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INTRODUÇÃO
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Como pudemos observar, aquele conceito inicial se enquadra apenas na Proteção Ativa da
edificação e essa não terá eficiência e nem utilidade sem pessoas treinadas para correta
operação e manuseio dos equipamentos. Portanto, não podemos imaginar uma edificação
que atenda as legislações do Corpo de Bombeiros ou do Instituto de Resseguros do Brasil
(IRB) com todos os equipamentos instalados e revisados sem que haja pessoas habilitadas
para utilizá-los.
Este é o objetivo do nosso curso: dar conhecimento teórico e prático aos ocupantes das
edificações para que possam identificar e operar corretamente os equipamentos de
combate à incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que houver início
de fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros.
Devemos lembrar sempre que “o incêndio acontece onde a prevenção falha”. O ideal é
realizar um bom trabalho de prevenção de incêndio evitando-se assim o começo do fogo.
A seguir descrevemos as principais causas de um incêndio:
2 - ATOS HUMANOS
a) Cigarros: um simples cigarro tem provocado grandes tragédias. Ao
terminar de fumar apague completamente o que restou do cigarro. Não o
deixe queimando no cinzeiro. Ao despejar cinzas e pontas de cigarro na
lixeira verifique se não há resquícios de brasa. Fume somente em áreas
permitidas e livres de riscos, respeite a sinalização de proibido fumar.
CONCEITO DE FOGO
Para que haja fogo são necessários três elementos essenciais: combustível, calor e
comburente. A eliminação de qualquer um desses elementos apaga o fogo.
Para entendermos melhor como se forma o fogo, vejamos o triângulo do fogo.
Comburente: é o elemento
ativador do fogo. O comburente
encontrado na natureza é o
oxigênio (O2).
É toda a reação química que há entre uma substância qualquer (combustível) e o oxigênio
(comburente) na presença de uma fonte de calor, liberando mais calor.
Temperaturas Importantes:
Veremos a seguir algumas temperaturas consideradas importantes para a compreensão do
fenômeno chamado combustão.
PONTO DE FULGOR
PONTO DE COMBUSTÃO
PONTO DE IGNIÇÃO
A) Convecção
B) Radiação
A propagação se da de
molécula para molécula do
corpo.
C) Condução
CLASSES DE INCÊNDIO
A
MADEIRA PAPEL ALGODÃO
INCÊNDIOS DA CLASSE A: são os incêndios em materiais sólidos, com características
de queimarem em superfície e profundidade, deixando resíduos (cinzas, brasas, etc.).
Exemplos: tecido, madeira, papel, fibras etc.
Nestes incêndios deve-se usar um agente extintor que tenha poder de resfriamento e de
penetração. É recomendável a utilização de agentes extintores de carga líquida, tais como
água e espuma mecânica ou química.
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
INCÊNDIOS DA CLASSE B: são os incêndios que acontecem em líquidos inflamáveis,
produtos que se queimam somente na superfície e não deixam cinzas. Exemplos: óleos,
graxas, vernizes, gasolina, tintas, thinner, etc.
O método de extinção mais adequado para incêndios da classe B é o abafamento que pode
ser conseguido através da utilização de espuma, pó químico seco (PQS) e gás carbônico
(CO2).
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
INCÊNDIOS DE CLASSE C: são incêndios que ocorrem em materiais energizados. Eles
se enquadram nesta classe apenas enquanto estão energizados. Após o desligamento da
corrente elétrica, passa a ser classificado na classe “A”.
O método de extinção adequado para o da classe C deve ser por meio de um agente que
não conduza corrente elétrica como é o caso do pó químico seco (PQS) e do gás carbônico
(CO2). É importante que não se utilize qualquer agente extintor à base de carga líquida,
pois a água é condutora de eletricidade, o que põe em risco a vida do operador do
equipamento.
