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Versão 2022
VERSÃO IMPRESSA
©NORMA PADI | Versão 2022 | Todos os direitos reservados
Copyright © IEEA Accredited Standards - International Society for Quality in Health Care A Norma Padi é reconhecida
Diretora Científica
External Evaluation Association (ISQUA) Luciana Costa (MG)
pela ISQua (International Society for
Projeto gráfico e diagramação: André Meyer | Ilustração de Capa: André Meyer Quality in Health Care), associação 1º Secretário
Bernardo Tessarolo (RJ)
Todos os direitos reservados. parceira da OMS (Organização
Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, por qualquer processo, sem a permissão expres- 2º Secretário
sa do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Mundial de Saúde) e que conta Gustavo Andrade (PE)
Edição – 2022
com representantes de instituições
Impresso no Brasil | Printed in Brazil 1º Tesoureiro
Av. Paulista, 37 – conjunto 71 – 01311-000 – São Paulo (SP) acadêmicas e organizações de Rubens Chojniak (SP)
Norma do programa de acreditação em diagnóstico por imagem [livro eletrônico] : Norma Padi / cuidados de saúde que certifica
Diretor de Comunicação
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. -- 5. ed. -- São Paulo : Colégio Brasileiro Hilton Leão (SP)
de Radiologia e Diagnóstico por Imagem : Adriano Tachibana, 2022. mundialmente organizações
PDF acreditadoras e constata que os Diretora de Defesa Profissional
ISBN 978-85-87950-16-1 Juliana Tapajós (AM)
padrões do Padi estão entre os
1. Acreditação 2. Administração 3. Diagnóstico por imagem 4. Gestão da qualidade em serviços de
saúde 5. Radiologia médica I. Título. Diretor de Relações Internacionais
melhores em nível mundial. Giuseppe D’ Ippolito (SP)
21-92983 CDD-616.0757 | NLM-WN 110
Diretor da ABCDI
Índices para catálogo sistemático: Luís Ronan Souza (MG)
1. Radiologia e diagnóstico por imagem : Medicina
616.0757 | Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964
5
10 Mensagem do Presidente
Índice
12 Agradecimentos
14 Colaboração
18 A Norma Padi
18 Metodologia Padi
20 Definições e Abreviações
27 Princípios E Critérios
29 PRINCÍPIO 1
Governança e Gestão Administrativo-Financeira
Item 1: Governança .......................................................................................................................... 30
39 PRINCÍPIO 2
Gestão da Qualidade
Item 1: Planejamento e documentação da qualidade.................................................... 40
49 PRINCÍPIO 3
Realização do Serviço
Item 1: Gestão de atendimento .................................................................................................. 50
77 PRINCÍPIO 4
Serviços de Apoio Diagnóstico
Item 1: Gestão de pessoas e segurança ocupacional ..................................................... 78
95 PRINCÍPIO 5
Gestão da Infraestrutura, Radiação e Segurança
Item 1: Gestão da Infraestrutura, Radiação e Segurança ............................................ 96
100 Referências
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11
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Agradecimentos
A qualidade em saúde é multifatorial, ou seja, para se obter êxito depende-se
de uma série de componentes, atributos e dimensões para identificação dos
aspectos institucionais que poderão facilitar ou dificultar a obtenção da quali-
dade pretendida. Para desenvolver uma metodologia de acreditação especia-
lizada em diagnóstico por imagem, contemplando a diversidade desse país
continental, é essencial a participação de diversos atores que representem
todas as partes interessadas.
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Henrique Couto
Adonis Manzella HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS
Ivie Braga de Paula
Adriana Seghesi Elias Goncalves UNISCAN DIAGNÓSTICOS POR
João Emílio Peixoto - Físico IMAGEM
Alan Skorkowski
José Luis Francisco
Aline Regina Cruz de Souza Ducatti X-LEME
Linei Augusta Brolini Delle Urban
Ana Paula Oliveira Jacinto Rangel
Luciano Fernandes Chala
Anderson Benine Belezia
Marcela Brisighelli Schaefer
Anderson Mattozinhos de Castro
Norma Médicis de Albuquerque
Maranhão André Luis de Souza e Silva
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Colégio Programa de
Essa busca pela qualidade pode ser A avaliação contempla as etapas que en-
atingida por meio de subsídios educativos volvem um exame de diagnóstico por ima-
Brasileiro de Acreditação em
e avaliações objetivas e imparciais, que gem do agendamento ao recebimento do
no programa são realizadas por auditores laudo, passando pelo exame propriamente
Imagem (CBR)
Propósito e Valores
O Programa de Acreditação em Diag-
nóstico por Imagem (Padi) surgiu em 2014,
O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diag- embasado principalmente, nos conceitos
nóstico por Imagem (CBR) é uma entidade de qualidade, segurança e excelência que
nacional que representa oficialmente a es- sempre nortearam as atividades do Colégio
pecialidade no Brasil ao reunir os médicos Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por
em Radiologia e Diagnóstico por Imagem Imagem (CBR).
e aqueles que utilizam um dos métodos do
CBR como atividade secundária.
Além disso, em consonância com a valo- MISSÃO DO PADI
rização da experiência acumulada pelo Co- Incentivar e reconhecer o
Entre os principais objetivos da entidade légio decorrente da atuação no Programa
cumprimento de requisitos de
estão difundir conhecimentos científicos, de Selos e com os resultados alcançados até
defender a especialidade, estimular o aper- então, a estruturação do Padi aconteceu
segurança, qualidade e sustentabilidade
feiçoamento profissional e fundamentar através de um grupo multidisciplinar que, por parte dos serviços de
os princípios de excelência dos métodos e visando também o reconhecimento junto à Diagnóstico por Imagem.
procedimentos de imagem diagnóstica e sociedade técnico-científica, definiu os prin-
terapêutica. cipais processos que compõem a prestação
de serviço em diagnóstico por imagem.
Fundado em 1948, hoje o CBR possui 27
sociedades regionais filiadas, distribuídas Os princípios e critérios são desenvolvi-
em todas as regiões do país, e soma cerca dos com base nas melhores práticas e nos
de 10 mil médicos radiologistas associados. requisitos legais mínimos, e conta com a
O CBR é filiado à Associação Médica
participação e revisão de radiologistas re- VALORES
Brasileira (AMB) associação civil de natu-
presentantes dos diferentes métodos, além
DO PADI
de contribuições de profissionais multidis-
reza educativa, científica, cultural e social,
ciplinares, de diversos serviços, comissões
Ética, Confidencialida-
sem fins lucrativos, que representa os médi- de, Qualidade, Segu-
técnicas e sociedades parceiras do CBR.
cos da especialidade de Radiologia e Ima-
rança do paciente
ginologia. Juntamente com a AMB, o CBR A heterogeneidade dos serviços em
concede títulos de especialista e certificados diagnóstico por imagem no Brasil implica Educação continuada, VISÃO DO PADI
de áreas de atuação por meio de avaliações na necessidade de uma avaliação que seja Respeito às diversida- Ser o programa de referência nacional
anuais, fazendo com que os profissionais coerente com as possíveis variáveis, per- des e culturas regio- em acreditação reconhecido como diferencial
precisem comprovar seus conhecimentos mitindo que seu escopo de requisitos seja nais, Sustentabilidade pelos serviços de Diagnóstico por Imagem,
teóricos e práticos e possibilitando, assim, cumprido por serviços de diferentes portes
pela comunidade científica, órgãos
um nível de excelência cada vez maior para e regiões do país. Por isso, o Padi tem como
a Radiologia no Brasil. principal objetivo o incentivo da busca pela reguladores do sistema de
excelência, com foco na qualidade dos exa- saúde, operadoras de saúde
mes e laudos e na segurança do paciente, e pela população.
independentemente do tamanho de sua es-
trutura física e de sua localização regional.
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A Norma Padi ciando no agendamento de exames até sua Serviços Elegíveis para Acreditação Padi
entrega final, considerando a segurança e
Esta Norma tem como objetivo definir qualidade dos processos, e respeitando as
os critérios mínimos para acreditação do necessidades e escolhas de cada paciente.
sistema de gestão da qualidade dos servi- Formada por cinco princípios, que abran-
ços em diagnóstico por imagem em todo o gem além dos processos voltados para a
Brasil, incluindo itens de orientação para os tríade do paciente, como também proces-
serviços candidatos e aos auditores externos sos voltados para a excelência na gestão
do Padi. critérios relacionados à infraestrutura.
A Norma do Padi foi estruturada ba-
seada na trajetória do paciente dentro do
serviço em diagnóstico por imagem, ini-
PACIENTE
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pe apa ipe
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E
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Qu est
Mo
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G
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PROCESSOS ESTRUTURA
RESULTADOS
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DEFINIÇÕES E
eliminar a causa de uma potencial
não conformidade ou outra situação Atividade crítica: Aquela que coloque
potencialmente indesejável. Pode em risco a segurança do paciente,
ser uma alteração do sistema, dos colaboradores, visitantes e
ABREVIAÇÕES
do processo ou das atividades comunidade e/ou a sustentabilidade
para diminuir a probabilidade de do serviço de Diagnóstico por
ocorrência de um evento e retornar Imagem.
a um nível de risco aceitável, assim
como qualquer medida que vise AVR: Assistência à Vida em
reduzir a frequência e a gravidade Radiologia.
do risco. É relacionada com a “quase
BLS (Basic Life Support): Suporte
falha” (near miss).
básico à vida.
Achados críticos: Achados de
Causa raiz: Fator principal que
imagem clinicamente importantes
contribui para a ocorrência de eventos
relacionados a ameaças à vida,
adversos ou outros incidentes críticos.
que demandam ações urgentes.
Condições diagnósticas que possam CBR: Colégio Brasileiro de Radiologia
alterar significativamente a vida do e Diagnóstico por Imagem (CBR).
paciente. Erros de lateralidade.
CFM: Conselho Federal de Medicina.
Acidente: Evento não intencional e/
ou inesperado ou ocorrência que CNEN: Comissão Nacional de Energia
possa resultar em dano ou morte. Nuclear.
Evento não planejado, inesperado
CNES: Cadastro Nacional de
e indesejado, geralmente com uma
Estabelecimentos de Saúde.
consequência adversa. Veja também
incidente. Critérios: Definições sobre o que
deve ser implantado nos serviços de
ACLS (Advanced Cardiovascular Life
Diagnóstico por Imagem para fins de
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melhoria da qualidade e acreditação Eficiência: Relação entre o resultado Evento sentinela: Ocorrência Itens de orientação: Tópicos
pelo Padi. alcançado e os recursos usados. inesperada que implique em morte fornecidos para ajudar na
ou perda grave e permanente de interpretação dos critérios. Não se
Cuidado centrado no paciente: Efetividade: Otimização dos recursos função. destinam a especificar requisitos que
Cuidado que seja respeitoso disponibilizados, gerando impacto devam ser cumpridos. São exemplos
e responsivo às preferências, positivo e alcance dos resultados. Febrasgo: Federação Brasileira de evidências que poderiam atender
necessidades e valores individuais do das Associações de Ginecologia e os critérios.
Esterilização: Processo físico ou Obstetrícia.
paciente. Garante que os pacientes
químico que destrói todos os tipos Limites de doses individuais:
estejam envolvidos em suas próprias
de microrganismos, inclusive os Fornecedor crítico (de produto Valores de dose efetiva ou de dose
decisões clínicas.
esporulados. ou serviço): Qualquer fornecedor equivalente.
Cultura justa: Define-se pela que impeça a execução do serviço
Ética: Condutas que assegurem que fim é considerado crítico ou Manutenção corretiva: Manutenção
existência de uma atmosfera de
a gerência e o pessoal não estejam qualquer fornecedor que forneça realizada no equipamento para
confiança na qual os profissionais são
sujeitos a influências comerciais, produto ou serviço que impacte resolução de um problema que
encorajados a fornecerem informação
políticas, financeiras e conflitos diretamente na execução do serviço impacte no funcionamento, na
essencial relacionada com a
de interesse que possam afetar fim de diagnóstico por imagem. O qualidade da imagem ou uma
segurança dos envolvidos no sistema/
adversamente os pacientes, bem serviço de telerradiologia deve ser parada inesperada.
serviço e na qual é clara a linha
como a qualidade, confiabilidade e considerado como um fornecedor
diferenciadora entre comportamentos
imparcialidade do trabalho. Manutenção preventiva:
aceitáveis e inaceitáveis de uma crítico, independentemente do tipo de
Manutenção realizada
organização em que se administra, Estrutura Organizacional: Conjunto contratação estabelecida.
periodicamente no equipamento
de forma ordenada, a sua qualidade, de responsabilidades, autoridades, Incidente: Evento ou ocorrência para prevenir uma parada
na busca da melhoria contínua. comunicações, decisões e relações inesperados. Evento ou circunstância inesperada ou problemas na
entre pessoas. Essa estrutura é que poderia ou não conduzir a qualidade da imagem.
Desinfecção: Remoção de agentes
desenvolvida para estabelecer uma situação indesejada e/ou
infecciosos, na forma vegetativa, de
como uma organização opera para Medicina Nuclear: É a especialidade
uma superfície inerte. desnecessária. Dano a uma pessoa
alcançar os seus objetivos e para médica que utiliza substâncias
e/ou uma reclamação. Veja também
Dilema Ético: Os dilemas éticos permitir o crescimento futuro. radioativas, também chamadas
acidente.
podem surgir quando há decisões radiofármacos, na forma de fontes
Evento adverso: Evento que resulta Indicadores de desempenho: não seladas, para administração a
conflitantes em relação a provisão
em danos não intencionais ao Relação matemática que mede pacientes ou uso por técnicas “in vitro”
ou retirada do tratamento. Isto pode
paciente por uma ação ou omissão numericamente, atributos de um com as finalidades diagnóstica e
envolver diferentes profissionais, o
não esperada pela evolução da processo ou de seus resultados, terapêutica.
paciente/usuário do serviço e/ou as
doença ou condição do paciente. com o objetivo de comparar esta
famílias/cuidadores/responsáveis.
