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Versão 2022
©NORMA PADI | Versão 2022 | Todos os direitos reservados
Versão 2022.
Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, por qualquer processo, sem a
permissão expressa do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
(CBR).
Edição – 2022
Impresso no Brasil | Printed in Brazil
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Biênio 2021/2022
Presidente
Valdair Francisco Muglia (SP)
1º Vice-presidente
Cibele Carvalho (MG)
2º Vice-presidente
Dante Escuissato (PR)
Diretor da ABCDI
Luís Ronan Souza (MG)
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Índice
10 Mensagem do Presidente
12 Agradecimentos
14 Colaboração
18 A Norma Padi
18 Metodologia Padi
20 Definições e Abreviações
27 Princípios E Critérios
29 PRINCÍPIO 1
Governança e Gestão Administrativo-Financeira
Item 1: Governança .......................................................................................................................... 30
39 PRINCÍPIO 2
Gestão da Qualidade
Item 1: Planejamento e documentação da qualidade.................................................... 40
49 PRINCÍPIO 3
Realização do Serviço
Item 1: Gestão de atendimento .................................................................................................. 50
77 PRINCÍPIO 4
Serviços de Apoio Diagnóstico
Item 1: Gestão de pessoas e segurança ocupacional ..................................................... 78
95 PRINCÍPIO 5
Gestão da Infraestrutura, Radiação e Segurança
Item 1: Gestão da Infraestrutura, Radiação e Segurança ............................................ 96
100 Referências
Mensagem
do Presidente
Ao longo de 70 anos, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diag-
nóstico por Imagem (CBR) tem sido imprescindível na entrega de
serviços que visem um atendimento de qualidade com segurança
para a população. Atuando em nível nacional, o CBR tem protagoni-
zado a inovação na educação continuada, defesa profissional e nor-
matizações de qualidade em radiologia e diagnóstico por imagem e
terapêutica, com reconhecimento internacional.
A especificidade e heterogeneidade dos serviços de imagem no
Brasil, implica na necessidade de metodologias que sejam coerentes
com as possíveis variáveis, permitindo que seu escopo seja cumprido
por serviços de diferentes portes e regiões do país. Neste contexto,
comprometido com a segurança da população, desde 1992 o CBR tem
criado programas de qualidade, que estimulam o desenvolvimento
de uma cultura de melhoria contínua da qualidade dos processos de
imagem, e garantem maior segurança nos resultados dos exames
realizados aos serviços certificados.
O Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem (Padi)
foi embasado principalmente, nos conceitos de qualidade, segurança
e excelência em consonância com a valorização da experiência acu-
mulada pelo CBR. A acreditação Padi, beneficia os pacientes em todo
o país, por meio do incentivo à qualidade crescente da prática mé-
dica na área, e oferece aos serviços uma referência em acreditação
construída a partir da credibilidade e do conhecimento do Colégio.
O Padi certamente proporciona uma metodologia de fácil com-
preensão e viabilidade que servirão como um guia para padronização
dos processos, políticas bem conduzidas, desenvolvimento de recur-
sos humanos, adoção de tecnologias adequadas para a efetividade
e eficiência dos processos e para a geração de uma cultura voltada à
segurança do paciente.
Em nome de toda a Diretoria, o CBR agradece a todos os profissio-
nais e organizações que contribuíram para a revisão e aprimoramen-
to dessa metodologia, que reflete a segurança e melhoria dos serviços
em diagnóstico por imagem em todo Brasil.
11
Agradecimentos
A qualidade em saúde é multifatorial, ou seja, para se obter êxito depende-se
de uma série de componentes, atributos e dimensões para identificação dos
aspectos institucionais que poderão facilitar ou dificultar a obtenção da quali-
dade pretendida. Para desenvolver uma metodologia de acreditação especia-
lizada em diagnóstico por imagem, contemplando a diversidade desse país
continental, é essencial a participação de diversos atores que representem
todas as partes interessadas.
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Colaboração
Radiá Pereira dos Santos
Adriano Tachibana
Comissão de Inovação e Tecno-
Carlos Moura
logia do CBR
Cristina Khawali
Alexandra Monteiro
Guilherme Hohgraefe
Alair Sarmet
Henrique Carrete Junior
Aldemir Soares
José Armando Zampar Cortez
Gilberto Bergstein - Advogado
Jovita Lane
Marcelo Costa Oliveira
Luciano Fernandes Chala
Luis Pecci Neto
Ruy Moraes Machado Guimarães
Eduardo Pereira Marques
Thiago Julio
Comissão Nacional de Mamo- Helio Braga
grafia do CBR
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LABORATÓRIO SABIN
MEDPHOTON
X-LEME
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Colégio Programa de
Brasileiro de Acreditação em
Radiologia e Diagnóstico por
Diagnóstico por Imagem (Padi)
Imagem (CBR)
O Programa de Acreditação em Diag-
nóstico por Imagem (Padi) surgiu em 2014,
O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diag- embasado principalmente, nos conceitos
nóstico por Imagem (CBR) é uma entidade de qualidade, segurança e excelência que
nacional que representa oficialmente a es- sempre nortearam as atividades do Colégio
pecialidade no Brasil ao reunir os médicos Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por
em Radiologia e Diagnóstico por Imagem Imagem (CBR).
