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SINOP – MT
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INTRODUÇÃO
Apresentação
Introdução
Todo incêndio tem origem em pequenos focos. Por isso que é importante que todo e qualquer princípio
de fogo seja detectado e sempre controlado. De modo eficiente e o mais rápido possível.
Para tanto, não basta existir equipamentos detectores e extintores por todo canto da área a ser
protegida. É necessário que hajam pessoas capacitadas e que possam preveni-los ou a qualquer momento,
fazer uso de seus conhecimentos, e evitar dessa forma que um simples princípio de incêndio atinja proporções
incontroláveis.
Entretanto, mais importante que tudo isso é se encarar o curso em que agora faremos juntos e evitar
todo e qualquer tipo de incêndio antes que aconteça, protegendo-se vidas e bens.
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UNIDADE 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO
Para nossa própria segurança, deve-se conhecer os dois aspectos fundamentais da proteção contra
incêndio.
O primeiro aspecto é o da prevenção de incêndios, isso é, evitar que ocorra o fogo, utilizando certas
medidas básicas, as quais envolvem a necessidade de se conhecerem, entre outros itens:
as características do fogo;
as propriedades de risco dos materiais;
as causas de incêndios;
o estudo dos combustíveis.
Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio de incêndio, é importante que ele seja combatido de
forma eficiente, para que sejam minimizadas suas conseqüências. A fim de que esse combate seja eficaz,
deve-se, ainda:
Pode-se definir o fogo como sendo a conseqüência de uma reação química denominada combustão,
que produz calor e luz.
Para que ocorra esta reação química, dever-se-á ter, no mínimo, dois reagentes que, a partir da
existência de uma circunstância favorável, poderão combinar-se.
Triangulo do fogo
Como vimos, para haver fogo, é necessária a presença de quatro elementos essenciais:
A COMBUSTÍVEL;
B OXIGÊNIO (COMBURENTE);
C CALOR;
D REAÇÃO EM CADEIA.
Para facilitar a compreensão, representamos os três elementos essenciais do fogo como sendo os lados
de um triângulo eqüilátero.
A falta de qualquer um dos três elementos não haverá fogo.
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A - combustível
Em síntese, combustível e todo material, toda substância que possui a propriedade de queimar, de
entrar em combustão.
Os combustíveis podem se apresentar em 3 estados físicos:
+ sólido;
+ líquido;
+ gasoso.
B - comburente
C - calor
É o elemento que fornece a energia da ativação necessária para iniciar a reação entre o combustível e o
comburente, mantendo e propagando a combustão, como a chama de um palito de fósforos.
Há casos de materiais em que a própria temperatura ambiente já serve como fonte de calor, como o
magnésio, por exemplo.
D - reação em cadeia
Toda reação química envolve troca de energia. Na combustão, parte da energia desprendida é dissipada
no ambiente, provocando efeitos térmicos derivados do incêndio; o restante continua a aquecer o combustível,
fornecendo a energia, (fonte de calor) necessária para que o processo continue.
Didaticamente, representa-se a reação química da seguinte forma:
COMBUSTÍVEL+COMBURENTE FONTE DE IGNIÇÃO LUZ+CALOR+ GASE (VAPOR)
Essa reação vai Ter uma velocidade de propagação relacionada com diversos fatores, tais como
temperatura, umidade do ar, características inerentes ao material combustível, forma física desse material
(sólido bruto ou particulado (partículas), líquido, etc.), condições de ventilação.
Anotações Importantes:
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UNIDADE 2
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS DA COMBUSTÃO
Combustão
Quimicamente, a combustão consiste na reação entre um elemento e o oxigênio, sempre com produção
de calor e nem com produção de chamas.
O fogo pode ser caracterizado por um sinal luminoso visível, resultante de uma reação química entre
um combustível e o oxigênio (comburente). Nesta reação, os materiais combustíveis se formam, havendo
produção de calor e geralmente chamas.
Chamam-se combustíveis, todos os materiais passíveis de entrar em combustão, que alimentam o
fogo, e com pequenas exceções, compreendem todos os materiais que possamos imaginar, como: madeira,
papel, tecidos, derivados do petróleo, etc..
O ar que respiramos tem as seguintes composições: 21% de Oxigênio, 78% de Nitrogênio e 01% de
Outros gases.
Para haver combustão com chamas, será necessário que o oxigênio contido no ambiente esteja na
concentração mínima de 16%.
Com 21% de oxigênio chamamos Combustão viva;
Com 16% de oxigênio chamamos Combustão lenta;
Com oxigênio menos que 13% de concentração, Não há combustão.
a) oxidação lenta;
b) combustão simples;
c) deflagração;
d) detonação;
e) explosão.
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Oxidação lenta, a energia dispensada na reação, é dissipada no meio ambiente sem criar um aumento
de temperatura na área atingida. Não ocorre a reação em cadeia.
Ex.: oxidação do ferro, papel quando fica amarelecido.
Combustão Simples, há a percepção visual da do deslocamento da frente de reação, porém a
velocidade de propagação é inferior a 1.00m/s. Ex.: combustão de madeira, papel, algodão, etc..
Deflagração, a velocidade de propagação é superior a 1.00m/s, mas inferior a 400.00m/s.
Surge o fenômeno de elevação da pressão com valores limitados entre 1 e 10 vezes a pressão inicial.
Ex.: ocorrem com a deflagração com a pólvora, misturas de pós-combustíveis e vapores de líquidos
inflamáveis.
Detonação, a velocidade de propagação é superior a 400.00m/s. Pela descontinuidade das ondas de
pressão geradas, cria-se uma onda de choque que pode atingir até 100 vezes a pressão inicial.
Ex.: ocorre com explosivos industriais, como a nitroglicerina, e, em circunstâncias especiais, com
mistura de gases e vapores em espaços confinados.
Explosão, o termo pode ser aplicado genericamente aos fenômenos onde o surgimento de ondas de
pressão produzem efeitos destrutivos.
A velocidade de propagação, parâmetro empregado para classificar as combustões, é a velocidade de
deslocamento da frente de reação, ou a velocidade de deslocamento entre a área já queimada e a área ainda
não atingida pela reação.
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Combustão completa e incompleta
COMBUSTÃO COMPLETA - se produz quando todo combustível é oxidado pelo oxigênio contido
no ar;
COMBUSTÃO INCONPLETA - é aquela na qual se tem uma quantidade insuficiente de oxigênio
para a oxidação total do combustível como o CO e queda do calor de combustão e a produção de fuligem.
Calor de combustão
É a energia química latente apresentada pelo combustível (material ou substância) que é liberada
durante o processo da combustão na forma de calor.
Temperatura de combustão
Todo material combustível produz calor na sua combustão. Conforme a velocidade com que o calor de
combustão é liberado, corresponde a uma temperatura mais alta ou mais baixa.
Temperatura teórica
Dá-se esse nome à temperatura que seria atingida pelos gases da combustão caso os mesmos não
cedessem calor nos corpos que os rodeiam.