Incidentes desagradáveis. Condutas MEC: Ministério da Educação e
Este critério não seria aplicável para medida com metas numéricas
terapêuticas inadequadas. Lesões Cultura.
padrões de laboratório/ padrões pré-estabelecidas.
iatrogênicas. Outras ocorrências
sem contato direto com o paciente/ Método Biométrico: Sistema
adversas diretamente associadas à IOE: Indivíduo Ocupacionalmente
usuário do serviço. para identificação baseado em
assistência ou a serviços prestados no Exposto.
características de diversas partes do
DUM: Data da última menstruação. âmbito da jurisdição de um serviço de
ISCD: (International Society for corpo humano, por exemplo: os olhos,
saúde, podendo resultar de atos ou
Eficácia: Extensão na qual as Clinical Densitometry): Sociedade a palma da mão, as digitais do dedo,
omissão.
atividades planejadas são realizadas Internacional de Densitometria a retina ou íris dos olhos.
e os resultados planejados são Evento adverso grave: Evento que Clínica.
Não conformidade potencial: Evento,
atingidos. resulta em consequência sintomática
situação indesejável ou não esperada
no paciente, requer intervenção para
que ainda não ocorreu, mas que,
salvar a vida ou intervenção médico/
se ações preventivas não forem
cirúrgica, encurta a esperança de vida
implementadas, pode vir a ocorrer.
ou causa danos/perda de funções.
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Não conformidade: Não atendimento RBC: Rede Brasileira de Calibração. RM: Ressonância magnética. comprometida e ser insuficiente. Pode
a um requisito. ocorrer a necessidade de assistência
RDC: Resolução de Diretoria RX: Raios X. para a manutenção da via aérea
Near miss: Quase falha. Situação ou Colegiada. permeável. A função cardiovascular
SBM: Sociedade Brasileira de
evento que poderia ter resultado em geralmente é mantida. As respostas
Registro: Documento que apresenta Mastologia.
um acidente, lesão ou doença, mas são individuais.
os resultados obtidos ou fornece
não ocorreu porque não finalizou a SBMN: Sociedade Brasileira de
evidências de atividades realizadas. SGQ: Sistema de Gestão da
ação, seja por acaso ou por meio de Medicina Nuclear.
uma intervenção em tempo hábil RQE: Registro de Qualificação de Qualidade. Conjunto de políticas e
para evitar a ocorrência. Especialista SBNR: Sociedade Brasileira de objetivos inter-relacionados. Não é
Neurorradiologia Diagnóstica e um setor de qualidade. Deve permear
PACS (Picture Archiving and Registros críticos: Tudo o que Terapêutica. toda a organização, em todos os
Communication System): Sistema de estiver relacionado, direta ou níveis e processos, incluindo todas
comunicação e armazenamento de indiretamente, à segurança do Sedação: Técnica que permite a
as partes interessadas e serviços
imagens. paciente. Exemplos: identificação diminuição dos níveis de consciência
envolvidos direta ou indiretamente na
do paciente em todas as fases do do paciente, não afetando a sua
PET (Positron Emission Tomography): realização e entrega do serviço.
processo; questionários devidamente habilidade de respirar e responder
Tomografia por emissão de pósitrons. apropriadamente aos estímulos. A SPECT (Single Photon Emission
assinados; rastreabilidade da
sedação é um ato médico, e pode Computed Tomography): Tomografia
PGRSS: Plano de Gerenciamento de administração dos medicamentos
e contrastes; rastreabilidade de ser classificada em leve, moderada e computadorizada por emissão de
Resíduos de Serviços de Saúde
lotes de medicamentos e contrastes profunda. fóton único.
Políticas: São as regras e princípios administrados; procedimento de Sedação leve: estado obtido Supervisor de Proteção Radiológica
que orientam e informam os sedação profunda devidamente com o uso de medicamentos ou Supervisor de Radioproteção:
procedimentos e processos assinado pelo médico anestesista, em que o paciente responde indivíduo com habilitação e
da organização. Representa incluindo a autorização de alta; ao comando verbal. A função qualificação, no âmbito de sua
uma declaração formalizada e registro de alta para pacientes que cognitiva e a coordenação podem atuação, formalmente designado
difundida, das expectativas da se submeteram a procedimentos estar comprometidas. As funções pelo titular da instalação para
Alta Administração, destinada a invasivos devidamente assinado cardiovascular e respiratória não assumir a condução das tarefas
influenciar ou determinar decisões e pelo médico; laudo assinado pelo representam comprometimento. relativas às ações de proteção
ações. profissional habilitado e eventual
radiológica na instalação relacionada
alteração deste (podendo físico ou Sedação moderada/analgesia
Princípios: Valores definidos para àquela prática.
eletrônico); registro de incidentes; (“sedação consciente”): estado de
expressar o que um serviço de
documentação dos médicos e depressão da consciência, obtido SUS: Sistema Único de Saúde.
Diagnóstico por Imagem deve
colaboradores, registro de notificação com o uso de medicamentos, no qual
praticar como base do sistema de
de achados críticos; registros de o paciente responde ao estímulo Telerradiologia: Exercício da
gestão da qualidade.
calibração, controle da qualidade e verbal isolado ou acompanhado de Medicina utilizando tecnologias
Propósitos e Valores: Está associada manutenções preventivas e corretivas. estímulo tátil. Não são necessárias para o envio de dados e imagens
a identidade organizacional, intervenções para manter a via aérea radiológicas com o propósito de
tradicionalmente ligada à tríade RIS (Radiology Information permeável, a ventilação espontânea emissão de relatório, como suporte às
“missão, visão e valores”, que tornam System): Sistema de Informação em é suficiente e a função cardiovascular atividades desenvolvidas localmente.
uma empresa única e expressam Radiologia. geralmente é mantida adequada.
TC: Tomografia computadorizada.
sua cultura organizacional através
Risco: Situação em que há potencial Sedação profunda/analgesia:
da definição e divulgação de seu USG: Ultrassonografia.
para o dano, mas nenhum incidente depressão da consciência induzida
negócio.
ocorreu. Geralmente está relacionado por medicamentos, na qual o
Radiofármaco: medicamento com com a probabilidade de ocorrência do paciente dificilmente é despertado
finalidade diagnóstica ou terapêutica dano e a consequência caso o dano por comandos verbais, mas
que, quando pronto para o uso, ocorra. responde a estímulos dolorosos. A
contém um ou mais radionuclídeos. ventilação espontânea pode estar
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PRINCÍPIOS
E CRITÉRIOS
27
PRINCÍPIO 1
Governança e Gestão
Administrativo-Financeira
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Princípio: O serviço é responsável pela definição das políticas, estratégias, objetivos e metas,
incluindo um sistema de avaliação do desempenho, com foco na segurança do paciente e na Número Critérios Itens de Orientação
sustentabilidade financeira da organização.
A gestão estratégica administrativa e financeira consegue atender os objetivos estratégicos, Os comprovantes dessas responsabilidades
técnicas, com data de validade ativa, devem ser
operacionais e financeiros com efetividade. enviados ao Padi antes da auditoria externa, no
prazo definido no regulamento vigente.
Para os serviços de telerradiologia:
Item 1: Governança
a. A responsabilidade pela transmissão de
exames e relatórios a distância será assumi-
Número Critérios Itens de Orientação da obrigatoriamente por médico especialis-
1.1.2 (Continuação)
ta em radiologia e diagnóstico por imagem
O serviço de diagnóstico por imagem e a ins- e com o respectivo registro no CRM;
tituição de que faça parte devem estar legal-
mente habilitados junto aos órgãos públicos e b. Portadores de Certificados de Atuação em
ao conselho regional profissional. mamografia e densitometria óssea só pode-
rão assumir a responsabilidade pela trans-
Os comprovantes desses documentos devem missão de exames e emitir relatório na res-
ser enviados ao Padi antes da auditoria, no pra- pectiva área;
zo definido no regulamento vigente, sendo: alva-
rá de localização emitido pelo município, licença c. Para atividades específicas e únicas em
Esses documentos são parte dos critérios
1.1.1 - CORE
da Vigilância Sanitária local, registro do serviço medicina nuclear, o responsável deverá ser
de Radiologia e Diagnóstico por Imagem junto de elegibilidade. médico portador de título de especialista em
ao Conselho Regional de Medicina, inscrição do medicina nuclear, devidamente registrado
Verificar os documentos legais mínimos
responsável técnico no Conselho Regional de exigidos pela legislação vigente. no Conselho Regional de Medicina e auto-
Medicina e cadastro no CNES com escopo ade- rizado pela Comissão Nacional de Energia
quado à atuação do serviço. Nuclear (CNEN).
1.1.3
contínua da qualidade da estrutura, dos proces- ponsabilidades.
um responsável técnico habilitado, registrado no
sos e dos resultados, definindo claramente as
Conselho Regional de Medicina, e um profissio- Avaliar a formalização dos responsáveis
cadeias hierárquicas, para a tomada de decisão
nal legalmente habilitado para substituí-lo. pelos processos, bem como pela análise dos
no âmbito do estabelecimento, bem como das
O responsável técnico e seu substituto devem pos- responsabilidades de cada indivíduo. resultados estratégicos.
suir Título de Especialista ou Certificado de Área de Verificar os documentos vigentes do res- Critério baseado nas orientações do Art. 4º
atuação emitidos pelo Colégio Brasileiro de Radiolo- ponsável técnico, assim como o Título de Es- da RDC 330/2019.
gia e Diagnóstico por Imagem (CBR) ou pelo MEC. pecialista.
Para médicos nucleares, o Título de Especialis- Verificar um documento interno, que indi- A direção do serviço deve definir os propósitos
ta deve ser emitido pela Sociedade Brasileira de que o substituto, assim como deve ser verifi- e valores, revisando periodicamente, ou quando
Medicina Nuclear conforme a Resolução CFM cado seu Título de Especialista também. ocorrer mudança na estrutura organizacional e/ Verificar se os propósitos e valores foram
2007/2013. ou contexto externo. formalmente definidos e comunicados às
1.1.2
1.1.4
O serviço de radiologia e diagnóstico por ima- radiodiagnóstico emitido por órgão de reco- A direção deve definir código de ética ou de
profissionais, grupos de usuários de serviços e
gem deve contar com um supervisor de proteção nhecida competência. conduta, revisando-o minimamente a cada três
demais prestadores de serviços e se têm sido
radiológica (SPR), com conhecimento, treina- anos.
sistematicamente revisados.
mento e experiência comprovada em física das Quando o serviço de imagem realizar ape-
Essas diretrizes devem ser divulgadas a toda
radiações e proteção radiológica. Este profissio- nas exames de radiodiagnóstico, o próprio a organização.
nal pode ser um médico radiologista, um físico Responsável Técnico pode cumprir a função
com residência em física médica ou um especia- de SPR, desde que devidamente formalizada
lista em radiodiagnóstico pela Associação Brasi- esta função.
leira de Física Médica. A instituição possui uma política que orienta
quais comportamentos e ações são considera- Verificar a política ou código de conduta
1.1.5
Nos serviços que incluam Medicina Nuclear,
dos dilemas éticos e de conduta e prevê conduta sobre dilemas éticos.
o SPR deve possuir um certificado em Medicina
para conciliação.
Nuclear pela CNEN, assim como seus respecti-
vos substitutos.
30 31
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A instituição possui um Comitê que avalia de- Verificar Regimento deste Comitê, bem
núncias a respeito de dilemas éticos e de con- como todas as evidências relacionadas à sua k. Avaliação da qualidade dos exames libera-
duta com estrutura para recebimento, avalia- atuação. dos no serviço por uma amostragem randô-
1.1.6
ção e condução dos casos de forma imparcial mica, mínima de 1% do total de exames de
Não é obrigatório um Comitê específico
e confidencial, e alinhada com os princípios da cada modalidade;
para tratativa de dilemas éticos. O serviço
instituição.
pode atribuir a outro Comitê/Comissão exis-
l. Taxa de Reconvocação de exames estratifi-
Registros devem ser mantidos. tente.
cada por motivo.
A direção do serviço deve definir os objetivos
estratégicos, alinhados aos propósitos e valores
da organização, e realizar avaliação periódica Para os serviços de telerradiologia:
Devem ser nomeados e formalizados quem f. Avaliação da qualidade dos exames libera-
são os responsáveis pelas análises e gestão des- dos no serviço por uma amostragem randô-
te desempenho, conforme nível de responsabili- mica, mínima de 1% do total de exames de
dades e atuação dentro da organização. cada modalidade;
O resultado dessa análise deve ser formaliza- Verificar documento que define os indica- g. Tempo de disponibilidade de sistema.
do em um plano de ação, registrado e monito- dores a serem avaliados, o alinhamento aos
rado periodicamente quanto à implementação objetivos estratégicos e a periodicidade de
e eficácia das ações. análise crítica do desempenho desses pela
direção do serviço.
A análise deve contar, no mínimo, com os indi-
cadores listados abaixo e respectivas metas. Avaliar evidências, que podem ser: regis-
tros, atas de reunião, análises gráficas, além
a. Resultados financeiros;
1.1.8 - CORE
1.1.9
f. Extravasamento de contraste em infusão berados por uma amostragem randômica Os responsáveis por essa tomada de decisão
endovenosa; devem estar devidamente formalizados para Verificar se há escala de profissionais, in-
pode ser uma porcentagem de exames revis-
esta atribuição. sumos, materiais, medicamentos e equipa-
tos conforme o volume de exames realizados.
g. Eventos adversos relacionados à utilização mentos disponíveis e adequados à demanda.
de materiais, fármacos, radiofármacos e O serviço de telerradiologia, deve estabelecer
contraste, incluindo alergias; sistemática que garanta o acesso às informa- Para o serviço de telerradiologia, verificar
ções (clínicas, do paciente) necessárias para a se existe contrato/acordo estabelecido para
h. Acidentes com perfurocortantes; execução de suas atividades, de forma a não envio de informações necessárias para reali-
i. Não conformidades, eventos adversos ou comprometer a qualidade, a continuidade dos zação de laudos.
sentinela, relacionados à assistência ao pa- serviços prestados e a segurança dos pacientes.
ciente, a equipamentos e a radioproteção;
j. Resultados de auditorias internas e externas;
32 33
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1.2.1 - CORE
b. política de segurança do paciente; A direção do serviço, ou responsável designado, serviço e se o planejamento financeiro está
deve acompanhar o planejamento e os indicado- sendo utilizado para priorizar os objetivos e
c. política institucional de Consentimento Livre res financeiros por meio de um sistema que per- metas.
e Esclarecido; Evidências incluem as políticas documen-
mita monitorar a evolução de receitas e despesas.
tadas e devidamente aprovadas pela direção
1.1.10
1.2.2
Verificar se há um processo de monitora-
O serviço de telerradiologia deve ter um proces-
mento dos recebimentos com indicadores e
so de gerenciamento de recebimentos com intui-
As Comissões mínimas obrigatórias são: suas devidas análises.
to de monitorar as receitas advindas da atividade
Núcleo de Segurança do Paciente, segundo
do serviço.
