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COMBATE A

INCÊNDIO
URBANO
APRESENTAÇÃO
ATENÇÃO!
São 18 horas, do dia 16 de Setembro de 2019, o Senhor Tanás, fez um
contato com o Serviço de Emergência, relatou que, saiu para fazer
compras, e que havia deixado uma vela acesa no quarto, e que ao
retornar, não conseguiu mais entrar no apartamento, devido a grande
quantidade de fumaça. Disse desesperadamente também, que o
apartamento se localiza no 7º andar, na Rua dos Tamóios, no Centro de
Belo Horizonte/MG. Relatou ainda, que alguns moradores estão passando
mal, por conta da quantidade de fumaça na edificação. Perguntado, não
soube informar, sobre as condições do Sistema de Prevenção Contra
Incêndio e Pânico, da edificação. Solicita urgente, algum tipo de ajuda.
FATORES
INFLUENCIADORES?
AÇÕES
INICIAS? COMO
EXTINGUIR?

AVALIAÇÃO?
FOGO?

NÚMERO DE INCÊNDIO?
PAVIMENTOS?

EPI? OBJETIVOS?
Ações no Combate a Incêndio:

Estudo de Situação;
Salvamento;
Isolamento;
Confinamento;
Ataque;
Rescaldo;

O SALVAMENTO É PRIORIDADE NO COMBATE A INCÊNDIO.


DISCIPLINA

OBJETIVOS:
1. Conhecimento sobre a teoria do fogo, formas de condução do
calor, classes de incêndio, agentes extintores, fases do incêndio e
conceito de incêndio;

2. Conhecimento sobre as normas de segurança em incêndio;

3. Conhecimento e destreza na operação dos materiais que


compõem as viaturas de incêndio urbano;

4. Conhecimento e destreza na utilização dos equipamentos de


proteção individual e proteção respiratória necessários para atuação
em incêndios urbanos.
DISCIPLINA

5. Domínio sobre as técnicas de progressão em locais incendiados;

6. Domínio sobre as técnicas de utilização racional da água, aplicação


dos jatos;

7. Domínio sobre as técnicas de desenvolvimento de estabelecimentos


em edificações horizontais e verticais;

8. Ambientação com ambientes incendiados;

9. Noções de realização de salvamento em incêndio e evacuação de


vítimas.
OBJETIVO
PRINCIPAL

?
Grandes Incêndios no
Brasil
Grandes Incêndios no Brasil

Incêndio Edifício Andraus (1972): Causa: sobrecarga no sistema


elétrico. O fogo iniciou-se no segundo pavimento e consumiu o prédio,
que reunia escritórios empresariais

Incêndio Edifício Joelma (1974): Causa: curto-circuito em um aparelho


de ar condicionado no 12° andar. A configuração por divisórias, com
móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros
internos de fibra sintética, contribuiu para o alastramento incontrolável
das chamas.
Discussão popular com relação aos sistemas de prevenção e combate a
incêndio.

Incêndio Edifício Andorinha (1986): Causa: curto-circuito no sistema


elétrico de um dos andares, matando 21 pessoas e ferindo mais de 50.
AULA 01
TE OR I A D O
F OG O
APRESENTAÇÃO

1. Objetivos

2. Conceituações básicas

3. Elementos do Fogo

4. Tetraedro do fogo

5. Classificação de Combustão

6. Tipos de Chamas
OBJETIVO

Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer os principais conceitos relacionados ao incêndio

urbano (pirólise, combustão, chama, incêndio);

2.Conceituar e explicar o tetraedro e os elementos do fogo;

3.Classificar combustão quanto aos tipos;

4.Conhecer os tipos de chama.

5.Identificar as peculiaridades da chama difusa e da combustão

incompleta.
OBJETIVO
FOGO X INCÊNDIO
CONCEITUAÇÃO BÁSICA

FOGO INCÊNDIO

x
-Reação química de
oxidação, onde há - Foge ao controle
liberação de luz e calor; - Queima tudo aquilo que a ele não é
-Ferramenta.  destinado queimar
- Produz danos e prejuízos
CONCEITUAÇÃO BÁSICA

• COMBUSTÃO:

Reagentes + Energia = Produtos (completos ou incompletos)

Materiais combustíveis + Gases combustíveis


AR +Calor

CALOR Luz
CONCEITUAÇÃO BÁSICA

• COMBUSTÃO;
Luz
• CHAMA

a usa
nã oc
ia e
ên c
s eqü
Co n
CONCEITUAÇÃO BÁSICA

• COMBUSTÃO;

• CHAMA

• PIRÓLISE / TERMÓLISE

- Decomposição
CONCEITUAÇÃO BÁSICA

• COMBUSTÃO;

• CHAMA;

• PIRÓLISE

• ENERGIA DE ATIVAÇÃO:

Quantidade de energia, mínima necessária, para iniciar a

reação química, varia conforme a disponibilidade dos

reagentes.

