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QUESTÃO 01

A teoria da imprevisão, no ordenamento jurídico brasileiro, está prevista nos artigos 478 a 482 do
Código Civil. Essa teoria, que tem como princípio fundamental o “rebus sic stantibus”, aplica-se na
ocorrência de fatos novos que na época da elaboração do contrato não podem ser previstos pelas
partes e nem podem ser a elas imputados.

Além disso, para que seja possível aplicar a teoria da imprevisão, devem existir os requisitos:

● Ocorrência do fato extraordinário e imprevisível


● A constatação da onerosidade excessiva que torna a obrigação contratual impraticável para
uma das partes (desequilíbrio econômico)
● O contrato deve ser de execução continuada deferida.

QUESTÃO 02

Os contratos comuns são geralmente o resultado de negociações entre as partes envolvidas. As


cláusulas e os termos do contrato são planejados, negociados e acordados pelas partes, muitas vezes
com ajustes e alterações antes de chegar a um acordo final. Ou seja, esses contratos refletem o
consenso das partes contratantes. Em contrapartida, os contratos de adesão, também chamados de
“standard”, são aqueles em que há preponderância da vontade de um dos contratantes, o qual impõe o
conteúdo do negócio, restando a outra parte somente aderir ou não ao ajuste.

QUESTÃO 03

A boa-fé subjetiva é a convicção sincera de uma pessoa sobre sua conduta, baseada em suas próprias
intenções e conhecimentos. Dentro das relações contratuais, considera o que cada uma das partes
acreditava ser certo, com base em suas percepções e conhecimentos. Diferentemente da boa-fé
objetiva, que relaciona-se com a conduta dos contratantes. Com isso, com base na boa-fé objetiva
espera-se uma conduta transparente, ética e honesta de ambas as partes, conforme disposto no art. 422
do Código Civil.

QUESTÃO 04

Os contratos bilaterais ou sinalagmáticos são aqueles em que cada um dos contratantes é,


concomitantemente, credor de uma prestação e devedor de outra. No caso, os direitos e deveres
inerentes às partes são proporcionais , havendo reciprocidade das obrigações. Por exemplo, contrato
de compra e venda. Já os contratos plurilaterais são aqueles contratos que envolvem mais de dois
sujeitos envolvidos. Nesse tipo de contrato admite-se a inclusão de novos indivíduos contratantes no
decorrer da avença, bem como eventuais expulsões, sendo desnecessário a elaboração de um novo
contrato. Por exemplo, contrato de sociedade.

QUESTÃO 05

O Art. 421 do Código Civil dispõe que “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites
da função social do contrato”. Com isso, o princípio da função social do contrato considera que, ao
celebrar um contrato, as partes não podem simplesmente buscar seus interesses individuais sem
considerar os impactos mais amplos que o contrato pode ter na sociedade e no interesse público.

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