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SUMÁRIO
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
HISTÓRICO DO FOGO
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TEORIA DO FOGO
Introdução
O efetivo controle e extinção do incêndio requerem um entendimento da
natureza química e física do fogo. Isso inclui Informações sobre fontes de calor,
composição e características e as condições necessárias para combustão.
O que é fogo
O fogo é uma reação química das mais elementares, chamada
combustão ou queima entre três elementos: combustível, comburente e
fonte de calor
Definição: Fogo é um fenômeno químico, denominado combustão, que
ocorre com a produção de luz e calor.
Triângulo Do Fogo: Para facilidade de compreensão, o FOGO é
representado simbolicamente por um triângulo, ao qual denominamos
“TRIÂNGULO DO FOGO”.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TETRAEDRO DO FOGO
Modernamente, foi acrescentado ao triângulo do fogo mais um elemento,
a reação em cadeia formando assim, o tetraedro ou quadrado do fogo. Os
combustíveis após Iniciar a combustão geram mais calor liberando mais gases
ou vapores combustíveis, sendo que os átomos livres são os responsáveis pela
liberação de toda a energia necessária para a reação em cadeia,
demonstrados nas figuras abaixo o tetraedo e o quadrado do fogo.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
INCÊNDIO
Quando sob controle, o fogo é sempre de extrema necessidade, no
entanto, quando foge do controle do homem transforma-se num agente de
grande poder destruidor - O INCÊNDIO.
Definição de incêndio
Fogo que foge do controle do homem queimando aquilo que ele não é
destinado a queimar.
Combustível
É toda substância capaz de queimar e alimentar a combustão, sendo o
elemento que serve de campo de propagação do fogo.
Os combustíveis dividem-se em três grupos; de acordo com o estado
físico em que se apresentam, podem ser sólidos, líquidos ou gasosos.
a) Combustíveis sólidos
A maioria dos combustíveis sólidos transforma-se em vapores e, então,
reagem como oxigênio. Exemplos: madeira, papel, plástico, ferro, etc.
Os combustíveis sólidos possuem forma e volume definido e queimam
em superfície e em profundidade; quanto maior a superfície exposta, mais
rápido será o aquecimento do material e, consequentemente, o processo de
combustão.
Como exemplo: uma barra de aço exigirá muito calor para queimar, mas
se transformada em palha de aço, queimará com facilidade. Assim sendo,
quanto maior a fragmentação do material, maior será a velocidade da
combustão.
b) Combustíveis líquidos
Tem algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do calor,
aumentando o perigo. Os líquidos assumem a forma do recipiente que os
contém, é importante notar também que a maioria dos líquidos inflamáveis são
mais leve que a água, e portanto, flutuam sobre esta.
Outra propriedade a ser considerada é a sua volatilidade, que é a
facilidade com que os líquidos inflamáveis liberam vapores, também é de
grande Importância, porque quanto mais volátil for o líquido, maior a
possibilidade de haver fogo ou mesmo explosão.
c) Combustíveis gasosos
Os gases não têm volume definido, tendendo. rapidamente, a ocupar
todo o recipiente que está envolvido.
Os combustíveis gasosos são armazenados em recipientes sob pressão.
Se o peso do gás é menor que o do ar, o gás tende a subir e dissipar-se, mas
se o peso do gás é maior que do ar, o gás permanece próximo ao solo e
caminha na direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno.
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Comburente ou oxigênio
É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a combustão, o
mais comum na natureza é o oxigênio, encontrado na atmosfera a 21%.
A atmosfera é composta por 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1%
de outros gases.
O AR
Reação em cadeia
A reação em cadeia torna a queima auto-
sustentável. O calor irradiado da chama
atinge o combustível e este é decomposto em
partículas menores, que se combinam com o
oxigênio e queimam, irradiando outra vez
calor para o combustível, formando um
circulo constante.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Ponto de fulgor
Também chamado de flashpoint, é atingido quando os vapores liberados
pelo material combustível sólido ou líquido entram em ignição em contato com
uma fonte externa de calor, porém ao retirá-la, as chamas não se mantêm. Isso
ocorre, porque a quantidade de vapores combustíveis liberada é muito
pequena.
Ponto de Ignição
É a temperatura na qual um combustível desprende vapores (gases) que
com o simples contato com oxigênio existente no ar queima até que o
combustível acabe.
Os gases entram em combustão espontaneamente, independente de
uma fonte externa de calor
PROPAGAÇÃO DO FOGO
O calor é um dos principais causadores do alastramento de um fogo. Ele
pode, caso não seja impedido, ser transmitido até mesmo a grandes distâncias,
das seguintes formas: Irradiação, Condução, Convecção.
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Irradiação
É a transmissão de calor através de raios e ondas que ocorrem em
espaços vazios. Um exemplo diário deste fenômeno é o calor do sol (fonte)
irradiado através do espaço até a terra (corpo); e como o caso do sol, existem
inúmeras outras formas de irradiação que poderiam contribuir para a
propagação do fogo.
Condução
É transmissão do calor que ocorre de uma fonte para um corpo, através
de um material que seja um bom condutor de calor. Se pegarmos um pedaço
de ferro e segurarmos um dos pontos com a mão e colocarmos a outra ponta
em contato com uma fonte de calor, vamos perceber após alguns segundos,
que todo o ferro está quente, indo aquecer consequentemente a nossa mão, e
se ao invés de nossa mão, tivesse tendo contato com outro combustível
qualquer, este iria queimar.
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Convecção
É a transmissão do calor através do ar e dos líquidos; ocorre devido ao
fato de o ar como os líquidos podem ser aquecidos quando em contato com o
fogo. O ar quente sempre sobe e leva consigo o calor que poderá entrar em
contato com o combustível e propagar o fogo.
FASES DO FOGO
Fase Inicial
Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente
reduzido e o fogo está produzindo vapor d’água (H2O), dióxido de carbono
(CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do calor está
sendo consumido no aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do
ambiente, neste estágio está ainda pouco acima do normal. O calor está sendo
gerado e evoluirá com o aumento do fogo.
Temperatura
existente a 38º
Produção de gases
inflamáveis
Oxigênio a 20% no
ar
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Queima livre
Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do
ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do
ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais
baixos do ambiente.
Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima
para baixo, forçam o ar frio a permanecer junto ao solo; eventualmente,
causam a ignição dos combustíveis nos níveis mais altos do ambiente. Este ar
aquecido é uma das razões pelas quais os bombeiros devem se manter
abaixados e usar o equipamento de proteção respiratória. Uma inspiração
desse ar superaquecido pode queimar os pulmões. Neste momento, a
temperatura nas regiões superiores (nível do teto) pode exceder 700ºC.
Gases aquecidos
preenchem a parte mais
alta do ambiente
Manter-se abaixado
para evitar danos
“Flashover” provocados pelo calor
Na fase da queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os
combustíveis do ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu
ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea e
concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão
ambiental, ficando toda a área envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é
conhecido como “Flashover”.
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Queima Lenta
Como nas fases anteriores, o
fogo continua a consumir
oxigênio, até atingir um ponto
onde o comburente é
insuficiente para sustentar a
combustão. Nesta fase, as
chamas podem deixar de existir
se não houver ar suficiente
para mantê-las (na faixa de 8%
a 0% de oxigênio). O fogo é
normalmente reduzido a
brasas, o ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os
gases se expandem. Devido à pressão interna ser maior que a externa, os
gases saem por todas as fendas em forma de lufadas, que podem ser
observadas em todos os pontos do ambiente. E esse calor intenso reduz os
combustíveis a seus componentes básicos, liberando, assim, vapores
combustíveis.
“Backdraft”
A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na
qual o oxigênio combina-se com outros elementos.
O carbono é um elemento naturalmente abundante, presente, entre
outros materiais, com na madeira. Quando a madeira queima, o carbono
combina com o oxigênio para formar dióxido de carbono (CO2), ou monóxido
de carbono (CO). Quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o
carbono livre (C) é liberado, o que pode ser notado na cor preta da fumaça.
Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta
porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o calor da
queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem como
outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para
incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de
oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos “Backdraff”.
A ventilação adequada permite que a fumaça e os gases combustíveis
superaquecidos sejam retirados do ambiente. Ventilação inadequada suprirá
abundante e perigosamente o local com o elemento que faltava (oxigênio).
provocando uma explosão ambiental.
As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”.
fumaça sob pressão, num ambiente fechado;
fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada)
e saindo do ambiente em forma de lufadas;
calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);
pequenas chamas ou inexistência destas;
resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;
pouco ruído;
movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é
feita (em alguns casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).
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FORMAS DE COMBUSTÃO
As combustões podem ser classificadas conforme a sua velocidade em:
completa, incompleta, espontânea e explosão.
Dois elementos são preponderantes na velocidade da combustão: o
comburente e o combustível. O calor entra no processo para decompor o
combustível. A velocidade da combustão variará de acordo com a porcentagem
do oxigênio no ambiente e as características físicas e químicas do combustível.
Combustão completa
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em
ambiente rico em oxigênio.
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Combustão incompleta
É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama, e
se processa em ambiente pobre em oxigênio.
Combustão espontânea
É o que ocorre, por exemplo, quando do armazenamento de certos
vegetais que, pela ação de bactérias, fermentam. A fermentação produz calor e
libera gases que podem incendiar. Alguns materiais entram em combustão sem
fonte externa de calor (materiais com baixo ponto de ignição); outros entram
em combustão à temperatura ambiente (20º C), como o fósforo branco. Ocorre
também na mistura de determinadas substâncias químicas, quando a
combinação gera calor e libera gases em quantidade suficiente para iniciar
combustão.
Por exemplo: água + sódio.
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
Os materiais combustíveis ao entrarem em combustão viva têm como
resultado os seguintes produtos:
fumaça
calor
vapor d’água
carvão
cinza.
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Principio de Incêndio
São incêndios na sua fase inicial, ou seja, a explosão propriamente dita.
Nesta fase o uso de um extintor será suficiente para o combate. Exemplos de
princípios de incêndio:
fogo em uma lixeira de escritório
fogo em um sofá
fogo em um televisor, etc.
Pequeno Incêndio
São incêndios em sua fase de evolução. Em termos de espaço físico,
podemos calcular como um fogo que lavra em um cômodo residencial (sala,
quarto, cozinha, etc). Uma equipe de Bombeiro Particular, bem treinada,
poderá debelar um incêndio pequeno com uma linha de mangueiras do
preventivo fixo da edificação.
Médios Incêndios
São incêndios que alcançaram proporções que, para serem debelados,
necessitam de um socorro organizado de bombeiros.(Viaturas operacionais do
CBMDF ABI , ABT , ABS , URSA , UTE , APM , AEM , ASE , ARF,ABPE AR).
Grandes Incêndios
São incêndios que alcançaram grandes proporções, onde se necessitam
de medidas severas para o seu combate e controle. Exemplos: os incêndios
nos edifícios Joelma, Andraus, Grande Avenida, Andorinhas, etc.
Incêndios extraordinários
São incêndios causados por fenômenos naturais (vulcões, terremotos
etc).
CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais com eles
envolvidos, bem como a situação como se encontram; essa classificação é
feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de incêndio
específico.
Para facilitar a maneira de se combater os incêndios, vamos dividi-los
em quatro classes:
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DEFINIÇÕES
Classe “A” – incêndios envolvendo combustíveis sólidos comuns, como
papel, madeira, pano, borracha:
O incêndio em classe “A” como o da madeira, atinge em superfície e
profundidade.
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MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Retirada do material
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio.
Baseia-se na retirada do material combustível,
ainda não atingido, da área de propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão.
Método também denominado isolamento, corte ou
remoção do suprimento do combustível Ex:
fechamento de válvula ou interrupção de
vazamento de combustível líquido ou gasoso,
retirada de materiais combustíveis do ambiente em
chamas, realização de aceiro, etc.
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Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do
oxigênio com o material combustível. Não
havendo comburente para reagir com o
combustível, não haverá fogo. Com exceção
estão os materiais que têm oxigênio em sua
composição e queimam sem necessidade do
oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos
e ofósforo branco.
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AGENTES EXTINTORES
Água (H2O)
O mais comum e muito usado por ser encontrado em abundância. Age
por resfriamento, quando aplicado sob a forma do jato sólido ou neblina nos
incêndios de Classe A; é difícil extinguir o fogo em líquidos inflamáveis com
água por ser ela mais pesada que eles. É boa condutora de energia elétrica, o
que a torna extremamente perigosa nos incêndios de Classe C.
Aparelho que carrega em seu Interior o agente extintor Água
Para que a água (agente extintor) seja expulsa do recipiente (Aparelho
Extintor de Incêndio) é necessário a presença de uma pressão interna, que
será conseguida com a ajuda de um gás propelente não combustível (CO2,
Nitrogênio, etc.)