D
METAIS PIROFÓRICOS
INCÊNDIOS DE CLASSE D: são incêndios que ocorrem em materiais pirofóricos, isto
é, materiais que ao se queimarem fornecem oxigênio pela própria combustão e assim se
auto alimenta. Exemplos: magnésio, titânio, zarcônio, pó de alumínio, urânio, etc.
Os agentes extintores que atuam nestes materiais são agentes especiais, que quebram a
reação em cadeia, interrompendo a combustão. São pós especiais, específicos para cada
material pirofórico.
A G E N T E S E X T I N T O R E S - CONCEITO E TIPOS
Trata-se de certas substâncias sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas na extinção
de um incêndio, acondicionadas em aparelhos portáteis de utilização imediata
(extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) ou dispositivos especiais (sprinklers e
sistemas fixos).
Basicamente existem três grupos de agentes extintores: os que abafam, os que resfriam e
os que interrompem a reação em cadeia.
Os principais e mais conhecidos são:
1. água - (nas formas de jato compacto, chuveiro, neblina ou vapor): age por resfriamento
e/ou abafamento, dependendo da forma do jato.
2. espumas mecânica e química: agem por abafamento e resfriamento igualmente.
3. pós químicos: agem por abafamento ou por interrupção da reação em cadeia.
4. gás carbônico - CO2: age por abafamento.
EXTINTORES PORTÁTEIS
São aparelhos destinados a combater princípios de incêndios, bastando uma única pessoa
para sua operação. A legislação do Corpo de Bombeiros determina que os extintores
portáteis devem estar:
visíveis (bem localizados);
desobstruídos (livres de qualquer obstáculo que possa dificultar o acesso até eles);
sinalizados (para melhor visualizá-los caso não estejam visíveis).
instalados entre 20 cm e 1,60 m de altura, medindo do piso à parte superior do aparelho.
Os extintores deverão ter um lugar fixo, de onde serão retirados somente por três motivos:
1. para manutenção (recarga, conserto ou revisão)
2. para exercícios (treinamento ou instrução).
3. para uso em caso de incêndio.
A- Cilindro de aço
B- Gatilho para controle de jato
C- Mangueira
D- Manômetro
E- Pino de segurança
F- Alça para transporte
G- Tubo sifão ou pescador
Modo de usar:
1. Leve sempre o extintor ao local próximo do fogo antes de operá-lo.
2. Posicione-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo e dentro do raio de
alcance do jato (10 m aproximadamente)
3. Retire a trava de segurança, empunhe a mangueira e aperte o gatilho.
4. Dirija o jato para a base das chamas. Caso queira estancar o jato basta soltar o gatilho.
Modo de usar:
1. Leve sempre o extintor ao local próximo do fogo antes de operá-lo..
2. Posicione-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo e dentro do raio de
alcance do jato (10 m aproximadamente) e tire o lacre de segurança.
3. Abrir a válvula do cilindro de gás
4. Empunhar a mangueira com o gatilho.
5. Dirija o jato para a base das chamas.
Modo de usar:
1. Leve o extintor até o local próximo ao fogo sem invertê-lo e posicione-se a uma
distância de 7m aproximadamente.
2. Inverta o extintor somente quando chegar ao local do fogo.
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Tel.: 5667.4778 Telfax.: 5666.5030
NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
3. Direcione a válvula para a base das chamas no caso de incêndio classe A.
4. A espuma flutua sobre a superfície dos combustíveis líquidos, por isso, quando se tratar
de incêndio classe B (líquidos inflamáveis), dirija o jato contra um anteparo, assim a
espuma irá se chocar contra ele, escorrer e flutuar sobre o líquido em chamas,
abafando-o.
A. Cilindro externo
B. Gatilho para Controle do Jato
C. Esguicho c/ dispositivo para formar e dirigir o jato
D. Manômetro
E. Pino de Segurança
F. Punho
G. Mangote ou mangueira
Carga: Extrato Formador de Espuma, AFFF-FC 206 - 6%, Água e Pressurizado com Nitrogênio ou CO 2.
