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CURSO POP

DE COMBATE A INCÊNDIO
OBJETIVOS


• Definir a combustão;
• Descrever os elementos essenciais que formam a
combustão;
• Definir os fatores que alteram a intensidade da
combustão; e
• Identificar as formas de combustão e os métodos de
transmissão de calor.
COMBUSTÃO

É uma reação química de oxidação que ocorre com a


presença do combustível, comburente e temperatura de
ignição, com desprendimento de energia luminosa, calor e
outros gases.
COMBURENTE

Todo elemento que associado quimicamente ao


combustível, é capaz de entrar em combustão a uma
determinada temperatura.
Tipos
Oxigênio, cloro, bromo e enxofre.
COMBUSTÍVEL

É toda a substância capaz de queimar e alimentar a


combustão: madeira, papel, pano, estopa, tinta, alguns
metais e etc.
COMBUSTÍVEL

Quanto ao Estado Físico:


•Sólidos: carvão, madeira, pólvora, etc.
•Líquidos: gasolina, álcool, éter, óleo de linhaça, etc.
•Gasosos: metano, etano, etileno, butano, etc.
COMBUSTÍVEL

QUANTO À VOLATILIDADE:
• Voláteis: Desprendem vapores capazes de se inflamarem;
(temperaturas menores que 20ºc).
• Não-Voláteis: Desprendem vapores inflamáveis após
aquecimento acima da temperatura ambiente.
COMBUSTÍVEL

QUANTO À PRESENÇA DO COMBURENTE:


• COM COMBURENTE: Pólvoras, cloratos, nitratos, etc.
• SEM COMBURENTE: Madeira, papel, tecidos, etc.
PROCESSO DE QUEIMA
DOS MATERIAIS

• O início da combustão requer a conversão do combustível


para o estado gasoso, o que se dará por aquecimento.
• Submetidos ao calor, os sólidos e os líquidos
combustíveis se transformam em gás para se inflamarem.
• A decomposição química de uma matéria ou substância
através do calor chama-se PIRÓLISE.
Temperatura de Ignição

É a temperatura necessária para que a reação química


ocorra entre o combustível e o comburente, produzindo
gases capazes de entrarem em combustão.
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima onde os combustíveis
começam a liberar vapores inflamáveis, só que ainda
em quantidades insuficiente para manter a queima, ou
as chamas.
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE COMBUSTÃO

É a temperatura onde a quantidade de vapores já é


suficiente para manter o processo da queima. 
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE IGNIÇÃO

É a temperatura necessária para inflamar os gases que


estejam se desprendendo de um combustível, só com a
presença do comburente.
PONTOS DE TEMPERATURA
REAÇÃO QUÍMICA EM CADEIA

A reação em cadeia torna a queima autossustentável.


Os produtos instáveis liberaram muito calor mantendo a
sustentação e propagação do fogo.
INTENSIDADE DA COMBUSTÃO

É o volume de chamas que se desprende de um


incêndio. Considera-se a quantidade do combustível,
área superficial do combustível e a concentração do
comburente.
FORMAS DE
COMBUSTÃO
COMBUSTÃO COMPLETA

É aquela em que a queima produz


calor e chamas e se processa em
ambiente RICO em oxigênio.
COMBUSTÃO INCOMPLETA

É aquela em que a queima


produz calor, pouca ou nenhuma
chama, em ambiente POBRE
em oxigênio.
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA

Certos materiais orgânicos por si


só, podem entrar em combustão.
Entre as substâncias mais
suscetíveis de combustão
espontânea destacam-se os tecidos
impregnados de óleo, os vernizes,
os pós metálicos, o sisal, a
madeira e a serragem.
COMBUSTÃO EXPLOSIVA

É a queima de gases (ou


partículas sólidas), em
altíssima velocidade, em
locais confinados, com grande
liberação de energia e
deslocamento de ar.
METÓDOS DE TRANSMISSÃO
DE CALOR

Irradiação
Condução Convecção
ELETRICIDADE ESTÁTICA

É o acúmulo de potencial elétrico de um corpo em


relação ao outro, geralmente em relação à terra.
COMO EVITAR ?
Aterrando o equipamento a ela sujeito
OBJETIVOS

- Distinguir as fases de um incêndio, características e


causas;
- Identificar as Classes de Incêndio e seus métodos de
extinção; e
- Apontar as medidas preventivas.
CONCEITO DE FOGO

É uma reação química com desprendimento de luz e calor.


