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AVALIAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIO

MÉTODO DE CÁLCULO

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO DE:

Prof. Eng.º Alfredo Manuel F. Tovar de Lemos


Prof. Eng.º Ildefonso Cabrita Neves
(Instituto Superior Técnico 1987)

Revisão e actualização:

Prof. Eng. Joaquim C. Valente


Prof. Eng.º Ildefonso Cabrita Neves
(Instituto Superior Técnico Abril-2004)

1
EDIÇÃO ORIGINAL

Título: Brandrisikobewertung. Berechnungsverfahren.


Évaluation du risque incendie. Métode de calcul

Autoria: SIA - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten-Verein


Societé suisse des ingénieurs et des Architectes
Societá svizzera degli ingegneri e degli architetti

Editores: SIA - Société suisse des ingénieurs et des architectes


SPI - Service de prévention d'incendie pour l'industrie et l'artisanat
AEAI - Association des établissements cantonaux d'assurance contre
l’incendie

SIA -Dokumentation 81
SIA, - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten –Verein,
Postfach, CH-8039 Zürich,
Telefon 01 /201 15 70

2
APRESENTAÇÃO

O Gabinete de Apoio da Universidade Técnica de Lisboa tem a honra de publicar a versão


portuguesa do documento “Avaliação do Risco de Incêndio – Método de Cálculo”.
Começa-se por agradecer à Sociedade Suiça dos Engenheiros e Arquitectos a sua autorização
para que esta publicação pudesse realizar-se. Por outro lado, cumprimos o grato dever de agradecer
ao Sr. Jean-Paul Favre, da Associação Imobiliária do Cantão de Berne, toda a assistência que nos
dispensou, por forma a tornar possível a publicação do presente volume.
Na fase muito incipiente que actualmente se atravessa em Portugal de avaliação dos riscos de
incêndio, cremos que a presente publicação muito poderá contribuir para um tratamento adequado
deste assunto.
O método de Gretener aqui descrito não é o único método utilizado internacionalmente para
avaliação de riscos, mas é sem dúvida um dos mais conhecidos e experimentados, pelo que se
justifica a sua divulgação entre nós.
Este método corresponde a uma tentativa de avaliar aritmeticamente o risco de incêndio em
edifícios. Com efeito, verificou-se que a avaliação de riscos por métodos puramente estatísticos
tinha perdido significado pelas razões seguintes 1:

• Falta de troca de experiências sobre as perdas.


• Análise inadequada relativamente às causas e factores determinantes do volume das perdas,
tendo como resultado uma distorção dos dados estatísticos.
• Rápida alteração das condições técnicas, pondo em causa a credibilidade da
experiência anterior.
• Diferentes critérios, conforme o país e a organização, na colheita de dados na
respectiva avaliação.

A ideia fundamental consiste em exprimir por meio de factores numéricos derivados


empiricamente, por um lado, os vários perigos da ocorrência e propagação de um incêndio e, por
outro, as diferentes medidas de protecção ao fogo. O produto dos factores correspondentes aos
perigos define o chamado perigo potencial e o produto dos factores correspondentes às medidas
traduz a capacidade total da protecção. A relação entre estes produtos, devidamente corrigida por
um coeficiente de activação, é que traduz o risco de incêndio efectivo que finalmente é comparado
com o risco admissível, donde se conclui a suficiência ou insuficiência das medidas de protecção
em cada caso concreto.
O método de Gretener está aliás muito relacionado com o método utilizado pelas Companhias de
Seguros, pelo que a sua divulgação contribuirá para uma convergência de vistas no meio técnico
sobre este assunto.

1
The SFPE Handbook of Fire Protection Engineering, ed. National Fire Protection Association,
Quincy, Massachusetts; Society of Fire Protection Engineers, Boston, Massachusetts, 1988

3
ÍNDICE

Página
Prefácio 6
0. Domínio de aplicação 8
0.l − Objectivo 8
0.2 − Responsabilidade, competência e deveres 8
0.3 − Normas e directivas de aplicação concomitantes 9

1. Definições e nomenclatura 10
1.1 − Definições 10
1.2 − Designações 11

2. Elaboração do método 13
2.1 − Panorâmica da exposição ao perigo 13
2.2 − Exposição ao perigo e risco de incêndio 13
− Designação dos perigos inerentes ao conteúdo 15
− Carga de incêndio mobiliária Qm: (factor q) 15
− Combustibilidade - grau de perigo Fe: (factor c) 15
− Perigo de fumo Fu (factor r) 15
−Perigo de corrosão /de toxicidade Co: (factor) 15
− Designação dos perigos inerentes ao edifício 15
− Carga de incêndio imobiliária Qj: (factor i) 15
− Nível do andar ou altura útil do local E: (factor e) 15
− Amplidão da superfície (factor g) 15
− Medidas normais N: (factores n1.....n5) 16
− Medidas especiais S: (factores s1...s6) 16
− Medidas de protecção inerentes à construção F: (factores fl...f4) 16
− Perigo de activação A 17
2.3 − Risco de incêndio admissível 17
2.4 − Segurança contra incêndio 18

3. Tipos de edifícios
−Explicações relativas ao tipo Z (construção em células) 19
− Explicações relativas ao tipo G (construção de grande superfície) 20
− Explicações relativas o tipo V (construção de grande volume) 21

4. Desenvolvimento do cálculo 23
4.1 − Cálculo de P (perigo potencial) e determinação de A (perigo de activação) 23

4
− Carga de incêndio mobiliária Qm, factor q 23
− A combustibilidade, factor c 24
− O perigo do fumo, factor r 24
− O perigo de corrosão/toxicidade, factor k 25
− A carga de incêndio imobiliária, factor i 25
− Nível do andar, ou altura útil do local, factor e. 26
− Edifícios de vários andares 26
− Edifícios de apenas um nível 26
− Pisos enterrados 26
− Amplidão da superfície, factor g 28
− Nota relativa à relação l: b 28

4.2 − Cálculo de N (medidas normais) 29


− nl Extintores portáteis 29
− n2 Hidrantes interiores/postos de incêndio 29
− n3 Fiabilidade do sistema de abastecimento de água 29
− Riscos grandes, médios e pequenos 29
− Instalação estacionária de colocação sob pressão, independente da rede de 29
água
− n4 Conduta de alimentação 29
− n5 Pessoal instruído 29

4.3 − Cálculo de S (medidas especiais) 31


− S1 Detecção do fogo 31
− S2 Transmissão do alerta 31
− S3 Bombeiros oficiais e de empresa 32
− Bombeiros de empresa (BE). 32
− Bombeiros oficiais 32
− S4 Escalões de intervenção dos Bombeiros oficiais 33
− S5 Instalações de extinção 33
− S6 Instalações automáticas de evacuação do fumo e do calor 33
− Instalações mecânicas de evacuação do fumo e do calor 33

4.4 − Cálculo da resistência ao fogo F (medidas inerentes à construção). 36


− f1 Estrutura resistente 36
− f2 Fachadas 36
− f3 Lajes 36
− f4 Células corta-fogo 36

4.5 − Factor de exposição ao perigo B 38


4.6 − Perigo de activação (factor A) 38

5
4.7 − Risco efectivo de incêndio R 38

5. Prova de uma segurança suficiente contra incêndio 39


5.l − Factores de correcção PHE 39
− Exposição ao perigo acrescido das pessoas 39
− Categorias de exposição ao perigo das pessoas P 40
− Exposição ao perigo normal das pessoas 41
− Exposição ao perigo reduzido das pessoas 41
5.2 − Risco de incêndio admissível Ru 41
5.3 − Prova de segurança suficiente contra incêndio 41

Apêndice l − Folha de cálculo 42

Anexo 1 − Cargas de incêndio mobiliárias e factores de influência para diversos usos 44

6
PREFÁCIO
Em 1960, o Eng.º Diplomado M. Gretener preparou um estudo sobre as possibilidades de avaliar
matematicamente os riscos de incêndio das construções industriais e dos edifícios de grandes
dimensões. Esse método, que foi apresentado em 1965, tinha principalmente em vista as
necessidades das empresas seguradoras contra incêndio, que o receberam com grande interesse. A
proposta de utilizar o método de avaliação para dele deduzir regulamentação referente ao fogo data
de 1968. O processo de cálculo que adiante se descreve é recomendado pela Associação Suíça dos
estabelecimentos cantonais de seguros contra incêndios (AEAI) e o Serviço de prevenção contra
incêndios na indústria e no artesanato (SPI) e baseia-se nestes trabalhos.
A Comissão técnica da AEAI tomou parte preponderante, em estreita colaboração com o SPI, na
elaboração e na introdução prática deste documento. Tal dá-se especialmente com o que se refere à
ponderação dos factores de perigo, bem como o grande trabalho de inquérito sobre as cargas de
incêndio mobiliárias e imobiliárias. O financiamento deste trabalho foi possível graças
essencialmente ao apoio dispensado ao inquérito pelo Serviço federal de protecção civil. A
Federação Suíça de Bombeiros forneceu um grande número de documentos relativos ao combate
aos incêndios. A todas as entidades e pessoas que participaram nestes trabalhos dirigimos os nossos
calorosos agradecimentos.
O método foi inteiramente revisto e corrigido tendo sido adaptado aos conhecimentos obtidos na
Suíça e no estrangeiro. Algumas simplificações permitirão facilitar a respectiva aplicação. Esta
revisão foi efectuada por um grupo de estudo composto por representantes da SIA, da AEAI e do
SPI.

7
CAPÍTULO 0

DOMÍNIO DE APLICAÇÃO

0.1 Objectivo
A presente publicação descreve um método que permite avaliar quantitativamente o risco de
incêndio, bem como a segurança contra incêndio segundo critérios de avaliação uniformes.
O método supõe que são estritamente observadas as regras gerais de segurança, tais como
distâncias de segurança entre edifícios vizinhos e sobretudo as medidas de protecção das pessoas
como saídas de evacuação, iluminação de segurança, etc., bem como as prescrições
correspondentes às instalações técnicas. Tais medidas não podem ser substituídas por quaisquer
outras.
O método permite ter em consideração factores de perigo essenciais e definir as medidas
necessárias para cobrir o risco.
Este método aplica-se às obras e instalações seguintes:

• Estabelecimentos públicos com forte densidade de ocupação ou os edifícios em que as


pessoas estão expostas a um perigo especial, tais como:

− exposições, museus, locais de espectáculo


− grandes lojas e centros comerciais
− hotéis, hospitais, lares e outros estabelecimentos similares
− escolas

• Indústria, artesanato e comércio

− unidades de produção
− entrepostos e zonas de armazenagem
− edifícios administrativos

• Edifícios de usos múltiplos

A avaliação do risco constitui por um lado uma contribuição para a avaliação, o controle e a
comparação de conceitos de protecção e por outro, em certos cantões, para a fixação dos prémios de
seguro adequados ao risco.
O método refere-se a edifícios completos ou parte deles, constituindo compartimentos de
incêndio separados por forma adequada.

8
0. Responsabilidade, competência e deveres

• Dever do projectista:

Deve ter em consideração atempadamente regras de base da protecção contra incêndio. A


possibilidade de incêndio deve ser tida em conta como uma acção logo desde a fase de
elaboração do projecto.

• Dever do dono da obra:

O dono da obra tem o dever de transmitir os elementos fundamentais que permitam


estabelecer os cálculos necessários para a protecção contra incêndio. Se posteriormente a
utilização for modificada e, em consequência, o for a panorâmica da exposição ao perigo
“incêndio” do edifício, o dono da obra assume a responsabilidade de fazer adaptar
adequadamente a protecção contra incêndio, bem como de provar que o grau de segurança é
suficiente.

0.3 Normas e directivas de aplicação concomitantes


Norma SIA 118 Condições gerais para a execução de trabalhos de construção

Norma SIA 160 Normas relativas às cargas, colocação em serviço e vigilância


das construções

Norma SIA 161 Construções metálicas

Norma SIA 162 Norma para o cálculo, construção e execução de obras em


betão, betão armado e betão pré-esforçado

Norma SIA 164 Construções em madeira

Recomendação SIA 183 Protecção contra o fogo na construção

AEIA Directivas para as prescrições sobre a polícia do fogo

SPI Dossier incêndio

Recomendação SIA 180/1 Protecção térmica dos edifícios no Inverno

Recomendação SIA 381/1 Características dos materiais de construção

9
CAPÍTULO 1

DEFINIÇÕES E NOMENCLATURA

1.1 Definições

• Risco de incêndio:

A definição de risco de incêndio inclui a noção de exposição ao perigo e a probabilidade de


ocorrência de um sinistro, esta não susceptível de medição exacta.

• Factor de exposição ao perigo de incêndio:


A noção de exposição ao perigo é definida pela relação entre os perigos potenciais e as
medidas de protecção adoptadas.
A exposição ao perigo refere-se a um compartimento ou ao conjunto de um edifício.

• Segurança contra incêndio:


A segurança contra incêndio num compartimento ou num edifício é considerada como
suficiente quando o risco de incêndio presente não ultrapassa aquele que se considera como
admissível. Este risco admissível corresponde a uma definição de objectivos de protecção.
Estes objectivos serão atingidos através de conceitos de protecção adequados. Uma
construção pode assim ser qualificada como “segura contra incêndio”, quando estiver
concebida de maneira a assegurar um entrave à propagação de um incêndio.

• Compartimentos de incêndio:
Um compartimento de incêndio é uma parte de um edifício, separada do conjunto, por meio
de paredes, pavimentos, tectos e elementos de cerramento de vãos, de maneira que um
incêndio fique, com elevada probabilidade, limitado a esse compartimento, isto é, que não
se possa verificar uma propagação do fogo aos locais, andares ou partes do edifício
vizinhos.
A superfície de um compartimento de incêndio é a limitada pelas fachadas e/ ou as paredes
interiores resistentes ao fogo de um edifício ou de uma parte deste.