Tanto a temperatura de combustão como a temperatura teórica, dependem das condições em que se
verificam as mesmas, destacando:
O poder calorífico;
A velocidade de combustão do material;
A natureza do material combustível.
Marcha da combustão
Comportamento do combustível
Face os efeitos possíveis de uma combustão em função da velocidade de propagação, para que se possa
calcular os riscos oriundos de determinada mistura combustível/comburente.
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Estado físico do combustível
Para avaliação do risco de incêndio, estuda-se o estado físico do combustível dividindo-se em:
Temperatura
Todo material possui certas propriedades que o diferenciam de outros, em relação ao nível de
combustibilidade.
Para se atingir a combustão será necessário que os materiais expostos a uma fonte de calor,
desprendam vapores. Portanto, o que entra em combustão não é o corpo em si, mas sim os vapores que
emanam do combustível.
Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, liberará maior ou menor
quantidade de vapores. Para melhor compreensão do fenômeno, definem-se algumas variáveis, denominadas:
a) ponto de fulgor;
b) ponto de inflamação ou combustão;
c) ponto de ignição.
Ponto de fulgor
É a menor temperatura em que os corpos combustíveis, em contato com uma fonte externa de calor,
começam a desprender vapores capazes de provocar a combustão, sem, no entanto, mantê-la, em razão da
insuficiência de vapores.
É a menor temperatura em que os corpos combustíveis, em contato com a fonte externa de calor,
desprendem vapores em quantidade suficiente para sustentar a sua queima em presença de uma chama, assim
permanecendo enquanto houver combustível e oxigênio.
Ponto de ignição
É a menor temperatura na qual os gases desprendidos pelos corpos combustíveis iniciam a combustão
pelo contato com o oxigênio do ar.
Transmissão de calor
O conhecimento das formas pelas quais o calor se transmite é da mais alta importância, porque é
através delas que os focos de incêndios se propagam ou iniciam.
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A transmissão do calor ocorre pelas seguintes formas:
Condução
O calor se propaga de um corpo para outro por contato direto ou através de um meio condutor do calor
intermediário.
Convecção
O calor se propaga através de um meio circulante, líquido ou gasoso, a partir da fonte.
Irradiação
O calor se propaga por meio de ondas caloríficas irradiadas por um corpo em combustão.
UNIDADE 3
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
Classes de incêndio
Cada corpo combustível entra em combustão com característica própria. Para facilitar os estudos de
prevenção e combate a incêndios, adota-se a existência de quatro classes gerais:
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CLASSE "B"- são os incêndios que se manifestam em líquidos
inflamáveis, notadamente nos derivados de petróleo, como gasolina, graxa,
óleos, tintas e etc., os quais, quando queimam, não deixam brasas e
queimam unicamente em razão da superfície. Exigem, para sua extinção, o
abafamento.
Métodos de extinção
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Conhecido o triângulo do fogo, concluímos que a continuidade da combustão depende da continuidade
dos três elementos essenciais. Portanto, para a extinção, basta desfazer o triângulo, isto é, retirar um de seus
lados; logo, existem três possibilidades básicas:
1- RESFRIAMENTO;
2- ABAFAMENTO;
3- CORTE OU RETENÇÃO DO SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEL.
Agentes extintores
Por agentes extintores entenden-se certas substancias (sólidas, líquidas e gasosas) que são utilizadas na
extinção do incêndio, quer abafando-o, resfriando-o, ou ainda utilizando conjuntamente esses dois processos.
Os agentes extintores devem ser empregados conforme a classe de incêndios inadequadamente.
Os principais agentes extintores são:
Água;
Espuma;
Gás Carbônico;
Pó Químico;
Areia.
Aparelhos extintores
Aproveitando-se das propriedades dos agentes extintores, construíram-se aparelhos capazes de aplica-
los de maneira a obter bom rendimento na extinção de princípios de incêndios com segurança para o
operador.
Existem aparelhos extintores portáteis, isto é, de peso e dimensões que permitem seu transporte
normalmente, e aparelhos maiores, cujo transporte é feito por carretas.
EXTINTIRES PORTÁTEIS - há uma grande variedade de aparelhos extintores, de acordo com a
finalidade a que se destinam. Os mais conhecidos são os de:
ÁGUA: É indicado para classes de incêndio tipo “A”. Dentro do cilindro existe gás junto com
água sobre pressão, quando acionado o gatilho, a água é expelida resfriando o material, tornando
a temperatura inferior ao ponto de ignição.
* Não deve ser utilizado em classes de incêndio tipo “C”, pois pode acarretar choque elétrico.
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GÁS CARBÔNICO; É indicado para classes de incêndio tipo “C” mas pode também ser
utilizado em incêndio tipo “B”. Dentro do cilindro contem dióxido de carbono, um agente
extintor não tóxico, não condutor de eletricidade, de baixíssima temperatura, que recobre o fogo
em forma de uma camada gasosa, isolando o oxigênio indispensável à combustão, extinguindo o
fogo por abafamento.
PÓ QUÍMICO SECO: É indicado para classe de incêndio tipo “B” mas pode ser utilizado em
incêndio tipo “C”. Dentro do cilindro existe um composto químico em pó, normalmente
Bicarbonato de Sódio, com um gás propulsor, normalmente Dióxido de Carbono ou Nitrogênio.
Ao entrar em contato com as chamas, o pó se decompõe, isolando rapidamente o oxigênio
indispensável à combustão e extinguindo o fogo por abafamento.
CARGA LÍQUIDA;
ESPUMA: A espuma para combate a incêndio é um agregado de bolhas cheias de gás, geradas
de soluções aquosas. Sua densidade é menor do que a dos líquidos inflamáveis e combustíveis. É
utilizada principalmente, para formar uma capa flutuante de cobertura. Extingue o incêndio neste
líquido, cobrindo e resfriando o combustível, de forma a interromper a evolução dos vapores e
impedir o acesso do oxigênio.
Classes de Água
Gás Carbônico Pó Seco
Incêndio Pressurizada
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Sim Sim Sim
Com ótimo resultado Sem grande eficiência Sem grande eficiência
De superfície e
profundidade: panos, lixos,
fibras, papeis, madeira
De superfície: querosene,
gasolina, óleos, tintas,
graxas, gases
Não Sim
Sim
Perigoso, conduz Pode causar danos no
Com ótimo resultado
eletricidade equipamento
Equipamentos elétricos
Como opera-lo: 1 - Leve o extintor ao 1 - Levar o extintor ao 1 - Levar o extintor
local do fogo; local do fogo, ao local do fogo,
2 - Colocar-se a uma 2 - Retire o grampo, 2 - Empunhar o
distância segura; 3 - Retire o difusor, e esguicho e retirar o
3 - Retire o grampo; segurando o punho, grampo,
4 - Atacar o fogo 4 - Atacar o fogo, 3 - Atacar o fogo,
erigindo o jato para a dirigindo o jato para a acionando o
base do fogo. base do fogo, dispositivo de
movimentar o difusor. descarga, procurando
cobrir toda a área
atingida com
movimentação da
mão.