CONCEITO DE INCÊNDIO

É o fogo que foge ao controle do homem, com tendência


de se alastrar e destruir.
FOGO

Desenvolvimento simultâneo de Calor e Luz, produto da


combustão de matérias inflamáveis.
(chama controlada)
INCÊNDIO

Fogo que se propaga com intensidade, causando


destruição e, às vezes, causando prejuízos.
(chama incontrolada)
FASES DA DINÂMICA
DO INCÊNDIO

FASE FASE DE
INICIAL DESENVOLVIMENTO

FASE DE
INCÊNDIO
QUEDA DE
DESENVOLVIDO
INTENSIDADE
FASE INICIAL

Nesta fase poderá ocorrer o “Roolover”, que é o fenômeno no


qual os gases da combustão não queimados no incêndio
misturam-se ao ar e se inflamam na parte superior do
compartimento devido à alta temperatura naquela área..
FASE DE DESENVOLVIMENTO

É a fase de transição entre a Fase Inicial e a do incêndio


Desenvolvido. A temperatura da camada superior de fumaça
atinge 600º C.
Tem como característica o repentino espalhamento das
chamas a todo material combustível existente no compartimento
(FLASHOVER).
Sobrevivência no local é improvável.
INCÊNDIO DESENVOLVIDO

Todo o material do compartimento está em combustão, a taxa de


queima é limitada pela quantidade de oxigênio remanescente.
As chamas podem sair por qualquer abertura.
O acesso a esse incêndio é praticamente impossível, necessário o
ataque indireto.
FASE DE QUEDA
DE INTENSIDADE

Quase todo o material combustível já foi consumido e o


incêndio começa a se extinguir.
FASE DE QUEDA
DE INTENSIDADE

 Os gases combustíveis na fumaça se queimam assim que


encontram o ar fresco, ocorrendo assim, uma explosão a qual
chamamos de “BACKDRAFT”.
• Cigarros e fósforos atirados em locais impróprios;
• Trapos e estopas embebidos em óleo ou graxa;
• Acúmulo de gordura nas telas e dutos de extração da
cozinha;
• Serviços com equipamento de solda elétrica ou oxi-
acetileno;
MÉTODOS DE
EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Redução da quantidade de
oxigênio abaixo do limite de
13%. É o primeiro método
básico.
MÉTODOS DE
EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Redução da temperatura
de um combustível abaixo
de sua temperatura de
ignição. É o método mais
antigo.
RETIRADA DO MATERIAL COMBUSTÍVEL
(Isolamento)
Em espaços confinados, inviável. Considera-se uma etapa
do processo de extinção.
MÉTODOS DE
EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA

É a introdução de determinadas
substâncias na reação química da
combustão com o propósito de
inibi-la (atua a nível molecular).
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE “A”

Encontrados em materiais
fibrosos ou sólidos, que formam
brasas e deixam resíduos.
(madeira, papel, tecidos,
borracha e na maioria dos
plásticos.
Fonte:
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE “B”

Encontrados nos líquidos


inflamáveis (óleo, querosene,
gasolina, tintas, álcool etc.) e
também em graxas e gases
inflamáveis.
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE “C”
Encontrados em
equipamentos e instalações
elétricas, enquanto a energia
estiver alimentada.
CLASSES DE INCÊNDIO

Classe “D”

Encontrados em metais como:


Magnésio (nos motores);
Titânio (nas partes de
aeronaves); Lítio e cádmio
(em baterias).
CLASSES DE INCÊNDIO

Classe “K”

São os que verificam em


gordura animal, vegetal e têm
sido por muito tempo a
principal causa de incêndios
em cozinhas.
MEDIDAS PREVENTIVAS

- O projeto das unidades navais deve prever a mínima


utilização de equipamentos e acessórios compostos por
materiais combustíveis.
CURSO POP DE
COMBATE A INCÊNDIOS
OBJETIVOS

Identificar os principais agentes extintores, suas


características e como podem ser empregados.
AGENTES EXTINTORES

É qualquer material EXEMPLOS:


empregado para abafar, -ÁGUA
resfriar as chamas ou quebrar -ESPUMA
a reação em cadeia oriunda de -CO2
uma combustão, -PÓ QUÍMICO
proporcionando sua extinção.
AGENTES EXTINTORES

ÁGUA
Extingue incêndios principalmente por
resfriamento e, secundariamente, por
abafamento.
FORMAS DE
UTILIZAÇÃO DA ÁGUA

JATO SÓLIDO
FORMAS DE
UTILIZAÇÃO DA ÁGUA

NEBLINA DE ALTA
FORMAS DE
UTILIZAÇÃO DA ÁGUA

NEBLINA DE BAIXA
AGENTES EXTINTORES

ÁGUA
As neblinas de Alta e Baixa
NEBLINA DE ALTA
velocidade na ausência de
Espuma, são eficientes na
extinção de incêndios da classe
“B”.
NEBLINA DE BAIXA
AGENTES EXTINTORES