e aqueles que utilizam um dos métodos do
Além disso, em consonância com a valo-
CBR como atividade secundária.
rização da experiência acumulada pelo Co-
Entre os principais objetivos da entidade légio decorrente da atuação no Programa
estão difundir conhecimentos científicos, de Selos e com os resultados alcançados até
defender a especialidade, estimular o aper- então, a estruturação do Padi aconteceu
feiçoamento profissional e fundamentar através de um grupo multidisciplinar que,
os princípios de excelência dos métodos e visando também o reconhecimento junto à
procedimentos de imagem diagnóstica e sociedade técnico-científica, definiu os prin-
terapêutica. cipais processos que compõem a prestação
de serviço em diagnóstico por imagem.
Fundado em 1948, hoje o CBR possui 27
sociedades regionais filiadas, distribuídas Os princípios e critérios são desenvolvi-
em todas as regiões do país, e soma cerca dos com base nas melhores práticas e nos
de 10 mil médicos radiologistas associados. requisitos legais mínimos, e conta com a
participação e revisão de radiologistas re-
O CBR é filiado à Associação Médica
presentantes dos diferentes métodos, além
Brasileira (AMB) associação civil de natu-
de contribuições de profissionais multidis-
reza educativa, científica, cultural e social,
ciplinares, de diversos serviços, comissões
sem fins lucrativos, que representa os médi-
técnicas e sociedades parceiras do CBR.
cos da especialidade de Radiologia e Ima-
ginologia. Juntamente com a AMB, o CBR A heterogeneidade dos serviços em
concede títulos de especialista e certificados diagnóstico por imagem no Brasil implica
de áreas de atuação por meio de avaliações na necessidade de uma avaliação que seja
anuais, fazendo com que os profissionais coerente com as possíveis variáveis, per-
precisem comprovar seus conhecimentos mitindo que seu escopo de requisitos seja
teóricos e práticos e possibilitando, assim, cumprido por serviços de diferentes portes
um nível de excelência cada vez maior para e regiões do país. Por isso, o Padi tem como
a Radiologia no Brasil. principal objetivo o incentivo da busca pela
excelência, com foco na qualidade dos exa-
mes e laudos e na segurança do paciente,
independentemente do tamanho de sua es-
trutura física e de sua localização regional.
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Essa busca pela qualidade pode ser A avaliação contempla as etapas que en-
atingida por meio de subsídios educativos volvem um exame de diagnóstico por ima-
e avaliações objetivas e imparciais, que gem do agendamento ao recebimento do
no programa são realizadas por auditores laudo, passando pelo exame propriamente
capacitados e que somam experiência em dito, além de todo o processo de gestão do
gestão, operação e assistência na área de serviço, sempre com foco na segurança do
Radiologia e Diagnóstico por Imagem. paciente..
Propósito e Valores
MISSÃO DO PADI
Incentivar e reconhecer o
cumprimento de requisitos de
segurança, qualidade e sustentabilidade
por parte dos serviços de
Diagnóstico por Imagem.
VALORES
DO PADI
Ética, Confidencialida-
de, Qualidade, Segu-
rança do paciente
Educação continuada, VISÃO DO PADI
Respeito às diversida- Ser o programa de referência nacional
des e culturas regio- em acreditação reconhecido como diferencial
nais, Sustentabilidade pelos serviços de Diagnóstico por Imagem,
pela comunidade científica, órgãos
reguladores do sistema de
saúde, operadoras de saúde
e pela população.
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A Norma Padi ciando no agendamento de exames até sua
entrega final, considerando a segurança e
Esta Norma tem como objetivo definir qualidade dos processos, e respeitando as
os critérios mínimos para acreditação do necessidades e escolhas de cada paciente.
sistema de gestão da qualidade dos servi- Formada por cinco princípios, que abran-
ços em diagnóstico por imagem em todo o gem além dos processos voltados para a
Brasil, incluindo itens de orientação para os tríade do paciente, como também proces-
serviços candidatos e aos auditores externos sos voltados para a excelência na gestão
do Padi. critérios relacionados à infraestrutura.