Abafamento e
Efeito Resfriamento Abafamento
Resfriamento
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Cuidados com o equipamento
Manômetro
Tipo Situação O que fazer?
Ponteiro na Faixa Vermelha
Extintor descarregado ou sem pressão. Pressurizá-lo
/ou carregá-lo
Não tem utilidade.
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Pressurização
ESCLARECIMENTOS:
Cuidados Gerais
Tendo um extintor, você tem que ter cuidados com ele para ele não falhar na hora do
uso ou para não levar uma multa.
PÓ para Extinção de Incêndio
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-
Água Pressurizada
Espuma Mecânica
Anotações Importantes:
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UNIDADE 4
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS
Sistemas de hidrantes
Hidrante é uma tomada de água, onde se conectam mangueiras para combate ao fogo. São no mínimo
duas tomadas d’água por hidrante na bitola de 21/2 polegadas.
Em cada caixa de mangueiras deve haver dois lances de 15m de mangueira de 2 1/2 polegadas, duas
chaves de conexão, uma chave para válvula, dois esguichos de jato pleno ou sólido, podendo ser também
esguicho tipo neblina. No caso de se usar mangueiras de 11/2 deverá haver um adaptador de bitolas.
O abastecimento de água poderá ser por gravidade ou através de bombas que sugam
água de cisternas ou de lagos.
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Definições do sistema
Iluminação de emergência
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As fontes de alimentação do sistema de iluminação de emergência deverão ser seladas e garantir autonomia
mínima de uma hora.
O sistema deverá ser conservado permanentemente em condições de imediato funcionamento,
carregar-se ou ter a partida automaticamente.
Serviços: projeto, instalação, revisão, manutenção.
Alarme de incêndio
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Instalação / Manutenção
Painel de Comando:
Sirenes
Sirene eletrônica bitonal - alcance: 105 dB - injetada em ABS e poliestireno na cor preta.
Sinalização
Deverá ser feita a instalação de setas indicativas em P.V.C., alumínio, aço, acrílico, conforme
decreto nº 38.069/93. (ver figuras)
Dizeres:
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Extintor, Hidrante, Luz de Emergência, Saída de Emergência, Não use o elevador em caso e incêndio,
Não fume, alarme de Incêndio, Bomba de Incêndio, Botoeiras, etc.
Sinalização de piso: Pintura do piso com esmalte sintético (vermelho/amarelo), abaixo dos Extintores
e Hidrantes, quando o piso não é acabado (cimentado).
Portas corta fogo
Instalação e Manutenção
Folha da porta: Confeccionada em chapa de aço galvanizado, fixado por três dobradiças de aço,
sendo seu núcleo fabricado com material de alta resistência ao fogo.
Isolante da Folha: Núcleo de Placa verticulitá agregados uma a uma.
Batente: Confeccionado em chapa de aço galvanizado, dobrado em perfil especial para o encaixe da
folha, chumbadores para fixação em alvenaria e reforços especiais para instalação das dobradiças.
Dobradiças: Confeccionada em aço tipo helicoidal possibilitando abertura por elevação e fechamento
automático.
Fechaduras: Confeccionadas especialmente para Portas Forta-Fogo com sistema de abertura para
cima ou para baixo, em casos especiais com chave.
Importante: Toda Porta Corta-Fogo deverá possuir o selo de Conformidade à Associação Brasileira
de Normas Técnicas.
Corrimão
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Instalação e Manutenção
Materiais: Ferro chato, alumínio, ferro tubular.
A fabricação e instalação atenderão integralmente as especificações contidas na Orientação Normativa
007/84 do CONTRU e item 17.C.4. do decreto 32.329/92..
As extremidades serão voltadas para as paredes em ângulo de 90°.
O corrimão será contínuo, não sendo obstruído em seu percurso nem mesmo nos patamares das
escadarias.
Deverá atender às exigências do CONTRU quanto às dimensões e resistência mecânica.
Anotações Importantes:
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UNIDADE 5
FATORES PREVENTIVOS DE INCÊNDIOS
Prevenção
A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os sinistros surjam, mas não havendo essa
possibilidade, que sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e facilitando o combate. Ela pode ser
alcançada por diversas formas:
atividades educativas como palestras e cursos nas escolas, empresas, prédios residenciais;
divulgação pelos meios de comunicação;
elaboração de normas e leis que obriguem a aprovação de projetos de proteção contra incêndios,
instalação dos equipamentos, testes e manutenção adequados;
formação, treinamento e exercícios práticos de brigadas de incêndio.
Combate
O combate inicia-se quando não foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo
adotadas medidas na seguinte ordem:
salvamento de vidas;
isolamento;
confinamento;
extinção, e
rescaldo.
(*) as operações de proteção de salvados e ventilação podem ocorrer em qualquer fase.
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NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e
Mangotinhos;
NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução;
NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão
NBR 14276: Programa de brigada de incêndio;
NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio
NBR 5410 - Sistema Elétrico.
NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas;
NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (Pára-raios.)
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de
Trabalho;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de
Trabalho.
O projeto de proteção contra incêndios deve nascer juntamente com o projeto de arquitetura, levando
em conta as distâncias para serem alcançadas as saídas, as escadas (largura, dimensionamento dos degraus,
controle de fumaça, corrimãos, resistência ao fogo etc), a combustibilidade e a resistência ao fogo das
estruturas e materiais de acabamento, a vedação de aberturas entre pavimentos adjacentes, as barreiras para
evitar propagação de um compartimento a outro, o controle da carga incêndio e a localização dos demais
sistemas contra incêndios.
O primeiro passo a ser dado é a classificação das ocupações. Ele determina os tipos de sistemas e
equipamentos a serem executados na edificação; a partir daí devem ser pesquisadas as Normas Técnicas
Brasileiras Oficiais para complemento do referido Decreto. É importante, também a consulta à Prefeitura
Municipal, pois podem existir exigências locais.
Os riscos considerados são chamados de “A”, “B” e “C”, ou seja leve, médio e pesado que são
determinados com base na “Tarifa Seguros Incêndio” do Instituto de Resseguros do Brasil. Existe um índice
de ocupações que indicam uma rubrica e sub rubrica, de acordo com a rubrica é determinado o risco: até 2
risco “A”, 3 a 6 risco “B”, 7 a 13 risco “C”.
Um projeto de proteção contra incêndio deve iniciar-se juntamente com o projeto de arquitetura e
perfeitamente integrado com o de estrutura, hidráulico, elétrico, etc.
Um bom projeto deve contar com proteção passiva (contenção da propagação vertical e horizontal),
ativa (equipamentos de combate), sistemas de alarme, pessoal treinado e principalmente saídas de emergência
com iluminação de segurança adequada. É muito importe a limitação da carga de materiais combustíveis no
interior da edificação.
