Você está na página 1de 113

Prof.

Herbert Almeida
Contratação direta – noções gerais

Inexigibilidade Dispensável Dispensada

Inviabilidade de Legislador autoriza que não Legislador determina que não


Conceito
competição seja realizada a licitação seja realizada a licitação

Rol Exemplificativo Taxativo Taxativo

Natureza - Discricionária Vinculada

Objeto Diversos Diversos Alienação de bens


INEXIGIBILIDADE

① Forn .
Exclusivo (Veda Marca
② ST+NE New Pus .
ou Div .
③ Artista Consagrado (Diret /Emp Exc .
.
.

⑪ CREDENCIAMENTO
⑮ Imóvel (Caract/localizant Prof.
Prof.
➢ Credenciamento;
➢ Pré-qualificação;
➢Procedimento de manifestação de interesse;
➢ Sistema de registro de preços;
➢ Registro cadastral.

Prof.
É constitucional — por não violar o sistema de repartição de competências e atender
à vedação ao nepotismo — norma municipal que proíbe a celebração de contratos do
município com agentes públicos municipais e respectivos parentes, até o terceiro
grau. Contudo, esse impedimento não se aplica às pessoas ligadas — por matrimônio
ou parentesco, afim ou consanguíneo, até o terceiro grau, inclusive, ou por adoção —
a servidores municipais não ocupantes de cargo em comissão ou função de
confiança, sob pena de infringência ao princípio da proporcionalidade.
RE 910.552/MG (tema 1001), julgamento finalizado em 4.7.2023.
Hipótese Prazo

Serviços e fornecimento contínuos ▪ Celebração: até 5 anos;


▪ Total: até 10 anos
Casos especiais (Tecnologia, inovação, SUS, segurança ▪ Até 10 anos
nacional, etc.)
Receita ou eficiência ▪ Sem investimento: Até 10 anos
▪ Com investimento: Até 35 anos
Usuária de serviço público em monopólio ▪ Pode ser indeterminado

Por escopo ▪ Prorrogado automaticamente

Regime de fornecimento e prestação de serviço ▪ Somatório: Fornecimento + Serviço (até 5 anos,


associado prorrogável até 10 anos)
Operação continuada de sistemas estruturantes de ▪ Até 15 anos.
tecnologia da informação
Prof. Herbert Almeida
Tratamento coleta produção recepção classificação

utilização acesso reprodução transmissão distribuição

avaliação ou
processamento arquivamento armazenamento eliminação controle da
informação

modificação comunicação transferência difusão extração


Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes
hipóteses:
I - mediante o fornecimento de consentimento pelo titular;
II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados
necessários à execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas
em contratos, convênios ou instrumentos congêneres, observadas as disposições do Capítulo
IV desta Lei;
IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais;
V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares
relacionados a contrato do qual seja parte o titular, a pedido do titular dos dados;
VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral, esse
último nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem) ;
VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
VIII - para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais
de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária;
IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro,
exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a
proteção dos dados pessoais; ou
X - para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente.
Art. 23. O tratamento de dados pessoais pelas pessoas jurídicas de direito público referidas no
parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação),
deverá ser realizado para o atendimento de sua finalidade pública, na persecução do interesse público,
com o objetivo de executar as competências legais ou cumprir as atribuições legais do serviço público,
desde que: [...].
§ 4º Os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público,
terão o mesmo tratamento dispensado às pessoas jurídicas referidas no caput deste artigo, nos termos
desta Lei.
Art. 24. As empresas públicas e as sociedades de economia mista que atuam em regime de
concorrência, sujeitas ao disposto no art. 173 da Constituição Federal, terão o mesmo tratamento
dispensado às pessoas jurídicas de direito privado particulares, nos termos desta Lei.
Parágrafo único. As empresas públicas e as sociedades de economia mista, quando estiverem
operacionalizando políticas públicas e no âmbito da execução delas, terão o mesmo tratamento
dispensado aos órgãos e às entidades do Poder Público, nos termos deste Capítulo.
execução de
políticas públicas
Interoperável

