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FOGO
É constantemente utilizado pela sociedade.
Sob controle do homem, tornou-se indispensável nos processos de evolução da humanidade.
INCÊNDIO
É o fogo que foge do controle.
Pode causar perdas humanas, materiais e/ou danos ao meio ambiente.
Para melhorar a compreensão sobre fatores relativos a um incêndio, são tratados neste item os
principais conceitos de assuntos relacionados ao tema, com o intuito de qualificar a reflexão.
DEFINIÇÃO DE FOGO:
Apesar dos diversos avanços na segurança contra incêndio, a definição de fogo não é consenso
mundial, abaixo algumas definições utilizadas em normas em alguns países.
• Brasil – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - NBR 13860: fogo é o
processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e luz.
• Estados Unidos da América – National Fire Protection Association (NFPA) – NFPA
101A: fogo é a oxidação rápida autossustentada acompanhada de evolução variada da intensidade de
calor e de luz.
• Inglaterra – British Standard Institution - BS 4422 Part 1: fogo é o processo de
combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado por fumaça, chama ou ambos.
• International Standard Organization (ISO) - ISO 8421-1: fogo é o processo de
combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos.
O conceito de combustão é bastante empregado pelos diversos institutos normativos, segundo a
ISO 8421-1, combustão é a reação exotérmica de uma substância combustível com um oxidante
usualmente acompanhada por chamas e ou abrasamento e ou emissão de fumaça.
• Combate a incêndio: É composto de tudo o que é usado para se extinguir incêndios, tais
como, equipamentos manuais (hidrantes e extintores) complementados por equipes treinadas; sistemas
de detecção e alarmes; sistemas automáticos de extinção; Planos de Auxilio Mútuo – (PAMs); corpo de
bombeiros públicos e privados, condições de acesso à edificação pelo socorro público; reserva de água
e hidrantes públicos, dentre outros.
• Meios de escape: Os meios de escape são geralmente constituídos por medidas de
proteção passiva, tais como escadas seguras, paredes, portas (corta-fogo), mas podem também incluir
medidas de proteção ativa, como sistemas de pressurização de escadas e outros. Dependem ainda dos
sistemas de detecção, alarme e iluminação de emergência e, em alguns casos, de uma intervenção
complementar de equipes treinadas para viabilizar o abandono, especialmente nos locais de reunião de
público. Destaca-se essa medida de proteção contra incêndio, em relação às demais, devido à sua
fundamental importância para a vida humana, e por sua ação básica nos trabalhos de resposta a
emergências, visto que as equipes de resposta normalmente acessam a edificação e as vítimas por
meios de escape.
• Gerenciamento: Inclui-se a esta medida de proteção contra incêndio todas às medidas
administrativas e do cotidiano, como o treinamento e reciclagem das equipes de resposta a
emergências, a existência de um plano e um procedimento de emergência, a manutenção dos
equipamentos instalados, a adequação dos meios instalados com o risco existente (o qual muitas vezes
é alterado sem que se efetue a necessária adequação dos meios), dentre outros. Resumindo, abrange a
manutenção dos sistemas e a administração da resposta às emergências, incluindo o treinamento do
pessoal e sua ação fundamental em locais de reunião de público.
• O correto entendimento e cumprimento de todas as medidas acima citadas, junto às
medidas normativas exigidas de prevenção, proteção, e combate a incêndios, além de detalhes da
concepção construtiva da edificação, não traz garantias de sucesso no aspecto essencial de todas estas
medidas, a preservação da vida humana, mas sem dúvida, o não cumprimento dos mesmos, deve
acarretar na perda de muito mais pessoas vítimas de incêndios.
Instalação de para-raios
Inicialmente criou-se a teoria conhecida como triângulo do fogo que explicava os meios de
extinção do fogo pela retirada do combustível, do comburente ou do calor. Com a descoberta de
agentes extintores capazes de interromper a reação química em cadeia, foi necessário mudar a teoria, a
qual atualmente é conhecida como tetraedro do fogo. Cada um dos quatro lados representa um
elemento do fogo, e devem coexistir ligados para que o fogo se mantenha (SEITO, 2008).
Conforme Freire (2009), toda dinâmica do fogo é influenciada pela atividade humana e pelo
desempenho das edificações. A combinação de materiais combustíveis (papéis, madeira, tecidos,
líquidos inflamáveis) com oxigênio gera uma reação exotérmica, e em função da transmissão de calor,
vários focos de incêndio podem aparecer em várias partes da edificação em que o triângulo do fogo for
fechado.
Combustível:
É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. É o elemento que serve de
campo de propagação ao fogo.
Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e a grande maioria precisa passar pelo
estado gasoso para, então, produzir vapores inflamáveis capazes de se combinar com o oxigênio. A
velocidade da queima de um combustível depende de sua capacidade de combinar com oxigênio sob a
ação do calor e da sua fragmentação (área de contato com o oxigênio).
Combustíveis sólidos:
A maioria dos combustíveis
sólidos transformam-se em
vapores e, então, reagem com o
oxigênio. Outros sólidos (ferro,
parafina, cobre, bronze)
primeiro transformam-se em
líquidos, e, posteriormente, em
gases, para então se
queimarem.
Combustíveis líquidos:
Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do calor,
aumentando o perigo para os bombeiros.
Os líquidos assumem a forma do recipiente que os contem. Se derramados, os líquidos tomam
a forma do piso, fluem e se acumulam nas partes mais baixas.
Tomando como base o peso da água, cujo litro pesa 1,0 Kgf, classificamos os demais líquidos
como mais leves ou mais pesados. É importante notar que a maioria dos líquidos inflamáveis são mais
leves que água e, portanto, flutuam sobre ela.
Outra propriedade a ser considerada é a solubilidade do líquido, ou seja, sua capacidade de
misturar-se à água. Os líquidos derivados do petróleo (hidrocarbonetos), têm pouca solubilidade, ao
passo que líquidos como álcool, acetona (solventes polares), têm grande solubilidade, isto é, podem ser
diluídos até um ponto em que a mistura (solvente polar + água) não seja inflamável.
A volatilidade, que é a facilidade com que os líquidos liberam vapores, também é de grande
importância, porque quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo, ou mesmo
explosão.
Combustíveis gasosos:
Os gases não têm volume definido, tendendo,
rapidamente, a ocupar todo o recipiente em
que estão contidos.
Se o peso do gás é menor que o do ar (no
caso do GN), o gás tende a subir e dissipar-
se. Mas, se o peso do gás é maior que o do ar
(no caso do GLP), o gás permanece próximo
ao solo e caminha na direção do vento,
obedecendo os contornos do terreno.
Processo de Queima
O início da combustão requer a conversão do combustível para o estado gasoso, o que se dará
por aquecimento. Submetidos ao calor, os sólidos e os líquidos combustíveis se transformam em gás
para se inflamarem. O combustível pode ser encontrado nos três estados da matéria: sólido, líquido ou
gasoso. Como exceção e como casos raros, há o enxofre e os metais alcalinos (potássio, cálcio,
magnésio etc.), que se queimam diretamente no estado sólido.
Comburente:
É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a combustão. O mais comum é que o
oxigênio desempenhe esse papel.
Reação em cadeia:
A reação em cadeia torna a queima autossustentável
O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores,
que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando
um ciclo constante.
Resumo
• Combustível: é o material oxidável (sólido, líquido ou gasoso) capaz de reagir com o
comburente (em geral o oxigênio) numa reação de combustão.
• Comburente: é o material gasoso que pode reagir com um combustível, produzindo a
combustão.
• Calor: é o elemento que dá início ao processo de combustão, introduzindo na mistura
combustível/comburente, a energia mínima inicial necessária. Fontes mais comuns são: chamas,
superfícies aquecidas, fagulhas, arcos elétricos, além de raios como fonte natural.
• Reação em Cadeia: é o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença de
radicais livres, que são formados durante o processo de queima do combustível.
Condução:
É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula. Colocando-se,
por exemplo, a extremidade de uma barra de ferro próxima a uma fonte de calor, as moléculas desta
extremidade absorverão calor; elas vibrarão mais vigorosamente e se chocarão com as moléculas
vizinhas, transferindo-lhes calor.
Essas moléculas vizinhas, por sua vez, passarão adiante a energia calorífica, de modo que o
calor será conduzido ao longo da barra para a extremidade fria. Na condução, o calor passa de
molécula a molécula, mas nenhuma molécula é transportada com o calor.
Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzido através deles como se
fossem um só corpo.
Convecção:
É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos dentro
de si próprios. Quando a água é aquecida num recipiente de vidro, pode -se observar um movimento,
dentro do próprio líquido, de baixo para cima. À medida que a água é aquecida, ela se expande e fica
menos densa (mais leve) provocando um movimento para cima. Da mesma forma, o ar aquecido se
expande e tende a subir para as partes mais altas do ambiente, enquanto o ar frio (mais denso) toma
lugar nos níveis mais baixos. A essa movimentação chamamos de corrente de convecção.
