Segurança no trabalho

SEGURANÇA NO TRABALHO
Prevenção e combate a incêndio

A DESCOBERTA DO FOGO
Os nossos antepassados sabiam como
produzir o fogo ou somente utilizavam o fogo?
www.citi.pt
Durante milênios os ancestrais do homem se

limitavam a aproveitar o fogo encontrado na
natureza, sem ter a menor idéia de como produzi-lo.
2
O fogo pode surgir da natureza?
Através de quais fenômenos da natureza?
www.sobrenatural.org orkutrix-lol.blogspot.com circulocubico.files.wordpress.com
O fogo pode surgir na natureza originado por

fenômenos naturais, tais como: raio, vulcão e luz
solar.
3
De que outra forma o fogo pode surgir?
Método do
Atrito
O atrito entre dois pedaços de madeira seca, eleva a

temperatura até produzir uma chama, e esta chama
pode ser ativada pelo sopro.
4
De que outra forma o fogo pode surgir?
Elevação de
temperatura
espacoaberto-umanovamiranda.blogspot.com
Pelo aquecimento de galhos ou folhas secas, ou seja,

a chama pode ser iniciada com temperaturas
elevadas.
5
O fogo é um dos elementos fundamentais da
natureza?
Os antigos gregos consideravam o fogo um

dos elementos fundamentais do universo,
junto com a água, a terra e o ar.
Mais tarde, foi constatado que o fogo não é

matéria, mas sim um efeito secundário visível
e tangível da matéria em modificação (é
parte de uma reação química).
6
7
O FOGO
Afinal o que é o fogo?
O fogo é :
• O desenvolvimento simultâneo de calor e luz,
• O produto da combustão de materiais inflamáveis,
• A reação química entre o combustível e oxigênio do
ar (comburente), em face a uma fonte de calor.
REAÇÃO QUÍMICA COM DESPRENDIMENTO DE

LUZ E CALOR
8
O FOGO
O fogo é útil ou perigoso?
oglobo.globo.com osespertalhoes.blogs.sapo.pt
O fogo pode destruir sua casa e todos os seus

pertences em menos de uma hora, assim como
reduzir uma floresta inteira a um monte de cinzas e
madeira chamuscada. Ele é também uma arma
terrível, com poder de destruição quase ilimitado. O
fogo mata mais pessoas a cada ano do que qualquer
outra força da natureza.
9
O FOGO
O então o fogo é só perigoso?
Não, o fogo é um elemento extraordinariamente útil.
lilisacabralzinha.blogspot.co
m www.millenniumbcp.pt
gazeta.via.com.br
Deu aos humanos a primeira forma de luz e calor

portáteis. Também nos deu a possibilidade de
cozinhar os alimentos, inventar ferramentas de
metal, moldar cerâmica e conduzir maquinarias
potentes.
10
COMBUSTÃO
O QUE É COMBUSTÃO?
www.naturlink.pt
A combustão é uma reação química entre um corpo

combustível e um corpo comburente, provocado por
uma energia chamada ENERGIA DE ATIVAÇÃO.
11
COMBUSTÃO
Como a energia de ativação é
produzida?
Contato com alguma fonte de calor:
• chamas,
• raios,
• infravermelhos,
• incandescência,
• eletrostática,
• fagulhas mecânicas ou elétricas.
12
COMBUSTÃO
Além do contato com alguma fonte de
calor, como a energia de ativação é
produzida?
Elevação de temperatura:
• atrito,
• exposição ao sol,
• elevação da pressão.
Reação química:
• oxidação,
• decomposição.
13
CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO
Quais são as três classificações da

combustão?
• Quanto a velocidade de combustão,
• Quanto a reação,
• Quanto a proporção de oxigênio.
14
Classificação da combustão
quanto a velocidade
As diversas classes da combustão são definidas em
função de sua cinética química. Distinguem-se:
• Combustão lenta;
• Combustão viva;
• Combustão muito viva;
• Combustão Instantânea.
15
quanto a velocidade
COMBUSTÃO LENTA
Se processa sem emissão de luz e a velocidade de
emissão de calorias produzidas é particularmente
lenta, reação química é muito fraca.
Exemplos típicos da combustão lenta são: a
ferrugem, a fermentação, o apodrecimento.
Neste tipo de combustão a concentração de oxigênio