• Células corta-fogo:
As células corta-fogo são compartimentos cuja superfície não excede 200 m2 e tendo uma
resistência ao fogo F30/T302.

2
T30 significa portas com resistência ao fogo de 30 minutos (N,T.)
10
1.2 Designações

• Letras maiúsculas:

Estas letras são utilizadas: para factores globais compostos de factores parciais; coeficientes
que não podem ser cindidos em factores parciais; resultados de elementos de cálculo,
designação de grandezas de base.
A - Perigo de activação
B - Factor de exposição ao fogo
E - Nível do andar, ou altura útil do local
F - Resistência ao fogo, factor de conjunto das medidas de protecção da
construção
H - Número de pessoas
M - Produto de todas as medidas de protecção
N - Factor de conjunto das medidas normais
P - Perigo potencial
Q - Carga de incêndio
R - Risco de incêndio efectivo
S - Factor de conjunto das medidas especiais
Z - Construção em células
G - Construção de grande superfície
V - Construção de grande volume

• Combinação de letras maiúsculas:


AB - Superfície de um compartimento de incêndio
AZ - Superfície de uma célula corta-fogo
AF - Superfície das janelas

• Combinação de letras maiúsculas e minúsculas:


Co - Indicação do perigo de corrosão
Fe - Grau de combustibilidade
Fu - Indicação do perigo de fumo
Tx - Indicação do perigo de toxicidade

• Letras minúsculas:

Estas letras são utilizadas: para os factores de influência; valores para cálculos
intermédios.
b - Largura do compartimento de incêndio
c - Factor de combustibilidade
e - Factor de nível de um andar, ou da altura útil de um local
f - Factor das medidas de protecção da construção (com índice)
g - Factor de amplidão da superfície
i - Factor da carga de incêndio imobiliária
k - Factor de perigo de corrosão e de toxicidade
l - Comprimento do compartimento de incêndio
n - Factor das medidas normais (com índice)
11
p - Categoria de exposição ao perigo das pessoas
q - Factor de carga de incêndio mobiliária
r - Factor do perigo de fumo
s - Factor das medidas especiais (com índice)
γ - Segurança contra incêndio.

• Grandezas de influência com índices:


PH,E - Exposição ao perigo das pessoas (tendo em conta o número de pessoas, a sua
mobilidade e o andar em que se encontra o compartimento de incêndio)
Qm - Carga de incêndio mobiliária (MJ /m2)
Qi - Carga de incêndio imobiliária
Rn - Risco de incêndio normal
Ru - Risco de incêndio admissível

• Unidades:

Energia - (J) Joule


- (MJ) Mega-Joule
Pressão - (bar) Bar
Comprimento - (m) Metro
- (km) Kilómetro
Tempo - (min) Minuto

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CAPÍTULO 2

ELABORAÇÃO DO MÉTODO

2.1 Panorâmica da exposição ao perigo

Cada edifício está exposto ao perigo "incêndio". O desenvolvimento dos incêndios depende de
numerosos factores de influência, que podem intervir dificultando ou favorecendo-os e portanto ter
importância sobre os prejuízos resultantes. Segundo o seu efeito quanto à segurança contra incêndio
de um edifício, é possível distinguir entre perigos potenciais e medidas de protecção.
Quando se avalia o risco de incêndio, um determinado factor é aplicado às grandezas específicas
de influência mais importantes. O quociente formado entre o produto dos factores de perigo e o
produto dos factores do conjunto das medidas de protecção representa o factor de exposição ao
perigo de incêndio do edifício.
Multiplicando o factor de exposição ao perigo de incêndio por um valor representando a
avaliação do grau de probabilidade do incêndio, obtém-se o valor do risco de incêndio efectivo.

2.2 Exposição ao perigo e risco de incêndio

Fórmula de base:

O factor de exposição ao perigo de incêndio B é definido como o produto de todos os factores de


perigo P, dividido pelo produto de todos os factores de protecção M

P
B=
M

O produto das grandezas de influência do perigo, dito “perigo potencial P”, compõe-se dos
factores de perigo relativos ao conteúdo do edifício, e dos factores de perigo inerentes ao próprio
edifício.
No caso dos perigos inerentes ao conteúdo do edifício, tomam-se em consideração as grandezas
cuja influência é mais importante, tais como os equipamentos mobiliários, os materiais e
mercadorias, que determinam directamente o desenvolvimento do incêndio (carga de incêndio,
combustibilidade). Factores suplementares permitem avaliar as consequências de incêndios que
tendem a pôr especialmente em perigo as pessoas, que fazem retardar a intervenção dos Bombeiros
e a causar importantes prejuízos como consequência (materiais com forte produção de fumos e
acção corrosiva).
Os factores de perigo de um edifício resultam da concepção da construção. O método tem em
consideração a parte combustível contida nas partes essenciais da construção (estrutura, pavimento,
fachada, cobertura), a eventual amplidão dos locais e o nível do andar, ou a altura útil do local no
caso de um edifício de um andar.
As medidas de protecção subdividem-se em medidas normais, medidas especiais e medidas
construtivas.
13
Com base nestes critérios, a fórmula relativa ao factor de exposição ao fogo toma o aspecto
seguinte:
Perigos inerentes Perigos inerentes ao
ao conteúdo edifício

q.c.r.k . i.e.g. P
B= =
N .S .F . N .S .F .

onde:

B - Factor de exposição ao fogo


P - Perigo potencial
N - Medidas normais
S - Medidas especiais
F - Medidas construtivas de protecção

tendo os factores o significado indicado na Tabela 1:

Símbolo
Factor Designação dos perigos Atribuição
Abreviatura

q Carga de incêndio mobiliária Qm


Perigos
c Combustibilidade Fe inerentes
r Formação de fumo Fu ao
conteúdo
k Perigo de corrosão/toxicidade Co/Tx

i Carga de incêndio imobiliária Qi


Perigos
Nível do andar ou altura inerentes
e E, H
do local ao
edifício
Amplidão dos compartimentos
AB
g de incêndio e sua relação
l: b
comprimento/largura

TABELA 1

O risco de incêndio efectivo R é o resultado do valor do factor de exposição ao perigo B


multiplicado pelo factor A (perigo de activação), que quantifica a possibilidade de ocorrência de um
incêndio.
P
R = B.A = .A
N.S.F

O risco de incêndio efectivo é calculado para o maior compartimento de incêndio ou o mais


perigoso de um edifício. No que se refere ao perigo de propagação de incêndio, que depende do
género e da subdivisão de um edifício, o capítulo 3 define diferentes tipos de construção.

14
Designação dos perigos inerentes ao conteúdo

• Carga de incêndio mobiliária Qm: (factor q)


A carga de incêndio mobiliária Qm compreende, para cada compartimento de incêndio, a
quantidade total de calor desenvolvida devida à combustão completa de todas as matérias
mobiliárias, dividida pela superfície do pavimento do compartimento de incêndio
considerado (unidade MJ /m2).

• Combustibilidade - grau de perigo Fe: (factor c)


Este termo quantifica a inflamabilidade e a velocidade de combustão dos materiais
combustíveis.

• Perigo de fumo Fu (factor r)


Este termo designa os materiais que ardem desenvolvendo um fumo particularmente
intenso.

• Perigo de corrosão /de toxicidade Co: (factor k)


Este termo designa os materiais que ardem produzindo importantes quantidades de gases
corrosivos e tóxicos (venenosos).

Designação dos perigos inerentes ao edifício

• Carga de incêndio imobiliária Qi: (factor i)


Este termo permite ter em consideração a parte combustível contida nas partes da
construção de um edifício (estrutura, pavimentos, fachadas) e a sua influência sobre a
propagação do incêndio.

• Nível do andar ou altura útil do local E: (factor e)


No caso de edifícios de vários andares, este termo quantifica, em função da situação dos
andares, as dificuldades de fuga das pessoas que ocupam o edifício e de actuação dos
Bombeiros.
No caso de edifícios de um andar, este termo quantifica em função da altura útil do local as
dificuldades que aumentam proporcionalmente a esta altura, com as quais as forças de
extinção serão confrontadas. Tem em conta a carga de incêndio mobiliária presente no local,
que influencia a evolução do incêndio.

• Amplidão da superfície: (factor g)


Este termo quantifica a probabilidade de propagação horizontal de um incêndio. Quanto
mais importantes forem as dimensões de um compartimento de incêndio (AB), mais
desfavoráveis se tornam as condições de luta contra o fogo. A relação comprimento/largura

15
de compartimentos de incêndio de grandes dimensões influencia as possibilidades de acesso
dos Bombeiros.

• Medidas normais N: (factores n1.....n5)

N=n1 . n2 . n3 . n4 . n5

As lacunas das medidas gerais de protecção são avaliadas por meio dos factores n1 a n5

nl - extintores portáteis
n2 - bocas de incêndio interiores/postos de incêndio
n3 - fiabilidade de adução em água de extinção
n4 - comprimento da conduta de transporte (distância da boca de incêndio exterior à entrada
do edifício)
n5 - pessoal instruído

• Medidas especiais S: (factores s1...s6)

S=s1 . s2 . s3 . s4 . s5 . s6

Os factores s1 a s6 permitem avaliar todas as medidas complementares de protecção tendo


em vista a detecção e a luta contra o fogo, a saber:
s1 - detecção do fogo
s2 - transmissão do alarme
s3 - Bombeiros (corpo oficial de Bombeiros e Bombeiros
de empresa)
s4 - grau de intervenção do corpo oficial de Bombeiros
s5 - instalações de extinção
s6 - instalações de evacuação de calor é de fumo

• Medidas de protecção inerentes à construção F: (factores fl...f4)

F = f1 . f2 . f3 . f4

A medida de protecção contra incêndio mais eficaz consiste numa concepção bem estudada
do imóvel do ponto de vista da técnica de protecção contra incêndio. O perigo da
propagação de um incêndio pode, em larga medida, ser consideravelmente limitado graças a
uma escolha judiciosa dos materiais, bem como pela utilização de medidas construtivas
apropriadas (criação de células corta-fogo).
As medidas construtivas mais importantes são avaliadas por meio de factores f1...f4. O factor
global F na sua qualidade de produto dos factores fi, dá a resistência ao fogo propriamente
dita do edifício.

16
f1 - resistência ao fogo da estrutura resistente do edifício
f2 - resistência ao fogo das fachadas
f3 - resistência ao fogo das separações entre andares, tendo em consideração as
comunicações verticais
f4 - dimensões das células corta-fogo tendo em consideração a parte das superfícies
vidradas (janelas) utilizadas como dispositivos de evacuação do calor e do fumo.

• Perigo de activação A
O perigo de activação quantifica a probabilidade de ocorrência de um incêndio. Na prática é
definido pela avaliação de fontes cuja energia calorífica ou de ignição é susceptível de
desencadear um processo de combustão.
O perigo de activação depende por um lado de factores ligados à exploração, isto é, fontes
de perigos próprias à empresa tais como as de natureza:
- térmica
- eléctrica
- mecânica
- química

e, por outro lado, de fontes de perigo criadas por factores humanos, tais como:
- desordem
- manutenção
- disciplina ligada à utilização de chamas vivas
- fumadores, etc.

2.3 Risco de incêndio admissível

Em cada construção deve ser tido em consideração um certo risco de incêndio. O risco de
incêndio admissível deve ser definido em cada caso, tendo-se presente que esse nível não pode ser
escolhido com o mesmo valor para todos os edifícios.
O método recomenda fixar o valor limite admissível partindo de um "risco normal" e
introduzindo um factor de correcção tendo em conta um maior ou menor perigo para as pessoas.

Ru = Rn. PHE = risco de incêndio admissível


Rn = 1,3 risco de incêndio normal
PHE = factor de correcção do risco normal em função do número de
pessoas e do nível do andar

PHE <1 para perigo de pessoas acrescido


PHE =1 para perigo de pessoas normal
PHE >1 para perigo de pessoas reduzido

Os edifícios que apresentam um perigo de pessoas acrescido são, por exemplo:

• Grande concentração de pessoas


- edifícios administrativos
- hotéis

17
• Risco de pânico
- grandes armazéns
- teatros, cinemas
- museus
- exposições

• Dificuldades de fuga em virtude da idade e da doença


- hospitais
- asilos
- lares

• Dificuldades de fuga dada a afectação particular


- garagens subterrâneas de vários andares
- edifícios de grande altura

Os edifícios geralmente considerados como apresentando um perigo de pessoas normal são as


construções industriais de ocupação normal.
Os edifícios que apresentam um perigo de pessoas reduzido são as construções não acessíveis ao
público ocupadas por um número restrito de pessoas conhecendo bem os locais (por exemplo,
certos edifícios industriais e armazéns).

2.4 Segurança contra o incêndio


A prova da segurança contra incêndio faz-se comparando o risco de incêndio efectivo R com o
risco de incêndio admissível Ru.
A segurança contra incêndio é suficiente quando o risco efectivo não é superior ao risco
admissível, ou seja R≤Ru, ou, o que é o mesmo

Ru ≥ R

Esta condição pode exprimir-se através do conceito de "segurança contra incêndio γ” pondo

Ru
γ= ≥1
R

Se Ru < R, claro que γ < 1, o que significa que o edifício ou o compartimento de incêndio está
insuficientemente protegido contra incêndio. Nesse caso é necessário formular novos conceitos de
protecção, melhor adaptados à acção "incêndio" e controlá-los por meio do presente método.

