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CENTRO PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA DE SANTA FÉ DO SUL

ENSINO MÉDIO COM HABILITAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO

JÚLIA PIRES MEIRA

MATHEUS SOUZA PIRES

VITOR GENTIL MENEGASSI

UBER - TRABALHADORES INDEPENDENTES OU


ASSALARIADOS

SANTA FÉ DO SUL / SP

2024
JÚLIA PIRES MEIRA

MATHEUS SOUZA PIRES

VITOR GENTIL MENEGASSI

UBER - TRABALHADORES INDEPENDENTES OU


ASSALARIADOS

Pesquisa elaborada para fins de avaliação


parcial no eixo de Gestão e Negócios do curso
Ensino Médio com Habilitação Profissional De
Técnico em Administração, no componente de
Ética e Cidadania Organizacional, sob a
orientação do professora Larissa Cristina
Tonarchi Sorato Rosa.

SANTA FÉ DO SUL / SP
2024

RESUMO

A história da empresa Uber é marcada por diversos escândalos, entre eles, o fato de
seus trabalhadores serem classificados como “independentes”, o que faz com que a
empresa não tenha tantas obrigações com seus “colaboradores”. Contudo,
recentemente a empresa tem sido alvo da legislação de alguns países. Portando,
apresentaremos aqui um caso que ocorreu entre a Justiça britânica e a Uber em
2021. Além disso, também abordaremos a legislação nacional sobre o tema.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................5
O CASO NA JUSTIÇA BRITÂNICA.................................................................................................5
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE..............................................................................................6
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO

A Uber possui uma cultura empresarial que defende o uso do estatuto de


trabalhador independente, contudo, nos últimos anos, muitos países obrigaram a
empresa a reconhecer como empregado os seus colaboradores.

Um caso que chama atenção é o de 2021, no qual a Justiça britânica


encerrou cinco anos de julgamentos e obrigou a Uber a garantir um salário-mínimo e
férias remuneradas aos seus motoristas. Dois meses depois, um acordo histórico
permitiu que os 70.000 motoristas da empresa fossem representados por um
sindicato.

O CASO NA JUSTIÇA BRITÂNICA

Na Inglaterra, o caso envolvendo a Uber e o status de seus colaboradores foi


julgado com base nas leis trabalhistas existentes, como o Employment Rights Act de
1996 (ERA) e o Working Time Regulations de 1998 (WTR), entre outras. No caso
específico, a Justiça britânica determinou que os motoristas da Uber deveriam ser
considerados como "trabalhadores" de acordo com o ERA e, portanto, teriam direito
a certos benefícios trabalhistas, como salário-mínimo e férias remuneradas,
conforme previsto no WTR.

Essa decisão foi tomada após uma série de processos legais e debates sobre
a natureza do relacionamento entre a Uber e seus motoristas. A Justiça considerou
diversos aspectos, incluindo o grau de controle exercido pela Uber sobre os
motoristas e a dependência financeira dos motoristas em relação à empresa para
sua renda.

Portanto, a Uber foi considerada responsável por garantir que seus motoristas
recebessem os benefícios e proteções previstos na legislação trabalhista do Reino
Unido, apesar de sua alegação de que os motoristas eram trabalhadores

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independentes ou autônomos. Isso reflete a importância de garantir que as
empresas cumpram as leis trabalhistas e protejam os direitos dos trabalhadores,
mesmo em contextos de trabalho emergentes, como o compartilhamento de carros
por meio de aplicativos.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE

Já no Brasil os motoristas da Uber sempre foram autônomos, então viu-se a


necessidade de uma regulamentação à parte. Recentemente no início de março,
após 10 meses de negociação entre as partes interessadas, o atual presidente da
República Luís Inácio Lula da Silva assinou um Projeto de Lei que objetivava
oferecer garantia aos motoristas de aplicativo, estabelecendo uma remuneração
mínima e recolhimento de contribuição previdenciária de 25%, porém sem
vínculo empregatício.

A empresa Uber se posicionou diante da situação, alegando que a proposta é


importante para a regulamentação do trabalho mediador dos aplicativos de
mobilidade e defendendo que ela não traz prejuízos para a geração de renda dos
usuários. A Uber ainda afirmou que continuará acompanhando a tramitação do
projeto de lei no Congresso Nacional e reafirmou seu compromisso de buscar
sempre a melhoria para os trabalhadores.

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REFERÊNCIAS

Uber, uma história repleta de escândalos. Disponível em:


<https://www.cartacapital.com.br/mundo/uber-uma-historia-repleta-de-escandalos/>.
Acesso em: 10 mar. 2024.

Justiça britânica reconhece direitos trabalhistas de motoristas de Uber –


Mundo. Disponível em:
<https://www.google.com/amp/s/www.cartacapital.com.br/mundo/justica-britanica-
reconhece-direitos-trabalhistas-de-motoristas-de-uber/amp/>. Acesso em:
11 mar. 2024.

Uber Newsroom. Disponível em:


<https://www.uber.com/pt-BR/newsroom/posicionamento-sobre-o-projeto-de-lei-que-
regulamenta-o-trabalho-intermediado-por-plataformas/>. Acesso em: 12 mar. 2024.

Lula assina nesta segunda-feira projeto de lei para motoristas de


aplicativos | CNN NOVO DIA. Disponível em: <https://youtu.be/LYNl_4IScuU?
si=9N7dFl0Q6RV_d-9Z>. Acesso em: 12 mar. 2024.

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