ÁGUA
Na ausência total de agentes
extintores adequados para incêndio
da classe “C”, poderá ser utilizada
água sob a forma de neblina de alta
velocidade, devendo ser observada
uma distância de pelo menos 2
(dois) metros dos equipamentos
elétricos e autorização do NEBLINA DE ALTA
Comando. VELOCIDADE
AGENTES EXTINTORES

ESPUMA
É um agente extintor específico
para incêndios da classe “B”,
podendo ser utilizada para
incêndios da classe “A”. Na
Marinha do Brasil há um tipo de
espuma:
MECÂNICA
AGENTES EXTINTORES

ESPUMA MECÂNICA
Empregada para produção de
grandes volumes de espuma por
meio de equipamentos que
misturam proporcionalmente o
líquido gerador com ar e água. Pode
ser encontrada também em
extintores portáteis.
AGENTES EXTINTORES

ESPUMA
A água entra com aproximadamente 85% na composição
da espuma, tendo um efeito secundário na extinção do
incêndio. Concluímos então que a espuma extingue o
incêndio principalmente por abafamento e,
secundariamente, por resfriamento.
AGENTES EXTINTORES

VAPOR
O vapor de água pode ser utilizado como agente extintor, por abafamento.
Em temperatura normalmente elevada, não tem nenhuma ação de
resfriamento.
Usa-se o vapor para extinguir incêndios classe “B”, principalmente em
porões de praças de caldeiras, tanques de carga e praças de máquinas de
navios a vapor, quando esses incêndios se mostram insensíveis a outros
métodos. O uso de vapor obriga ao isolamento do compartimento, que fica
inoperante.
AGENTES EXTINTORES

CO2
O gás carbônico é um gás inerte que não alimenta a combustão,
agindo na redução do comburente (oxigênio) a níveis abaixo de
16%, sendo empregado como agente extintor por abafamento,
criando, ao redor do corpo em chamas, uma atmosfera pobre em
oxigênio. É especialmente indicado para incêndios classe “C”, por
ser um mau condutor de eletricidade. O CO2 é amplamente
utilizado extintores portáteis, sendo empregado em incêndios das
classes “B” e “C”.
AGENTES EXTINTORES

COMPOSTOS HALOGENADOS
Os compostos halogenados são utilizados apenas em
sistemas fixos. O mais conhecido na Marinha do Brasil
é o HALON. Uma emenda do Protocolo de Montreal
de 01/01/1994, resultou na proibição de sua produção,
usado somente, em meios militares dos países
signatários.
AGENTES EXTINTORES

HALON

• Os mais utilizados são o Halon 1211
 (bromoclorodifluormetano) e o Halon
 1301 (bromotrifluormetano).
AGENTES EXTINTORES

HALON

O Halon 1211 (BCF), é o agente ideal para a extinção em


incêndios em módulos de motores e turbinas
(bromoclorodifluormetano), sendo o (BCF) mais tóxico
que o 1301, não podendo ser usado em um compartimen-
to ainda guarnecido. 
AGENTES EXTINTORES

HALON

Quando liberado, o  Halon forma uma nuvem de gás, com


aspecto incolor, inodoro e densidade cinco vezes menor
que o ar.

Ele extingue o fogo através da quebra de reação em cadeia, 


AGENTES EXTINTORES

HALOCARBONADOS
Gás halocarbonado é um agente extintor que tem como
componentes primários um ou mais componentes
orgânicos que contenham um ou mais dos seguintes
elementos: fluorino, bromino clorino ou iodino.
São considerados gases limpos, pois não deixam resíduo
após a evaporação quando na supressão do incêndio e são
não condutores elétricos.
AGENTES EXTINTORES

HALOCARBONADOS
Os principais agentes halocarbonados listados são:
a) Heptafluoropropano;
b)Trifluorometano;
c) NAF-SIII;
d) NAF-S125 (HFC-125); e
e) NovecTM 1230.
AGENTES EXTINTORES

PÓ QUÍMICO SECO - PQS


Empregado para combate a
incêndios em líquidos
inflamáveis (classe “B”),
podendo ser utilizado também em
incêndios de equipamentos
elétricos energizados
(classe “C”).
AGENTES EXTINTORES

PÓ QUÍMICO SECO – Purple – K - PKP


À base de bicarbonato de potássio. Na extinção de
incêndios em líquidos inflamáveis em forma pulverizada e
em gases inflamáveis, atacam a reação em cadeia
necessária para sustentar a combustão. A substância
química é identificado pela cor VIOLETA. Quando
utilizado em incêndios classe “C”, deixará resíduos de
difícil remoção.
AGENTES EXTINTORES

PÓ QUÍMICO SECO ESPECIAL MET-L-X

Empregado exclusivamente no combate a incêndios em


metais combustíveis (classe “D”).
AGENTES EXTINTORES

PÓ QUÍMICO ABC (EXTINTOR DE VEÍCULOS)

Contém fosfato de monoamônia +


sulfato de amônia), possui como
características principais:
- Alta capacidade de extinção.
- de incêndios classes A, B e C.
AGENTES EXTINTORES

SOLUÇÃO AQUOSA DE CARBONATO DE POTÁSSIO

O (APC) é utilizado para extinguir incêndios em óleos


comestíveis e gorduras em geral, nas fritadeiras, ventilações da
cozinha e dutos de extração. É o agente extintor para os
incêndios da classe “K”
OBJETIVOS

• Identificar suas características e aplicações.