18
CAPÍTULO 3

TIPOS DE EDIFÍCIOS

No que se refere ao perigo de propagação, distinguem-se três tipos de edifícios:

• Tipo Z: Construção em células dificulta e limita a propagação


horizontal e vertical do fogo

• Tipo G: Construção de grande superfície permite e facilita a propagação


horizontal do fogo, não a vertical

• Tipo V: Construção de grande volume favorece e acelera a propagação


horizontal e vertical do fogo

EXPLICAÇÕES RELATIVAS AO TIPO Z: Construção em células

O compartimento engloba um andar. Cada andar é fraccionado em pequenos locais resistentes ao


fogo ("formação de células") com o máximo de 200 m2 (Fig. 2).
A propagação do fogo, após o início de um incêndio, é retardada ou durante um certo tempo
dificultada, tanto no sentido horizontal como na vertical, graças às medidas tomadas durante a
construção.

NOTA: Os elementos resistentes e de compartimentação tais como a estrutura, fachadas, pavimentos, paredes de
separação, etc., devem apresentar uma resistência ao fogo suficiente permitindo garantir a estabilidade da construção e
da célula durante a combustão de toda a carga de incêndio presente.

As caixas de escada, os ductos técnicos e outras ligações verticais devem ser separadas. As
portas resistentes ao fogo das caixas de escada podem ser colocadas nas zonas adjacentes aos
corredores, desde que a carga de incêndio da caixa de escada e dos corredores seja desprezável (Qm
< 100 MJ/m2).

Nos edifícios equipados com ventilação e climatização, a concepção técnica destas instalações
deve evitar que um fogo se possa propagar a outros compartimentos de incêndio.

19
FIG. 2 - Construção do tipo Z

EXPLICAÇÕES RELATIVAS AO TIPO G: Construção de grande superfície

O compartimento de incêndio estende-se a um andar inteiro ou a partes de grande superfície (Fig.


3).
A propagação do fogo no sentido horizontal é pois possível ao longo de grandes superfícies, mas
é dificultada na direcção vertical por medidas construtivas.

NOTA: Os elementos resistentes e de compartimentação, tais como a estrutura, fachadas, pavimentos, etc., devem
apresentar uma resistência ao fogo suficiente, adaptada à carga de incêndio.

As caixas de escada, os ductos técnicos e outras ligações verticais devem ser separadas.
Nos edifícios equipados com ventilação e climatização, a concepção técnica destas instalações
deve evitar que um fogo possa propagar-se a outros compartimentos de incêndio.

20
FIG. 3 - Construção do tipo G

EXPLICAÇÕES RELATIVAS AO TIPO V: Construção de grande volume

NOTA: Os edifícios que não possam ser atribuídos aos tipos Z ou G, devem ser classificados na categoria do tipo V
(Fig. 4).

O compartimento de incêndio estende-se ao conjunto do edifício ou a uma parte deste, separada


de maneira a resistir ao fogo. Trata-se de edifícios ou de partes em que a separação entre os andares
é insuficiente ou inexistente.

• Edifícios cujas ligações verticais são abertas


- caixas de escada
- escadas rolantes
- instalações de transporte verticais
- poços, ductos verticais

• Edifícios cujas instalações de climatização contribuem para uma propagação rápida do


fogo ao conjunto da construção

• Edifícios compreendendo galerias abertas

• Edifícios cuja estrutura, paredes e pavimentos não oferecem qualquer resistência ao


fogo

• Edifícios cuja estrutura apresenta uma resistência ao fogo insuficiente

21
O compartimento de incêndio engloba assim todos os andares ligados entre si

FIG. 4 - Tipo de construção V

A tabela 5 junto serve para identificar os diversos tipos de edifícios consoante o género e o modo
de construção.

Género de
construção A B C

Maciça Mista Combustível


Modo de
construção (resistência (resistência (resistência
(em relação à ao fogo ao fogo ao fogo
propagação do fogo) ≥ F30) variável) ≤ F30 cb)
Z(1)
Em células
Z G(2) V
Local de 30 – 200 m2
V(3)
De grande superfície
G(2)
Andares separados G V
V(3)
entre si
De grandes volumes
Conjunto do edifício, V V V
vários andares ligados

Tabela 4
(1) - Separações entre células e andares resistentes ao fogo.
(2) - Separações entre andares resistentes ao fogo, entre células insuficientemente resistentes ao fogo
(3) - Separações entre células e andares insuficientemente resistentes ao fogo

22
CAPÍTULO 4

DESENVOLVIMENTO DO CÁLCULO

O cálculo efectua-se passo a passo definindo e avaliando os factores de influência do perigo e


medidas de protecção para cada um dos compartimentos de incêndio em estudo, segundo as folhas
de cálculo, Apêndice 1.
Os factores mencionados referem-se às rubricas explicativas indicadas. As diversas colunas
servem para o estudo dos vários conceitos, bem como para o cálculo do risco de incêndio nos
diferentes compartimentos de incêndio. Cada coluna está dividida em duas partes; na primeira estão
referidos os valores dos perigos ou das medidas de protecção e na segunda, os factores
correspondentes.
Os valores de partida estão reunidos na primeira página. Os resultados, sob a forma de um
conceito, estão reunidos na última página do Apêndice 1. A compreensão do problema é muito
facilitada se forem apresentados em folhas separadas plantas e cortes.

4.1 Cálculo de P (perigo potencial) e determinação de A (perigo de activação)

Os diferentes perigos potenciais inerentes ao "conteúdo do edifício" e ao "tipo de construção",


isto é, os factores q, c, r e k, bem como i, e e g devem ser registados na folha de cálculo do Apêndice
1.
Os factores de perigo inerentes ao conteúdo do edifício para o uso respectivo podem ser
extraídos do Anexo 1 para a utilização correspondente. Os factores inerentes ao edifício (i, e e g)
são agrupados em seguida.
Quando não se puder atribuir a um compartimento de incêndio qualquer uso específico, convirá
determinar os factores por comparação com outros usos semelhantes ou estabelecê-los por via de
cálculo.
O Anexo 1 contém igualmente o factor A para o perigo de activação e a categoria p de exposição
ao perigo das pessoas. Os factores daí resultantes A e PHE estão reunidos a seguir nos parágrafos 4.6
e 5.1.
Determinantes são em regra o tipo de utilização ou o género de materiais armazenados que
apresentem o maior perigo de activação (maior valor A) ou a mais elevada categoria de perigo de
pessoas.

Carga de incêndio mobiliária Qm, factor q

A carga de incêndio mobiliária é a quantidade total de calor libertável por combustão de todos os
materiais combustíveis, referida à área AB do compartimento de incêndio. Ela exprime-se em M J
por m2 de superfície do compartimento de incêndio.
Quando o uso está bem definido, isto é, o género de materiais depositados é uniforme, o Anexo 1
dá o valor da carga de incêndio Qm Quando, pelo contrário, se trata de usos indeterminados e/ ou
materiais depositados misturados, o valor de Qm pode igualmente ser calculado utilizando o Anexo
1, mas o valor do factor q neste caso é obtido através da Tabela 6.

23
Carga de incêndio mobiliária, factor q
(MJ) (MJ) (MJ)
Qm q Qm q Qm q
m2 m2 m2
Até 50 0,6 401 - 600 1,3 5 001 - 7 000 2,0
51 - 75 0,7 601 - 800 1,4 7 001 - 10 000 2,1
76 - 100 0,8 801 - 1 200 1,5 10 001 - 14 000 2,2
101 - 150 0,9 1201 - 1 700 1,6 14 001 - 20 000 2,3
151 - 200 1,0 1 701 - 2 500 1,7 20 001 - 28 000 2,4
201 - 300 1,1 2 501 - 3 500 1,8
301 - 400 1,2 3 501 - 5 000 1,9 mais de 28000 2,5

TABELA 6

Para os tipos de edifícios Z e G, determina-se a carga de incêndio mobiliária Qm por andar; o


cálculo efectua-se portanto para cada andar.
Para o tipo de edifício V, soma-se a carga de incêndio mobiliária do conjunto dos andares
comunicando entre si, referindo-se à superfície mais importante do compartimento (andar que
apresenta a maior área).

A combustibilidade, factor c

Todos os materiais sólidos, líquidos e gasosos são catalogados em 6 classes, de grau de perigo 1
a 6 (Tabela 7).
De todos os materiais presentes que contribuam para a carga de incêndio Qm com pelo menos
10%, tomar-se-á aquele que tenha o maior valor de c.

Graus de
Combustibilidade c
combustibilidade
altamente inflamável 1 1,6
facilmente inflamável 2 1,4
inflamável, facilmente combustível 3 1,2
normalmente combustível 4 1,0
dificilmente combustível 5 1,0
incombustível 6 1,0

TABELA 7

O perigo de fumo, factor r

De todos os materiais presentes que contribuam para a carga de incêndio Qm com pelo menos
10%, tomar-se-á aquele que tenha o maior valor de r (Tabela 8).
Se existirem materiais fortemente fumígenos com participação igual a Qm < 10%, deve fixar-se
r= 1,1.

24
Classificação dos materiais Grau de fumo Perigo devido
r
e mercadorias (ensaio) ao fumo
3 normal 1,0
Fu 2 médio 1,1
I grande 1,2

TABELA 8

O perigo de corrosão/toxicidade, factor k

De todos os materiais existentes presentes que contribuam para a carga de incêndio Qm com pelo
menos 10%, tomar-se-á aquele que tenha o maior valor de k (Tabela 9).
Contudo, se houver materiais com um grande perigo de corrosão ou de toxicidade e a sua
participação for igual a Qm < 10%, deve fixar-se k= 1,1.

Classificação dos materiais


Grau de perigo k
e mercadorias
normal 1,0
Co médio 1,1
grande 1,2

TABELA 9
A carga de incêndio imobiliária, factor i
O factor i depende da combustibilidade da estrutura resistente e dos elementos de fachada não
resistentes, bem como das camadas de isolamento combustíveis colocadas nos tectos das naves de
um só piso (Tabela 10).

Elementos Betão Componentes de Madeira


das fachadas, tijolo fachadas matérias sintéticas
coberturas metal multi-camadas com
Estrutura camadas exteriores
resistente incombustíveis*
incombustível combustível/protegida combustível
Betão, tijolo, aço 1,0 1,05 1,1
outro metais, incombustível
Construção em madeira: 1,1 1,15 1,2
- F 30 cb
- madeira / revestimento F 30
- maciça combustível:
as dimensões cumprem os
regulamentos
Construção em madeira: 1,2 1,25 1,3
as dimensões não
cumprem os regulamentos
*É autorizada parte da camada exterior combustível se não for possível a propagação vertical do
incêndio.

TABELA 10
25
Nível do andar, ou altura útil do local, factor e

No caso de edifícios de vários andares de pé-direito normal, é o número de andares que


determina o factor e, ao passo que para os edifícios de andares com pé-direito superior a 3m é a cota
E do pavimento do andar analisado que é determinante (face superior do pavimento), como se
mostra no desenho junto (Tabela 11).

• Edifícios de vários andares

Tipos de edifícios Z e G:
O valor de e do andar considerado é determinado pela Tabelas 11, 12 e 13.

- Tipos de edifícios V:
O valor de e é o mais elevado do conjunto dos andares comunicando entre si e
determinado pelas Tabelas 11, 12 e 13.

• Edifícios de apenas um nível


O factor e determina-se em função da altura útil E do local em metros (Tabela 11).

• Pisos enterrados
A diferença entre a cota do caminho de acesso e a cota do pavimento da cave
considerada permite determinar o valor do factor e (Tabela 12).

Altura útil
contada a partir
do nível da rua
Rua

Edifícios de vários andares


Altura útil
contada a partir
Rua do nível da rua

Edifícios de um só piso

26
Edifícios de um só piso
Altura do local E** e
Qm Qm Qm
pequena* média* grande*
mais do que 10m 1,00 1,25 1,50
até 10m 1,00 1,15 1,30
até 7m 1,00 1,00 1,00

TABELA 11

Pisos enterrados
1ª Cave - 3m 1,00
2ª Cave - 6m 1,90
3ª Cave - 9m 2,60
4ª Cave - 12m 3,00

TABELA 12

MJ
* pequena Qm ≤200
m2
MJ
* média Qm ≤ 1000 2
m
MJ
* grande Qm > 1000 2
m

**Altura útil por exemplo até à ponte rolante, ou aresta inferior da asna tipo shed.

Edifícios de vários andares


E+
cota do
Andar
nível do e
pavimento
desde o 11.° andar ≤34m 2,00
“ “ 8º “ ≤25m 1,90
“ “ 7° “ ≤22m 1,80
“ “ 6° “ ≤19m 1,85
“ “ 5° “ ≤16m 1,75
“ “ 4° “ ≤13m 1,65
“ “ 3° “ ≤10m 1,50
“ “ 2° “ ≤ 7m 1,30
“ “ 1° “ < 4m 1,00
r/chão 1,00

TABELA 13

27
Amplidão da superfície, factor g

Os valores de g estão representados na Tabela 14 em função da superfície do compartimento de


incêndio AB=l.b, bem como da relação comprimento/largura do compartimento l/b (os dois
parâmetros AB e l/b estão representados na folha de cálculo e servem para determinar g).
Para os edifícios do tipo V deve tomar-se o andar com a maior superfície.

factor de
Relação entre o comprimento e a largura amplidão
l/b
do compartimento de incêndio de
superfície
8:1 7:1 6:1 5:1 4:1 3:1 2:1 1:1 g
800 770 730 680 630 580 500 400 0,4
1 200 1 150 1 090 1030 950 870 760 600 0,5
Superfície do compartimento de incêndio AB em m2

