Você está na página 1de 3

Nomes: Eric Ramos Turma: 3004 B

RESENHA CRITÍCA: A UBERIZAÇÃO DO TRABALHO E VIDAS


ENTREGUES.

IFF MACAÉ
O palestrante expressa preocupações sobre a precariedade do trabalho em plataformas
baseadas em aplicativos e a falta de proteção para os trabalhadores.
Economia Compartilhada e Plataformas de Serviços: O palestrante expressa decepção com a
transformação da economia compartilhada em uma versão mais tecnológica e voltada para o
lucro. Eles compartilham experiências pessoais com plataformas de serviços domésticos e
expressam insatisfação com as mudanças nas taxas de pagamento e nos serviços oferecidos.
Uber e Trabalho Baseado em Aplicativos: O palestrante discute a conveniência e as
desvantagens do Uber. Eles criticam a classificação dos motoristas como contratados
independentes, o que coloca toda a responsabilidade sobre eles em caso de incidentes. Além
disso, o palestrante sugere que o Uber controla tudo por meio de algoritmos, deixando os
motoristas com pouca autonomia.
Natureza do Trabalho em Plataformas: O palestrante argumenta que as plataformas de
trabalho não capacitam os trabalhadores a se tornarem seus próprios chefes, contrariando a
narrativa comum. Eles destacam a dualização do trabalho, com uma discrepância
significativa entre os profissionais que desenvolvem e se beneficiam dessas plataformas e os
trabalhadores que têm pouca segurança no emprego.

Uberização do Trabalho no Brasil: O palestrante discute como a “uberização” do


trabalho foi normalizada no brasil, afetando não apenas os trabalhadores mais vulneráveis,
mas também criando um abismo entre a classe média e os trabalhadores criativos. Eles
enfatizam a importância de encontrar clientes fora dessas plataformas para estabelecer
condições de trabalho mais estáveis e justas.

Em resumo, o texto oferece uma visão crítica da economia compartilhada e da


“uberização” do trabalho, destacando as desvantagens e os riscos para os trabalhadores nessas
plataformas. O palestrante apela para uma maior conscientização e reforma para garantir
direitos e proteções adequados para os trabalhadores de plataforma.
o palestrante continua a explorar a “uberização” do trabalho, focando especificamente
no contexto brasileiro. Eles observam que a normalização desse modelo de trabalho no Brasil
é facilitada por uma aceitação generalizada de condições de trabalho precárias. Isso é
particularmente prejudicial para os trabalhadores mais vulneráveis, que já enfrentam
limitações em seus direitos trabalhistas.
A partir de uma perspectiva crítica, esta fala destaca a necessidade de uma reflexão
mais profunda sobre as implicações da “uberização” do trabalho. Embora possa oferecer
flexibilidade e oportunidades de emprego para alguns, especialmente para os trabalhadores
mais vulneráveis. Isso levanta questões importantes sobre a necessidade de regulamentação
adequada e proteções trabalhistas para garantir condições de trabalho justas e segyras.

Em minha opinião, este trecho reforça a importância de um olhar crítico sobre a


economia compartilhada e a “uberização” do trabalho. Ele destaca a necessidade de equilibrar
a inovação tecnológica com a proteção dos direitos dos trabalhadores. Além disso, ressalta a
importância de políticas públicas e regulamentações que possam mitigar os impactos
negativos desses novos modelos de trabalho. É crucial que a tecnologia seja usada para
melhorar as condições de trabalho, em vez de exacerbar a precariedade e a desigualdade.
VIDAS ENTREGUES:

O texto apresenta uma visão profunda e pessoal da vida dos entregadores de


aplicativos no Brasil, destacando as motivações, desafios e aspirações desses trabalhadores.
A narrativa é eficaz em retratar a realidade dura e imprevisível da economia dos bicos,
onde a falta de oportunidades de emprego formais leva muitos a recorrerem a trabalhos
precários. A descrição dos desafios enfrentados pelos entregadores, como baixas tarifas, falta
de benefícios e instabilidade, é particularmente impactante.

No entanto, o texto também mostra a resiliência e a determinação desses trabalhadores


em face da adversidade. A história do entregador que planeja fazer um curso de refrigeração
para garantir um futuro melhor para seu filho é um exemplo poderoso disso.
Por outro lado, o texto poderia ter explorado mais a perspectiva das empresas de
aplicativos de entrega e como elas se posicionam em relação às condições de trabalho de seus
entregadores. Além disso, seria interessante ver mais discussão sobre possíveis soluções ou
melhorias para a situação atual.

Em suma, o texto oferece uma visão valiosa e comovente da vida dos entregadores de
aplicativos no Brasil, mas deixa espaço para uma exploração mais aprofundada de algumas
questões. É um lembrete importante das realidades muitas vezes esquecidas por trás da
conveniência dos serviços de entrega.

Você também pode gostar