está entre 8 e 13%.
16
quanto a velocidade
COMBUSTÃO VIVA
Se manifesta por emissão de luz (chama) e de calor
(incandescência) ou pelas duas ao mesmo tempo.
É caracterizada por uma elevada velocidade de

emissão de calorias produzidas e por uma forte
exotermicidade da reação.
O incêndio é uma
combustão viva.
Neste tipo de combustão a concentração de O2 varia

entre 13% a 21%.
17
quanto a velocidade
COMBUSTÃO MUITO VIVA
Explosão é o resultado de uma reação físico-química,
a velocidade extremamente alta é acompanhada de
uma brusca elevação de pressão, com um intervalo
de tempo muito curto para ser dissipada.
A Combustão muito viva é caracterizada por uma
velocidade de propagação de combustão inferior a
velocidade do som, e pela pressão que ela cria, que é
de 1 atm.
Neste caso a explosão
é considerada uma
deflagração.
18
quanto a velocidade
COMBUSTÃO INSTANTÂNEA
A combustão instantânea é caracterizada pela

velocidade de propagação da combustão superior a
velocidade do som, e por uma pressão compreendida
entre 5 e 30 atm.
Neste caso a explosão é

considerada uma detonação.
19
quanto a reação:
Quanto a reação, a combustão pode ser:
• Incompleta.
• Completa
20
quanto a reação
REAÇÃO INCOMPLETA
Não há o suprimento de oxigênio adequado para que
ocorra uma reação completa.
Quando um hidrocarboneto se queima, gera CO2, CO,

água dependendo da composição do combustível.
Também há liberação de átomos de carbono, sob

forma de fuligem.
Neste caso diz-se que a

combustão é incompleta.
21
quanto a reação
REAÇÃO COMPLETA
Quando todos os elementos do combustível,

possíveis de se combinarem com o oxigênio,
reagirem com o mesmo, não restando, nos produtos
da combustão, combustível algum, ou seja, quando a
quantidade de oxigênio é compatível com a
solicitação.
Neste caso diz-se que a

combustão é completa.
22
QUANTO AO OXIGÊNIO
Quando a proporção de oxigênio é maior que 13%,

nesta faixa o oxigênio alimenta a combustão em sua
plenitude;
Quando a proporção de oxigênio situar entre 13% a

6%, nesta faixa o oxigênio alimenta apenas uma
incandescência;
23
QUANTO AO OXIGÊNIO
Quando a proporção de oxigênio ficar abaixo de 6%

nesta faixa não há combustão.
Obs.: A composição do ar atmosférico é de 78% de

nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases.
24
NR – 23
PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS
25
http://www.minastechbh.com.br/incedios.jpg
Objetivo: Ao final desta aula você

Meta: Entender melhor a Norma
deverá ser capaz de:
Regulamentadora vigente.
Ter noções de como a NR-23 trata dos
assuntos referente à Prevenção e
Combate a Incêndio
26
Todos os empregadores devem
adotar medidas de prevenção de
incêndios, em conformidade com
quais legislações?
Todos os empregadores devem adotar

medidas de prevenção de incêndios,
em conformidade com a legislação
estadual e as normas técnicas Clip-art
aplicáveis.
27
Que informações o empregador deve
providenciar para todos os
trabalhadores?
Informações para utilização dos
equipamentos de combate ao incêndio;
Clip-art
Informações sobre os procedimentos

para evacuação dos locais de trabalho
com segurança;
Informações de dispositivos de alarme

existentes. http://www.nei.c
om.br/images/lg/
233449.jpg
28
Como deverão ser as saídas dos
locais de trabalho?
Os locais de trabalho deverão dispor de

saídas, em número suficiente e
dispostas de modo que aqueles que se
encontrem nesses locais possam
abandoná-los com rapidez e segurança,
em caso de emergência.
Clip=art
29
Como deverão ser as aberturas,
saídas e vias de passagem dos
locais de trabalho?
As aberturas, saídas e vias de passagem

devem ser claramente assinaladas por
meio de placas ou sinais luminosos,
indicando a direção da saída.
30
As saídas de emergência podem ser
fechadas à chave ou estarem
presas durante a jornada de
trabalho?
Nenhuma saída de emergência deverá