1 600 1 530 1 450 1 370 1 270 1 150 1010 800 0,6


2 000 1 900 1 800 1 700 1 600 1 450 1 250 1 000 0,8
2 400 2 300 2 200 2 050 1 900 1 750 1 500 1 200 1,0
4 000 3 800 3 600 3400 3 200 2 900 2 500 2 000 1,2
6 000 5 700 5 500 5 100 4 800 4 300 3 800 3 000 1,4
8 000 7 700 7 300 6 800 6 300 5 800 5 000 4 000 1,6
10 000 9 600 9 100 8 500 7 900 7 200 6 300 5 000 1,8
12 000 11 500 10 900 10 300 9 500 8 700 7 600 6 000 2,0
14 000 13 400 12 700 12 000 11 100 10 100 8 800 7 000 2,2
16 000 15 300 14.500 13 700 12 700 11 500 10 100 8 000 2,4
18 000 17 200 16 400 15 400 14 300 13 000 11 300 9 000 2,6
20 000 19 100 18 200 17 100 15 900 14 400 12 600 10 000 2,8
22 000 21 000 20 000 18 800 17 500 15 900 13 900 11 000 3,0
24 000 23 000 21 800 20 500 19 000 17 300 15 100 12 000 3,2
26 000 24 900 23 600 22 200 20 600 18 700 16 400 13 000 3,4
28 000 26 800 25 400 23 900 22 200 20 200 17 600 14 000 3,6
32 000 30 600 29 100 27 400 25 400 23 100 20 200 16 000 3,8
36 000 34 400 32 700 30 800 28 600 26 000 22 700 18 000 4,0
40 000 38 300 36 300 35 300 31 700 28 800 25 200 20 000 4,2
44 000 42 100 40 000 37 600 34 900 31 700 27 700 22 000 4,4
52 000 49 800 47 200 44 500 41 300 37 500 32 800 26 000 4,6
60 000 57 400 54 500 51 300 47 600 43 300 37 800 30 000 4,8
68 000 65 000 61 800 58 100 54 000 49 000 42 800 34 000 5,0

TABELA 14

Nota sobre a relação l/b

Para todos os compartimentos de incêndio abaixo mencionados, deve determinar-se o valor


de g correspondente a l/b = 1/1, mesmo que a relação l/ b seja diferente:

• Compartimentos de incêndio em cave


• Compartimentos de incêndio interiores em rés/chão e do 1° andar ao 7° andar
• Compartimentos de incêndio a partir do 8° andar, inclusivé
• Compartimentos de incêndio sem janelas no rés-do-chão ou nos andares superiores

28
4.2 Cálculo de N (medidas normais)
Os coeficientes correspondentes às medidas normais são os que constam da Tabela 15 e a elas se
refere a linha N do impresso final.
Calcula-se o produto n1 . n2 . n3 . n4 . n5 e o resultado é representado por N.

• nl Extintores portáteis
Só podem ser tomados em consideração os extintores portáteis aprovados dotados de sinal
distintivo de homologação e reconhecidos pelas instâncias competentes, designadamente os
seguradores contra incêndios.

• n2 Hidrantes interiores/postos de incêndio


Devem ser equipados com um número suficiente de mangueiras para uma primeira
intervenção feita por pessoal instruído.

• n3 Fiabilidade do sistema de abastecimento de água


Exigem-se condições mínimas de débito e de reserva de água (reserva incêndio) para
responder a três graus progressivos de perigos, bem como à fiabilidade de alimentação e de
pressão.

- Riscos grandes, médios e pequenos


A grandeza do risco depende do número de pessoas que podem ficar em perigo
simultaneamente num edifício ou num compartimento e/ ou da concentração de bens
expostos.
São geralmente classificados de grandes riscos os edifícios antigos situados na zona antiga
das cidades, grandes lojas, entrepostos, explorações industriais e artesanais particularmente
expostas ao risco de incêndio (pintura, trabalhos em madeira ou materiais sintéticos), hotéis
e hospitais mal compartimentados, lares para pessoas de idade.
São classificados como riscos médios os edifícios administrativos, blocos de casas de
inquilinos situadas fora da zona antiga da cidade, empresas artesanais, edifícios agrícolas.
São classificados como riscos pequenos as naves industriais de um só nível e pequena carga
de incêndio, instalações desportivas, pequenos edifícios de inquilinos e casas uni-familiares.

- Instalação de pressurização permanente, independente da rede de água


Desempenham a função estacionária de produção de pressão as bombas cuja alimentação
eléctrica é assegurada por dois circuitos completamente independentes ou cujo
funcionamento se obtém por um motor eléctrico e um motor de explosão. A comutação para
o circuito secundário ou para o motor de explosão deve fazer-se automaticamente em caso
de avaria do circuito primário.

• n4 Conduta de alimentação
O comprimento da tubagem móvel a considerar é o necessário desde o limite do hidrante
externo até ao mais próximo acesso ao edifício.

• n5 Pessoal instruído
O pessoal treinado deve estar habituado a manipular os extintores portáteis e os postos de
incêndio à disposição na instalação em causa. Deve igualmente possuir um breve resumo das
suas obrigações em caso de incêndio. Estas pessoas devem pelo menos conhecer, nas

29
instalações da sua empresa, os recursos de alarme, bem como as possibilidades de evacuação
e de salvamento.

Medidas normais n
10 Extintores portáteis
nl 11 suficientes 1,00
12 insuficientes ou inexistentes 0,90
20 Bocas de incêndio armadas
n2 21 suficientes 1,00
22 insuficientes ou inexistentes 0,80
30 Fiabilidade do sistema de abastecimento de água
Condições mínimas de débito Reserva de água para incêndio**
- grande risco - mais de 3600 l/minuto mínimo 480 m3
- risco médio - mais de 1800 l/minuto mínimo 240 m3
- pequeno risco - mais de 900 l/minuto mínimo 120 m3

Pressão de saída no hidrante


menos mais mais
de de de
2 bar 2 bar 4 bar
n3 Reservatório elevado com reserva de água para
31 incêndio ou bomba de nível freático, 0,70 0,85 1,00
independente da rede eléctrica, com reservatório
Reservatório elevado de água para incêndio sem
32 reserva, com bomba de nível freático, 0,65 0,75 0,90
independente da rede eléctrica
Bomba de nível freático independente da rede
33 0,60 0,70 0,85
eléctrica , sem reservatório
Bomba de nível freático dependente da rede
34 0,50 0,60 0,70
eléctrica, sem reservatório
35 Águas naturais 0,50 0,55 0,60
40 Comprimento da conduta de transporte
Comprimento da conduta < 70 m (Distância entre o hidrante e a entrada do
41 1,00
n4 edifício)
42 Comprimento da conduta 70-100 m 0,95
43 Comprimento da conduta> 100 m 0,90
50 Pessoal instruído
n5 51 Disponível e treinado 1,00
52 Inexistente 0,80

* Quando o débito é menor em cada caso, os factores 31 a 34 devem ser reduzidos de 0,05 por cada 300
l/minuto de débito a menos
** Quando a reserva é menor em cada caso é necessário reduzir os factores 31 a 34 de 0,05 por cada 36m3 de
reserva a menos.

TABELA 15

30
4.3 Cálculo de S (medidas especiais)
Para cada um dos grupos de medidas s1...s6 (Tabela 16) é necessário escolher o coeficiente
correspondente às medidas especiais previstas ou já tomadas. Quando para um dos grupos não está
prevista qualquer medida especial, é necessário introduzir para esse grupo o valor si=1,0.
O produto de s1.s2.s3.s4.s5.s6=S é calculado e o resultado introduzido como valor de S no quadro
final.

• s1 Detecção do fogo
- s11: O serviço de vigilância é assegurado por guardas da empresa ou pertencentes a um
serviço exterior de reconhecida competência. O serviço de guardas é regulamentado e as suas
rondas são controladas por meio de relógio de ponto. Em cada noite devem efectuar-se pelo
menos duas rondas e nos dias em que não há trabalho deve haver pelo menos duas rondas de
controle durante o dia.
O guarda deve ter a possibilidade de accionar o alarme num perímetro de 100 m seja qual for
o local em que se encontre, por exemplo por meio de telefone, de um emissor-receptor ou de
um botão de alarme.

- s12: Uma instalação automática de detecção de incêndio deve denunciar qualquer fogo que
se declare e transmitir o alerta automaticamente a um posto ocupado em regime permanente,
após o que as equipas, alertadas sem demora, intervirão rapidamente desencadeando as
operações de salvamento e luta contra o incêndio.

- s13: A instalação sprinkler é simultaneamente uma "instalação de detecção de incêndio",


que reage desde que é ultrapassada uma temperatura máxima.

• s2 Transmissão do alerta
- s21: Postos de controle funcionando em permanência; são, por exemplo, o cubículo do
porteiro de um pequeno hotel ou de um lar, ocupado durante a noite por uma só pessoa. Este
vigilante está autorizado a descansar junto do aparelho telefónico de alerta. Além disso, deve
ter consigo um caderno descrevendo as respectivas obrigações.

- s22: Um posto de alerta ocupado em permanência é um local (por exemplo, cubículo de


porteiro ou de vigilância pertencente à empresa ou a um serviço especializado, sala de
comando de centrais de energia), ocupado em permanência por pelo menos duas pessoas
instruídas tendo por obrigação transmitir o alerta directamente à rede telefónica pública ou a
uma instalação especial de transmissão.

- s23: A transmissão automática do alerta por via telefónica efectua-se automaticamente a


partir da central de detecção automática de incêndio ou de extinção por intermédio da rede
pública respectiva ou por uma rede com a mesma fiabilidade, pertencente à empresa, até um
posto oficial de alerta-incêndio, ou ainda, a intervalos de tempo reduzidos, para pelo menos
três estações telefónicas adequadas.

- s24: A transmissão automática do alerta por linha telefónica controlada em permanência


efectua-se neste caso a partir da central conforme s23 por intermédio de uma linha PTT
alugada ou sobreposta com linha telefónica normal até um posto de alerta oficial, de tal
forma que o alerta não possa ser bloqueado por outras comunicações. As linhas devem ser

31
permanentemente controladas quanto à sua fiabilidade (curto-circuitos e avarias).

• s3 Bombeiros oficiais e de empresa

Bombeiros de empresa (BE)

- Por BE escalão 1 entende-se uma "brigada de incêndio" que possa ser alertada ao mesmo
tempo durante as horas de trabalho, composta por um mínimo de 10 homens formados no
serviço de incêndios, se possível pertencentes ao corpo local de Bombeiros.

- Por BE escalão 2 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa com um mínimo de 20


homens, formados no serviço de incêndios e dispondo de um comando próprio, podendo ser
alertados ao mesmo tempo e prontos para intervir durante as horas de trabalho.

- Por BE escalão 3 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa com um mínimo de 20


homens, formados no serviço de incêndios e dispondo de um comando próprio, alertáveis ao
mesmo tempo e prontos a intervir durante e fora das horas de trabalho.

- Por BE escalão 4 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa para quem as condições


mencionadas no escalão 3 se verificam e que, além disso, estabelece nos dias em que não há
trabalho um piquete de pelo menos 4 homens prontos a intervir.

Bombeiros oficiais
- s31: Por corpo de Bombeiros da categoria I designa-se um corpo oficial de Bombeiros que
não possa ser classificado na categoria 2.

- s32: Por corpo de Bombeiros da categoria 2 é reconhecido um corpo oficial de Bombeiros,


em que 20 pessoas bem formadas no serviço de incêndios podem ser chamadas por alerta
telefónico de grupos 3.
Por outro lado, deve ser organizado um serviço de piquete nos dias em que não há trabalho
(sábados, domingos, feriados). A equipa de intervenção deve ser motorizada.

- s33: Por corpo de Bombeiros da categoria 3 designa-se um corpo oficial de Bombeiros que
desempenha as funções enunciadas na categoria 2, mas que além disso dispõe de um camião
auto-tanque.

-s34: Por centro de socorros ou de reforço B ou por corpo de Bombeiros da categoria 4


designa-se um corpo oficial de Bombeiros que cumpre as condições estabelecidas pela
FSSP4 relativas aos centros de socorro e de reforço B. Pelo menos 20 homens instruídos no
serviço de incêndios devem poder ser chamados por alerta telefónico de grupos. O
equipamento mínimo de um tal corpo compreende um camião auto-tanque com pelo menos
1200 l de água. Fora dos dias de trabalho (domingos, sábados e feriados), devem
permanecer no quartel de Bombeiros 3 homens, prontos a partir num intervalo de tempo de
5 minutos.

3
Sistema que permite avisar telefónica e simultaneamente todos os elementos de um corpo de bombeiros não
profissionais (N.T.)
4
Federação Suiça de Sapadores Bombeiros (N.T.)

32
- s35: Por centro de socorros ou de reforço A ou por corpo de Bombeiros da categoria 5
entende-se um corpo oficial de Bombeiros que cumpre as condições estabelecidas pela
FSSP relativas aos centros de socorro e de reforço A.
Nota: De s31 a s35, (Bombeiros oficiais) o valor de s3 pode ser igual a 1,4

- s36: Por corpo de Bombeiros da categoria 6 entende-se um centro de socorros ou reforço do


tipo A com serviço permanente de piquete (piquete de polícia) satisfazendo às directivas
estabelecidas pela FSSP para os centros de reforços e de socorro do tipo A e compreendendo,
além disso, um serviço permanente de piquete de pelo menos 4 homens formados para o
serviço de incêndios e protecção contra os gases.
Nota: s36, (Bombeiros oficiais) o valor de s3 pode ser igual a 1,45

- s37: Por corpo de Bombeiros da categoria 7 entende-se um corpo profissional cujas equipas,
estacionadas em um ou vários quartéis situados na zona urbana protegida, podem ser
alertadas em permanência e estão prontas para qualquer intervenção. A capacidade de
intervenção é assegurada por pessoal de formação profissional e equipada de acordo com os
riscos existentes.
Nota: s37, (Bombeiros oficiais) o valor de s3 pode ser igual a 1,60

• s4 Escalões de intervenção dos Bombeiros oficiais


O tempo de intervenção (te) é contado entre o disparo do alarme e a chegada ao local do
sinistro de um primeiro grupo suficientemente eficaz.
Em geral é possível estimar o escalão de intervenção a partir da distância em linha recta entre
o local de alerta (quartel dos Bombeiros) e o local do sinistro. Na presença de obstáculos,
como por exemplo fortes declives, desvios, um tráfego intenso, passagens de nível com
grande tráfego ferroviário, etc., o tempo de percurso será indicado pelas instâncias
competentes ou os seguradores.