RDC 36 – 2013, o qual deve ser responsável
pela elaboração do Plano de Segurança do
Paciente em Serviços de Saúde, e deve esta-
belecer sugestões e estratégias de gestão de
risco conforme as atividades desenvolvidas
pelo serviço em saúde, com foco na preven- Verificar se há um processo de monitora-
ção e controle de eventos adversos incluin- O serviço deve ter um processo de recursos de
mento das glosas com indicadores e quais
1.2.3
A direção do serviço deve instituir as comis- do as infecções relacionadas à assistência à glosas com o intuito de redução contínua dessas
planos de ação e acompanhamento são fei-
sões mínimas obrigatórias de acordo com a le- saúde; Comissão de Gerenciamento de Ris- por meio de análise das causas e ações corretivas.
tos para redução dessas.
gislação vigente e demais comissões de apoio, cos em Radiologia Diagnóstica ou Interven-
quando pertinentes, assim como o cumpri- cionista, conforme RDC 330/2019; Comissão
mento do regulamento interno de cada uma,
1.1.11
1.2.4
as atas de reunião de acordo com cronogra-
ma previsto que permitam acompanhar os viço externa devem estar formalizados em docu- Verificar os contratos com os clientes inter-
assuntos discutidos, as ações corretivas e/ou mentos institucionais. nos e externos com o serviço de Telerradio-
melhorias e a eficácia das ações tomadas. O serviço de telerradiologia deve assegurar que logia.
sua prestação de serviço para clientes internos e
externos esteja regulamentada por meio de con-
trato onde conste direitos, deveres, sigilos de da-
O serviço de telerradiologia deverá formalizar Verificar o documento de formalização do
dos pessoais, dilemas éticos, (entre outros) das
1.1.12
com os serviços envolvidos como se dará o uso uso de marca e a utilização da marca nos
partes envolvidas.
das marcas nos laudos executados. laudos realizados.
34 35
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1.3.3
síveis; rem dados pessoais ou sensíveis devem
c) Correção de dados pessoais e sensíveis incom- possuir formas de mitigar risco.
c) Possibilitar mascarar dados conforme perfil do
pletos, inexatos ou desatualizados;
usuário;
d) Anonimização, bloqueio ou eliminação de da-
dos pessoais e sensíveis tratados em desconfor- d) Controle de login de acesso de dados pessoais
midade com a LGPD; e sensíveis e funções com auditoria;
e) Portabilidade dos dados pessoais e sensíveis a Os processos da clínica devem garantir e) Ferramenta de mascaramento de dados pes-
outro fornecedor de serviço ou produto; os direitos dos titulares dos dados pessoais soais e sensíveis para exportação.
1.3.1
f) Eliminação dos dados pessoais e sensíveis tra- e sensíveis (pacientes, médicos, colabora- O serviço deve eleger um responsável
tados com o consentimento do titular; dores e prestadores de serviço). que atenda as seguintes características:
g) Informação das entidades públicas e privadas
com as quais o controlador realizou uso com- a) Deve reportar diretamente ao mais alto
partilhado de dados pessoais e sensíveis; nível de direção da empresa;
1.3.4
cipais processos e sistemas que possuam dados síveis;
Atender os princípios de processamento de dados pes-
pessoais ou sensíveis.
soais e ou sensíveis conforme (art. 6º) da Lei 13.709/2018. f) Interage com a ANPD;
a) Finalidade: tratamento de dados pessoais e g) Deve orientar funcionários da empresa
sensíveis deve ser legítimo, específico, explícito sobre as práticas de proteção de dados
e conhecido pelo titular dos dados. pessoais e sensíveis;
b) Adequação: tratamento de dados pessoais e h) Comunicar eventual violação de segu-
sensíveis deve ser compatível com a finalidade rança;
c) Necessidade: limitação do tratamento de da-
dos pessoais e sensíveis ao mínimo necessário i) Pode ser CLT ou PJ.
para a realização de suas finalidades. O responsável pelo tratamento dos dados
d) Livre Acesso: facilitação aos titulares ao acesso pessoais e sensíveis pode ser uma pessoa
de seus dados pessoais e sensíveis. física, jurídica ou um grupo/área/comissão.
Os processos e sistemas da clínica devem
e) Qualidade: dados pessoais e sensíveis preci-
1.3.2
1.3.5
sam ser atualizados, exatos e transparentes. dados pessoais e ou sensíveis. se e revisão de todos os contratos, normas internas,
controles atualizados.
f) Transparência: informações referentes a dados políticas, conforme LGPD.
tratados devem ser claras e facilmente acessadas.
Adequar os processos da clínica que tratem da-
Documentação que comprove os pontos
1.3.6
g) Prevenção: adoção de medidas para prevenir dos pessoais ou sensíveis mitigando risco conforme
qualquer dano aos dados pessoais e sensíveis. de risco nos processos que forem mitigados.
LGPD.
h) Segurança: medidas técnicas e administrati-
Treinar todos os funcionários e terceiros sobre
vas devem ser utilizadas para proteger dados
1.3.7
as adequações das normas, processos e sistemas Evidência de treinamento.
pessoais e sensíveis.
conforme LGPD.
i) Não Discriminação: impossibilidade de realiza-
ção do tratamento de dados pessoais e sensíveis
Implementar auditorias periódicas para apura-
para fins discriminatórios ilícitos ou abusivos.
1.3.8
36 37
PRINCÍPIO 2
Gestão da Qualidade
39
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2.1.4
Nota: Riscos referentes a equipamentos, infraestrutura e medicamentos encontram-se descri- da página e total de páginas, em todas as pá- informações mínimas.
tos em itens específicos. ginas, além da identificação da autoridade que
o aprovou e a data da versão final.
Item 1: Planejamento e documentação da qualidade Avaliar se, durante a execução das ativida-
des, os documentos estão disponíveis a todos
Os documentos devem estar disponíveis aos
os envolvidos, caso necessitem consultar os
2.1.5
envolvidos nos processos descritos e as informa-
Número Critérios Itens de Orientação respectivos procedimentos, e se as informa-
ções contidas nesses devem estar atualizadas.
ções e versões dos documentos estão atuali-
zadas.
Evidências podem ser:
a) atividades de melhoria da qualidade for- Quando o serviço utiliza instruções de tra-
malmente documentadas e gerenciadas; balho na forma de fluxograma, sumário, ficha
Verificar a conformidade e a rastreabilida-
resumo, comunicados ou sistema semelhante,
de das instruções de trabalho com os docu-
2.1.6
b) planos de ação para ações corretivas, deve extrair as informações de um documen-
O sistema de gestão da qualidade deve de- preventivas, eventos adversos, sentinela e mentos originais do sistema de documenta-
to aprovado e garantir a conexão entre eles de
finir e divulgar ferramentas da qualidade que melhorias; ção.
forma rastreável, com registros da identificação
2.1.1
2.1.7
com resolutividade e dentro do prazo. zenamento, acessibilidade e recuperação, tem- gistros.
po de retenção e descarte conforme definido
em procedimento documentado, assim como a
O sistema de gestão da qualidade deve de- proteção das informações.
finir um procedimento documentado sobre
Avaliar o procedimento que define o fluxo
como e quem pode elaborar, aprovar, disponi- Definir como e por quanto tempo os registros
de atividades e responsabilidades para ela-
bilizar, implantar, revisar gerenciar e inativar os
2.1.2
boração, aprovação e obsolescência dos do- devem ser armazenados e protegidos, conside-
documentos institucionais e suas versões, ga- rando:
cumentos institucionais e como as versões e
rantindo que as informações disponíveis este-
atualizações são controladas. a) Período mínimo de 20 anos, contados a par-
jam atualizadas e que as informações das ver-
sões anteriores sejam rastreáveis e acessíveis. tir do último registro (para arquivo físico ou Definir uma amostragem de pacientes
digital), conforme exigido pela legislação atendidos pelo serviço e solicitar os registros
vigente (Lei nº 13.787/2018), no tocante a re- críticos envolvidos no atendimento e presta-
Avaliar se as atividades críticas estão for- sultados de exames e suas imagens; ção dos serviços.
2.1.8
malmente descritas, aprovadas, atualizadas
b) No setor de Medicina Nuclear, os registros Verificar a legibilidade, a acessibilidade e os
e implementadas.
de dose de cada IOE devem ser preservados meios de arquivamento dos registros.
Verificar como é controlada a disponibi- durante o período ativo do indivíduo. Os re-
lização dos documentos para garantir que gistros devem ser preservados até que o IOE Os registros podem ser armazenados em
Todas as atividades críticas do serviço devem atinja a idade de 75 anos e, pelo menos 30 meio físico ou eletrônico.
somente a versão atual esteja disponível, evi-
ser descritas em procedimento documentado, anos após o término de sua ocupação mes-
tando o acesso indevido a documentos obso-
2.1.3 - CORE
40 41
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2.2.3 - CORE
A comunicação a todos os envolvidos busca
garantam a continuidade das atividades. Verificar se os colaboradores conhecem as
a) Treinamento das equipes em como relatar e contemplar que, quando algo não aconte-
contingências estabelecidas pela instituição. ce como planejado, o objetivo das pessoas é
Registros devem ser mantidos. investigar o evento;
tomar as medidas cabíveis para atenuar ou
O serviço de telerradiologia, deve definir e do- b) Como registrar o evento; reverter o dano.
Verificar se o processo definido e documen-
cumentar o processo de comunicação com os
tado atende toda a sistemática que envolve c) Análise de causa raiz;
2.1.11
2.2.4
os riscos significativos para o serviço, incluindo dos, efetivamente gerenciados e se apresen- avaliando a conformidade com as políticas, didas pertinentes, desempenho em relação
riscos estratégicos, financeiros, assistenciais, tam: procedimentos e diretrizes; aos padrões definidos e ata da análise crítica
técnicos/operacionais e ambientais. O gerencia- d) avaliar o impacto e resultados de melhoria da direção e como o resultado dessa análise
mento também deve ter como finalidade mini- a) identificação do que pode acontecer e
2.2.1
dos processos e segurança dos pacientes; tem contribuído com a tomada de ações e
mizar ou eliminar esses riscos. como; melhoria dos processos e resultados para a
e) comunicar aos envolvidos e interessados as segurança do paciente.
A aplicação do gerenciamento de riscos deve b) avaliação da importância dos riscos em
ações de melhoria ou ações sobre novos ris-
estar alinhada com a política definida pela dire- termos de probabilidade, as consequên- Verificar se têm sido consideradas, na aná-
cos identificados decorrentes desse geren-
ção do serviço, e com os Protocolos Internacio- cias e resultados; lise da gestão, as tendências de ocorrência de
ciamento;
nais de Segurança da Organização Mundial de c) avaliação de como os riscos podem ser incidentes, eventos adversos e quase falha e a
Saúde (OMS). f) definir o responsável pela comunicação eficácia das ações de educação e estratégias
evitados ou reduzidos, transferidos, com-
com o paciente em caso de evento adverso de comunicação.
partilhados ou retidos e planejados;
e/ou sentinela.
d) ações a serem tomadas, caso o risco se
transforme em perigo e o evento aconte-
ça. O serviço de imagem deve contar com um
protocolo divulgado e uma equipe mínima, Verificar o protocolo, os registros de aten-
composta por pelo menos um médico radio- dimento aos eventos, incluindo reação a
logista com certificação em AVR (emitida pelo contrastes, e se todos têm conhecimento de
2.2.5 - CORE
CBR), ACLS ou BLS ou médico especialista apto quem são os colaboradores de referência
O sistema de gestão da qualidade deve esti- a tratar intercorrências, como reações adversas para emergências.
2.2.2 - CORE
mular a notificação do risco, eventos e quase fa- Avaliar como os riscos são identificados a medicamentos/contraste, em todos os horá-
lha com base na transparência e cultura justa. Verificar a certificação mínima do AVR /
e registrados e a tratativa que é dada pela rios de atendimento.
ACLS/BLS dos médicos que trabalham no se-
Registros de notificação, análise das causas e equipe. Certificados comprobatórios dos cursos e re- tor, bem como as respectivas validades dos
a tratativa devem ser mantidos e gerenciados. gistros de atendimento a urgências, emergên- documentos.
cias e reações adversas devem ser mantidos.
42 43
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2.2.9
do responsável técnico farmacêutico, devida- a) a listagem de achados considerados críticos do, a depender da política definida pelo servi-
suir farmacêutico capacitado. Registros de ca-
mente registrado no seu conselho regional ou potencialmente críticos; ço de diagnóstico por imagem.
pacitação devem ser mantidos.
profissional.
b) formas e canais de notificação com o médi- A definição de quais são os critérios para os
co e/ou corpo clínico de acordo com a gravi- resultados potencialmente críticos, deve ser
O serviço que realiza exames de estresse car- dade do achado. realizada preferencialmente em colaboração
díaco ou sob sedação ou com injeção de con- com outros médicos da organização onde o
traste deve dispor, para atendimento de emer- Registros do contato médico ou da tentativa
de contato devem ser mantidos. serviço de diagnóstico por imagem está inse-
gência, no próprio local, ou em área contígua e rido, com base na literatura e/ou experiência
de fácil acesso e em plenas condições de funcio- dos médicos radiologistas do serviço.
namento, no mínimo, de:
a) eletrocardiógrafo;
b) ponto de oxigênio ou cilindro com carrinho; O serviço de diagnóstico por imagem deve es-
c) laringoscópio; tar cadastrado no NOTIVISA e realizar ações de
farmacovigilância, tecnovigilância, e investigar
d) aspirador portátil; Verificar a disponibilidade dos equipamen-
2.2.7 - CORE
2.2.10
f) estetoscópio; equipamentos e da validade dos materiais e um paciente; mentos e outros produtos para a saúde.
g) equipamentos de monitoração e desfibrila- medicamentos.
b) eventos adversos graves relacionados com o Verificar o cadastro, o registro e a gestão
ção cardíaca;
uso de medicamentos, sangue, equipamen- das notificações ao NOTIVISA.
h) materiais e medicamentos para atendi- tos e produtos para a saúde;
mento de emergências.
c) alterações neurológicas ou cardiovasculares
Todos esses devem ser monitorados periodica- graves.
mente e descontaminados após o uso e antes
do vencimento da validade da descontamina-
ção, caso não tenham sido utilizados.