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1. o dificuldade de diferenciação entre aclaramento e balizamento. A primeira é a
luminosidade mínima para observação de objetos e obstruções à passagem; a segunda é a indicação
clara e precisa da saídas e do sentido de fuga até local seguro;
2. o não previsão de pontos de luz nas mudanças de direção, patamares intermediários de
escadas e acima das saídas;
3. o quando adotado gerador, deve manter condições idênticas aos sistemas alimentados
por baterias (tempo de autonomia, localização dos pontos de luz, altura, potência, funcionamento
automatizado aceitando-se partida até 15 segundos - no conjunto por baterias admite-se até 5
segundos);
1. localização do painel central em locais como depósitos, sob escadas onde não há
pessoas freqüentemente ou isolados, de forma que não possam notar o aviso desencadeado dos
acionadores destacados e tomar as providências necessárias imediatamente; ideal seria que
houvesse até telefone com linha externa nas proximidades para acionamento imediato do Corpo de
Bombeiros;
2. falta de acionadores manuais onde há detecção automática (uma pessoa pode observar
o surgimento de um foco de incêndio e não pode ficar esperando o sistema automático entrar em
funcionamento, mas acionar o ponto manual imediatamente);
Sistema de hidrantes:
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5. todas as portas de acesso às escadas de segurança devem ser do tipo corta-fogo, que
devem abrir no sentido da saída dos ocupantes;
6. projeto de passagem de instalações elétricas, hidráulicas, dutos de lixo, gás combustível
nas paredes da escada ou até mesmo dentro delas; as únicas permitidas são as instalações elétricas
da própria escada;
7. falta de barras antipânico nas portas de emergência de locais de reunião como cinemas,
teatros, casas de espetáculos, salões de baile, danceterias, “karaoke” etc;
8. falta de dimensionamento da largura e caminhamento para as portas de saída de acordo
com o cálculo da população máxima possível do local.
1. não previsão para riscos especiais como caldeiras, cabinas elétricas, casas de máquinas
de elevadores, depósitos de gás combustível que deverão possuir aparelhos adequados e exclusivos
para eles;
2. não previsão de tipos diferentes em um mesmo piso, de forma a atender princípios de
incêndio em materiais diversos;
3. normalmente quando é exigido o extintor sobre-rodas (carretas) instala-se apenas um;
sendo que deverão ser projetados atendendo à classe de material que vai queimar, caminhamento,
área de cobertura e atendimento exclusivamente no piso em que se encontram.
Pára-raios
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Barrilete de Incêndio – Canalização com a função de conduzir a água do reservatório de incêndio à
prumada de incêndio.
1. Canalização construída em PVC;
2. Canalização sem pintura;
3. Registros e válvulas pintadas em vermelho;
4. Registros mantidos fechados; e
5. Registros empenados.
Bomba de Incêndio
Hidrantes de Parede ( HP )
Hidrante – Ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra (registro) e união de engate
rápido.
1. Faltam:
Registro de ângulo;
Mangueira;
Esguicho;
Porta;
Maçaneta;
Indicação; e
Vidro.
1. Obstruídos:
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2. Junta Storz do Registro de Ângulo (RA) sem retentor;
3. Junta Storz do RA amassada;
4. Mangueira sem Junta Storz;
5. Junta Storz da mangueira amassada;
6. Junta Storz sem retentor;
7. Mangueiras com lances de 30m;
8. Mangueiras com lances aquém;
9. Mangueiras ressecadas;
10. Esguicho sem acessórios;
11. Porta do HP emperrada;
12. Porta do HP empenada;
13. Porta do HP pintada em cor não regulamentada;
14. Visor do HP sem vidro; e
15. Visor do HP com vidro tipo não regulamentado.
Prumada de Incêndio
Prumada de Incêndio – Canalização em que leva a água da Reserva de incêndio aos Hidrantes
1. Não possui prumada de incêndio;
2. Prumada executada em canalização de esgoto (PVC); e
3. Prumada com vazamento nas juntas.
Extintores
1. Descarregados;
2. Não instalados;
3. Carga não condizente com o risco;
4. Sem o selo da INMETRO;
5. Carga vencida;
6. Instalados em altura não prevista em projeto ou fora da altura média do pavimento;
7. Acesso obstruído; e
8. Unidade extintora aquém do previsto.
Porta Corta-Fogo (PCF) – Portas com isolantes térmicos utilizadas para isolar ambientes facilitando
a fuga.
1. Fora da especificação projetada;
2. Obstruída;
3. Emperrada;
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4. Não se mantém fechada;
5. Com trava, tranca ou cadeado;
6. Com sentido de abertura invertida;
Sinalizações
Sinalização – Meios utilizados para indicar aos ocupantes de uma edificação, as rotas de fuga e a
posição dos equipamentos, de combate a incêndios.
1. Falta sinalizações; e
2. Sinalização indevida.
Escada
Iluminação de Emergência
Iluminação de Emergência – Aquela que tem finalidade de auxiliar a evacuação da edificação sempre
que necessário, devendo entrar em funcionamento automático, sempre que houver interrupção do suprimento
de energia elétrica.
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Alarme
1. Em pane;
2. Desligado; e
3. Fora da especificação projetada.
Antecâmara
Duto de Ventilação
Hidrante de Passeio
Central de GLP
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7. Central com outro material combustível se não o especificado;
8. Sem placas de sinalização;
9. Construída na projeção do prédio;
10. Sem os afastamentos devidos.
Anotações Importantes:
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UNIDADE 6
FATORES DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIOS
Equipamentos
Proteção Estrutural:
compartimentação horizontal;
compartimentação vertical;
Meios de Fuga:
escada de segurança;
iluminação de emergência;
elevador de segurança.
Meios de Alerta:
detecção automática;
alarme manual contra incêndios;
sinalização.
extintores portáteis;
extintores sobre rodas (ou carretas); instalações fixas, semifixas, portáteis,
automáticas e/ou sob comando, compreendendo:
hidrantes;
chuveiros automáticos (sprinklers);
espuma mecânica;
nebulizadores, canhões monitores e/ou esguichos reguláveis;
sistema fixo de gases.
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“Comissão Executiva de Segurança” para examinar, aprovar, vistoriar e interditar prédios antigos,
com vistas à proteção contra incêndios.
Estruturas metálicas
Em 1994 foi publicada uma Instrução Técnica (IT) que trata do revestimento de estruturas metálicas
para retardar a elevação de temperatura de forma a não atingir por volta de 550 graus Centígrados, quando
perdem por volta de 50% da resistência mecânica.
Isto causou uma revolução no sistema e houve grande movimentação nacional porque para melhorar a
segurança foi necessário elevar os custos.
Em 1999, a IT foi revisados, alterado o nome e a destinação a todas as estruturas, independentemente
do tipo de material, como concreto armado, protendido, alvenaria estrutural, metálica e madeira, isto é,
qualquer edificação abrangida pelo regulamento deve possuir um tempo mínimo de resistência ao calor,
conforme o tipo de ocupação, área ou altura.
Instalações de Armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo
Está sendo adotada a Portaria 27, de 16 de setembro de 1996 do Departamento Nacional de
Combustíveis
Ela estabelece condições mínimas de segurança das instalações de armazenamento de recipientes
transportáveis de gás liquefeito de petróleo destinados à comercialização.
