CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX

Lenilson Tenório de Souza - Matrícula n° 202200016766

Data: 18 de abril de 2024
Disciplina: Dir. Economia
Docentes: prof. Msc. Thiago Deiglis de Lima Rufino
Período:

Assunto: Dissertação sobre as Políticas públicas de incentivo as micro e pequenas

empresa

Justificativa

Este trabalho tem por fundamento decorrer sobre as Políticas públicas de incentivo as
micro e pequenas empresa, tendo como base em suma o texto de autoria de Cezar
Rogelio Vasquez e Mauro Oddo Nogueira denominado SERVIÇOS DE
DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
TAMBÉM MERECEM

Atividade

O objetivo do presente trabalho é delinear brevemente algumas

considerações do texto denominado SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO
EMPRESARIAL: AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS TAMBÉM MERECEM, que
objetiva no escopo do seu artigo, uma defesa em
apoio a um programa de pesquisa que visa criar uma base de conhecimento para a
formulação de políticas públicas para promover a oferta e contratação de
desenvolvimentoempresarial sob medida para microempresas no país, assim
evidencia a criação de emprego e produção de renda, promovendo o desenvolvimento
social, economico e financeiro regional conforme Ribeiro 1(2005).

Isso porque, segundo o texto em estudo, os baixos níveis da produtividade

média da economia brasileira – e sua estagnação2 – são um dos principais obstáculos
para que o Brasil possa superar sua profunda e histórica desigualdade
socioeconômica. Para o caso em estudo, as causas desta realidade adivem de

1
RIBEIRO, Álvaro Miranda Leite. Responsabilidade Social Empresarial: percepções e
possibilidades. Dissertação – Mestrado em Ciências Sociais, PUC-Minas, Belo Horizonte, 2005.
2 . Ver, por exemplo, Infante et al. (2015), De Negri e Cavalcante (2014) e Bahia (2023).
múltiplos fatores, em especiala baixa produtividade característica da maioria dos
pequenos negócios (Nogueira e Zucoloto, 2019).
Os pequenos negocios em estudo, podem ser tratados como alvo principal de
politicas publicas cercadas por uma agenda de pesquisa, com o intuito de aumentar a
produtividade sistêmica da economia Brasiliera, tendo como objetivo principal e para,
colocar o país na trajetória de um modelo de desenvolvimento sustentável.

O artigo em estudo envidencia e nos traz a baila que as Micro e Pequenas

Empresas, são de fundamental importancia para o desensevolvimento regional e local,
além de serem essenciais para a economia brasileira como um
todo, principalmente devido à sua capacidade e dispersão geográfica, seguindo se
adptar mlehhor em seu ambiente, uma vez que estão mais proximos dos clientes,
funcionários, fornecedores e principalmente da comunidade.

O relatório divulgado pelo Sebrae (2010)3, aponta que aproximadamente 52,3%

das pessoas economicamente ativas do País, estão empregadas nas MPEs, estas
empresas distribuem cerca de 39,4% da massa de remuneração dos empregados e
respondem, aproximadamente, por 20% do Produto Interno Bruto brasileiro, segundo
levantamento realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 2008.

Entre 2006 e 2016, o número de MPEs cresceu 21,9%, gerando 5 milhões de

novos postos formais de trabalho. Em 2016, 99% dos estabelecimentos faziam parte
das MPEs e eram responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira de
trabalho4 (54,5%) e pelo pagamento de 44% da massa de salários no país.

Assim, verifica-se que tais empresa de porte micro e pequeno vem ganhando
cada vez força e expansão, ganhando boa parte da fatia do mercado de bens e
serviços, pelos motivos já em destaques acima e com isso vem a tona a discussão da
responsabilidade social envolvendo tais sociedades empresárias.

Com tudo, Responsabilidade Social é um assunto cada vez mais usual no meio
empresarial. A sociedade tem exigido das empresas uma postura mais pró-ativa junto
aos seus colaboradores, assim a importância das micro e pequenas empresas para o
desenvolvimento econômico e social e a prática de ações de responsabilidade social
nas empresas deste porte, um auxílio para uma gestão mais eficiente na execução
dos projetos sociais, sendo grandes geradoras de emprego e renda, além de estar
inseridas em vários meios sociais e locais da sociedade brasileira.

3SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Anuário do

Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2009. Brasília/DF, 2010.
4SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Anuário do
Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2017. Brasília/DF, 2017

2
 Qualificar as MPEs em práticas gerenciais capazes de aproximá-las do estado
da técnica na operacionalização de seus negócios é pré-condição para que sejam
capazes de superar seu hiato de produtividade, adcionando as boas praticas de
gerenciamento a referida expansão, segundo o texto, dando destacque maior, neste
contexto aos serviços de desenvolvimento empresarial (SDEs).

Desse modo, o artigo em estudo apresenta no seu diapasão algumas

considerações preliminares a cerca do desenvolvimento de uma agenda de pesquisas
com a finalidade de produzir bases de conhecimento necessárias para a formulação
de políticas públicas de incentivo à oferta e à contratação por parte das MPEs
brasileiras de SDE.

Em seu escopo e para apreciaçao dos leitores e estudiosos, para essa agenda,
a seguir, são apresentadas três linhas de trabalho que se mostram previamente como
as mais promissoras.