Registros do monitoramento devem ser man-
Item 3: Gestão de não conformidades, reclamação de pacientes, eventos
tidos.
adversos e melhorias
2.3.1
mãos, bem como o cronograma e execução de
ros, respeitando a cultura justa e a confiden- cação e se esses são devidamente divulgados.
treinamentos correspondentes, com periodici-
cialidade.
dade anual.
Para os serviços de telerradiologia, esse cri-
A equipe do serviço deve atuar em conformi-
tério deve considerar os clientes (contratan-
dade com o programa.
tes).
44 45
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resolução até o retorno das ações para ciência e as não conformidades dos processos. e metodologia definida.
direção do serviço.
do paciente.
Verificar evidências de que o reclamante As auditorias devem ser realizadas por mini- Avaliar a capacitação dos auditores inter-
2.4.3
Para os serviços de telerradiologia, esse cri- mamente um profissional capacitado em Cur- nos.
tem recebido retorno sobre o andamento das
tério deve considerar os clientes (contratan- so de Auditoria Interna da Norma Padi (versão
ações referentes à sua reclamação. O serviço de diagnóstico por imagem deve
tes). atual), podendo esse profissional ser um pres-
ter profissional capacitado que possa dar
tador de serviço contratado.
continuidade às ações necessárias provenien-
A seleção dos auditores e a execução das au- tes de achados obtidos de auditorias.
O serviço deve descrever em procedimento ditorias devem assegurar objetividade e impar-
documentado os critérios para abertura de cialidade, não devendo o auditor auditar o seu
não conformidades reais e potenciais (qua- próprio processo.
se falha), os registros de não conformidades,
da ação imediata, análise crítica para inves-
tigação da causa raiz, ações corretivas para
assegurar que não ocorrerão novamente e Verificar procedimento documentado, os A auditoria interna da qualidade deve re-
2.3.3
verificação da eficácia das ações e responsa- registros das não conformidades e o seu mé-
2.4.4
sultar em um relatório com informações de Avaliar o relatório da auditoria e os relató-
bilidades. todo de gerenciamento. eventuais não conformidades, observações e rios das respectivas não conformidades.
melhorias a serem implementadas.
Registros de não conformidades e não con-
formidades potenciais devem ser mantidos,
assim como análise das causas, ações correti-
vas e preventivas e verificação da eficácia das
ações tomadas.
anualmente.
Quando o serviço não executar determinado É recomendado, que serviços críticos
método diagnóstico ou escopo de atendimen- terceirizados, sejam contemplados no Plano
to (por exemplo, atendimento em contexto hos- de Auditoria anual.
pitalar), devem ser documentados no relatório
de auditoria interna, os motivos da não aplica-
ção de determinado (s) requisito (s).
46 47
PRINCÍPIO 3
Realização do Serviço
49
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Princípio: O serviço de Diagnóstico por Imagem trabalha de forma integrada com os diversos
processos e profissionais envolvidos para realizar um atendimento seguro, tanto para o paciente, Número Critérios Guia de Orientação
acompanhantes e visitantes, quanto para os colaboradores e médicos. Garante que todas as
O serviço deve garantir que o paciente seja
imagens sejam adquiridas de acordo com protocolos definidos, baseados em literatura científica. informado durante o agendamento sobre
A qualidade das imagens está de acordo com as melhores práticas atuais e contribui para um restrições ou instruções especiais referentes à
diagnóstico e/ou tratamento coerentes. Os laudos são objetivos e o serviço de Diagnóstico por idade, sexo, peso e para portadores de neces- Verificar se as instruções para realização de
Imagem busca manter uma padronização por método e região examinados. sidades especiais. exames informam sobre restrições referentes à
idade, sexo, peso e para portadores de necessi-
Orientações dos exames de Densitometria:
dades especiais e quaisquer outras relativas às
3.1.5
a) Suspender medicamentos com Cálcio no condições estruturais do serviço de imagem.
Item 1: Gestão de atendimento
dia do exame;
Para os exames de Densitometria Óssea,
Restrições dos exames de Densitometria: verificar se existe documentação das orienta-
Número Critérios Guia de Orientação ções, preparo e restrições.
b) Uso de contraste oral ou endovenoso na
semana que antecede a densitometria;
O serviço deve divulgar quais métodos
Verificar a divulgação dos métodos diagnós- c) Peso excedendo o limite do densitômetro.
diagnósticos disponibiliza aos pacientes.
3.1.1
ticos do serviço por meio de mídias como tele- O serviço deve garantir que as requisições
O serviço de telerradiologia, deve divulgar fone, site ou outros meios. dos exames contenham informações suficien-
os tipos de laudos realizados.
tes para a identificação do paciente, do profis-
sional solicitante e dos exames a serem reali-
zados com a respectiva área ou órgão a ser Checar se as requisições disponíveis possibi-
O serviço disponibiliza ao paciente e/ou analisado e lateralidade, quando aplicável. litam a identificação do paciente, do profissio-
3.1.6
responsável materiais educativos sobre os
O serviço de telerradiologia deve exigir que nal solicitante, do exame solicitado e a respec-
exames, procedimentos e diagnósticos mais
Verificar orientações formais em meios físi- as requisições dos exames contenham in- tiva área ou órgão a ser analisado.
3.1.2 - CORE
prevalentes na instituição.
cos ou digitais sobre exames mais praticados formações suficientes para a identificação
O serviço de telerradiologia deve disponibi- (condutas, pré, per e pós exame). do paciente, e para elaboração do laudo, in-
lizar ao cliente informações documentadas cluindo a respectiva área ou órgão a ser ana-
Para telerradiologia, verificar as orientações lisado e lateralidade, quando aplicável.
que orientem sobre o atendimento prestado,
formais e sua aplicabilidade.
bem como canais de comunicação para ali-
mentação e retroalimentação com foco na O serviço deve disponibilizar ao paciente,
gestão de melhoria. ou responsável, informações claras e em lin- As informações devem ser suficientes para
guagem acessível sobre o preparo para reali- permitir que o paciente, ou seu responsável,
3.1.7
zação dos exames e orientações sobre o que tome decisões informadas sobre o exame ou
acontece antes, durante e depois de cada procedimento para reduzir a ansiedade e tra-
O serviço deve disponibilizar instruções do- exame específico, administração de medica- zer-lhe confiança.
cumentadas que orientem sobre as políticas mento ou radiofármaco e/ou procedimentos.
de atendimento, incluindo:
a) informações e instruções a serem forneci- O serviço deve solicitar ao paciente um
das aos pacientes com relação ao prepa- documento oficial com foto ou outro méto-
ro para os exames e procedimentos; Verificar o conteúdo do documento de infor- do biométrico, que comprove a sua identifi-
3.1.3
mações e instruções aos pacientes e respecti- cação para o cadastro. Além disso, em todo
b) formulários/questionários, termos de vos formulários. o processo de atendimento, os profissionais
Consentimento Livre e Esclarecido e in-
devem checar dois identificadores (estabe-
formações pós-procedimentos, quando
lecidos pela instituição e padrão para todos
aplicável;
os pacientes) para a confirmação da identi-
c) instruções e informações para recepcio- ficação do paciente, conforme as Metas In- Verificar durante alguns atendimentos am-
3.1.8 - CORE
nistas e pessoal do atendimento. ternacionais de Segurança da Organização bulatoriais e hospitalares como é realizada a
Mundial de Saúde (OMS). identificação do paciente, quais os documen-
tos de identificação solicitados e se são confir-
Para pacientes em atendimento de urgên-
mados dois identificadores em todo o proces-
cia ou internados, a comprovação dos dados
so de atendimento.
de identificação também poderá ser obtida
Verificar se há instruções sobre necessidade no prontuário médico ou com familiares.
O serviço deve informar aos pacientes se há
de agendamento ou não de cada exame e se
3.1.4
50 51
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3.1.12
de cada dia de atendimento; d) nome do(s) exame(s) realizado(s);
Verificar a política de entrega de laudos e a
b) nome completo, data de nascimento e e) data prevista para a entrega do(s) lau- aplicação da mesma na operação.
sexo; do(s).
c) endereço completo do paciente e telefo- O serviço de imagem deve ter por escrito
ne; uma política de entrega de laudos em acor-
d) identificação do profissional solicitante Verificar durante alguns atendimentos am- do com as disposições contidas nas resolu-
3.1.9
com telefone de contato ou e-mail, se dis- bulatoriais e hospitalares se o cadastro con- ções do CFM nº 1605/2000 e 1246/88 ou ou-
ponibilizados; templa esses itens. tras que venham a substituí-las.
3.1.13
g) informações adicionais (medicamentos
em uso, dados do ciclo menstrual, indica- suas preferências. veis, garantindo a privacidade dos pacientes, a
ção clínica) quando apropriado ou neces- Atenção especial deve ser dada às diferen- dignidade e a segurança e o respeito às suas
sário; ças de cultura, religião, idade e outros fatores, preferências.
h) data prevista de entrega do laudo; com referência à legislação vigente.
3.1.14
O serviço deve ter um processo de cadastro Evidências de compreensão pelo paciente Verificar no Consentimento Livre e Esclare-
que permita o registro das datas, horários, lo- devem ser arquivadas. cido menção sobre a compreensão, como por
cais e responsáveis, por meios que garantam Verificar se o cadastro de cada exame ou exemplo existência de campo “Li e compreen-
a rastreabilidade dos seguintes eventos: Quando o paciente não estiver apto a rece- di”.
3.1.10
3.1.15
quação do preparo. ensino ou pesquisa.
ciente, ou seu responsável e/ou o requisitante e Esclarecido, como são aplicados aos pacien-
Verificar laudos dos exames de procedimen- tes ou responsáveis e como são armazenados.
3.1.11
52 53
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3.1.18
tenha compreensão sobre as implicações
os EPIs necessários, além de garantir a hi- caminhamento de pacientes a outros serviços
desta.
gienização das mãos e que medidas de pre- após a realização de exames.
caução de contato e de prevenção de quedas
estão sendo tomadas pelo serviço de saúde, Verificar os procedimentos para os pacien-
conforme as Metas Internacionais de Segu- tes hospitalares com precauções de contato e
rança da Organização Mundial de Saúde risco de queda.
(OMS).
Todas as pacientes em idade menstrual O mesmo procedimento se aplica a pa-
devem ser questionadas, por meio de um cientes, acompanhantes, visitantes ou pro-
questionário e/ou anamnese, sobre possível fissionais que venham a ter alguma intercor-
estado de gravidez antes de passarem por rência nas dependências do serviço.
qualquer exame de imagem com radiação
ou campo magnético.
Em caso de realização de biópsia ou coleta
Questionário para realização de mamo-
de amostra biológica para exames, o serviço
grafia deve conter informações sobre a indi-
deve garantir o uso adequado dos recipientes
cação do exame (rastreamento ou diagnós-
e conservantes, a identificação das amostras
tico), histórico familiar ou pessoal de câncer
de maneira indelével, no momento da coleta,
de mama e estado hormonal (DUM ou me-
com, no mínimo:
nopausa).
a) nome completo do paciente;
O questionário para realização de densito-
metria óssea deve conter: b) data de nascimento;
3.1.19
a) Data da última menstruação/ possibili- Verificar a presença do item “gravidez / c) número do atendimento; Verificar o fluxo de amostras, identificação,
dade de gestação; DUM” nos questionários, doenças prévias e transporte e registros de controle.
uso de medicações, quando aplicável. d) data de coleta da amostra;
3.1.17
3.1.20
de recusa e comunicação ao cliente, para os orientações do pós procedimento e do contato
Em caso de complicação do procedimento,
casos que não contenham a informação su- do serviço.
entregar orientação com telefone do serviço.
ficiente para elaboração do laudo.
Acompanhamento pelo serviço do desfe-
Registros devem ser mantidos.
cho pós procedimento, em caso de evento
adversos/complicações.
54 55
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3.2.3
Antes da realização dos exames, o serviço teometabolismo). cada modalidade diagnóstica.
deve garantir a identificação correta de cada O serviço de Telerradiologia deve exigir a
paciente com a conferência dos dois identifica- transmissão de exames de Tomografia Com-
dores, o preenchimento e assinatura do pacien- putadorizada, Ressonância Magnética e Me-
te após aplicado o Consentimento Livre e Escla- dicina Nuclear, em formato DICOM 3, sob a
recido, bem como realizar uma nova anamnese responsabilidade do médico especialista com
para confirmação das informações relevantes registro no CRM.
que possam contraindicar o exame, incluindo
situações de claustrofobia, uso de metais e im-
plantes que possam triar contraindicações da Verificar o processo de identificação e ras-
Os materiais, medicamentos, psicotrópicos
realização de ressonância magnética. treabilidade do paciente, incluindo a con-
(para sedação) e contrastes devem estar devi-
firmação dos dois identificadores e das in-
A aplicação de termo de consentimento Li- formações relevantes para a segurança do damente armazenados, em ambiente contro-
vre e Esclarecido para procedimentos invasivos, paciente e realização do exame. lado, quando recomendado pelo fabricante, Verificar as datas de validade dos materiais,
utilização de contraste/fármacos e de anestesia identificados e com uso controlado. Deve haver medicamentos e contrastes disponíveis para
3.2.4
é obrigatória. O conteúdo destes termos deve Verificar os questionários de anamnese, rastreabilidade das informações: registro de uso, o armazenamento e os registros de pres-
abranger, principalmente, riscos, benefícios e como são preenchidos, assim como registros prescrição, quem prescreveu, CRM e assinatura crição e administração.
contraindicações para realização do procedi- da anamnese realizada com o paciente. do profissional responsável, quem administrou
3.2.1
3.2.5
dicamentos, contrastes ou radiofármacos, ava- da organização, desde que um médico seja o dadas ao paciente e familiar, se presente. Deve Verificar os registros de contraindicação.
liar antecedentes alérgicos, o uso de anticoagu- responsável pelo esclarecimento de eventuais haver registro dessa ação. No laudo, devem Recomenda-se um comentário no laudo.
lantes e patologias cardíacas (que necessitem dúvidas e assinatura do mesmo. constar informações sobre a contraindicação.
de profilaxia com antibióticos) e insuficiência
renal. Para contrastes de uso fracionado deve haver Verificar as bombas injetoras e os tubos co-
comprovação de segurança e não contamina- nectores, que devem ter certificação de segu-
O serviço de telerradiologia deve exigir aces- rança e não contaminação.