• s5 Instalações de extinção
Referindo-nos à Tabela 16, o valor de protecção s13 refere-se exclusivamente à função de
disparo do alarme; pelo contrário, os valores s5l e s52 qualificam a acção de extinção. Os
valores mencionados só são válidos para uma protecção total do edifício ou de um
compartimento de incêndio isolado. Quando se trata de uma protecção parcial, o valor
correspondente é reduzido em conformidade.
O valor de protecção de uma instalação Sprinkler só pode ser aplicado em princípio com a
condição de ela se encontrar conforme com as prescrições dos seguradores contra incêndio
(certificado de homologação).

• s6 Instalações automáticas de evacuação de calor e de fumo


As instalações de evacuação de calor e de fumo permitem reduzir o perigo devido a uma
acumulação de calor sob o tecto das naves de grande superfície. Deste modo, quando a carga
de incêndio não é muito importante, é possível lutar contra o perigo de uma propagação de
fumo e de calor. A eficácia de uma instalação deste tipo só pode ser garantida se os
exaustores de fumo e de calor abrirem a tempo, na maior parte dos casos antes da chegada
das equipas de intervenção, por meio de um dispositivo automático de disparo.

- Instalações mecânicas de evacuação do fumo e do calor


Uma medida eficaz aplicável aos edifícios de vários andares consiste em instalar um
sistema de ventilação mecânica para a evacuação regular e eficaz do fumo e do calor, ou

33
uma instalação de sobrepressão com dispositivos de evacuação do fumo.
As cortinas corta-fumo5 colocadas sob os tectos aumentam a eficácia destas instalações.
Nos locais com forte carga de incêndio protegidos por sprinklers (entrepostos), os
evacuadores de tecto ou as instalações mecânicas de evacuação do calor e do fumo não
devem ser postos em funcionamento antes da entrada em funções dos sprinklers.

5
Elementos verticais de material incombustível que orientam o fumo para uma dada saída no tecto um compartimento, concentrando-o na zona dessa
saída (NT.)

34
Medidas especiais
10 Detecção do fogo s
Detecção

11 Vigilância: 2 rondas durante a noite e nos dias de inactividade 1,05


s1 rondas de 2 em 2 horas todos os dias 1,10
12 Instalação de detecção: automática (segundo prescrições) 1,45
13 Instalação sprinkler: automática (segundo prescrições) 1,20
20 Transmissão de alerta ao posto de alerta de incêndio
Através de um posto ocupado em permanência (por exemplo. cubículo porteiro
21 1,05
com telefone)
Transmissão de alerta

Através de um posto ocupado em permanência (de noite pelo menos 2 pessoas)


22 1,10
com telefone
Transmissão de alerta automática a partir de uma central de detecção ou sprinkler
s2 23 para um posto de alarme de incêndio por meio de uma linha telefónica sem 1,10
controle em permanência
Transmissão de alerta automática a partir de uma central de detecção ou sprinkler
para um posto de alerta de incêndio por linha telefónica controlada em
24 permanência (linha alugada ou TUS) (') 1,20
(') Linha TUS é uma linha telefónica controlada constantemente. Se a linha ficar
fora de uso, soa um alarme (ver medida s24) (NT.)
30 Bombeiros oficiais (CB) e de empresa (BE)
BE BE BE BE Ausência
Bombeiros oficiais
Escalão 1 Escalão 2 Escalão 3 Escalão 4 de BE
Intervenção

31 Corpo Bombeiros 1,20 1,30 1,40 1,50 1,00


s3 32 CB + alerta simultâneo 1,30 1,40 1,50 1,60 1,15
33 CB + alerta simultâneo +auto-tanque 1,40 1,50 1,60 1,70 1,30
34 Centro de Reforço B* (CRB) 1,45 1,55 1,65 1,75 1,35
35 Centro de Reforço A* (CRA) 1,50 1,60 1,70 1,80 1,40
36 CRA+ piquete 1,55 1,65 1,75 1,85 1,45
37 Bombeiros Profissional 1,70 1,75 1,80 1,90 1,60
40 Escalões de intervenção dos corpos locais de Bombeiros
Escalões de
intervenção

Escalão Instalação BE BE BE Ausência


s4 Tempo sprinkler Escalão 1 + 2 Escalão 3 Escalão 4 BE

41 E1 <15 min 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


42 E2 <30 min. 1,00 0,90 0,95 1,00 0,80
43 E3 > 30 min. 0,95 0,75 0,90 0,95 0,60
50 Instalação Sprinkler
Instalação de
intervenção

51 Instalação Sprinkler 2,00


s5
52 Instalação dilúvio, de água pulverizada ou de espuma (protecção de local) 1,70
53 Instalação automática de extinção a gás (protecção de local) 1,35
EACF

s6 60 Evacuação automática de calor e fumo (EACF) natural ou forçada 1,20

*ou um corpo local de Bombeiros equipado e formado da mesma maneira

TABELA 16

35
4.4 Cálculo da resistência ao fogo F (medidas inerentes à construção)
Os factores fi...f4 para as medidas de protecção relativas à construção são mencionados na
Tabela 17. O produto destes factores constitui a resistência ao fogo F do compartimento de incêndio,
bem como zonas contíguas, desde que estas tenham uma influência sobre eles.

F=f1.f2.f3.f4

• f1 Estrutura resistente
A resistência ao fogo da estrutura resistente do compartimento de incêndio considerado
determina o coeficiente de protecção f1.

• f2 Fachadas
O factor f2 quantifica a resistência ao fogo das fachadas do compartimento considerado.
Os valores dos coeficientes de protecção da Tabela 17 dependem da percentagem de
superfície das janelas AF em relação ao conjunto da superfície da fachada, bem como da
resistência ao fogo da fachada. Para avaliação desta resistência, ter-se-á ainda em conta o
género de construção da fachada compreendendo as juntas e os elementos de ligação, mas
sem as janelas. As partes determinantes são as que apresentam menor resistência ao fogo.

• f3 Lajes
O factor f3 quantifica a separação entre os andares, tendo presentes os seguintes parâmetros:

- resistência ao fogo dos pavimentos


- género de passagens verticais e de aberturas nos pavimentos
- número de andares da obra considerada

− Resistência ao fogo dos pavimentos


São determinantes as partes do pavimento que apresentam menor resistência ao fogo

− Ligações verticais e aberturas nos pavimentos


As ligações verticais e as aberturas nos pavimentos são separadas do resto do edifício
por paredes F60 (por exemplo, caixas de escada enclausuradas cujos acessos são
fechados por portas corta-fogo, ductos de ventilação equipados de septos corta-fogo
nas passagens dos andares).
As ligações verticais e as aberturas nos pavimentos são consideradas como protegidas,
quando, apesar de estarem normalmente abertas, possuem uma instalação de extinção
automática (por exemplo, sprinklers instalados segundo as prescrições em vigor) ou se
dispositivos automáticos do tipo K306 assegurarem o seu fecho.
Todas as outras ligações verticais ou aberturas nos pavimentos são consideradas como
passagens não protegidas se estiverem insuficientemente protegidas ou não isoladas.

• f4 Células corta-fogo
São consideradas como células corta-fogo as divisões de andares cuja área em planta AZ não
ultrapassa 200 m2 e cujas divisórias apresentam uma resistência ao fogo de F 30 cb ou mais.
As suas portas de acesso devem ter uma resistência ao fogo T30.

6
Ver "Répertoire 1987 de la protection contre l'incendie", pags. 141/142 (N.T)
36
A Tabela 17 apresenta os factores f4 das células corta-fogo em função das dimensões e da
resistência ao fogo dos elementos de compartimentação e segundo a grandeza da relação
entre as áreas das janelas e a área do compartimento AF/AZ.

Medidas inerentes à construção


F = f1. f2. f3. f4 f
Estrutura resistente (partes resistentes: paredes, vigas, pilares)
11 ≥F 60 1,30
f1
12 F 30/F 30 cb 1,20
13 < F 30 cb 1,00
Fachadas
Altura das janelas; 2/3 da altura do andar
f2 21 ≥F 60 1,15
22 F 30/F 30 cb 1,10
23 < F 30 cb 1,00
Pavimentos**
Ligações verticais
Número
Z+G V V
(Elementos horizontais de separação de
horizontal entre níveis) andares
Nenhuma não
Protegidas*
ou isoladas protegidas
f3 2 1,20 1,10 1,00
31 ≥F 60
>2 1,30 1,15 1,00
2 1,15 1,05 1,00
32 F 30
>2 1,20 1,10 1,00
2 1,10 1,05 1,00
33 F 30 cb
>2 1,15 1,10 1,00
2 1,05 1,00 1,00
34 < F 30 cb
>2 1,10 1,05 1,00
Superfície das células
Corta-fogo providas de divisórias F 30, F 30 cb, portas
corta-fogo T 30.
Relação de áreas AF/AZ (em percentagem da área em
≥10% < 10% <5%
planta da célula corta-fogo).
F 30 1,40 1,30 1,20
f4 41 AZ < 50 m2
F 30 cb 1,30 1,20 1,10
F 30 1,30 1,20 1,10
42 AZ < 100 m2
F 30 cb 1,20 1,10 1,00
F 30 1,20 1,10 1,00
43 AZ≤200 m2
F 30 cb 1,10 1,00 1,00
Nota: F 30 cb (resistência ao fogo de 30 minutos para estruturas de madeira)
* Aberturas protegidas no seu contorno por uma instalação sprinkler reforçada ou por uma instalação de
dilúvio ou por cortina para-fumo.
** Não é válido para telhados.

TABELA 17

37
4.5. Factor de exposição ao perigo B

A razão entre o «perigo potencial» e as «medidas de protecção» define o factor de exposição ao


perigo B

P
B=
N .S .F

4.6. Perigo de activação (factor A)

O factor A é uma medida do perigo de activação tendo em vista a probabilidade de ocorrência de um


incêndio.
A Tabela 18 indica as relações existentes entre a categoria de activação e o factor A.

Factor A Perigo de activação Exemplos


0,85 fraco museus
1,00 normal apartamentos, hotéis, fabricação de papel
1,20 médio fabricação de máquinas e aparelhos
1,45 elevado laboratórios químicos, oficinas de pintura
1,80 muito elevado fabricação de fogos de artifício, fabricação de vernizes e pinturas

TABELA 18

É em geral preponderante o uso ou os materiais armazenados apresentando o maior perigo de


activação (valor A mais elevado)

4.7. Risco efectivo de incêndio R

O produto dos factores de exposição ao perigo de activação dá o risco efectivo de incêndio.

R = B.A

38
CAPÍTULO 5

PROVA DE UMA SEGURANÇA SUFICIENTE


CONTRA INCÊNDIO

5.l. Factores de correcção PHE

• Exposição ao perigo acrescido das pessoas


Segundo o número de ocupantes de um edifício de vários andares e a sua mobilidade, o factor de
risco de incêndio normal Rn deve ser multiplicado pelo factor de correcção PHE.

Ru = Rn . PHE

A Tabela 19 dá o factor de correcção PHE em função da categoria da exposição ao perigo das


pessoas p, do nível do andar E e do número de pessoas H do compartimento de incêndio
considerado.

Categoria de exposição ao perigo das pessoas p


Número admissível de pessoas no compartimento de incêndio

1 2 3
Situação do compartimento Situação do compartimento Situação do compartimento
r/c 2º ao 5º ao 8.º r/c 2º ao 5º ao 8.º r/c 2º ao 5º ao 8.º Valores
+ 4.° 7º andar + 4.° 7º andar + 4.° 7º andar PHE
1º and, andar andar e + 1º and, andar andar e + 1º and, andar andar e +
>1000 ≤30 > 1000 >1000 1,00
≤100 ≤30 0,95
considerado

≤300 ≤100 0,90


≤1000 ≤30 ≤300 ≤30 0,85
>1000 ≤100 ≤1000 ≤30 ≤100 0,80
≤300 >1000 ≤100 ≤300 0,75
≤1000 ≤30 ≤300 ≤1000 ≤30 0,70
>1000 ≤100 ≤1000 ≤30 >1000 ≤100 0,65
≤300 >1000 ≤100 ≤300 0,60
≤1000 ≤300 ≤1000 ≤30 0,55
>1000 ≤1000 >1000 ≤100 0,50
>1000 ≤300 0,45
≤1000 0,45
>1000 0,40
Nota: 1ª cave = 2º andar
2ª cave = 5º andar

TABELA 19

39
• Categorias de exposição ao perigo das pessoas p

Para as construções recebendo público, as categorias de exposição ao perigo das pessoas são
definidas do seguinte modo:

p=1 Exposições, museus, locais de divertimento, salas de reunião, escolas, restaurantes,


grandes lojas
p=2 Hotéis, pensões, lares infantis, albergues de juventude
p=3 Hospitais, lares para pessoas idosas, estabelecimentos diversos

O factor de correcção para os edifícios com utilizações não mencionadas é PHE = 1,0

Para todos os outros usos, consultar o Anexo 1. Para os usos sem indicação da categoria de
exposição ao perigo das pessoas, o factor de correcção é PHE = 1,0.

