Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BRIGADISTA VOLUNTÁRIO
JULHO 2021
Esta obra é destinada exclusivamente
para treinamento dos empregados dos
CORREIOS, contratados direta ou
indiretamente.
Boa Sorte!
INTRODUÇÃO 03
CONCEITUAÇÃO BÁSICA 03
INCÊNDIO 06
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO 06
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS 07
CLASSES DE INCÊNDIO 08
PREVENÇÕES DE INCÊNDIO 10
AGENTES EXTINTORES 11
SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO 13
PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO E PÂNICO 18
PLANO DE ABANDONO 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 25
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
INTRODUÇÃO
A maioria dos incêndios de grandes proporções, que causam danos enormes e por
vezes irreparáveis, dentre estas a perda de vidas humanas e danos materiais, normalmente
tem sua origem num insignificante princípio de incêndio que, simplesmente, tornou-se um
grande incêndio porque deixou de ser detectato ou controlado no momento certo, isto é, em
sua fase inicial.
Dentre os diversos fatores que prejudicam um combate a incêndio eficaz aos
chamados princípios de incêndios, pode-se destacar a falta de conhecimento mínimo
necessário de como proceder em casos específicos de princípio de incêndio, conhecer um
pouco dos tipos agentes extintores, bem como o uso correto, não conhecer as rotas de fuga
da edificação, isto é, do seu local de trabalho ou de onde habita (prédios).
A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que possa
parecer e esta tem como objetivos:
a. proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio;
b. dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao
patrimônio;
c. proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;
d. dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros;
e. proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.
CONCEITUAÇÃO BÁSICA
5
5
Figura 1 - FOGO Figura 2 - BRASAS
Exemplos de combustíveis:
6
vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão
do fogo.
O oxigênio em si mesmo não é combustível, porém, sem ele nenhuma combustão é
possível. É um gás inodoro, incolor, insípido, que pode ser obtido do ar (liquefação do ar) ou
da água (decomposição elétrica).
OBS.: Devida à extraordinária capacidade de reação do oxigênio puro, o emprego de
lubrificantes combustíveis, como graxas e óleos, para lubrificação de equipamentos de
oxigênio representa grande risco e deve ser evitado, pois, explode a temperatura normal, se
entrarem em contato com o oxigênio puro.
Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível para
sustentar a combustão é de 16%.
Em outras palavras, o Comburente (oxigênio) é o elemento que reage com o
combustível, participando da reação química da combustão, possibilitando assim vida às chamas
e intensidade a combustão. Como exemplo de comburente podemos citar o gás cloro e o gás
flúor, porém o comburente mais comum é o oxigênio, que é encontrado na quantidade de
aproximadamente 21% na atmosfera.
A quantidade de oxigênio ditará o ritmo da combustão, sendo plena na concentração
de 21% e não existindo abaixo dos 4%, conforme tabela abaixo:
Ar atmosférico 21 %
Normal Respiração do ser humano 21%Normal
16% Mínimo
- Calor - é uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo. É ele que faz o
fogo se propagar.
Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e
aparelhos energizados.
Em outras palavras, pode-se dizer que o calor é responsável por:
Produzir os vapores combustíveis em materiais sólidos e líquidos;
Causar ignição do material combustível (sólido, líquido e gasoso) e;
Promover o crescimento e propagação das chamas, pela manutenção de um
ciclo contínuo de produção de vapor de combustível e de energia para ignição
desse material.
Uma fonte de calor pode ser qualquer elemento que faça com que o combustível sólido
ou líquido desprenda gases combustíveis e venha a se inflamar. Na prática, pode ser uma
chama, uma fagulha (faísca ou centelha) ou ainda uma superfície aquecida.
A superfície aquecida, a qual pode ser obtida por meio de um forno de fogão que
acabou de ser utilizado, de equipamento eletroeletrônico com defeito ou, ainda, de
maquinário industrial que dissipe grande quantidade de calor, costumam ser
menosprezadas, mas em caso de vazamento de gás ou ainda durante o combate a
incêndio, contudo, tal esquecimento pode causar acidentes.
Portanto, é importante lembrar que o risco de uma fonte de calor não se resume à
chama. A temperatura atingida por uma superfície aquecida é suficientemente capaz de iniciar
um incêndio ou deflagrar uma explosão em muitos materiais combustíveis.