Para uso prestação de


Formato compartilhado serviços públicos

Estruturado

Finalidade de

descentralização da
atividade pública e

disseminação e acesso
das informações
Regra Vedada

Execução descentralizada ativ. pública


Transferência de
dados pessoais para
Dados acessíveis publicamente
entidades privadas

Exceto

Previsão legal
Respaldo em contratos, convênios e afins

Prevenção de fraudes e irregularidades


(segurança e integridade do titular)
Comunicação ANPD

Depende de

Consentimento do titular
Dispensa de
consentimento da LGPD
Comunicação e uso
compartilhado de
dados Exceto
quando
Casos de uso compartilhado
de dados (publicidade)
PJ D. Público PJ D. Privado

Exceções que admitem a


transf. para entidades privadas
Prof. Herbert Almeida
1) É necessária a comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação
dos atos de improbidade administrativa, exigindo-se nos artigos 9º, 10 e 11 da
LIA a presença do elemento subjetivo dolo;
2) A norma benéfica da Lei 14.230/2021 revogação da modalidade culposa do ato
de improbidade administrativa, é irretroativa, em virtude do artigo 5º, inciso
XXXVI, da Constituição Federal, não tendo incidência em relação à eficácia da
coisa julgada; nem tampouco durante o processo de execução das penas e seus
incidentes;
3) A nova Lei 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade administrativa
culposos praticados na vigência do texto anterior, porém sem condenação
transitada em julgado, em virtude da revogação expressa do tipo culposo,
devendo o juízo competente analisar eventual dolo por parte do agente.
4) O novo regime prescricional previsto na Lei 14.230/2021 é irretroativo,
aplicando-se os novos marcos temporais a partir da publicação da lei.
[ARE 843.989 (Tema 1.199). Rel. Min. Alexandre de Moraes. Julg. em 18/8/2022].
Tema 1108(STJ): A contratação de servidores públicos temporários sem concurso público, mas baseada em
legislação local, por si só, não configura a improbidade administrativa prevista no art. 11 da Lei n.
8.429/1992, por estar ausente o elemento subjetivo (dolo) necessário para a configuração do ato de
improbidade violador dos princípios da administração pública.
1) O Ministério Público e as pessoas jurídicas interessadas possuem legitimidade ativa
concorrente e disjuntiva para a propositura da ação por ato de improbidade
administrativa e para a celebração de acordos de não persecução civil.
2) Não existe “obrigatoriedade de defesa judicial”; havendo, porém, a possibilidade dos
órgãos da Advocacia Pública autorizarem a realização dessa representação judicial, por
parte da assessoria jurídica que emitiu o parecer atestando a legalidade prévia dos atos
administrativos praticados pelo administrador público, nos termos autorizados por lei
específica.
[ADIs 7042 e 7043. Rel. Min. Alexandre de Moraes. Julgamento em 31/8/2022].
Prof. Herbert Almeida
Ingresso na via judicial e prévio requerimento administrativo
Regra ▪ O ingresso na via judicial independe de requerimento administrativo
Exceções ▪ Justiça desportiva (esgotamento da via administrativa) (CF, art. 217);
▪ Reclamação pelo descumprimento de súmula vinculante (se o descumprimento
for da Administração Pública: esgotamento da via administrativa) (L11417, art. 7º,
§ 1º);
▪ Habeas data (recusa ao acesso, retificação ou anotação / demora excessiva)
(L9507, art. 8º, parágrafo único) – não precisa esgotar a via administrativa;
▪ Benefício previdenciário (prévio requerimento administrativo) (STF, RE
631.240/MG);
▪ Cobrança do seguro DPVAT (prévio requerimento administrativo) (STJ, REsp
1.987.853-PB).
Controle
Controle
O que é? Controle de legalidade
Tribunal de Contas
Não registra
Admissão (qualquer título) Provimento em comissão
O que registra?

