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NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

INTRODUÇÃO
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que parece a um


leigo. A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos equipamentos de combate à
incêndios fixados nas edificações, porém esta é apenas uma parte de um Sistema e para
melhor entendê-lo o dividiremos conforme segue:

- Proteção Passiva: é a aplicação do conceito Segurança Contra Incêndio a nível de


Construção. São todos os meios (elementos estruturais) que a edificação possui para
proteger seus ocupantes , a própria edificação e outras edificações que a circundam da
propagação do fogo, possibilitando sua desocupação até que a Brigada de Incêndio ou
Corpo de Bombeiros combata e extinga o fogo . Sua ação independe de ação mecânica
e/ou do homem e já faz parte da edificação desde a sua construção. Como exemplo de
Proteção Passiva podemos citar: separações entre edifícios, acabamento interno e
externo, meios de escape (escada, elevadores, portas e paredes corta-fogo), etc..

- Proteção Ativa: são os equipamentos instalados na edificação para combater


incêndios ou detectá-los em seu início. Eles dependem de ação mecânica e/ou da ação
do homem. Como exemplo podemos citar: hidrantes, extintores, alarme contra
incêndio, detectores de fumaça ou calor, iluminação de emergência, chuveiros
automáticos (sprinklers), etc.

- Combate ao Fogo: são pessoas treinadas para utilizar os equipamentos da Proteção


Ativa e outros complementares. Neste item se enquadram as Brigadas de Incêndio e
Bombeiros Profissionais que possuam treinamento e formação técnica que os habilitem
a operar os citados equipamentos de forma eficiente e rápida.

Como pudemos observar, aquele conceito inicial se enquadra apenas na Proteção Ativa da
edificação e essa não terá eficiência e nem utilidade sem pessoas treinadas para correta
operação e manuseio dos equipamentos. Portanto, não podemos imaginar uma edificação
que atenda as legislações do Corpo de Bombeiros ou do Instituto de Resseguros do Brasil
(IRB) com todos os equipamentos instalados e revisados sem que haja pessoas habilitadas
para utilizá-los.

Este é o objetivo do nosso curso: dar conhecimento teórico e prático aos ocupantes das
edificações para que possam identificar e operar corretamente os equipamentos de
combate à incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que houver início
de fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros.

PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO

Devemos lembrar sempre que “o incêndio acontece onde a prevenção falha”. O ideal é
realizar um bom trabalho de prevenção de incêndio evitando-se assim o começo do fogo.
A seguir descrevemos as principais causas de um incêndio:

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1 - CAUSAS ELÉTRICAS
a) Sobrecarga elétrica: evite ligar dois ou mais aparelhos numa só
tomada, pois isto sobrecarrega o sistema elétrico, provocando
superaquecimento dos fios com possibilidade de curto-circuito. Desligue
completamente os equipamentos elétricos de onde você trabalha no
momento de encerrar o expediente. Desligue-os, também, das tomadas.

b) Fusíveis: Quando um fusível queima seguidamente é porque há


problema de instalação elétrica. Jamais reforce os fusíveis pois anularia
sua função de segurança.

2 - ATOS HUMANOS
a) Cigarros: um simples cigarro tem provocado grandes tragédias. Ao
terminar de fumar apague completamente o que restou do cigarro. Não o
deixe queimando no cinzeiro. Ao despejar cinzas e pontas de cigarro na
lixeira verifique se não há resquícios de brasa. Fume somente em áreas
permitidas e livres de riscos, respeite a sinalização de proibido fumar.

b) Lixeiras: não deixe o lixo acumular, nem jogue na lixeira panos ou


papéis impregnados de líquidos inflamáveis, pois tudo isto constitui
grande perigo

3 - ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEIS


Muito cuidado ao manusear álcool, solventes, removedores e líquidos
inflamáveis em geral. Não os deixe perto do fogo e nem fume nestes locais.
Cuidado com seu armazenamento, coloque a maior parte dos produtos
inflamáveis em compartimentos arejados e fora das áreas de risco, além de
agrupá-los de acordo com suas características. Manuseie apenas pequenas
quantidades.

FOGO - TEORIA GERAL

CONCEITO DE FOGO

Fogo é um tipo de queima, de combustão. É uma reação química de oxidação exotérmica


(com desprendimento de energia calorífica).

Para que haja fogo são necessários três elementos essenciais: combustível, calor e
comburente. A eliminação de qualquer um desses elementos apaga o fogo.
Para entendermos melhor como se forma o fogo, vejamos o triângulo do fogo.

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Combustível : é o que
alimenta o fogo, facilita sua
propagação e pode ser:
a) Sólido: madeira, papel, tecido,
etc.
b) Líquido: álcool, éter,
gasolina, etc.
c) Gasoso: butano, propano, etc.

Comburente: é o elemento
ativador do fogo. O comburente
encontrado na natureza é o
oxigênio (O2).

Calor: é uma forma de energia.


Provoca o início do incêndio
mantendo e incentivando a sua
propagação.

Existe ainda um quarto elemento a considerar, que é a REAÇÃO EM CADEIA.


Quando temos uma queima há liberação de energia que desprende mais calor e alimenta
cada vez mais a combustão, formando uma reação cíclica. Neste ponto surge a CADEIA
DE COMBUSTÃO, produzindo seu próprio calor.
Concluímos então que combustível, calor e oxigênio combinados em uma reação cíclica compõem o que
chamamos de “CÍRCULO DO FOGO”.

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COMBUSTÃO

É toda a reação química que há entre uma substância qualquer (combustível) e o oxigênio
(comburente) na presença de uma fonte de calor, liberando mais calor.

Temperaturas Importantes:
Veremos a seguir algumas temperaturas consideradas importantes para a compreensão do
fenômeno chamado combustão.

PONTO DE FULGOR

É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis começam a desprender vapores,


que se incendeiam em contato com uma fonte externa de calor; entretanto, a chama não se
mantém devido à insuficiência da quantidade de vapores desprendidos.

COM A APROXIMAÇÃO DE UMA FONTE EXTERNA DE CALOR OS


VAPORES ENTRAM EM COMBUSTÃO.
AFASTADA A FONTE, CESSA A COMBUSTÃO.