Modo de usar:
1. Leve o extintor às proximidades do fogo, a uma distância de 10 metros.
2. Retire a trava de segurança.
3. Aperte a alavanca e dirija o jato para a base das chamas, em caso de incêndio classe A.
EXTINTOR DE CO2
O gás Dióxido de Carbono (CO2) é inodoro, incolor e não conduz eletricidade. É
especialmente indicado nos incêndios das classes C e B, podendo ainda ser usado na classe
Há algumas restrições, pois ele não penetra no material, podendo retornar o fogo caso não
seja remexido. Tem a vantagem de nunca danificar o material que atinge, podendo ser
empregado em aparelhos delicados ( relês, filamentos, centrais telefônicas, computadores e
outros) sem danificá-los. Age por abafamento como ação principal e resfriamento
secundariamente (o gás sai a 42 C negativo).
O extintor de CO2 não deve ser usado em materiais leves e soltos, pois seu “sopro “ poderá
espalhar o material em chamas, facilitando a propagação das mesmas.
Também não deve ser utilizado em ambientes onde a temperatura possa atingir mais de
50 C, pois sua válvula de segurança poderá romper-se permitindo a saída de gás. Em
recintos pequenos e fechados pode acontecer de o gás de CO 2 ocupar o lugar do oxigênio e
tornar o ambiente asfixiante. O CO2, por ser um gás, torna-se limitado em ambientes que
esteja ventando, pois a nuvem se dissipa rapidamente no vento.
Carga: Dióxido de Carbono ou Gás Carbônico (CO2). Pressão aproximada de 850 libras/Pol 2.
Norma ABNT.EB - 150
Modo de usar:
1. Aproxime-se a 2 m do fogo.
2. Retire o pino de segurança quebrando o arame do selo de lacre.
3. Retire o esguicho (difusor) do seu suporte, empunhando-o com uma das mãos, na
manopla.
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4. Acione a válvula e com uma mão e com a outra dirija o jato primeiramente para a base
do fogo, e em seguida movimente o difusor, horizontalmente num movimento de
ziguezague formando uma nuvem de gás sobre o fogo.
OBS.: Cuidado para não encostar o difusor em equipamentos energizados, pois na parte
externa do mesmo forma-se uma camada de gelo que conduz energia elétrica e pode causar
acidentes.
São extintores de grande volume. Para facilitar o seu transporte, são montados sobre
rodas, formando uma carreta. Devido ao seu suporte, são operados por dois elementos.
Como acontece com os extintores normais, os tipos mais comuns são: Água, Pó Químico
Seco, Gás Carbônico e Espuma Química e Mecânica.
a) ÁGUA PRESSURIZADA: sua capacidade é de 75, 100 e 150 litros e seu jato tem
alcance de 10 a 15 metros com duração de três minutos.
Modo de usar:
Deve ser operado por duas pessoas.
O elemento “A” abre o registro,
enquanto o elemento “B” tira a
mangueira e ataca o fogo.
b) ESPUMA QUÍMICA: é um aparelho com capacidades variadas: 75, 100 e 150 litros.
Como no extintor portátil, o uso da carga se dá através da inversão do aparelho e também
há a limitação de não haver o controle do jato e após acionado, a carga deve ser utilizada
inteira, não havendo maneira de se interromper a reação química; deve portanto ser
utilizado em uma área de incêndio maior que a de um extintor portátil, pois imagine a
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situação em que com 1 litro de espuma o incêndio se extingue e ainda resta 149 litros de
carga para se utilizar, o desperdício torna-se inevitável e até embaraçoso, pois toda essa
carga será expelida sem poder ser interrompida.
c)GÁS CARBÔNICO-CO2:
consiste em um extintor
comum de CO2 de porte
maior, com grande extensão
de mangueira. Possui vários
tamanhos: 50 Kg, 75 Kg e
100 Kg.
Modo de usar:
Deve ser operado por duas
pessoas. O elemento “A”
controla o registro enquanto o
elemento “B” coloca a
mangueira na posição para
atacar o fogo.