ser fechada à chave ou presa durante a www.supervasco.com
jornada de trabalho.
31
As saídas de emergência podem ser
equipadas com dispositivos de
travamento?
Sim, as saídas de emergência podem

ser equipadas com dispositivos de
travamento, mas só os que permitam
fácil abertura do interior do
estabelecimento.
32
TRIÂNGULO E O TETRAEDRO
DO FOGO E OS
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
33
O QUE É O TRIÂNGULO DO FOGO?
O Triângulo do fogo é uma forma

didática, criada para melhor
ilustrar essa reação química,
onde cada ponta do triângulo
representa um “elemento
participante”.
E quais são os três elementos

fundamentais do fogo?
Combustível, comburente e calor

http://www.policiamilitar.pr.gov.br
(temperatura de ignição). Acesso dia 1 de outubro de 2010
34
O QUE É O COMBURENTE?
O comburente é o oxigênio, elemento que reage com o
combustível, participando da reação química da combustão.
O ser humano só consegue sobreviver numa atmosfera com
menos de 18% de oxigênio, por um tempo muito curto, em torno
de 4 minutos.
Muitas vezes em incêndios confinados a concentração de

oxigênio é menor que 18%, trazendo risco a sobrevivência dos
brigadistas e das vítimas no local sinistrado.
Alguns sintomas da ausência de oxigênio, necessário.

a sobrevivência humana em locais de incêndio são:
➢ Sono
➢ Tonteira
➢ Náusea
35
O QUE É O COMBUSTÍVEL?
É toda substância capaz de queimar, servindo de campo de propagação do fogo. As

substâncias foram divididas em combustíveis e incombustíveis, sendo arbitrada a
temperatura de 1000°C para essa divisão.
Os combustíveis queimam abaixo de 1000°C.

Os incombustíveis só queimam acima de 1000°C.
Os Combustíveis podem se apresentar na natureza sob três estados físicos:
Sólidos: madeira, tecido, borracha e papel.
❑ Queimam em superfície e profundidade.

❑ Deixam resíduos após a queima.
36
Líquido: tinta, gasolina, éter e óleo.
❑ Queimam somente na superfície.

❑ Quando derramados queimam por toda superfície
espalhada.
Os estados dos
Normalmente não deixam resíduos após a queima. combustíveis
influenciam muito
na hora de se
Gasoso: GLP, Acetileno e Hidrogênio
extinguir o fogo.
❑ Espalha-se por todo ambiente disponível.

❑ Queimam de forma instantânea, podendo provocar
explosão.
Não deixam resíduos após a queima.
37
O QUE É O CALOR?
É uma fonte de energia, denominada energia térmica ou calórica.
Essa energia é transferida de um corpo de maior temperatura para um

corpo de menor temperatura, até existir um equilíbrio térmico.
Unidades de medida: Caloria(cal), Joule(J).
É de extrema importância o controle da temperatura em ambientes com

combustíveis, pois cada combustível emana gases numa temperatura
específica, podendo desta forma, em contato com uma simples centelha,
dar início a um princípio de incêndio.
38
O QUE É O TETRAEDRO DO FOGO?
A representação do triângulo foi aceita

durante muito tempo, não obstante
fenômenos anômalos não podiam ser
completamente explicados com base
neste triângulo.
Para explicar tais fenômenos, é

necessário incluir um quarto
elemento: a existência de reações em
cadeia.
http://www.extintoresmelisam.com.ar
Acesso dia 1 de Outubro de 2010
39
Por essa razão, foi proposta uma nova
representação em forma de tetraedro que
compreende as condições necessárias para que se
dê origem ao fogo. O Tetraedro do fogo é a forma
mais atual de se entender cada componente que
forma o fogo.
Tetraedro do fogo é o processo de sustentabilidade

da combustão, pela presença de radicais livres, que
são formados durante o processo de queima do
combustível.
40
PROCESSOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Quais são os quatro mecanismos básicos para
extinção do fogo?
❑ Resfriamento
❑ Retirada de combustível
❑ Abafamento
Para eliminarmos o
❑ Extinção Química fogo devemos tirar
um de seus
Na extinção deve-se interromper o fenômeno da componentes.
combustão. Esta interrupção, ou seja, a extinção
pode ser obtida eliminando-se um dos quatro
elementos do tetraedro do fogo.
✓ Retirada do material combustível;

