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RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo fazer um estudo de caso em um prédio no
município de Vitória da Conquista – BA propondo identificar, analisar e propor uma revisão
no plano de proteção de contra incêndio (PPRA), levando em consideração toda a estrutura
existente e as normas existentes, bem como as medidas de proteção e os procedimentos
necessários para a elaboração de um PPCI (Programa de Proteção e Combate ao Incêndio)
previstos segundo as normas técnicas. Para a realização deste estudo buscando alcançar os
objetivos relatados, foi utilizada uma pesquisa básica que consiste em um estudo de caso, que
visa estudar um caso ou sistema em particular, objetivando compreender o funcionamento ou
evolução destes. Teve o caráter descritivo, ou seja, descreveu todas as características Plano de
Prevenção Contra Incêndio. Além disso, é uma pesquisa de caráter qualitativo, pois o estudo
se remete à revisão bibliográfica, sem a utilização de medidas quantitativas e objetivas do
fenômeno. Conclui-se que no estudo de caso mostrado, ficou comprovado que para um
planejamento eficaz de um programa de proteção e combate a incêndio, devem ser utilizadas
as normas e todos os seus parâmetros para cada situação em si, sendo analisadas isoladamente
as necessidades de proteção em cada situação proposta, onde no estudo de caso o evidente foi
o uso de determinadas diretrizes para a projeção devida da situação.
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 FOGO
Segundo Poubel (2015) o fogo é resultado de uma reação química de oxidação no
qual ocorre o desprendimento de luz e calor. Podendo ainda afirmar que o fogo é a parte
visível de uma combustão. O fogo pode se apresentar fisicamente de duas maneiras diferente,
como chama ou como brasas, nas quais podem aparecer de forma isolada ou em conjunto.
Para que ocorra essa combustão é necessário que exista no mínimo dois elementos
que reajam entre si, assim como uma dada circunstancia que favoreça a reação.
Em edificações verticalizadas e muito próximas, Neto (1995) ainda afirma que segue
o mesmo raciocínio, que o incêndio pode ser transmitido de um pra outro sem que os mesmo
estejam ligados por elementos concretos, pois o calor que é gerado em um edifício em
chamas, poderá ser o suficiente para que se feche o triangulo através da irradiação, nos
estofado ou cortinas do edifício vizinho com uma distância a mais de dez metros.
2.2 INCÊNDIO
O incêndio pode ser descrito como a propagação rápida e violenta do fogo, levando a
danos materiais ou perda de vidas humanas, quando o mesmo foge do controle do homem.
Poubel (2015) ainda afirma que para ocorrer um aprimoramento no estudo e técnicas de
extinção de incêndios, foi necessário classificações para os incêndios quanto à proporção e
quanto ao combustível.
De acordo com Freire (2009), entendesse por Plano de prevenção contra incêndio
(PPCI) um tipo de programa quem tem como objetivo restringir a probabilidade de incêndio,
ou seja, reduzindo os danos materiais, minimizando a propagação do fogo e protegendo a vida
dos ocupantes de edificações.
O PPCI é um conjunto de documentos que compõe um processo de prevenção contra
incêndio.
2.5 DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE TRABALHO
Para a realização deste estudo buscando alcançar os objetivos relatados, foi utilizada
a seguinte metodologia:
Quanto à natureza trata-se de uma pesquisa básica que consiste em um estudo de caso, que
visa estudar um caso ou sistema em particular, objetivando compreender o funcionamento ou
evolução destes.
Quanto aos objetivos foram de caráter descritivo, ou seja, irá descrever todas as características
Plano de Prevenção Contra Incêndio. Além disso, terá o enfoque no método exploratório, em
que será observado e analisado por meio de estudos teóricos científicos e revisões
bibliográficas (teses de doutorado, teses de mestrados, artigos, periódicos).
Tipo de pesquisa quanto a abordagem a pesquisa a ser apresentada tem caráter qualitativo,
pois o estudo se remete à revisão bibliográfica, sem a utilização de medidas quantitativas e
objetivas do fenômeno.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O estudo de caso trata-se de um prédio residencial com área total de 703m² e 11m de
altura, três pavimentos sendo quatro apartamentos por andar, exceto o térreo que possui dois,
e um terraço para lazer.