Gás Propelente
Água
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Espuma
Existem dois tipos: química e mecânica.
A espuma química é produzida juntando-se soluções aquosas de sulfato
de alumínio e bicarbonato de sódio (com alcaçuz ou saponina como
estabilizador). Sua razão média de expansão é de 1 para 10.
A espuma mecânica é produzida pelo batimento mecânico de água com
extrato proteínico, uma espécie de sabão líquido concentrado. Sua razão de
expansão é de 1 para 6. A espuma mecânica de alta expansão chega a 1 para
1000.
Tanto a espuma química como a mecânica têm dupla ação. Agem por
resfriamento, devido a água e por abafamento, devido a própria espuma.
Portanto são úteis nos incêndios de Classe A e B.
Água, Bicarbornado
de Sódio e Alcaçus
Corpo Pressurizado
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Pó químico (PQS)
O pó químico comum é fabricado com 95% de bicarbonato de sódio.
micropulverizado e 5% de estearato de potássio, de magnésio e outros, para
melhorar sua fluidez e torná-lo repelente à umidade e ao empedramento. Age
por abafamento e, segundo teorias mais modernas, age por interrupção da
reação em cadeia de combustão, motivo pelo qual é o agente mais eficiente
para incêndios de Classe B.
Não conduz eletricidade e pode ser usado em fogo de Classe C.
Contudo, deve-se evitá-lo em equipamentos eletrônicos onde, aliás, o CO2 é
mais indicado. Não dá bons resultados nos incêndios de Classe A.
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APARELHOS EXTINTORES
Portátil - Quando seu peso total for igual ou inferior a 25kg, e operado
por uma unica pessoa;
Carreta ou sobre rodas - quando seu peso total passar de 25kg, ou sua
operação exigir mais de uma pessoa. Após instalado, um extintor nunca poderá
ser removido, a não ser quando para uso em combate ao fogo, recarga, teste
ou instrução: estar sempre sinalizado e seu acesso desobstruído.
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DIMENSIONAMENTO
O sistema de proteção deve ser dimensionado considerando- se:
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Unidade extintora
Constitui uma unidade extintora um aparelho extintor portátil contendo
a carga especificada na tabela abaixo:
Agente extintor Carga
Água 10 litros
Gás Carbônico (CO2) 06 quilos
Pó químico (PQS) 06 quilos
É considerada como uma unidade padrão convencionada para um
determinado agente extintor.
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Condições especificas
O estabelecimento, mesmo dotado de outros sistemas de prevenção,
será provido de preventivos por extintores; tais aparelhos devem ser
apropriados à classe de incêndio a extinguir.
SINALIZAÇÃO
Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por uma seta
indicativa na cor vermelha com bordas amarelas e a denominação do agente
extintor acima dos extintores. Nas indústrias, depósitos, galpões, oficinas e
similares, nos locais onde os extintores forem colocados estes serão
sinalizados no piso por quadrado de 70x70 pintado na cor vermelha e borda de
15cm pintada de amarelo a inscrição em negrito “PROIBIDO DEPOSITAR
MATERIAL”.
Nos extintores localizados em colunas pilares ou similar a sinalização
deve aparecer em todo contorno da coluna, de modo a facilitar a visualização
do aparelho.
Os extintores deverão ser sinalizados a uma altura de 1,80m. Sua parte superior não poderá
ultrapassar a 1,60m acima do piso. Não se deve instalar extintores em escadas.
Características
Capacidade 10 litros
Unidade extintora 10 litros
Aplicação Incêndio Classe “A”
Alcance do jato 10 metros
Tipo de jato Contínuo
Distância de uso 04m a 08m
Funcionamento: A pressão interna expele a a
água quando o gatilho é acionado
OBS.: Jamais utilizar em incêndio na Classe “C”
e “B”
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Características
Capacidade 10 litros (água e LGE)
Unidade extintora 10 litros
Aplicação Incêndio Classe “A” e “B”
Alcance do jato 05 metros
Tipo de jato Contínuo
Distância de uso 02m a 04m
Funcionamento: Quando é feita a inversão do
aparelho extintor a uma reação química dos
elementos existentes expelindo, a espuma de
imediato.
OBS.: Jamais utilizar em incêndio na Classe “C”
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Características
Capacidade 1, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 kg
Unidade extintora 6 kg
Aplicação Incêndio Classe “A” , “B”
e “C”, Classe “D” utiliza
pó químico seco especial
Alcance do jato 05 metros
Tipo de jato intermitente
Distância de uso 02m a 04m
Funcionamento: O pó sob pressão é expelido
quando o gatilho é acionado.
OBS.: Considerar o risco de reignição na Classe
“A” e risco de danificar materiais Classe “C”.
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Características
Capacidade 4, 6, 8, 10 e 12 kg
Unidade extintora 6 kg
Incêndio Classe “A” , “B”
Aplicação e “C”. Classe “D” utiliza
pó químico seco especial
Alcance médio do jato 05 metros
Tipo de jato intermitente
Distância de uso 02m a 04m
Funcionamento: Junto ao corpo do extintor há
um cilindro de gás comprimido acoplado. Este ao
ser aberto, pressuriza o extintor, expelindo o pó
quando o gatilho é acionado.
OBS.: Considerar o risco de reignição na Classe
“A” e risco de danificar materiais Classe “C”.
Características
Capacidade 1, 2, 4, e 6 kg
Unidade extintora 6kg
Aplicação Incêndio Classe “A” , “B” e
“C”.
Alcance do jato 2,5 metros
Tipo de jato Contínuo com movimentos
de varredura
Distância de uso 01m a 02m
Funcionamento: O gás é armazenado sob
pressão e liberado quando acionado o gatilho.
OBS.: Considerar o risco de reignição na Classe
“A” .
Funcionamento:
1º Remover o pino de segurança
2º segurar o difusor com a mão direita e comprimir o gatilho de válvula com a
mão esquerda
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Características
Capacidade 2, 3 kg a 3,5 kg
Aplicação Incêndio Classe “A” , “B” e
“C”.
Alcance do jato 4 metros
Tipo de jato Contínuo com movimentos
de varredura
Distância de uso 2m a 4m
Funcionamento: O gás é armazenado sob
pressão e liberado quando acionado o gatilho.
Extintor de pó ABC
Características
Capacidade 1,2,4,6, 9 kg
Aplicação Incêndio Classe “A” ,“B” e
“C”.
Alcance do jato 4 metros
Tipo de jato Intermitente
Distância de uso 2m a 4m
Funcionamento: O pó sob pressão é expelido
quando o gatilho é acionado.
Pó ABC – Tri-classe
Base: Fosfato Monoamônico
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Operação
Para extintores pressurizados
1. Levar o extintor ao local do fogo;
2. Colocar-se a uma distância segura;
3. Retirar o pino de segurança;
4. Empunhar a mangueira;
5. Acionar o gatilho, aplicando o jato na base do fogo. Em líquido inflamável,
dirigir o jato em anteparo ou indiretamente de forma a evitar a agitação.
Para extintores com pressão injetada (com ampola externa)
1. Levar o extintor ao local do fogo;
2. Colocar-se a uma distância segura;
3. Abrir o registro da ampola;
4. Aplicar o jato na base do fogo. Em líquido inflamável. dirigir o jato em
anteparo ou diretamente de forma, a evitar a agitação do líquido;
5. Manter um filme sobre o líquido inflamável após a aplicação, evitando. desta
forme, a reigniçâo.
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Teste hidrostático
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Extintor Co2
Modelos 4 e 6 Kg – CO2
Especificações Técnicas
ITEM DESCRIMINAÇÃO
1 PINO-TRAVA
2 ALÇA DA TRAVA
3 PARAFUSO DE FIXAÇÃO
4 ARRUELA
5 GATILHO
6 PORCA
7 MIOLO
8 O’RING DO MIOLO
9 O ‘RING DO PINO DE DESCOMPRESSÃO
10 SELO LACRE COM TIMBRE
11 PINO DE DESCARGA
12 VEDAÇÃO
13 PORTA-VEDAÇÃO
14 MOLA CO2
15 ARRUELA DO MIOLO
16 REBITE DE FIXAÇÃO
17 CABO / ALÇA DE TRANSPORTE
18 CORPO DA VÁLVULA
19 QUEBRA-JATO 4 KG
QUEBRA-JATO 6 KG
20 LINGÜETA DE FIXAÇÃO
21 BUJÃO DE SEGURANÇA
22 ARRUELA DE SEGURANÇA
23 DISCO DE SEGURANÇA
24 CILINDRO CO2 4 KG
CILINDRO CO2 6 KG
25 SIFÃO 4 KG
SIFÃO 6 KG
26 MANGUEIRA
27 PUNHO
28 HASTE DE FIXAÇÃO
29 DIFUSOR
30 DECALQUE P/CO2 4 KG
DECALQUE P/CO2 6 KG
INSPEÇÃO
Consiste em uma verificação cuidadosa por pessoa habilitada de que o
extintor de incêndio está em condições de uso, com sua carga completa, no
local adequado e de fácil,acesso, que não tenha sido violado e que não
apresente danos físicos ou qualquer condição que impeça seu funcionamento.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Atenção!
Os extintores de CO2 contêm gás carbônico inerte a alta pressão.
Durante a operação de descarga do gás, segure firme o conjunto da mangueira
pelo punho do difusor acione o gatilho , o gás CO2 é congelante e pode causar
queimadura na pele. Por isso escolha um local que seja amplo e arejado além
de vazio. E nunca dirija o jato a objeto, pessoas ou animais. Durante a
descarga poderá ocorrer condensação ao longo da mangueira.
Recarga
Consiste no enchimento do extintor de incêndio com carga nominal do
agente extintor
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ITEM DESCRIMINAÇÃO
1 MANÔMETRO – BOURDON
MANÔMETRO - ESPIRAL
2 REBITE DO GATILHO
3 SELO LACRE COM TIMBRE
4 GATILHO
5 PINO-TRAVA
6 ALÇA DA TRAVA
7 CABO / ALÇA DE TRANSPORTE
8 CORPO DA VÁLVULA
9 O ‘RING DA VÁLVULA
10 O’RING DO CONJUNTO VEDAÇÃO
11 PINO DE DESCARGA
12 ARRUELA DO CONJ. VEDAÇÃO
13 -VEDAÇÃO
14 MOLA M30 PÓ QUÍMICO
15 PORCA
16 CILINDRO
17 SIFÃO P6
18 SAIA PLÁSTICA
19 DECALQUE P6 BC-Y50
DECALQUE P6 BC-Y95
DECALQUE P6 ABC-40
20 CONJUNTO MANGUEIRA
INSPEÇÃO
Consiste em uma verificação cuidadosa por pessoa habilitada de que o
extintor de incêndio está em condições de uso, com sua carga completa, no
local adequado e de fácil,acesso, que não tenha sido violado e que não
apresente danos físicos ou qualquer condição que impeça seu funcionamento.
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Recarga
Consiste no enchimento do extintor de incêndio com carga nominal do
agente extintor específico e pressurização com nitrogênio.
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ITEM DESCRIMINAÇÃO
1 MANÔMETRO – BOURDON
MANÔMETRO - ESPIRAL
2 REBITE DO GATILHO
3 SELO LACRE COM TIMBRE
4 GATILHO
5 PINO-TRAVA
6 ALÇA DA TRAVA
7 CABO / ALÇA DE TRANSPORTE
8 CORPO DA VÁLVULA
9 O ‘RING DA VÁLVULA
10 O’RING DO CONJUNTO VEDAÇÃO
11 PINO DE DESCARGA
12 ARRUELA DO CONJ. VEDAÇÃO
13 -VEDAÇÃO
14 MOLA M30 ÁGUA
15 PORCA DE FIXAÇÃO
16 CILINDRO
17 SIFÃO ÁGUA/ESPUMA
18 DECALQUE AGUA
19 CONJUNTO MANGUEIRA
INSPEÇÃO
Consiste em uma verificação cuidadosa por pessoa habilitada de que o
extintor de incêndio está em condições de uso, com sua carga completa, no
local adequado e de fácil,acesso, que não tenha sido violado e que não
apresente danos físicos ou qualquer condição que impeça seu funcionamento.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
EXTINTORES
Observações e dicas
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
NOÇÕES DE VENTILAÇÃO
É aplicada no combate a incêndio. É a remoção e dispersão sistemática
de fumaça, gases e vapores quentes de uns locais confinados, proporcionando
a troca dos produtos da combustão por ar fresco, facilitando, assim, a ação dos
bombeiros no ambiente sinistrado. Neste Manual, chamaremos de produto da
combustão a fumaça, os gases e os vapores quentes. São tipos de ventilação:
natural e forçada.