• Exposição ao perigo normal das pessoas

O valor de PHE é fixado no valor 1.

• Exposição ao perigo reduzido das pessoas

Em certos casos especiais o valor PHE poderá ser fixado com um valor superior a 1, com o acordo
das instâncias da polícia do fogo7. Isto pode admitir-se com a condição de as medidas de protecção
correspondentes ao risco garantirem uma exposição ao perigo das pessoas reduzida. O aumento do
factor de correcção para valores PHE >1 não autoriza em qualquer caso que deixem de ser
respeitadas as medidas de protecção exigidas pelo risco.

5.2. Risco de incêndio admissível Ru

É calculado multiplicando o risco de incêndio normal pelo factor de risco

Ru =1,3 . PHE

5.3. Prova de uma segurança suficiente contra incêndio

O quociente γ da segurança contra incêndio resulta da comparação entre o risco admissível e o


risco efectivo de incêndio.

Ru
γ =
R

A segurança contra incêndio é suficiente se as medidas de segurança escolhidas cumprirem as


7
Organismo dependente da Associação Imobiliária respectiva, que estabelece para cada projecto as exigências de protecção ao fogo adequadas
(N .T.)

40
condições dos objectivos de protecção e simultaneamente for γ≥1.
A segurança contra incêndio é insuficiente se for γ < 1.
Para a elaboração de um novo conceito de protecção contra incêndio, convirá proceder segundo
a seguinte lista de prioridades:

1. Respeitar todas as medidas normais

2. Melhorar a concepção do edifício para que:


o daí resulte um tipo de construção mais favorável
o o valor de F seja aumentado
o o valor de i seja diminuído

3. Prever medidas especiais adequadas (compensação)

A prova de uma segurança suficiente contra incêndio deve voltar a ser feita para o novo
conceito de protecção contra incêndio.

41
Apêndice l
Folha de cálculo

42
EDIFÍCIO
Localização Rua
Localidade
Descrição
Tipo de Variante= 1 2
construção A=l=
Compartimento B=b=
de incêndio A.B=
l/b=
TIPO DE CONCEITO tipo = V
p Carga incêndio mobiliária Qm=
Conteúdo

c Combustibilidade
Perigos potenciais

r Perigo de fumos
k Perigo de corrosão
i Carga incêndio imobiliária
Edifício

e Nível do andar
g Amplidão da superfície
P PERIGO POTENCIAL P=qcrk.ieg
n1 Extintor portátil
n2 Hidratente interior
Normais

n3 Água de extinção
n4 Conduta de transporte
Medidas contra o desenvolvimento do incêndio

n5 Pessoal instruído
N MEDIDAS NORMAIS N=n1.n2.n3.n4.n5
s1 Detecção do fogo
s2 Transmissão do alerta
Especiais

s3 Bombeiros
s4 Escalão de intervenção
s5 Instalação de extinção
s6 Evacuação de fumo e calor
S MEDIDAS ESPECIAIS S=s1.s2.s3.s4.s5.s6
f1 Estrutura resistente RF=
f2 Fachadas RF=
Construção

f3
Tecto - separação dos andares/ RF=
comunicações verticais AF=
f4
Grandeza da célula/ área das AZ=
janelas AF/AZ AF/AZ=
F MEDIDAS DE CONSTRUÇÃO F=f1.f2.f3.f4
B Factor exposição perigo B=P/(N.S.F)
A Perigo de activação
RISCO DE INCÊNDIO
R EFECTIVO R= B.A
Exposição ao perigo H=
PHE

das pessoas p=
Ru Risco limite admissível 1,3.pH,E=
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO γ=Ru/R

43
ANEXO 1

Cargas de incêndio mobiliárias


e factores de influência para diversos usos

44
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A p Qm c r k A
MJ cat MJ m3
m2
Acetileno, enchimento de garrafas 700 1,4 1,6 1,0 1,0 0,85 2
Ácido carbónico 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Ácidos inorgânicos 80 0,8 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Aço 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Açúcar 8.400 1,0 1,0 1,0 0,85
Açúcar, produtos em 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 - 800 1,0 1,0 1,0 0,85
Acumuladores 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 - 800 1,0 1,2 1,0 0,85
Acumuladores, expedição 800 1,4 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Adubos químicos 200 1,0 1,4 1,0 1,0 1,20 - 200 1,2 1,0 1,0 0,85
Água oxigenada 1,0 1,0 1,20 -
Agulhas em aço 200 1,0 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Albergues 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 1
Albergues de juventude 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 2
Alcatrão 3.400 1,4 1,2 1,0 0,85
Alcatrão, produtos de 800 1,4 1,4 1,2 1,0 1,20 -
Algodão, depósito 1.300 1,2 1,0 1,0 0,85
Algodão em rama 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.100 1,2 1,0 1,0 0,85
Alimentação 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 - 800 1,2 1,0 1,0 0,85
Alimentação, churrascaria 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Alimentação, embalagem 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Alimentação, expedição 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Alimentação, matérias-primas 3.400 1,2 1,0 1,0 0,85
Altos fornos 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Alumínio, fabricação 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Alumínio, produção 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Amido 2.000 1,7 1,4 1,0 1,0 1,45 -
Antiguidades, venda 700 1,4 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Aparelhos 400 1,2 1,2 1,0 1,2 1,20 -
Aparelhos, ensaios de 200 1,0 1,2 1,0 1,2 1,00 -
Aparelhos, expedição 700 1,4 1,2 1,0 1,2 1,00 -
Aparelhos, oficinas de reparação 600 1,3 1,2 1,0 1,2 1,00 -
Aparelhos, pequena construção de 300 1,1 1,0 1,2 1,2 1,20 -
Aparelhos domésticos 300 1,1 1,0 1,2 1,0 1,20 - 200 1,2 1,2 1,0 0,85
Aparelhos domésticos, venda 300 1,1 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Aparelhos eléctricos 400 1,2 1,0 1,2 1,0 1,20 - 400 1,2 1,2 1,2 0,85
Aparelhos eléctricos, reparação 500 1,3 1,0 1,2 1,0 1,00 -
Aparelhos electrónicos 400 1,2 1,0 1,2 1,2 1,20 - 400 1,2 1,2 1,2 0,85
Aparelhos electrónicos, reparação 500 1,3 1,0 1,2 1,2 1,00 -
Aparelhos fotográficos 300 1,1 1,2 1,0 1,2 1,20 - 600 1,2 1,2 1,2 0,85
Aparelhos de rádio 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 - 200 1,2 1,2 1,2 0,85
Aparelhos de rádio, venda 400 1,2 1,2 1,2 1,2 0,85 -
Aparelhos sanitários, oficina 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Aparelhos de televisão 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 - 200 1,2 1,2 1,2 0,85
Apartamentos 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Armários frigoríficos 1.000 1,5 1,2 1,2 1,0 1,20 - 300 1,2 1,2 1,2 0,85
Armas 300 1,1 1,2 1,0 1,2 1,20 -

45
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A p Qm c r k A
MJ cat MJ m3
m2
Armas, venda 300 1,1 1,2 1,0 1,2 0,85 -
Arquivos 4.200 1,9 1,2 1,0 1,0 0,85 - 1.700 1,2 1,0 1,0 0,85
Artigos em gesso 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos em metal 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, amoladura 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, brasagem 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, brocagem 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, douradura 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, envernizamento 300 1,1 1,6 1,2 1,1 1,00 -
Artigos metálicos, estampagem 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, forja 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, fundição 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, fundição por injecção 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, gravura 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, latoaria 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, serralharia 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos metálicos, soldadura 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Artigos pirotécnicos Espec, 1,4Ex 1,2 1,0 1,80 2 2.000 1,4 1,2 1,0 1,0
Artigos de selaria 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Artigos de vime 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 200 1,2 1,0 1,0 0,85
Asfalto (em vasilha, blocos), depósito 3.400 1,0 1,2 1,0 0,85
Ateliers de pintura 500 1,3 1,6 1,0 1,0 1,20 -
Automóveis, envernizamento 500 1,3 1,4 1,2 1,2 1,45 2
Automóveis, garagens 200 1,0 1,4 1,2 1,0 1,20 1
Automóveis, loja de acessórios 800 1,2 1,2 1,2 0,85
Automóveis, montagem 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,20 -
Automóveis, reparação 300 1,1 1,4 1,2 1,2 1,20 -
Automóveis, estofagem 700 1,4 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Automóveis, venda de acessórios 300 1,1 1,2 1,2 1,2 0,85 -
Aviões 200 1,0 1,2 1,2 1,2 1,20 -
Aviões, hangares 200 1,0 1,40 1,2 1,2 1,20 -
Balanças 300 1,1 1,0 1,0 1,2 1,20 -
Bancos, átrio dos guichets 300 1,1 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Barcos em madeira 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Barcos metálicos 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Barcos em plástico 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Bebidas sem álcool 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Bebidas sem álcool, expedição 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Betão, artigos em 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Betume, trabalho do 800 1,4 1,2 1,2 1,0 1,00 - 3.400 1,0 1,2 1,0 0,85
Bibliotecas 2.000 1,7 1,2 1,0 1,0 0,85 - 2.000 1,0 1,0 1,0 0,85
Bicicletas 200 1,0 1,0 1,2 1,0 1,20 - 400 1,2 1,2 1,0 0,85
Bombons 400 1,2 1,0 1,0 1,0 1,00 - 1.500 1,2 1,0 1,0 0,85
Bombons, embalagem 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Borracha 28.600 1,2 1,2 1,0 0,85
Borracha, artigos em 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 - 5.000 1,2 1,2 1,0 0,85

46
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A p Qm c r k A
MJ cat MJ m3
m2
Borracha, venda de artigos 800 1,4 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Brinquedos 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 - 800 1,2 1,2 1,0 0,85
Brinquedos, venda 500 1,3 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Cabos 300 1,1 1,0 1,2 1,2 1,00 - 600 1,2 1,2 1,2 0,85
Cacau, produtos de 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 - 5.800 1,0 1,0 1,0 0,85
Café, churrascaria 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Café, extracto 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 - 4.500 1,0 1,0 1,0 0,85
Café bruto 2.900 1,0 1,0 1,0 0,85
Cais de carregamento com mercadorias 800 1,4 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Caixas em madeira 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,20 - 600 1,2 1,0 1,0 1,00
Caixões em madeira 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,45 -
Calçado 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 - 400 1,2 1,2 1,0 0,85
Calçado, acessórios de 800 1,2 1,2 1,0 0,85
Calçado, expedição 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Calçado, venda 500 1,3 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Calçados de cano (botas) 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 - 1.700 1,0 1,2 1,0 0,85
Caldeiras, edifícios das 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Canetas de tinta permanente 200 1,0 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Cantinas 300 1,1 1,0 1,0 1,0 0,85 1
Carpintarias de carros, artigo de 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Carrinhos de criança 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,20 - 800 1,0 1,2 1,0 0,85
Carrinhos de criança, venda 300 1,1 1,0 1,2 1,0 0,85 -
Carroçarias 200 1,0 1,2 1,2 1,2 1,20 -
Cartão 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 4.200 1,2 1,0 1,0 0,85
Cartão betumado 2.000 1,7 1,4 1,2 1,0 1,45 - 2.500 1,2 1,2 1,0 0,85
Cartão ondulado 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.300 1,2 1,0 1,0 0,85
Cartonagem 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 - 2.500 1,2 1,0 1,0 0,85
Cartonagem, expedição 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Carvão - 10.500 1,0 1,0 1,0 0,85
Casas de caldeiras 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Caves 900 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Celulóide 800 1,4 1,4 1,2 1,2 1,45 2 3.400 1,4 1,0 1,0 1,00
Centrais de aquecimento catalítico a gás 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Centrais de aquecimento à distância 200 1,0 1,0 1,2 1,2 1,00 -
Centrais hidráulicas 80 0,8 1,0 1,2 1,2 1,00 -
Centrais hidroeléctricas 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Centrais térmicas 200 1,0 1,0 1,2 1,2 1,00 -
Centros comerciais 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 1
Cera 3.400 1,2 1,2 1,0 0,85
Cera, artigos em 1.300 1,6 1,2 1,2 1,0 1,00 - 2.100 1,2 1,2 1,0 0,85
Cera, venda de artigos em 2.100 1,7 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Cerâmica, artigos em 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Cervejarias 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Chapa, artigos em 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Chapa, embalagem de artigos 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Chapelarias 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Chapéus-de-chuva 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 400 1,2 1,0 1,0 0,85