7
INCÊNDIO
É o fogo que foge ao controle do homem, queimando tudo aquilo que a ele não
é destinado queimar; capaz de produzir danos ao patrimônio e à vida por ação das
chamas, do calor e da fumaça.
1 COMBUSTÍVEL
a) Combustíveis sólidos
b) Combustíveis líquidos
c) Combustíveis gasosos
8
recipiente que está envolvido.
Os combustíveis gasosos são armazenados em recipientes sob pressão.
Se o peso do gás é menor que o do ar, o gás tende a subir e dissipar-se, mas se o
peso do gás é maior que do ar, o gás permanece próximo ao solo e caminha na direção do
vento, obedecendo aos contornos do terreno.
Quanto à proporção
Para esta classificação será levado em conta sua dimensão, intensidade e os meios
empregados para extinção:
Princípio de incêndio
Pequeno incêndio
Médios Incêndios
Grandes Incêndios
São incêndios que alcançaram grandes proporções, isto é, tem um grau de propagação
elevadíssimo, e a grande área atingida, necessita de medidas severas para o seu combate e
controle. Exigem um apoio incondicional de um socorro básico (Corpo de Bombeiros) para
sua extinção. Exemplos: os incêndios nos edifícios Joelma, Andraus, Grande Avenida,
Andorinhas, INSS, etc.
Incêndios extraordinários
9
terremotos, tempestades elétricas, bombardeio nuclear, e outros.
CLASSES DE INCÊNDIO
Saber o quê está queimando sempre será essencial para a escolha da melhor
técnica e do agente extintor mais adequado ao combate ao incêndio.
Definições
CLASSE “A”
CLASSE “B”
Esta classe de incêndio representa a
queima de líquidos ou gases
inflamáveis:
• combustíveis líquidos: gasolina, álcool,
diesel, querosene;
• tintas e solventes;
10
• resinas e óleos vegetais (provenientes do armazenamento de algodão, por
exemplo).
Sua queima não deixa resíduo e se dá superficialmente (em largura e comprimento).
Os métodos mais utilizados para extinguir incêndios em líquidos inflamáveis são o
abafamento (pelo uso de espumas) e a quebra da reação em cadeia (com o uso de pós para
extinção de incêndio).
Incêndios envolvendo a queima de gases inflamáveis geralmente são extintos com a
retirada (ou controle) do material combustível – como, por exemplo, fechar o registro do botijão
ou da canalização de GLP. Isso porque a combustão dos gases se dá de forma muito
rápida, não havendo tempo hábil para a atuação do agente extintor sobre o combustível.
CLASSE “C”
CLASSE “D”
Esta classe de incêndio representa a
queima de metais combustíveis, em
sua maioria, alcalinos. A maior parte
desses elementos queima de forma
violenta, produzindo muito calor e luz
brilhante.
11
Sua queima atinge altas temperaturas e reage com agentes extintores que
contenham água em seu interior, o que exige pós especiais para extinção de incêndio, que
irão agir por abafamento e quebra da reação em cadeia.
Os elementos mais conhecidos são: magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio,
alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio, zircônio, tório, plutônio e cálcio.
Em alguns casos, a utilização de água nesses metais irá agravar o quadro do
incêndio, podendo causar reações violentas. Em outros, a mera presença do oxigênio no ar
causará a reação. Cada metal deve ser avaliado em suas características antes de qualquer
combate.
Esses metais não são encontrados em abundância nas edificações, mas podem
fazer parte de processos industriais ou edificações que servem como depósitos ou galpões.
A sua existência deve ser do conhecimento dos bombeiros do quartel da área de atuação.
CLASSE “K”
PREVENÇÕES DE INCÊNDIO
12
A consciência de prevenção de incêndios deve partir do lar, onde as crianças devem
ser instruídas sobre os riscos do fogo, os perigos de brincadeiras com fogos de artifícios e
balões, riscos elétricos, riscos dos produtos químicos domésticos, entre outros.
Entende-se por prevenção, como sendo um conjunto de medidas tomadas, a
fim de evitar o início de um incêndio.