Vantagens da ventilação
Os grandes objetivos de uma Brigada de Incêndio são: atingir o local
sinistrado no menor tempo possível; resgatar vítimas presas; localizar focos de
incêndio; aplicar os agentes extintores adequados, minimizando os danos
causados pelo fogo, pela água e pelos produtos da combustão. Durante o
combate, a ventilação é um auxílio imprescindível na execução destes
objetivos. Quando, para auxiliar no controle de incêndio, é feita ventilação
adequada, uma série de vantagens é obtida, tais como: visualização do foco,
retirada do calor e retirada dos produtos tóxicos da combustão.
Visualização do foco
A ventilação adequada retira do ambiente os produtos da combustão
que impedem a visualização..
Tendo uma boa visualização o bombeiro:
1. Entra no ambiente em segurança;
2. Localiza vitimas
3. Extingue o fogo com maior rapidez, sem causar danos pelo excesso de água
aplicada no local.
Retirada do calor
A ventilação adequada retira os produtos da combustão que são os
responsáveis pela propagação do calor (através da convecção). Eliminando
com isto grande quantidade de calor do ambiente.
Com a retirada do calor, o bombeiro:
1. Tem maior possibilidade de entrar no ambiente;
2. Diminui a propagação do incêndio;
3. Evita o “backdrafl e o “flashover”;
4. Evita maior dano à edificação;
5. Evita maiores riscos a possíveis vítimas;
6. Retirada dos Produtos Tóxicos da Combustão.
7. A ventilação adequada retira do ambiente os produtos da combustão
que são os responsáveis pela maioria das mortes em incêndio.
8. Com a retirada dos produtos tóxicos, o bombeiro:
9. Tem maior possibilidade de encontrar vitimas com vida
10. Elimina os estragos provocados pela fuligem
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Técnica de ventilação
A decisão de ventilar e a escolha do tipo de ventilação a ser feita no
local do sinistro competem ao Comandante da Operação, cabendo ao pessoal
a execução correta. Deverão, sempre que possível, utilizar o fluxo natural de
ar, ou seja, deve-se observar o princípio da convecção e a direção do vento.
Abertura em telhado
Sempre que possível, o Bombeiro Particular deve utilizar as aberturas já
existentes na edificação, como clarabóias, dutos, portinholas, etc.
Se for necessário fazer abertura no telhado, o bombeiro deve saber de
que material ele é feito, para escolher adequadamente as ferramentas de
serviço. Normalmente para isso basta uma rápida verificação.
Fazer a abertura em telhados é um serviço extremamente perigoso. Por
isso, entre outras medidas de segurança, deve-se sempre utilizar um cabo
guia, ancorando-o a um ponto firme, para evitar uma queda do brigadista no
ambiente em chamas.
Surpresas desagradáveis podem ocorrer ao se abrir um telhado, tais
como labaredas e produtos da combustão em direção ao Bombeiro Particular.
Por este motivo, é essencial que o Bombeiro Particular utilize o EPI
necessário, seja armada linha de proteção para sua segurança e trabalhe
sobre escada de gancho.
Deve-se procurar efetuar uma abertura larga e retangular ou quadrada, o
que simplifica futuros reparos. Uma abertura larga é melhor que várias
pequenas. O tamanho da abertura é determinado pelo Chefe da Brigada.
(nunca menor que 1m²).
Ventilação forçada
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CONCEITOS IMPORTANTES
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Ralo com válvula de retenção - É uma peça metálica com tela para
proteger a bomba: quando tenha que aspirar água de lugares onde haja
detritos, a válvula tem a função de manter a coluna d’água, fato importante e
necessário para a realização da sucção da água de um manancial, onde haja
desnível entre a bomba e a água deste mesmo manancial.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Barrilete
Tubulação de 4” de diâmetro, pintada na cor vermelha, que serve de
interligador entre as caixas d’água superiores para que estas permaneçam com
seus níveis d’água equivalentes.
Esta canalização deve correr toda extensão da cobertura, estar aparente
e ser dotada de válvula de retenção junto à saída para a canalização de
preventivos. No caso de haver apenas uma caixa d’água superior, a utilização
do barrilete torna-se desnecessária.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Funcionamento
O mecanismo de operação dos sprinklers, tipo bulbo ocorre através da
dilatação do líquido detector sob a ação do calor; ao atingir sua temperatura
nominal, o bulbo rompe-se e libera o selo de vedação do orifício.
O sprinklers tipo solda são acionados através de uma liga fusível que se
funde ao atingir a sua temperatura nominal. A estrutura de funcionamento do
sistema compõe-se basicamente de:
Abastecimento de água;
Válvulas de governe e alarme;
Rede de distribuição;
Chuveiros automáticos (ampolas de sprinklers)
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
DETECTORES DE INCÊNDIO
Detector térmico
É um dispositivo que detecta temperatura normalmente alta ou quando a
mesma tem um grau de aumento anormalmente elevado.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Detector de fumaça
Estes detectores são usados em locais onde se possa contar desde o
início do fogo o aparecimento da fumaça. O detector da câmara ionizada
apresenta bons resultados, pois é um equipamento muito sensível,
respondendo não somente quando há fumaça visível, mas também quando há
gases perdidos de combustão invisível. Os detectores óticos de fumaça não
atuam em caso de gases e vapores, mas somente quando houver partículas de
fumaça visíveis, partículas de pós, etc.
Detectores de chama
Detectores infravermelhos e ultravioletas
Esses detectores devem ser usados em locais onde houver a
possibilidade de se contar com o aparecimento de labaredas logo no estágio
inicial do incêndio. Por exemplo, em casos de líquidos ou gases inflamáveis.
Eles respondem tanto à parte visível quanto à parte invisível da radiação
resultante de um incêndio. A fim de se evitar que sejam dados alarmes falsos o
detector de chamas infravermelho, se for do tipo modulado, dará seqüências
pré-determinadas, enquanto que um outro tipo de detector responderá à
radiação ultravioleta existente nas chamas.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Procedimentos
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
5. Fazer o teste
Conclusão
O Sistema de Alarme ou Detecção, instalado em uma edificação, como o
meio de alerta, visa quando acionado, manualmente ou automaticamente,
desencadear o “Abandono da edificação” por parte de seus ocupantes, bem
como acionar o Sistema de Segurança (Brigada de Incêndio), para os
procedimentos de iniciar o combate ao incêndio e chamar o Corpo de
Bombeiros local.
O Sistema de Alarme ou Detecção tem por finalidade, dar aviso de
ocorrência de incêndio, através de sinal sonoro e/ou luminoso, podendo ser do
tipo localizado, setorizado ou geral.
Os principais componentes do Sistema de Alarme são: central de
controle, acionadores manuais, painel repetidor, detectores automáticos
(detector de temperatura, de fumaça e de chama), indicadores (sonoro e
visual), circuito de detecção, circuito de alarme, fonte de alimentação.
É essencial que o Sistema de Alarme ou Detecção esteja sempre em
perfeitas condições de funcionamento, o que demanda um planejamento eficaz
de manutenção periódica por parte dos responsáveis pela segurança contra
incêndio da edificação.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Os Procedimentos Operacionais Padrão para o sistema de iluminação
de emergências deverão ser aplicados nas inspeções de edificações que
possuam este sistema de proteção contra incêndios.
Definições
Alimentação normal: alimentação elétrica fornecida pela rede geral.
Autonomia do sistema: tempo mínimo exigido para a iluminação de
emergência assegurar os níveis de iluminação.
Blocos autônomos: são aparelhos de iluminação de emergência
compostos por fonte de energia (bateria), lâmpadas e sistema carregador, em
um mesmo invólucro, ligado diretamente à rede geral de energia elétrica.
Condutores: conjunto de fios e cabos, bem como seus terminais,
destinados a transmitir energia entre as diversas partes do sistema de
iluminação de emergência.
Estado de flutuação: estado que mantém a corrente de manutenção de
bateria.
Estado de vigília do sistema: estado no qual a fonte de energia está em
carga, pronta para intervir no caso de interrupção da alimentação de energia da
rede geral.
Estado de funcionamento do sistema: estado no qual a fonte de energia
alimenta, efetivamente, a iluminação de emergência.
Estado de repouso do sistema: estado no qual a fonte de energia está
em recarga, não podendo estar em estado de vigília ou de funcionamento.
Fonte de energia: dispositivo destinado a fornecer energia elétrica ao
sistema de iluminação de emergência em qualquer hipótese de falha ou
ausência de energia da rede geral.
Fluxo luminoso nominal: fluxo luminoso após cinco minutos de
funcionamento do sistema de iluminação de emergência.
Fluxo luminoso residual: fluxo luminoso que é medido após 1 (uma) hora
de funcionamento do sistema de iluminação de emergência.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Definições
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Procedimentos
Caminho contínuo, devidamente protegido, a ser percorrido pelo usuário,
em caso de sinistro, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou
espaço aberto protegido do incêndio, permitindo ainda fácil acesso de auxílio
externo para o combate ao fogo e a retirada da população.
Rotas de saída
As rotas de saídas constituídas por portas, corredores, halls, escadas,
passagens externas, rampas ou outros dispositivos de saída devem estar
totalmente desobstruídas e livres de obstáculos.
Caso as rotas estejam impedidas, deverão ser providenciadas as
desobstruções e aberturas das portas.
As escadas de emergência devem servir todos os pavimentos,
terminando obrigatoriamente no piso de descarga, não podendo ter
comunicação direta com outro lance na mesma prumada. Caso isto exista,
deverá haver bombeiros que orientem e rota de saída segura.
O piso das rotas de saída deve ser de material antiderrapante.
A largura das saídas e escada é determinada em função do número de
pessoas que por elas devam transitar, sendo que, deve ser, no mínimo, de
1,10m para ocupações em geral e 2,20m para hospitais e casas de saúde, para
facilitar a passagem de macas.
Sinalização
A sinalização das rotas de saída permite indicar o caminho a ser seguido
pela população para um local externo e seguro da edificação.
Cada acesso e cada pavimento deverá apresentar indicações de saída e
o número do pavimento.
Na falta dessas indicações, providenciar orientadores, situados em
locais estratégicos, que auxiliem as pessoas no abandono da edificação.
Sinalização de emergência
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Corrimão
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Guarda-corpo
Toda saída de emergência deve ser protegida de ambos os lados por
paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que houver desnível superior a
19 cm para evitar quedas.
A altura das guardas deve ser, no mínimo, de 1,10m em áreas internas e
1,30m em áreas externas; na falta de condições, deve-se providenciar
balizamento com cabos, fitas ou barreiras, minimizando os riscos de queda.
Portas
As portas das rotas de saída devem abrir sempre no sentido de saída.
A largura ou vão livre das portas é dimensionada conforme Norma,
baseando-se sempre pelo número estimado de pessoas existentes na
edificação. A largura mínima de uma porta é de 80 cm.
As portas devem estar sempre destrancadas e desobstruídas.
Nos locais considerados de reunião pública com capacidade acima de
200 pessoas, as portas da rota de saída devem ser dotadas de barra
antipânico, dispositivo que facilita a abertura, mantendo a porta trancada pelo
lado externo
Porta corta-fogo
A porta corta-fogo (PCF) é o conjunto constituído de porta propriamente
dita, batente e os acessórios que impede ou retarda a propagação do fogo,
calor e gases de um ambiente para outro.
As PCF e as portas destinadas as saídas de emergência devem
permanecer fechadas. Porém, destrancadas. Em casos especiais, poderão ser
trancadas, porém devem sempre abrir, no sentido da saída, sem o uso de
chaves ou ferramentas.
O bombeiro deverá adotar medidas para o fechamento das PCF e
abertura das portas de emergências que estiverem trancadas.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Rampa
É obrigatório o uso de rampas, principalmente em hospitais, pronto-
socorros, casas de saúde e locais onde pessoas requerem cuidados especiais
por limitações físicas ou mentais.
Deve-se dar prioridade de saída às pessoas que estiverem em macas.
Iluminação de emergência
Sistema de iluminação de emergência é o conjunto de componentes e
equipamentos que, em funcionamento, proporciona a iluminação suficiente e
adequada para permitir a saída fácil e segura do público para o exterior, no
caso de interrupção da alimentação normal da rede elétrica.
Na ausência ou falta destas condições, o bombeiro não deve se
preocupar em verificar o sistema ou os seus defeitos a fim de evitar perda de
tempo. Para suprir essa deficiência, é necessário providenciar a iluminação das
rotas de escape com equipamentos disponíveis (lanternas, holofotes, etc.).
Ventilação
As escadas e os acessos poderão ter janelas de ventilação colocadas
junto ao teto. As antecâmaras deverão ser ventiladas por dutos de entrada e
saída de ar. A abertura do duto de saída de ar está localiza junto ao teto e a do
duto de entrada de ar junto ao piso.