47
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A p Qm c r k A
MJ cat MJ m3
m2
Chapéus-de-chuva, venda 300 1,1 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Chocolate 400 1,2 1,0 1,0 1,0 1,20 - 3.400 1,0 1,2 1,0 0,85
Chocolate, embalagem 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Chocolate, sala das conchas 1.000 1,5 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Cimento 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Cinemas 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 1
Cofres-fortes 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Coiro 1.700 1,0 1,2 1,0 0,85
Coiro, artigos de 500 1,3 1,0 1,2 1,0 1,00 - 600 1,0 1,2 1,0 0,85
Coiro, corte de artigos 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Coiro, venda de artigos em 700 1,4 1,0 1,2 1,0 0,85 -
Coiro sintético 1.000 1,5 1,2 1,2 1,2 1,00 - 1.700 1,2 1,2 1,0 0,85
Coiro sintético, artigos em 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 - 800 1,2 1,2 1,0 0,85
Coiro sintético, corte de artigos 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Colas combustíveis 1.000 1,5 1,6 1,2 1,0 1,45 - 3.400 1,4 1,2 1,0 1,00
Colas incombustíveis 800 1,4 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Colchoaria, depósito de plumas 200 1,2 1,0 1,0 0,85
Colchoaria, limpeza de plumas 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Colchões não sintéticos 500 1,3 1,4 1,2 1,0 1,20 - 500 1,2 1,2 1,0 0,85
Confeitarias 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.700 1,0 1,0 1,0 0,85
Congelados a baixa temperatura 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Conservas 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Cordoarias 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 600 1,2 1,2 1,0 0,85
Cordoarias, venda 500 1,3 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Correias 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Corte de pedra 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Cortiça 800 1,2 1,2 1,0 0,85
Cortiça, artigos em 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 - 800 1,2 1,2 1,0 0,85
Cortiça fóssil (variedade de amianto) 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Cosméticos 300 1,1 1,6 1,0 1,0 1,45 - 500 1,2 1,0 1,0 0,85
Crina 600 1,2 1,0 1,0 0,85
Depósitos de hidrocarbonetos 1,2 1,0 1,20 1
Depósito, de oficinas, etc, 1.200 1,5 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Depósitos de mercadorias
incombustíveis em:
Caixas de madeira 200 1,0 1,0 1,0 0,85
Caixas em plástico 200 1,0 1,2 1,0 0,85
Prateleiras em madeira 100 1,0 1,0 1,0 0,85
Prateleiras metálicas 20 1,0 1,0 1,0 0,85
Prateleiras metálicas com
armários em madeira 100 1,0 1,0 1,0 0,85
Palhetas em madeira 200 1,0 1,0 1,0 0,85
Desporto, venda de artigos de 800 1,4 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Diluentes 3.400 1,6 1,2 1,0 1,00
Discos 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,45 -
Drogarias, depósito 800 1,2 1,2 1,0 1,00
Drogarias, venda 1.000 1,5 1,6 1,2 1,0 1,00 -

48
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Q m q c r k A p Qm c r k A
MJ cat MJ m3
m2
Edifícios frigoríficos 2.000 1,7 1,0 1,2 1,0 0,85 -
Electricidade, depósito de material 400 1,2 1,2 1,2 0,85
Electricidade, oficina 600 1,3 1,0 1,2 1,0 1,00 -
Embalagem de impressos 1.700 1,6 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Embalagem de mercadorias
combustíveis 600 1,3 1,4 1,2 1,0 1,00 -
Embalagem de mercadorias
incombustíveis 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Embalagem de produtos alimentares 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Embalagem de têxteis 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Encadernação 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Envernizamento 80 0,8 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Envernizamento de móveis 200 1,0 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Envernizamento de papel 80 0,8 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Escolas 300 1,1 1,0 1,0 1,0 0,85 1
Escovas 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,45 -
Escovas 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,45 - 800 1,2 1,2 1,0 0,85
Escritórios comerciais 800 1,4 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Escritórios técnicos 600 1,3 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Esculturas em pedra 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Especiarias 40 0,6 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Espelharias 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Espumas sintéticas 3.000 1,8 1,4 1,2 1,0 1,20 - 2.500 1,2 1,2 1,0 1,00
Espumas sintéticas, artigos em 600 1,3 1,4 1,2 1,0 1,20 - 800 1,2 1,2 1,0 0,85
Estabelecimentos de fabrico de vinagre 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 - 100 1,2 1,0 1,0 0,85
Estacionamento de viaturas (edifício) 200 1,0 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Estações de correio 400 1,2 1,2 1,0 1,0 0,85 1
Estações de rádio 80 0,8 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Estações de serviço 1,6 1,2 1,0 1,20 -
Estampagem de matérias sintéticas 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Estampagem de metais 100 0,8 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Estampagem a quente 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.700 1,0 1,0 1,0 0,85
Expedição de artigos em folha, de,
flandres 200 1,0 1,2 1,0 1,2 1,00 -
Expedição de artigos em matéria
sintética 1.000 1,5 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Expedição de aparelhos parcialmente em
matéria sintética 700 1,4 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Expedição de artigos em vidro 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Expedição de bebidas 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Encadernação 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Envernizamento 80 0,8 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Envernizamento de móveis 200 1,0 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Envernizamento de papel 80 0,8 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Expedição de cartonagem 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Expedição de ceras e vernizes 1.300 1,6 1,4 1,2 1,0 1,00 -
Expedição de impressos 1.700 1,6 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Expedição de móveis 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 -

49
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm Q c r k A P Qm c r k A
MJ Cat MJ m3
m2
Expedição de pequenos artigos em
madeira 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Expedição de produtos alimentares 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Expedição de têxteis 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Exposição de automóveis 200 1,0 1,2 1,2 1,2 1,00 1
Exposição de maquinas 80 0,8 1,0 1,0 1,1 0,85 1
Exposição de móveis 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 1
Exposição de quadros 200 1,0 1,2 1,0 1,0 0,85 1
Fábricas de fiação, bobinagem 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Fábricas de fiação, cardagem 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Fábricas de fiação, fiação 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Fábricas de fiação, produtos em fio 1.700 1,2 1,2 1,0 0,85
Fábricas de fiação, produtos de lã 1.900 1,2 1,0 1,0 0,85
Fábricas de fiação, torcedura 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Fábricas de moagem, sem armazém 1.700 1,6 1,4 1,0 1,0 1,45 - 13.000 1,2 1,0 1,0 0,85
Fábricas de serração 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Fábricas de telhas, cozedura 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Fábricas de telhas, fornos de
secagem, prateleiras em madeira 1.000 1,5 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Fabricas de telhas, preparação de
argila 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Fábricas de telhas, secadores,
prateleiras em madeira 400 1,2 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Fábricas de telhas, secadores,
prateleiras metálicas 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Fábrica de torneiras 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Fábricas de vidros 700 1,4 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Fabrico de peças torneadas 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Farinha em sacos 2.000 1,7 1,2 1,0 1,0 1,45 - 8.400 1,2 1,0 1,0 0,85
Farmácias (incluindo depósito) 800 1,4 1,4 1,0 1,0 1,00 -
Feltro 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 - 800 1,2 1,0 1,0 0,85
Feltro, artigos em 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Feno, fardos de 1.000 1,2 1,0 1,0 1,00
Ferragens, artigos de 300 1,2 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Ferramentas 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Fibras de coco 8.400 1,2 1,0 1,0 0,85
Filmes, ateliers de 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Filmes, cópias 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,45 -
Fio 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.100 1,2 1,2 1,0 0,85
Fio, depósito 1.000 1,2 1,0 1,0 0,85
Fios metálicos isolados 300 1,1 1,0 1,2 1,0 1,00 - 1.000 1,2 1,2 1,2 0,85
Fios metálicos não isolados 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Flores, venda 80 0,8 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Flores artificiais 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 - 200 1,2 1,2 1,0 0,85
Folhas metálicas 40 0,6 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Forjas 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Fornos 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -

50
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A P Qm c r k A
MJ Cat MJ m3
m2
Forragem 2.000 1,7 1,2 1,0 1,0 1,20 - 3.300 1,2 1,0 1,0 0,85
Fósforo 1,6 1,2 1,0 1,80 1
Fósforos 300 1,1 1,4 1,2 1,0 1,45 - 800 1,4 1,2 1,0 1,00
Fotocópias, serviços 400 1,2 1,4 1,0 1,0 1,00 -
Fotografia, ateliers 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Fotografia, filmes 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,45 -
Fotografia, laboratórios 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Fotografia, lojas 300 1,1 1,2 1,0 1,2 0,85 -
Fundições de metais 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Funiculares 300 1,1 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Galvanoplastia 200 1,0 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Gelado alimentar 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Gelosias 800 1,4 1,0 1,0 1,0 1,20 - 300 1,0 1,0 1,0 0,85
Gesso 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Gira-discos 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 - 200 1,2 1,2 1,2 0,85
Gorduras 1.000 1,5 1,4 1,2 1,0 1,20 1 18.000 1,0 1,0 1,0 0,85
Gorduras comestíveis 1.000 1,5 1,4 1,2 1,0 1,20 - 18.900 1,0 1,2 1,0 0,85
Gorduras comestíveis, expedição 900 1,5 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Hidrogénio 1,6 1,0 1,0 1,20 1
Hospitais 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 3
Hotéis, átrio, restaurante, salas 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 2 1,2 1,0 1,0 0,85
Hotéis, quarto: 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 2
Igrejas 200 1,0 1,0 1,0 1,0 0,85 1
Incineração dos lixos 200 1,0 1,0 1,2 1,0 1,00 -
Instalações de aquecimento central 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Instalações de ensilagem 1,2 1,0 1,20 -
Instalações de ligação eléctrica 200 1,0 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Instalações, oficinas 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Instrumentos musicais 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Instrumentos de óptica 200 1,0 1,0 1,1 1,2 1,00 - 200 1,2 1,2 1,2 0,85
Internatos 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 2
Janelas em madeira 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,45 -
Janelas em plástico 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,45 -
Jardins infantis 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 1
Jóias, fabrico 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Jóias, venda 300 1,1 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Junco, artigos em 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 - 200 1,2 1,0 1,0 0,85
Lã de madeira 500 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Laboratórios de bacteriologia 200 1,0 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Laboratórios dentários 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Laboratórios eléctricos 200 1,0 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Laboratórios de física 200 1,0 1,2 1,0 1,2 1,00 -
Laboratórios fotográficos 300 1,1 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Laboratórios de metalurgia 200 1,0 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Laboratórios de química 500 1,3 1,6 1,0 1,2 1,45 -
Lâmpadas de incandescência 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Lápis 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,45 -

51
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A P Qm c r k A
MJ Cat MJ m3
m2
Lares para crianças 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 2
Lares para pessoas idosas 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 3
Latoarias 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,20 -
Lavandarias 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Legumes frescos, venda 200 1,0 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Legumes secos 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 - 400 1,2 1,0 1,0 0,85
Leite condensado 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 - 9.000 1,0 1,0 1,0 0,85
Leite em pó 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 - 10.500 1,0 1,0 1,0 0,85
Levedura 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Licores 400 1,2 1,6 1,0 1,0 1,45 - 800 1,2 1,0 1,0 1,00
Limpeza química 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,45 1
Linóleo 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Livrarias 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Locais de resíduos diversos 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Lojas, grandes 400 1,2 1,2 1,2 1,2 1,00 1
Loja de capelista, venda 700 1,4 1,2 1,0 1,0 0,85 - 1.300 1,0 1,2 1,0 0,85
Louças de barro 200 1,0 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Louça de barro, artigos de 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Louças de barro de arte 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Lúpulo 1.700 1,2 1,0 1,0 0,85
Luvas 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Madeira, aparas 2.100 1,2 1,0 1,0 1,00
Madeira, artigos em, carpintaria 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Madeira, artigos em, desbaste
e recorte 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,45 -
Madeira, artigo em, envernizamento 500 1,3 1,6 1,2 1,0 1,80 -
Madeira, artigos em, expedição 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Madeira, artigos em, impregnação 3.000 1,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Madeira, artigos em, marcenaria 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Madeira, artigos em, modelos 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Madeira, artigos em, polidura 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Madeira, artigos em, recortagem 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Madeira, artigos em, secagem 800 1,4 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Madeira, artigos em, serração 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Madeira, artigos em, torneamento 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Madeira, resíduos 2.500 1,2 1,0 1,0 0,85
Madeiras, vigas e pranchas 4.200 1,0 1,0 1,0 0,85
Madeira para aquecimento 2.500 1,2 1,0 1,0 0,85
Madeira cruzada 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 - 4.200 1,2 1,0 1,0 0,85
Madeira grossa 6.300 1,0 1,0 1,0 0,85
Madeiramentos de telhado 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Malte 13.400 1,0 1,0 1,0 0,85
Manteiga 700 1,4 1,0 1,0 1,0 1,00 - 4.000 1,0 1,0 1,0 0,85
Máquinas 200 1,0 1,0 1,0 1,1 1,20 -
Máquinas de coser 300 1,1 1,0 1,0 1,2 1,20 -
Máquinas de coser, venda a 300 1,1 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Máquinas de escritório 300 1,1 1,2 1,0 1,2 1,00 -