A Norma do Padi foi estruturada ba-
seada na trajetória do paciente dentro do
serviço em diagnóstico por imagem, ini-
PACIENTE
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PROCESSOS ESTRUTURA
RESULTADOS
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A versão 5 desta Norma foi acreditada em outubro de 2021 pela International Society for Qua-
lity in Haealthcare (ISQua), única sociedade internacional voltada para qualidade em cuidados
de saúde, que certifica mundialmente organizações acreditadoras, e constata que os padrões do
Padi estão entre os melhores em nível mundial reforçando o compromisso do Programa de Acre-
ditação em Diagnóstico por Imagem pela busca contínua de padrões que traduzam a qualidade
e segurança dos serviços de diagnóstico por imagem em todo o Brasil.
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DEFINIÇÕES E
ABREVIAÇÕES
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melhoria da qualidade e acreditação Eficiência: Relação entre o resultado
pelo Padi. alcançado e os recursos usados.
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Não conformidade: Não atendimento RBC: Rede Brasileira de Calibração.
a um requisito.
RDC: Resolução de Diretoria
Near miss: Quase falha. Situação ou Colegiada.
evento que poderia ter resultado em
um acidente, lesão ou doença, mas Registro: Documento que apresenta
não ocorreu porque não finalizou a os resultados obtidos ou fornece
ação, seja por acaso ou por meio de evidências de atividades realizadas.
uma intervenção em tempo hábil RQE: Registro de Qualificação de
para evitar a ocorrência. Especialista
PACS (Picture Archiving and Registros críticos: Tudo o que
Communication System): Sistema de estiver relacionado, direta ou
comunicação e armazenamento de indiretamente, à segurança do
imagens. paciente. Exemplos: identificação
PET (Positron Emission Tomography): do paciente em todas as fases do
Tomografia por emissão de pósitrons. processo; questionários devidamente
assinados; rastreabilidade da
PGRSS: Plano de Gerenciamento de administração dos medicamentos
Resíduos de Serviços de Saúde e contrastes; rastreabilidade de
lotes de medicamentos e contrastes
Políticas: São as regras e princípios administrados; procedimento de
que orientam e informam os sedação profunda devidamente
procedimentos e processos assinado pelo médico anestesista,
da organização. Representa incluindo a autorização de alta;
uma declaração formalizada e registro de alta para pacientes que
difundida, das expectativas da se submeteram a procedimentos
Alta Administração, destinada a invasivos devidamente assinado
influenciar ou determinar decisões e pelo médico; laudo assinado pelo
ações. profissional habilitado e eventual
Princípios: Valores definidos para alteração deste (podendo físico ou
expressar o que um serviço de eletrônico); registro de incidentes;
Diagnóstico por Imagem deve documentação dos médicos e
praticar como base do sistema de colaboradores, registro de notificação
gestão da qualidade. de achados críticos; registros de
calibração, controle da qualidade e
Propósitos e Valores: Está associada manutenções preventivas e corretivas.
a identidade organizacional,
tradicionalmente ligada à tríade RIS (Radiology Information
“missão, visão e valores”, que tornam System): Sistema de Informação em
uma empresa única e expressam Radiologia.
sua cultura organizacional através Risco: Situação em que há potencial
da definição e divulgação de seu para o dano, mas nenhum incidente
negócio. ocorreu. Geralmente está relacionado
Radiofármaco: medicamento com com a probabilidade de ocorrência do
finalidade diagnóstica ou terapêutica dano e a consequência caso o dano
que, quando pronto para o uso, ocorra.
contém um ou mais radionuclídeos.
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PRINCÍPIOS
E CRITÉRIOS
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PRINCÍPIO 1
Governança e Gestão
Administrativo-Financeira
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Princípio: O serviço é responsável pela definição das políticas, estratégias, objetivos e metas,
incluindo um sistema de avaliação do desempenho, com foco na segurança do paciente e na
sustentabilidade financeira da organização.
A gestão estratégica administrativa e financeira consegue atender os objetivos estratégicos,
operacionais e financeiros com efetividade.
Item 1: Governança
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Número Critérios Itens de Orientação
A instituição possui um Comitê que avalia de- Verificar Regimento deste Comitê, bem
núncias a respeito de dilemas éticos e de con- como todas as evidências relacionadas à sua
duta com estrutura para recebimento, avalia- atuação.
1.1.6
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a. Reclamação de clientes;
b. Satisfação de clientes;
c. Resultados financeiros;
d. Retificação de laudos;
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Número Critérios Itens de Orientação
periodicidade das reuniões e registros de atas para empresas com mais de 20 colabora-
de reunião que permitam avaliar os assuntos dores; Comissão de Proteção Radiológica e
discutidos e as tomadas de decisão para ações Comissão de Ética Médica para serviços com
corretivas e/ou melhorias, além da eficácia das mais de 30 médicos.
ações tomadas.