Em caso de obstrução das janelas ou aberturas dos dutos, deverá ser
providenciada a sua desobstrução.
Conclusão
A evacuação de pessoas de uma edificação sinistrada se constitui uma
das mais importantes tarefas no atendimento de uma ocorrência. Todo o
sucesso da operação depende do trabalho integrado dos bombeiros
particulares e ocupantes, principalmente se a edificação possuir condições
precárias de sinalização e rotas de saída.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
O que é o raio?
O raio – um fenômeno da natureza, aleatório e imprevisível, é como se
fosse um curto circuito entre a nuvem e a terra. Existem raios entre nuvens e
intranuvem, porém somente os raios entre nuvem / terra nos interessam pois
são esses que podem causar danos materiais ou matar pessoas.
O que é um pára-raios?
Um pára-raios é um SPDA sistema de proteção contra descargas
atmosféricas que tem como objetivo encaminhar a energia do raio, desde o
ponto que ele atinge a edificação ate o aterramento, o mais rápido e mais
seguro possível, ao contrário do que o nome dele sugere; o SPDA não para o
raio, não atrai raios e nem evita que o raio caia.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
70
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Conceito
Gás natural
Gás inflamável e combustível, mais leve que o ar, composto
principalmente de metano com uma quantidade menor de etano, propano e
butano, tem os mesmos usos do GLP. Possui risco de explosão por combustão
e incêndio quando escapa para o ambiente. Após vários testes constatou-se
que os vazamentos de gás natural não estão expostos a explosões a céu
aberto.
Ventilação
Técnica para substituir uma atmosfera saturada de GLP por outra
concentração abaixo do limite de inflamabilidade, evitando assim, o risco de
explosão e permitindo o acesso das linhas a posições efetivas para a extinção
do incêndio.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Vantagens do GLP
Comparado a outros combustíveis, o GLP apresenta vantagens técnicas
e econômicas, associando a superioridade dos gases na hora da queima com a
facilidade de transporte e armazenamento dos líquidos. Como gás, sua mistura
com o ar é mais simples e completo, o que permite uma combustão limpa, não
poluente e de maior rendimento. Liquefeito, sob suave pressão na temperatura
ambiente, pode ser armazenado e transportado com facilidade, inclusive em
grandes quantidades.
O rendimento do GLP e seu poder calorífico também são
comparativamente mais elevados.
Recipientes transportáveis
São os recipientes com capacidade até 0,25 m³, que podem ser
transportados manualmente ou por qualquer outro meio, não estando incluídos
nesta classificação, os recipientes utilizados como tanque de combustível de
veículos automotores.
Recipientes estacionários – recipientes fixos, com capacidade superior a
0,25 m³.
A escolha do tipo de recipiente e da estrutura das instalações depende
do uso que se pretende dar ao GLP. Os diferentes conjuntos técnicos são
definidos por normas técnicas e de seguranças, que orientam tanto a
fabricação de seus componentes como sua instalação.
Os botijões são fabricados com chapas de aço, capazes de suportar
altas pressões e segundo normas técnicas de segurança da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O gás dentro dos botijões encontra-se
no estado líquido e no de vapor. Do volume do botijão, 85% de gás em estado
líquido e 15% em fase de vapor, o que constitui um espaço de segurança que
evita uma pressão elevada dentro do botijão.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
P-2
As botijas de 2 kg (P-2) foram concebidas para operar sem regulador de
pressão. São indicados para fogareiros de acampamentos, lampiões a gás e
maçaricos para pequenas soldagens. A válvula da saída de gás é acionada por
uma mola que retorna automaticamente quando da desconexão.
P-13
Os botijões de 13 kg (P-13) são os recipientes de gás mais populares do
país.
São usados basicamente para cozinhar, tanto nas residências como em
bares e lanchonetes de pequeno porte. A válvula de saída de gás também é
acionada por uma mola, que retorna automaticamente quando da desconexão,
mas neste caso existe uma válvula de segurança, o pluge-fusível. Ele é
fabricado com uma liga metálica de bismuto que derrete quando a temperatura
ambiente atinge 78ºC.
P-45 e P-90
73
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Baterias
São centrais de estocagem de GLP com quatro ou mais recipientes de
45 ou 90 kg interligados e conectados a um coletor central. A ligação entre os
vasilhames e o coletor é feita através do pig-tail, uma peça de borracha
sintética especial (Buna-N), resistente ao GLP, com terminais em latão. Os
coletores, que conduzem o gás dos botijões, têm uma estrutura modular, o que
permite a montagem de baterias de tamanhos. Em cada módulo do coletor,
exceto o central, existe uma válvula de retenção, que impede a saída do gás
para fora do módulo. O Regulador de Pressão reduz a pressão do gás que se
encontra dentro dos botijões para os níveis necessários aos aparelhos de
queima. Também controla a vazão do gás, mantendo-a constante e nos níveis
adequados ao funcionamento dos aparelhos.
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CUIDADOS ESPECIAIS
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TESTE DE VAZAMENTO
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS, DOS INCÊNDIOS E DOS PROCESSOS
DE EXTINÇÃO
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO V
DAS PROTEÇÕES CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO VI
DAS EXIGÊNCIAS BÁSICAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO VII
DOS CANTEIROS DE OBRAS
CAPÍTULO IX
DOS PROJETOS
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO X
DA INSTALAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS SISTEMAS
CAPÍTULO XI
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO XII
DAS PENALIDADES E SUAS MODALIDADES
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAPÍTULO XIII
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Art. 2o Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta
Lei, exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção
e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas
privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas
especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.
§ 1o (VETADO)
Art. 3o (VETADO)
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
III - adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salário mensal sem
os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros
da empresa;
Art. 7o (VETADO)
I - advertência;
II - (VETADO)
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Comandante-Geral
Sumário:
1. Objetivo.
2. Referências.
3. Definições e abreviaturas.
4. Condições gerais.
5. Condições específicas.
6. Análise de projeto.
7. Vistoria.
8. Anexos:
90
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Anexos:
A - Dimensionamento da Brigada de Incêndio em edificações.
B - Dimensionamento da Brigada de Incêndio em eventos.
C - Currículo básico dos cursos de formação de Brigadista Particular.
D - Currículo básico para treinamento e orientação do Brigadista Voluntário.
E - Currículo básico de capacitação continuada da Brigadista Particular.
F - Currículo básico dos cursos de formação do Chefe de Brigada Particular.
G - Currículo básico de capacitação continuada do Chefe de Brigada Particular.
H - Conjunto de Primeiros Socorros.
I - Proposta de Fluxograma de procedimentos de emergência.
J - Modelo de Plano de Prevenção Contra Incêndio.
K - Modelo de relatório de atividades da Brigada de Incêndio – Edificações.
L - Modelo de relatório de atividades da Brigada de Incêndio – Eventos.
M - Formação de Brigada Particular Campo de Treinamento
1. Objetivo
1.1 Fixar os critérios de dimensionamento, atribuições, formação e
atuação das Brigadas de Incêndio em edificação e eventos no Distrito Federal.
2. Documentos complementares:
2.1. Lei n° 2747, de 20 de julho de 2001 - Define as infrações e
penalidades a serem aplicadas no caso de descumprimento das normas
referentes a segurança contra incêndio e pânico no âmbito do Distrito Federal;
2.2. Decreto n° 23154, de 09 de agosto de 2002 - Regulamenta a Lei n°
2747 de 20 de julho de 2001;
2.3. Decreto n° 21361, de 20 de julho de 2000 - Aprova o Regulamento
de Segurança contra Incêndio e Pânico do Distrito Federal;
2.4. Decreto n° 23.015, de 11 de junho de 2002 - Altera os artigos 16, 17
e 23, do Anexo I, do Decreto n° 21.361, de 20 de julho de 2000, que aprova o
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Distrito Federal -
RSIP e dá outras providências;
2.5. Norma Técnica n° 001/2002-CBMDF - Exigências de sistemas de
proteção contra incêndio e pânico das edificações do Distrito Federal;
2.6. Norma Técnica n° 002/2009-CBMDF - Classificação das edificações
de acordo com os riscos;
2.7. Norma Técnica n° 006/2010-CBMDF - Emissão de certificado de
credenciamento;
2.8. Norma Técnica n° 009/2002-CBMDF - Atividades Eventuais;
2.9. NR 04 do Ministério do Trabalho - SESMT.
2.10 Programa de Brigada de incêndio.
3. Definições e abreviaturas
Para efeitos desta norma são adotadas as seguintes definições:
3.1. Agente Fiscalizador: Militar da ativa do CBMDF, portador da
Credencial de Agente Fiscalizador, habilitado a realizar fiscalizações, bem
como aplicar as penalidades previstas nesta Norma, na Lei n.° 2.747/01 e nos
Decretos 21.361/00 e 23.154/02;
91
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
4. Condições gerais
4.1. As edificações que se enquadrarem nos requisitos desta Norma
deverão dispor de Brigada de Incêndio própria ou contratar prestadora de
serviço de Brigada de Incêndio;
4.2. Os eventos em que haja concentração de publico (festas, shows,
feiras etc), deverão dispor de Brigada de Incêndio, própria ou contratada;
4.3. Dimensionamento da Brigada de Incêndio;
4.3.1. A Brigada de Incêndio das edificações é dimensionada conforme o
previsto no Anexo A, levando-se em conta a população fixa e o risco de
incêndio;
4.3.2. A Brigada de Incêndio dos eventos é dimensionada conforme o
estabelecido no Anexo B, levando-se em conta o público estimado para o
evento e o disposto na Norma Técnica nº 009/2002 – CBMDF ou outra que vier
a substituí-la;
4.3.3. O CBMDF pode aumentar ou reduzir o número dos componentes
da Brigada de Incêndio para as edificações e eventos, mediante avaliação
técnica do risco de incêndio e as condições especificas do caso concreto.
4.4. Formação e Capacitação da Brigada de Incêndio;
4.4.1. Podem exercer a função de Supervisor de Brigada de Incêndio os
profissionais com pós-graduação na área de Segurança contra Incêndio e
Pânico ou que possuírem registro Geral no posto de Oficial, expedido pelos
Corpos de Bombeiros de qualquer unidade da federação, desde que não
estejam na ativa;
4.4.1.2 O Supervisor de Brigada de Incêndio deve ser credenciado junto
ao CBMDF, nos termos da Norma Técnica n° 006/2010 – CBMDF, ou outra que
vier a substituí-la;
4.4.2 Podem exercer a função de Chefe de Brigada de Incêndio, os
profissionais com formação técnica com especialização em prevenção de
incêndio e combate a incêndios, salvamento e primeiros socorros, em cursos
com carga horária superior a 1000 horas/aula, no conjunto destas disciplinas,
comprovada por meio de certificação expedida por instituição de ensino
credenciada junto ao Ministério da Educação e Cultura – MEC, Empresas
Formadoras de Brigadista Particular credenciadas ao CBMDF, Conselhos
Regionais, além de experiência mínima de (05) cinco anos
Comprovada em Carteira de Trabalho, ou que possuírem registro geral
expedido pelos Corpos de Bombeiros de qualquer unidade da federação,
desde que não estejam na ativa.
93
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
5. Condições Específicas
5.1 0 atual uniforme de cor amarela dos brigadistas particulares está
proibido por ser sua confecção, linhas, formas, proteções e outras
características idênticas ao uniforme previsto no Regulamento de Uniforme do
CBMDF;
5.2 As áreas militares ficam isentas das exigências desta Norma ficando
os Comandantes de OM responsáveis pelo treinamento de seus militares no
combate ao princípio de incêndio;
5.3 Os casos omissos nesta norma serão solucionados pelo Conselho
do Sistema de Engenharia de Segurança contra Incêndio e Pânico do CBMDF;
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H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
6 Análise de Projeto
6.6 A análise do projeto da Brigada de Incêndio consiste na verificação
da correta aplicação dos parâmetros técnicos para o dimensionamento e
uniforme da Brigada de Incêndio e do PPCI, previstos nesta Norma.
7 Vistoria
7.1 O CBMDF realizará vistorias inopinadas ou a pedido nas Brigadas de
Incêndio, por intermédio de seus agentes fiscalizadores, para averiguação do
cumprimento da presente norma.
7.2 Nas vistorias das brigadas de incêndio devem ser verificados os
seguintes itens:
7.2.1 Apresentação da relação nominal dos brigadistas e seus
certificados de formação e credenciamento junto ao CBMDF, no caso de
Brigada de Incêndio própria;
7.2.2 Apresentação do CRD da prestadora de serviços em caso de
Brigada de Incêndio contratada;
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101
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
______________________CBMDF______________________
Norma Técnica nº 007/2011 — CBMDF — Brigada de Incêndio, aprovada pelo
Conselho do Sistema de Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico
do CBMDF, em 21 de setembro de 2010.