A Figura 2 mostra uma parte da tabela C.1 – Cargas de incêndio específicas por
ocupação disponível no anexo C normativo da norma NBR 14276:2006, os valores
encontrados são equivalentes à medida em metro quadrado da edificação.
Levando em consideração o empreendimento que é de uso residencial e sua
descrição é de apartamentos, se enquadra na divisão A-2 cuja carga de incêndio é de 300
MJ/m², sendo o grau de risco baixo. Assim, para formular o PPCI – Plano de Prevenção
Contra Incêndio, é necessário consultar o Decreto municipal, como a cidade não possui,
utiliza-se o da capital como base, então de acordo o Decreto Municipal de Salvador Nº 23.252
de 18 de Setembro de 2012 no artigo 7º do capítulo III que classifica as edificações, a
representada no estudo de caso se enquadra no parâmetro de edificações com altura inferior a
12m (doze metros) e área construída igual ou inferior a 750m² (setecentos e cinquenta metros
quadrados), do grupo B e todas divisões, deverá ser feito o plano de acordo a Tabela I da
NBR 9077 que está transposta no decreto.
De acordo a tabela, o enquadramento para segurança contra incêndio e pânico, exige
que os dispositivos de proteção contra incêndio e pânico sejam:
Extintores
Saídas de Emergência
Sinalização de Segurança
Iluminação de Emergência
Central de Gás
3.1 EXTINTORES
No prédio em questão estão disposto 01 extintor por andar do tipo ABC, a norma
responsável para o dimensionamento de extintores quanto ao tipo de edificação é a NBR
12693/2010. A partir dessa norma tem-se as funcionalidades dos extintores portáteis a fim de
estabelecer as condições exigíveis a execução do projeto e posteriormente a instalação desses
sistemas de proteção tendo como base o uso desses extintores.
Considerando as questões de localização dos extintores manuais, a adequação é:
- A distância máxima para o alcance do operador que deverá ser de 20m;
- A posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60m do piso acabado;
- A base do extintor deve ficar na distância de no mínimo 0,10m do piso acabado;
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
Tabela 2: Placas de sinalização de emergência usuais em edifícios residenciais (adaptada da norma NBR 13434 –
2 / 2004)
L= 408 MM
ALERTA
SIMBOLO :
CUIDADO,
TRIANGULAR
RISCO DE PRÓXIMO A LOCAIS ONDE
FUNDO : AMARELA
4 EXPOSIÇÃO A
PICTORAMA: PRETA
HOUVER PRESENÇA DE ______
PRODUTOS PRODUTOS TÓXICOS
FAIXA TRIANGULAR:
TÓXICOS
PRETA
INDICAÇÃO DOSENTIDO
(ESQUERDA OU DIREITA)
DE UMA SAÍDA DE ORIENT
EMERGÊNCIA, AÇÃOE
5 ESPECIALMENTE PARA
190 MM ______
SALVA
SER FIXADO EM COLUNAS MENTO
.DIMENSÕES MÍNIMAS :
L=1,5H
SIMBOLO : QUADRADO
FUNDO : VERMELHA INDICAÇÃODE EQUIPA
EXTINTOR DE
9 INCÊNDIO
PICTOGRAMA: LOCALIZAÇÃO DE L =268 MM ______ MENTO
FOTOLUMINESCENTE EXTINTORES S
Foi observado que o prédio não possui sinalização de emergência o que poderia
dificultar a saída do mesmo em caso de incêndio.
Neste quesito como mostra a Figura 8 foi observado que atende todas as
especificações da norma tais como:
Afastamento de recipiente pois só existe 01 no local.
Recipiente possui cor branca com as conexões amarelas para fase gasosa.
Está localizada na parte exterior do empreendimento próximo a porta de saída
(garagem).
Está devidamente sinalizado.
Fonte: Os autores
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Normas Brasileiras. NBR 13434-1 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Parte
1: Princípios de projeto. 2004
Normas Brasileiras. NBR 13523 Central predial de gás liquefeito de petróleo. 1995