ção, conforme relatório do fabricante.
so documentação e informações referentes ao
paciente para realização de laudos, definindo Deve haver procedimento padrão descri- Verificar se existe procedimento descrito
3.2.6
processo documentado de recusa e comunica- to para o uso correto do sistema, que indique para uso correto do sistema e se este é segui-
ção ao cliente, para os casos que não contenha como prevenir a sua contaminação. Deve deta- do.
informação suficiente para realização do laudo. lhar ainda, como proceder em caso de eventual Verificar a existência de treinamentos perió-
contaminação do sistema, seguindo as reco- dicos para manipulação correta do sistema
mendações do fabricante. de fracionamento de contraste.
3.2.7
ta de cada paciente, em cada exame ou proce- Verificar o processo de identificação e ras- Os nomes dos pacientes devem ser anoni-
3.2.2
dimento, seja realizado de forma interfaceada treabilidade do paciente em todas as etapas missões Técnicas do CBR.
mizados. O Padi definirá previamente o prazo
com o sistema de atendimento, seja manual e do atendimento. para envio a cada auditoria.
a lateralidade, quando aplicável.
As imagens serão submetidas à análise das
Comissões Técnicas do CBR, com base nos ane-
xos e diretrizes vigentes.
56 57
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C – Densitometria Óssea
Número Critérios Itens de Orientação Os serviços acreditados pelo Padi na área de Densitometria Óssea devem ser avaliados pela
qualificação dos profissionais, pelos controles de calibração, qualidade dos aparelhos e pela qua-
Em todas as imagens devem estar inclusos os
seguintes itens para a correta identificação:
lidade dos laudos.
a) nome completo do paciente; Serviços que possuam certificação de qualidade pelo ProQuaD (Programa de Qualidade em
Densitometria) da Abrasso, estarão dispensados da etapa que envolve o envio e análise de ima-
b) número do prontuário e/ou identificação;
gens e laudos desta modalidade.
c) nome da instituição;
d) idade ou data de nascimento; Número Critérios Itens de Orientação
Verificar como as imagens são identifica-
e) data do exame; das e se contemplam, no mínimo, os itens
descritos neste requisito (7.2.8).
f) lateralidade, se aplicável;
3.2.8
realização de exames com anestesia, com sala Verificar as salas de indução / recuperação. falha de calibração. mento (bloco externo ou sistema interno).
de indução e/ou recuperação.
Cálculo da DMO média do fantoma: na
3.2.14
Sala de indução deve ter fonte de saída de ga- instalação inicial do densitômetro realizar 10
Fantoma (phantom de coluna)
3.2.10
ses para alimentar o ventilador, uma fonte de aquisições repetidas do fantoma para cálculo
Verificar as salas de indução / recuperação.
oxigênio suplementar e um ponto de vácuo para a) Aquisições periódicas de fantomas; da DMO média. Repetir este processo após
aspiração ou aspirador de carrinho. cada serviço técnico no densitômetro.
b) Gerar e monitorar resultados em gráficos;
Procedimentos sob sedação profunda, deve- Aquisições periódicas do fantoma: de-
rão contar com médico anestesista em todo o c) Estabelecer ações corretivas nos casos em vem ser realizadas, pelo menos uma vez por
tempo do procedimento e alta anestésica deve que exista variabilidade acima do reco- semana, para documentar a estabilidade e
3.2.11 - CORE
ser dada formalmente por esse profissional. mendável. variabilidade do densitômetro ao longo do
Registros do procedimento anestésico e alta Verificar atendimento de pacientes sob tempo (tolerância de +/- 1.5%).
anestésica devem ser mantidos. anestesia e respectivos registros. Verificar a Densidade Mineral Óssea (DMO)
média do fantoma após reparos ou manuten-
Nos casos de procedimentos sob sedação mo- ção do densitômetro.
derada ou leve, o médico radiologista deve ava-
liar a necessidade da presença do anestesista Manter arquivo dos relatórios (logs) dos ser-
baseado no risco da segurança para o paciente. viços e manutenção e ações corretivas no equi-
pamento.
Nos casos de ressonância magnética, deve
Obs.: Em situações que levem à queda acen-
3.2.12
58 59
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treinamento específico com equipamento (fa- Inclusão de densitômetro com tecnologia e tros referentes aos procedimentos de calibra-
bricante). Realizar o processo após a equipe ter ou fabricante diferentes:
realizado, um montante de 100 pacientes na ção cruzada em pacientes e no fantoma.
3.2.16 (continuação)
sua rotina diária. – 30 pacientes com 2 aquisições (de cada Ao adicionar um densitômetro (tecnologia Estabilidade dos densitômetros em fun-
segmento estudado) e fabricante diferentes) com a finalidade de cionamento: através da revisão de gráficos
Equipes maiores devem usar a média dos EP atender os pacientes usuais pela mesma equi- de variabilidade da DMO do fantoma ao lon-
de todos os operadores para cálculo da MVS. Processo: as repetições devem ser realiza-
pe de operadores, mantendo o densitômetro go do tempo após a calibração cruzada.
das no mesmo dia e o paciente deve ser repo-
A MVS para cada tecnólogo não deve exce- sicionado no equipamento a cada aquisição. original funcionando.
der a 5.3% na coluna lombar, 5.0%no fêmur to- Limites de variabilidade do fantoma: a va-
Realizar aquisições em 30 pacientes repre- riabilidade da DMO do fantoma deve moni-
tal e 6.9 % no Colo femoral (IC 95%). Resultados: O cálculo da MVS é realizado
sentativos nos dois densitômetros no prazo de torada dentro de +/- 0.5% em cada densitôme-
após preenchimento dos dados de DMO de
Realizar nova avaliação da precisão se hou- cada segmento (coluna, colo femoral e fêmur 60 dias. tro, considerando o valor médio estabelecido
ver substituição do densitômetro, mudança de total) nas planilhas no site da ISCD/Abrasso. Calcular a mínima variação significativa en- no momento da calibração cruzada.
habilidade do operador ou, periodicamente, a tre os equipamentos usando as tabelas de cali-
cada dois anos. bração cruzada no site ISCD/Abrasso.
Obs.: comparações quantitativas entre exa-
Calibração cruzada deve ser realizada nos mes adquiridos em densitômetros diferentes
sistemas de densitometria se houver: só podem ser feitas se a calibração cruzada foi
realizada.
a) Substituição (troca) de densitômetro em
um serviço diagnóstico; Uma vez calculada a MVS, a estabilidade
dos respectivos equipamentos deve ser moni-
b) Substituição de densitômetro com mesma
torada com aquisições periódicas no mesmo
tecnologia ou troca de partes do equipa-
fantoma em todos os equipamentos.
mento (hardware);
c) Realizar 10 aquisições repetidas do mesmo
fantoma antes e após à troca. Se for obser-
vada uma diferença superior a 1% na DMO
média contatar fabricante para serviço/cor-
reção;
3.2.16
60 61
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D – Mamografia
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Mamografia (MG) devem ser avaliados pela qua- Número Critérios Itens de Orientação
lificação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
Exceção à norma nos casos de mamógra-
Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Mamografia do CBR estarão dispensados da fos que usam tecnologia digital para as quais
etapa que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, conforme descrito no ainda não foram estabelecidos testes de Verificar os protocolos de testes de controle
3.2.21
controle da qualidade (CQ) pela legislação, da qualidade (CQ) fornecidos pelos fabricantes,
Regulamento do Padi.
devendo ser realizados todos os testes reco- assim como o registro dos resultados e as ações
mendados no item 7.2.20, como também da- tomadas.
Número Critérios Itens de Orientação queles recomendados pelos seus respectivos
fabricantes.
O serviço que realiza exame de mamogra-
fia deve atender os requisitos de qualidade E – Medicina Nuclear
estabelecidos na Instrução Normativa AN- Os serviços acreditados pelo Padi na área de Medicina Nuclear devem ser avaliados pela quali-
3.2.17
3.2.22 - CORE
durante a compressão da mama, como, por Avaliar a estrutura mínima da equipe
exemplo, dobra de tecido cutâneo; c) supervisor de proteção radiológica, respon- técnica habilitada com comprovação de
O nível de exposição da mama aos raios X sável técnico pela proteção radiológica do habilitação para sua respectiva área de
deve ser estabelecido, na rotina dos exames, Serviço de Medicina Nuclear, com qualifi- atuação. (Complementação dos itens
cação específica para Medicina Nuclear e 5.1.1 e 5.1.2)
3.2.19
pelo dispositivo de controle automático de Verificar esse item nos exames de mamogra-
modo que as imagens apresentem uma es- fia realizados pelo serviço. certificado vigente, concedido pela CNEN;
cala de tons de cinza que permita uma boa d) quantidade necessária e suficiente de pro-
diferenciação dos tecidos mamários. fissionais de nível superior e médio, devida-
Para verificação da qualidade dos equi- mente qualificados para o exercício de suas
pamentos de mamografia, convencional ou funções, em conformidade com as Resolu-
analógico, devem ser realizados os testes de ções da CNEN NN 3.05.
Controle de Qualidade (CQ) previstos na Ins-
trução Normativa ANVISA nº 54 de 20/12/2019 O Serviço de Medicina Nuclear deve possuir,
(incluindo as modificações no ANEXO I pu- no mínimo, os seguintes materiais e instrumen-
blicados na Minuta 2.4.1_ROP21_GGTES de tos de medição da radiação:
27/11/2020), ou qualquer legislação ou diretriz
I Equipamentos de proteção individual (EPI)
vigente que venha a substitui-la.
e equipamentos de proteção coletiva (EPC):
Recomenda-se que para as unidades fixas
de mamografia, a periodicidade da imagem a) luvas descartáveis;
Verificar a lista de testes de controle da quali-
do simulador tipo ACR ou similar seja mensal. b) jalecos de manga longa;
dade (CQ) prevista na legislação vigente, assim
3.2.20
3.2.23
semestralmente, com exceção da avaliação Verificar se os resultados dos testes estão d) pinças com dimensões adequadas ao tipo materiais requeridos para o funciona-
da qualidade da imagem, que deve ser rea- dentro dos limites de tolerância. de manipulação; e mento do Serviço de Medicina Nuclear.
lizada diariamente.
e) blindagem para manipulação, transporte e ar-
A cada novo local de utilização do equipa- mazenamento de fontes radioativas e rejeitos;
mento itinerante deve ser realizada a avalia-
ção dos seguintes parâmetros geométricos: II Fontes radioativas de referência seladas
com atividade mínima de 3,7 MBq, espe-
a) distância foco-detector; cíficas para uso em controle de qualidade
dos instrumentos de medição de radiação,
b) exatidão do sistema de colimação;
nas geometrias e energias compatíveis com
c) fator de ampliação. as práticas autorizadas, sendo as mais utili-
zadas: a) Co-57; b) Ba-133; e c) Cs-137;
d) Registros devem ser mantidos.
62 63
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3.2.26 - CORE
IV Monitor de contaminação de superfície, b) fabricantes;
principal e reserva, com certificado de cali-
c) lote; Verificar se há rastreabilidade dos da-
bração emitido com data referência inferior
dos descritos nesse item.
há dois anos em relação à atual; d) nome do paciente;
V Calibrador de doses (curiômetro) com rotina e) atividade do radiofármaco;
de aferição diária, semestral anual existente
de acordo com o respectivo capítulo desta f) data e responsável pela preparação;
resolução. g) data e responsável pela preparação e pela
administração.
Registros devem ser mantidos.
3.2.27
e efetividade do radiofármaco. preparados e se contêm os dados descri-
Verificar instruções sobre como asse- c) atividade radioativa; tos nesse item.
Os radiofármacos devem ser armazenados
gurar a identificação, integridade, qua- d) volume;
separadamente, em local exclusivo.
3.2.24
3.2.28
renta e oito) horas, do início da preparação até o Verificar como é feito o transporte dos
em recipientes blindados, atendendo o estabe-
término de sua administração, devem atender radiofármacos.
lecido no plano de radioproteção.
às exigências da RDC Anvisa nº 67/07 ou outra
que venha a substituí-la.
3.2.29
Verificar como é realizada a marcação
gica classe II tipo A e atender aos requisitos de
A responsabilidade técnica pela preparação de leucócitos para reinjeção.
radioproteção descritos no plano de radioprote-
de radiofármacos é de profissionais com forma- Verificar a habilitação e capacitação do ção.
ção superior na área da saúde, com registro no
3.2.25 - CORE
64 65
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3.2.33
d) Repetitividade, devendo as medidas ser re-
b) Resolução espacial para fontes multiener- vidamente assinados pelo profissional e/
produtíveis em ± 5% (cinco por cento);
géticas, quando aplicável; ou especialista em física médica habili-
e) Zero ajuste; tado.
c) Corregistro espacial de imagens para fontes
f) Radiação de fundo, devendo as medidas ser multienergéticas, quando aplicável;
reprodutíveis em ± 20% (vinte por cento);
d) Sensibilidade plana ou tomográfica;
g) Alta voltagem, devendo as medidas ser re-
e) Taxa máxima de contagem;
produtíveis em ± 1% (um por cento).
f) Verificação de defeitos na angulação dos
II Testes semestrais:
Verificar registros do controle de quali- furos de todos os colimadores;
a) Exatidão, devendo as medidas ser reprodu- dade do calibrador de dose devidamente
3.2.32
66 67
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3.2.35
Verificar o cumprimento do item H (To-
combinados com a imagem de medicina nu-
I Testes diários: mografia) desta Norma.
clear, estes devem atender os critérios presentes
a) Inspeção visual da integridade física do sistema; na portaria 330/2019 ANVISA para equipamen-
b) Verificação da sensibilidade relativa por li- tos de tomografia computadorizada.
nha de resposta e adequação da normali-
No caso da utilização das imagens produzi-
zação dos detectores, também conhecido
das por tomógrafos por emissão de pósitrons
como blank scan.
conjugados com tomógrafos por raios X para
3.2.36
c) Resolução temporal na marcação de coin- Verificar os registros dos testes de simu-
planejamento radioterápico, devem ser obser-
cidências em sistema com tempo de voo ladores.
vados os requisitos para simuladores estabe-
(TOF), quando aplicável. lecidos na RDC Anvisa nº 20/06 ou legislação
II Testes mensais: vigente que venha a substitui-la.
a) Verificação da calibração do sistema, quan-
do aplicável. F – Radiologia
III Testes trimestrais
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Radiologia devem ser avaliados pela qualificação
a) Sensibilidade e calibração do sistema. dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
b) Normalização, quando aplicável.
c) Co-registro PET/CT.