ANEXO A
Dimensionamento da Brigada de Incêndio em edificações
102
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO C
Currículo Básico dos Cursos de Formação Brigadista Particular
103
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO C - continuação
Currículo Básico do Curso de Formação Brigadista Particular
104
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
105
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO F
Currículo básico de formação do Chefe de Brigada Particular
106
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO F – Continuação
Currículo básico de formação do Chefe de Brigada Particular
107
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO G
Currículo básico de Capacitação Continuada de Chefe de Brigada Particular
108
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
109
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO H
Conjunto de primeiros socorros
110
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO I
Proposta de Fluxograma de procedimentos de emergência
111
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO J
MODELO DO PLANO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
112
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO K
RELATORIO DE ATIVIDADES PRESTADAS - EDIFICAÇÕES
Período: de______I_______I_______a_______I_______I_______
113
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ANEXO L
RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRESTADAS - EVENTOS
114
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Anexo M
FORMAÇÃO DE BRIGADA PARTICULAR
CAMPO DE TREINAMENTO
CAMPO DE TREINAMENTO - ECI
1.1 Adquirir extintores portáteis de incêndio (água, Pó químico B/C e
CO²), com a utilização de dois agentes extintores de cada tipo por participante.
Deve ainda disponibilizar um extintor de espuma mecânica, um de pó ABC
para e um extintor sobre rodas (qualquer agente extintor) para demonstração
de uso;
1.2 Instalar sistema de hidrantes de parede e de coluna [simulador que
possua um jato sólido d’água que atinja uma distância mínima de 10m (dez
metros), com o esguicho na posição horizontal a 1m (um metro) de altura];
Simuladores
1.3 Instalar 03 (três) simuladores com formas diversas e dimensões
variadas entre si, para capacidade extintora acima de 20B e com
características de cada uma das classes de incêndio A, B e C;
1.4 Instalar para utilização da rede de hidrantes, quantidade mínima de
quatro simuladores com formas diversas, níveis desiguais em relação ao piso e
dimensões variadas entre si, para capacidade extintora acima de 20B,
permitindo a utilização de linha adutora com diâmetro de 63 mm, no mínimo,
duas linhas de mangueiras com diâmetro de 38 mm e esguichos reguláveis;
Instalações
1.5 Instalar casa de fumaça com dimensões mínimas de 30 m², com
divisões internas que permitam a formação de no mínimo quatro ambientes
interligados entre si, com acesso por escada e níveis desiguais em relação ao
piso, com uma porta de entrada e uma porta de saída com abertura no sentido
“de fuga”, com dispositivo de abertura antipânico e acessos para casos de
emergência;
Combustível
1.6 Adquirir óleo diesel, gasolina, querosene ou álcool etílico, na forma
pura, tolerando-se mistura entre estes produtos para favorecer a ignição;
Distância de segurança
1.7 Mínimo de 3m de distância para cada 1 m² de área total de fogo.
Segurança ao usuário
1.8 Adquirir EPI para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos
membros superiores e inferiores do corpo todo;
1.9 O campo de treinamento deve possuir um socorrista;
1.10 O campo de treinamento deve possuir dois auxiliares do instrutor;
1.11 Adquirir luvas de raspa de couro para a escola de formação de
brigada particular;
1.12 Adquirir capacete para a escola de formação de brigada particular;
1.13 Adquirir equipamento de proteção individual conforme legislação
em vigor.
115
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Documentação
1.29 Apresentar ficha atualizada dos alunos da escola formadora de
brigada particular;
1.30 Apresentar controle de diplomas emitidos pela escola formadora de
brigada particular;
1.31 Apresentar CRD e Alvarás de funcionamento expostos e
atualizados da escola formadora de brigada particular;
1.32 Apresentar cronograma de aulas da escola formadora de brigada
particular;
1.33 Apresentar plano de aula da escola formadora de brigada particular;
1.34 Apresentar ficha atualizada de instrutores da escola formadora de
brigada particular;
116
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAMPO DE TREINAMENTO
117
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
118
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
3. PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado físico
coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as suas
funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba
assistência médica especializada.
O SOCORRISTA
A pessoa tecnicamente capacitada e habilitada para, com segurança,
avaliar e identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista
prestar o adequado socorro pré-hospitalar e transportar o paciente sem agravar
as lesões já existentes (definição do Manual para instrutores de atendimento
pré-hospitalar básico - OFDA/USAID).
ATRIBUTOS DO SOCORRISTA
As principais atribuições inerentes à função do socorrista são:
a) ter conhecimento técnico e capacidade para oferecer o atendimento
necessário;
b) aprender a controlar suas emoções,
c) ser paciente com as ações anormais ou exageradas daqueles que estão sob
situação de estresse; e
d) ter capacidade de liderança para dar segurança e conforto ao paciente.
RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA
A responsabilidade profissional é uma obrigação atribuída a toda pessoa
que exerce uma arte ou profissão, ou seja, a de responder perante a justiça
pelos atos prejudiciais resultantes de suas atividades, diante do exposto, o
socorrista poderá ser processado e responsabilizado se for constatada
imperícia, imprudência e/ou negligência em seus atos:
119
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
FORMAS DE CONSENTIMENTO
Implícito é o consentimento dado para atender uma vítima quando ela está
gravemente ferida, desorientada ou inconsciente, ou ainda é menor de 18 anos
e não pode tomar decisão sozinha.
“legislação infere que a vítima daria o consentimento”
Explicito é o consentimento dado pelo paciente, familiar ou representante legal
para a prestação do socorro.
OMISSÃO DE SOCORRO
Art. 135 - deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem
risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou
ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade pública.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Urgência estado que necessita de encaminhamento rápido ao hospital. o
tempo gasto em que a vítima é encontrada e o seu transporte para hospital
deve ser o mais curto possível.
Exemplo: dores abdominais agudas e cólicas.
Emergência conduta imediata: estado grave, que necessita de atendimento
médico embora não seja necessariamente urgente.
Exemplo: parada cardiorrespiratória
SINAL, SINTOMA
Sinal: é a informação obtida a partir da observação da vítima.
Sintoma: é informação a partir de uma relato da vítima.
120
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
BIOSSEGURANÇA
É o conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias,
equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos.
TIPOS DE EMERGÊNCIA
TRAUMA E CLÍNICO
Trauma: é a injúria do corpo provocada por agentes externos.
Exemplo: acidentes com veículos, quedas, acidentes por arma branca ...
Clínicas: seriam aquelas que não tiveram nenhum fator externo que levasse a
ela.
Exemplo: doenças infecciosas graves, infartos, embolias pulmonares, avc,
hipertensão etc...
121
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Objetivos:
122
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Posição ortostática;
Planos anatômicos
123
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Cabeça;
Pescoço;
Tronco;
Membros.
QUADRANTES ABDOMINAIS
124
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
125
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
SISTEMA TEGUMENTAR
Pele
Funções:
Proteção;
Regulação da temperatura;
Excreção;
Produção de vitamina D.
Camadas da pele:
Epiderme:
Camada mais superficial da pele.
Derme:
Camada subjacente à epiderme, tendo sob ela a tela subcutânea.
SISTEMA MUSCULAR
Músculos
É o conjunto de várias fibras musculares,
formados por um tecido especial, especializado na
contração e relaxamento.
Funções:
Assegurar a dinâmica.
Tornar possível o movimento.
Manter unidas as peças ósseas, determinando a
postura do esqueleto.
Estática do corpo humano.
126
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
SISTEMA ESQUELÉTICO
Funções:
127
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CINTURA ESCAPULAR
CLAVICULA E ESCÁPULA
CINTURA PÉLVICA
ILIO, ISQUIO E PUBIS
128
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Crânio:
Conjunto de ossos que formam o esqueleto da cabeça, constituído pelo
crânio cerebral e crânio facial.
Crânio Facial: composta por 14 ossos que se fundem para dar sua
forma.
Coluna vertebral:
Estrutura óssea central, composta de 33 vértebras, dividida em cinco
regiões:
129
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
SISTEMA RESPIRATÓRIO
130
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Oxigênio;
Substâncias nutritivas;
Hormônios;
Transportar produtos finais do metabolismo, como CO2 e uréia até os
órgãos responsáveis por sua eliminação;
Termo regulação do organismo.
Sangue
Composição do sangue
O coração
131
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Cavidades cardíacas
Aorta
Veia cava superior
Artéria pulmonar
Átrio direito
Veia pulmonar
Veia cava Átrio esquerdo
Inferior
Miocárdio
Movimentos cardíacos
Pulso
Pulso carotídeo;
Pulso radial;
Pulso femoral;
Pulso dorsal do pé ou tibial posterior.
Vasos sanguíneos
133
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Circulação sanguínea
134
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
SISTEMA GENITURINÁRIO
135
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
136
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
SISTEMA DIGESTÓRIO
SISTEMA NERVOSO
Função:
Colher informações do meio externo e interno e transformá las em estímulos;
Controlar e coordenar as funções de todos os sistemas do organismo.
137
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Meninges
O encéfalo e a medula
espinhal são envolvidos e
protegidos por lâminas (ou
membranas) de tecido
conjuntivo chamadas, em
conjunto, de meninges. Estas
lâminas são, de fora para
dentro: a dura-máter, a
aracnóide e a pia-máter.
Medula espinhal
Continuação direta do encéfalo localizada dentro do canal vertebral. A
medula espinhal tem papel fundamental na recepção de estímulos sensitivos e
retransmissão de impulsos motores. Todos os centros nervosos importantes
do encéfalo são conectados através de longos feixes diretamente aos
órgãos ou músculos que controlam. Estes feixes se unem formando a medula
espinhal, transmitindo mensagens entre o encéfalo e o sistema nervoso
periférico. Estas mensagens são passadas ao longo do nervo sob a forma de
impulsos elétricos.
Da base do crânio, a medula se estende pelo tronco até o nível da
primeira ou segunda vértebra lombar. Na porção final da medula localizam-se
nervos espinhais que formam uma espécie de “cabeleira” nervosa, comparada
à cauda equina.
138
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Objetivos:
139
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Avaliação da cena;
Avaliação inicial;
Exame físico localizado e anamnese;
Exame físico detalhado;
Avaliação continuada.
Avaliação da cena
140
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Avaliação inicial
141
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
142
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
IV Circulação:
Verifique o pulso carotídeo até 10 segundos. Caso não haja pulso, ATUE
IMEDIATAMENTE.
143
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
S - Sinais e sintomas
A - Alergias
M - Medicação
144
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Como ocorreu?
Há quanto tempo está sentindo?
O que ocorreu antes de sentir-se mal?
Apresenta algum problema médico atual?
Está tomando medicamentos?
É alérgico a algo?
Quando foi a última refeição? etc.
II - Sinais vitais
Pulso:
É o reflexo das contrações cardíacas (sístole), pode ser percebida pela
palpação de uma artéria posicionada próxima a pele e sobre uma estrutura
óssea.
145
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Aferição do pulso
Colocar o dedo indicador e médio da mão mais hábil, sobre o lugar onde
passa a artéria, exercendo leve pressão, conte os batimentos cardíacos
(pulsações). Em pacientes com emergências clínicas aferir o pulso durante um
minuto completo e nos casos de trauma aferir o pulso durante 30 segundos e
multiplicá-lo por dois.
Respiração
Absorção do oxigênio e exalação do gás carbônico.
Na respiração deve-se observar a inspiração e a expiração do paciente
(ventilação). Recomenda-se avaliar as respirações como se estivesse aferindo
o pulso. Em pacientes com emergências clínicas verificar as ventilações
durante um minuto, e nos casos de trauma verificar durante 30 segundos e
multiplicar por dois.
Pressão arterial
É definida como a pressão exercida pelo sangue circulante contra as
paredes internas das artérias. A pressão é verificada em dois níveis, a PA
sistólica e a diastólica.
A sistólica é a pressão máxima em que a artéria está sujeita durante a
contração do coração (sístole), a diastólica é a pressão remanescente no
interior do sistema arterial quando o coração fica relaxado (diástole).
146
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
147
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Temperatura:
148
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Avaliação continuada
OBSERVAÇÕES:
Comunicações
O socorrista terá de prestar todas as informações pertinentes ao médico
do hospital ao entregar o paciente, assim como ir informando à sua Central de
comunicações, de acordo com o protocolo local.
Documentação
Preencher os relatórios requeridos nos formulários adequados.
AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE LISTA DE CHECAGEM
149
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Nome:______________________________________Data:___/_______201_
GUIA DE EXECUÇÃO OBSERVAÇÕES
Avaliação da Cena
• Segurança da cena
• EPI’s
• Recurso Adicional
Avaliação Inicial
• Impressão Geral (Trauma ou Emergência Clínica)
• Nível de consciência (AVDI) (LOTEP)
• A: Abrir as vias aéreas sem comprometer a região cervical
• B: Avaliar a respiração (SÓ NO VISUAL)
• C: Avaliar a circulação (presença de pulso carotídeo) e Controle de
Hemorragias
• Decidir pelo Transporte (CPE)
• Aplicar adequadamente o colar cervical com inspeção e mensuração
• Administrar oxigênio suplementar com inspeção da face
Exame Localizado e Anamnese
TRAUMA CLÍNICO
• Exame Localizado • Anamnese (Entrevista)
• Sinais Vitais • Exame Localizado
• Anamnese (Entrevista) • Sinais Vitais
Exame Físico Detalhado
• Inspecionar e apalpar a cabeça (fronte, crânio, orelhas e olhos)
• Inspecionar e apalpar os ombros, clavículas
• Inspecionar e apalpar o tórax
• Inspecionar e apalpar o abdômen em 4 quadrantes
• Inspecionar e apalpar a região pélvica e genitália
• Inspecionar e apalpar os membros inferiores (avaliar: PPSM)
• Inspecionar e apalpar os membros superiores (avaliar: PPSM)
Estabilização e Transporte
• Realizar adequadamente o rolamento, avaliando região dorsal
• Fixar o paciente na prancha com tirantes e estabilizadores
• Realizar a elevação da prancha na técnica com 4 socorristas
Avaliação Continuada
• Reavaliar pacientes Críticos de PCR e PR a cada 2 minutos (ciclo)
• Demais pacientes Críticos a cada 5 minutos
• Reavaliar pacientes Potencialmente instáveis e Estáveis a cada 15 minutos
TENTATIVAS APTO
1 2 3 SIM NÃO
__________________ ________________
Assinatura do Avaliado Assinatura do Avaliador
150
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Objetivos:
151
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
CAB
Em SBV considerar:
Recém-nascido/neonato: do nascimento até 28 dias de vida;
Lactente: de 28 dias até 1 ano de idade;
Criança: a partir de 1 ano a 8 anos de idade;
Adulto: a partir da puberdade.
152
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
PARADA RESPIRATÓRIA
Supressão súbita dos movimentos respiratórios que poderá ser
acompanhada de parada cardíaca.
Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica ou ausente,
com pulso central palpável.
O fluxo sanguíneo cerebral inadequado, choque ou parada cardíaca
pode afetar gravemente o centro respiratório. a respiração detém-se poucos
segundos após o coração deixar de bater.
Nesses casos, a vítima pode apresentar uma parada respiratória
completa ou realizar esforços respiratórios ineficazes (respirações"agônicas").
CAUSAS:
Hemorragia
Estado de choque
Uso de drogas
Choques elétricos
Ovace
SINAIS E SINTOMAS
Inconsciência
Cianose
Ausência de movimentos respiratórios ou gasping
Hipóxia e anóxia
153
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TRATAMENTO
REANIMAÇÃO PULMONAR (VENTILAÇÃO ARTIFICIAL)
A reanimação pulmonar é todo esforço para reanimar ou para
restabelecer, artificialmente, a função normal dos pulmões.
O ar atmosférico possui 21% de oxigênio. dos 21% inalados, uns 5% são
utilizados pelo organismo e os 16% restantes são exalados, quantidade
suficiente para suprir as necessidades da pessoa na vida diária.
CONDUTA
Checar responsividade
Se não responsivo e respiração ausente ou gasping
Acionar sem (DEA)
Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e
seca
Solicitar ajuda (DEA)
ABORDAGEM ESPECIFICA:
Deverá ser realizada uma ventilação artificial:
Adulto: Uma ventilação a cada 5 ou 6 segundos (10 a 12 ventilações de
resgate por minuto).
Criança e Lactente: Uma ventilação a cada 3 ou 5 segundos (12 a 20
ventilações de resgate por minuto).
Este procedimento deve ser realizado por 2 minutos contínuos, ou seja,
de 24 a 40 ventilações antes de se reavaliar a vítima.
No caso da vítima, além de não apresentar respiração (ou caso não seja
está adequada - Gasping), também não apresentar pulso carotídeo palpável,
configura-se uma situação de Parada Cardiorrespiratória.
154
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
155
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
156
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Quando qualquer uma das técnicas de ventilação for realizada e o objetivo não
for alcançado, não ocorrendo a ventilação do paciente, verifique a possibilidade
da ocorrência de uma OVACE (Obstrução das Vias Aéreas por Corpo
Estranho), cuja técnica de atendimento será explicada adiante.
Infecções:
Lesões e intoxicações:
Lesões da coluna cervical:
Distensão gástrica:
PARADA CARDÍACA
CAUSAS:
Choque circulatório
Choque séptico
Traumas
Doenças cardiovasculares
Afogamentos
SINAIS E SINTOMAS:
Inconciência
Ausência de pulsação e de movimentos respiratórios (carotídeo/braquial)
Dilatação das pupilas (midriase)
Palidez
Cianose
157
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TRATAMENTO:
CADEIA DE SOBREVIVENCIA 2015 AHA
158
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Profundidade da compressão
159
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
COMPRESSÕES EFETIVAS
Repetições:
No adulto, 1 ou 2 socorristas - 30X2;
Na criança e lactente, 1 socorrista - 30X2;
Na criança e lactente, 2 socorristas profissionais de saúde - 15X2.
Permitir retorno total do tórax entre as compressões;
Alternar os socorristas que aplicam as compressões a cada 2
minutos;
Minimizar interrupções nas compressões torácicas;
Tentar limitar as interrupções a menos de 10 segundos;
Aplicar e usar o DEA/DAE assim que ele estiver disponível. Minimizar as
interrupções nas compressões torácicas antes e após o choque;
Reiniciar a RCP começando pelas compressões imediatamente após
cada choque.
As compressões torácicas eficazes são essenciais para promover o fluxo
sanguíneo. O socorrista deve fazer compressões rápidas e forçadas, na
frequência de 100 por minuto, permitindo que o toráx retorne após cada
compressão. a compressão deverá ser realizada com uma pressão suficiente
para gerar pulso.
OBSERVAÇÃO:
160
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Esta manobra foi descrita pela primeira vez pelo médico henry
heimlich em 1974 que induz uma tosse artificial, que vai expelir o objeto
da traqueia da vítima.
Técnica
Posicionar-se por trás do paciente, com seus braços à altura da crista
ilíaca;
Posicionar uma das mãos fechada, com a face do polegar encostada na
parede abdominal, entre apêndice xifóide e a cicatriz umbilical;
Com a outra mão espalmada sobre a primeira, comprimir o abdome em
movimentos rápidos, direcionados para dentro e pra cima (em j);
Repetir a manobra até a desobstrução ou o paciente tornar-se não
responsivo.
Obs: em pacientes obesas e gestantes no último trimestre, realize as
compressões sobre o esterno (linha intermamilar) e não sobre o abdome.
161
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
162
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
HEMORRAGIA E CHOQUE
Objetivos:
163
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Hemorragia
É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos ou das cavidades
do coração por causas traumáticas ou clínicas.
Classificação clínica
Classificação anatômica
Arterial: quando o vaso atingido é uma artéria, caracteriza-se por
hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo; a perda de
sangue é rápida e abundante.
Venosa: quando o vaso atingido é uma veia, caracteriza-se por
hemorragia na qual o sangue sai de forma contínua, na cor vermelho escuro,
podendo ser abundante.
Capilar: quando o vaso atingido é um capilar, o sangue escoa
lentamente, normalmente numa cor menos viva que o sangue arterial.
164
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Tratamento pré-hospitalar:
Avalie nível de consciência;
Abra as VA estabilizando a coluna cervical;
Monitore a respiração e a circulação;
Exponha o local do ferimento;
Efetue hemostasia;
Afrouxe roupas;
Aqueça o paciente;
Não dar nada de comer ou beber;
Ministre oxigênio suplementar;
Transporte o paciente imediatamente para o hospital.
O primeiro passo a ser empregado em hemorragias visíveis é o
emprego da técnica de pressão direta.
Estado de choque
É uma reação do organismo a uma condição na qual o sistema
circulatório não fornece circulação suficiente para cada parte vital do corpo.
Uma das funções do sistema circulatório é distribuir sangue com oxigênio e
nutrientes.
Quando isso, por qualquer motivo, deixa de acontecer e essa condição não for
revertida, ocorre o que denominamos estado de choque.
Tipos de choque:
165
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
166
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
FERIMENTOS
Objetivos:
167
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Ferimento fechado: A lesão ocorre abaixo da pele, porém não existe perda da
continuidade na superfície, ou seja, a pele continua intacta.
Abrasões ou Escoriações;
Ferimentos Incisos;
Ferimentos Lacerantes ou Lacerações;
Ferimentos Perfurantes ou Penetrantes;
Avulsões;
Eviscerações.
168
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
No couro cabeludo
Ferimentos na face
Revisar a boca procurando corpos estranhos ou sangue coagulado;
Manter as vias aéreas permeáveis;
Se houver objeto penetrante nas bochechas, retirar (empurrando de
dentro para fora) e cobrir com gaze interna e externamente;
Se necessário, transportar o paciente lateralizado para drenar o sangue
da boca;
Ter cuidado se houver lesão associada de pescoço. Manter posição
neutra da cabeça.
Ferimentos nos olhos
Não comprimir diretamente sobre os olhos;
Tampar os dois olhos;
Cobrir o globo ocular lesado com curativo úmido de compressas de gaze
e esparadrapo;
Estabilizar objeto encravado e olho protuso.
Hemorragia nasal
Se houver saída de líquido cefalorraquidiano, não ocluir o nariz;
Comprimir a base da narina com o dedo contra o maxilar, colocando
uma compressa entre o lábio superior e a gengiva;
Manter o paciente calmo, sentado e ligeiramente inclinado para frente;
NÃO ocluir as narinas. Caso haja saída de líquido claro pode indicar
possível fratura do crânio;
NÃO tentar remover objetos que observe dentro do nariz.
170
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Ferimentos no pescoço
Aplicar pressão direta com a mão para cessar hemorragias;
Aplicar curativo sem comprimir ambos os lados do pescoço;
Manter posição neutra da cabeça.
Ferimentos no tórax
Aplicar curativo oclusivo e/ou de três pontos;
Ferimentos na genitália
Controlar sangramento com pressão direta;
Não remover objetos encravados;
171
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TRAUMA EM OSSOS
Objetivos:
Fratura
Ruptura total ou parcial de um osso.
Classes de fraturas
172
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Evitar a dor;
Prevenir ou minimizar: lesões futuras de músculos, nervos e vasos
sanguíneos;
Manter a perfusão no membro;
Auxiliar a hemostasia.
173
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Materiais de imobilização
Talas rígidas;
Talas moldáveis;
Talas infláveis;
Talas de tração;
Colares cervicais;
Colete de imobilização dorsal;
Macas rígidas;
Bandagens triangulares;
Ataduras;
174
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Objetivos:
175
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Técnicas de manipulação
- Rolamento de 90º
- Rolamento de 180º
- Elevação a cavaleiro
- Retirada de capacete
Rolamento de 90º
Técnica empregada para posicionar o paciente na prancha, quando este
se encontrar em decúbito dorsal.
176
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Rolamento de 180º
177
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Elevação a cavaleiro
Técnica empregada para posicionar o paciente sobre a prancha, quando
houver impossibilidade de executar rolamento.
178
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Retirada de capacete
Técnica empregada para retirada de capacete, a fim de facilitar a
avaliação e tratamento de possíveis lesões que o paciente possa apresentar.
179
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Técnicas de transporte
Arrastamento de bombeiro:
Essa técnica possui a desvantagem de não oferecer suporte para a
cabeça e pescoço; porém, se não houver outro método disponível, permite que
uma só pessoa remova a vítima. Muito usado em ambientes com fumaça;
Remoção emergencial:
Usada nas situações de risco iminente. Um socorrista remove a vítima
utilizando o método da “Chave de Rauteck”.
180
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
QUEIMADURAS
Objetivos:
181
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Queimaduras
Causas
Térmicas – por calor (fogo, vapores quentes, objetos quentes) e por frio
(objetos congelados, gelo).
Químicas – inclui vários cáusticos, tais como substâncias ácidas e
álcalis.
Elétricas – materiais energizados e descargas atmosféricas.
Substâncias radioativas – materiais radioativos e raios ultravioletas
(incluindo a luz solar), etc.
182
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
183
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Grau da queimadura;
Percentagem da SCTQ;
Localização da queimadura;
Complicações que a acompanham;
Idade da vítima;
Enfermidades anteriores da vítima.