Evidências podem ser o regulamento in-
terno de cada comissão, ato de nomeação,
discriminando o nome das pessoas designa-
das e quais serão os postos ocupados pelos
mesmos no escopo da comissão, assim como
as atas de reunião de acordo com cronogra-
ma previsto que permitam acompanhar os
assuntos discutidos, as ações corretivas e/ou
melhorias e a eficácia das ações tomadas.
com os serviços envolvidos como se dará o uso uso de marca e a utilização da marca nos
das marcas nos laudos executados. laudos realizados.
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viço externa devem estar formalizados em docu- Verificar os contratos com os clientes inter-
mentos institucionais. nos e externos com o serviço de Telerradio-
O serviço de telerradiologia deve assegurar que logia.
sua prestação de serviço para clientes internos e
externos esteja regulamentada por meio de con-
trato onde conste direitos, deveres, sigilos de da-
dos pessoais, dilemas éticos, (entre outros) das
partes envolvidas.
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Item 3: Gestão de dados pessoais e sensíveis
f) Eliminação dos dados pessoais e sensíveis tra- e sensíveis (pacientes, médicos, colabora-
tados com o consentimento do titular; dores e prestadores de serviço).
g) Informação das entidades públicas e privadas
com as quais o controlador realizou uso com-
partilhado de dados pessoais e sensíveis;
h) Informação sobre a possibilidade de não for-
necer consentimento e sobre as consequências
da negativa;
i) Revogação do consentimento;
j) Oposição ao tratamento de dados pessoais e
sensíveis realizado com fundamento em uma
das hipóteses de dispensa de consentimento, em
caso de descumprimento ao disposto na LGPD.
Atender os princípios de processamento de dados pes-
soais e ou sensíveis conforme (art. 6º) da Lei 13.709/2018.
a) Finalidade: tratamento de dados pessoais e
sensíveis deve ser legítimo, específico, explícito
e conhecido pelo titular dos dados.
b) Adequação: tratamento de dados pessoais e
sensíveis deve ser compatível com a finalidade
c) Necessidade: limitação do tratamento de da-
dos pessoais e sensíveis ao mínimo necessário
para a realização de suas finalidades.
d) Livre Acesso: facilitação aos titulares ao acesso
de seus dados pessoais e sensíveis.
Os processos e sistemas da clínica devem
e) Qualidade: dados pessoais e sensíveis preci- atender os princípios de processamento de
1.3.2
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PRINCÍPIO 2
Gestão da Qualidade
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Princípio: O serviço gerencia e monitora os riscos dos processos e oportunidades de melhoria,
garantindo qualidade e segurança aos pacientes. Define métodos de controle de documentos e
registros da qualidade. Avalia e melhora a eficácia do sistema de gestão da qualidade por meio
do uso da política da qualidade, objetivos da qualidade, resultados de auditorias, análise de dados,
ações corretivas e preventivas.
Nota: Riscos referentes a equipamentos, infraestrutura e medicamentos encontram-se descri-
tos em itens específicos.
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Número Critérios Itens de Orientação
mular a notificação do risco, eventos e quase fa- Avaliar como os riscos são identificados
lha com base na transparência e cultura justa. e registrados e a tratativa que é dada pela
Registros de notificação, análise das causas e equipe.
a tratativa devem ser mantidos e gerenciados.
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CBR), ACLS ou BLS ou médico especialista apto quem são os colaboradores de referência
a tratar intercorrências, como reações adversas para emergências.
a medicamentos/contraste, em todos os horá-
Verificar a certificação mínima do AVR /
rios de atendimento.
ACLS/BLS dos médicos que trabalham no se-
Certificados comprobatórios dos cursos e re- tor, bem como as respectivas validades dos
gistros de atendimento a urgências, emergên- documentos.
cias e reações adversas devem ser mantidos.
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Número Critérios Itens de Orientação
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a) a listagem de achados considerados críticos do, a depender da política definida pelo servi-
ou potencialmente críticos; ço de diagnóstico por imagem.
b) formas e canais de notificação com o médi- A definição de quais são os critérios para os
co e/ou corpo clínico de acordo com a gravi- resultados potencialmente críticos, deve ser
dade do achado. realizada preferencialmente em colaboração
Registros do contato médico ou da tentativa com outros médicos da organização onde o
de contato devem ser mantidos. serviço de diagnóstico por imagem está inse-
rido, com base na literatura e/ou experiência
dos médicos radiologistas do serviço.
ros, respeitando a cultura justa e a confiden- cação e se esses são devidamente divulgados.
cialidade.