Número Critérios Itens de Orientação
d) Calibração da concentração radioativa ou
Variação da sensibilidade de detecção com Os testes de qualidade dos exames radioló-
o volume. Teste também conhecido como gicos a serem realizados devem seguir o Ane-
well counter calibration e SUV calibration. xo I da Instrução Normativa ANVISA nº 52 de
IV Testes semestrais:
3.2.37
20/12/2019 (incluindo o ANEXO I publicados na Verificar registros do controle de qualidade
Verificar os registros de controle da
a) Resolução energética; Minuta 2.4.1_ROP21_GGTES de 27/11/2020), ou dos equipamentos.
qualidade dos tomógrafos por emissão
3.2.34
b) Resolução espacial nas direções transversal qualquer legislação ou diretriz vigente que ve-
de pósitrons devidamente assinados pelo
e axial; nha a substituí-los.
profissional e/ou especialista em física
c) Uniformidade. médica habilitado. Registros devem ser mantidos.
V Testes anuais:
G – Ressonância Magnética
a) Uniformidade;
b) Sensibilidade Os serviços acreditados pelo Padi na área de Ressonância Magnética devem ser avaliados pela
c) Fração de espalhamento qualificação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
d) Largura da janela de coincidência temporal; Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Ressonância Magnética do CBR estarão dispen-
e) Espessura de corte; sados da etapa que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, conforme
f) Desempenho da taxa de contagem, tam- descrito no Regulamento do Padi.
bém conhecida como Noise Equivalent
Countrate;
g) Taxa de eventos verdadeiros. Número Critérios Itens de Orientação
h) Taxa de eventos aleatórios.
3.2.38
Monitoramento dos níveis de hélio deve ser reali- Verificar os registros de monitora-
i) Desempenho geral do PET/CT com simula-
zado, pelo menos, uma vez por semana. mento dos níveis de hélio.
dor específico;
j) Partes mecânicas do equipamento. Deve haver um controle de qualidade dos apare-
3.2.39
Valores de referência devem seguir recomen- lhos de RM, realizado nas manutenções preventivas, Verificar os registros das manuten-
dações do fabricante e/ou valores obtidos nos de acordo com o sugerido pelo fabricante e diretriz ções preventivas.
testes de aceite do equipamento. da Instrução Normativa nº 59/19.
Os testes cuja frequência devem obedecer a Deve haver uma política escrita de segurança re-
3.2.40
Verificar o protocolo de segurança e
uma periodicidade semestral ou maior devem lacionada ao campo magnético, contendo contrain-
contraindicações do serviço.
ser realizados por um especialista em física mé- dicações absolutas e relativas.
dica com título outorgado por instituição ou as-
3.2.41
sociação de referência nacional segundo CNEN Todo exame de RM deve ser realizado com um
Verificar o uso do protetor auricular.
NN 3.05. Registros devem ser mantidos. protetor auricular no paciente.
68 69
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H – Tomografia Computadorizada
Número Critérios Itens de Orientação
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Tomografia Computadorizada devem ser avalia-
dos pela qualificação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens
e dos laudos. Pelo menos um dos equipamentos do ser-
viço de imagem deve ter três transdutores (li-
3.2.44
Verificar a disponibilidade dos equipamen-
Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Tomografia Computadorizada do CBR estarão near, endocavitário e convexo), com capacida-
tos.
dispensados da etapa que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, con- de para realizar exames de Doppler colorido e
espectral.
forme descrito no Regulamento do Padi.
Número Critérios Itens de Orientação Deve haver uma política escrita de higieni-
zação dos transdutores entre a realização dos
Deve haver um controle de qualidade dos exames, que contemple a desinfecção alinha-
aparelhos de TC realizada por um físico, de da às recomendações do fabricante e a legis-
acordo com as diretrizes da Instrução Norma- lação vigente para esta prática.
Verificar os procedimentos.
tiva Nº 55/19.
Para exames endocavitários, deve haver
Verificar como é feita a higienização dos
3.2.45
As manutenções preventivas recomendadas uma política escrita para o uso de preservati-
transdutores.
pelo fabricante devem ser realizadas e os regis- vos.
tros mantidos. Verificar o uso de preservativos para exa-
É recomendado o uso do par de luvas, para
mes endocavitários.
Deve-se manter registro da calibração diária do realização de cada exame, as quais devem ser
equipamento. Um médico, um físico ou um biomé- calçadas na frente do paciente, para seguran-
dico / tecnólogo pode ser responsável por esse con- ça. É obrigatório o uso de luva descartável nos
trole. Os resultados dos testes devem ser registrados, casos de exame endocavitário pelo menos, na
assim como devem ser registradas as ações em ca- mão que manipulará o transdutor.
sos de desvios.
3.2.42
Análises menos complexas devem ser feitas Verificar os registros do controle de quali-
trimestralmente ou nas manutenções preventi- dade.
vas do fabricante. Um médico, um físico ou um
biomédico / tecnólogo pode ser responsável por
esse controle trimestral. A frequência e os resul-
tados dos testes devem ser registrados.
Item 3: Gestão pós-analítica e dos laudos
Registros de análise dos resultados inade- A – Requisitos Gerais
quados e ações corretivas ou preventivas neces-
sárias devem ser mantidos, além de verificada
a eficácia das ações tomadas. Número Critérios Itens de Orientação
Recomenda-se haver rotina descrita de como
proceder em caso de queda de energia ou qual-
quer outra causa de inatividade do equipamen- O laudo deve conter, no mínimo:
to, que inclua como retirar o paciente com segu-
rança.
a) Nome e sobrenome do paciente;
I – Ultrassonografia
b) Data de nascimento;
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Ultrassonografia devem ser avaliados pela quali- Verificar os laudos exclusivamente no
c) Número de registro; que diz respeito aos itens elencados. A
ficação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
3.3.1 - CORE
d) Nome da instituição com o respectivo número adequação do corpo e conclusão do laudo
Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Ultrassonografia estarão dispensados da etapa de registro no conselho de classe profissional; são avaliados pelas comissões médicas de
especialidades do CBR.
que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, conforme descrito no Regu- e) Nome do médico solicitante e CRM;
lamento do Padi. Recomenda-se, quando disponível, que
f) Data do exame; no laudo conste o motivo do exame (solici-
tação médica).
Número Critérios Itens de Orientação g) Nome e número de registro no CRM do respon-
sável técnico pelo serviço de imagem;
Recomenda-se controle da qualidade, nos h) Título e lateralidade, quando aplicável;
equipamentos de ultrassonografia, conforme
3.2.43
70 71
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Um resumo das técnicas utilizadas para realiza- O serviço deve estabelecer uma sistemática de
ção do exame deve constar no laudo, com desta- contato com o médico solicitante em todos os ca-
que para o uso ou não de contraste. sos em que achados críticos sejam identificados,
3.3.6 - CORE
sejam achados críticos de gravidade ou não espe- Verificar os registros do contato com o
O resumo das técnicas utilizadas para a realiza-
rados, segundo as Parecer do CFM nº 20/2019, ou médico solicitante em caso de achados
ção do exame é de responsabilidade exclusiva do Verificar se os laudos contemplam essas
qualquer legislação ou diretriz vigente que venha críticos.
médico que executa o exame e pelos laudos destes informações.
a substitui-lo.
3.3.2
3.3.7
c) Descrição do procedimento, incluindo informa- no laudo conste o motivo do exame (solici-
Recomenda-se que todos os laudos te- ções da localização exata e tamanho da lesão, tação médica).
nham uma conclusão (opinião final), em eventuais intercorrências;
que apenas os principais achados devem Recomenda-se também quando apli-
d) Registro das intercorrências e ações corretivas
cável, um laudo complementar após o
ser relatados.
adotadas bem como seu desfecho; resultado da patologia para verificar con-
No corpo do laudo (análise), devem constar: Podem ser usados mecanismos de des-
e) Nome e número de registro no CRM do médico cordância.
taque como itálico, sublinhado, negrito,
a) os achados normais descritos no corpo do lau- interpretador.
cor, combinados ou não.
do; O sistema de gestão da qualidade deve contem-
3.3.3
3.3.8
ou com a hipótese diagnóstica disponibilizada pelos profissionais do serviço, assim como ações
grantes de uma avaliação clínico-labora-
na solicitação de exame. corretivas e preventivas para melhoria dessa qua- qualidade dos laudos.
torial ou de exames de outra modalidade,
lidade.
radiológica ou não.
Registros dessas avaliações devem ser mantidos.
A política de recomendação, ou não, é
do serviço de diagnóstico por imagem. Nos serviços de telerradiologia o responsável téc-
nico com registro no CRM de uma das especiali-
A adequação do corpo e conclusão do
dades ou área de atuação, deve garantir condições
laudo são avaliados pelas comissões mé-
ergonômicas, bem como as características técni-
dicas de especialidades do CBR.
cas das estações remotas de trabalho e monitores,
Sempre que possível, uma avaliação compara- que não comprometam o diagnóstico.
tiva com exames anteriores disponíveis deve ser
As estações de trabalho e monitores (visualiza-
realizada. Se essa avaliação não for possível, reco-
Verificar procedimento de recebimento dores), assim como o software utilizado para pro-
menda-se mencionar o motivo.
3.3.4
de exames anteriores e laudos que con- cessamento das imagens utilizados para diagnós- Verificar se os monitores utilizados para
O serviço de telerradiologia, sempre que possível, templam essa informação. tico, devem apresentar as seguintes características: realização dos laudos são de alta resolu-
realizará a avaliação comparativa através de exa- ção (mínimo de 3 megapixels)
a. Resolução espacial e de contraste, e luminân-
mes anteriores. Se essa avaliação não for possível,
3.3.9
cia adequadas às características diagnósticas No caso dos exames que utilizam tecno-
recomenda-se mencionar o motivo no laudo.
da modalidade. logia digital ou convencional para a mo-
dalidade especifica a ser laudada, deve ter
Em caso de laudos que necessitem de alterações, Verificar os registros de alterações e noti- b. Capacidade de reproduzir o estudo original, in-
registro na ANVISA e deve ser em tama-
depois de disponibilizados ao paciente (paciente e/ ficações de laudos retificados e os respec- cluindo:
nho real (100%).
ou médico, meio físico ou eletrônico), o serviço deve tivos registros de não conformidades. i. controle interativo de brilho/contraste;
3.3.5 - CORE
72 73
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B – Densitometria Óssea
Número Critérios Itens de Orientação
3.3.12
laudo conste o motivo do exame (solicitação
c) História clínica resumida (se exame de ras- médica).
treamento ou diagnóstico);
Exceção à norma para os serviços que
d) Descrição do exame, comparação com prestam atendimento ao SUS que utilizam o
C – Mamografia exames anteriores, classificação e reco- sistema obrigatório de laudo orientado pelo
mendação de conduta; Ministério da Saúde (SISCAN ou outro que
e) Nome e número de registro no CRM e RQE venha a substituí-lo).
Número Critérios Itens de Orientação do médico interpretador.
3.3.13
b) História clínica resumida (motivo);
dos. A adequação do corpo e conclusão do
c) Descrição do procedimento, incluindo in- laudo são avaliados pelas comissões médicas
b) Monitores de alta resolução (mínimo de 3 formações da localização e tamanho da de especialidades do CBR.
megapixels) no caso dos exames que uti- lesão, distância da lesão até a pele e papi-
lizam tecnologia digital ou convencional
3.3.11
74 75
PRINCÍPIO 4
Serviços de Apoio Diagnóstico
77
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Princípio: O serviço de diagnóstico por imagem trabalha com profissionais habilitados e ca-
pacitados para suas funções e garante a infraestrutura e treinamentos para a segurança dos Número Critérios Itens de Orientação
profissionais, pacientes, acompanhantes e visitantes.
Define, qualifica e monitora fornecedores com base nos princípios de capacitação e qualidade,
procurando garantir manutenção contínua da realização dos exames, com parque tecnológico Para os cargos de diretor técnico, supervisão
atualizado e com o controle da qualidade e manutenções cumpridas. médica, coordenação médica, chefia médica
ou responsabilidade médica pelos serviços de
Garante a segurança e a rastreabilidade das informações, de forma consistente, seja em meio diagnóstico por imagem, é obrigatória a titu-
físico e/ou eletrônico. lação em especialidade médica e o registro da
mesma no Conselho Regional de Medicina. Os Verificar o registro do Título de Especia-
Assegura a higienização e limpeza do ambiente, a disponibilização de materiais médico-hos- profissionais devem possuir Título de Especia- lista e/ou Certificado de Área de Atuação
4.1.3
pitalares em condições de uso e de rouparia em condições de higiene e qualidade. lista e/ou Certificado de Área de Atuação pelo no respectivo Conselho Regional de Medi-
CBR ou pela Sociedade Brasileira de Medicina cina.
Nuclear (para médicos nucleares), ou ainda os
Item 1: Gestão de pessoas e segurança ocupacional mesmos títulos por residência médica reconhe-
cida pelo MEC.
manda do serviço de diagnóstico por imagem necessários e as diferentes especialidades Os biomédicos, enfermeiros, técnicos de en- Verificar os Títulos de Especialista e os
e dimensionada à complexidade e ao perfil do e funções que correspondam às necessi- fermagem, técnicos em radiologia, e tecnólo- registros no conselho regional profissional
serviço. dades dos serviços a serem prestados. gos devem possuir habilitação no seu respecti- de cada área.