Queimaduras menores
Queimaduras maiores
Exemplos:
184
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Queimaduras químicas
Queimaduras elétricas
185
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Objetivos:
186
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Emergência clínica
Ex: Um paciente com AVC perde a consciência, sofre uma queda de nível e é
lesionado.
187
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Sinais e sintomas:
Tratamento pré-hospitalar:
188
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Sinais e sintomas:
Tratamento pré-hospitalar:
Causas:
1. Isquemia cerebral:
2. Hemorragia cerebral:
Sinais e sintomas
Queda facial
Este sinal fica mais evidente quando o socorrista pede para o paciente
sorrir ou mostrar os dentes. Se um dos lados da face estiver caído ou não se
mover tão bem quanto o outro.
190
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Fala anormal.
Quando o paciente pronuncia frases ininteligíveis; é incapaz de falar ou
a fala sai arrastada.
Peça para que o paciente diga “o rato roeu a roupa do rei de Roma”, ou
outra frase similar.
Tratamento pré-hospitalar:
191
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Hipertensão
Classificação:
Valores normais:
Diástole 60 a 90mmHg
Sístole 100 a 150mmHg
Sinais e sintomas
Cefaléia;
Náuseas;
Ansiedade;
Zumbido nos ouvidos;
Alteração visual;
Hemorragia nasal;
PA diastólica acima de 90mmHg;
Formigamento na face e extremidades.
Tratamento pré-hospitalar
192
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Objetivos:
193
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Insuficiências respiratórias:
Sinais e sintomas:
Dispnéia;
Sons atípicos durante a respiração (estertores, sibilos, roncos);
Pulso alterado;
Cianose;
Agitação;
Tosse;
Respiração alterada.
Asma brônquica:
Enfermidade das vias respiratórias, em que predomina a dificuldade na
expiração.
Bronquite:
Inflamação dos brônquios.
Enfisema:
Enfermidade onde ocorre a perda da elasticidade pulmonar, tendo como
principal causa o fumo.
194
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Hiperventilação:
Aumento da troca respiratória caracterizada por respirações rápidas e
profundas. Suas causas podem ser:
Alterações metabólicas, diabetes (cetoacidose diabética, queda do pH
sanguíneo devido à má perfusão tecidual), ansiedade e outros.
Nestas situações o socorrista deverá tranquilizar o paciente e fazê-lo
respirar utilizando um saco de papel ou plástico durante alguns minutos, para
que ocorra o equilíbrio entre os níveis de O² e CO².
Tratamento pré-hospitalar:
195
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Objetivos:
1. Definir Diabetes;
2. Enumerar os sinais e sintomas, e descrever o tratamento pré-hospitalar
em pacientes com hiperglicemia e com choque insulínico.
3. Descrever o tratamento pré-hospitalar de um paciente com convulsão;
4. Enumerar os sinais e sintomas e descrever o tratamento pré-hospitalar
do abdome agudo.
196
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Diabetes
Tratamento pré-hospitalar:
1. Mantenha o paciente repouso.
2. Transporte o paciente.
197
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Tratamento pré-hospitalar:
Convulsão
Manifestações
Causas:
Intoxicações;
Doenças neurológicas;
Traumatismo Crânio-encefálico;
Febre;
Doenças infecciosas (meningite, tétano).
Epilepsia
Grande mal
Caracterizado por convulsões generalizadas, chamadas tônico-clônicas,
durando de alguns segundos até 3 a 4 minutos.
198
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Pequeno mal
Caracteriza-se pela perda total ou parcial da consciência, geralmente
pelo período de 3 a 30 segundos, durante os quais o paciente apresenta várias
contrações musculares em forma de abalos, geralmente na região da cabeça,
especialmente o piscar dos olhos.
Epilepsia focal
É também chamado de epilepsia Jacksoniana ou crise psicomotora que
pode causar um curto período de amnésia, uma irritabilidade anormal,
desconforto ou medo.
Convulsão febril
Ocorrem somente em algumas crianças menores de 5 anos,
desencadeadas durante hipertermias. É rara entre 2 a 6 meses e não ocorre
abaixo dos 2 meses. É importante lembrar que poderá repetir-se. Sempre
requer atenção médica.
Traumatismo craniano
Os traumatismos crânio-encefálicos podem produzir convulsões no
momento do trauma ou horas após o evento, por desenvolvimento de
hematomas ou edema cerebral.
É muito importante uma boa entrevista para averiguar antecedentes de
traumas na cabeça ou quedas.
199
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Abdômen agudo:
Dor abdominal súbita e intensa, desconforto abdominal relacionado a
várias condições clínicas ou problemas específicos do abdômen.
Causas:
Apendicite;
Úlceras;
Doença hepática;
Obstrução intestinal;
Inflamação da vesícula;
Problemas ginecológicos.
Tratamento pré-hospitalar:
1. Não dê nada por via oral.
2. Mantenha as vias aéreas abertas e previna-se para ocorrência de
vômito.
3. Previna o estado de choque.
4. Mantenha o paciente em repouso na posição em que melhor se adapte.
5. Promova suporte emocional.
6. Transporte o paciente.
200
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
201
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
4. SALVAMENTO
SALVAMENTO EM ELEVADOR
202
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
PARTES DO ELEVADOR
203
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Procedimentos operacionais
Causas Prováveis De Retenção
Procedimentos Táticos
Identificação da situação:
Sobre as vítimas:
Outras informações:
Plano tático:
Procedimentos gerais
206
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
207
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Procedimentos específicos
208
-
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
-
-
- Caso o número de pessoas seja maior que a metade da capacidade
nominal de carga, a cabine estará mais pesada que o contrapeso, facilitando o
movimento de descida da mesma e consequentemente subir o contrapeso.
- Uma dupla de bombeiros deve se deslocar até a casa de máquinas,
munidos de ferramentas adequadas para atuarem na liberação do freio, nesta
altura o sistema elétrico já deverá se encontrar desligado.
- Deve-se atentar que alguns elevadores necessitam que as porcas que
fixam o sistema de freios sejam afrouxadas; nos elevadores mais modernos
basta a utilização de chaves tipo garfo ou até mesmo um pé de cabra,
normalmente existente na casa de máquinas, que deverá ser encaixada na
estrutura que fixa o disco de freio.
- Um bombeiro deve posicionar-se junto ao freio e o segundo junto à polia
e ambos, devidamente orientados, iniciam a operação de nivelamento da
cabine.
- A guarnição já sabedora do número de vítimas existente no interior da
cabine e da posição exata da mesma, fará os movimentos necessários para
nivelamento e serão informados e orientados quando isso ocorrer e cessarão
os movimentos.
- O bombeiro civil / brigadista responsável pela liberação do freio, força a
alavanca tornando livre os discos e o outro bombeiro, observando o sentido de
movimento dos cabos desloca a cabine para cima ou para baixo conforme o
que antes foi determinado.
Após o nivelamento da cabine, basta proceder a abertura de sua porta e
iniciar a evacuação ou a retirada de vítimas lá existentes.
209
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
210
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Casos como esse são raros de acontecer, porém não impossíveis, pois
já são conhecidos alguns acidentes desta natureza, veja alguns
procedimentos:
- Desconectar (desligar), a chave geral que alimenta o sistema do
elevador e caso a vítima se encontre no fundo do fosso, abrir a porta do mais
próximo e de fácil acesso e procurar chegar até a vítima.
- Caso seja necessário, pode-se utilizar uma escada ou até mesmo cabos
para a penetração no fosso, numa situação como esta, deve-se sempre fazer
uso de uma maca para a retirada da vítima, pois na maioria dos casos a
mesma normalmente se encontra inconsciente e com possíveis fraturas pelo
corpo ou nos membros e a imobilização dos mesmos deverá ter prioridade
sobre qualquer outra atitude que venha a se tomar com relação à vítima,
atentando para não exercer nenhuma tração nos membros e nem tentar
colocá-los no lugar, pois poderá causar danos maiores aos já sofridos.
- Aplicar com devida cautela os primeiros socorros e encaminhar a vítima
a um hospital mais próximo.
CONTROLE DE PÂNICO
211
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
PÂNICO.
212
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
213
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Responsabilidades
Cabe ao Empregador:
214
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Medidas administrativas:
215
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
PET:
A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada.
Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão
de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e
revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser
revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo:
Medidas pessoais
216
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
a) Definições;
f) Área classificada; e
g) Operações de salvamento.
217
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Emergência e salvamento
Disposições gerais
ANEXO I – SINALIZAÇÃO
Sinalização para identificação de espaço confinado
218
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
219
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Operações de resgate
- Contagem do pessoal:
Esse sistema garante que somente entre na instalação quem estiver
autorizado e equipado apropriadamente. Sua localização, seu moral e
conhecimento servem também para o controle do tempo de ar respirável (EPR)
com cilindro. Um profissional deve ser designado para controlar essas tarefas.
- Busca:
A menos que a localização da vítima seja óbvia, a guarnição de
socorristas deve proceder à busca na instalação subterrânea, a qual deve ser
sistemática e em sequência lógica. Algumas vezes, o progresso das pesquisas
é lento, mas as guarnições devem se manter juntas como um time e evitar
dispersões. Na busca por trechos ou áreas, um bombeiro deve ficar em
posição fixa enquanto os outros vasculham o local.
O profissional estacionário fica próximo à parede e mantém a
conversação e a atenção no caminho. Deve-se, de vez em quando, manter o
silêncio no sentido de ouvir ruídos, sons ou vozes.
Remoção da vítima:
Após estabilização e liberação da instalação
subterrânea, a vítima será envolta em
cobertores na maca ou passará por um
processo de descontaminação antes de seguir
para o pronto socorro. A remoção deve ser feita
em viatura de resgate que, após a remoção da
vítima, sofrerá descontaminação de seus
equipamentos e instrumentos.
220
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
221
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
222
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
223
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TIPOS DE NÓS
Azelha (simples)
Serve para marcar um cabo pelo seio, ou também, utilizado na
confecção de uma alça pelo seio.
Volta do fiel
Serve para prender um cabo, muito usado para fixação.
Direito
Serve para unir cabos de mesmo diâmetro. Tem qualidade de não
correr.
224
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Pescador simples.
Serve para unir cabos de mesmo diâmetro, recorre quando sem tração.
Catau.
Serve para reforçar um ponto fraco em um cabo encurtá-lo.
225
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
226
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
227
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
5. RELAÇÕS HUMANAS
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Relacionamento interpessoal é um conceito do âmbito da sociologia e
psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas. Este tipo
de relacionamento é marcado pelo contexto onde ele está inserido, podendo
ser um contexto familiar, escolar, de trabalho ou de comunidade.
O relacionamento interpessoal implica uma relação social, ou seja, um
conjunto de normas comportamentais que orientam as interações entre
membros de uma sociedade. O conceito de relação social, da área da
sociologia, foi estudado e desenvolvido por Max Weber.
O conteúdo de um relacionamento interpessoal pode ser de vários níveis
e envolver diferentes sentimentos como o amor, compaixão, amizade, etc. Um
relacionamento deste tipo também pode ser marcado por características e
situações como competência, transações comerciais, inimizade, etc. Um
relacionamento pode ser determinado e alterado de acordo com um conflito
interpessoal, que surge de uma divergência entre dois ou mais indivíduos.
Por outro lado, o conceito de relacionamento intrapessoal é distinto mas
não menos importante. Este conceito remete para a aptidão de uma pessoa de
se relacionar com os seus próprios sentimentos e emoções e é de elevada
importância porque vai determinar como cada pessoa age quando é
confrontada com situações do dia-a-dia. Para ter um relacionamento
intrapessoal saudável, um indivíduo deve exercitar áreas como a
autoafirmação, automotivação, autodomínio e autoconhecimento.
LIDERANÇA
Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores
e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos.
A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se
destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É
um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e
passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal.
Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina um grupo, podendo estar
inserido no contexto de indústria, no exército, etc. Existem vários tipos de líder,
que mudam em função das características do grupo (unidade de combate,
equipe de trabalho, grupo de adolescentes).
228
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
TIPOS DE LIDERANÇA
Os três estilos clássicos de liderança, que definem a relação entre o líder
e os seus seguidores, são: Autocrática, Democrática e Liberal (ou Laissez-
faire).
229
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
230
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
A.
Abandono - deixar um paciente com trauma ou doença antes do pessoal de
resgate chegar. Deixar o local sem dar informações sobre o paciente também é
considerado uma forma de abandono.
Abdome - região do corpo entre o diafragma e a pélvis.
Abdome agudo - inflamação na cavidade abdominal freqüentemente
produzindo dor súbita e intensa.
