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Engenharia de

Segurança Contra
Incêndio e Pânico
PUC/PR - 2012

Conceitos básicos
Isolamento de Risco
CMAR
Compartimentação
Emerson Luiz Baranoski
Conteúdo
 Conceitos básicos de segurança contra incêndio
 NPT 007 – Separação entre edificações – Isolamento de
Risco
 NPT 009 – Compartimentação horizontal e
compartimentação vertical
 NPT 010 – Controle de Materiais de Acabamento e
Revestimento
Fogo
Incêndio
Qual o maior risco?
Perigo x Risco
Risco de Incêndio

• Risco Leve: até 300 MJ/m2


• Risco Moderado: de 300 até 1200 MJ/m2
• Risco Elevado: acima de 1200 MJ/m2
Risco de Incêndio

 Barracão (50,0 x 20,0m)


 Pé-direito: 5,0m
 Altura do estoque: 2,0m
 Situação 1: Depósito madeira
 Situação 2: Depósito isopor
Risco de Incêndio
Carga de Incêndio
Risco de Incêndio
 qfi - valor característico da carga de incêndio
específica (MJ/m2)
 Mi = massa de cada componente i do material
combustível (kg)
 Hi - potencial calorífico específico de cada componente
i do material combustível (MJ/kg)
 At - área total, incluindo vedação (paredes, piso e
teto) e aberturas (m2)
 Af - área do piso do compartimento (m2)
Carga de Incêndio
Risco de Incêndio
 i - coeficiente adimensional que representa a
eficiência da combustão de cada componente do
material combustível. Sendo  = 1 correspondente à
combustão completa e  = 0 à ausência de combustão
durante o processo do incêndio.

 i- coeficiente adimensional que representa o grau de


proteção ao fogo do material combustível. Varia entre
=1 para materiais sem proteção e  = 0 para
materiais com proteção completa durante o incêndio.
Carga de Incêndio
Risco de Incêndio

12 kg/m3 Mi = (50,0 x 20,0 x 2,0)m3 x 12,0kg/m3


Mi = 24.000 kg

Mi = (50,0 x 20,0 x 2,0)m3 x


800 kg/m3
800,0kg/m3
Mi = 1.600.000 kg
Carga de Incêndio
Risco de Incêndio
qfi = (24.000kg x 40MJ/kg) x (1,0) x (1,0)
12 kg/m3
1.000m2
qfi = 960 MJ/m2

qfi = (1.600.000kg x 19MJ/kg) x (1,0) x (1,0)


800 kg/m3
1.000m2
qfi = 30.400 MJ/m2
Evolução de um
incêndio
Curvas de Incêndio
Natural x Padrão
Flashover
Combustão
Formas de propagação

Condução do calor é o mecanismo onde a


energia (calor) é transmitida por meio do
material sólido.

Convecção do calor é o mecanismo no qual


a energia (calor) se transmite pela
movimentação do meio fluído aquecido
(líquido ou gás).

Radiação de energia é o mecanismo no


qual a energia se transmite por ondas
eletromagnéticas.
Como surge um incêndio
de grandes proporções?
A possibilidade de um foco de incêndio extinguir ou evoluir para
um grande incêndio depende, basicamente dos seguintes
fatores:

 Quantidade, volume e espaçamento dos materiais


combustíveis no local;
 Tamanho e situação das fontes de combustão;
 Área e locação das janelas;
 Velocidade e direção do vento;
 Forma e dimensão do local.
Incêndios de grandes
proporções ocorridos no Brasil
Edifício Andraus

Ocorrido em São Paulo - 24


de Fevereiro de 1972.
Edifício com 31
pavimentos de escritórios
e lojas. O Incêndio
atingiu todos os
andares. Houve 6 vítimas
fatais e 329 feridas. O
ponto de origem foi no
4º pavimento em
virtude da grande
quantidade de material
depositado.
Incêndios de grandes
proporções ocorridos no Brasil

Edifício Joelma

Ocorrido em São Paulo -


01 de Fevereiro de
1974. Edifício com 25
pavimentos de escritórios
e garagens. O incêndio
atingiu todos os
pavimentos. Houve 189
vítimas fatais e 320
feridas. A causa possível
foi um curto-circuito.
Incêndios de grandes
proporções ocorridos no Brasil