Para os serviços de telerradiologia, esse cri-
tério deve considerar os clientes (contratan-
tes).
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Número Critérios Itens de Orientação
verificação da eficácia das ações e responsa- registros das não conformidades e o seu mé-
bilidades. todo de gerenciamento.
anualmente.
Quando o serviço não executar determinado É recomendado, que serviços críticos
método diagnóstico ou escopo de atendimen- terceirizados, sejam contemplados no Plano
to (por exemplo, atendimento em contexto hos- de Auditoria anual.
pitalar), devem ser documentados no relatório
de auditoria interna, os motivos da não aplica-
ção de determinado (s) requisito (s).
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PRINCÍPIO 3
Realização do Serviço
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Princípio: O serviço de Diagnóstico por Imagem trabalha de forma integrada com os diversos
processos e profissionais envolvidos para realizar um atendimento seguro, tanto para o paciente,
acompanhantes e visitantes, quanto para os colaboradores e médicos. Garante que todas as
imagens sejam adquiridas de acordo com protocolos definidos, baseados em literatura científica.
A qualidade das imagens está de acordo com as melhores práticas atuais e contribui para um
diagnóstico e/ou tratamento coerentes. Os laudos são objetivos e o serviço de Diagnóstico por
Imagem busca manter uma padronização por método e região examinados.
prevalentes na instituição.
cos ou digitais sobre exames mais praticados
O serviço de telerradiologia deve disponibi- (condutas, pré, per e pós exame).
lizar ao cliente informações documentadas
Para telerradiologia, verificar as orientações
que orientem sobre o atendimento prestado,
formais e sua aplicabilidade.
bem como canais de comunicação para ali-
mentação e retroalimentação com foco na
gestão de melhoria.
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O serviço de telerradiologia deve exigir que nal solicitante, do exame solicitado e a respec-
as requisições dos exames contenham in- tiva área ou órgão a ser analisado.
formações suficientes para a identificação
do paciente, e para elaboração do laudo, in-
cluindo a respectiva área ou órgão a ser ana-
lisado e lateralidade, quando aplicável.
zação dos exames e orientações sobre o que tome decisões informadas sobre o exame ou
acontece antes, durante e depois de cada procedimento para reduzir a ansiedade e tra-
exame específico, administração de medica- zer-lhe confiança.
mento ou radiofármaco e/ou procedimentos.
51
Número Critérios Guia de Orientação
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Número Critérios Guia de Orientação
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Item 2: Gestão analítica - Realização dos exames
A – Requisitos gerais
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Para contrastes de uso fracionado deve haver Verificar as bombas injetoras e os tubos co-
comprovação de segurança e não contamina- nectores, que devem ter certificação de segu-
ção, conforme relatório do fabricante. rança e não contaminação.
to para o uso correto do sistema, que indique para uso correto do sistema e se este é segui-
como prevenir a sua contaminação. Deve deta- do.
lhar ainda, como proceder em caso de eventual Verificar a existência de treinamentos perió-
contaminação do sistema, seguindo as reco- dicos para manipulação correta do sistema
mendações do fabricante. de fracionamento de contraste.
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Número Critérios Itens de Orientação
realização de exames com anestesia, com sala Verificar as salas de indução / recuperação.
de indução e/ou recuperação.
Sala de indução deve ter fonte de saída de ga-
3.2.10
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C – Densitometria Óssea
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Densitometria Óssea devem ser avaliados pela
qualificação dos profissionais, pelos controles de calibração, qualidade dos aparelhos e pela qua-
lidade dos laudos.
Serviços que possuam certificação de qualidade pelo ProQuaD (Programa de Qualidade em
Densitometria) da Abrasso, estarão dispensados da etapa que envolve o envio e análise de ima-
gens e laudos desta modalidade.
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Número Critérios Itens de Orientação
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D – Mamografia
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Mamografia (MG) devem ser avaliados pela qua-
lificação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Mamografia do CBR estarão dispensados da
etapa que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, conforme descrito no
Regulamento do Padi.
pelo dispositivo de controle automático de Verificar esse item nos exames de mamogra-
modo que as imagens apresentem uma es- fia realizados pelo serviço.
cala de tons de cinza que permita uma boa
diferenciação dos tecidos mamários.
Para verificação da qualidade dos equi-
pamentos de mamografia, convencional ou
analógico, devem ser realizados os testes de
Controle de Qualidade (CQ) previstos na Ins-
trução Normativa ANVISA nº 54 de 20/12/2019
(incluindo as modificações no ANEXO I pu-
blicados na Minuta 2.4.1_ROP21_GGTES de
27/11/2020), ou qualquer legislação ou diretriz
vigente que venha a substitui-la.