• Descrever como manusear os extintores.
• Identificar a manutenção, inspeção e a distribuição dos
extintores portáteis.
• Citar as áreas de distribuição.
EXTINTORES PORTÁTEIS

São recipientes metálicos que contém em seu interior


agente extintor para o combate imediato e rápido à
princípios de incêndio.
Os extintores devem conter uma carga mínima de
agente extintor em seu interior, chamada de unidade
extintora. ( NBR 12693)
EXTINTORES PORTÁTEIS

ÁGUA – TIPO PRESSURIZADO


Funcionamento:
A pressão interna expele a água quando acionado
o gatilho da válvula de fechamento. Recarregar
anualmente.
Aplicação:
Princípio de incêndio da classe “A”.
Alcance Mínimo do jato: 4 metros.
Tempo mínimo de descarga: 50 segundos.
PORTARIA n° 5/2011 DO INMETRO
EXTINTORES PORTÁTEIS

ESPUMA MECÂNICA
Funcionamento:
A mistura de água e líquido gerador de espuma já estão
sob pressão, sendo expelida quando acionado o gatilho
da válvula de fechamento. Ao passar pelo esguicho
lançador, ocorrem o arrastamento do ar e o batimento,
formando a espuma.
Aplicação:
Princípios de incêndios da classe “B” e “A”.
Tempo de descarga: 50 segundos.
PORTARIA n° 5/2011 DO INMETRO
EXTINTORES PORTÁTEIS

CO2 – DIÓXIDO DE CARBONO


Cilindro de aço sem costura (sem solda), no qual é
comprimido o CO2 a uma pressão de 850 lbs/pol².
Aplicação:
Princípios de incêndios das classes“C”e“B”.
Tempo mínimo de descarga:
1 a 2kg: 8 segundos.
4 a 6kg: 13 segundos.
PORTARIA n° 5/2011 DO INMETRO
EXTINTORES PORTÁTEIS

PQS – PÓ QUÍMICO SECO


Seu propelente pode ser o CO2, Nitrogênio ou
Ar comprimido, isentos de umidade, afim de
não granular o pó.
Aplicação:
princípios de incêndios das classes “C” e “B”.
Tempo mínimo de descarga:
1 a 12kg: 8 segundos
EXTINTORES PORTÁTEIS

EXTINTOR DE HALON
Os extintores de halon, utilizam basicamente os
halons 1211 e 1301.
Aplicação:
Princípios de incêndios das classes“B”e“C”.
Capacidade: 1,2,4 e 6 Kg
Tempo mínimo de descarga: 8 segundos.
EXTINTORES PORTÁTEIS

PÓ QUÍMICO ESPECIAL – MET-L-X (Cloreto de Sódio com Fosforo Tricálcio)

Estes extintores são indicados para princípios de


incêndios que envolvem sódio, liga de sódio
potássio, magnésio, etc. O pó forma uma camada
sólida, impedindo o contato do oxigênio com as
chamas.
Aplicação:
princípios de incêndios da classe “D”.
PORTARIA n° 5/2011 DO INMETRO
EXTINTORES PORTÁTEIS

EXTINTOR ESPUMA CLASSE “K”


Estes extintores são indicados para
princípios de incêndios que envolvem
meios de cozinha, fritadores, dutos de
exaustão, etc.
Aplicação:
princípios de incêndios da classe “K”.
Tempo de descarga: 90 segundos
PORTARIA n° 5/2011 DO INMETRO
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS
IDENTIFICAÇÃO
MOBILIDADE AGENTE EXTINTOR PRESSURIZAÇÃO
SOBRE RODAS - são aparelhos com maior quantidade de
agente extintor, montados sobre rodas para serem conduzidos
com facilidade. Necessitam de dois operadores.

TRANSPORTE MANUAL - são aparelhos com


menor quantidade de agente extintor que podem
ser transportados por um único indivíduo.
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS

ÁGUA
MOBILIDADE AGENTE EXTINTOR PRESSURIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO

ESPUMA

CO2

PÓ QUÍMICO
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS

MOBILIDADE AGENTE EXTINTOR PRESSURIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO

PERMANENTE OU PRESSURIZADO - O
propelente (ar comprimido) e o agente extintor são
armazenados no cilindro e a descarga é controlada
por meio da válvula de fechamento.