Por fim, nenhum sistema de prevenção de incêndios será eficaz se não houverem
pessoas treinadas e capacitadas para operá-lo. Pessoas que, com conhecimento de
prevenção e combate ao incêndio, com capacitação para situações imprevistas e de
emergência, com controle emocional e ainda com conhecimento de técnicas de
primeiros socorros, serão decisivas em situações críticas salvando empresas de
sucumbirem diante do fogo e acima de tudo evitando que vidas sejam perdidas.
No entanto, de pouco servirão os sistemas de proteção instalados (extintores,
hidrantes, iluminação, saídas de emergência etc.) se a população não souber utilizá-los ou,
ainda, se não passarem por manutenção periódica.
É imprescindível que os usuários das edificações saibam adotar procedimentos básicos
para acionar o Corpo de Bombeiros, abandonar o local sinistrado e dar o combate inicial aos
focos de incêndio.
Lembrem-se:
AGENTES EXTINTORES
- água;
- espuma;
- dióxido de carbono (CO2);
- pós-químicos.
13
ÁGUA
É o agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por
resfriamento, devido a sua propriedade de absorver grande quantidade de calor.
Atua também por abafamento (dependendo da forma como ê aplicada: neblina, jato
contínuo, etc.) A água é o agente extintor mais empregado, em virtude do seu baixo
custo e da facilidade de obtenção.
Nunca utilizar este tipo de agentes extintor em locais onde possui
energia elétrica. O procedimento em primeiro é o corte de energia para
depois realizar o combate ao foco.
ESPUMA
Toxidade: O PQS não é tóxico para o ser humano, porém em grandes quantidades
e/ou áreas fechadas pode causar dificuldade respiratória momentânea e irritação nos olhos
e na pele.
Classificação do PQS
14
Propriedades extintoras
Suas várias propriedades extintoras, devidamente combinadas, transformam o PQS
em um eficiente agente extintor para quase todas as classes de incêndios.
Abafamento;
Resfriamento; e
Quebra da cadeia de reação.
Tipos
Quanto ao gênero
Sobre rodas: também chamados de carretas ou não portáteis, são aparelhos com
maior capacidade de armazenamento de agente extintor, montados sobre um
15
dispositivo de transporte com rodas, exigindo para seu emprego mais de um operador.
Simbologia
Para se ter êxito na utilização de um extintor de incêndio, o tempo é fator importante,
para isto a localização e a identificação do aparelho têm que ser rápida e precisa. Deve-se
utilizar símbolos como: cores, letras e palavras esclarecedoras que permitam a confirmação
imediata de um extintor quanto a sua adequação à classe de incêndio, permitindo seu uso
correto e em tempo bastante breve.
A ABNT-NBR nº 7.532, Norma Técnica que se reporta a identificadores de extintores
de incêndio, dimensões e cores e demais padronizações, estabelece o que segue:
a. Extintores para incêndios Classe A: Triângulo equilátero verde com a letra “A” inscrita e
de cor branca. Acima do triângulo haverá a palavra “COMBUSTÍVEIS” e sob o mesmo
“SÓLIDOS”.
b. Extintores para incêndios Classes B: Quadrado vermelho com a letra “B” inscrita e de
cor branca. Acima do quadrado haverá a palavra “LÍQUIDOS” e sob ela “INFLAMÁVEIS”.
c. Extintores para incêndios Classe C: Circulo azul coma letra “C” inscrita e de cor branca.
Acima do círculo haverá a palavra “EQUIPAMENTOS” e sob o mesmo “ELÉTRICOS”.
d. Extintores para Incêndios Classe D: Estrela de cinco pontas amarela com a letra “D”
inscrita e de cor branca. Sobre a estrela haverá a palavra “METAIS” e sob as mesmas
“COMBUSTÍVEIS”.
Simbologia
16
gatilho espaçadamente a fim de obter melhor visualização do foco bem como um melhor
aproveitamento do agente extintor.
Uma vez o extintor sendo utilizado, não colocar de volta em seu local de origem, mas
sim informar a quem de direito do seu uso e da necessidade de recarga.
Segue a tabela contendo de forma mais clara quanto a utilização dos extintores e
suas classes devidas.
O sistema de proteção por hidrantes é uma rede hidráulica, que facilita o combate ao
incêndio. Destina-se à proteção dos bens materiais contidos na área onde estão instalados
e, indiretamente, também protegem vidas humanas, uma vez que controlam o incêndio em
seu estágio inicial, evitando que se desenvolva e comprometa a segurança dos ocupantes
de todo edifício.
