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Sentido sociológico - Ferdinand Lassalle - fato social - soma dos fatores reais de poder
Sentido político - Carl Schmitt- decisão política fundamental
Sentido jurídico - Hans Kelsen-norma jurídica pura - escalonamento hierárquico das
normas- sentido jurídico-positivo-norma positiva suprema. A constituição é considerada
norma pura, puro dever ser.
Sentido cultural- parte da cultura - Meirelles Teixeira - combinação de todas as
concepções anteriores
ESTRUTURA DAS CONSTITUIÇÕES
As Constituições, de forma geral, dividem-se em três partes: preâmbulo, parte
dogmática e disposições transitórias.
Preâmbulo - intenções do legislador constituinte- o preâmbulo não é norma
constitucional. - Não dispõe de força normativa, não tendo caráter vinculante.
Parte dogmática - corpo permanente
A parte transitória- a parte transitória da Constituição visa integrar a ordem jurídica
antiga à nova, quando do advento de uma nova Constituição, garantindo a segurança
jurídica e evitando o colapso entre um ordenamento jurídico e outro. A parte
transitória pode ser modificada por reforma constitucional.
PODER CONSTITUINTE
Poder Constituinte é aquele que cria a Constituição.
Exercício do poder constituinte pode ser democrática ou por convenção ou autocrática
ou por outorga.
O poder constituinte pode ser de dois tipos: originário ou derivado.
Poder constituinte originário (poder constituinte de primeiro grau ou genuíno) é o
poder de criar uma nova Constituição.
O Poder Constituinte Derivado (poder constituinte de segundo grau) é o poder de
modificar a Constituição Federal bem como de elaborar as Constituições Estaduais.
O Poder Constituinte Derivado subdivide-se em três: i) Poder Constituinte Reformador;
ii) Poder Constituinte Decorrente; e iii) Poder Constituinte Revisor.
INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
Métodos de Interpretação Constitucional
Método jurídico (hermenêutico clássico) - considera que a Constituição é uma lei como
qualquer outra, devendo ser interpretada usando as regras da Hermenêutica tradicional,
ou seja, os elementos literais (textual), lógico (sistemático), histórico, teleológico e
genético.
Método tópico-problemático - há prevalência do problema sobre a norma, busca-se
solucionar determinado problema por meio da interpretação de norma constitucional.
Método hermenêutico-concretizador - pressupõe a primazia do problema sobre a
norma, prevalência do texto constitucional sobre o problema. (primazia da norma
sobre o problema)
Método normativo-estruturante - considera que a norma jurídica é diferente do texto
normativo
Método integrativo ou científico-espiritual - deve considerar a ordem ou o sistema de
valores subjacentes ao texto constitucional.
Princípios da Interpretação Constitucional
O princípio da unidade da Constituição - evitar contradições, não há antinomias reais no
texto da Constituição; deve-se considerar a Constituição como um todo.
Princípio da máxima efetividade - deve atribuir à norma constitucional o sentido que lhe
dê maior efetividade social.
Princípio da justeza ou da conformidade funcional - o órgão encarregado de interpretar
a Constituição não pode chegar a uma conclusão que subverta o esquema organizatório-
funcional
Princípio da concordância prática - harmonização dos bens jurídicos em caso de conflito
entre eles, de modo a evitar o sacrifício total de uns em relação aos outros.
Princípio da força normativa da Constituição - precisa de um mínimo de eficácia,
precisa de um mínimo de eficácia.
Interpretação conforme a Constituição
Se aplica à interpretação das normas infraconstitucionais, objetivo é preservar a
validade das normas, busca dar-lhe uma interpretação que a conduza à
constitucionalidade.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Normas se dividem em dois tipos: i) regras e; ii) princípios.
As regras são mais concretas.
Já os princípios são mais abstratos.
Princípios Fundamentais: Princípios político-constitucionais, Princípios jurídico-
constitucionais.
Princípios Fundamentais são os valores que orientaram o Poder Constituinte Originário.