4.1.4
vo conselho regional profissional.
Verificar os registros e/ou certificados de
Possuir evidências que os capacitem para capacitação para realização de exames
atuar na realização de exames específicos. específicos.
A política de recursos humanos deve definir
os procedimentos mínimos necessários para
garantir a capacitação e atendimento à legis-
lação vigente quanto aos profissionais, na qual:
a) Todos os cargos, inclusive da direção, inde-
pendente do vínculo empregatício, devem Todos os médicos que trabalham nos setores
ter as responsabilidades, competências e de especialidades do serviço de diagnóstico por
Verificar as descrições de cargos e fun-
funções claramente definidas e documen- imagem e/ou confeccionam laudos devem ser
ções e respectivos registros de habilitação,
possuidores de Registro de Qualificação de Es-
4.1.5 - CORE
tadas em descrição de cargo ou documen-
experiência, treinamentos de capacitação
to semelhante, considerando os setores e pecialidade (RQE), junto ao CRM em Radiologia
e de inscrição no conselho regional pro- Verificar as respectivas titulações / certi-
áreas de atuação aos quais cada profissio- e Diagnóstico por Imagem, em Medicina Nu-
fissional, independente do vínculo em- ficações.
nal é alocado; clear ou na Área de Atuação específica: Ultras-
pregatício (incluindo cargos de direção,
sonografia Geral, Radiologia Intervencionista e
b) As competências definidas devem ser evi- funcionários, profissionais independentes,
Angiorradiologia, Neurorradiologia, Mamogra-
4.1.2
4.1.6
nhecida pelo MEC, bem como, evidências que de especialista, e as evidências de capaci-
Registros de habilitação, experiência, treina- os capacitam para exercer as atividades nos tação na área radiológica.
mentos de capacitação e de inscrição no con- setores de especialidades dos serviços de diag-
selho regional profissional devem ser mantidos, nóstico por imagem.
assim como os contratos formalizados.
78 79
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4.1.12 - CORE
cos ocupacionais, atendimento médico ocupa- gráficos Previdenciários (PPP), Programa
d) Treinamento no Plano de Proteção Radioló- cional e controle da exposição à radiação. de Proteção Radiológica (PPR), controle
gica;
As exposições ocupacionais normais de cada da vacinação, controle de dosimetria, ma-
e) Treinamento periódico, em formato recicla- Evidenciar o registro dos treinamentos
indivíduo devem ser controladas de modo que pas de risco, comunicações de acidentes
gem/atualização; de reciclagem, a periodicidade e se há trei-
os valores dos limites estabelecidos na Resolu- de trabalho (CAT), registros de acidentes
namentos a cada novo protocolo ou equi-
f) Treinamento todas as vezes que um novo pamento incorporado. ção-CNEN n° 12/88 não sejam excedidos, ou ou- e incidentes e as respectivas ações corre-
4.1.7
4.1.13
dosímetro individual deve ser colocado sobre o Verificar o uso adequado do dosímetro e
O serviço deve contemplar uma política de avental, aplicando-se um fator de correção de o controle de dosimetria individual.
garantia da confidencialidade por todos os que Verificar se todos os colaboradores assi- 1/10 para estimar a dose efetiva.
4.1.8
têm acesso a informações da empresa e dos nam um termo de respeito ao sigilo e en-
Durante a ausência do usuário, os dosímetros
pacientes e deve comprovar a anuência dos en- tendem a sua importância.
individuais devem ser mantidos em local segu-
volvidos.
ro, com temperatura amena, umidade baixa e
A direção do serviço deve garantir um progra- afastados de fontes de radiação ionizante, junto
ma de avaliação de desempenho do pessoal Verificar a programação e os registros de ao dosímetro padrão, sob a supervisão do Su-
4.1.9
nas respectivas tarefas atribuídas, com periodi- avaliação de desempenho ou de compe- pervisor de Proteção Radiológica.
cidade definida, em função das necessidades tência do pessoal.
específicas do serviço de imagem.
O serviço deve garantir a guarda dos pron-
tuários dos profissionais por tempo de acordo Para doses superiores à definida como segu-
Verificar a existência de prontuários do ra pela legislação, devem ser providenciadas Verificar os resultados das dosimetrias
4.1.10
4.1.14
colaborador, seu conteúdo e os critérios de investigação das prováveis causas e ações cor- e os registros de investigação em caso de
vínculo empregatício, assim como a proteção
acesso a esses documentos. retivas para evitar a recorrência de exposição exposição indesejável.
dos dados e o acesso apenas a pessoas auto-
rizadas. indesejável.
4.1.15
mantidos por 30 (trinta) anos, contados a partir
de ter sido demitido, com foco na melhoria dos tão de pessoas provenientes das manifes- Verificar a disponibilidade dos registros.
do afastamento do profissional da atividade
processos e da comunicação interna. tações registradas.
com radionuclídeos, ou por período mínimo de
5 (cinco) anos, contados após a morte do traba-
lhador.
80 81
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de suas atividades. com o perfil nosológico dos colaboradores periódica da qualidade do serviço prestado ou pro- Verificar os critérios de qualificação e
duto adquirido. avaliação de fornecedores formalmen-
Planos de orientação contra o tabagismo, in- do serviço.
4.2.6
centivo à realização de atividade física, geren- te definidos e os registros de aprovação
Devem ser mantidos registros da qualificação,
ciamento de estresse, atenção aos sintomas de do fornecedor e de avaliação periódica
aprovação formal pela direção e de avaliação pe-
Burn out, entre outros, são exemplos de iniciati- com análise dos resultados do desem-
riódica. Resultados dessa avaliação devem contri-
vas que podem ser adotadas. penho.
buir para tomada de decisão em reunião de análise
crítica da direção.
Os serviços de apoio terceirizado são identifi-
cados na instituição conforme escopo de atua- OBS: O serviço de telerradiologia deve ser consi-
4.1.17
4.2.7
armazenamento, além de informações referentes a Em caso de preparo “in house”, evi-
riscos potenciais e precauções de segurança. denciar os protocolos e devidos regis-
A direção do serviço, ou responsável formalmen- tros.
Verificar o processo de fornecimento Quando há preparo de medicamentos e/ou gel
te designado, deve assegurar a disponibilidade de
de equipamentos, equipamentos de “in house”, deve-se ter protocolos bem definidos e
4.2.1
4.2.8
larizados junto à Anvisa/MS de acordo com a legis- comendações de uso do fabricante, as condições de ções dos fabricantes e as evidências de
dos insumos adquiridos. preservação e armazenamento e os prazos de vali- obediência a essas instruções, incluindo
lação vigente.
dade, não sendo permitida a revalidação uma vez o prazo de validade.
expirada a validade.
O sistema de gestão da qualidade deve garantir
4.2.3
4.2.9
ficação, segregação, descarte e inativação de ma- segregação e o descarte dos materiais
teriais, contrastes, insumos e medicamentos. e medicamentos.
4.2.10
adequação à demanda, necessidade de capacita- novos investimentos e a devida aprova-
4.2.5 - CORE
O serviço deve ter um sistema de inventário e con- Verificar o inventário, o registro de re- ção de recursos humanos, impacto na qualidade ção pelos responsáveis.
trole dos produtos que garanta a rastreabilidade cebimento, o armazenamento de acor- da realização de exames e segurança do paciente.
dos dados referentes ao seu uso, qualidade e vali- do com especificações do fabricante e
dade. validade. Registros dessas análises e aprovação devem ser
mantidos, incluindo os requisitos de aquisição.
82 83
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4.3.5 - CORE
4.2.11
O resultado dessa análise deve ser formalizado c) registros das aplicações (se aplicável para o
em um plano de ação em conjunto com o fornece- método);
dor de telerradiologia, registrado e monitorado pe- d) relatórios das validações da qualidade das
riodicamente quanto à implementação e eficácia imagens e protocolos com aprovação formal
das ações. pelo diretor técnico e/ou radiologista ou mé-
dico nuclear responsáveis (ou médico espe-
cialista formalmente designado pelo diretor
técnico).
4.3.6
novos equipamentos de acordo com a demanda novas aquisições, atualizações, demanda Verificar registros e identificação dos
do serviço e do planejamento estratégico e orça- e planejamento estratégico e orçamentá- d) Data de recebimento e local da instalação; equipamentos.
mentário. rio.
e) Registro histórico do equipamento, incluin-
do a condição (novo, usado, recondicionado)
No planejamento da aquisição de um novo quando foi recebido;
equipamento, a direção do serviço deve desenvol-
4.3.2
ver um estudo da demanda, características técni- Verificar o estudo desenvolvido. f) Registros dos testes realizados na instalação;
cas, financeiras e estratégicas que justifiquem o
h) Registros de manutenção e limpeza do equi-
investimento.
pamento.
4.3.3
Todo equipamento adquirido deve estar formal- Verificar os registros dos equipamentos
mente aprovado pela Anvisa. junto à Anvisa. Os responsáveis pela condução do equipamen-
to devem ser treinados para a sua utilização ade- Verificar os registros de treinamentos e
4.3.7 quada. de avaliação da eficácia dos treinamen-
Verificar evidências de uso do equipa- tos para as pessoas que manuseiam o
Exceção à norma acima fica para equipamen-
4.3.4
84 85
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que devem ser medidas e registradas. Para men- peratura recomendada pelo fabricante e
surações fora das especificações, deve-se fazer registros das ações corretivas ou preven- O sistema de gestão da qualidade deve ga-
uma análise e tomar ações corretivas ou preventi- tivas. rantir que todas as instalações, atualizações
vas, devidamente registradas. (novas versões), customizações, correções, adi-
ções no RIS/PACS e dos sistemas de interface
de dados sejam validadas, registradas e for-
O sistema de gestão da qualidade deve definir malmente aprovadas pela direção do serviço,
um procedimento documentado sobre a gestão ou responsável formalmente designado, de
de equipamentos do serviço de imagem, desde o maneira que garantam a rastreabilidade, de
planejamento para aquisição até a desativação, preferência antes de sua implantação.
incluindo critérios de seleção, recebimento, testes Verificar os registros de gestão de mudan-
Avaliar o procedimento de gestão de Registros devem ser mantidos.
4.3.9
4.4.1
mínimos descritos nesse requisito. É permitida a utilização de sistemas não as etapas de planejamento, execução, testes
ções internas e externas, respectivas periodicida- informatizados, desde que se garanta a qua- e aprovação.
des / critérios de aprovação e procedimento para lidade do processo e se mantenha a rápida
desativação, conforme definido formalmente pelo Verificar se o sistema contempla versões
e segura rastreabilidade das informações
fabricante e respeitando-se a periodicidade deter- para rastreabilidade.
por período estabelecido legalmente, assim
minada. como a confidencialidade dos dados.
O serviço de telerradiologia deve monitorar a recomendada pelo fabricante (manual gente, editado pelo CFM e Sociedade Brasilei-
adequação das manutenções preventivas e dos ou comunicado formal) está sendo cum- ra de Informática em Saúde (SBIS).
controles de qualidade dos equipamentos dos prida.
serviços contratantes.
Registros devem ser mantidos.
Uso de bombas injetoras deve seguir as normas A direção do serviço, ou responsável designa-
4.3.11
do fabricante. Verificar o uso e os registros de manu- do, deve garantir que toda informação e dados
tenção. dos sistemas de informação ligados à ativida-
Registros devem ser mantidos.
de de imagem (RIS, PACS, HIS, etc.) atendam
aos requisitos de segurança da informação,
confidencialidade e confiabilidade dos dados
Em caso de eventos adversos ocorridos em pa- relacionados ao paciente, em conformidade
Verificar se houve monitoramento de
4.3.12
cientes que tenham utilizado os equipamentos do com a legislação de proteção de dados pes- Verificar o plano de gerenciamento da in-
tecnovigilância e se há registros de even-
serviço, deve-se fazer a notificação formal à Anvi- soais vigente. formação da organização que atenda aos
tos adversos.
sa e monitorar as ações de tecnovigilância.
4.4.2 - CORE
requisitos de segurança da informação, con-
Garantir que as informações e dados com- fidencialidade e confiabilidade dos dados
partilhados na internet atendam aos requisitos relacionados ao paciente, preservação dos
Equipamentos de medição devem ser calibra- de privacidade e segurança da informação.
dos periodicamente, de acordo com a recomen- registros pertencentes ao RIS e o controle
dação do fabricante ou norma técnica ou legisla- Estabelecer mecanismos para identificar e e segurança de acesso remoto ao sistema,
ção, quando aplicável. eliminar riscos relacionados à tecnologia das como por exemplo VPN e/ou visualizadores
informações (desastres, vírus/malwares). de aplicações como ferramentas para aces-
Verificar a periodicidade definida no
Registros de calibração e critérios de aprovação so aos dados do exame e do paciente.
plano de gestão de equipamentos para
da calibração devem ser mantidos, assim como Para o serviço de telerradiologia, os sistemas
4.3.13
86 87
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4.4.8
Investigar se o serviço de imagem utiliza
adequadamente protegidos contra quedas de inesperadas afetem os dados armazenados,
sistemas baseados em nuvem e as respecti-
energia. Deve haver registros de que esse siste- sejam técnicos ou administrativos. Backups devem permanecer distantes do
vas medidas de segurança.
ma de proteção é monitorado periodicamente. ambiente onde os servidores se encontram
Deve-se avaliar a capacidade e integridade
ou então dentro de um cofre corta-chamas.
por meio de testes de restaure, assim como das
ações tomadas caso se evidencie alguma fa- Registros de backup e restaure periódicos
lha nas informações restauradas. realizados devem ser evidenciados.
