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INCÊNDIOS
RESUMO
ABSTRACT
This monograph addresses the laws and the regulations that come into legal force and
effect in Brazil on fire prevention and fire fighting in buildings in general. In addition,
this text presents a brief review of recent major fires in the country's history and
describes how it triggered the creation and updating of legislation on fire prevention
and fighting. Also listed are the main laws and norms at the national level, of the State
of Santa Catarina, of the Military Fire Department of Santa Catarina and the work
codes of the main municipalities in the metropolitan region of Greater Florianópolis.
Other relevant aspect presented includes the prevention and firefighting plans,
regarding the guidelines for preparation and approval by the bodies that legislate and
approve them. At the end, definitions on fire safety engineering are highlighted, a
relatively new area of knowledge, with a synthetic comparative view in relation to
prescriptive methods and final considerations with reflections for those interested in
undertaking in the study area.
1 INTRODUÇÃO
O objetivo desse trabalho de pesquisa é conhecer as legislações e normas
em âmbito nacional, estadual de SC e dos principais Municípios da Região
Metropolitana de Florianópolis destinadas ao desenvolvimento e aprovação de Planos
de Prevenção e Combate a Incêndios - PPCI.
Uma ampla legislação e normas regulamentadoras têm sido elaboradas e
atualizadas, para minimizar os impactos decorrentes dos incêndios com foco na
prevenção. Há no Brasil uma hierarquia de legislações e normas que se aplicam a
todos os Estados da Federação, que são definidas por órgãos federais e órgãos
responsáveis pela normalização técnica, havendo também as determinações de cada
estado que são particulares a cada um, definidas por órgãos responsáveis, como a do
Corpo de Bombeiros Militar (CBM), bem como, os Municípios que apresentam
exigências e variações que são publicadas em códigos de obras municipais.
Importante destacar que existe diferença entre as legislações estaduais e municipais
2 REVISÃO TEÓRICA
De acordo com Seito et al., (2008, p. 34), “as normas traduzem exatamente
o que é incêndio”. No Brasil a NBR 13860 (1997, p. 4) define: “incêndio é o fogo fora
de controle” e pela Internacional ISO 8421-1 (1987, p. 5), relata que: “incêndio é a
combustão rápida disseminando-se de forma descontrolada no tempo e espaço”.
Essas conceituações deixam claro que o incêndio não é medido pelo tamanho do
fogo.
Ainda segundo Seito et al., (2008), não existem dois incêndios iguais, pois
são vários os fatores que concorrem para seu início e desenvolvimento, podendo-se
citar:
a) Forma geométrica e dimensões da sala ou local;
b) Superfície específica dos materiais combustíveis envolvidos;
c) Distribuição dos materiais combustíveis no local;
d) Quantidade de material combustível incorporado ou temporário;
e) Características de queima dos materiais envolvidos;
f) Local do início do incêndio no ambiente;
g) Condições climáticas (temperatura e umidade relativa);
h) Aberturas de ventilação do ambiente;
i) Aberturas entre ambientes para a propagação do incêndio;
j) Projeto arquitetônico do ambiente e ou edifício;
k) Medidas de prevenção de incêndio existentes;
l) Medidas de proteção contra incêndio instaladas.
O incêndio inicia-se, na sua maioria, pequeno. O crescimento dependerá
do primeiro item ignizado, das características do comportamento ao fogo dos materiais
na proximidade do item ignizado e sua distribuição no ambiente. O Gráfico 1 a seguir,
ilustra a evolução do incêndio celulósico na edificação.
Segundo Seito et al., (2008, p. 34), a referida curva possui três fases
distintas:
Por não ter ocorrido grandes incêndios no Brasil até meados do século XX,
a segurança contra incêndio era relegada a segundo plano. A regulamentação relativa
Existe também o Código de Obras, definido por lei municipal, que conforme
afirma o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (2023), é o instrumento que
permite à Administração Municipal exercer o controle e a fiscalização do espaço
edificado e seu entorno, garantindo a segurança e a salubridade das edificações.
A principal Lei de SC em vigor é a de n.º 16.157 (2013, p.3), em seu Art. 1º,
institui as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra
incêndio e pânico em imóveis localizados no Estado, com o objetivo de resguardar a
vida das pessoas e reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio, nos casos de:
O Art. 2º, da Lei 16.157 (2013, p.4), menciona que a concessão de alvará
de construção, de habite-se ou de funcionamento pelos Municípios fica condicionada
ao cumprimento desta Lei e à expedição de atestados pelo Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Santa Catarina (CBMSC), observados também outros requisitos
previstos em legislação municipal, estadual ou federal.
Parágrafo único. Fica vedada a concessão de alvará de funcionamento
provisório pelos Municípios para atividades consideradas de alto risco.
No Art. 4º, explicita que verificados a regularidade do imóvel e o
cumprimento integral desta Lei, o CBMSC concederá:
No portal das Leis Municipais (2023), encontra-se a Lei Ordinária N.º 5.938
de 28 de setembro de 2020, que foi Regulamentada pelos Decretos N.º 14.825/2021,
Em relação ao PPCI, a Lei 16.157 (2013, p. 2), em seu Art. 3º, item V, o
define como:
Conjunto de sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico a ser
implementado em edificações novas, estruturas ou áreas de risco, necessário
para propiciar a tranquilidade pública e a incolumidade das pessoas, evitar o
surgimento de incêndio, limitar sua propagação, reduzir seus efeitos,
possibilitar a sua extinção, permitir o abandono seguro dos ocupantes e o
acesso para as operações do CBMSC, preservando o meio ambiente e o
patrimônio.
Quanto à ocupação das edificações, a Lei 16.157 (2013, p. 3), em seu Art.
5º, define que:
Os sistemas e as medidas de segurança contra incêndio e pânico devem
observar os seguintes parâmetros mínimos, conforme a complexidade do
imóvel, e os respectivos riscos e ocupações:
I - Ocupação;
II - Capacidade de lotação;
III - Altura;
IV - Área total construída;
V - Carga de incêndio, e,
VI - Riscos especiais.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ISO 8421 Part 1. General terms and phenomena of fire. Genève. 1987. Disponível
em:
https://www.en-standard.eu/iso-8421-1-fire-protection-vocabulary-part-1-general-
terms-and-phenomena-of-fire/. Acesso em: 23 mai 2023.