Para instalações de armazenamento em tanques estacionários, deve servir de base o Decreto Estadual
38069/93 e a NBR 13523.
Para tanque industriais, o CB-9 : Comitê Brasileiro de Combustíveis, da ABNT está preparando norma
específica. Pode ser seguida a NFPA 58.
Para instalações internas prediais foi publicada recentemente a NBR 13932 de Projeto e Instalação de
Gás Liquefeito de Petróleo.
Manutenção de equipamentos
Os materiais utilizados nas instalações deverão ser testados, aprovados e instalados conforme ABNT,
INMETRO, IPT ou demais organismos capacitados para certificação.
Na falta das normas deverão ser atendidas as recomendações dos fabricantes.
Profissionais habilitados
Os projetos de proteção contra incêndios deverão ser elaboradas e assinadas por profissionais
habilitados e com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.
A Resolução Federal No. 218 de 29 de junho de 1973 especifica as competências para cada
profissional envolvido para a elaboração do projeto e para a sua execução.
33
Natural
Combustão espontânea - é todo processo pelo qual os corpos se inflamam sem o concurso de chama
ou agente ígneo, e ocorrem por processos químicos e físicos.
Processos químicos - ocorrem pela absorção de oxigênio e a decomposição orgânica;
Processos físicos - ocorrem pela acumulação de calor de forma a ultrapassar o grau de ignição do
corpo.
Acidental culposa
CULPOSA POR IMPERÍCIA - podemos citar os incêndios causados por falta de habilidade,
desconhecimento de causas na sua execução;
CULPOSA POR IMPRUDÊNCIA - podemos citar os incêndios causados por falta de cuidado no
desempenho da função ou serviço;
CULPOSA POR NEGLIGÊNCIA - são os incêndios causados por omissão, desleixo, desmazelo e
descuido no cumprimento das obrigações e deveres de segurança;
Proposital - dolosa
DOLOSA POR AÇÃO CRIMINOSA - são os incêndios causados por pessoas visando lucros, ou
para encobrir outros crimes ou ainda por ações de vingança.
DOLOSA POR AÇÃO MORBIDA - são os incêndios causados por pessoas com desvios emocionais
(incendiários).
34
Causas mais comuns de incêndios
Anotações Importantes:
35
UNIDADE 7
CONTROLE DE PÂNICO
Plano de escape
Conceito
Objetivo
Brigadas de Incêndio
Como elaborar um Plano de Escape (P.E.)
Como planejar o Treinamento do Plano de Escape (P.E.)
Execução do Plano de Escape (P.E.)
Conceito
Tem o objetivo de traçar um comportamento padrão para organização da evacuação de prédios, com
medidas preliminares de planejamento e execução.
Objetivo
Brigadas de incêndio
Seus integrantes tem como função prioritária eliminar princípios de incêndios, bem como verificar
condições inseguras, com risco de incêndio ou explosão. Deve haver esquematizado um sistema de controle
que proporcione rápida comunicação e correspondente tomada de providência.
O grupo deverá ser constituído de elementos dos diversos setores, particularmente da área de
manutenção e de supervisão. Não se recomenda a participação de vigias ou porteiros nesses grupos, embora o
treinamento siga os mesmos princípios.
36
Esse treinamento engloba o isolamento de área, uso de extintores, uso do sistema de hidrantes e
sprinklers, conhecimentos das instalações e diferentes tipos de riscos.
As diferentes áreas da Edificação devem possuir grupos especialmente formados, com diversos
níveis de autoridade plenamente conhecidos pelos integrantes, ficando a tomada de decisões em caso de
ausência de algum elemento.
O desconhecimento dos encaminhamentos de saída existentes é a causa principal do surgimento de
pânico quando do aviso de incêndio. Portanto, é imprescindível que se estabeleça um programa de abandono
das instalações, com elementos convenientemente escolhido que supervisionarão os treinamentos periódicos.
Desse modo, nos casos emergênciais que requeiram saída imediata e ordeira do ambiente de trabalho,
o alarme será encarado normalmente, desenvolvendo-se o abandono do local seguindo as normas pré-
estabelecidas.
Todo setor da fábrica deverá possuir caixa de primeiros socorros com material adequado, e pessoal
convenientemente treinado.
Um treinamento constante deverá ser dado a todo o elemento da empresa, ensinado-o a:
37
Não devem estar trancadas ou obstruídas.
Não devem ter calços para impedir seu fechamento.
Em caso de incêndio:
O abandono do edifício deve ser feito pelas escadas de Saída de Emergência, com calma,
sem afobamentos.
Nunca use o elevador para sair de um prédio onde há um incêndio.
Se um incêndio ocorrer em seu escritório ou apartamento, saia imediatamente. Muitas pessoas
morrem por não acreditarem que um incêndio pode se alastrar com rapidez.
Se você ficar preso em meio à fumaça, respire pelo nariz, em rápidas inalações. Se possível,
molhe um lenço e utilize-o como máscara improvisada. Procure rastejar para a saída, pois o ar
é sempre melhor junto ao chão.
Use as escadas - nunca o elevador. Um incêndio razoável pode determinar o corte de energia
para os elevadores. Feche todas as portas que ficarem atrás de você, assim retardará a
propagação do fogo.
Se você ficar preso em uma sala cheia de fumaça, fique junto ao piso, onde o ar é sempre
melhor. Se possível, fique perto de uma janela, de onde poderá chamar por socorro.
Toque a porta com sua mão. Se estiver quente, não abra. Se estiver fria, faça este teste: abra
vagarosamente e fique atrás da porta. Se sentir calor ou pressão vindo através da abertura,
mantenha-a fechada.
Se você não puder sair, mantenha-se atrás de uma porta fechada. Qualquer porta serve como
couraça. Procure um lugar perto de janelas, e abra-as em cima e embaixo. Calor e fumaça
devem sair por cima. Você poderá respirar pela abertura inferior.
Procure conhecer o equipamento de combate a incêndio para utilizá-lo com eficiência em caso
de emergência.
Um prédio pode lhe dar várias opções de salvamento. Conheça-as previamente. NÃO salte do
prédio. Muitas pessoas morrem sem imaginar que o socorro pode chegar em poucos minutos.
Se houver pânico na saída principal, mantenha-se afastado da multidão. Procure outra saída.
Uma vez que você tenha conseguido escapar, NÃO RETORNE. Chame o Corpo de Bombeiros
imediatamente.
38
Tev = P : (LE . CE) + CH : V
Onde:
P = Nº de pessoas no edifício;
LE = Largura de saídas e escadas (metros);
V = Velocidade de circulação;
CH = Comprimento horizontal das passagens;
CE = Coeficiente de circulação;.
Como elaborar um plano de escape (P.E.)
1. Após os levantamentos dos cômodos, deverá ser feita a divisão das tarefa, tanto em caráter
individual, como coletiva;
2. O chefe da brigada deverá reproduzir o plano em gráficos ou murais;
3. Deverá ainda prever, no mínimo, duas situações de incêndios simulados:
Podemos distinguir, para que haja uma boa prevenção, dois aspectos fundamentais:
39
1.Um plano de combate a incêndio;
Ao elaborar uma planificação que possibilite um eficaz combate a incêndios três pontos básicos devem
ser observados:
O alarme de evasão;
A saída principal e possíveis alternativas;
Os possíveis caminhos para fuga; e
Oque fazer durante e após a evasão.