Recomenda-se que para as unidades fixas
de mamografia, a periodicidade da imagem
Verificar a lista de testes de controle da quali-
do simulador tipo ACR ou similar seja mensal.
dade (CQ) prevista na legislação vigente, assim
3.2.20
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controle da qualidade (CQ) pela legislação, da qualidade (CQ) fornecidos pelos fabricantes,
devendo ser realizados todos os testes reco- assim como o registro dos resultados e as ações
mendados no item 7.2.20, como também da- tomadas.
queles recomendados pelos seus respectivos
fabricantes.
E – Medicina Nuclear
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Medicina Nuclear devem ser avaliados pela quali-
ficação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
63
Número Critérios Itens de Orientação
lação à atual;
IV Monitor de contaminação de superfície,
principal e reserva, com certificado de cali-
bração emitido com data referência inferior
há dois anos em relação à atual;
V Calibrador de doses (curiômetro) com rotina
de aferição diária, semestral anual existente
de acordo com o respectivo capítulo desta
resolução.
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b) fabricantes;
c) lote; Verificar se há rastreabilidade dos da-
dos descritos nesse item.
d) nome do paciente;
e) atividade do radiofármaco;
f) data e responsável pela preparação;
g) data e responsável pela preparação e pela
administração.
Registros devem ser mantidos.
65
Número Critérios Itens de Orientação
tíveis em ± 10% (dez por cento); assinados pelo profissional e/ou especia-
b) Precisão ou reprodutibilidade, devendo as lista em física médica habilitado.
medidas ser reprodutíveis em ± 5% (cinco
por cento);
c) Linearidade, devendo as medidas ser repro-
dutíveis em ± 10% (dez por cento).
III Testes anuais:
a) Teste de geometria do calibrador de dose.
Os testes cuja frequência devem obedecer a
periodicidade semestral ou maior, devem ser
realizados por um especialista em física médi-
ca com título outorgado por instituição ou as-
sociação de referência nacional segundo CNEN
NN 3.05.
Registros devem ser mantidos.
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Número Critérios Itens de Orientação
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F – Radiologia
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Radiologia devem ser avaliados pela qualificação
dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
G – Ressonância Magnética
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Ressonância Magnética devem ser avaliados pela
qualificação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Ressonância Magnética do CBR estarão dispen-
sados da etapa que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, conforme
descrito no Regulamento do Padi.
Monitoramento dos níveis de hélio deve ser reali- Verificar os registros de monitora-
zado, pelo menos, uma vez por semana. mento dos níveis de hélio.
lhos de RM, realizado nas manutenções preventivas, Verificar os registros das manuten-
de acordo com o sugerido pelo fabricante e diretriz ções preventivas.
da Instrução Normativa nº 59/19.
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H – Tomografia Computadorizada
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Tomografia Computadorizada devem ser avalia-
dos pela qualificação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens
e dos laudos.
Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Tomografia Computadorizada do CBR estarão
dispensados da etapa que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, con-
forme descrito no Regulamento do Padi.
Análises menos complexas devem ser feitas Verificar os registros do controle de quali-
trimestralmente ou nas manutenções preventi- dade.
vas do fabricante. Um médico, um físico ou um
biomédico / tecnólogo pode ser responsável por
esse controle trimestral. A frequência e os resul-
tados dos testes devem ser registrados.
Registros de análise dos resultados inade-
quados e ações corretivas ou preventivas neces-
sárias devem ser mantidos, além de verificada
a eficácia das ações tomadas.
Recomenda-se haver rotina descrita de como
proceder em caso de queda de energia ou qual-
quer outra causa de inatividade do equipamen-
to, que inclua como retirar o paciente com segu-
rança.
I – Ultrassonografia
Os serviços acreditados pelo Padi na área de Ultrassonografia devem ser avaliados pela quali-
ficação dos profissionais, pela política de segurança e pela qualidade das imagens e dos laudos.
Serviços que possuam o Selo de Qualidade em Ultrassonografia estarão dispensados da etapa
que envolve o envio e análise de imagens e laudos desta modalidade, conforme descrito no Regu-
lamento do Padi.
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A – Requisitos Gerais
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Número Critérios Itens de Orientação
No corpo do laudo (análise), devem constar: Podem ser usados mecanismos de des-
taque como itálico, sublinhado, negrito,
a) os achados normais descritos no corpo do lau- cor, combinados ou não.
do;
3.3.3
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sejam achados críticos de gravidade ou não espe- Verificar os registros do contato com o
rados, segundo as Parecer do CFM nº 20/2019, ou médico solicitante em caso de achados
qualquer legislação ou diretriz vigente que venha críticos.
a substitui-lo.