✓ Isolamento do comburente (oxigênio);
✓ Diminuição da temperatura;
✓ Inibição da reação em cadeia.
41
EXTINÇÃO POR RESFRIAMENTO
É o meio mais empregado no combate a incêndios em materiais
combustíveis que queimam com chamas e brasas, isto é, com
fogo de profundidade onde a remoção de calor se faz
necessário.
A extinção através do resfriamento significa um ataque imediato

no local onde a reação de combustão tem início.
Através da retirada de calor da zona de combustão numa

velocidade maior do que a gerada. E diminuída a temperatura a
um valor inferior ao ponto de combustão, ou melhor, ainda
abaixo do ponto de fulgor.
O resfriamento atua retirando energia (calor) do material http://www.bombeiroscascavel.com.br
Acesso dia 1 de Outubro de 2010
combustível na zona de combustão.
De todos os agentes extintores a água é que tem maior efeito de

resfriamento, baseado na sua grande capacidade de absorção de
calor.
42
EXTINÇÃO POR ABAFAMENTO
A extinção por abafamento se baseia no ponto de
que cada reação química somente se processa
segundo quantidades pré-estabelecidas.
Este processo de extinção de incêndio é baseado na

redução ou retirada do oxigênio.
Um agente extintor típico que produza extinção

através da diluição é o CO2, a concentração de O2 fica
tão reduzida que a maioria dos materiais
combustíveis não se queima mais.
http://www.bombeiroscascavel.com.br
Acesso dia 1 de outubro de 2010
A diminuição da concentração do O2 abaixo de 13%,
já torna impossível a combustão para a maioria dos
materiais combustíveis.
43
EXTINÇÃO POR RETIRADA DE MATERIAL
Este tipo de extinção esta baseada como o nome

já diz na retirada, diminuição ou interrupção,
com suficiente margem de segurança, do campo
de propagação do fogo, do material ainda não
atingido pelo incêndio.
O esvaziamento, por bombas de um tanque de

armazenamento de líquido inflamável
incendiado em gás, constitui exemplos de
aplicação deste princípio. http://2.bp.blogspot.com
Outro exemplo é o acero praticado nos casos de

incêndios, em matas, florestas e campos que
interrompem a continuidade do fogo, facilitando
seu domínio.
44
EXTINÇÃO QUÍMICA
Consiste em interromper a reação

em cadeia, sem remoção de
combustível, resfriamento direito ou
diluição do Oxigênio.
A teoria da extinção química

interfere na cadeia de reações que
se realiza durante a combustão.
A reação química é rompida e acaba http://www.cimi.com.br

com a combustão.
45
PROPAGAÇÃO DO FOGO
46
QUAIS AS MANEIRAS QUE O CALOR PODE SER PRODUZIDO?
❑ Transformação da energia mecânica

em energia calorífica
❑ Transformação da energia química

em energia calorífica http://4.bp.blogspot.com
❑ Transformação da energia elétrica em

energia calorífica
http://4.bp.blogspot.com
Acesso dia 1 de outubro de 2010 47
QUAIS SÃO OS EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR COM TEMPERATURAS
ALTAS?
❑ Exaustão pelo calor
❑ Danos ao sistema respiratório
Os efeitos fisiológicos
❑ Vaso dilatação periférica
causados pelo calor
devem ser evitados,
portanto se você for ficar ❑ Desidratação
exposto ao calor se
proteja.
❑ Envelhecimento precoce
❑ Queimaduras
❑ Choque térmico
48
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR
EXAUSTÃO PELO CALOR
Os indivíduos submetidos ao calor perdem
grandes quantidades de água pela
transpiração, podendo em pouco tempo
sofrer desmaio.
DANOS AO SISTEMA RESPIRATÓRIO
São queimaduras internas, assemelhando-se

a queimaduras químicas, pela inspiração do
ar aquecido e/ou vapores aquecidos.
49
VASO DILATAÇÃO PERIFÉRICA
Quando a quantidade de calor que o corpo

perde for menor que o calor ganho, a primeira
ação corretiva que se procede no organismo
é a vaso dilatação periférica.
A vaso dilatação implica em um maior fluxo