52
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A p Qm c r k A
MJ cat MJ m3
m2
Máquinas de escritório, venda 300 1,1 1,2 1,0 1,2 0,85 -
Máquinas de lavar 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 - 40 1,0 1,0 1,0 0,85
Marmelada 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Mármore, artigos em 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Mástique 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.300 1,0 1,0 1,0 0,85
Matadouros 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Materiais de construção, depósito 800 1,0 1,0 1,0 0,85
Materiais usados, tratamento 800 1,4 1,4 1,2 1,0 1,20 - 3.400 1,4 1,2 1,0 1,20
Material de escritório, depósito 1.300 1,2 1,2 1,0 0,85
Material de escritório, venda 700 1,4 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Matérias sintéticas 2.000 1,7 1,4 1,2 1,1 1,45 - 5.900 1,2 1,2 1,0 1,00
Matérias sintéticas, artigos em 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,45 - 800 1,2 1,2 1,0 1,00
Matérias sintéticas, estampagem de
Artigos 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Matérias sintéticas, expedição de
Artigos 1.000 1,5 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Matérias sintéticas, soldadura de
Artigos 700 1,4 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Matérias sintéticas injectadas 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Mecânica fina, oficina 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Medicamentos, embalagem 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 800 1,0 1,0 1,0 0,85
Medicamentos, venda 800 1,4 1,4 1,0 1,0 1,00 -
Médico, gabinete 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Melaço 5.000 1,0 1,0 1,0 0,85
Metais, trabalho de 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Metais preciosos 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Metálicas, grandes construções 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Minerais 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Mós para afiar 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Mostarda 400 1,2 1,0 1,0 1,0 1,20 -
Motocicletas 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Motores eléctricos 300 1,1 1,0 1,2 1,0 1,20 -
Móveis, marcenaria 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Móveis, venda 400 1,2 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Móveis em aço 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Móveis estofados, sem espuma sintética 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 - 400 1,2 1,2 1,0 0,85
Móveis em madeira 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,45 - 800 1,2 1,0 1,0 0,85
Móveis em madeira, envernizamento 500 1,3 1,6 1,2 1,0 1,80 -
Munições Espec, 1,6Ex 1,0 1,0 1,80 3
Museus 300 1,1 1,2 1,0 1,2 0,85 1
Música, lojas de 300 1,1 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Negro de fumo, em sacos 12.600 1,2 1,2 1,0 0,85
Nitrocelulose Espec, 1,6 1,0 1,0 1,80 3 1.100 1,2 1,2 1,0 1,20
Oficinas de electricidade 600 1,3 1,0 1,2 1,0 1,00 -
Oficinas de mecânica 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Oficinas de placagem 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 - 2.900 1,2 1,0 1,0 0,85
Oficinas de reparação 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 -

53
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A P Qm c r k A
MJ Cat MJ m3
m2
Óleos, mineral, vegetal, animal 18.900 1,2 1,2 1,0 0,85
Óleos comestíveis 1.000 1,5 1,4 1,2 1,0 1,20 - 18.900 1,2 1,2 1,0 0,85
Óleos comestíveis, expedição 900 1,5 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Ourivesaria 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Padarias, laboratórios 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Padarias, lojas 300 1,1 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Padarias industriais 1.000 1,5 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Painéis em madeira aglomerada 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,20 - 6.700 1,2 1,0 1,0 0,85
Painéis em madeira aglomerada, placas 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Palha, artigos em 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Palha, embalagens em 400 1,2 1,2 1,0 1,0 2,00 -
Palhetas em madeira 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,20 - 1.300 1,0 1,0 1,0 0,85
Palhinha 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Palitos de dentes 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,45 -
Papel 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,00 - 10.000 1,0 1,0 1,0 0,85
Papel, preparação 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Papel, preparação da madeira
e materiais celulósicos 80 0,8 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Papel, resíduos comprimidos 2.100 1,2 1,0 1,0 0,85
Papel, tratamento 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Papel, velho, a granel 8.400 1,4 1,0 1,0 1,00
Papelaria, venda 700 1,4 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Papelarias 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.100 1,2 1,0 1,0 0,85
Pasta de cartão 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Pastas alimentícias 1.300 1,6 1,2 1,0 1,0 1,20 - 1.700 1,2 1,0 1,0 0,85
Pastas alimentícias, expedição 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Pedras artificiais 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Pedras preciosas, lapidação 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Pedras refractárias, artigos em 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Pelaria, produtos de 500 1,3 1,0 1,0 1,0 1,00 - 1.200 1,0 1,2 1,0 0,85
Peles, depósito 1.200 1,0 1,2 1,0 0,85
Peles, venda 200 1,0 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Pensos 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 - 800 1,2 1,0 1,0 0,85
Perfumaria, artigos de 300 1,1 1,6 1,0 1,0 1,45 - 500 1,2 1,0 1,0 0,85
Perfumaria, venda de artigos 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Pilhas secas 400 1,2 1,0 1,2 1,0 1,00 - 600 1,2 1,0 1,0 0,85
Pincéis 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,45 -
Pinturas em cera 2.000 1,7 1,4 1,2 1,0 1,20 1 5.000 1,4 1,2 1,0 0,85
Placas de fibras moles 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Placas de resina sintética 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Planadores 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Pneus 700 1,4 1,2 1,2 1,0 1,20 - 1.800 1,2 1,2 1,0 0,85
Pneus de viaturas 700 1,4 1,2 1,2 1,0 1,20 - 500 1,2 1,2 1,0 0,85
Porcelana 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Portas em madeira 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,20 - 1.800 1,0 1,0 1,0 0,85
Portas em plástico 700 1,4 1,2 1,2 1,0 1,45 - 4.200 1,0 1,2 1,0 0,85
Produtos em amianto 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Produtos de conservação de calçado 800 1,4 1,4 1,2 1,0 1,45 1 2.100 1,4 1,2 1,0 0,85

54
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A P Qm c r k A
MJ Cat MJ m3
m2
Produtos farmacêuticos 200 1,0 1,4 1,0 1,0 1,45 -
Produtos laminados, excepto chapa
e fio 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Produtos leiteiros 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Produtos de lixívia 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 - 200 1,2 1,0 1,0 0,85
Produtos de lixívia, matéria-prima 500 1,0 1,0 1,0 0,85
Produtos químicos combustíveis 300 1,1 1,4 1,2 1,1 1,45 1 1.000 1,4 1,1 1,1 1,00
Produtos de talho 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Quadros 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Queijos 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 - 2.500 1,0 1,0 1,0 0,85
Quiosques de jornais 1.300 1,6 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Rádio, estúdio de 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Radiologia, institutos de 200 1,0 1,0 1,0 1,2 - -
Refinarias (benzina) 1,6 1,2 1,0 1,45 2
Refrigeradores 1.000 1,5 1,2 1,2 1,0 1,20 - 300 1,2 1,2 1,2 0,85
Relógios 300 1,1 1,0 1,0 1,2 1,00 - 40 1,2 1,0 1,0 0,85
Relógios, reparação de 300 1,1 1,2 1,0 1,2 1,0 -
Relógios, venda 300 1,1 1,2 1,0 1,2 0,85 -
Resinas naturais 3.000 1,8 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Resinas sintéticas 3.400 1,8 1,6 1,2 1,0 1,45 - 4.200 1,2 1,2 1,0 0,85
Resinas sintéticas, placas em 800 1,4 1,2 1,2 1,0 1,20 - 3.400 1,0 1,2 1,0 0,85
Restaurantes 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 1
Revestimentos de pavimentos
combustíveis 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 - 6.000 1,0 1,2 1,0 0,85
Revestimentos de pavimentos, venda 1.000 1,5 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Rolamentos de esferas 200 1,0 1,0 1,0 1,2 1,00 -
Roupas, venda 600 1,3 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Sabão 200 1,0 1,2 1,2 1,0 1,00 - 4.200 1,0 1,0 1,0 0,85
Sacos em juta 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 - 800 1,2 1,0 1,0 0,85
Sacos em papel 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 - 12.600 1,2 1,0 1,0 0,85
Sacos em plástico 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,45 - 25.200 1,2 1,2 1,0 0,85
Salinas, produtos de 80 0,8 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Salões de jogos 100 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 1
Sementes 800 1,2 1,0 1,0 0,85
Sementes, venda 600 1,3 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Serralharias 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Serviços de mesa 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Skis 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,45 - 1.700 1,2 1,2 1,0 0,85
Soda 40 0,6 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Sumos de fruta 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 - 300 1,2 1,0 1,0 0,85
Tabaco em bruto 1.700 1,2 1,2 1,0 0,85
Tabacos, artigos em 200 1,0 1,2 1,2 1,0 1,00 - 2.100 1,2 1,2 1,0 0,85
Tabacos, venda de artigos 500 1,3 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Tacos de madeira 2.000 1,7 1,2 1,0 1,0 1,20 - 1.200 1,0 1,0 1,0 0,85
Talco 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Talhos, venda 40 0,6 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Tapeçaria, artigos em 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,20 - 1.000 1,2 1,2 1,0 0,85

55
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A p Qm c r k A
MJ cat MJ m3
m2
Tapeçarias 800 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Tapetes 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 - 1.700 1,2 1,2 1,0 0,85
Tapetes, tinturaria 500 1,3 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Tapetes, venda 800 1,4 1,2 1,2 1,0 0,85 -
Teatros 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 1
Teatros, bastidores 1,2 1,2 1,0 1,20 - 1.100 1,2 1,2 1,0 0,85
Tecidos, cânhamo, juta, linho 1.300 1,2 1,0 1,0 0,85
Tecidos, depósito de fardos de algodão 1,300 1,2 1,0 1,0 0,85
Tecidos, geral, depósito 2.000 1,2 1,0 1,0 0,85
Tecidos, seda artificial 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 - 1.000 1,2 1,0 1,0 0,85
Tecidos em ráfia 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Tecidos sintéticos 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 - 1.300 1,2 1,2 1,0 0,85
Tela encerada 700 1,4 1,2 1,2 1,0 1,00 - 1.300 1,2 1,2 1,0 0,85
Tela encerada, artigos em 700 1,4 1,2 1,2 1,0 1,00 - 2.100 1,2 1,2 1,0 0,85
Telefones 400 1,2 1,2 1,0 1,2 1,00 - 200 1,2 1,2 1,2 0,85
Telefones centrais 80 0,8 1,2 1,0 1,2 1,00 -
Televisão, estúdios de 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Telhas, prensagem 200 1,0 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Têxteis 1.100 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, artigos em 600 1,0 1,0 1,0 0,85
Têxteis, artigos em seda 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.100 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, bordados 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.300 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, calandragem 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, camisas 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.300 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, coberturas em lã 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.900 1,2 1,2 1,0 0,85
Têxteis, colchoaria 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.000 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, corte 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, costura 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, dobragem 700 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Têxteis, embalagem 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, expedição 600 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, Impressão 700 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, em Juta 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.300 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, lavandaria 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, em linho 1,300 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, meias 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 - 1.000 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, preparação 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, preparativos 300 1,0 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, rendas 600 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, roupa branca 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 - 600 1,2 1,0 1,0 0,85
Têxteis, tecelagem 300 1,1 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, tinturaria 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Têxteis, venda 600 1,3 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Têxteis, vestuário em 500 1,3 1,2 1,0 1,0 1,00 - 400 1,2 1,0 1,0 0,85
Tintas, com diluentes combustíveis 4.000 1,9 1,6 1,2 1,0 1,80 1 2.500 1,4 1,2 1,0 1,00
Tintas, dispersão 800 1,4 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Tintas, misturas 2.000 1,7 1,6 1,2 1,0 1,45 -

56
ANEXO 1
CARGAS DE INCÊNDIO MOBILIÁRIAS E FACTORES DE INFLUÊNCIA PARA DIVERSOS USOS
PRODUÇÃO/VENDA DEPÓSITO/ARMAZENAGEM
USO Qm q c r k A P Qm c r k A
MJ Cat MJ m3
m2
Tintas, venda 1.000 1,5 1,4 1,2 1,0 1,00 -
Tintas de água 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Tintas de impressão 700 1,1 1,4 1,2 1,0 1,45 - 3.000 1,2 1,2 1,0 0,85
Tinturarias 500 1,3 1,2 1,2 1,1 1,00 -
Tipografias, depósito 8.000 1,0 1,0 1,0 0,85
Tipografias, embalagem 2.000 1,7 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Tipografias, expedição 200 1,0 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Tipografias, oficinas tipográficas 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Tipografias, sala das máquinas 400 1,2 1,6 1,2 1,0 1,45 -
Toldos 300 1,1 1,2 1,2 1,0 1,00 - 1.000 1,2 1,0 1,0 0,85
Tonéis em madeira 1.000 1,5 1,2 1,0 1,0 1,45 - 800 1,0 1,0 1,0 0,85
Tonéis em plástico 600 1,3 1,2 1,2 1,0 1,45 - 800 1,2 1,2 1,2 0,85
Tractores 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,20 -
Transformadores 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,20 -
Transformadores, bobinagem 600 1,3 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Transformadores, posto de 300 1,1 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Tratamento de dados, centro de
computadores 400 1,2 1,2 1,2 1,2 1,00 -
Tubos, fornos de secagem, estantes
metálicas 40 0,6 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Tubos luminescentes 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Turfa, produtos 1,2 1,0 1,0 1,20 -
Vagões 200 1,0 1,2 1,2 1,0 1,20 -
Vassouras 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 - 400 1,2 1,0 1,0 0,85
Veículos 300 1,1 1,0 1,2 1,0 1,00 -
Velas de iluminação 1.300 1,6 1,2 1,0 1,0 1,00 - 22.400 1,0 1,2 1,0 0,85
Venda por correspondência,
empresas de 400 1,2 1,2 1,2 1,0 1,00 -
Vernizes 5.000 1,9 1,6 1,2 1,0 1,80 1 2.500 1,6 1,2 1,0 1,00
Vernizes, expedição 1.000 1,5 1,4 1,2 1,0 1,00 -
Vestiários, armários em madeira 400 1,2 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Vestiários, armários metálicos 80 0,8 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Vestuário 500 1,3 1,2 1,2 1,0 1,00 - 400 1,2 1,2 1,0 0,85
Vidro 80 0,8 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Vidro, artigos em 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Vidro, expedição 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Vidro, oficinas de sopragem 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Vidro, tintura do 300 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Vidro, tratamento 200 1,0 1,0 1,0 1,0 1,00 -
Vidro, venda de artigos em 200 1,0 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Vinhos, cave de 80 0,8 1,0 1,0 1,0 0,85 -
Vinhos, venda de 200 1,0 1,2 1,0 1,0 0,85 -
Vinhos espirituosos 500 1,3 1,4 1,0 1,0 1,20 - 800 1,2 1,0 1,0 0,85
Vinhos espirituosos, venda 700 1,4 1,2 1,0 1,0 1,00 -
Vulcanização 1.000 1,5 1,2 1,2 1,0 1,20 -

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