Modo de usar:
Deve ser operado por duas pessoas. O elemento “A” abre o registro da garrafa, enquanto o elemento “B”
posiciona a mangueira e ataca o fogo.
Observação:
Na colocação das carretas deve-se sempre observar o livre acesso a qualquer ponto do
local d e sua instalação.
As carretas não podem ser utilizadas em pisos que possuam escadas ou pavimentos que
estejam em desnível, pois o seu tamanho inviabiliza o transporte até o local do fogo.
EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS
A água tem sido considerada o melhor e mais abundante agente extintor encontrado na
natureza. Ela vem sendo usada no combate a incêndios desde os tempos remotos e quando
bem utilizada é eficiente para os incêndios de classe A e B (em forma de chuveiro ou
neblina).
Quando falamos em utilização da água como agente extintor, devemos conhecer as formas
de faze-lo. Uma delas já vimos anteriormente e é como componente da carga de extintores
de incêndio (portátil e sobre rodas). Veremos agora uma outra forma, a água como
componente do sistema de hidrantes.
Os hidrantes servem para combater incêndios de maior porte e não apenas princípios como
no caso dos extintores. Para operar um hidrante devemos ter uma equipe composta por três
brigadistas, dos quais um terá a função de controlar o registro de abertura e o acionamento
da bomba que fica junto a este, enquanto os outros terão a missão de manusear a
mangueira, sendo que um será o Chefe da linha e o outro o Auxiliar.
O chefe é quem irá a frente empunhando o esguicho, determinando a abertura do registro,
controlando o tipo de jato (pleno, chuveiro ou neblina) e determinando o avanço ou recuo
da equipe.
Há três tipos de esguicho utilizados nas edificações que darão as opções de jato:
a) Esguicho Agulheta – peça que tem formato cônico e produz apenas jato pleno. É o
mais encontrado nas edificações, mas é o mais limitado quanto às opções de uso.
b) Esguicho Regulável – peça cilíndrica com rosca interna e anteparo na ponta que irá
produzir jato pleno e chuveiro. É o mais eficiente deles pelas alternativas de tipo de
jatos que produz.
c) Esguicho Universal – peça cilíndrica com uma alça que se regula em três posições:
frente, que fecha a água; meio, que produz chuveiro; atrás, que produz jato pleno;
ainda há uma peça acessória que é uma extensão em formato da letra jota (J) que é
chamada de “pescoço de ganso” e que ao se encaixar no orifício inferior que produz
chuveiro, transforma o jato em neblina. Este esguicho é muito pouco usado nas
edificações, quase está em desuso, apesar de oferecer mais opções que os outros dois.
Na maior parte das edificações encontraremos apenas o esguicho agulheta, que não produz
os jatos tipo chuveiro e neblina, uma situação que precisa mudar, pois o esguicho
regulável é bem mais eficiente que este e além de se obter uma maior eficiência na
extinção, os prejuízos causados pela água são bem menores.
a) Aduchada – esticar a mangueira totalmente e após tirar a água do seu interior, dobrá-la
ao meio, deixando a extremidade de baixo mais comprida cerca de 90 cm. A partir daí,
enrolar do meio para as extremidades até o final, ficando no centro o meio da
mangueira e externamente as duas empatações.
Para retirarmos a água do interior da mangueira após sua utilização, devemos deixá-la
esticada totalmente em um plano inclinado ou deixá-la no chão e esticada totalmente,
Chuveiros Automáticos
São os principais elementos do sistema, pois detectam o fogo e distribuem a água sobre o
foco na forma de chuva.
Os chuveiros podem ser dotados de elemento termo - sensível ou não, conforme o tipo de
sistema. A grande maioria dos sistemas são dotados de elemento termo – sensível, que
consiste em ampolas ou liga metálica que impede a saída da água no orifício de descarga.
Seu acionamento varia conforme o tipo de líquido dentro da ampola ou tipo de liga
metálica, que entram em ação entre 58C e 260C.