de sangue na superfície do corpo e em um
aumento da temperatura da pele.
50
DESIDRATAÇÃO
A desidratação faz com que o corpo humano não

tenha água suficiente para realizar as funções
normais reduzindo o volume de sangue e promovendo
a exaustão. Em casos extremos pode levar ao óbito.
DISTÚRBIOS VISUAIS
Geralmente ocorre com indivíduos que trabalham

com exposição direta ao calor, como o vidraceiro
(que desenvolve a doença da catarata)
51
ENVELHECIMENTO PRECOCE
Organismos expostos por longos períodos ao
calor, apresentam envelhecimento precoce,
pois o metabolismo é acelerado, acelerando
o envelhecimento.
QUEIMADURAS
Doenças resultantes da atuação do calor

sobre o revestimento cutâneo, podendo ser
térmicas, químicas, elétricas e resultantes
de radiação.
52
CHOQUE TÉRMICO
É devido a um distúrbio do
mecanismo termo-regulador, que fica
impossibilitado de manter um
adequado equilíbrio térmico entre o
indivíduo e o meio.
53
COMO O FOGO PODE SE PROPAGAR?
✓ Pelo contato da chama em outros combustíveis

✓ Através do deslocamento de partículas incandescentes
✓ Pela ação do calor
A transmissão de calor é a denominação dada à passagem da

energia térmica de um corpo para outro ou de uma parte
para outra de um mesmo corpo.
COMO ESTA TRANSMISSÃO PODE SE PROCESSAR?
❑ Condução
❑ Convecção Cuidado!
A propagação do fogo
❑ Irradiação pode ser muito
rápida se as
condições forem
favoráveis.
54
CONDUÇÃO
Condução é a transferência de calor
através de um corpo sólido de
molécula a molécula.
Colocando-se a extremidade de
uma barra de ferro próxima de uma
fonte de calor, as moléculas desta
extremidade absorverão calor; elas http://www.sobiologia.com.br
Acesso dia 1 de dezembro
vibrarão mais vigorosamente e se

chocarão com as moléculas vizinhas,
transferindo-lhes calor.
55
CONVECÇÃO
É a transferência de calor pelo movimento ascendente de

massas de gases ou de líquidos dentro de si próprios.
O ar aquecido se expande e tende a se deslocar para as partes

mais altas do ambiente, enquanto o ar frio toma lugar nos níveis
mais baixos.
Em incêndios de edifícios, essa é a principal forma de

propagação de calor para andares superiores, quando os gases
aquecidos encontram caminho através das escadas, poços de
elevadores, etc.
56
IRRADIAÇÃO
Deve-se estar atento aos materiais ao redor de uma

fonte que irradie calor para protegê-los, a fim de que
não ocorram novos incêndios.
Para se proteger as pessoas envolvidas no combate ao

incêndio, deve utilizar roupas apropriadas e água
(como proteção).
57
58
TIPOS DE EQUIPAMENTOS PARA
COMBATE A INCÊNDIO
Existem diversos tipos de equipamentos para
prevenção e combate a incêndios.
Estes equipamentos podem ser divididos em dois

grupos distintos:
• Equipamentos de proteção passiva
• Equipamentos de proteção ativa.
59
COMBATE A INCÊNDIO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PASSIVA
Os equipamentos de proteção passiva são

aqueles que fazem parte do projeto da
instalação, sendo implantados durante a
construção deste, tendo como objetivo
restringir a propagação do fogo e reduzir as
consequências do incêndio.
60
COMBATE A INCÊNDIO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ATIVA
Os equipamentos da proteção ativa são

aqueles que permitem detectar e combater o
fogo, e exigem uma manutenção e
conservação, bem como treinamento das
pessoas.
61
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Destinam-se ao combate imediato e

rápido de pequenos focos de incêndios,
não devendo ser considerados como
substitutos aos sistemas de extinção
mais complexos, mas sim, como
equipamentos adicionais.
62
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Todos os extintores devem possuir, no seu

corpo, instruções de forma legível,
orientando o seu funcionamento.
As travas de segurança em todos os