PONTO DE COMBUSTÃO

É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos dos corpos combustíveis, ao


entrar em contato com uma fonte externa de calor, entram em combustão e continuam a
queimar.

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COM A APROXIMAÇÃO DE UMA FONTE EXTERNA DE CALOR OS


VAPORES ENTRAM EM COMBUSTÃO.
AFASTADA A FONTE, A COMBUSTÃO CONTINUA.

PONTO DE IGNIÇÃO

É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos dos combustíveis entram em


combustão, apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer outra
fonte de calor.

OS GASES ENTRAM EM COMBUSTÃO ESPONTANEAMENTE.


(INDEPENDENTE DE UMA FONTE EXTERNA DE CALOR.

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PROPAGAÇÃO DO CALOR
Outro fator a se considerar para compreendermos a combustão são as formas de
propagação do calor, que são:

O deslocamento dos gases


quentes atingem outros
corpos frios, que se
aquecem e entram em
combustão.

A) Convecção

O calor se transmite por


ondas.

B) Radiação

A propagação se da de
molécula para molécula do
corpo.

C) Condução

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS


Todo incêndio tem origem em pequenos focos . Por isso é importante que todo e qualquer
princípio de fogo seja sempre controlado, de modo
eficiente e o mais rápido
possível. Para tanto, não
basta existir extintor por
todo canto, é necessário
que haja pessoas
capacitadas e que possam,
a qualquer momento, fazer
uso de seus conhecimentos
e evitar dessa forma que um
simples princípio de incêndio
atinja proporções incontroláveis. Entretanto, mais importante que tudo isso é saber evitar
todo e qualquer tipo de incêndio antes que aconteça.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO


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São quatro os métodos de extinção do fogo:
1 – RESFRIAMENTO: quando se retira o calor. É um
dos métodos mais eficientes de extinção de incêndio, ou
seja, quando baixamos a temperatura do combustível até o
ponto em que não existam mais condições de
desprendimentos de gases ou vapores quentes.
A água, largamente usada no combate a incêndios, é um
dos mais eficientes agentes resfriantes.

2 – ISOLAMENTO OU RETIRADA DO MATERIAL:


quando se retira o material (combustível) que poderia ser
atingido pelo fogo, evitando a sua propagação para outras
áreas.

3 - ABAFAMENTO: quando se retira o contato do

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comburente (oxigênio), com o combustível, ocupando o
ambiente com um corpo sólido (areia, cobertor, etc.) ou
uma substância líquida(espuma mecânica), ou ainda com
um gás que não se queima (gás carbônico, nitrogênio,
etc.), interrompendo a combustão.

4 - QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA OU QUEBRA DA CADEIA DE


COMBUSTÃO: o processo da quebra da cadeia de combustão, ou Extinção Química, atua
na reação química que ocorre na combustão, reagindo com esta, inibindo as chamas.
Os agentes Extintores Halogenados e os Pós Químicos atuam principalmente neste Processo de Extinção.

CLASSES DE INCÊNDIO

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis.


Somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se
descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura.

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A
MADEIRA PAPEL ALGODÃO
INCÊNDIOS DA CLASSE A: são os incêndios em materiais sólidos, com características
de queimarem em superfície e profundidade, deixando resíduos (cinzas, brasas, etc.).
Exemplos: tecido, madeira, papel, fibras etc.

Nestes incêndios deve-se usar um agente extintor que tenha poder de resfriamento e de
penetração. É recomendável a utilização de agentes extintores de carga líquida, tais como
água e espuma mecânica ou química.

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
INCÊNDIOS DA CLASSE B: são os incêndios que acontecem em líquidos inflamáveis,
produtos que se queimam somente na superfície e não deixam cinzas. Exemplos: óleos,
graxas, vernizes, gasolina, tintas, thinner, etc.
O método de extinção mais adequado para incêndios da classe B é o abafamento que pode
ser conseguido através da utilização de espuma, pó químico seco (PQS) e gás carbônico
(CO2).

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EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
INCÊNDIOS DE CLASSE C: são incêndios que ocorrem em materiais energizados. Eles
se enquadram nesta classe apenas enquanto estão energizados. Após o desligamento da
corrente elétrica, passa a ser classificado na classe “A”.
O método de extinção adequado para o da classe C deve ser por meio de um agente que
não conduza corrente elétrica como é o caso do pó químico seco (PQS) e do gás carbônico
(CO2). É importante que não se utilize qualquer agente extintor à base de carga líquida,
pois a água é condutora de eletricidade, o que põe em risco a vida do operador do
equipamento.

D
METAIS PIROFÓRICOS
INCÊNDIOS DE CLASSE D: são incêndios que ocorrem em materiais pirofóricos, isto
é, materiais que ao se queimarem fornecem oxigênio pela própria combustão e assim se
auto alimenta. Exemplos: magnésio, titânio, zarcônio, pó de alumínio, urânio, etc.
Os agentes extintores que atuam nestes materiais são agentes especiais, que quebram a
reação em cadeia, interrompendo a combustão. São pós especiais, específicos para cada
material pirofórico.

A G E N T E S E X T I N T O R E S - CONCEITO E TIPOS

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Trata-se de certas substâncias sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas na extinção
de um incêndio, acondicionadas em aparelhos portáteis de utilização imediata
(extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) ou dispositivos especiais (sprinklers e
sistemas fixos).
Basicamente existem três grupos de agentes extintores: os que abafam, os que resfriam e
os que interrompem a reação em cadeia.
Os principais e mais conhecidos são:
1. água - (nas formas de jato compacto, chuveiro, neblina ou vapor): age por resfriamento
e/ou abafamento, dependendo da forma do jato.
2. espumas mecânica e química: agem por abafamento e resfriamento igualmente.
3. pós químicos: agem por abafamento ou por interrupção da reação em cadeia.
4. gás carbônico - CO2: age por abafamento.