Maior energia x Menor Energia


ELEMENTOS DO FOGO

Energia Comburente

Combustível
ELEMENTOS DO FOGO

COMBUSTÍVEL

Em geral, o sólido e o líquido não pegam

fogo;

- O líquido sofre o processo de mudança do

estado físico pela ação do calor

(Vaporização);

- O sólido tem suas moléculas

“quebradas” liberando gases


ELEMENTOS DO FOGO

COMBURENTE

- O comburente mais comum é o oxigênio;

- Tem como função na manutenir as chamas na

combustão com, no mínimo, 15% de concentração de

Oxigênio.
ELEMENTOS DO FOGO

EFEITOS DO OXIGÊNIO NA REAÇÃO DE


COMBUSTÃO
ELEMENTOS DO FOGO

ENERGIA (CALOR)

- Necessária para iniciar a combustão.

- Combustível:

1º Desidrata;

2º Pirólise;

3º Combustão.
ELEMENTOS DO FOGO

ENERGIA (CALOR)

- Pontos de temperatura

1º Fulgor

2º Combustão

3º Ignição

Obs: Material combustível é considerado inflamável quando seu


ponto de fulgor é infeiror a 80° C, sendo sólido ou líquido. Os
combustíveis gasosos possuem apenas ponto de ignição.
PONTO DE FULGOR
O ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual a
substância (combustível) começa a liberar seus vapores
inflamáveis. O ponto de fulgor do álcool etílico é
aproximadamente 13ºC, que é um valor baixo (por isso os
vapores de álcool se inflamam facilmente). Já o da madeira é
150º C, necessitando muito calor para gerar essa
temperatura, que irá liberar gases.
PONTO DE COMBUSTÃO
Se após o ponto de fulgor ser atingido, o fornecimento de
calor ao combustível prosseguir, este não vai mais se
extinguir.

A temperatura mínima, na qual acima dela o combustível


mantém sua queima, é chamado de ponto de combustão
da substância.

Resumindo: no ponto de fulgor, as chamas dos vapores se


apagam facilmente. No ponto de combustão em diante, o
aquecimento continua.
No ponto de combustão, embora os vapores não se apaguem
facilmente, ainda é necessário que exija uma fonte de
energia, fornecendo calor para que o processo continue.

Se o calor fornecido continuar e a temperatura do combustível


aumentar, chegará um momento que os gases desprendidos,
junto com o oxigênio, começarão a pegar fogo sem a
necessidade de fornecimento de calor, atingindo o ponto de
ignição.
ELEMENTOS DO FOGO

TRIÂNGULO DO FOGO
X
TETRAEDRO DO FOGO
ELEMENTOS DO FOGO

Energia Comburente

Combustível
ELEMENTOS DO FOGO

REAÇÃO EM CADEIA

Energia Comburente

O2

CO e CO2
Combustível
C
TETRAEDRO DO FOGO
ELEMENTOS DO FOGO
COMBUSTÍVEIS
QUANTIDADE, FORMA, TAMANHO, DENSIDADE.
Reação em cadeia
O calor inicial quebra as moléculas do combustível, as
quais reagem com o oxigênio, gerando mais luz e calor
que, por sua vez, vão decompor outras moléculas,
continuando o processo de forma sustentável. A
combustibilidade de um material é a sua capacidade de reagir
 com o oxigênio ao ser aquecido, dependendo de sua forma e
composição. Por isso alguns materiais são mais combustíveis
que outros. Um mesmo material terá níveis diferentes de
combustibilidade dependendo da forma em que se encontra.
CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

- Quanto a liberação de produtos:

1. Combustão completa: 2. Combustão incompleta:

Liberação apenas de CO2 e H2O Liberação de gases combustíveis


CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

- Quanto a velocidade:

1. Viva: 2. Lenta

Presença de chamas. Sem presença de chamas.


1. Viva: 2. Lenta:
A combustão viva é o fogo A incandescência é um processo de
caracterizado pela presença de combustão relativamente lento que
chama. Pelo impacto visual e ocorre entre o oxigênio e um sólido
psicológico que gera, é considerada combustível, comumente chamado
como sendo o tipo mais importante de brasa. As incandescências
de combustão e, por causa disso, podem ser o início ou o fim de uma
costuma receber quase todas as chama, ou seja, de uma combustão
atenções durante o combate. viva.

Vale ressaltar que só existirá uma Em todos os casos há produção de


combustão viva quando houver um luz, calor e fumaça.
gás ou vapor queimando, ainda que
proveniente de combustíveis sólidos
ou líquidos.
CLASSIFICAÇÃO DA COMBUSTÃO

- Combustão espontânea:

- Sob condições normais, material se inflama espontaneamente, isto é, sem a

presença de fonte externa de calor.