Registro de atos Aposentadoria, reforma e pensão Melhoria NÃO altera o


de pessoal fundamento

(1) Ato complexo

(2) Não tem contraditório


Jurisprudência
(3) Cinco anos para julgar (a contar da chegada)

(4) Não se submete à revisão pelo Legislativo


Débito

Decisão que Título executivo


(extrajudicial)
Multa
Execução
decisão de TC Ente beneficiário Não Pode

Execução ▪ TC
▪ MP
Multa proporcional ao dano
▪ MPC
(agente municipal)

O título prescreve

Prescrição

Forma da LEF
1. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de
direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não
viola o princípio da separação dos Poderes.
2. A decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, deve
apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que
apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado;
3. No caso de serviços de saúde, o déficit de profissionais pode ser suprido por
concurso público ou, por exemplo, pelo remanejamento de recursos humanos e pela
contratação de organizações sociais (OS) e organizações da sociedade civil de
interesse público (OSCIP). RE 684.612/RJ (tema 220), julgamento em 3.7.2023.
Prof. Herbert Almeida
Exame Psicotécnico
i
fatal
a Objetivos/Cientif Comprovados
.

↳Mico/Recurso
1. La/Edital / P ECLARADONe
T e Novo Exame
Teto CONSTITUCIONAL
-GERAL-Min STF .

-
SUBTETOS
Comunicípios
CoEstados-a
-e Prefeito
P.
Executivo Governador
Modelo FACULTATive
--

L
↳ P Legislativo
.
-
a

P Judiciário --Desemb (90 . 25 %/


Deputados
.
-DEC/E-LO
- Suit Único Desemb (9023
.
-a .

C DEPUTADOS/Vereadores
.

GMP/Defens /Procurad /M
.
.
Teto CONSTITUCIONAL
Cargos , Empregos Funções
↳Vale
1 foMMee Poder Mand Eletivo Ag Políticos
.

para .

,
.

Aplicação do Teto

6Autara /Fundac
C
↳Arm DIRETA
.
-D SEMPRE

.
- Sempre

Pessoal / Custei o )
.

EP/Sem/Subs -a
Aplica
Recebe -d

↳Recebe /Pessoal/Custeio) -a Aplica


.
Súmula Vinculante 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo
disciplinar não ofende a Constituição.
Súmula Vinculante 15 – O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público
não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.

Súmula Vinculante 16 - Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição,


referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público.

Súmula Vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Súmula Vinculante 42 - É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de
servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

Súmula Vinculante 43 - É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao


servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

Súmula Vinculante 44 - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de


candidato a cargo público.

Súmula Vinculante 55 - O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores


inativos.
Erro administrativo
Interpretação Decisão judicial
Situação (operacional ou
equivocada precária
cálculo)

Administração não
Administração entende Administração paga por
Motivo do pagamento entende que deveria
que deveria pagar determinação judicial
pagar, mas errou

Não é presumida
Boa-fé Presumida Não há boa-fé
(servidor pode provar)