O sistema de hidrante é composto de um reservatório (caixa d’água) que pode ser
elevado ou subterrâneo, bombas de incêndio (regra para a maioria dos casos), tubulações
hidráulicas, peças hidráulicas (registros, válvulas e conexões), registro de manobra com
adaptação de engate rápido para acoplar as mangueiras (juntas storz), abrigo de
mangueiras, acessórios (mangueiras, esguichos e chave de mangueira) e registro de recalque.
Os hidrantes são exigidos, obrigatoriamente, nos edifícios residenciais
multifamiliares, comerciais, industriais e demais ocupações, conforme determinação de
norma específica impostas pelo Corpo de Bombeiros.
Os hidrantes são acionados manualmente e estão instalados nos edifícios para utilização
pelo Corpo de Bombeiros e/ou brigadas de incêndio, mas nada impede que os próprios
ocupantes, em situações de emergência, os utilizem, bastando para tal o treinamento
adequado.
Os hidrantes de parede são projetados para as guarnições de combate a incêndio e
devem ser utilizados durante as ações de combate.
17
• Hidrante de parede: dispositivo pertencente à própria edificação, com características
específicas descritas em norma, o qual permite o fácil engate de uma mangueira
de incêndio, fornecendo água para realização de um combate a
incêndio.
• Abrigo: local destinado ao acondicionamento da mangueira de
incêndio e do esguicho para que fiquem protegidos contra intempéries
e danos mecânicos e em condições de serem utilizados.
Saídas de emergência
18
18
As saídas de emergência devem seguir as prescrições da NBR nº
9.077 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Iluminação de emergência
Sinalização de emergência
Sinalização de emergência
19
19
Mas, além de detectar automaticamente o incêndio, o sistema deve ser capaz de avisar
à população o acontecimento e permitir que a detecção humana seja considerada nos casos
de alarme. Para tanto se compõe de detectores, avisadores sonoros e visuais, acionadores
manuais e centrais de supervisão.
.
Acionador manual e avisador áudio- visual
referência normativa é a NBR nº 9.441 da ABNT
20
20
Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da
tomada.
Não cubra fios elétricos com o tapete.
Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas, armazenando-os
sempre na posição vertical e na embalagem original.
Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.
Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e
interruptores sem que esteja familiarizado com isso.
Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T (benjamim).
Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados.
Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos.
Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo.
2. Em caso de incêndio
Recomenda-se:
Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias;
Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo;
Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o Corpo de Bombeiros
193, quando não conseguir a extinção do fogo;
Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro;
Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando-os da rede
elétrica;
Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do mesmo prédio;
Armar as mangueiras para a extinção do fogo se for o caso;
Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como máscara
(se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca;
Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça;
Não suba; procure sempre descer pelas escadas;
Não corra nem salte, evite quedas, que podem ser fatais;
Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação;
Se suas roupas se incendiarem, jogue-se no chão e role lentamente. Elas se
apagarão por abafamento.
Obs.: Tenha sempre a esperança, pois muitas pessoas lutam com todas as forças
para salvá-lo a qualquer momento.
21
21
PLANO DE ABANDONO
22
22
12. Depois de encerrada toda a operação, a coordenação dos trabalhos juntamente com o
comandante do socorro do CBMDF, fará a avaliação final e deliberarão sobre a conduta
tomada.
Manter a calma;
Desligar os equipamentos elétricos e eletrônicos;
Fechar as janelas;
Recolher todos seus pertences de mão como bolsa, chaves, etc.;
Dirigir-se imediatamente ao corredor, formar fila e aguardar o 2° aviso de alerta para
ordem de descida na escada de emergência, sob a orientação do brigadista voluntário;
Ao iniciar a descida, a população deverá obedecer à ordem de comando do
brigadista voluntário;
Os brigadistas deverão priorizar os portadores de necessidades especiais, as
mulheres grávidas, os idosos (acima de 60 anos) e as crianças, se houver;
Durante a descida a população deverá auxiliar os portadores de necessidades
especiais (PNE);
Dirigir-se desta forma pela escada de emergência e seguindo as rotas de fuga sob
orientação da brigada;
Não abandonar o grupo, sob qualquer pretexto, até que outra ordem seja dada;
Caminhar em direção ao PET;
Se houver ordem de retomar ao trabalho, manter o clima de ordem e seriedade
durante o percurso de retomo ao trabalho para evitar transtorno;
Nos casos de exercício, toda a população presente, empregados, visitantes e outros,
poderão, a critério do órgão, participar das simulações de emergências;
O êxito do plano é para benefício de todos e depende da colaboração de cada um.