231
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
232
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
B
Bandagem - um dispositivo, como gaze ou atadura, que pode ser usado para
manter um curativo no lugar.
Bilateral - que existe em ambos os lados do corpo.
Bradicardia - condição anormal onde os batimentos cardíacos estão lentos.
Brônquio - a porção das vias aéreas que conecta a traquéia aos pulmões.
Bronquíolos - pequenas terminações que levam o ar do ambiente aos alvéolos
pulmonares e vice-versa.
C
Cãibras - condição provocada pela perda de fluidos e sais do corpo.
Usualmente ocorre em pessoas que trabalham em locais com calor excessivo e
com grande esforço muscular.
Canal inguinal - canal de passagem do escroto na cavidade pélvica que leva
vasos sanguíneos, nervos e o cordão do testículo.
Cânula - dispositivo que é colocado na boca ou nariz do paciente para ajudar a
manter as vias aéreas abertas.
Cânula de Guedel - dispositivo oral que ajuda a manter a língua afastada da
orofaringe, promovendo a abertura das vias aéreas.
Cânula nasofaríngea - sonda flexível que é lubrificada e inserida no nariz de
um paciente até o nível da nasofaringe (atrás da garganta) para permitir vias
aéreas superiores abertas.
Capilar - vaso sanguíneo microscópico no qual ocorre as trocas entre a
circulação sanguínea e os tecidos.
Cardíaco - que se refere ao coração.
Cateter - tubo flexível que é introduzido no corpo para permitir drenagens ou
infusões de fluidos.
Cavidade pélvica - parte baixa da cavidade abdominal, cercada pelos ossos
da pelve.
Cavidade pleural - espaço entre as duas membranas pleurais: parietal e
visceral.
Cavidade torácica - cavidade do corpo superior ao diafragma. Faz a proteção
do coração e pulmões.
Cefaléia - dor de cabeça, localizada ou difusa.
Cefálico - referente à cabeça.
233
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
D
Delirium tremens - uma severa reação que ameaça a vida, relacionada à
abstinência de álcool do paciente. As mãos do paciente tremem, pode ocorrer
febre alta, alucinações, comportamentos incomuns e convulsões.
Derme - a segunda camada da pele. É rica em vasos sangüíneos e nervos,
encontra-se abaixo da epiderme.
Desfibrilação - aplicação de um choque elétrico no paciente numa tentativa de
restabelecer um ritmo normal espontâneo do coração.
Desfibrilador externo automatico (DEA) - um aparelho elétrico que pode
detectar batidas irregulares do coração (fibrilações) e dar um choque no tórax
do paciente.
Desmaio - ocorre quando o paciente tem uma perda temporária da
consciência, causada pela redução de sangue no cérebro.
Diabetes - doença causada pela produção inadequada de insulina.
Diafragma - músculo da respiração que separa a cavidade abdominal da
cavidade torácica.
Diástole - período durante o qual o coração recupera seu volume de repouso,
depois da contração; relaxamento cardíaco.
Diastólica - referente à diástole.
Dispnéia - dificuldade respiratória.
234
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
E
Edema - inchaço devido ao acúmulo de líquidos nos tecidos.
Êmbolo - bolha de gás na circulação sangüínea.
Enfisema - doença crônica na qual os pulmões sofrem uma perda progressiva
da elasticidade.
Epiglote - saliência de cartilagem e outros tecidos que estão no topo da
laringe. Ela fecha as vias aéreas na hora da deglutição, desviando os sólidos e
líquidos para o esôfago.
Epilepsia - disfunção neurológica caracterizada por perda de consciência.
Epistaxe - sangramento nasal.
Equimose - descoloração da pele devido a uma hemorragia interna.
Tipicamente uma marca "preta e azul".
Escala de Coma de Glasgow - escala confiável para estimar rapidamente
gravidade da disfunção neurológica em pacientes com alteração da
consciência.
Escápula - osso do ombro.
Escoriação - ferimento aberto que lesa a camada superficial da pele.
Esfigmomanômetro - aparelho para verificar a pressão arterial.
Esôfago - tubo muscular que conduz o alimento da boca para o estômago.
Estabilização - imobilização feita em uma parte lesada do corpo, com o
objetivo de ajudar a reduzir os movimentos involuntários, minimizando a dor ou
espasmos musculares.
Estéril - livre de toda a forma de vida microbiana.
Estetoscópio - instrumento que amplia os sons.
Evisceração - termo aplicado a saída de algum órgão ou parte dele por uma
ferida aberta.
Exame pré-natal - acompanhamento médico realizado durante a gestação.
Expiração - soltar o ar, exalar.
F
Falanges - ossos dos dedos.
Faringe - garganta.
Fêmur - osso da coxa.
Feto - criança no estágio intra-uterino, com mais de 8 semanas.
Fibrilação - contrações sem coordenação das fibras musculares do coração.
Fibrilação ventricular - contrações totalmente desorganizadas dos
ventrículos.
Fibrina - material de proteína fibrosa responsável pelos coágulos de sangue.
Fíbula - osso lateral da perna.
Fletido – flexionado.
Flexão - movimento de ângulo de uma articulação.
235
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
G
Genitália - órgãos reprodutores externos.
Geniturinário - sistema genital e urinário.
Genopeitoral - ação de dobrar os joelhos unindo-os em direção ao tórax.
Glicose - açúcar simples, primeira fonte de energia para o corpo.
H
Hematoma - coleção de sangue abaixo da pele ou tecidos, geralmente
resultante de um trauma.
Hemorragia - perda de sangue causado por uma solução de continuidade em
vasos sanguíneos.
Hipoglicemia - falta de açúcar nos tecidos.
Hipotermia - esfriamento geral do corpo.
Hipovolemia - perda de sangue ou plasma pelo organismo.
Hipóxia - inadequado suprimento de oxigênio aos tecidos do corpo.
I
Imobilização - aplicação de um dispositivo que imobiliza uma extremidade
deformada, inchada e com dor.
Imobilizar - fixar ou restringir parte do corpo para reduzir ou eliminar o
movimento.
Infarto - morte de tecido devido à interrupção de fluxo sangüíneo.
Inflamação - presença de dor, calor, vermelhidão e inchaço de tecidos quando
há um processo infeccioso, irritativo ou traumático.
Inspiração - entrada de ar para os pulmões.
Insulina - hormônio produzido pelo pâncreas, que transporta o açúcar (glicose)
para as células do organismo.
Involução uterina - movimentação fisiológica de regressão do útero após o
parto.
Intravenoso - dentro da veia.
Isquemia - provisão de sangue diminuída para um órgão ou tecidos.
L
Lactente - criança menor de um ano.
Laringe - parte das vias aéreas entre a garganta e a traquéia.
Ligamento - tecido fibroso que liga as articulações aos ossos.
Luxação - deslocamento de uma extremidade de um osso em uma articulação.
M
Mandíbula - o osso do queixo.
Medial - linha vertical, central do corpo.
Meninges - membranas que revestem o cérebro e a medula.
236
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
P
Palpação - toque manual feito para sentir uma parte do corpo, tais como o
abdome ou o pulso radial.
Pâncreas - glândula localizada na parte posterior da porção superior da
cavidade abdominal, atrás do estômago. Produz insulina e sucos digestivos.
Parada cardíaca - quando o coração pára de bater.
Paralisia - perda completa ou parcial da habilidade para mover uma parte do
corpo. A sensibilidade da área também pode estar ausente.
Percentil - Valor mínimo de pressão arterial aceitável.
Perfusão capilar - fluxo de sangue pelos vasos capilares.
Períneo - região localizada entre os órgãos genitais externos e o ânus.
Peritônio - membrana que envolve e delimita a cavidade abdominal.
Permeáveis - desobstruídas; livres.
Pleura - dupla membrana que reveste a parede dos pulmões.
Pneumotórax - coleção de ar entre os espaços pleurais causada pela saída de
ar dos pulmões, pelas lesões da parede torácica ou dos pulmões.
Ponto de compressão na RCP - ponto do osso esterno encontrado
colocando-se dois dedos acima do apêndice xifóide (durante o RCP, são feitas
compressões, neste local, colocando-se a base de uma das mãos). Nas
crianças, as compressões são feitas com dois ou três dedos colocados
embaixo de uma linha imaginária desenhada entre os dois mamilos.
Posterior - atrás, costas.
Pressão arterial diastólica - a pressão sangüínea na parte interna das artérias
quando o coração está relaxado. Veja pressão arterial sistólica.
Pressão arterial sistólica - a pressão sangüínea na parede das artérias,
quando o coração está contraído. Veja pressão sangüínea diastólica.
Pressão intracraniana - pressão no interior do crânio, que pode variar em
virtude do acúmulo de líquidos nessa cavidade.
Pressão sangüínea - a pressão causada pelo sangue que força as paredes
dos vasos. Normalmente é medida a pressão do sangue nas artérias.
Priapismo - ereção peniana persistente associada a algum dano espinhal.
Protocolo - passos específicos a serem adotados em situações de
emergência, que são parte das diretrizes de um sistema de resgate,
direcionados para a segurança, avaliação, assistência, transporte e
transferência. Envolve toda avaliação do paciente e procedimentos.
237
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
R
Rádio - osso lateral do antebraço.
Regra dos nove - sistema usado para calcular a superfície da pele que é
queimada. O corpo é dividido em doze regiões. Cada uma das onze regiões
equivale a 9% do corpo e a região genital 1%.
Respiração - ato de respirar. A troca de oxigênio e gás carbônico ocorre nos
pulmões.
Respiração artificial - manobra de forçar a entrada de ar ou oxigênio para o
pulmão de um paciente que não esteja respirando adequadamente ou com
dificuldade respiratória. Também chamado de ventilação artificial.
Respiração diafragmática - respirações fracas e rápidas com pequeno ou
nenhum movimento do tórax. Há um leve movimento do abdome. O esforço do
paciente para tomar fôlego utiliza apenas o músculo do diafragma.
Ressuscitação - qualquer manobra para restabelecer ou prover artificialmente
o funcionamento normal do coração ou pulmões.
Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) - conjunto de manobras sobre o
coração e o pulmão para, artificialmente, manter a respiração e a circulação.
Ressuscitação pulmonar - substituição artificial da função ventilatória do
paciente.
S
Sangramento arterial - perda de sangue por uma artéria. O fluxo geralmente é
rápido e jorra refletindo as batidas do coração.
Sangramento venoso - perda de sangue por uma veia, de cor vermelho
escuro.
SBV - suporte básico de vida.
Seguimento cefálico - relativo à cabeça.
Sibilo - som sibilante na respiração. É freqüentemente associado com a asma.
Na saída do ar dos sacos alveolares, a expiração é difícil.
Sinais vitais - sinais que auxiliam na avaliação das funções vitais do paciente.
Sistêmico - refere-se ao corpo todo.
Sístole - contração cardíaca simultânea para os dois ventrículos e átrios.
Sistólico - relativo à sístole.
Sudorese - secreção de suor; transpiração.
238
H3 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
T
Tala inflável - suporte de plástico inflável usado para a imobilização de
membros traumatizados.
Tala rígida - dispositivo duro feito de material com pequena flexibilidade (como
metal, plástico ou madeira) para imobilizar articulações e extremidades acima e
abaixo do local do dano.
Taquicardia - batida rápida do coração, normalmente mais que 100 batimentos
por minuto.
Tecidos moles - tecidos do corpo que compõem a pele, músculos, nervos,
vasos sanguíneos, tecidos gordurosos, células de revestimento que recobre
órgãos e glândulas.
Tipóia - bandagem triangular grande ou outro dispositivo de pano, que é
aplicado para imobilizar membros superiores com dor, inchaço e deformidades
devido a possíveis fraturas e luxações.
Tração - ação de puxar com suavidade um membro para estabilizar um osso
quebrado para sua imobilização.
Trauma - lesão causada por violência, choque ou pressão.
Triagem - método usado de classificação de pacientes segundo sua gravidade.
Trombose - formação de um coágulo em um vaso sanguíneo.
V
Vascular - referente aos vasos sanguíneos.
Veia - vasos sanguíneos que retornam sangue para o coração.
Ventilação - enchimento os pulmões de ar.
Ventral - parte da frente do corpo.
Ventrículo - é uma das duas câmaras inferiores do coração. Bombeiam
sangue do coração para os pulmões e para todo o corpo.
Vênula - porção mais fina das veias que começa no final do leito capilar e
retorna sangue para as veias maiores.
Vértebra - unidade óssea da coluna vertebral.
Vias aéreas - estruturas anatômicas onde ocorre a passagem de ar, que
entrou pelo nariz e boca, para efetuar troca gasosa em nível pulmonar.
Víscera - órgão interno.
Vulva - genitália externa feminina.
Z
Zigomático - osso da face, também chamado de zigoma.
239