Devolução Regra: não devolve Regra: devolve Devolve


A EC nº 51/2006, ao prever a admissão de agentes de combate às endemias
por processo seletivo público, estabeleceu exceção constitucional à regra do
concurso público, cabendo ao legislador ordinário definir o regime jurídico
aplicável aos profissionais.
ADI 5.554/DF, julgamento finalizado em 24.4.2023.
▪ Judiciário não pode:
▪ Aumentar vencimentos ou verbas indenizatórias
▪ Conceder, determinar, fixar índice, fixar indenização: ausência de revisão geral anual
▪ Aposentadoria compulsória
▪ Estabilidade constitucional (ADCT) e reenquadramento
▪ Criação de cargo em comissão (DAC / proporcionalidade / atribuições)
▪ Isenção taxa de inscrição em concurso / servidores públicos
▪ Salário mínimo / jornada reduzida
▪ Restrição ao direito de férias / licença saúde
Prof. Herbert Almeida
▪ Prova emprestada (S591)
▪ Prova ilícita em processo administrativo (ARE 1.316.369)
▪ Excesso de prazo no PAD (S592)
▪ Denúncia anônima (S611)
▪ Portaria de instauração (não precisa: exposição detalhada) (S641)
▪ Demissão vinculada (S650)
▪ Demissão vs. Perda da função pública (improbidade) (S651)
▪ Prescrição no PAD (140 dias / interrupção / investigação penal) (S635)
▪ Licença maternidade
▪ Dois meses de férias no mesmo ano
▪ Aplicação (subsidiária) da L8112 aos estados
À luz do art. 227 da Constituição Federal, que confere proteção integral da criança
com absoluta prioridade e do princípio da paternidade responsável, a licença
maternidade, prevista no art. 7º, XVIII, da CF/88 e regulamentada pelo art. 207 da
Lei 8.112/1990, estende-se ao pai genitor monoparental.
[RE 1.348.854/DF (Tema 1182), relator Min. Alexandre de Moraes, j. 12.5.2022 –
Informativo 1054/2022]
É possível ao servidor que já usufruiu o primeiro período de férias, após cumprida a
exigência de 12 (doze) meses de exercício, usufruir as férias seguintes no mesmo
ano civil, dentro do período aquisitivo ainda em curso, nos termos do § 1° do art. 77
da Lei nº 8.112/90.
STJ. 1ª Seção. REsp 1907153-CE, j. 26/10/2022 (Recurso Repetitivo – Tema 1135)
(Info 755).
É possível ao servidor que já usufruiu o primeiro período de férias, após cumprida a
exigência de 12 (doze) meses de exercício, usufruir as férias seguintes no mesmo
ano civil, dentro do período aquisitivo ainda em curso, nos termos do § 1° do art. 77
da Lei nº 8.112/90.
STJ. 1ª Seção. REsp 1907153-CE, j. 26/10/2022 (Recurso Repetitivo – Tema 1135)
(Info 755).
Aos servidores públicos estaduais e municipais é aplicado, para todos os efeitos, o art.
98, § 2° e § 3°, da Lei 8.112/1990.
RE 1.237.867/SP (Tema 1.097), j. 17/12/2022.

Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do
cargo.
§ 2o Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando
comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação
de horário.
§ 3o As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho
ou dependente com deficiência.
Prof. Herbert Almeida
Teoria da dupla garantia Ação contra PJ

Responsabilidade
Proteção Agente público (regresso)
civil
Terceiro (lesado)

Resp. subsidiária do Estado Danos causados a candidatos Fraude no certame

Concurso organizado PJ D. Privado

Notários e oficiais
Responsabilidade Estado Primária / Objetiva
de registro
Regresso (dolo ou culpa)

Sob pena de improbidade


Morte ou lesão preso Ausência do dever específico de proteção

Responsabilidade Objetiva
Risco administrativo
civil Independe de dolo ou culpa

Admite excludentes

Foragido Estado responde se


Conduta
Nexo causal
Fuga

Profissional de
Responsabilidade objetiva Estado
imprensa
Ferido por policiais Culpa exclusiva da vítima
Admite
excludente
Violar áreas demarcadas (risco)
Prof. Herbert Almeida
➢ Requisitos
➢ Identificação do requerente / especificação da informação
➢ Não pode:
➢ exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação
➢ Acesso:
➢ Regra: imediato
➢ Se não for possível: 20 dias (comunicar ou indicar as razões da recusa);
Prof.
➢ Prorrogação: 10 dias.
➢ Prazos de sigilo
➢ ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
➢ secreta: 15 (quinze) anos; e
➢ reservada: 5 (cinco) anos.
➢ Informações pessoais:
➢ Acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo;
➢ Prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção;
➢ Agentes públicos legalmente autorizados e pessoa a que elas se referirem;
Prof.
➢ Acesso por terceiros: previsão legal ou consentimento expresso da pessoa.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos
órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o
pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não
pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de
encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público.
Art. 11. § 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse
formato, caso haja anuência do requerente.

Art. 12. O serviço de busca e de fornecimento de informação é gratuito.