A evasão deve ser rápida e ordenada e as pessoas devem prosseguir andando a passos rápidos e
nunca correndo.
Anotações Importantes:
40
41
UNIDADE 8
FORMAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
1. OBJETIVO
Esta norma estabelece as condições mínimas para a elaboração de um programa de brigada de incêndio,
visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as conseqüências sociais do sinistro e dos danos
ao meio ambiente.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Bombeiro Profissional Civil: Pessoa que presta serviço de atendimento de emergência para
uma empresa.
2.2. Brigada de Incêndio: Grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e capacitadas
para atuar na prevenção, abandono e combate à um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros
dentro de uma área preestabelecida.
2.3. Combate a Incêndio: Conjunto de ações táticas destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com
o uso de equipamentos manuais ou automáticos.
2.5. Exercício Simulado: Exercício prático realizado periodicamente para manter a brigada e os
ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
2.6. Exercício Simulado Parcial: Exercício simulado abrangendo apenas uma parte da planta,
respeitando-se os turnos de trabalho.
2.7. Plano de Segurança Contra Incêndio: Conjunto de ações e recursos internos e externos, no
local, que permite controlar a situação de incêndio.
2.8. População Fixa: Aquela que permanece regularmente na edificação, considerando-se os turnos
de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nesta condição.
2.9. População Flutuante: Aquela que não se enquadra no item de população fixa. Será sempre
considerada pelo pico.
2.12. Risco Iminente: Risco com ameaça de ocorrer brevemente e que requer ação imediata.
42
2.13. Profissional Habilitado: Profissional com formação em Higiene, Segurança e Medicina do
Trabalho, devidamente registrado nos Conselhos Regionais competentes ou no Ministério do Trabalho,
os Militares das Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, com o 2 O
grau completo e que possuam especialização em Prevenção e Combate à Incêndios (carga mínima de 60
hs) ou Técnicas de Emergências Medica (carga mínima de 40 hs), conforme a sua área de
especialização.
2.14. Sinistro: Ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio ou acidente em algum bem.
3. PRINCÍPIOS BÁSICOS
3.1.1. A brigada de incêndio deve ser composta levando-se em conta a população fixa e o
percentual de cálculo que é obtido tomando-se por base a classe e a subclasse da planta, conforme a
NBR 14276:
UNIDADE SINOP
Exemplo:
(10 X 50%) +{ (250 – 10) X 7%} = 5 + {240 X 7%} = 5 + 16,8 = 21,8 = 22 Brigadistas
UNIDADE SORRISO
Exemplo:
3.1.3. No caso da segurança patrimonial, estes devem participar como colaboradores, no programa
de brigada de incêndio, porém não podem ser computados para efeito do cálculo da composição da
brigada, devido às suas funções específicas.
a- permanecer na unidade
43
e- ser alfabetizado
3.3. Organização
a- Coordenador de Emergências
Responsável geral por todas as equipes de brigadistas e pelas edificações que componham a planta da
unidade.
b- Chefe de Brigada
Responsável por uma edificação com mais de um pavimento/compartimento. É escolhido entre os
brigadistas
c- Líder
Responsável pela coordenação, execução das ações de emergência em sua área de atuação,
pavimento/compartimentação. É escolhido entre os brigadistas.
d- Brigadista
Membro da brigada que executa as atribuições
C he f e de B riga d a Ch ef e d e Brig ad a
B riga d is ta s B rig a dis ta s B rig ad ista s B riga d ista s B riga d ista s B riga dis ta s
3.4.1. O curso de formação da brigada de incêndio deverá possuir carga horária mínima de 16 hs.
O curso deverá enfocar principalmente os riscos inerentes à classe de ocupação da unidade.
3.4.3. Aos componentes da brigada que já tiverem freqüentado curso anterior, num período
inferior a um ano, será facultada a parte teórica, desde que o brigadista seja aprovado em pré avaliação
com 70% (setenta por cento) de aproveitamento.
3.4.4. Aqueles que concluírem o curso com aproveitamento mínimo de 70% (setenta por cento) na
avaliação teórica e prática, receberão o Certificado de Brigadista, expedido por profissional habilitado,
com validade de um ano.
44
a- Nome completo do treinando com Registro Geral (RG);
b- Carga horária;
c- Período de treinamento;
d- Nome, habilitação e registro do instrutor;
e- Citar que o certificado esta em conformidade com a NBR 14276
3.6.1. Alerta
Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar através dos meios de
comunicações existentes na unidade, os brigadistas, a segurança do trabalho e a segurança patrimonial.
45
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas
não autorizadas adentrem ao local.
3.6.8. Extinção
Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade.
3.6.9. Investigação
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório para discussão em
reunião extraordinária, com o objetivo de propor medidas corretivas para se evitar a repetição da
ocorrência.
NOTA: Com a chegada do órgão oficial competente a brigada de incêndio deve ficar à sua
disposição.
4. PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
46
4.1.1. Deve ser afixado em local visível e de grande circulação, quadro de aviso ou similar,
assinalando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes, com suas respectivas
localizações
4.1.2. O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível um botton ou crachá, que o
identifique como membro da brigada.
4.1.3. No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deverá usar, além do
botton ou crachá, um colete ou capacete para facilitar a sua identificação e auxiliar na sua atuação.
4.2.1. Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser
estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as
operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência.
4.2.2. Esta comunicação poderá ser feita através de telefone, quadros sinópticos, interfones,
sistema de alarme, rádios, alto falantes, sistema de som interno, etc..
4.2.3. Caso seja necessário a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de
Auxílio Mútuo), a telefonista ou operador de rádio é a(o) responsável por ela. Para tanto faz-se
necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico
para o abandono.
47
ANEXO 1
MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL
DESCRITIVO
48
O presente projeto refere-se à obra Comercial, cujo proprietário, localizado na Avenida XXXX, SINOP - MT.
49
CAPÍTULO I - MEMORIAL DESCRITIVO DA CONSTRUÇÃO
0l - LOCAL
02 - PROPRIETÁRIO
Nome: XXXXXXXXXXXX
CPF. 000.000.000-00 RG 5555555 SSP-MT
Nome: XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Endereço: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
04 - CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Indústria de Colchões
50
Tabela – Quadro resumo dos componentes do sistema, alarme e controle de incêndio.
LEGENDA
NÚMERO DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
1 Extintor Manual de Água – 10 L
2 Extintor Manual de CO2 – 6 Kg
3 Extintor Manual de PQS – 12 Kg
4 Extintor Manual de PQS – 06 Kg
5 Hidrante de Passeio
6 Hidrante
7 Central de Alarme
8 Acionador manual de alarme do tipo “QUEBRE O VIDRO”
9 Sirene de alarme
51
CAPÍTULO II – DESCRIÇÃO DO AMBIENTE
Fabrica
LOCAL
ÁREA 10.599,78m2
DESCRIÇÃO Estrutura em pilares de concreto, divisórias de alvenaria.