EXTINTORES PORTÁTEIS

São aparelhos destinados a combater princípios de incêndios, bastando uma única pessoa
para sua operação. A legislação do Corpo de Bombeiros determina que os extintores
portáteis devem estar:
 visíveis (bem localizados);
 desobstruídos (livres de qualquer obstáculo que possa dificultar o acesso até eles);
 sinalizados (para melhor visualizá-los caso não estejam visíveis).
 instalados entre 20 cm e 1,60 m de altura, medindo do piso à parte superior do aparelho.

Os extintores deverão ter um lugar fixo, de onde serão retirados somente por três motivos:
1. para manutenção (recarga, conserto ou revisão)
2. para exercícios (treinamento ou instrução).
3. para uso em caso de incêndio.

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA


Neste extintor a água é acondicionada em cilindro metálico, o qual possui um gatilho para
controle do jato, uma mangueira para direcioná-lo e um manômetro que indica a pressão
em que se encontra o líquido no seu interior. Deve ser inspecionado a cada seis meses,
inspeção que consiste em verificar a pressão indicada no manômetro. O ponteiro do
manômetro deve estar nas faixas amarela ou verde, caso esteja na vermelha deve ser
enviado para manutenção.

É indicado para incêndios de classe A, por penetrar em profundidade no material,


resfriando-o. Não pode ser utilizado em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos.

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Tem a desvantagem, em alguns casos, de danificar o material que atinge. Age
principalmente por resfriamento e secundariamente por abafamento.
Sua capacidade de carga, inspeção e outras características encontram-se no quadro da
página 19.

A- Cilindro de aço
B- Gatilho para controle de jato
C- Mangueira
D- Manômetro
E- Pino de segurança
F- Alça para transporte
G- Tubo sifão ou pescador

Carga: Carregado com 10 litros de Água e Pressurizado com Nitrogênio ou CO2


Norma ABNT - EB 149

Modo de usar:
1. Leve sempre o extintor ao local próximo do fogo antes de operá-lo.
2. Posicione-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo e dentro do raio de
alcance do jato (10 m aproximadamente)
3. Retire a trava de segurança, empunhe a mangueira e aperte o gatilho.
4. Dirija o jato para a base das chamas. Caso queira estancar o jato basta soltar o gatilho.

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSÃO INJECTADA


Esse extintor possui as mesmas características de capacidade, manuseio, operação e
princípio de extinção.
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Suas diferenças em relação ao extintor de Água Pressurizada é que o agente expelente do
cilindro maior fica em um cilindro menor anexado junto ao mesmo, sendo necessário abrir
o registro deste menor para que o gás invada o cilindro maior e então o pressurize. Neste
extintor não há o manômetro indicando a pressão e o gatilho de acionamento do jato pode
ficar na extremidade da mangueira ou no topo do corpo do cilindro maior (como no
extintor de Água Pressurizada).

Modo de usar:
1. Leve sempre o extintor ao local próximo do fogo antes de operá-lo..
2. Posicione-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo e dentro do raio de
alcance do jato (10 m aproximadamente) e tire o lacre de segurança.
3. Abrir a válvula do cilindro de gás
4. Empunhar a mangueira com o gatilho.
5. Dirija o jato para a base das chamas.

EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA


Age tanto por resfriamento quanto por abafamento, sendo então indicado para incêndios de
classe A e B. Não pode ser utilizado em incêndios da classe C, ou seja, em equipamentos
energizados e tem a desvantagem de danificar o material que atinge.
Este extintor já está em extinção, pois sua fabricação está proibida por norma e só são
comercializados os já existentes, os quais sairão do mercado quando forem reprovados nas
inspeções e teste hidrostático.
Sua carga é composta de bicarbonato de sódio
e agente estabilizador misturado com água, no
cilindro externo e sulfato de alumínio
dissolvido em água, no cilindro interno. Seu
princípio de funcionamento é a reação
química que se dá ao misturar essas duas
substâncias. Este extintor não possui gatilho
que permita o controle do jato, ou seja, uma
vez acionado o extintor através da sua
inversão, a carga será expulsa totalmente.

Modo de usar:
1. Leve o extintor até o local próximo ao fogo sem invertê-lo e posicione-se a uma
distância de 7m aproximadamente.
2. Inverta o extintor somente quando chegar ao local do fogo.
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3. Direcione a válvula para a base das chamas no caso de incêndio classe A.
4. A espuma flutua sobre a superfície dos combustíveis líquidos, por isso, quando se tratar
de incêndio classe B (líquidos inflamáveis), dirija o jato contra um anteparo, assim a
espuma irá se chocar contra ele, escorrer e flutuar sobre o líquido em chamas,
abafando-o.

EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA


Indicado para incêndios da Classe B e A. Seu princípio de funcionamento se dá através do
batimento da substância que está no interior do cilindro quando passa pelo esguicho na
ponta da mangueira.
Este extintor possui um gatilho de acionamento do jato, possibilitando que o jato possa ser
interrompido a qualquer momento.
Quando utilizado em incêndio classe A, sua ação é mais eficiente na penetração da carga
líquida no interior dos materiais sólidos do que a água, sendo um extintor com um poder
de extinção maior que este último.

A. Cilindro externo
B. Gatilho para Controle do Jato
C. Esguicho c/ dispositivo para formar e dirigir o jato
D. Manômetro
E. Pino de Segurança
F. Punho
G. Mangote ou mangueira

Carga: Extrato Formador de Espuma, AFFF-FC 206 - 6%, Água e Pressurizado com Nitrogênio ou CO 2.
Modo de usar:
1. Leve o extintor às proximidades do fogo, a uma distância de 10 metros.
2. Retire a trava de segurança.
3. Aperte a alavanca e dirija o jato para a base das chamas, em caso de incêndio classe A.

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4. Em caso de incêndio classe B, apontar para um anteparo e deixar o jato escorrer sobre a
superfície do líquido até cobri-lo e abafá-lo.