Edifício Grande
Avenida

Ocorrido em São Paulo -


14 de Fevereiro de
1981. O incêndio atingiu
19 pavimentos. Houve 17
vítimas fatais e 53
feridas. A origem foi no
subsolo.
Incêndios de grandes
proporções ocorridos no Brasil
Edifício CESP

Ocorrido em São Paulo -


21 de Maio de 1987. O
conjunto tinha 02 blocos,
um com 21 pavimentos e
outro com 27
pavimentos. Houve
propagação de
incêndio entre blocos
e, em decorrência,
colapso da estrutura
com desabamento
parcial.
Prevenção de Incêndio

“O INCÊNDIO OCORRE
ONDE A PREVENÇÃO
FALHA”
Prevenção de Incêndio
Prevenção de Incêndio
Prevenção de Incêndio
Objetivos da Segurança
Contra Incêndio
Objetivos da Segurança
Contra Incêndio
Objetivos da Segurança
Contra Incêndio
Medidas de Segurança
Contra Incêndio
Acesso de viaturas
Isolamento de risco
Compartimentação
Proteção estrutural
Controle de materiais
Saídas de emergência
Controle de fumaça
Gerenciamento de risco
Brigada de incêndio
Iluminação de
emergência
Sinalização
Detecção de incêndio
Alarme de incêndio
Extintores de incêndio
Hidrantes e mangotinhos
Chuveiros automáticos
Engenharia Incêndio

O desenvolvimento do Plano de Segurança Contra


Incêndio e Pânico exige dos profissionais de
engenharia um amplo conhecimento sobre o
comportamento do fogo, pois não basta ao
projetista apenas cumprir normas e regulamentos, é
necessário acima de tudo antever possíveis situações
que coloquem em risco a vida de pessoas e a
integridade da edificação.
Engenharia Incêndio

Assim sendo, a engenharia de incêndio possibilita ao


profissional de engenharia realizar uma análise mais
apurada do potencial de risco de cada edificação,
permitindo projetar sistemas de proteção e combate
a incêndios mais adequados ao risco a proteger,
proporcionando desta forma maior confiabilidade e
segurança aos ocupantes das edificações.
Separação entre
edificações
(Isolamento de riscos)
NPT 007

Critérios para
determinação de
isolamento de risco
Isolamento de Risco
Isolamento de Risco

 O incêndio em uma edificação pode se propagar


para outra edificação por convecção (massas de
gases aquecidos e fumaça), por fagulhas levadas
pelo vento e principalmente por radiação, que é a
forma de transmissão de calor por ondas
eletromagnéticas.
Isolamento de Risco

 A edificação em chamas, responsável pela emissão


de gases quentes, fagulhas e ondas eletromagnéticas
é denominada edificação expositora, e a
edificação que recebe os efeitos do calor por
radiação, movimentação de fumaça e gases quentes
ou por qualquer outra forma é denominada
edificação em exposição.
Isolamento de Risco
Isolamento de Risco

 A distância mínima de segurança entre edificações


é baseada em estudos nos quais materiais
combustíveis podem inflamar-se quando submetidos
a uma energia térmica de 12,5 kW/m².
Isolamento de Risco
Tipos de propagação e arranjos físicos

 Entre fachadas das edificações adjacentes por


radiação térmica:
Isolamento de Risco
Tipos de propagação e arranjos físicos

 Entre cobertura de uma edificação de menor altura


e a fachada de outra edificação:
Isolamento de Risco
Tipos de propagação e arranjos físicos

 Entre duas edificações geminadas, pelas


aberturas localizadas em suas fachadas e/ou pelas
coberturas das mesmas, por transmissão direta
de chama e convecção de gases quentes:
Isolamento de Risco
Tipos de propagação e arranjos físicos

 Entre edificações geminadas, por meio da


cobertura de uma edificação de menor altura e a
fachada de outra edificação, pelas três formas de
transferência de energia:
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

D =  x (largura ou altura) + 
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 Expositora:
 Número de pavimentos: 04
 Área da fachada: (30,0 x 12,0m)
 Aberturas: 24 janelas (2,0 x 1,20m)
 Edificação sem compartimentação (horizontal e vertical)
 Ocupação: residencial
 Localização: Curitiba
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 1° Passo: Determinar o valor de “x”


