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CANDIDO MENDES
MATERIAL DIDÁTICO
Impressão
e
Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
2° - leis complementares;
4° - costume;
essa hierarquia das fontes formais, ou seja, das normas do direito positivo,
significa que o juiz, ao ter de decidir um caso, só deve aplicar uma fonte
quando não existir outra imediatamente superior (GUSMÃO, 2011).
Em resumo:
lei – regra de direito ditada pela autoridade estatal e tornada obrigatória para
manter, numa comunidade, a ordem e o desenvolvimento;
Falamos surgiu, mas na verdade e concordando com Seito (2009) que fala
com muita propriedade sobre o assunto, essa legislação praticamente inexiste. O
que temos de mais concreto, e mesmo assim requer muita crítica, são as normas
reguladoras que no geral exige um local de trabalho seguro ao trabalhador.
Fritsch (2011) nos lembra que cada Estado brasileiro, além do cumprimento
da NR 23, possui a sua legislação específica, portanto para a elaboração do Projeto
de Prevenção Contra Incêndios (PPCI), devemos consultar as mesmas.
Mas por que se usam normas técnicas? Grosso modo, porque elas
estabelecem as condições técnicas mínimas de qualidade e segurança, uma vez
que todas as atividades estão relacionadas à melhoria da qualidade dos produtos e
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Nesse sentido, Brentano (2007) salienta que seria importante que não
existissem as leis municipais ou estaduais de proteção contra incêndio, e sim uma lei
federal, fortemente apoiada nas normas brasileiras (NBR – ABNT), pois assim iria
facilitar o trabalho de profissionais e também dos órgãos públicos responsáveis por
todo o processo que envolve este sistema, por que as regras seriam universais e de
conhecimento de todos.
Costa (2011) lembra que a maioria das prefeituras exige o Auto de Vistoria
do Corpo de Bombeiros (AVCB) para conceder o “Habite-se” e liberar o uso da área
construída. Daí as soluções de última hora, tais como: instalação de certos tipos de
proteção em excesso para compensar a falta de segurança contra incêndio
estabelecida por um layout arquitetônico não funcional para as situações de
emergência ou, até mesmo, mudanças grosseiras na arquitetura interna e externa.
Seito (2009) acrescenta que a segurança imposta dessa forma, “como vai ficar mal
feita, haverá sempre a questão da falha”.
Seito (2009) explica que há locais que não há atividade humana, mas há alta
concentração de material inflamável. Outros possuem baixa carga de incêndio, mas
elevada concentração de pessoas. E outros ainda, possuem ocupação mista. Daí a
existência de diferentes “filosofias” de segurança.
CÓDIGO PRESCRITIVO
Vantagens Desvantagens
Análise direta, i.e., interpretação direta Recomendações específicas sem que a intenção
com o estabelecido nas normas e das mesmas seja declarada.
códigos.
A estrutura dos códigos existentes é complexa.
Não são necessários engenheiros com
Não é possível promover projetos mais seguros e a
uma qualificação mais específica
um custo menor.
Pouco flexíveis quanto à inovação.
É assumida uma única maneira de assegurar a
segurança contra incêndios.
CÓDIGO BASEADO NO DESEMPENHO
Vantagens Desvantagens
Estabelecimento de objetivos de Dificuldade em definir critérios quantitativos, i.e.,
segurança claramente definidos, critérios de desempenho.
ficando a critério dos engenheiros a
Necessidade de treinamento, especialmente
metodologia para atingi-los.
durante os primeiros estágios de implementação.
Flexibilidade para a introdução de
Dificuldade para análise e avaliação.
soluções inovadoras, as quais venham
a atender aos critérios de desempenho. Dificuldades na validação das metodologias usadas
na quantificação.
Harmonização com normas e códigos
internacionais.
Possibilidade de projetos mais seguros
e com custo menor.
Introdução de novas tecnologias no
mercado.
Del Carlo (2008) cita também o NIST – National Institute of Standards and
Technology/ BFRL – Building Fire Research Laboratory, fundados em 1901, que têm
por missão promover a inovação e competitividade industrial americana por meio de
medidas científicas avançadas, normas e tecnologia de maneira a ressaltar a
segurança econômica e melhorar nossa qualidade de vida.
Mais de duzentas normas em SCI foram produzidas pela NFPA, que é uma
referência internacional.
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continuação...
Vejamos:
anos, e multa. A lei é aplicável a incêndios intencionais (ou dolosos) e acidentais (ou
culposos).
Basicamente, teremos:
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2. Arquiteto.
3. Engenheiro de utilidades.
4. Engenheiro estrutural.
5. Gerenciador do empreendimento.
7. Representante da seguradora.
A RQP é uma técnica que permite ao grupo refletir sobre como o incêndio
pode ser iniciado e estabelecer certas estratégias para manter o risco em um nível
aceitável. A RQP pode, então, ser avaliada quantitativamente, comparando-se com
os objetivos e critérios estabelecidos pela equipe.
De forma ideal, a RQP deve ser levada a cabo já nos estágios iniciais de
projeto, de modo que qualquer alteração substancial possa ser incorporada no
projeto da edificação antes que o projeto executivo seja desenvolvido.
1. Fontes de ignição.
2. Conteúdo combustível.
3. Materiais de construção.
4. Natureza das atividades na edificação.
5. Fatores não usuais porventura existentes.
A próxima tabela resume alguns dos principais itens a serem considerados
na avaliação do perigo potencial.