extintores deverão ser lacradas com arame e
selo; este arame deverá ser frágil, de modo a
ser facilmente rompido. O lacre nos permite
observar se foi utilizado.
63
EXTINTOR (RESUMO)
64
LOCAL E SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
Os extintores deverão ser colocados em
locais:
A) De fácil visualização;
B) De fácil acesso;
C) Onde exista menos probabilidade de o fogo

bloquear o seu acesso
65
Os locais destinados aos extintores devem
ser assinalados por um círculo vermelho ou
por uma seta larga, vermelha, com bordas
amarelas.
66
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do
piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser
obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser
no mínimo de 1,00 m x 1,00 m.
67
Os extintores não deverão ter sua parte
superior a mais de 1,60 m acima do piso.
Quando suportados por baldes ou tripés
deverão ter uma distância mínima de 20 cm
acima do piso.
68
Os extintores não deverão ser localizados nas

paredes das escadas.
Os extintores sobre rodas deverão ter

garantido sempre o livre acesso a qualquer
ponto de fábrica.
Os extintores não poderão ser encobertos por

pilhas de materiais.
69
IDENTIFICAÇÃO DO EXTINTOR
Deve conter de forma clara, no mínimo, as
seguintes informações:
A) Marca-logotipo do fabricante;
B) Classes de fogo onde o extintor pode ser utilizado;
C) Tipo de agente extintor;
D) Como operar e utilizar o extintor.
70
A seguir desenho esquemático do quadro de
instruções do extintor:
71
Em alguns casos, o rótulo informa, também,
as classes de incêndio para as quais o
extintor não se presta, conforme exemplo
abaixo mostrado:
72
SELOS HOMOLOGADOS
Todo extintor novo deve exibir, também, o

selo de certificação do INMETRO (selo
vermelho), contendo informações referentes
ao fabricante seu número da licença de
fabricação, número de série do selo,
organismo de certificação, endereço e
telefones para contato.
73
SELOS HOMOLOGADOS
74
SELOS HOMOLOGADOS
Após o serviço e manutenção, todo extintor

deve exibir, também, o selo de certificação
do INMETRO (selo azul), contendo
informações referentes à empresa de
manutenção, seu número da licença, número
de série do selo, organismo de certificação,
endereço e telefones para contato.
75
SELOS HOMOLOGADOS
76
LACRE
O lacre é a garantia de que estão

preservadas as condições regulamentadas
para a utilização do extintor.
O rompimento do lacre por pessoa não

autorizada suspende a garantia do extintor.
Portanto, se isso acontecer, deve ser

procurada uma empresa certificada para
fazer a declaração do equipamento.
77
EXTINTORES
78
79
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA (AP) PORTÁTIL
80
EXTINTOR DE ÁGUA – GÁS (AG) PORTÁTIL
81
EXTINTOR DE ESPUMA - PORTÁTIL
82
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2) PORTÁTIL
83
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS) A PRESSURIZAR – PORTÁTIL
84
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS) A PRESURIZAR – SOBRE RODAS
85
EXTINTOR DE ÁGUA – GÁS – SOBRE RODAS
86
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS) A PRESURIZAR – SOBRE RODAS
87
TÉCNICAS DE MANUSEIO E UTILIZAÇÃO DOS EXTINTORES?
❑ Identifique o extintor e o quadro de

instruções preso ao mesmo.
❑ Retire o extintor do suporte em que esteja
acondicionado.
❑ Retire o lacre e o pino de segurança.
❑ Transporte-o até próximo do local do fogo,
dirija o jato para a base do fogo e
movimente-o em forma de “ziguezague”
horizontal.
❑ Aproxime-se apenas o necessário e evite
colocar a cabeça sobre o fogo.
88
TÉCNICAS DE MANUSEIO E UTILIZAÇÃO DOS EXTINTORES A GÁS
PROPELENTE?
✓ Todos os itens vão ser iguais, devemos
observar somente que, o lacre vai estar no
volante.
✓ Então devemos retirar o lacre do volante da

ampola externa e o pino de segurança (se
tiver gatilho).
✓ Gire o volante da ampola externa no

sentido anti-horário, pressurizando assim a
carga extintora que começara a ser expelida
salvo que exista o gatilho, neste caso será
necessário que o aperte rapidamente.
89
CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
❑ Respeitar as proibições de fumar no ambiente de trabalho;
❑ Não acender fósforos, nem isqueiros ou ligar aparelhos celulares