TSIB1 Colchões – Fabrica, 131-10
CLASSIFICAÇÃO DOS Risco de Classe “C”
RISCOS
CLASSIFICAÇÃO DA 4.1.2. – Edificações com área de construção superior a 3.000m².
EDIFICAÇÃO2
CLASSIFICAÇÃO DE 4.2.2. – Edificações destinadas ao uso industrial, incluindo todas as ocupações com
OCUPAÇÃO3 processo industrial.
MATERIAIS ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
UTILIZADOS Extintor Manual de Água – 10 L 07
Extintor Manual de PQS – 06 Kg 05
Extintor Manual de PQS – 12 Kg 06
Extintor Manual de CO2 – 6,0 Kg 31
Iluminação de balizamento “SAÍDA DE EMERGÊNCIA” 09
Iluminação de Aclaramento 09
Central de Alarme 02
Acionador manual de alarme do tipo “QUEBRE O VIDRO” 30
Sirene de alarme 05
Hidrante de Passeio 01
Hidrante 19
1
TSIB – Tarifa Seguro Incêndio do Brasil, do Instituto de Resseguro do Brasil (IRB)
2
Em acordo com o Decreto 857, do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso
3
Em acordo com o Decreto 857, do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso
52
CAPÍTULO III – SISTEMA DE HIDRANTES
3.1 – CONSIDERÁÇÕES GERAIS
3.1.1 - Os hidrantes estão distribuídos de tal forma que em qualquer ponto da área protegida possa ser
alcançada com mangueira de 30 metros (02 lances de 15 metros) mais 10 metros do esguicho.
3.1.2 - As vazões necessárias foram calculadas em função do diâmetro dos esguichos empregados de 19mm.
3.1.3 - Os abrigos terão forma paralepipedal em caixa metálica com inscrição da palavra "INCÊNDIO" em
letra vermelha fosforescente, registro angular 63 mm (2 1/2" ).
3.1.4 - O sistema de hidrantes será constituído de 19 (dezenove) pontos, alimentados por uma rede central e
um, no passeio, que servirá como registro de recalque.
3.1 - RESERVATÓRIO
O sistema de hidrantes será abastecido por um reservatório com capacidade de 24.000 L (24 m3), já existente,
capaz de abastecer 04 (quatro) hidrantes com vazão de 200l/min, simultaneamente, por um período de 30
(trinta) minutos. Funcionando com auxílio de uma bomba de 07 cv
V=Qxtxn
Onde:
V = Volume do reservatório, em litros (l) t = tempo necessário
Q = Vazão em l/min n = número de hidrantes simultâneo
logo:
3.2 - HIDRANTES
Serão utilizados 19 pontos de hidrantes, todos acima da superfície do terreno, sendo utilizadas caixas
metálicas de 0,70m x 0,50m, apoiadas em base de concreto/alvenaria (ver detalhe em planta). As saídas da
tubulação (encaixe com mangotes) deverão estar situados 1,00m acima da superfície do terreno.
Cada ponto de hidrante deverá conter:
- registro de gaveta de 21/2”
- junta de 21/2” para poder ser adaptada à mangueira dos bombeiros
- redução de 21/2” para 11/2” para ser adaptado o mangote de 11/2” a ser manejado pelos usuários
- mangote de 30m de 11/2” , com juntas e esguicho e requinte de 11/2”.
A tubulação será toda em ferro fundido, com diâmetros de 63mm de maneira a assegurar as pressões, vazões
e velocidades exigidas em norma.
53
3.2.1 – CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA (ponto mais desfavorável)
2- PERDAS DE CARGA
FÓRMULAS
1- VAZÃO EM BOCAIS CÔNICOS (AGULHETA)
Q = CdS 2gh (J.M. Azevedo Neto)
54
(Cv)² 2g (J.M. Azevedo Neto)
Onde:
V = 0,355 C.D. J.,
C- Para aço galvanizado = 125
C- Para ferro fundido = 130
D- Em metros
g = 9,8 m/s² (aceleração da gravidade)
Cv = 0,98 para esguichos agulheta
Deverá ser utilizada uma bomba de recalque com capacidade de 7,0 Cv de potência ou imediatamente
superior.
O controle da bomba deverá ser automático e deverá ser regulada para uma pressão de ligação quando
qualquer mangueira é acionada e a pressão decai e o seu desligamento deverá ser manual.
A alimentação do motor da bomba deverá ser feita antes da chave geral do prédio, a fim de que, quando
houver desligamento de energia por ocasião do incêndio, esta continue com tensão da rede elétrica.
P = 1000 x H x Q
75 x n
onde:
55
P = Potência da bomba em Cv
H = Altura manométrica total, em m.c.a.
Q = vazão em m3/s
n = rendimento da bomba
logo:
CAPÍTULO IV – ALARME
As instalações serão dotadas de pontos de detecção de alarme acionados manualmente, utilizando-se de
abrigos, locados, todos, a altura de 1,20m do nível do piso, sendo todos ligados a Central controladora,
localizada no escritório e responsável pelo acionamento do indicador sonoro.
Todas as tubulações e fiações deverão ser subterrâneas ou aéreas, de maneira que sejam impedidas possíveis
impactos mecânicos ou destruição pelo fogo.
Todos os sistemas de alarme deverão ser inclusos dentro do projeto elétrico das
instalações referidas.
Deverá estar localizada em lugar de fácil acesso (vide projeto), o local escolhido foi à recepção, a 1,5 m
do piso acabado, e o escritório do Técnico de segurança responsável.
Tensão e alimentação: 220/127/ vca , em emergência, com transferência automática. Na falta das tensões
externas, o sistema é mantido por bateria interna.
Freqüência: 60 Hz
Consumo máximo: 75 w
Tensão de operação: 24 vcc
Bateria interna: 24 vcc, chumbo ácido, níquel-cádmio ou similar.
Face frontal deverá ter as leituras de todas as indicações visuais existentes na mesma.
Deve possuir meios de indicação dos circuitos de detecção e indicação da respectiva área ou local
afetado.
Ter quantidade de circuitos de detecção, alarme auxiliares, inclusive previsão de ampliação.
Deve possuir borne adequado para o aterramento e este deve ser aterrado na estrutura do prédio.
56
»» Led indicador de “Sirene Desativada”
»» Funcionam na falta ou queda de energia.
»» Utilizam baterias comuns ou livres de manutenção
Funcionamento:
O acionamento de botoeiras ou detectores provocam o disparo da sirene e do “Led”
correspondente ao ponto ou laço.
Para estabelecer o funcionamento normal, deve ser substituído o vidro da botoeira ou inibir
(Reset) o detector que causou o disparo.
CARACTERÍSTICAS:
Mecânicas :
Caixa de ferro tratada, com pintura eletrostática em epóxi na cor cinza.