Prof. Herbert Almeida
➢Desconcentração
➢Órgãos públicos
➢Mesma pessoa jurídica
➢Com hierarquia / Com subordinação

➢Descentralização
➢Entidades – Pessoas jurídicas distintas
➢Sem hierarquia / com vinculação Prof.
➢Por outorga / Por delegação
▪ Criação: autorização em lei específica
▪ Extinção (ADI 6241, de 8 de fevereiro de 2021):
▪ Regra: pode ser autorizada em lei genérica (diretrizes; objetivos).
▪ Exceto: se a lei que autorizar a criação exigir a edição de lei específica.
▪ Criação: autorização legislativa genérica (inclusive na lei que
autorizar a criação da estatal).
▪ Extinção (transferência do controle acionário) (ADI 5.624,
julgamento em 6/6/2019):
▪ Não precisa de autorização legislativa;
▪ Não precisa de licitação.
Criação de
EP / SEM

Autorização em
lei específica Extinção de EP / Criação de
SEM Subsidiária

Autorização em lei genérica


Alienação de
Subsidiária

Não precisa de
autorização em lei
▪ Aplicação às empresas estatais:
▪ mesmas regras aplicáveis às autarquias

▪ Exemplos:
▪ Delegação do poder de polícia;
▪ Regime de precatórios
▪ Imunidade tributária recíproca
ENTIDADE NATUREZA / DESIGNAÇÃO INSTRUMENTO DE PARCERIA
O Conselho Federal e os Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do
Brasil não estão obrigados a prestar contas ao Tribunal de Contas da União
nem a qualquer outra entidade externa.
RE 1.182.189 (Tema 1024), julgamento finalizado em 24.4.2023.
Prof. Herbert Almeida
Delegação por lei

PJ de direito privado: integrante da Administração Pública

Requisitos Capital: majoritariamente público

Prestadora de serviço público


Atividade exclusiva
Regime não concorrencial
Súmula Vinculante 38 - É competente o Município para fixar o horário de
funcionamento de estabelecimento comercial.

Súmula Vinculante 49 - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que


impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em
determinada área.
É inconstitucional a cobrança de taxa de segurança para eventos, visto que a segurança
pública deve ser remunerada por meio de impostos, já que constitui serviço geral e
indivisível, devido a todos os cidadãos, independentemente de contraprestação.
(ADI 2692/DF, j. 30/9/2022)
Prof. Herbert Almeida
Prof. Herbert Almeida
➢ Princípio da hierarquia
➢ Coordenação e subordinação
➢ Princípio da precaução
➢ evitar danos graves por meio de medidas preventivas
➢ Princípio da sindicabilidade
➢ Controle das atividades administrativas (abrange a autotutela)
➢ Princípio intranscendência subjetiva das sanções
➢ As sanções não podem “extrapolar” a pessoa do infrator
➢ Um administrador não pode ser prejudicado por ato de outro
➢ Princípio da subsidiariedade
➢ O Estado deverá:
➢ exercer as suas funções próprias (segurança, justiça, etc.)
➢ atuar de forma supletiva em relação às questões sociais e econômicas
➢ Princípio da responsividade
➢ O administrador deverá prestar contas e poderá ser responsabilizado pelos
suas condutas.
I. A imposição de sanções ao Poder Executivo estadual em virtude de pendências de
órgãos dotados de autonomia institucional e orgânico-administrativa, tais como o
Ministério Público estadual, constitui violação do princípio da intranscendência, na
medida em que o Governo do Estado não tem competência para intervir na esfera
orgânica dessa instituição autônoma.
II. O Poder Executivo não pode ser impedido de contratar operações de crédito em
razão do descumprimento dos limites setoriais de despesa com pessoal por outros
poderes e órgãos autônomos (art. 20, II, e 23, § 3º, da Lei de Responsabilidade
Fiscal). III. Ação cível originária julgada procedente.
(ACO 3072, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em
24/08/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-229 DIVULG 16-09-2020 PUBLIC 17-09-
2020)
Tese fixada
“Os processos administrativos sancionadores instaurados por agências reguladoras contra
concessionárias de serviço público devem obedecer ao princípio da publicidade durante
toda a sua tramitação, ressalvados eventuais atos que se enquadrem nas hipóteses de
sigilo previstas em lei e na Constituição” (ADI 5371/DF, j. 25/2/2022).
Prof. Herbert Almeida

Você também pode gostar