em locais sinalizados;
❑ Manter o local de trabalho em ordem e limpo;
❑ Evitar o acúmulo de lixo em locais não apropriados;
❑ Colocar os materiais de limpeza em recipientes próprios e

identificados;
90
CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
❑ Observar as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis

ou explosivos;
❑ Manter os materiais inflamáveis em local resguardado e à prova de

fogo;
❑ Não cobrir fios elétricos com o tapete;
❑ Ao utilizar materiais inflamáveis, fazer em quantidades mínimas,

armazenando-os sempre na posição vertical e na embalagem;
❑ Não utilizar chama ou aparelho de solda perto de materiais

inflamáveis.
91
INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE INCÊNDIO
❑ A) Mantenha a calma, evitando o pânico, correrias e

gritarias;
❑ B) Acione o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193;
❑ C) Use extintores ou os meios disponíveis para apagar o

fogo;
❑ D) Acione o botão de alarme mais próximo ou telefone para

o ramal de emergência, quando não se conseguir a extinção
do fogo;
Clip-art
❑ E) Feche portas e janelas, confinando o local do sinistro;
92
❑ F) Isole os materiais combustíveis e proteger os
equipamentos, desligando o quadro de energia;
❑ H) Comunique o fato à chefia da área envolvida

ou ao responsável do mesmo prédio;
❑ I) Armar as mangueiras para a extinção do fogo,

se for o caso;
❑ J) Existindo muita fumaça no ambiente ou local

atingido, use um lenço como máscara (se possível
molhado), cobrindo o nariz e a boca.
Clip-art
93
✓ Para se proteger do calor irradiado pelo fogo,
sempre que possível, mantenha molhadas as
roupas, cabelos, sapatos ou botas.
✓ Não tire as roupas, pois elas protegem o corpo e

retardam a desidratação. Tire apenas a gravata ou
roupas de nylon;
✓ Se as roupas se incendiarem, jogue-se no chão e

role lentamente. Elas se apagarão por
abafamento;
✓ Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto Clip-art
e meias escorregadias.
94
INCÊNDIO
95
CAUSAS DO INCÊNDIO
As estatísticas nos informam que cerca de 75% de
todos os incêndios são devidos as seguintes causas:
Descuido dos fumantes, por jogarem pontas de
cigarros ou fósforos acesos a esmo.
Brincadeiras de crianças com velas e fósforos

acesos, fogos de artifício ou com outra fonte
qualquer de calor.
96
PRINCIPAIS CAUSAS DO INCÊNDIO
As estatísticas nos informam que cerca de 75% de
todos os incêndios são devidos as seguintes causas:
Os equipamentos elétricos defeituosos ou mal
consertados, instalações elétricas mal planejadas,
mal executadas e mal conservadas, fusíveis
substituídos por moedas metálicas, proporcionando
condições favoráveis para o curto-circuito nas
instalações.
97
CAUSAS DO INCÊNDIO
Os restantes 25% são originados pelos seguintes
motivos:
CAUSA NATURAL
Quando o incêndio foi produzido por um fenômeno da
natureza, como raio, terremoto, vulcão e luz solar, ou
quando originado pela decomposição ou oxidação
espontânea de algumas substâncias, como a fita
celulóide, carvão mineral e de certos óleos vegetais.
Algumas dessas causas podem ser evitadas com o