Registros desses contatos devem ser rastreados.
Recomendamos a inclusão desses no laudo.
O laudo dos procedimentos invasivos deve con-
ter, no mínimo, as seguintes informações: Verificar os laudos radiográficos. A ade-
a) Identificação do serviço, da idade do paciente quação do corpo e conclusão do laudo são
e data do exame; avaliados pelas comissões médicas de es-
pecialidades do CBR.
b) História clínica resumida (motivo do exame);
Recomenda-se, quando disponível, que
3.3.7
cia adequadas às características diagnósticas No caso dos exames que utilizam tecno-
da modalidade. logia digital ou convencional para a mo-
dalidade especifica a ser laudada, deve ter
b. Capacidade de reproduzir o estudo original, in-
registro na ANVISA e deve ser em tama-
cluindo:
nho real (100%).
i. controle interativo de brilho/contraste;
ii. capacidade de manipular rotação das ima-
gens;
iii. acurácia em medidas de distância lineares e
de unidades Hounsfield para tomografia; e
iv. capacidade de mostrar dados clinicamente re-
levantes.
73
B – Densitometria Óssea
C – Mamografia
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PRINCÍPIO 4
Serviços de Apoio Diagnóstico
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Princípio: O serviço de diagnóstico por imagem trabalha com profissionais habilitados e ca-
pacitados para suas funções e garante a infraestrutura e treinamentos para a segurança dos
profissionais, pacientes, acompanhantes e visitantes.
Define, qualifica e monitora fornecedores com base nos princípios de capacitação e qualidade,
procurando garantir manutenção contínua da realização dos exames, com parque tecnológico
atualizado e com o controle da qualidade e manutenções cumpridas.
Garante a segurança e a rastreabilidade das informações, de forma consistente, seja em meio
físico e/ou eletrônico.
Assegura a higienização e limpeza do ambiente, a disponibilização de materiais médico-hos-
pitalares em condições de uso e de rouparia em condições de higiene e qualidade.
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lista e/ou Certificado de Área de Atuação pelo no respectivo Conselho Regional de Medi-
CBR ou pela Sociedade Brasileira de Medicina cina.
Nuclear (para médicos nucleares), ou ainda os
mesmos títulos por residência médica reconhe-
cida pelo MEC.
Registros devem ser mantidos.
nhecida pelo MEC, bem como, evidências que de especialista, e as evidências de capaci-
os capacitam para exercer as atividades nos tação na área radiológica.
setores de especialidades dos serviços de diag-
nóstico por imagem.
79
Número Critérios Itens de Orientação
pamento incorporado.
protocolo ou equipamento for incorporado
ao serviço; Verificar certificados de participação em
jornadas, congressos e cursos de atualiza-
g) Treinamento sobre o cuidado centrado no ção.
paciente e a importância deste na cadeia
do cuidado;
h) Estímulo à participação dos colaboradores
técnicos, administrativos e médicos em jor-
nadas, congressos e cursos de atualização
externa;
i) Considerar a equipe de telerradiologia no
programa de educação continuada.
Registro de treinamentos deve ser mantido.
O serviço deve contemplar uma política de
garantia da confidencialidade por todos os que Verificar se todos os colaboradores assi-
4.1.8
têm acesso a informações da empresa e dos nam um termo de respeito ao sigilo e en-
pacientes e deve comprovar a anuência dos en- tendem a sua importância.
volvidos.
A direção do serviço deve garantir um progra-
ma de avaliação de desempenho do pessoal Verificar a programação e os registros de
4.1.9
O serviço deve garantir uma ouvidoria do co- Verificar a existência de registro de en-
laborador que se desliga da instituição, inde- trevista de desligamento ou questionário e
4.1.11
pendentemente de este ter pedido demissão ou ações de melhoria dos processos e/ou ges-
de ter sido demitido, com foco na melhoria dos tão de pessoas provenientes das manifes-
processos e da comunicação interna. tações registradas.
80
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dosímetro individual deve ser colocado sobre o Verificar o uso adequado do dosímetro e
avental, aplicando-se um fator de correção de o controle de dosimetria individual.
1/10 para estimar a dose efetiva.
Durante a ausência do usuário, os dosímetros
individuais devem ser mantidos em local segu-
ro, com temperatura amena, umidade baixa e
afastados de fontes de radiação ionizante, junto
ao dosímetro padrão, sob a supervisão do Su-
pervisor de Proteção Radiológica.