Irradiação:
É a transmissão de calor por ondas de energia calorífica que se deslocam através do espaço. As
ondas de calor propagam-se em todas as direções, e a intensidade com que os corpos são atingidos
aumenta ou diminui à medida que estão mais próximos ou mais afastados da fonte de calor.
Um corpo mais aquecido emite ondas de energia calorífica para um outro mais frio até que
ambos tenham a mesma temperatura. O bombeiro deve estar atento aos materiais ao redor de uma
fonte que irradie calor para protegê-los, a fim de que não ocorram novos incêndios. Para se proteger, o
bombeiro deve utilizar roupas apropriadas e água (como escudo).
O Sol, transmite calor através de irradiação que se propaga pelo ar.
Se pessoas permanecerem muito tempo expostas a esta irradiação, podem sofrer queimaduras
graves na pele
Resumo:
• Condução: Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula em molécula.
• Convecção: Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases.
• Irradiação: Transferência de calor por ondas de energia calorífica que deslocam através
do espaço.
Classes de Fogo
Fala-se também em uma nova classe, a Classe E, que representa os materiais químicos e
radioativos (urânio, césio), mas ainda não é reconhecida internacionalmente.
CLASSE “A”
CLASSE “B”
CLASSE “C”
CLASSE “K”
Conforme Freire (2009), o agente extintor é todo material utilizado para a extinção do fogo,
interferindo sua reação química, provocando uma descontinuidade. Os agentes mais comuns
encontrados são a água, a espuma mecânica, o gás carbônico (CO2) e o pó químico seco (PQS).
Também se pode considerar como agente extintor a areia, o cobertor e a tampa de panela, que agem
por abafamento no material combustível.
EXTINÇÃO ISOLAMENTO
O isolamento visa atuar na retirada do COMBUSTÍVEL da reação.
Existem duas técnicas que contemplam esse método:
• através da retirada do material que esta queimando;
• através da retirada do material que esta próximo ao fogo e que deverá entrar em
combustão por meio de um dos métodos de propagação.
EXTINÇÃO QUÍMICA
O processo da extinção química visa a combinação de um agente químico específico com a
mistura inflamável (vapores liberados do combustível e comburente), a fim de tornar essa mistura não
inflamável.
Logo, esse, método não atua diretamente num elemento do fogo, e sim na reação em cadeia
como um todo.
Conforme Gomes (2008), a água é conhecida como o mais completo dos agentes extintores
utilizados. Sua importância se dá em função do isolamento dos riscos, mesmo que não leve a completa
extinção do incêndio, facilita a aproximação dos bombeiros para que sejam utilizados outros meios,
caso necessário.
Atualmente a água é largamente utilizada em sistemas de proteção contra incêndios como
sistemas de hidrantes e mangotinhos e como chuveiros automáticos, tendo como objetivo o controle e
extinção rápida e eficiente do incêndio.
Extintores de Incêndio
A finalidade do extintor é realizar o combate imediato e rápido em pequenos focos de incêndio.
Sendo assim, o extintor não deve ser considerado como substituto de sistemas de extinção mais
complexos, mais sim, como equipamento adicional.
É fundamental que o brigadista entenda a diferença entre os tipos de extintores e saiba como
deve utilizá-los em situações de incêndio.
Cabe ressaltar que a aplicação dos extintores em princípio de incêndio não deve justificar
qualquer demora no acionamento no sistema de alarme geral e na mobilização de maiores recursos,
mesmo quando perecer que o fogo pode ser dominado rapidamente.
Manejo:
• Retirar o extintor do suporte e levá-lo até o local onde será utilizado;
• Retirar o esguicho do suporte, apontando para a direção do fogo;
• Romper o lacre da ampola do gás expelente;
• Abrir totalmente o registro da ampola;
• Dirigir o jato d’água para a base do fogo.
Extintores de água
Extintor de incêndio do tipo carga de água é aquele cujo agente é a água expelida por meio de
um gás.
Quanto à operação eles podem ser:
• Água Pressurizada: É aquele que possui apenas um cilindro para a água e o gás
expelente. Sua carga é mantida sob pressão permanente.
• Água-gás: É aquele que possui uma câmara, um recipiente de água e um cilindro de alta
pressão, contendo o gás expelente.
A pressurização só se dá no momento da operação. Os extintores de água, são aparelhos
destinados a extinguir pequenos focos de incêndio Classe “A”, como por exemplo em madeiras, papéis
e tecidos.
Manutenção:
Para que possamos manter o extintor de água em perfeitas condições, devemos:
• Inspecionar frequentemente os extintores;
• Recarregar imediatamente após o uso;
• Anualmente verificar a carga e o cilindro;
• Periodicamente verificar o nível da água, avarias na junta de borracha, selo,
entupimento da mangueira e do orifício de segurança da tampa.