Relacionar as dimensões (largura/altura ou
altura/largura) do setor da fachada a ser considerado
na edificação conforme a Tabela apresentada a
seguir, dividindo-se sempre o maior parâmetro pelo
menor e obter o valor “x”.
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 1° Passo: Determinação de “x”

 Largura: 30,0m
 Altura: 12,0m

 X = 30,0 = 2,5
12,0
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 2° Passo: Determinar o valor de “y”


Determinar a porcentagem de aberturas “y” no
setor considerado.
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 2° Passo: Determinação de “y”

 Área da fachada: 30,0 x 12,0 = 360m2


 Área de aberturas: 24 x (2,0 x 1,2) = 57,6m2

 y = 57,6 x 100 = 16,0%


360,0
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 3° Passo: Verificar a severidade da Carga de


Incêndio
Verificar a carga de incêndio da edificação e
classificá-la conforme Tabela a seguir:
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 3° Passo: Verificação a severidade da C.I.

Edifício residencial (qfi=300 MJ/m2) = Tipo I


Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 4° Passo: Obter o índice “”


Com os valores “x” e “y” obtidos e a classificação da
severidade, consultar a Tabela a seguir, obtendo-se o
índice “” , que é a base de cálculo para a distância
segura entre edificações.
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 4° Passo: Obtenção do índice “”

  = 0,48
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 5° Passo: Determinar o valor de “D”


A distância de separação é obtida multiplicando-se o
índice “” pela menor dimensão do setor
considerado na fachada (largura ou altura)
acrescentando o fator de segurança “”.

D =  x (largura ou altura) + 

 “1” = 1,5m nos municípios que possuem CB;


 “2” = 3,0m nos municípios que não possuem CB;
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 5° Passo: Determinação do valor de “D”

 D =  x (largura ou altura) + 
 D = 0,48 x 12,0 + 1,5

 D = 7,26m
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (CPI/CB-2001)

 D = 8,0m
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 Fatores redutores de distância de separação:


 Se a edificação em exposição ou expositora for de
Risco Leve e possuir altura igual ou inferior a 9,0 m e
área inferior a 1.500 m2 ou se a edificação em
exposição ou expositora for de Risco Moderado ou
Elevado e possuir altura igual ou inferior a 6,0 m e
área inferior a 1.000m2, a distância de separação “D”
poderá ser definida, alternativamente, de acordo com
a Tabela 3.
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 Isolamento de risco por parede corta-fogo em


edificações contíguas

O tempo mínimo de resistência


ao fogo deve ser igual ao
TRRF da estrutura principal,
porém não inferior a 120 min.
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 Determine a distância mínima de separação


(isolamento de risco) de uma edificação de
escritórios com superfície radiante de 50,0m de
largura e 15,0m de altura (sem
compartimentação), com percentual de aberturas de
60%.
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)

 Determine a distância mínima de separação


(isolamento de risco) de uma edificação que tenha
uma carga de incêndio de 700 MJ/m2, com
superfície radiante de 50,0m de largura e 18,0m
de altura (sem chuveiros automáticos e com
compartimentação horizontal e vertical entre pisos,
pé-direito de 3,0m), com percentual de aberturas
de 20%.
Isolamento de Risco
Determinação do afastamento entre
edificações (NPT – 007)
Compartimentação
horizontal e
compartimentação
vertical
NPT 009

Critérios para
determinação das
áreas máximas de
compartimentação
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Técnica que consiste na interposição de elementos de


construção resistentes ao fogo (paredes resistentes ao
fogo, portas, selos e dampers corta-fogo), destinadas a
separar um ou mais locais do restante da edificação, de
forma a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e
gases aquecidos, interna ou externamente ao edifício, no
mesmo pavimento ou para pavimentos elevados consecutivos
ou não.
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

 Compartimentação Horizontal
 Compartimentação Vertical
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)

A compartimentação horizontal destina-se a confinar o


incêndio no pavimento atingido e evitar a sua propagação,
criando também num mesmo pavimento locais menores nos
quais o fogo possa ser isolado e confinado, evitando a sua
propagação no sentido horizontal.
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)