PROCEDIMENTOS
A Brigada é uma é uma organização interna, formada pelos empregados de uma empresa,
preparada e trinada para atuar com rapidez e eficiência em casos de princípios de
incêndios.
Tomando-se por base a dimensão de cada empresa , a BRIGADA que irá serví-la
apresentará uma estrutura com o número maior ou menor de componentes. De acordo com
necessidade de PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO, devendo o pessoal disponível
ser distribuído taticamente , dentro dos princípios de coerência e operacionalidade. Sempre
Haverá, no entanto, um princípio básico de organização de BRIGADA.
A BRIGADA deverá ser formada de tantas equipes de combate esalvamento quantas forem
necessárias para proteger contra incêndio as instalações prediais, máquinas, equipamentos
edemais bens patrimoniais, bem com seus empregados. Para compor uma BRIGADA
temos que considerar a prinçipio a seguinte estrutura básica:
- (CB) Chefe da Brigada;
- (CA) Chefe da assessoria;
- (CS) Chefe do Setor;
- (ES) Equipe e Salvamento de Proteção; e
- (EC) Equipe de Combate a Incendio
Considerando a Empresa como um todo, divi-la-emos em partes ou setores, de acordo com
risco e área a ser protegida.
Resaltamos que o RISCO DE INCÊNDIO é fundamental para essa divisão. Cada setor
estruturar-se-a da seguinte maneira:
- Chefe de Setor;
- Equipe de salvamento e proteção; e
- Equipe de combate a incêndio.
01 homem – Motorista;
02 homens – Combatente
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02 homens – Apoio.
O número de setores variará conforme a necessidade de cada Empresa, Levando – se em
conta o RISCO DE INCÊNDIO e a ÄREA TOTAL a ser protegida .
A divisão dos componentes de uma BRIGADA deve ser feita da forma simples e objetiva
possível. Para tanto deve haver uma distribuição coordenada de funções, afim de que as
equipes se tornem de fato , operaçionais e funcionais.
Em outras aplavras , a distribuição de tarefas deve ser feita com o fim de facilitar e
cordenar o COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO, bem como exercitar e manter
as medidas de prevenção
Uma BRIGADA composta de 30 (trinta) homens poderá ser distribuida da seguinte
forma:
- 01 Chefe de Brigada (poderá acumular a função de chefe do setor 01);
- 01 Chefe de assessoria (Acumulando a função de chefe do setor 02) ;
- 01 Chefe do setor 03 ;
- 03 Responsáveis pelo controle de pânico , sendo 01 por setor ;
- 06 Responsáveis pelo salvamento , sendo 02 por setor;
- 03 Responsáveis pela proteção, sendo 01 por setor ;
- 03 Responsáveis pela viatura (motorista), sendo 01 por setor ;
- 06 Responsáveis pelo combate a incêndio (combate), sendo 02 por setor
- 06 Responsáveis pelo apoio, sendo 02 por setor .
OBSERVAÇÀO:
O ideal é possuir um chefe para cada setor sem que haja necessidade de acúmulo de
funçòes pelos chefes de BRIGADA e ASSESSORIA.
Consideramos pela prática ,que o número total de componentes de uma BRIGADA, deve
representar uma média de 10% do número total de empregados , assim sendo,essa divisão
demostrada representa a estrutura de uma BRIGADA de uma empresa de
aproximadamente 300 (trezentos ) empregos
Essa relaçào varia de acordo com a disponibilidade de pessoal , com a arquitetura do
prédio, com as atividades desenvolvidas pela empresa ,enfim, uma série de variaveis
podem interferir estruturação de uma BRIGADA. Para abreviar , facilitar ou até codificar
passaremos e chamar de:
( CB ) Chefe de Brigada ;
( CA) Chefe de assessoria;
( CS ) Chefe de Setor ;
( SP ) Componente da Equipe de Salvamento de Proteção
(C ) Componente de Equipe de Combate a Incêndio
ATRIBUIÇÕES:
a- Combater princípios de incêndio, efetuar salvamentos , exercer a
preveção de acor do com os planos da empresa;