A diretoria do serviço, ou um responsável por
ela designado, deve definir claramente uma Registros devem ser mantidos.
política de acesso aos sistemas de informação
Verificar a política de permissão de aces-
relacionados à atividade em radiologia, por
so e bloqueio aos sistemas disponíveis e evi-
4.4.4 - CORE
meio de senhas, autorizando cada colabora- O sistema de gestão da qualidade deve con-
denciar a existência de sistemas de proteção templar um planejamento referente:
dor a realizar determinadas tarefas e a usar
contra acesso de pessoas não autorizadas.
funções do RIS conforme sua habilitação e a) Às paradas do RIS/PACS para manuten-
competência, com permissão de acessos por Verificar o procedimento de comunicação ção do sistema, que devem ser agendadas Verificar o procedimento e o agendamento
meio de senhas individuais e o bloqueio dessas do desligamento do colaborador e como se de forma a minimizar as interrupções na das paradas de manutenção.
quando do desligamento do colaborador. dá o cancelamento de senhas de acesso.
4.4.9
prestação dos serviços mediante notifica-
ção prévia às áreas envolvidas; Verificar o plano de contingência, sua
O acesso remoto ao RIS pela internet deve
abrangência e a hierarquia de responsabili-
contemplar mecanismos de segurança e sigilo. b) A um plano de contingência utilizado no dades do pessoal.
caso de pane do RIS/PACS. O plano deve
contemplar a equipe responsável pela con-
O sistema de informação do serviço de diag- tingência, o papel de cada componente e
Verificar se a integridade dos dados, preci- os mecanismos de acionamento.
nóstico por imagem deve garantir a integri-
são, confiabilidade, segurança, pontualida-
4.4.5
4.4.10
4.4.6
garantam que os profissionais cumpram a Verificar como a política de confidenciali- mantidas por tempo de acordo com a legisla- zenar dados referentes a acessos e altera-
política de confidencialidade com respeito ao dade está implementada. ção vigente. ções. Caso não seja possível a rastreabilidade
sigilo das informações, de acordo com a legis-
lação de proteção de dados pessoais vigente. O serviço de telerradiologia deve a cada con- de alguma etapa pelo RIS/PACS, esta pode-
tratação, garantir a integração e integridade rá ser evidenciada de forma manual.
dos dados (documentos, laudos e imagens)
recebidos e enviados. Deve estabelecer meca-
Em relação ao uso de sistema informatizado, nismos para monitoramento de falhas no en-
treinamento adequado deve ser dado a todos vio de exames, garantindo o envio completo e
os usuários do sistema de informação: íntegro.
a) Na admissão;
Checar se o escopo do treinamento está
A direção do serviço, ou responsável por ela
4.4.7
88 89
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4.6.1
cos e o tipo de procedimento de higienização
de risco dos diferentes ambientes que o com- criticidade de uso e realizar a higienização e
e esterilização indicadas para cada um deles.
põem e realizar a higienização de acordo com esterilização de acordo com essa criticidade.
essa classificação. Verificar a classificação das áreas e o tipo
de procedimento de higienização indicado
4.5.1
O sistema de gestão da qualidade deve para cada uma delas e se a periodicidade re- Verificar o local de esterilização de mate-
O serviço deve garantir que o local onde é
4.6.2
garantir que a limpeza concorrente e que a comendada está sendo cumprida. riais e se esse está adequado à legislação,
realizada a esterilização de artigos médicos
limpeza terminal dos ambientes do serviço de tendo áreas distintas para material sujo, lim-
esteja adequado à legislação vigente.
imagem ocorra de acordo com a classificação po e armazenamento.
de criticidade das áreas.
O serviço deve garantir que todas as etapas Verificar os registros de formação e capaci-
4.6.3
do processamento de materiais médicos se- tação dos profissionais que atuam no setor de
O serviço deve disponibilizar um documen- jam realizadas por profissionais habilitados e esterilização, de acordo com as suas ativida-
to contendo os procedimentos de limpeza e capacitados para essa atividade. des nesse setor.
higienização das superfícies, mobiliários e ar-
tigos, assim como responsabilidades por sua Verificar a existência de procedimentos de Em caso de necessidade de terceirização
execução. limpeza e higienização. ou encaminhamento para a empresa pro-
4.5.2
4.6.4
ser submetidos à pré-limpeza no serviço de Verificar o processo de encaminhamento
dades, independentemente se funcionário ou imagem. origem. No caso de unidades satélites, da pró- dos materiais.
terceirizado. pria empresa, caso não sejam submetidos à
Registros devem ser mantidos. pré-limpeza na unidade de origem, deve-se
garantir a segurança do transporte dos ma-
teriais e transportadores.
Durante a limpeza das áreas, deve-se prover
Verificar se, durante a atividade de limpeza,
Deve ser realizada qualificação na insta-
4.5.3
4.6.5
Verificar os registros de qualificação e a sua
na esterilização de materiais médicos, com periodicidade.
periodicidade mínima anual.
A direção do serviço deve assegurar que to- Registros devem ser mantidos.
Verificar os produtos e se esses apresentam
4.5.4
4.6.6 - CORE
mente, com padrões rastreáveis pela RBC.
O sistema de gestão da qualidade deve es- As leitoras de indicadores biológicos, as se- Verificar os registros de calibração, a perio-
tabelecer um controle de pragas e roedores, ladoras térmicas, os instrumentos de controle dicidade e a rastreabilidade dos padrões.
no mínimo semestral, assim como a relação Verificar o cronograma semestral de con- e medição dos equipamentos de esterilização
4.5.5
dos produtos utilizados, os quais devem ser trole de pragas e roedores e os produtos uti- a vapor e termodesinfecção e as requalifica-
autorizados pela Anvisa. lizados. ções de operação devem ser calibradas, no
Deve ser realizado o controle da efetividade mínimo, anualmente.
dessas ações.
O serviço deve disponibilizar instruções es-
critas dos procedimentos adotados na esteri-
lização com detalhes de todas as etapas, de
Verificar o PGRSS do serviço de imagem e acordo com a RDC 15/12 da Anvisa, ou outra
O sistema de gestão da qualidade deve de-
se esse considera as características e riscos legislação que venha complementá-la ou
4.6.7
finir um Programa de Gerenciamento de Re- Verificar os procedimentos de esterilização.
4.5.6
90 91
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qualidade. Os registros devem ser arquivados garantir que a infraestrutura do local onde Verificar o local de processamento de roupas
4.7.1
cessamento de materiais, controle da quali-
de forma a garantir a sua rastreabilidade, em ocorrerá o processamento de roupas está de e se esse está adequado à legislação.
dade e a sua rastreabilidade.
conformidade com a legislação, ou, na au- acordo com a legislação vigente.
sência desta, por um prazo mínimo de cinco
anos, para efeitos de inspeção sanitária.
4.7.2
esterilização seja monitorado, no mínimo, por: mínimo, as etapas de coleta, separação e de processamento de roupas e se esse possui
a) realização de teste para avaliar o de- processamento de roupas, os procedimen- descrição de todas as atividades.
sempenho do sistema de remoção de ar tos de limpeza e desinfecção dos carrinhos
(Bowie & Dick) da autoclave assistida por e veículos utilizados, dos ambientes e super-
bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia; fícies.
Verificar os registros dos indicadores quí-
4.6.9
4.7.3
lógico, em pacote desafio.
armazenamento da roupa suja até a sua ambientes independentes para guarda de rou-
coleta e um ambiente específico para o re- pa suja e limpa.
cebimento, conferência e armazenamento
das roupas limpas.
A identificação nas embalagens dos artigos Verificar a rotulagem dos artigos esterili-
médicos submetidos à esterilização por meio zados, que deve conter as seguintes informa-
de rótulos e etiquetas deve se manter afixada ções: nome do produto, número do lote, data
e legível, durante a esterilização, transporte, da esterilização, data limite de uso, métodos
armazenagem, distribuição e até o momento de esterilização e responsável pelo preparo.
do uso.
92 93
PRINCÍPIO 5
Gestão da Infraestrutura,
Radiação e Segurança
95
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5.1.7
registrado. Funcionários terceirizados que cir-
diológica e os registros de treinamento dos
O serviço deve prover e manter condições culem pelo ambiente controlado devem rece-
profissionais envolvidos nos respectivos riscos
de infraestrutura que garantam conforto, pri- Verificar se o ambiente e a infraestrutura ber o mesmo treinamento.
(validade de dois anos).
5.1.1
vacidade e segurança dos profissionais, pa- propiciam conforto, privacidade e segurança. O plano de proteção radiológica da ins-
cientes, acompanhantes e visitantes. tituição deve ser disponibilizado a todos os
envolvidos, assim como deve ser divulgado e
A infraestrutura deve estar de acordo com implementado.
as recomendações mínimas das RDC 50/2002,
RDC 307/2002, RDC 330/2019, RDC 38/2008 e O serviço deve planejar a manutenção
recomendações da CNEN, quando aplicáveis Verificar se o ambiente e a infraestrutura predial preventiva e corretiva, garantindo a
5.1.2
ao tipo do serviço prestado, ou a outras legis- atendem as legislações vigentes. segurança e identificando necessidades de Verificar o plano de manutenção preventiva
5.1.8
lações que venham a substituí-las. melhoria. e corretiva e evidências do seu cumprimento.
Verificar documentação regulatória e de Evidências do cumprimento do plano de-
vistoria do corpo de bombeiros. vem ser mantidas.
5.1.9
das atividades desenvolvidas em cada am- projetos atualizados e regularizados junto aos
biente. a documentação referenciada.
órgãos competentes, que tenham como foco
Verificar os acessos às áreas controladas e
a proteção radiológica dos equipamentos,
5.1.3
5.1.10
com a legislação vigente, com a devida sina- aos profissionais, pacientes, acompanhantes panhantes e visitantes.
lização. e visitantes, para evitar ocorrências de aci- Para serviços de telerradiologia, verificar a
dentes e/ou eventos adversos. segurança dos profissionais.
Avisos de radiação ionizante devem ser co-
locados em lugares apropriados nos devidos O serviço deve estabelecer e implementar
ambientes. Verificar os avisos e os locais onde foram co-
5.1.4
5.1.11 - CORE
locados e se garantem a segurança dos pa-
Avisos de risco eletromagnético devem ser cientes, acompanhantes e visitantes. (internos e terceiros) sobre as medidas de eva-
cuação predial e garantir que haja sinaliza- Verificar a sinalização da rota de fuga, o
colocados em lugares apropriados nos am-
bientes de RM. ção clara e de fácil compreensão das saídas treinamento e evidências de implementação.
de emergência.
Os ambientes que envolvam radiação ioni-
Registros devem ser mantidos.
zante devem ter blindagem plumbífera que
garanta a proteção do ambiente externo ao
Verificar os laudos de proteção plumbífera. O serviço deve monitorar os equipamentos
da sala de exame.
de infraestrutura, como elevadores, sistema
5.1.5
5.1.12
elevado campo magnético (limite máximo de incêndios, alerta de emergência, de acordo tos descritos nesse item e os respectivos regis-
5 Gauss). com o porte e dimensionamento das suas tros.
instalações.
Deve haver acesso para pacientes e pro- Registros devem ser mantidos.
fissionais com dificuldade de locomoção e
Verificar se a infraestrutura de acesso ga- O serviço deve estabelecer identificação e
acesso para pacientes que necessitam de
5.1.6
rante a segurança de pacientes com dificul- Verificar como é feito o controle de entrada
locomoção por maca, provenientes de outros controle de entrada e saída de pessoas, ma-
5.1.13
dade de locomoção. e saída de pessoas, materiais e equipamentos
serviços, de forma segura e de acordo com a teriais e equipamentos e orientar quanto às
e se garante a segurança patrimonial e das
legislação vigente. permissões de acesso e circulação nas suas
pessoas.
instalações.
96 97
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5.1.16
sário para obtenção de imagens compatíveis do aos requisitos da RDC 222/2018 ou outra le- tivamente implementado e se atende às exi-
com os padrões aceitáveis de qualidade de gislação vigente que venha a substitui-la. gências legais mínimas.
imagem.
5.1.17
manter condições de infraestrutura que ga-
tema automático de controle de dose. trabalho também devem ser consideradas
rantam ambiente adequado para a confec-
Verificar evidências da orientação para que ção de laudo. para confecção de laudo no serviço ou remo-
É obrigatória a descrição de rotina para
tamente.
silenciar ou transpor os alertas de excesso se obtenha a menor exposição à radiação
de radiação emitidos pelo equipamento du- possível (protocolos de exames) e se têm sido
rante o estudo. utilizadas vestimentas de proteção.
5.1.14
98 99
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ACAUAN, LV; STIPP, MAC. Nexos do Padi in Acreditação dos serviços de radiologia
e diagnóstico por imagem: princípio gestão da qualidade. Tese de Doutorado em
Enfermagem; EEAN/UFRJ, 2021.
REFERÊNCIAS Glossary of Patient Safety Concepts and References, Technical annex 2, The Conceptual
Framework for the International Classification for Patient Safety, Version 1.1 - WHO,
January 2009.
ISQUA Accredited, Guidelines and Principles for the Development of health and social Care
Standards, 5th Edition, Version 1.0, September 2018.
ISQUA Accredited, Guidelines and Standards for External Evaluation for Organizations 5th
Edition, Version 1.0, September 2018.
100 101
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NN 7.01 – Certificação da Qualificação de Supervisores de Proteção Radiológica (Resolução RDC/ANVISA nº 302/2005 – Requisitos mínimos para o funcionamento dos Laboratórios
CNEN 146/13). Clínicos.
Norma do Programa de Acreditação de Laboratório Clínicos PALC, 2021. RDC/ANVISA nº 330/2019 - Estabelecer os requisitos sanitários para a organização e o
funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista
Norma ISO 31000:2018 – Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes.
RDC/ANVISA nº 50/2002 – Regulamento Técnico para planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Norma ISO 9000:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário.
Portaria n° 529/2013 – Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) Resolução CFM nº 2.147, de 17 de junho de 2016.
Portaria nº 2.898/2013 – Atualiza o Programa Nacional de Qualidade em Resolução CFM nº 2.235, de 15 de agosto de 2019.
Mamografia (PNQM)
Resolução CFM Nº 2107 DE 25/09/2014
Programas de certificação de qualidade do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico
por Imagem (CBR) – https://Padi.org.br/
RN n° 275/2011 – Dispõe sobre a Instituição do Programa de Monitoramento da Qualidade
dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar – QUALISS.
Protocolo Españhol de Ccontrol de Calidad En Radiodiagnóstico
Tools: Quality Improvement and Patient Safety Terms; Institute for Healthcare
RDC nº 222/2018 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Boas Práticas de Improvement.
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
102 103
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