 A compartimentação horizontal é obtida por meio de:


 Paredes de compartimentação de áreas;
 Portas e vedadores corta-fogo nas paredes de compartimentação;
 Selagem corta-fogo nas passagens das instalações prediais existentes
na parede de compartimentação;
 Registros ou dampers corta-fogo nas tubulações de ventilação e ar-
condicionado;
 Portas corta-fogo de acesso a unidades autônomas.
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)

 A compartimentação horizontal deve ser compatibilizada com o


atendimento da NPT 011 – Saídas de emergências, quanto às
distâncias máximas a serem percorridas, de forma que cada área
compartimentada seja dotada de no mínimo uma saída para
local de segurança.
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)

1,0 m
Parede

Parede
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)

DAMPER CORTA-FOGO é um
dispositivo de segurança utilizado
em instalações de ar condicionado,
exaustão, ventilação e
aquecimento, tendo por finalidade
evitar a propagação de FOGO e
FUMAÇA entre ambientes em caso
de incêndio, isolando-os através do
fechamento de sua lâmina. O
fechamento da lâmina do DCF
ocorre através da ruptura de fusível
térmico (72°, 120° ou 145°)
montado internamente no Damper.
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)

SELO CORTA-FOGO consiste na


aplicação de materiais isolantes com a
finalidade de construir uma barreira
térmica a chama e ao calor. Podem ser
usados materiais à base de fibras
cerâmicas, mastiques intumescente,
revestimentos isolantes, concreto
refratário, bolsas de selagem, colarinhos
intumescentes e tiras adesivas.
Compartimentação
Horizontal
(NPT – 009)
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)

A compartimentação vertical destina-se a confinar o


incêndio no pavimento atingido e evitar a sua propagação
em sentido vertical para o pavimento sucessivo.
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)

Na compartimentação vertical essa função já é


desempenhada pelas lajes de concreto armado e outros
elementos com resistência compatível ao fogo, porém é
necessário assegurar a estanqueidade, de forma que todos
os vãos abertos e instalações que atravessam os vedos
(shafts, dutos, eletrodutos) sejam protegidos por materiais
resistentes ao fogo.
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)

A compartimentação vertical é obtida por meio de:


 Entrepisos corta-fogo;
 Enclausuramento de escadas por meio de paredes corta-fogo de
compartimentação;
 Enclausuramento de elevadores e monta-carga;
 Poços para outras finalidades por meio de porta corta-fogo;
 Selos corta-fogo;
 Registros corta-fogo (dampers);
 Elementos construtivos corta-fogo de separação vertical entre pavimentos
consecutivos.
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Cada código ou norma estabelece um limite para a subdivisão


interna da edificação, que varia em função dos objetivos da
compartimentação. O grau adequado de subdivisão leva em
consideração os seguintes fatores:

 Ocupação e carga de incêndio


 Altura da edificação
 Existência de chuveiros automáticos
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Características de resistência ao fogo

• No interior da edificação, as áreas de compartimentação horizontal


devem ser separadas por paredes de compartimentação, devendo
atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF),
conforme NPT 008 – Resistência ao fogo dos elementos de construção.

• Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes


corta-fogo de compartimentação podem apresentar TRRF de 30 min
menor que a resistência das paredes de compartimentação, porém
nunca inferior a 60 min.
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Características de resistência ao fogo

• As paredes de enclausuramento das escadas e elevadores de


segurança, constituídas pelo sistema estrutural das
compartimentações e vedações das caixas, dutos e
antecâmaras, devem atender, no mínimo, ao TRRF igual ao
estabelecido na NPT 008 porém, não podendo ser inferior a 120
min
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Condições especiais de compartimentação vertical

• Quando exigida a compartimentação vertical, será permitida a


interligação de, no máximo, três pavimentos consecutivos (nos
pisos acima do térreo), por intermédio de átrios, escadas, rampas
de circulação ou escadas rolantes, desde que o somatório de áreas
desses pavimentos não ultrapasse os valores estabelecidos para a
compartimentação de áreas, conforme Anexo “B”. Esta exceção
não se aplica para as compartimentações das fachadas, selagens
dos shafts e dutos de instalações.
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Condições especiais de compartimentação vertical

• Os dutos e shafts de instalações dos subsolos devem ser


compartimentados integralmente em relação ao piso térreo, piso de
descarga e demais pisos elevados, independente da área máxima
compartimentada.