PRESSÃO INJETÁVEL - Há um cilindro de gás


comprimido acoplado ao corpo do extintor que, sendo
aberto, pressuriza-o, expelindo o agente extintor
quando acionado o gatilho.
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS

SEMANAL MENSAL SEMESTRAL ANUAL QUINQUENAL

Extintores sujeitos a intempéries e/ou


condições especialmente agressivas
Verificar se o bico ou a mangueira estão
obstruídos. Observar a pressão do
manômetro (se houver), o lacre e o pino
de segurança, cartão de controle de
verificação de pesagem e o peso do
extintor.
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS

SEMANAL MENSAL SEMESTRAL ANUAL QUINQUENAL

Em instalações de terra e sistemas fixos, verificar


se o bico ou a mangueira estão obstruídos ou em
mal estado, observar a pressão do manômetro(se
houver), o lacre, pino de segurança, cartão de
controle de verificação de pesagem e o peso do
extintor.
NBR 12962
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS

Verificar o peso do extintor portátil de CO2.


Se o peso do estiver abaixo de 90%
(diferença do peso cheio para o peso vazio,
ou seja, 10%) do especificado, recarregar.
NBR 12962
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS
SEMANAL MENSAL SEMESTRAL ANUAL QUINQUENAL

Verificar se não há
dano físico no extintor.
Encaminhar para
manutenção segundo
nível.
EXTINTORES PORTÁTEIS
CARACTERISTICAS

SEMANAL MENSAL SEMESTRAL ANUAL QUINQUENAL

Fazer o teste hidrostático, extintores que


utilizam substâncias químicas sob pressão
devem ser testados hidrostaticamente por
pessoal especializado, a cada 5 anos. O
cilindro é submetido a uma pressão de 2,5
vezes a pressão de trabalho. NBR 12962
EXTINTORES PORTÁTEIS

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
a) pequeno risco – prédios ou ocupações com baixa carga de
combustível (material existente na sua estrutura e ocupação,
possível de queimar em caso de incêndio), tais como: prédios
residenciais, refeitórios e similares;
b) médio risco – prédios e instalações com carga de combustível
um pouco maior, tais como: prédios de escritórios, hotéis, hospitais,
escolas, creches e afins, locais de reunião de público e garagem
sem abastecimento;
EXTINTORES PORTÁTEIS

c) grande risco – prédios que utilizem material de construção de maior carga


combustível ou em função de suas próprias peculiaridades, tais como: instalações
industriais e comerciais, depósitos, laboratórios, oficinas, cozinhas, lavanderias,
casa de máquinas, postos de serviços e abastecimento para veículos automotores,
paióis de produtos ou materiais embalados, centros de processamento de dados,
entre outros que possam receber esta classificação; e
d) risco especial – instalações e locais de maior perigo, tais como: depósitos de
combustíveis, fábrica ou depósito de munição e explosivos, locais destinados ao
pouso e decolagem de aeronaves, píer ou cais para navios, grandes depósitos em
geral e instalações nucleares.
EXTINTORES PORTÁTEIS

DISTRIBUIÇÃO

Os extintores devem ser selecionados e posicionados


com base no material existente na área a proteger,
observando:
- Distribuição uniforme;
- Fácil acesso; e
- Posicionamento em local visível.
EXTINTORES PORTÁTEIS

MANUSEIO
Retirar o extintor portátil do cabide
segurando-o pelo punho do difusor.
Retirar o lacre do fabricante e o
pino de segurança e realize o teste
com o extintor portátil acionando-o
gatilho duas vezes.
EXTINTORES PORTÁTEIS

MANUSEIO
Após o teste do equipamento,
disparando o gatilho duas vezes de
forma intermitente, transporte o
extintor portátil pela alavanca de
transporte, para as proximidades do
local do princípio de incêndio,
segurando-o pelo punho do difusor.
EXTINTORES PORTÁTEIS

MANUSEIO

Ao chegar no local do
princípio de incêndio,
posicionar-se em
segurança e efetuar o
lançamento.
EXTINTORES PORTÁTEIS

MANUSEIO

Em ambiente aberto
aproximar-se do
princípio de incêndio a
favor do vento.
EXTINTORES PORTÁTEIS

MANUSEIO
Dirigir o jato à base do fogo em
movimentos laterais. Exceto
para princípios de incêndio da
classe ‘B’.
OBJETIVOS

Distinguir os equipamentos que empregam água


no combate a incêndio.
REDE DE INCÊNDIO

A rede de incêndio consiste em um sistema de


canalizações que alimenta, através de bombas que
constantemente o mantêm pressurizado, tomadas de
incêndio e sistemas de borrifo. Suas canalizações e
bombas ficam localizadas na parte mais protegida do
navio.
REDE DE INCÊNDIO