• Verificação do peso da ampola semestralmente.
Observação:
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em eletricidade em hipótese alguma.
Coloca em risco avida do operador.
O alcance do jato é de aproximadamente 08 (oito) metros.
Manutenção:
Para que possamos ter um extintor de espuma em perfeitas condições de uso, é importante
saber:
Deve ser vistoriado mensalmente;
• Sua carga e o poder de reação das soluções devem ser examinados a cada seis meses;
• Sua carga deve ser renovada anualmente, mesmo que ele não seja usado;
• Após o uso, o extintor de espuma deve, tão logo seja possível, ser lavado internamente
para que os resíduos da reação química não afetem as paredes do cilindro pela corrosão;
• Após o seu uso, fazer a recarga o mais breve possível.
Observação:
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em eletricidade em hipótese alguma, pois
coloca em risco a vida do operador.
Manutenção:
Os extintores de CO2 devem ser inspecionados e pesados mensalmente.
Se a carga do cilindro apresentar uma perda superior a 10% de sua capacidade, deverá ser
recarregado.
A cada 5 anos devem ser submetidos a testes hidrostáticos. Este teste deve ser feito por firma
especializada, de acordo com normas da ABNT.
Observação:
Como atua por abafamento, o CO2 deve ser aplicado de forma homogênea e rápida, pois
dissipa-se com muita facilidade.
Extintor de Pó Químico
Os extintores com pó químico, utilizam os agentes extintores bicarbonato de sódio (o mais
comum) ou o bicarbonato de potássio.
Especialmente indicado para princípios de incêndio das Classes B e C.
O extintor de pó químico pressurizado utiliza como propelente o nitrogênio, que, sendo um gás
seco e incombustível, pode ser acondicionado com o pó no mesmo cilindro.
O extintor de pó químico a pressurizar, utiliza como propelente o gás carbônico (CO2), que,
por ser um gás úmido, vem armazenado em uma ampola de aço ligada ao extintor.
Manutenção:
Devem ser inspecionados rotineiramente e sua carga deve ser substituída anualmente.
Manutenção:
Devem ser inspecionados rotineiramente e sua carga deve ser substituída anualmente.
Inspeção de Extintores
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo ser inspecionado no
mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu aspecto externo, os lacres, manômetros e se os bicos e
válvulas de alívio não estão entupidas.
Hidrantes e mangotinhos:
Tipos de sistemas
Mangueiras
Vazão
Tipo Esguicho Diâmetro Comprimento Saídas
(L/min)
(mm) Máximo (m)
1 Regulável 25 ou 32 30 1 80 ou 100
Jato compacto
2 40 30 2 300
Ø16mm ou regulável
Jato compacto
3 65 30 2 900
Ø25mm ou regulável
Sistema tipo 1
Sistema tipo 2
Sistema tipo 3
Abrigo:
Mangueiras:
Confeccionadas em fibra sintética, tecedura paralela com revestimento interno (tubo),
produzido com composto de borracha vulcanizada. Medindo 15m e 30m de comprimento e 1.1/2” ou
2.1/2” de diâmetro.
Pressão Máxima
Mangueira
de Trabalho
Tipo 1
980 KPa
destina-se a edifícios de
(10 Kgf/cm²)
ocupação residencial
Tipo 2
destina-se a edifícios 1370 KPa
comerciais e industriais ou (14 Kgf/cm²)
corpo de bombeiros
Tipo 3
destina-se a área naval e
1470 KPa
industrial ou corpo de
(15 Kgf/cm²)
bombeiros, onde é desejado
uma maior resistência à abrasão
Tipo 4
destina-se a área industrial, 1370 KPa
onde é desejável uma maior (14 Kgf/cm²)
resistência à abrasão
Tipo 5
Destina-se a área industrial
1370 KPa
onde é desejável uma alta
(14 Kgf/cm²)
resistência a abrasão e a
superfícies quentes
A chave storz para mangueira de hidrante é um componente útil que deve sempre acompanhar
as mangueiras, uma vez que seu uso é essencial para realização de ajustes, acoplamento e
desacoplamento das extremidades desses equipamentos essenciais para combater o fogo.
Criada em 1882 e patenteada alguns anos mais tarde na Suíça, ela é amplamente empregada até
hoje. A chave storz é comumente fabricada em alumínio ou latão e apresenta estrutura robusta com
formato similar a um gancho devido à presença de flanges intertravadas.