81
Número Critérios Itens de Orientação
O serviço deve ter um sistema de inventário e con- Verificar o inventário, o registro de re-
trole dos produtos que garanta a rastreabilidade cebimento, o armazenamento de acor-
dos dados referentes ao seu uso, qualidade e vali- do com especificações do fabricante e
dade. validade.
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Número Critérios Itens de Orientação
Todo equipamento adquirido deve estar formal- Verificar os registros dos equipamentos
mente aprovado pela Anvisa. junto à Anvisa.
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Número Critérios Itens de Orientação
que devem ser medidas e registradas. Para men- peratura recomendada pelo fabricante e
surações fora das especificações, deve-se fazer registros das ações corretivas ou preven-
uma análise e tomar ações corretivas ou preventi- tivas.
vas, devidamente registradas.
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Número Critérios Itens de Orientação
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mantidas por tempo de acordo com a legisla- zenar dados referentes a acessos e altera-
ção vigente. ções. Caso não seja possível a rastreabilidade
O serviço de telerradiologia deve a cada con- de alguma etapa pelo RIS/PACS, esta pode-
tratação, garantir a integração e integridade rá ser evidenciada de forma manual.
dos dados (documentos, laudos e imagens)
recebidos e enviados. Deve estabelecer meca-
nismos para monitoramento de falhas no en-
vio de exames, garantindo o envio completo e
íntegro.
89
Item 5: Higienização de artigos e superfícies
O sistema de gestão da qualidade deve para cada uma delas e se a periodicidade re-
garantir que a limpeza concorrente e que a comendada está sendo cumprida.
limpeza terminal dos ambientes do serviço de
imagem ocorra de acordo com a classificação
de criticidade das áreas.
dos produtos utilizados, os quais devem ser trole de pragas e roedores e os produtos uti-
autorizados pela Anvisa. lizados.
Deve ser realizado o controle da efetividade
dessas ações.
90
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O serviço deve garantir que todas as etapas Verificar os registros de formação e capaci-
4.6.3
do processamento de materiais médicos se- tação dos profissionais que atuam no setor de
jam realizadas por profissionais habilitados e esterilização, de acordo com as suas ativida-
capacitados para essa atividade. des nesse setor.
91
Número Critérios Itens de Orientação
A identificação nas embalagens dos artigos Verificar a rotulagem dos artigos esterili-
médicos submetidos à esterilização por meio zados, que deve conter as seguintes informa-
de rótulos e etiquetas deve se manter afixada ções: nome do produto, número do lote, data
e legível, durante a esterilização, transporte, da esterilização, data limite de uso, métodos
armazenagem, distribuição e até o momento de esterilização e responsável pelo preparo.
do uso.
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armazenamento da roupa suja até a sua ambientes independentes para guarda de rou-
coleta e um ambiente específico para o re- pa suja e limpa.
cebimento, conferência e armazenamento
das roupas limpas.
93
PRINCÍPIO 5
Gestão da Infraestrutura,
Radiação e Segurança
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Princípio: Garante a infraestrutura mínima referente às instalações e equipamentos que
permite a execução das atividades de forma segura aos pacientes, acompanhantes, visitantes e
profissionais do serviço de diagnóstico por imagem.
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incêndios, alerta de emergência, de acordo tos descritos nesse item e os respectivos regis-
com o porte e dimensionamento das suas tros.
instalações.
Registros devem ser mantidos.
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Número Critérios Itens de Orientação
98
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O serviço deve implantar o PGRSS, atenden- Verificar a existência do PGRSS, se está efe-
5.1.16
do aos requisitos da RDC 222/2018 ou outra le- tivamente implementado e se atende às exi-
gislação vigente que venha a substitui-la. gências legais mínimas.
99
100
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REFERÊNCIAS
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ACAUAN, LV; STIPP, MAC. Nexos do Padi in Acreditação dos serviços de radiologia
e diagnóstico por imagem: princípio gestão da qualidade. Tese de Doutorado em
Enfermagem; EEAN/UFRJ, 2021.
Glossary of Patient Safety Concepts and References, Technical annex 2, The Conceptual
Framework for the International Classification for Patient Safety, Version 1.1 - WHO,
January 2009.
ISQUA Accredited, Guidelines and Principles for the Development of health and social Care
Standards, 5th Edition, Version 1.0, September 2018.
ISQUA Accredited, Guidelines and Standards for External Evaluation for Organizations 5th
Edition, Version 1.0, September 2018.
103
NN 7.01 – Certificação da Qualificação de Supervisores de Proteção Radiológica (Resolução
CNEN 146/13).
104
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Tools: Quality Improvement and Patient Safety Terms; Institute for Healthcare
Improvement.
105