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LEIA OS DOIS TEXTOS ABAIXO E ELABORE SUA ANÁLISE DE FORMA CONCISA A PARTIR

DO QUE É PERGUNTADO (MÍNIMO 20 LINHAS E MÁXIMO DE 40 LINHAS).

ESSA ÚLTIMA TAREFA AVALIADA OBRIGATÓRIA PODE SER FEITA EM GRUPO DE 3


ALUNOS E VALE 1,0 PONTO.

RELEMBRANDO AS ATIVIDADES AVALIADAS OBRIGATÓRIAS PARA INTEGRALIZAR A


NOTA:

1. TRABALHO SOBRE TIPOS HISTÓRICOS FUNDAMENTAIS (1,0 PONTO) UNIDADE 2


2. TRABALHO SOBRE INSTITUIÇÕES FORMAIS E INFORMAIS (1,0 PONTO) UNIDADE 5
3. TRABALHO SOBRE SISTEMAS DE GOVERNOS E FEDERALISMO (1,0 PONTO)
UNIDADE 8
4. REALIZAÇÃO DOS FORMULÁRIOS DAS 8 UNIDADES (1,0 PONTO)
5. PROVA ESCRITA (6,0 PONTOS)

ROTEIRO DE LEITURA:

Texto 1 - Releia o Capítulo 7 “Relações entre o Executivo e Legislativo: Formas de


Predomínio e equilíbrio de Poder” do livro Modelos de Democracia de Arend Lijphart,
trabalhado em sala de aula. Cópia disponível na Unidade 8 do Classroom.

Texto 2 - Presidencialismo de Coalizão e atual crise brasileira.

O termo presidencialismo de coalizão foi criado pelo cientista político Sérgio Abranches, em
1988, e significa o ato de fechar acordos e fazer alianças entre partidos políticos forças políticas
em busca de um objetivo específico. Para o professor Adriano Codato, esses acordos entre
partidos são, normalmente, com a finalidade de ocupar cargos em um governo. [...] Na mesma
linha, o professor Antônio Carlos Pojo do Rego, o presidencialismo de coalizão nada mais é do
que a forma com a qual o Poder Executivo conduz a administração pública, distribuindo postos
administrativos em busca de apoio político e a formação de uma maioria parlamentar”
[...]Demonstramos que o presidencialismo de coalizão não é um sistema de governo e, sim, um
arranjo político-institucional que visa, por meio da coordenação política entre Executivo e
Legislativo, manter a governabilidade no país. Vimos, ainda, que o atual sistema político precisa
de reformas a fim de tornar as regras do jogo menos complexas e mais próximas dos cidadãos
(Extraído do site www.politize.com.br Autor: Alexandre Lins Batista)

Texto 3 – Sua majestade, o presidente

Para Ernest Hambloch, o nosso problema fundamental era o presidente não ser uma rainha da
Inglaterra, mas um czar tropical. Em “His Majesty, the President of Brazil” (1936), ele fustiga o
presidencialismo imperial vigente, contrastando-o com a Inglaterra, no qual “o Parlamento ainda
tem a mão do chicote e pode usá-lo quando lhe convier. Nas repúblicas americanas, ele está na
mão do presidente”. Hambloch reduz presidencialismo a autoritarismo, mas sua análise é
instigante. Parlamentarismo e presidencialismo são formas distintas de se organizar a relação
entre Poderes. Não há consenso técnico sobre a superioridade de um em

relação ao outro. Uma variável crucial é o sistema eleitoral, pois sob o multipartidarismo há o
imperativo de formação de coalizões, o que reduz a preponderância do Executivo.
Texto 4 – STF planeja sepultar orçamento secreto depois das eleições – Leia a reportagem
no link https://noticias.uol.com.br/colunas/carolina-brigido/2022/09/20/stf-planeja-sepultar-
orcamento-secreto-depois-das-eleicoes.htm

Texto 5 – Releia o texto: O (Re)desenho Institucional do Pacto Federativo diante da Covid-


19: Arranjos Institucionais no Contexto da MP 926/2020, disponível no link
https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/4606

PERGUNTAS:

1) Arend Lijphart fez o estudo institucional comparado em 36 Estados sobre


parlamentarismo e presidencialismos, mas não incluiu o Brasil na sua análise.
Utilizando os critérios de diferenças institucionais, elaborado por Arend
Liphart sobre os sistemas de governo presidencialista e parlamentaristas,
como você situaria o Brasil? Fundamente sua reposta, explicitando as
características do sistema de governo brasileiro no período temporal
escolhido para análise da realidade institucional brasileira. Considere
arranjos institucionais reais (resultantes da interação entre as regras
formais e informais) do texto 2, 3 e 4 que na prática prevalecem.

2) A partir do que foi respondido na questão 1, você entende que o sistema de


governo presidencialista impacta na história da centralização do poder na
experiência do Federalismo brasileiro? Fundamente sua resposta,
argumentando sobre o que a experiência da pandemia da Covid-19 trouxe
de aprendizado em relação ao federalismo descentralizado? Houve mudança
institucional real?

BOAS FÉRIAS!!

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