Aplicação e especificidades da chave storz para mangueira de hidrante:
Apesar de ser um dispositivo relativamente simples, a chave storz é indispensável para a
correta utilização das mangueiras, pois ela permite a vedação completa de sua extremidade com a
bomba ou hidrante.
A principal vantagem no uso de mangueiras com acoplamento storz é a rapidez com a qual é
realizado seu trancamento que se dá com apenas um quarto de volta. Sem a necessidade de rosquear
diversas vezes, não há perda de tempo;
Além disso, como já apontado, devido a sua vedação completa, esse fator evita vazamentos de
água que podem comprometer a pressão com a qual o jato é direcionado aos focos de incêndio. Com
isso, justifica-se a importância do acoplamento storz;
Outra vantagem é a durabilidade desse tipo de acoplamento que não sofre danos caso seja
arrastado ou caia sobre superfícies duras, diferentemente do que ocorre com as roscas que são mais
sensíveis e passíveis de sofrerem deformações;
A presença das chaves storz, portanto, é necessária para garantir maior segurança e efetividade
no uso dos dispositivos de combate a incêndios e deve ser constante, logo, caso elas sejam perdidas ou
danificadas, sua reposição deve ser feita rapidamente.
Esguicho:
O esguicho é uma parte muito importante dos equipamentos e acessórios de segurança para o
combate ao incêndio. São eles que irão direcionar a água para os focos do incêndio, quando conectados
à mangueira. Existem muitos tipos e cada um possui uma característica diferente, pois eles precisam se
adequar a todos os tipos de necessidades. Um dos mais utilizados é o esguicho regulável para
mangueira.
O esguicho regulável para mangueira é mais versátil, pois com ele, é possível regular a pressão
do jato da água, garantindo um melhor controle do jato de água no momento de combater o incêndio.
Alguns esguichos não possuem a mesma função, é o caso do esguicho agulheta, em que não há
como regular a pressão de água que sai do jato. Isso pode ser ruim em algumas situações, já que pode
inundar o local justamente por não ter como efetuar esse controle.
Esguicho agulheta
Esguichos reguláveis
Botoeira:
Detectores:
Detector de temperatura
O Detector de Temperatura Endereçável é um
dispositivo desenvolvido para o sistema de
detecção e alarme de incêndio.
É adequado para locais que contém materiais que
geram muito calor e pouca fumaça. Também é
indicado para instalação em ambientes com gases,
vapor ou muitos elementos em suspensão, locais
onde os detectores de fumaça estão suspeitos a dar
alarmes em falso. O Detector de Temperatura
Endereçável dispara quando ocorre aumentos
repentinos na temperatura ou quando ultrapassa o
limite de 57±3°C.
Sinalização:
Cores:
• Vermelha: Proibição e identificação de equipamentos de combate a incêndio e alarme.
• Verde: Orientação e socorro.
• Preta: Alerta e sinais de perigo.
Muitas vezes é utilizada a cor de contraste branca para sinalização de proibição e amarela para
sinalização de alerta. As cores de contraste devem ser fotoluminescentes para a sinalização de
orientação e de equipamentos.
Sinalização Básica
A sinalização básica é composta por quatro categorias:
• Proibição
• Alerta
• Orientação e Salvamento
• Equipamentos
Sinalização de Proibição
Sua função é PROIBIR ou COIBIR AÇÕES capazes de conduzir ao incêndio ou ao seu
agravamento.
Características da sinalização:
• Forma: circular;
• Cor de Contraste: branca;
• Barra diametral e faixa circular: vermelha (cor de segurança);
• Cor do símbolo: preta;
Sinalização de Alerta
Sua função é ALERTAR áreas e materiais com potencial de risco.
Características da sinalização:
• Forma: triangular;
• Cor de contraste: amarela
• Moldura: preta
• Cor do símbolo: preta;
RISCO DE CUIDADO
CHOQUE ELÉTRICO RISCO DE INCÊNDIO
ACIONADOR DO
ALARME DE INCÊNDIO
EXTINTOR DE INCÊNDIO
Sinalização Complementar
A sinalização complementar é composta por faixas de cor ou mensagens. Este tipo de
sinalização deve ser empregado nas seguintes situações:
• Indicação continuada de rotas de saída;
• Obstáculos e riscos na utilização das rotas de saída (pilares, vigas);
• Mensagens escritas posicionadas com a sinalização básica como complementação.
E – Sinalização complementar
Rotas de Fuga:
• Rota de fuga: Trajeto que deve ser percorrido pelos ocupantes da edificação a partir de
qualquer ponto, de qualquer pavimento, até um local seguro completamente livre dos efeitos de um
incêndio.