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO


Age por abafamento e pela quebra da reação em cadeia. Sua ação consiste na formação de
uma nuvem sobre a superfície em chamas, reduzindo a porcentagem de oxigênio
disponível. Pode ser utilizado nas três classes de incêndio, embora seja mais eficiente nas
classes B e C. É asfixiante, devendo ser evitado em locais fechados.
Este extintor possui limitações, o que diminui sua eficiência, principalmente nos incêndios
classe A, pois ele não penetra nos materiais, extinguindo o fogo apenas em superfície e
como ele não age por resfriamento, as chamas poderão voltar caso não seja revolvido o
material. Há também o problema do vento que carrega a nuvem de pó para fora do
incêndio, o que o limita sua utilização em ambientes abertos. Em ambientes confinados
onde não haja renovação do ar, a nuvem ocupa o lugar do oxigênio, podendo ser
asfixiante. Apesar de não conduzir energia elétrica, o pó é altamente corrosivo, quando
utilizado em máquinas os motores deverão ser abertos e limpos minuciosamente, há
também equipamentos eletrônicos delicados que se estragam com o pó químico
(computador por exemplo). Portanto, apesar de servir para as três classes de citadas, torna-
se mais eficiente para classe B.
Há dois tipos de extintores de pó: o de pressão injetada e o pressurizado.

Carga: Composta basicamente de Bicarbonato de Sódio ou Potássio, tratados de forma a torná-los


imunes à umidade, e pressurizados a Nitrogênio.
Norma ABNT.EB-148.

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Modo de usar:
1. Leve o extintor ao local do fogo a uma distância de 3 m aproximadamente.
2. Se o extintor for do tipo pressurizado, retire o pino de segurança.
3. Se for tipo pressão injetada, abra a válvula da garrafa externa.
4. Aperte o gatilho e dirija o pó procurando cobrir o fogo, principalmente se for da classe
B, com uma nuvem de pó através de movimentos de ziguezague horizontal (em leque).

EXTINTOR DE CO2
O gás Dióxido de Carbono (CO2) é inodoro, incolor e não conduz eletricidade. É
especialmente indicado nos incêndios das classes C e B, podendo ainda ser usado na classe
Há algumas restrições, pois ele não penetra no material, podendo retornar o fogo caso não
seja remexido. Tem a vantagem de nunca danificar o material que atinge, podendo ser
empregado em aparelhos delicados ( relês, filamentos, centrais telefônicas, computadores e
outros) sem danificá-los. Age por abafamento como ação principal e resfriamento
secundariamente (o gás sai a 42 C negativo).

O extintor de CO2 não deve ser usado em materiais leves e soltos, pois seu “sopro “ poderá
espalhar o material em chamas, facilitando a propagação das mesmas.
Também não deve ser utilizado em ambientes onde a temperatura possa atingir mais de
50 C, pois sua válvula de segurança poderá romper-se permitindo a saída de gás. Em
recintos pequenos e fechados pode acontecer de o gás de CO 2 ocupar o lugar do oxigênio e
tornar o ambiente asfixiante. O CO2, por ser um gás, torna-se limitado em ambientes que
esteja ventando, pois a nuvem se dissipa rapidamente no vento.

Carga: Dióxido de Carbono ou Gás Carbônico (CO2). Pressão aproximada de 850 libras/Pol 2.
Norma ABNT.EB - 150

Modo de usar:
1. Aproxime-se a 2 m do fogo.
2. Retire o pino de segurança quebrando o arame do selo de lacre.
3. Retire o esguicho (difusor) do seu suporte, empunhando-o com uma das mãos, na
manopla.
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4. Acione a válvula e com uma mão e com a outra dirija o jato primeiramente para a base
do fogo, e em seguida movimente o difusor, horizontalmente num movimento de
ziguezague formando uma nuvem de gás sobre o fogo.

OBS.: Cuidado para não encostar o difusor em equipamentos energizados, pois na parte
externa do mesmo forma-se uma camada de gelo que conduz energia elétrica e pode causar
acidentes.

EXTINTORES SOBRE RODAS OU CARRETA

São extintores de grande volume. Para facilitar o seu transporte, são montados sobre
rodas, formando uma carreta. Devido ao seu suporte, são operados por dois elementos.
Como acontece com os extintores normais, os tipos mais comuns são: Água, Pó Químico
Seco, Gás Carbônico e Espuma Química e Mecânica.

a) ÁGUA PRESSURIZADA: sua capacidade é de 75, 100 e 150 litros e seu jato tem
alcance de 10 a 15 metros com duração de três minutos.

Modo de usar:
Deve ser operado por duas pessoas.
O elemento “A” abre o registro,
enquanto o elemento “B” tira a
mangueira e ataca o fogo.

b) ESPUMA QUÍMICA: é um aparelho com capacidades variadas: 75, 100 e 150 litros.
Como no extintor portátil, o uso da carga se dá através da inversão do aparelho e também
há a limitação de não haver o controle do jato e após acionado, a carga deve ser utilizada
inteira, não havendo maneira de se interromper a reação química; deve portanto ser
utilizado em uma área de incêndio maior que a de um extintor portátil, pois imagine a
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situação em que com 1 litro de espuma o incêndio se extingue e ainda resta 149 litros de
carga para se utilizar, o desperdício torna-se inevitável e até embaraçoso, pois toda essa
carga será expelida sem poder ser interrompida.

c)GÁS CARBÔNICO-CO2:
consiste em um extintor
comum de CO2 de porte
maior, com grande extensão
de mangueira. Possui vários
tamanhos: 50 Kg, 75 Kg e
100 Kg.

Modo de usar:
Deve ser operado por duas
pessoas. O elemento “A”
controla o registro enquanto o
elemento “B” coloca a
mangueira na posição para
atacar o fogo.

d) PÓ QUÍMICO SECO (PQS): é um extintor de pó em escala maior, com a diferença


de possuir mangueira mais extensa e válvula redutora de pressão. É fabricado em modelos
para diferentes capacidades: 20 Kg, 25 Kg, 30 Kg, 80 Kg, 100 Kg, 150 Kg, 250 Kg e 300
Kg. Seu jato chega a alcançar 10 metros.

Modo de usar:
Deve ser operado por duas pessoas. O elemento “A” abre o registro da garrafa, enquanto o elemento “B”
posiciona a mangueira e ataca o fogo.