PRESSÃO DA REDE DE INCÊNDIO

IDEAL MÍNIMA
100 Lbs/Pol2 75 Lbs/Pol2
OU OU

6,89 bar 5,17bar


TOMADAS DA
REDE DE INCÊNDIO

São dispositivos da rede de incêndio para captação de água


para o combate a incêndio. São instaladas nas canalizações
horizontais ou nas extremidades das derivações verticais.
As tomadas do convés principal ficam a 30 cm do piso e
na posição horizontal.
As tomadas coberta abaixo, ficam elevadas 1,50 m do
piso.
VÁLVULAS DA
REDE DE INCÊNDIO

INTERCEPTAÇÃO: Encontradas em derivações


verticais ou horizontais, permite a segregação da rede,
visando o reparo e o contorno.
REDUTORAS: Alimentam a rede sanitária em 35lbs/pol²,
(aproximadamente 2,41 bar).
SEGURANÇA:São instaladas na rede sanitária e, em
geral, disparam com uma pressão 10% acima da prevista.
RALO AUTO-LIMPÁVEL

Em alguns navios, as tomadas de incêndios podem ter um


ralo especial que permite sua limpeza automática.
Tais ralos têm a descarga com diâmetro igual ao da
tomada onde são instalados e tem a finalidade de reter as
incrustações diversas na rede de incêndio.
RALO AUTO-LIMPÁVEL
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

É o equipamento de combate a incêndio constituído de


um duto flexível dotado de juntas de união, destinado a
conduzir água sob pressão. O revestimento interno do
duto é um tubo de borracha que impermeabiliza a
mangueira. É vulcanizada em uma capa de fibra. A capa
do duto flexível é uma lona, confeccionada de fibras
naturais ou sintéticas.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

As mangueiras dotadas na MB são de 1½” e 2 ½”.


As seções são de 15,25 m (50 pés) de comprimento.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Acondicionamento

Acondicionamento Zigue-zague com


a mangueira em pé com gomos paralelos
ACESSÓRIOS

CONEXÕES E REDUÇÕES
TRANSPORTE DE
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Transportar a
mangueira de
incêndio com a parte
metálica voltada para
trás e para baixo.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

CONSERVAÇÃO
As mangueiras deverão ser conservadas limpas, não
sendo, porém, indicado lavá-las, a não ser no caso de
ficarem sujas de óleo ou graxa (estes produtos atacam a
borracha). Nesses casos, deverão ser lavadas com água
doce, escova macia e sabão ou detergente neutro.
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

INSPEÇÃO E CONSERVAÇÃO
SEMANANLMENTE- Todas as mangueiras deverão ser
inspecionadas, a fim de ser verificado acúmulo de água.
MENSALMENTE- Devem ser retirados dos seus
respectivos suportes e novamente colhidas.
TRIMESTRALMENTE- todas as mangueiras devem ser
submetidas a testes de pressão de 1,5 vezes a pressão de
trabalho.
ESGUICHOS VARIÁVEIS

Equipamentos empregados para


a proteção do pessoal e no
combate a incêndio.
Debitam 95GPM ou 125GPM
(Galões Por Minuto), ambos
de 1 ½. 95GPM, para praça de
máquinas e 125GPM, para
convôos e hangares.
ESGUICHOS

FIREFIGHTER

Empregado para efetuar o ataque


propriamente dito ao incêndio e
possui uma vazão de 15 ton/h.
ESGUICHOS

WATERWALL

O esguicho de cortina de água


(waterwall) é empregado para a
proteção do pessoal e possui uma
vazão de 45 ton/h.
OBJETIVO

Distinguir os equipamentos que utilizam espuma no


combate a incêndio.
GENERALIDADES

A espuma é o agente indicado para extinguir incêndios da classe “B”, em especial


os de grande vulto. A principal finalidade do uso de espuma em CBINC é a
extinção de incêndios em combustíveis ou na maioria dos líquidos inflamáveis.

O jato de espuma deve ser dirigido para uma antepara, de onde ela escorrerá para
a superfície do líquido inflamado.
MÉTODO DE EXTINÇÃO

PRINCIPAL - Abafamento
SECUNDÁRIO - Resfriamento
MÉTODO DE EXTINÇÃO
PRODUÇÃO DE ESPUMA

ESPUMA MECÂNICA
Formada pela mistura água, ar e líquido
gerador. A espuma mecânica é constituída,
de um modo geral, aproximadamente de
85% de água. Sendo mais fluida que a
espuma química, sendo assim, contorna com
maior facilidade todos os obstáculos.
PRODUÇÃO DE ESPUMA
MECÂNICA

DOIS TIPOS DE LÍQUIDO GERADOR:

AEROFOAM
ÁGUA LEVE (AFFF 6%)
RECIPIENTE DE LGE
AFFF

O recipiente de LGE tem capacidade de


20 litros ou 5 galões, com um tempo
aproximadamente de um minuto e meio
para ser totalmente aspirado. Produz
cerca de 3000 litros de espuma e cobre
uma área aproximada de 20m2.
RECIPIENTE DE LGE
AFFF

É superior a 15 anos, sendo bem


armazenado na embalagem original ou
em tanques especialmente projetados para
este fim, estando ainda, na faixa de
temperatura recomendada de 2 a 49 graus
celsos.
EQUIPAMENTOS

ESGUICHO NPU (NAVY PICK-UP UNIT)


Destina-se a introduzir ar na mistura água
x líquido gerador, para formar a espuma.
Pode ser usado, para este fim, com
qualquer tipo de misturador entrelinhas
instalado antes dele. Pode, também, fazer o
duplo papel de misturador e introdutor de
ar, utilizando-se um tubo de
aspiração a ele conectado.
EQUIPAMENTOS

ESGUICHOS FB 5X
O FB 5x produz aproximadamente 60
galões ou seja 230 litros de espuma por
minutos, com pressão de
aproximadamente 80psi (6 bar).
Este esguicho consome
aproximadamente 12 litros de LGE por
minuto.
EQUIPAMENTOS

ESGUICHO FB 10X

O esguicho FB 10x, produz


aproximadamente cerca de 120
galões (455 litros) de espuma por
minuto, com pressão de 80 psi (6
bar).
EQUIPAMENTOS

ESGUICHO FB 10X
Esse equipamento necessita do
uso do misturador entre linhas
para aspirar o LGE. O mesmo
consome aproximadamente 25
litros de LGE por minuto.
EQUIPAMENTOS

ESGUICHO FB 10X
Esse equipamento, possui uma alavanca na
extremidade de saída do esguicho que opera um
conjunto de defletores, com os quais é possível
optar, dependendo da situação, por um jato de
espuma de maior alcance ou por um lançamento
em leque, de menor alcance.
EQUIPAMENTOS

MISTURADOR ENTRELINHAS

Trabalha com linhas de


mangueira de mesma
dimensão. Tem a função de
introduzir o líquido gerador
na mistura água e ar.
EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS

MISTURADOR TIPO FW
Semelhante ao entrelinhas,
com diferença que ele possui
uma válvula para graduação da
percentagem do líquido (de
1% a 6%).
EQUIPAMENTOS

MISTURADOR TIPO FW
ESTAÇÃO GERADORA DE
ESPUMA

Locais de grande risco de incêndio


classe “B” exigem recursos de
maior vulto para geração de espuma.
É fornecida a partir de um tanque de
concentrado de espuma com uma
bomba de recalque de água que
eleva a pressão da rede de incêndio.
OBJETIVO

Identificar os principais tipos, características e utilização


dos itens de proteção e segurança empregados para o
combate a incêndio.
EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Todo o material que tem como propósito básico proteger


o homem que combate um incêndio, contra quaisquer
fatores que coloquem em risco sua integridade física, é
conhecido como equipamento de proteção individual -
EPI.
EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Durante a fase de preparação, deve-se prover três tipos básicos de


proteção:
• Proteção contra queimaduras.
• Proteção ao aparelho respiratório.
• Proteção contra choques na cabeça.
PROTEÇÃO
CONTRA QUEIMADURAS

Quem engaja em fainas de combate a incêndio necessita


de proteção contra o calor.
Roupas de Proteção contra Queimaduras:

PROTEÇÃO BÁSICA

ROUPA DE APROXIMAÇÃO

ROUPA DE PENETRAÇÃO
PROTEÇÃO
BÁSICA

Capuz
Vestimenta à base de algodão
Macacão
oferece proteção significativa
contra o calor irradiante de um Luva
incêndio.
Bota de
convés
ROUPA DE APROXIMAÇÃO

Componentes dos reparos devem


estar vestidos com uniforme de
combate completo.
Os homens da turma de incêndio
(Suporte B) guarnecem roupas de
aproximação (“Fearnought” inglesa
ou “FFE-Firefighting Coverall
americana”).
ROUPA DE PENETRAÇÃO

O homem poderá ficar em


contato direto com as chamas.
Resiste a temperaturas não
superiores a 800ºC durante um
curto espaço de tempo, nunca
superior a 2 minutos.
PROTEÇÃO AO
APARELHO RESPIRATÓRIO

Quando o incêndio ocorre em ambientes confinados, é


praticamente certo o acúmulo de gases irritantes e tóxicos,
enquanto que paralelamente se verifica a redução do
percentual de oxigênio.
MÁSCARA
DRAGER LUBECA PA-54

O cilindro trabalha com a


pressão de 200 bar, (1400
litros de ar). Autonomia de
25min. Quando o cilindro
atinge 50 bar, soa um alarme.
MÁSCARA
BASCCA