Dimensões :
Central com até 24 pontos
Comprimento : 205mm
Largura : 134mm
Altura : 205mm
Peso: 5Kg
Controles :
Desativa/Sirene : Uma vez acionado, inibe somente a saída para a sirene, mantendo a
sinalização visual disponível.
Chave Pânico : Aciona a sirene em qualquer condição do sistema
Elétricas :
Autonomia da bateria:
57
Sinalização :
Deve facilitar :
A) Utilização de indicadores sonoros e visuais, além de comandos auxiliares.
B) A instalação de tipos diferentes de indicações sonoras, sendo uma para incêndio e
outra para defeito.
C) A instalação de dispositivo de inibição dos indicadores sonoros. '
D) O desligamento do circuito de detecção por meio adequado
deve ser sinalizado.
E) A instalação de dispositivos destinados ao acionamento de toda a indicação sonora,
independente da indicação de fogo ou defeito na central.
Especificações:
Botoeira (quebra vidro) - Caixa Plástica (10 x 10 x 4)mm, auto extinguível na cor vermelha, chassi em ferro
com pintura eletrostática na cor branca composta de “Led” vermelho sistema ativado e verde, sistema em
supervisão, botão tipo “push botton NF” e vidro na parte frontal.
58
Especificações:
QUANTIDADE 02 (VIDE PROJETO)
PRESSÃO SONORA 120 Db (+/- 5dB)*
CORRENTE MÉDIA DE CONSUMO 200 mA
DIMENSÕES ALTURA 89,00 mm
PROFUNDIDADE 79,00 mm
*Audível em todo Pavimento
4.1.4 - Fiação:
- Será do tipo flexível de 0,75 mm2 /330 v passando por tubulação de ferro.
4.1.5 - Condutos:
- Será do tipo metálico, fixados por braçadeiras, de tal forma que mantenham a estética da linha de
dutos e pintados na cor vermelha, conforme NBR - 7195.
- As caixas de passagem também serão pintadas na cor vermelha.
O detector iônico de fumaça é ativado ante a presença de produtos de combustão visíveis ou invisíveis. O
princípio de funcionamento se baseia na detecção iônica. Possuem duas câmeras, uma de referência e outra de
análise. É indicado para ambientes com atmosferas limpas e para cobrir grandes riscos.
Na Industria de Colchões Ortobom, não usamos em nenhum dos Ambientes estes detectores, uma vez que em
todo seu processo de fabricação temos uma grande quantidade de material em suspensão no ar, seja na cura
dos blocos (onde o ar está sempre com partículas químicas da espuma), ou no corte, colchoaria, e expedição,
que tem espuma sendo cortada e tecidos sendo transportado, levantando assim uma grande quantidade de
resíduos no ar, podendo provocar o acionamento dos detectores incorretamente, causando pânico
desnecessário.
Diante do exposto, o proprietário assume toda a responsabilidade pela não instalação dos mesmos.
59
CAPÍTULO V – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A Edificação possui um grupo Gerador, que em caso de falta de Energia por parte da Concessionária
Local, atenderá a necessidade para fins de Iluminação de Emergência e Funcionamento do Sistema de Alarme.
Os extintores a serem utilizados serão do tipo Pó Químico Seco (PQS) de 06Kg e 12 Kg, e Água Pressurizada
10L, e CO2 com 12Kg, respectivamente; e foram colocados na planta em locais com menor probabilidade de
fogo bloquear os mesmos, estão visíveis para que todos os usuários fiquem familiarizados com sua localização e
protegidos contra golpes. Os extintores deverão ser instalados com a parte superior a 1,6m em relação ao piso
acabado.
Justificativa
Valores Absolutos
Td 80
L 100
W 100
H 6,5
Cálculos
Ae 12732,73
Ng 9,57
Nd 0,1218
Levando-se em consideração os fatores de ponderação para o valor de Nd previstos no item B.4.1, constantes nas
Tabelas B.1, B.2, B.3, B.4 e B.5 da referida norma, e considerando-se também:
FATOR COEFICIENTE
A 1,0
B 0,8
C 0,8
D 0,4
E 0,3
“se 10-3 > Nd > 10-6, a conveniência de um SPDA deve ser decidida por acordo entre
projetista e usuário”.
CAPÍTULO VII – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Em acordo com o disposto na NBR 9077-1993, em seu Anexo, segue-se a seguinte caracterização das
instalações:
Cálculo da população:
De acordo com a tabela 5, da referida Norma deverá ser considerada uma pessoa para cada 10 m 2 de área
construída, logo, considerar uma população de 1060,0 (P) pessoas e a capacidade da Unidade de passagem igual
a 100 (C).
De acordo com o item 4.4.1.2:
N = P/C
N = 1060/100 = 10,6 ~ 11
Obs: Atendendo o disposto no item 4.4.2, a largura mínima será de 1,10 m (um metro e dez centímetros),
considerando-se 2 Unidades de Passagem.
Foram consideradas os seguintes itens para determinação das rotas de Fuga e Saídas de Emergência:
- 04 saída de emergência.
- As portas encontradas nesta pavimento têm mais de 2,50 metros de largura. E as áreas possuem ligação
direta com o Pátio, facilitando a fuga em caso de emergência.
- Distancia máxima a ser Percorrida é igual a 40metros.
- A edificação apresenta a redução de risco pela facilidade de saídas térreas, e com fácil acesso a área de Ar
livre (pátio)
- Não há saliências e nem diferença de níveis neste ambiente.
- Encontram-se no bloco 01, paredes corta fogo (resistentes a 6 horas de fogo), que não permitem que o fogo
se alastre para outras áreas da fabrica. Isolando áreas de maior risco.
63
MEMORIAL DESCRITIVO DE PROTEÇÃO
OBRA: XXXXXXXXXXXXXX
ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXXX
PROPRIETÁRIO: XXXXXXXXXXXXXX
ENG. RESPONSÁVEL: XXXXXXXXXXXXXX CREA: XXXXXXXXXXXXXX
Sendo o que se apresentava para o momento encerramos este Memorial Descritivo do projeto de combate
a incêndio da empresa em referência.
64
01. ____NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATIOS. Fire protection handbook. 14. Ed.Boston, 1977. 1v.
02. ____National fire codes; a compilation of NFPA codes standards, recommended pratices, and manuals. Boston,
1982. 16v. e Supl.
03. ____. NFPA inspecion manual. 3.ed.Boston, 1981.346p.
04. ____ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TÉCNICOS GRÁFICOS, Manual de segurança; proteção contra
incêndio. São Paulo, 1966, 55p.
05. ____SECO, Orlando. Manual de prevenção e combate a incêndio. São Paulo, 1970. 352p.
06.____RIBEIRO FILHO, Leonídio Francísco. Proteção contra incêndio. São Paulo, FUNDACENTRO,1973.186p.
07.____GABRIEL,Luis Carlos. Prevenção e combate a incêndio. São Paulo, SENAI, 1974, 32p.
08.____REIS, Jorge dos Santos, Manual básico de proteção contra incêndios. São Paulo. FUNDACENTRO,1987. 57p.
65