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Observação:
Na colocação das carretas deve-se sempre observar o livre acesso a qualquer ponto do
local d e sua instalação.
As carretas não podem ser utilizadas em pisos que possuam escadas ou pavimentos que
estejam em desnível, pois o seu tamanho inviabiliza o transporte até o local do fogo.

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DIÓXIDO DE CARBONO ÁGUA H2O PÓ QUÍMICO SECO PQS ESPUMA QUÍMICA ESPUMA MECÂNICA HALOGENADOS
CO2 OU HALON
CAPACIDADE 1, 2, 3, 4, 5, 6 E 10 kg 10 litros 1, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 kg 10 litros 9 litros 4 litros
CLASSE “A” - SIM - SIM - SIM - SIM - SIM - SIM
- POUCO EFICIENTE - INDICADO - POUCO EFICIENTE -RAZOÁVEL - RAZOÁVEL - POUCO EFICIENTE
CLASSE “B” - SIM - NÃO - SIM - SIM - SIM - SIM
- INDICADO - INDICADO - INDICADO - INDICADO - INDICADO
CLASSE “C” - SIM - NÃO - SIM - NÃO - NÃO - SIM
- INDICADO - RISCO AO - PODE DANIFICAR - RISCO AO - RISCO AO - INDICADO
OPERADOR O APARELHO OPERADOR OPERADOR
CLASSE “D” - NÃO - NÃO - EXISTE PÓ - NÃO - NÃO - NÃO
ESPECIAL PARA
ESTA CLASSE.
TEMPO DE 6 kg - 27 Seg. 10 litros - 60 Seg. 4 kg - 30 Seg. 10 litros - 60 Seg. 9 litros - 50 Seg.
DESCARGA
ALCANCE DO 6 kg - 1 a 2 metros 10 litros -12 a 14 metros 4 kg - 2 a 3 metros 10 litros - 8 metros 9 litros - 9 a 10 metros
JATO
ÁREA DE AÇÃO 4 a 6 kg - 1,80 m 2 10 litros - 1,5 a 2 m 2 dependendo do tamanho de 10 litros - 2 m 2 9 litros - 5 m 2
0,70 a 16,50 m 2
EFEITO - Abafamento - Resfriamento - Extinção química - Abafamento - Abafamento - Química
- Resfriamento de forma - Abafamento - Resfriamento - Resfriamento - Abafamento
secundária - Pequena ação de - Resfriamento de forma
resfriamento secundária
INSPEÇÃO SEMANAL - verificar SEMANAL - verificar SEMANAL - verificar acesso. SEMANAL - verificar SEMANAL - verificar SEMANAL - Acesso
acesso, trava de seg., lacre e acesso. MENSAL: verificar lacre acesso. acesso
difusor. MENSAL – verificar lacre (pressão injetada) manômetro MENSAL - obstrução no SEMESTRAL - verificar MENSAL - obstrução do
SEMESTRAL - verificar (pressão injetada) (pressurizado). bico. peso da ampola (pressão bico.
peso e se perder mais de manômetro (pressurizado). SEMESTRAL-pressão/ ANUAL - recarga injetada) e manômetro
10% deve ser recarregado SEMESTRAL – peso da ampola (pressão injetada) QÜINQÜENAL - teste (pressurizado)
QÜINQÜENAL - teste ampola (pressão injetada) TRIANUAL – trocar carga de hidrostático QÜINQÜENAL – recarga e
hidrostático ANUAL - teste hidrostático. pó teste hidrostático.
QÜINQÜENAL - teste
hidrostático
CUIDADOS - Se for utilizado em - Nunca usar em incêndio - Não utilizar em aparelhos - Não inverter o aparelho - Quando for operar, Não permanecer no local de
ambientes acima de 100C classe “C”. eletrônicos, antes de atacar um incêndio. cuidado ao empunhar o utilização, pois forma gases
ele se dissipa no ar. microcomputadores, e esguicho para que a mão não tóxicos e até mortais.
- Local aberto se espalha - Incêndio classe “A” o jato elétricos delicados. - Usar toda a carga depois obstrua a entrada de ar. - Não atacar aparelhos
rapidamente no ambiente poderá revolver o líquido e que iniciou sua utilização elétricos ou eletrônicos
- O punho tem que estar bem aumentar a área de incêndio. - Em incêndio classe “A’ sua delicados.
rosqueado. ação será superficial.

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NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS

A água tem sido considerada o melhor e mais abundante agente extintor encontrado na
natureza. Ela vem sendo usada no combate a incêndios desde os tempos remotos e quando
bem utilizada é eficiente para os incêndios de classe A e B (em forma de chuveiro ou
neblina).

Quando falamos em utilização da água como agente extintor, devemos conhecer as formas
de faze-lo. Uma delas já vimos anteriormente e é como componente da carga de extintores
de incêndio (portátil e sobre rodas). Veremos agora uma outra forma, a água como
componente do sistema de hidrantes.

O sistema de hidrante particular (encontrado nas edificações) é composto por:


a) Reservatório - fonte de água para suprimento do consumo em caso de incêndio.
b) Canalização - rede de tubulações que conduzem a água desde a fonte até os pontos que
serão utilizados no combate.
c) Hidrantes - dispositivo especial de tomadas de água para alimentar as mangueiras.
d) Abrigos – compartimento destinado a guardar e proteger os hidrantes, mangueiras e
esguichos.
e) Mangueiras – conduto flexível de lona, fibras sintéticas, cânhamo ou algodão,
revestido internamente com borracha, utilizado para conduzir a água sob pressão da
fonte de suprimento ao lugar onde deva ser lançada.
f) Esguicho – peça destinada a dar forma ao jato d’água.
g) Chave de mangueira – peça metálica que serve para apertar ou soltar as mangueiras de
seus engates.

Os hidrantes servem para combater incêndios de maior porte e não apenas princípios como
no caso dos extintores. Para operar um hidrante devemos ter uma equipe composta por três
brigadistas, dos quais um terá a função de controlar o registro de abertura e o acionamento
da bomba que fica junto a este, enquanto os outros terão a missão de manusear a
mangueira, sendo que um será o Chefe da linha e o outro o Auxiliar.
O chefe é quem irá a frente empunhando o esguicho, determinando a abertura do registro,
controlando o tipo de jato (pleno, chuveiro ou neblina) e determinando o avanço ou recuo
da equipe.