BASCCA: BREATHING APPARATUS, SELF


CONTAINED, COMPRESSED AIR.
Trabalha com a pressão de 207 bar e possui
1400 litros de ar no modelo padrão (ampola
de aço-carbono) e 1210 para a versão não-
magnética (ampola de fibra de carbono).
Autonomia de 27 minutos (MP) até o disparo
do apito-alarme, e de 25 minutos (MNM).
Após o alarme ainda permanecem sete minutos
de ar para a utilização.
MÁSCARA
MSA MOD. 401

O cilindro trabalha com a


pressão de 150 bar, (1270
litros de ar). Autonomia de
30min. Quando o cilindro
atinge 50 bar, soa um alarme.
MÁSCARA DE
ESCAPE DE EMERGÊNCIA

EEBD: (Emergency Escape


Breathing Devices)
• Descartável
• 15 minutos de autonomia.
MÁSCARA DE
ESCAPE DE EMERGÊNCIA

ELSA: Emergency Life Saving


Apparatus.
• Recarregável
• 200 bar
• 8 minutos de autonomia.
CÂMERA DE
IMAGEM TÉRMICA (TIC)

Capta a diferença da radiação


infravermelha de objetos com
diferença de temperatura de
pelo menos 4ºF. Utilizada pelo
“team lider” da turma de
suporte “B”.
CÂMERA DE
IMAGEM TÉRMICA (TIC)

Utilizada para localizar focos


de incêndio através da fumaça,
neblina de água ou espuma,
localizar homens em ações de
salvamento em locais tomados
por fumaça, localizar
vazamentos de vapor.
CAPACETE DE PROTEÇÃO

Capacete de bombeiro cor vermelha


com lanterna para turma de incêndio

Utilizado pela Turma


de Suporte “Bravo”
em conjunto com a
roupa de aproximação.
CAPACETE DE PROTEÇÃO

Capacete de segurança aba total na cor terra

Utilizado por todas as turmas dos


reparos de CAv, quando o reparo
estiver guarnecido em qualquer
condição, exceto a turma de
suporte “B”.
OXÍMETRO

MEDIDOR DE TAXA DE OXIGÊNIO

Equipamento de detecção,
por uma célula eletrolítica.
Nele a corrente elétrica,
produzida pela célula, é
proporcional a percentagem
de oxigênio que passa por
uma solução salina.
EXPLOSÍMETRO

Indicadores de vapores de hidrocarbonetos


usado a bordo dos navios são conhecidos
como explosímetros.
São instrumentos para rápida detecção e
medição de gases ou vapores combustíveis
no ar.
EXPLOSÍMETRO

Explosímetros Digitais: Existem no


mercado explosímetros mais avançados
e capazes de fornecerem medidas mais
precisas: são os explosímetros digitais.
A desvantagem deste equipamento é a
necessidade anual de aferição.
DETECTOR DRAGGER

Detector químico de gases


composto, em síntese, por uma
bomba de ar manual e por tubos de
reagentes químicos. Cada tipo de
gás a ser pesquisado requer um
tubo com reagente próprio, o qual
fica inutilizado após o uso.
OBJETIVO

-Conhecer as técnicas de combate a incêndio.


TÉCNICAS DE COMBATE

É a utilização correta dos meios disponíveis para


extinguir incêndios com um mínimo de danos durante o
combate.
TIPOS DE ATAQUE

DIRETO
E
INDIRETO
ATAQUE DIRETO

Quando os homens
conseguem entrar no
compartimento e atacar o
foco do incêndio.
ATAQUE DIRETO
ATAQUE INDIRETO

Os homens podem ter acesso ao compartimento mas não


alcançam a base do fogo devido à presença de obstáculos, ou
as condições do incêndio.
ATAQUE INDIRETO

Ataque indireto com resfriamento dos gases da combustão

A aplicação direta de água sobre a base do fogo não é possível,


exigindo a entrada no compartimento para aplicação indireta de água.
É um tipo de ataque indireto empregado na situação em que é possível o
acesso ao compartimento, mas ainda não se consegue atacar o incêndio
diretamente devido à alta temperatura, ou devido à existência de algum
obstáculo.
Esse método é americano e é conhecido como FOG ATTACK.
ATAQUE INDIRETO
ATAQUE INDIRETO

Após a melhora das


condições, passa-se para o
ataque direto.
DESCOMPRESSÃO

A faina de descompressão compreende a abertura de algum


acessório, ou fazendo um furo na chapa, da parte superior do
compartimento sinistrado, permitindo a liberação desses gases
quentes para a atmosfera. O compartimento, portanto, deve estar
imediatamente inferior a um convés aberto, ou a um compartimento
grande que seja adjacente a um convés aberto (hangar de uma
fragata, “well deck” nos navios-doca).

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