1. Adaptação das diversas taxonomias existentes na literatura para a realidade

contemporânea do mercado de SDE no Brasil, seja do ponto de vista das
capacidades de oferta, seja das necessidades da demanda.
2. Avaliação de casos específicos com alguns modelos de acesso mais pró-
mercado oferecidos por meio de agências, tais como o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para a construção de
referências para o desenho de iniciativas futuras.
3. Avaliação do uso de serviços por parte das MPEs por meio de plataformas
digitais, assim como os problemas e as possibilidades de inclusão deste modelo
em políticas públicas de incentivo ao acesso. A seguir, cada uma dessas
possibilidades está detalhada.

Em se tratando de expansão e com qualidade, respeitando as boas praticas

de gerenciamento comercial, no artigo que se inquiri, há inúmeras barreiras para o
acesso das MPEs aos serviços de desenvolvimento empresarial, dentre as barreiras
impostas a esse tipo de sociedade, o texto destaca a falta de informações, a
incapacidade de diagnosticar a necessidade específica ou a reduzida oferta em uma
dada localidade.

O artigo em referencia faz um destaque para a criação e desenvolvimento de

políticas direcionadas à superação dessas barreiras, como por exemplo o Sebraetec5.
Tratando-se de um produto do Sebrae que busca aproximar o processo de escolha e
contratação de serviços de desenvolvimento empresarial - SDE de uma experiência
de mercado, tratando-se de uma especie de “consultoria de inovação”, com oferta de

5 Mais informações sobre o Sebraetec podem ser obtidas em: https://is.gd/9nEsvJ

3
serviços em áreas como design, melhoria de processos e gestão de qualidade,
desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade.

Além do SEBRAETEC, artigo em estudo, vem detacar a ferramenta de

desenvolvimento empresarial é a análise dos mecanismos de operação e dos
resultados alcançados pelo programa Brasil Mais Produtivo. Esse programa, iniciado
em 2016, é uma articulação entre governo e diferentes agências públicas e privadas.
Em sua primeira fase (2016 e 2017), foram atendidas cerca de 3 mil empresas.
Avaliações apontam para ganhos de até 52% na produtividade, contendo como
instituições parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae
presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o SENAI atende a indústria6

Na nova configuração, as unidades do SENAI e do Sebrae atuarão de forma

coordenada, identificando as metodologias que melhor se aplicam às empresas
atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e eficiência energética,
adoção de melhores práticas de produtividade e digitalização da gestão do negócio.

Além das ferramentas destacadas acima, que proposciona um

desenvolvimento empresárial com maior segurança em sua expansão, existem ainda
algumas experiências locais, no âmbito dos Sebraes regionais, que estimulam a
relação direta entre empresas demandantes e ofertantes de serviços locais e
regionais, como parcerias com marketplaces privados ou com outras instituições do
“Sistema S”.

Por fim o artigo detaca que a aceleração da transformação digital e o

surgimento de novas formas de acesso a serviços e mercados – particularmente os
chamados marketplaces – têm tido forte impacto nas micro e pequenas empresas -
MPEs. Nas palavras de Chiarini et al. 7(2023), mercados mediados por plataformas
digitais materializam-se:

em interfaces atuam como intermediários em um cenário digital, facilitando

trocas, transações e relacionamentos, criando valor entre os agentes
econômicos. Essas interfaces, conhecidas como plataformas digitais, estão
presentes em diversos setores e apresentam efeitos variados em cada
segmento, exibindo alcances distintos e gerando impactos, tanto no âmbito
econômico quanto em outros aspectos da vida social.

Com isso, oque vemos em estudo referenciado, que mesmo diante das
dificuldades existente entre as MPEs, existe, porém de forma ainda em pouca

6 NOVO Brasil Mais Produtivo traz parceria inédita para transformação digital na indústria:
Programa lançado nesta quinta-feira (16/11) vai destinar R$ 2 bilhões para alavancar produtividade e
competitividade de micros, pequenas e médias empresas industriais. Https://www.gov.br/, 16 nov.
2023. Disponível em: https://www.gov.br/. Acesso em: 18 abr. 2024.
7CHIARINI, T.; ROCHA, D. C. O. V. da; PRADO, L. C. T. D. Regulação de mercados mediados por
plataformas digitais no Brasil: uma discussão em aberto. Brasília: Centro de Pesquisa em Ciência,
Tecnologia e Sociedade; Ipea, 2023. Disponível em: https://is.gd/6OefEL. Acesso em: 13 out. 2013

4
quantidade politicas públicas para o desenvolvimento empresarial das sociedades
desse porte.

5
REFERENCIAIS:

As referencias utilizadas no resumo destacaram algumas citações abaixo.

CHIARINI, T.; ROCHA, D. C. O. V. da; PRADO, L. C. T. D. Regulação de mercados

mediados por plataformas digitais no Brasil: uma discussão em aberto. Brasília:
Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade; Ipea, 2023. Disponível em:
https://is.gd/6OefEL. Acesso em: 13 out. 2013

NOVO Brasil Mais Produtivo traz parceria inédita para transformação digital na
indústria: Programa lançado nesta quinta-feira (16/11) vai destinar R$ 2 bilhões para
alavancar produtividade e competitividade de micros, pequenas e médias empresas
industriais. Https://www.gov.br/, 16 nov. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/.
Acesso em: 18 abr. 2024.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

(SEBRAE). Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2009. Brasília/DF,
2010.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

(SEBRAE). Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2017. Brasília/DF,
2017

RIBEIRO, Álvaro Miranda Leite. Responsabilidade Social Empresarial: percepções

e possibilidades. Dissertação – Mestrado em Ciências Sociais, PUC-Minas, Belo
Horizonte, 2005.