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O Auxiliar da linha dará um suporte ao Chefe, empunhando a mangueira logo atrás deste,
possibilitando que este se apoie em seu ombro, acompanhando seus movimentos de
avanço ou recuo, além de manter a mangueira esticada, não permitindo a formação de
dobras acentuadas.

As mangueiras encontram-se guardadas dentro de abrigos e são acondicionadas em forma


“aduchadas” ou em “zig-zag”, sendo que uma extremidade estará acoplada ao hidrante e a
outra ao esguicho.
Quando a equipe for utilizá-la, o Chefe da linha irá puxá-la pela extremidade do esguicho
e quando estiver toda esticada, já com o Auxiliar da linha na sua retaguarda, pedirá ao
Auxiliar do registro de abertura para abrir o hidrante.

Apesar da legislação exigir que as mangueiras estejam acopladas ao esguicho e ao


hidrante, muitas empresas e edifícios não o fazem, pois há casos em que existem duas
mangueiras e o fogo poderá estar próximo ao hidrante e caso estejam na situação de
acondicionamento e acoplamento das extremidades previstas em legislação o brigadista
terá que esticar totalmente a mangueira e depois recuar para combater o foco. Por isso,
muitos optam em deixá-los desacoplados ou acopladas apenas com um lance de mangueira
e caso haja necessidade efetua-se a emenda da segunda mangueira.
Para se fazer tal coisa o Auxiliar da linha pega a mangueira aduchada e a arremessa até
desenrolá-la e entrega a extremidade que está em suas mãos ao Chefe da linha para que o
mesmo a acople ao esguicho e vá se posicionar para o combate, enquanto a outra
extremidade ( a que está no chão) é entregue ao Auxiliar que fica no registro de abertura
do hidrante, que fará o acoplamento com o mesmo e aguardará a solicitação do Chefe de
fornecimento de água.

O arremesso da mangueira citado acima consiste em colocar a extremidade mais externa


da mangueira no chão, pisando com um dos pés sobre ela, enquanto a outra (a interna)
ficará em uma das mãos e ainda o rolo de mangueira será empunhado pela outra mão. Ao
arremessar o rolo para a frente, o brigadista puxará a extremidade da mangueira da outra
mão fazendo com que o rolo de mangueira desenrole com maior velocidade.

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O chefe da linha irá combater o fogo, mas antes ele deverá adotar um tipo de jato
adequado e eficiente e para tanto ele deverá observar os seguintes fatores.
O primeiro deles é quanto a absorção do calor, a água fragmentada em gotículas absorve
mais calor que quando está mais compacta em jato sólido.
O segundo fator é quanto a penetração da água nos corpos sólidos, o jato compacto é mais
penetrante que o jato fragmentado em forma de chuveiro.
A partir disso, o Chefe da linha deve observar se sua necessidade é de combater o fogo em
objetos que exija uma penetração da água em profundidade (como no caso de tecidos
empilhados, montes de jornais, colchões e outros), então deverá utilizar jato pleno. Caso
ele necessite abaixar a temperatura do recinto que está em chamas generalizadas, ou
mesmo abranger uma maior área sem exigência de penetração em profundidade (como no
caso de carpetes, tapetes, papéis ou tecidos espalhados, móveis, líquidos inflamáveis e
outros), então deverá optar pelo chuveiro.
O jato sólido é bem menos utilizado, pois na maior parte dos incêndios o chuveiro tem se
demonstrado mais eficiente na extinção do fogo.

Há três tipos de esguicho utilizados nas edificações que darão as opções de jato:
a) Esguicho Agulheta – peça que tem formato cônico e produz apenas jato pleno. É o
mais encontrado nas edificações, mas é o mais limitado quanto às opções de uso.

b) Esguicho Regulável – peça cilíndrica com rosca interna e anteparo na ponta que irá
produzir jato pleno e chuveiro. É o mais eficiente deles pelas alternativas de tipo de
jatos que produz.

c) Esguicho Universal – peça cilíndrica com uma alça que se regula em três posições:
frente, que fecha a água; meio, que produz chuveiro; atrás, que produz jato pleno;
ainda há uma peça acessória que é uma extensão em formato da letra jota (J) que é
chamada de “pescoço de ganso” e que ao se encaixar no orifício inferior que produz
chuveiro, transforma o jato em neblina. Este esguicho é muito pouco usado nas
edificações, quase está em desuso, apesar de oferecer mais opções que os outros dois.

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Na maior parte das edificações encontraremos apenas o esguicho agulheta, que não produz
os jatos tipo chuveiro e neblina, uma situação que precisa mudar, pois o esguicho
regulável é bem mais eficiente que este e além de se obter uma maior eficiência na
extinção, os prejuízos causados pela água são bem menores.

Para acondicionamento das mangueiras devemos proceder da seguinte forma:

a) Aduchada – esticar a mangueira totalmente e após tirar a água do seu interior, dobrá-la
ao meio, deixando a extremidade de baixo mais comprida cerca de 90 cm. A partir daí,
enrolar do meio para as extremidades até o final, ficando no centro o meio da
mangueira e externamente as duas empatações.

b) Zigue-Zague – fazer conforme o desenho.

Para retirarmos a água do interior da mangueira após sua utilização, devemos deixá-la
esticada totalmente em um plano inclinado ou deixá-la no chão e esticada totalmente,

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sendo que o brigadista irá até uma das extremidades e erguerá sobre o ombro a mangueira,
deixando a empatação ( a peça metálica da extremidade da mesma) no chão. A partir daí, o
brigadista irá caminhando em direção à outra extremidade erguendo sempre a mangueira a
uma altura acima do ombro, formando um plano inclinado que irá ser deslocado de uma
extremidade a outra.

CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS:

1. Não deixar formar dobras muito fechadas (vincos)


2. Não deixar apoiada sobre cantos vivos ou quinas de paredes ou muros
3. Não deixá-la sobre produtos químicos ou derivados de petróleo (graxas, óleos).
4. Não bater as empatações no chão.
5. Lavar sempre as mangueiras com água e escova; caso haja resíduos de óleos ou
produtos químicos utilizar também sabão neutro, deixando-a secar à sombra na posição
vertical esticada.
6. Em caso de furos ou rasgos, substitui-la imediatamente.
7. Não arrastá-la em superfícies abrasivas ou ásperas.
8. Não deixá-la em contato com superfícies excessivamente aquecidas.
9. Evitar que sofram mudanças bruscas de pressão interna, geralmente causadas pelo
fechamento rápido do esguicho.

CHUVEIROS AUTOMÁTICOS -SPRINKLERS

O sistema fixo de combate a incêndio do tipo Chuveiros Automáticos ou “Sprinklers”


como também é conhecido, tem demonstrado ser mais eficaz no controle e extinção em
relação aos extintores e hidrantes, pois não dependem da presença humana para entrar em
operação, fazendo-o com maior rapidez e atuando na fase inicial.
O sistema de chuveiros automáticos consiste em uma rede integrada de tubulações dotadas
de dispositivos especiais que automaticamente descarregam água sobre um foco de
incêndio.
A estrutura de funcionamento é composta basicamente de:
 Abastecimento de água
 Válvulas de governo e alarme
 Rede de distribuição
 Chuveiros automáticos

Válvulas de Governo e Alarme


São dispositivos instalados entre o abastecimento e a rede de distribuição, constituído de:

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 Válvula de Comando: é utilizada para fechar o sistema, cortando o fluxo de água
sempre que algum chuveiro precisar ser substituído para a manutenção do sistema, ou
quando a operação do mesmo precisa ser interrompida. Após a manutenção da mesma,
a válvula deve permanecer aberta.
 Válvula de Alarme: ao entrar em operação os chuveiros, um alarme sonoro entra em
ação.
 Válvula de Teste e Dreno: é um dispositivo ou conexão destinado a testar o sistema ou
o funcionamento do alarme, ou ainda, drenar a água da tubulação para a manutenção.

Chuveiros Automáticos
São os principais elementos do sistema, pois detectam o fogo e distribuem a água sobre o
foco na forma de chuva.
Os chuveiros podem ser dotados de elemento termo - sensível ou não, conforme o tipo de
sistema. A grande maioria dos sistemas são dotados de elemento termo – sensível, que
consiste em ampolas ou liga metálica que impede a saída da água no orifício de descarga.
Seu acionamento varia conforme o tipo de líquido dentro da ampola ou tipo de liga
metálica, que entram em ação entre 58C e 260C.

PROCEDIMENTOS A SE ADOTAR APÓS A OPERAÇÃO DO SISTEMA

Após a extinção do incêndio o brigadista deve fechar a válvula de comando, devendo


permanecer um homem junto a mesma com a finalidade de abri-la novamente casa haja
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necessidade. Em seguida o brigadista deve substituir os chuveiros que entraram em
operação, devendo para tal proceder da seguinte forma:
grau - Fechar a válvula de comando
grau - Abrir a(s) válvula(s) de dreno
grau - Remover o chuveiro automático
grau - Substituir o(s) chuveiro(s) por outro do mesmo tipo
grau - Abrir a válvula de comando
grau - Abrir a válvula de teste para retirar o ar contido no sistema
grau - Fechar a(s) válvula(s) de dreno.

PROCEDIMENTOS

COMO PROCEDER EM CASO DE EMERGÊNCIA

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Tão cedo o fogo se manifesta, as seguintes providências devem ser tomadas:

- Mantenha a calma. Desligue inicialmente


Ande, não corra. o sistema elétrico
(sempre que possível)

- Retire os ocupantes - Avise o Corpo de


do local atingido. Bombeiros pelo No.
Desça sempre pelas 193
escadas. Nunca use
elevadores. Nunca
suba para andares mais
altos ou telhado,
procure fugir sempre
descendo pelas
escadas.

- Inicie imediatamente o combate


ao princípio do incêndio.

BRIGADA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

A Brigada é uma é uma organização interna, formada pelos empregados de uma empresa,
preparada e trinada para atuar com rapidez e eficiência em casos de princípios de
incêndios.

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A Brigada é composta de um grupo de pessoas treinadas e habilitadas para operar od
dispositivos de combate a incêndio dentro dos padrões técnicos básicos essenciais. Cada
componente da brigada deve possuir , não só técnicas de salvamento em situações de
incêndio, como também treinamento especifico para operação de salvamento
Por ser uma organização cujo princípio básico é zelar pelo bem estar de empregadores e
empregados, a BRIGADA se estrutura autonomamente, mas por naturezade ve subordinar-
se á divisão de segurança da empresa , ou setor correlato (Engenharia de segurança , etc).
De acordo com a empresa, a BRIGADA terá uma organização específica , contudo suas
finalidades básicas não se alteram . Com base neste ponto de vista, podemos enumerar as
seguintes atribuições da BRIGADA
1 – Fazer cumprir as normas de prevenção e extinguir princípios de incendio ;
2 – Efetuar salvamentos ;
3 – Facilitar as operações de combate a incêndio executadadas pelo corpo de
bombeiros.

FORMAÇÃO DAS BRIGADAS DE PREVENÇÃO ECOMBATE AINCENDIO

Tomando-se por base a dimensão de cada empresa , a BRIGADA que irá serví-la
apresentará uma estrutura com o número maior ou menor de componentes. De acordo com
necessidade de PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO, devendo o pessoal disponível
ser distribuído taticamente , dentro dos princípios de coerência e operacionalidade. Sempre
Haverá, no entanto, um princípio básico de organização de BRIGADA.
A BRIGADA deverá ser formada de tantas equipes de combate esalvamento quantas forem
necessárias para proteger contra incêndio as instalações prediais, máquinas, equipamentos
edemais bens patrimoniais, bem com seus empregados. Para compor uma BRIGADA
temos que considerar a prinçipio a seguinte estrutura básica:
- (CB) Chefe da Brigada;
- (CA) Chefe da assessoria;
- (CS) Chefe do Setor;
- (ES) Equipe e Salvamento de Proteção; e
- (EC) Equipe de Combate a Incendio
Considerando a Empresa como um todo, divi-la-emos em partes ou setores, de acordo com
risco e área a ser protegida.
Resaltamos que o RISCO DE INCÊNDIO é fundamental para essa divisão. Cada setor
estruturar-se-a da seguinte maneira:
- Chefe de Setor;
- Equipe de salvamento e proteção; e
- Equipe de combate a incêndio.