23
23
Vistoriar periodicamente o seu pavimento, visando identificar as situações que
possam dificultar a saída das pessoas em caso de emergência (sinalização, rotas de fuga,
etc.), comunicando a Administração predial acerca das inconsistências;
Propor ao coordenador do Grupo de Abandono a sugestões para aprimoramento dos
planos
Disseminar as informações relativas ao plano de abandono em seu pavimento e
Elaborar, juntamente com os demais membros do grupo, o relatório parcial de
desocupação [GRUA-Relatório de Desocupação] repassando-o ao coordenador do Grupo
de Abandono para consolidação em relatório geral.
b) puxa-fila:
c) fecha-fila
d) vistoriador
24
24
2. Não é necessária a colocação de todos os integrantes do Grupo de Abandono em fila
para que se inicie a descida, o líder, ao perceber a existência de poucos ocupantes fora da
fila, pode ordenar ao puxa-fila que inicie a descida. É função do fecha-fila e vistoriador integrar
os demais ocupantes ao Grupo de Abandono, antes do abandono total do pavimento;
3. O vistoriador após inspecionar os ambientes em seu pavimento e concluir que não há
mais ninguém em sua área de atuação, deve integrar imediatamente a fila de seu Grupo de
Abandono, seguido pelo líder.
4. Durante o exercício, os membros do Grupo de Abandono devem observar as seguintes
informações:
Obs.: 1) Todos os voluntários, treinados e em caso de sinistro, devem ficar sob a orientação
e comando do Plantão da Brigada;
2) Todos devem estar bem identificados conforme sua função na equipe.
PROCEDIMENTOS:
25
25
c. Com as informações recebidas, o Chefe da Brigada decidirá pela necessidade ou não de
evacuação parcial ou total do prédio;
d. Caso o Chefe de Brigada tome a decisão de evacuação do prédio, este devera
comunicar, imediatamente, ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 e providenciará descer
todos os elevadores onde deverão ser desligados com as portas abertas;
e. O sistema de eletricidade da área atingida e/ou todo o prédio será desligada através de
comando da Brigada. (em caso de incêndios e ameaças de artefatos explosivos na edificação);
f. O Chefe da Brigada entrará em contato com os Chefes de Pavimento, que acionarão o
sistema de alarme do prédio e com auxílio de seus 02 ajudantes, começarão a avisar a
todos que estão no pavimento a saírem de suas salas de forma ordenada e tranquila,
conduzindo-os em fila indiana para a saída de emergência, onde já estará o “Cabeça de
Fila”, a partir daí o mesmo conduzirá todos para um local seguro no exterior do edifício (no
mínimo 100m do prédio);
g. O Chefe de Pavimento com o apoio dos seus 02 ajudantes fará uma vistoria por todas as
salas do pavimento para se certificar que nenhuma pessoa ficou no local, após o qual sairão
do edifício;
h. Durante a evacuação do prédio, caso ocorra algum acidente, as equipes de pavimento
devem estar preparadas para tomar as (providências cabíveis, na impossibilidade, estes
deverão pedir auxílio a outras equipes ou à Brigada Particular por intermédio de telefones ou
rádio de comunicação (HT).
i. O Brigadista e equipes de pavimento ficarão à disposição do comando da equipe do Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal, para auxiliarem no reconhecimento do terreno,
indicando a localização dos hidrantes, subestação, saídas de emergências e outras
informações relevantes.
26
26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, Osvaldo N.; SÁ, José Marques de. Manual Técnico-Profissional para Bombeiro, 3. ed.
Brasília-DF, 1993.
SEITO, Alexandre Itiu, e outros. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. Ed. São Paulo, 2008.
27
NOSSOS CURSOS E SERVIÇOS
Primeiros Socorros
Produtos Perigosos
Projetos de Incêndio
Exercícios Simulados
28