uso de para-raios, isolamento e controle do material
autoinflamável. 98
CAUSAS DO INCÊNDIO
CAUSA ACIDENTAL
Quando é proveniente do descuido do homem,
embora ele não tenha a intenção de provocar o
acidente, como por exemplo:
• Fumar em locais proibidos;
• Deixar panos ou estopas sujas de óleo ou similares
em qualquer lugar;
• Sobrecarregar as instalações elétricas;
• Abrir tambores ou containers de inflamáveis
usando talhadeira, martelo, lixadeira ou outra
ferramenta que possa emitir centelha, etc.
99
CAUSAS DO INCÊNDIO
CAUSA PROPOSITAL
Quando é criminoso.
É o homem que o provoca com o intuito:
• De vingança
• De receber indenização
• Por ser um desequilibrado mental
100
CAUSAS DOS INCÊNDIOS INDUSTRIAIS
Estatísticas conduzidas pelo National Fire Protection
Association (NFPA) nos informam que cerca de 90%
dos incêndios nas áreas industriais são causados
pelas seguintes fontes de ignição:
Eletricidade.............................................................................. 19%
Atrito......................................................................................... 14%
Centelhas................................................................................. 12%
Cigarros/fósforos...................................................................... 8%
Ignição espontânea.................................................................. 8%
Superfícies aquecidas.............................................................. 7%
Partículas incandescentes........................................................ 5%
Chama aberta............................................................................ 5%
Corte e solda.............................................................................. 4%
Materiais reaquecidos............................................................... 3%
Eletricidade estática.................................................................. 2%
Outros (raios, reações químicas e incêndios premeditados) 5%
101
PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO
ELETRICIDADE
Excesso de carga: Utilização de conexão múltipla

(benjamim) para alimentar vários aparelhos elétricos,
provocando superaquecimento dos condutores que
não foram calculados para suportar cargas
excessivas.
Curto-circuito: Instalação defeituosa, estabelecendo

contato entre a fase positiva e a negativa, gerando
centelhas, altíssima temperatura e
superaquecimento do condutor.
102
ELETRICIDADE
Contato imperfeito (mau contato): Conexões

imperfeitas com produção de centelhas ou
superaquecimento.
Fusíveis: São dispositivos para proteger a instalação

elétrica. Sua ausência ou seu dimensionamento
incorreto podem acarretar incêndios.
Superaquecimento: Aparelhos elétricos deixados em

funcionamento, que atingindo materiais de fácil
combustão provocam incêndio.
103
CHAMA EXPOSTA
É o contato da chama com qualquer material,

provocando o aquecimento capaz de gaseificar o
combustível, iniciando a combustão.
Se enquadram as pontas de cigarros, velas, palitos

de fósforos acesos, balões, fogos de artifícios, entre
outros.
104
CENTELHA EXPOSTA
Partícula que salta de uma substância candente ou

em atrito com outro corpo; fenômeno luminoso que
acompanha uma descarga elétrica.
ATRITO
Transformação de energia mecânica em calor,

através de fricção de dois materiais. Ocorre em
mancais, rolamentos, esteiras, polias, etc., desde
que não estejam suficientemente lubrificados.
105
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
As fibras de junta, resíduos de algodão, feno, carvão,

panos ou estopas impregnados de óleo vegetal,
pólvora e certos produtos químicos estão sujeitos a
inflamar-se sem o contato de uma fonte externa de
calor.
Para reduzir os riscos, deve-se obedecer às normas

de estocagem e exercer fiscalização e controle.
106
VASILHAMES DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS ABERTOS
OU MAL FECHADOS
Os vapores desprendidos podem espalhar-se por uma
grande área até atingir uma fonte de ignição,
causando explosão e/ou incêndio.
PÓS EM SUSPENSÃO EM AMBIENTES CONFINADO
O excesso de pós e poeira em suspensão, em

ambientes confinados, são explosivos, quando em
contato com chama ou centelha.
107
GÁS DE COZINHA (GLP), GÁS NATURAL E GÁS

NATURAL VEICULAR (GNV)
Acidentes, normalmente, causados por

vazamentos em instalações irregulares ou
defeituosas, ou ainda reparos feitos por
pessoal não especializado.
108
CONVERGÊNCIA LUMINOSA
A luz e o calor solar incidente, em uma lente

convergente, concentram-se em um só ponto,
podendo ser uma causa de incêndio.
Incêndios florestais podem ter origem em cacos de

vidro lançados na mata, que funcionam como lentes
convergentes ao sofrer ação da luz solar. A luz
concentrada pode incidir sobre a vegetação seca,
irrompendo o incêndio.
109
Bibliografia
Cunha, M., Allemand, R. Curso técnico de
segurança do trabalho, módulo XI: prevenção e
combate a incêndio: Disciplina do Eixo
Curricular de Conhecimentos Específicos do
Curso Técnico de Segurança do Trabalho do
CEFET- RJ / Myrna da Cunha, Renato Allemand
(org.). Rio de Janeiro: CEFET/RJ, – 2013. 133p. :
il. color. ; enc.
110

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