A EQUIPE DE SALVAMENTO E PROTEÇÃO divide-se em:

01 homen – Controle de pânico;


02 homens – Salvamento; e
01 homen – Proteção

A EQUIPE DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO se divide em:

01 homem – Motorista;
02 homens – Combatente
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02 homens – Apoio.
O número de setores variará conforme a necessidade de cada Empresa, Levando – se em
conta o RISCO DE INCÊNDIO e a ÄREA TOTAL a ser protegida .
A divisão dos componentes de uma BRIGADA deve ser feita da forma simples e objetiva
possível. Para tanto deve haver uma distribuição coordenada de funções, afim de que as
equipes se tornem de fato , operaçionais e funcionais.
Em outras aplavras , a distribuição de tarefas deve ser feita com o fim de facilitar e
cordenar o COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO, bem como exercitar e manter
as medidas de prevenção
Uma BRIGADA composta de 30 (trinta) homens poderá ser distribuida da seguinte
forma:
- 01 Chefe de Brigada (poderá acumular a função de chefe do setor 01);
- 01 Chefe de assessoria (Acumulando a função de chefe do setor 02) ;
- 01 Chefe do setor 03 ;
- 03 Responsáveis pelo controle de pânico , sendo 01 por setor ;
- 06 Responsáveis pelo salvamento , sendo 02 por setor;
- 03 Responsáveis pela proteção, sendo 01 por setor ;
- 03 Responsáveis pela viatura (motorista), sendo 01 por setor ;
- 06 Responsáveis pelo combate a incêndio (combate), sendo 02 por setor
- 06 Responsáveis pelo apoio, sendo 02 por setor .

OBSERVAÇÀO:

O ideal é possuir um chefe para cada setor sem que haja necessidade de acúmulo de
funçòes pelos chefes de BRIGADA e ASSESSORIA.
Consideramos pela prática ,que o número total de componentes de uma BRIGADA, deve
representar uma média de 10% do número total de empregados , assim sendo,essa divisão
demostrada representa a estrutura de uma BRIGADA de uma empresa de
aproximadamente 300 (trezentos ) empregos
Essa relaçào varia de acordo com a disponibilidade de pessoal , com a arquitetura do
prédio, com as atividades desenvolvidas pela empresa ,enfim, uma série de variaveis
podem interferir estruturação de uma BRIGADA. Para abreviar , facilitar ou até codificar
passaremos e chamar de:

( CB ) Chefe de Brigada ;
( CA) Chefe de assessoria;
( CS ) Chefe de Setor ;
( SP ) Componente da Equipe de Salvamento de Proteção
(C ) Componente de Equipe de Combate a Incêndio

Para definir as as atribuições de cada um , no caso dos combatentes , podemos atribuir


numeração da seguinte forma :
C/1 - Combatente nº 01 – ( motorista ) Controle das manobras d`água ;
C/2 - Combatente nº 02 – Chefe da linha de ataque ( operador esguicho )
C/3 - C ombatente nº 03 – Auxiliar do nº 02 ( armar a linha de 1 ½ “) ;
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C/4 - Combatente nº 04 – Auxiliar da adutora ou Lance complementar;
C/4 - Combatente nº 05 – Fiscal de linha .
O mesmo poderá ocorrer com a equipe de salvamento e proteção ,atribuindo uma
númeração aos salvadores , de acordo com as missões .
Esse exemplo foi dado com o fim demonstrar que cada técnico de segurança poderá dividir
uma BRIGADA, de acordo com a proteção que desejava por em prática, e ainda que cada
ORGANOGRAMA pode ter tantas subdivisões quantas forem necessárias, parafacilitar o
controle e a distribuição das tarefas .
“É preciso considerar todavia , que uma BRIGADA não cuida ou se ocupa somente de
combate a incêndio e salvamento.
A BRIGADA faz prevenção e mantem em todos componentes ou demais funcionários o
ESPIRITO PREVENCIONISTA”.
SUBSTIIÇÕES
Por Várias razões um funcionário pode deixar de compor a brigada , temporária ou
definitivamente . Por exemplo : demissão, doença , remanejamento do pessoal ,falta ao
serviço , etc. Deve-se para isso , haver um número estipulado de pessoas a ocupar os
lugares vagos na BRIGADA , bem como, uma hirarquia nas substituições, dependendo do
caso .
Porém, devem ser selecionados para os cargos de chefia ,pssoas com aptidões especiais ,
conforme veremos posteriormente .
Para que os trabalhos sejam coordenados há nessecidade de líderes.
Dessa forma , os COMBATENTES E SALVADORES devem acatar ordens ds chefes de
setores , e estes as ordens do chefe de BRIGADA e chefe de Assessoria .
Apesar que em uma BRIGADA , cada elemento ser de idêntico valor nas sbstiições, a
hierarquiq deve prevalecer, os substitutos e os substituidos devem ter o mesmo nível de
ação eparticipação .
Para escolher uma solução o técnico de segurança , caso existir, uo o chefe da brigada ,
terá quen anlisar os fatores :
- Tempo de ausência do funcionário;
- Estrutura da BRIGADA
- Distância entre os setores
- Risco de incêndio a ser protegido
Todas as soluções apresentadas servem como ponto de partida para a solução do problema.
Isso nào exclui a possibilidade de serem encontradas , ou adotadas outras soluções viáveis
de acordo com a estrutura da BRIGADA e outros fatores já mencionados.
Cabe no entanto, ao TÉCNICO DE SEGURANÇA, na ocasião da formação de uma
BRIGADA, prever todas as situações e substituições, orientando o chefe da brigada.

BRIGADA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

ATRIBUIÇÕES:
a- Combater princípios de incêndio, efetuar salvamentos , exercer a
preveção de acor do com os planos da empresa;

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