pelo seu não exercício com o passar dos tempos.
● A abstenção do exercício de um direito cria na outra parte a expectativa de
que o direito não mais será utilizado, de modo que seu exercício seria
considerado desleal.
1. Supressio e surrectio
● Ao mesmo tempo em que o credor perde um direito por essa supressão,
surge um direito a favor do devedor, por meio da surrectio, direito este que
não existia juridicamente até então, mas que decorre da efetividade social,
de acordo com os costumes.
● Há o contínuo exercício de uma situação jurídica que faz surgir um direito
subjetivo que não existia até outrora, com a expectativa de que esta situação
não mais será alterada, estabilizando-se.
1. Supressio e surrectio
● Tratam-se de institutos analisados de forma objetiva, sendo desnecessária a
verificação acerca do ânimo das partes quanto a constituição ou supressão
de direitos, independente, portanto, de dolo ou culpa.
c) Circunstâncias do caso:
● Deixa de ser obrigatória a proposta, se, feita sem prazo a pessoa presente,
não foi imediatamente aceita (art. 428, inc. I);
● Não será obrigatória a proposta se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver
decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do
proponente (art. 428, inc. II, do CC);
● Não será obrigatória a proposta se, feita a pessoa ausente, não tiver sido
expedida a resposta dentro do prazo dado pelo proponente (art. 428, inc. III,
do CC);
● Por fim, não obriga a proposta, se antes dela ou juntamente com ela, chegar
ao conhecimento da outra parte – o oblato – a retratação do proponente
(art. 428, inc. IV, do CC).
● Pessoa presente é aquela em que existem plenas condições materiais de
imediata resposta pelo aceitante ao proponente. Dispensa-se a presença
física.
● Pessoa ausente é aquela que não possui meios para responder prontamente
ao ofertante.
Proposta direcionada ao público
● Esse caráter receptício é mantido se a promessa for direcionada ao público
(CC, art. 429), hipótese em que o oblato (solicitado) é determinável, não
determinado;
● Também nessa hipótese, a proposta vincula aquele que a formulou quando
encerrar os requisitos essenciais do contrato, salvo se o contrário resultar
das circunstâncias ou dos usos.
● Em complemento, é possível revogar a oferta ao público, pela mesma via da
divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada (art.
429, parágrafo único, do CC).
Contrato entre presentes e entre ausentes
● Inicialmente, deve-se entender formado o contrato entre presentes quando
houver uma facilidade de comunicação entre as partes para que a proposta
e a aceitação sejam manifestadas em um curto período de tempo.
● Como não há critérios fixados pela lei, cabe análise caso a caso,
particularmente diante dos novos meios de comunicação à distância.
Contrato entre presentes e entre ausentes