• As escadas e rampas destinadas à circulação de pessoas


provenientes dos subsolos das edificações devem ser
compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos
contíguos, independente da área máxima compartimentada.
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Ocupação: Escritórios
Nº pavimentos: 09
Área (sala): 50m2
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Ocupação: Escritórios
Nº pavimentos: 09
Área (sala): 100m2
Compartimentação
Horizontal e Vertical
(NPT – 009)

Ocupação: Escritórios
Nº pavimentos: 09
Área (sala): 250m2
Código de
Segurança Contra
Incêndio e Pânico
CSCIP-CBMPR
2012

Controle de materiais
de acabamento e
revestimento - CMAR
CMAR
(NPT 010)

• OBJETIVO

Esta Norma de Procedimento Técnico estabelece as condições a


serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento
empregados nas edificações, para que, na ocorrência de incêndio,
restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça,
atendendo ao previsto no Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico das edificações e áreas de risco do Corpo de Bombeiros
Militar do Paraná.
CMAR
(NPT 010)

• DEFINIÇÕES

Materiais de revestimento: todo material ou conjunto de


materiais empregados nas superfícies dos elementos construtivos
das edificações, tanto nos ambientes internos como nos externos,
com finalidades de atribuir características estéticas, de conforto, de
durabilidade etc. Incluem-se como material de revestimento, os
pisos, forros e as proteções térmicas dos elementos estruturais.
CMAR
(NPT 010)

• DEFINIÇÕES

Materiais de acabamento: Todo material ou conjunto de


materiais utilizados como arremates entre elementos construtivos
(rodapés, mata-juntas, golas etc.).

Materiais termo-acústicos: Todo material ou conjunto de


materiais utilizados para isolação térmica e/ou acústica.
CMAR
(NPT 010)

• PROCEDIMENTOS

As exigências quanto a utilização dos materiais serão requeridas


conforme a classificação da Tabela B, incluindo as disposições
estabelecidas nas respectivas Notas genéricas.

Os métodos de ensaio que devem ser utilizados para classificar os


materiais com relação ao seu comportamento frente ao fogo
(reação ao fogo) seguirão os padrões indicados nas Tabelas A.1,
A.2, A.3.
CMAR
(NPT 010)

• PROCEDIMENTOS

O CMAR não será exigido nas edificações com área menor ou igual
a 1.000 m2 e altura menor ou igual a 9,0 m nos grupos/divisões: A,
C, D, E, G, F-9 (recreação pública), F-10 (exposição de objetos e
animais), H-1 (hospital veterinário), H-4 (edificações das forças
armadas e policiais), H-6 (clínica e consultório médico), I, J.
Classificação dos materiais
ISO 1182 CMAR
(NPT 010)

 ISO 1182
• Incombustível

• Combustível
Classificação dos materiais
NBR 9442 CMAR
(NPT 010)

 NBR 9442
• Classe A – Ip  25
• Classe B – 25 < Ip  75
• Classe C - 75 < Ip  150
• Classe D - 150 < Ip  400
• Classe E – Ip > 400
Densidade ótica
CMAR da fumaça
(NPT 010)
Classificação dos materiais
ASTM E 662 CMAR
(NPT 010)

 ASTM E 662
• A – Dm  450

• B – Dm > 450
CMAR
(NPT 010)
CMAR
(NPT 010)
CMAR
(NPT 010)
CMAR
(NPT 010)
CMAR
(NPT 010)
Revisão
Especificação de materiais de
CMAR
acabamento e revestimento
(NPT 010)
Especificação de materiais de
CMAR
acabamento e revestimento
(NPT 010)
Ocupações CMAR
(NPT 010)

1 – RESIDENCIAL
2 – HOTEL
3 – LOJAS
4 – SALAS DE AULA
5 – AUDITÓRIOS
6 – GARAGEM
7 – HOSPITAL
8 - DEPÓSITO
Perguntas?

baranoski@ufpr.br
Obrigado!!!

baranoski@ufpr.br
Pasta - PSCIP
Pasta - PSCIP

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