Segundo Pannoni e Silva (2008), para que uma solução ótima possa ser
identificada, a equipe de RQP deve estabelecer um ou mais projetos “tentativos” de
segurança contra incêndio. De modo geral, vários dos projetos poderão fornecer
uma solução aceitável. A equipe de RQP deve utilizar seu conhecimento e
experiência, de modo a fazer um julgamento balizado das várias alternativas. Em
muitos casos, o primeiro projeto “tentativo” trata da aplicação do modelo prescritivo
tradicional. Isso servirá como comparativo para os demais tratamentos.
A tabela abaixo fornece uma lista de itens que podem ser considerados
quando do desenvolvimento dos projetos “tentativos”.
Os ocupantes podem deixar a Manter as rotas de fuga em Garantir que camada de fumaça
edificação em condições de condições fique situada a > 2,5m acima do
razoável segurança. de proteção satisfatórias, até a nível do piso, com temperatura <
completa desocupação da 200ºC, até o término da
edificação. desocupação.
Manter pelo menos uma edificação Garantir que todo o calor gerado Garantir que a radiação incidente
em operação. por radiação não danifique de sobre o telhado ou paredes da
modo significativo a edificação edificação adjacente seja <
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adjacente. 10kW/m .
Seguida à análise qualitativa, uma análise quantitativa pode ser feita para
verificar a aderência dos projetos “tentativos” desenvolvidos pelo RQP. É
conveniente separar os procedimentos de análise em certo número de segmentos
(ou subsistemas), cada um cobrindo um aspecto específico do projeto de segurança
contra incêndio.
Vejamos:
- massa;
- volume;
- temperatura;
- velocidade;
- densidade óptica;
- diluição;
- sistemas de exaustão;
técnicas de modelamento.
Deve-se considerar:
- radiação;
- projetos de incêndio;
- resposta estrutural;
- resposta de materiais;
- elementos simples;
A informação que pode ser obtida dos subsistemas 4 como função do tempo
e/ou dimensões do incêndio inclui:
detecção do incêndio.
- chuveiros;
- sistemas de exaustão;
- chuveiros;
tempo de chegada;
tempo de intervenção;
capacidade de extinção;
Subsistema 6: Desocupação
- tempo pré-movimento;
tempo de desocupação;
- visibilidade;
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- calor radiante;
- temperatura do ar.
c) Sistema de hidrantes:
não previsão para riscos especiais como caldeiras, cabinas elétricas, casas
de máquinas de elevadores, depósitos de gás combustível que deverão
possuir aparelhos adequados e exclusivos para eles;
edificações antigas ou existentes de risco leve cuja área seja maior ou igual a
1.500m² ou com mais de 4 pavimentos;
edificações e áreas de risco cuja ocupação pertencem aos Grupos “L” e “M”
(Tabela 1 dos anexos do código);
edificações e áreas de risco cuja ocupação pertencem aos Grupos “E”, “F” e
“H”, independentemente da área e/ou número de pavimentos;
a) Etiqueta de identificação.
b) Pasta vermelha.
O prazo para protocolar o PTOTEP junto aos OST deverá ser de, no mínimo,
3 (três) dias úteis antes da realização do evento (CBMMT, 2009).
III – A biota.
A Norma ISO 14001 (2004) também fala sobre os aspectos ambientais como
sendo todos os elementos das atividades, produtos e serviços de uma organização
que possuam relação com o meio ambiente, como, por exemplo, o consumo de
água, energia, embalagens, combustíveis, geração de resíduos, descartes de
efluentes, entre outros. Por conseguinte, os impactos ambientais são as mudanças
que os aspectos podem provocar no meio ambiente. Dependendo da atividade da
organização, os impactos ambientais podem ser benéficos ou adversos.
globais (ex.: efeito estufa), além dos problemas de saúde para a população
exposta a esses poluentes.
Equipe de Suporte Básico à Vida – tem por objetivo prover uma rápida e
eficiente intervenção no primeiro atendimento de vítimas de acidentes ou mal
súbito até a chegada do resgate especializado, salvando vidas.
g) Ser alfabetizado.
g) Treinamentos e simulados.
a) Detecção.
c) Análise da Situação.
e) Procedimentos:
- isolamento;
- abandono;
“casa da fumaça”.
colete refletivo;
lanterna recarregável;
REFERÊNCIAS
http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2012/09/NT-16_2012_Plano-de-
Interven%C3%A7%C3%A3o-de-Inc%C3%AAndio.pdf
DEL CARLO, Ualfrido. A segurança contra incêndio no mundo. In: SEITO, Alexandre
Itiu et al. A segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto Editora, 2008.
DUARTE, Dayse; et al. Gerenciamento dos riscos de incêndio. In: ENEGEP, 1998,
LINZMAYER, Eduardo; SILVA, Silvio Bento da; ATIK, Vítor Eduardo Guarnieri.
Manutenção aplicada em sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio.
In: SEITO, Alexandre Itiu et al. A segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo:
Projeto Editora, 2008.
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MATOS, A.T. de. Poluição Ambiental: impactos no meio físico. Viçosa: Editora UFV,
2010.
SILVA, Maria do Socorro Teixeira da; BRITO, Sâmia de Oliveira. Encontro de ciência
e tecnologia impactos ambientais associados à construção de empreendimentos
elétricos no setor de distribuição de energia (2014). Disponível em:
www.faro.edu.br/revista/index.php/FAROCIENCIA/article/.../pdf_16
ANEXOS
A redação dada pela Portaria SIT nº 221, de 06 de maio de 2011, relata que: