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Unidade III
Marco Civil da Internet
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1.
Marco Civil da
Internet - MCI
O Que é?
“
Marco Civil da Internet está definido na Lei 12.965/14.
Projeto do Marco Civil da Internet foi uma Iniciativa da
FGV Rio e do Ministério da Justiça.
“As revelações sobre os mecanismos de espionagem
e monitoramento coletivo provocaram indignação e
repúdio. No Brasil, empresas e a Presidência tiveram
comunicações interceptadas. Esses fatos são
inaceitáveis. ” Dilma Rousseff
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Em 23 de abril de 2014, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a
Lei Federal n. 12.965/14 que, durante seu processo legislativo, ficou
conhecida como o Marco Civil da Internet, que entrou em vigor a
partir de 24 de junho de 2014.
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Princípios do MCI
(Art. 3º):
Liberdade de Expressão Privacidade
Garantia da liberdade de
expressão, comunicação e Proteção do cidadão na rede
manifestação de pensamento, nos (internauta), incluido a proteção
termos da Constituição Federal dos dados pessoais.
Neutralidade de Rede
Responsabilidade Civil
"Preservar a Internet aberta e de
finalidade geral, bem como o pleno Responsabilidades dos agentes
gozo dos direitos fundamentais de na rede de acordo com as suas
todos os internautas" atividades, na forma da lei.
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Neutralidade de Rede:
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Objetivos do Marco Civil:
Art. 4º A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a
promoção:
▸ I - do direito de acesso à internet a todos;
▸ II - do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida
cultural e na condução dos assuntos públicos;
▸ III - da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e
modelos de uso e acesso; e
▸ IV - da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a
comunicação, a acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e
bases de dados.
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Atores alcançados pelo Marco Civil:
Provedores de
Conexão de Internet
Provedores de aplicações na
internet (Aplicativos e sites)
Prestadores de Serviços de
Telecomunicação
Poder Público
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Atores no Marco Civil
Provedores de Conexão de Internet Prestadores de Aplicações na
Responsáveis pela habilitação de Internet
terminais para envio e recebimento Disponibilizam funcionalidades
de pacotes de dados pela Internet, que podem ser acessadas por
mediante a atribuição ou meio de um terminal conectado
autenticação de um endereço de IP. à Internet
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PRIVACIDADE
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Privacidade e direitos dos usuários
(art. 7º e 8º):
➢ Os usuários devem ser informados de forma clara e
completa sobre a coleta, uso, armazenamento, tratamento
e proteção de seus dados pessoais;
➢ Os usuários também devem ser informados de forma
clara, completa e detalhada sobre o regime de proteção
dos registros de conexão e de acesso a aplicações e sobre
as práticas de gerenciamento da rede que possam afetar
qualidade na proteção dos respectivos registros;
➢ é proibido o compartilhamento com terceiros de dados
pessoais do usuário e de seus registros de conexão e de
acesso a aplicações, salvo se houver o seu consentimento
prévio, livre e expresso;
➢ o consentimento sobre a coleta, uso, armazenamento e
tratamento de dados pessoais deve ocorrer de forma
destacada das demais cláusulas contratuais;
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Privacidade e direitos dos usuários
(art. 7º e 8º):
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Responsabilidade Civil:
▪ Os provedores de conexão não poderão ser responsabilizados civilmente pelos danos
causados por conteúdo gerado por terceiros;
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Limitações dos atores na Internet em face
do princípio da neutralidade de rede:
Nova lei impõe aos operadores de telecomunicações responsáveis pela
transmissão, comutação ou roteamento de pacotes de dados uma obrigação
geral de isonomia, sem distinções em razão de conteúdo, origem e destino,
serviço, terminal ou aplicação;
É vedado, ainda, o bloqueio, o monitoramento, a filtragem ou a análise do
conteúdo dos pacotes de dados;
A discriminação ou degradação do tráfego na Internet, a responsabilidade
por conteúdo gerado por terceiros somente poderá ocorrer em caso de
descumprimento de ordem judicial específica para tornar indisponível o
conteúdo apontado como infringente;
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Limitações dos atores na Internet em face
do princípio da neutralidade de rede:
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Markenting Dirigido:
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