- Materiais armazenados em grande quantidade podem sofrer combustão

espontânea devida ao calor interno, que aumenta por meio de reações químicas

com os gases oxigênio e hidrogênio (oxidação ou fermentação). A reação

impede que o calor seja dissipado para o ar e a temperatura do material

aumenta até que atinja a autoignição.


TIPOS DE CHAMAS

PRÉ-MISTURADA DIFUSA

Combustão completa Combustão incompleta

Queima total Queima residual

Produz LUZ e CALOR Produz LUZ, CALOR E FUMAÇA


TIPOS DE CHAMAS

CHAMA DIFUSA
Chama na qual o combustível e o comburente são transportados, por meio do processo
de difusão (moléculas presentes em uma mistura se movimentam de uma área de alta
concentração daquela substância para uma área de baixa concentração), de lados
opostos da zona de reação, em decorrência da diferença de concentração entre os dois
elementos.

Gás
C om b
ustív
el
Ar
TIPOS DE CHAMAS

CHAMA DIFUSA

Vazamento de cilindro
de GLP
Incêndio estrutural
Incêndio florestal
TIPOS DE CHAMAS

EXPERIÊNCIA DA VELA
REVISÃO

1.Conhecer os principais conceitos relacionados ao incêndio urbano

(pirólise, combustão, chama, incêndio);

2.Conceituar e explicar o tetraedro e os elementos do fogo;

3.Classificar combustão quanto aos tipos;

4.Conhecer os tipos de chama.

5.Identificar as peculiaridades da chama difusa e da combustão

incompleta.
AULA 02
C L AS SES D E
I NC ÊN D I O E
AGENT ES
E X TI NTOR ES
APRESENTAÇÃO

1.Objetivos

2.Classes de Incêndio

3.Boil Over e Slop Over

4.Métodos de extinção de incêndio

5.Principais agentes extintores


OBJETIVOS

Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer as principais classes de incêndio

2.Identificar as principais características de cada classe de

incêndio

3.Conhecer os principais agentes extintores e métodos de

extinção de incêndio

4.Conhecer os fenômenos conhecidos como Boil Over e Slop

Over e BLEVE
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE A

Incêndio cujo combustível são os MATERIAIS

SÓLIDOS.

*QUEIMÃO EM SUPERFÍCIE E PROFUNDIDADE


CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE B

Incêndio cujo combustível são os

LIQUÍDOS INFLAMÁVEIS.

*QUEIMÃO EM SUPERFÍCIE
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE B

BOIL OVER

Água mais densa “empurra” o

líquido inflamável ao ser

aquecida espalhando-o e

arremessando-o.
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE B

SLOP OVER
OVER

É o extravasamento do combustível do tanque caracterizado por


uma ebulição e espumação ao nível da superfície do líquido
inflamável. Pode ocorrer após um período de queima
relativamente curto de produtos como petróleo, óleo cru,
asfalto, e outros líquidos que tenham ponto de ebulição acima
do da água,
BLEVE
Fenômeno que ocorre em recipientes com líquidos inflamáveis sob pressão,
explodindo devido a queda de resistência das paredes do cilindro.
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE C

Incêndio cujo combustível são os

MATERIAIS ENERGIZADOS.

*Desligada fonte de eletricidade são tratados

como de classe A.
CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE D

Incêndio cujo combustível são os

METAIS PIROFÓRICOS como magnésio,

selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio

fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e

zircônio.
COMBUSTÍVEL
Combustível x Inflamável

Todo material inflamável é combustível, nem todo o


material combustível é inflamável.

Combustível => material com capacidade de reagir com o


oxigênio.

Inflamável => material que à temperatura ambiente libera


vapores em quantidade suficiente para sustentar uma
combustão. (Queima com facilidade).
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

1.RESFRIAMENTO

2.ABAFAMENTO

3.QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA

4.RETIRADA OU CONTROLE DO MATERIAL COMBUSTÍVEL


MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

RESFRIAMENTO

- Estratégia de combate DIRETO

- Diminuição da temperatura

*Fumaça: progressão no local incendiado

*Materiais combustíveis: diminuição temperatura abaixo do ponto de

ignição

COMBUSTÍVEL
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

ABAFAMENTO

- Estratégia de combate DIRETO

- Visa a diminuição ou restrição total do comburente

COMBURENTE
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA

- Visa INIBIR a reação de combustão entre o comburente e o


combustível.

COMO ?

Inserindo substâncias inibidoras na reação, que


estabilizam os radicais livres interrompendo assim a
cadeia( desenvolvimento) da reação. REAÇÃO EM CADEIA
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

RETIRADA OU CONTROLE DO MATERIAL COMBUSTÍVEL

1.Estratégia de combate indireto

2.Isolamento do materiais combustíveis

3.Retirada de móveis e de outros materiais combustíveis

COMBUSTÍVEL
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

1.PÓ PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

2.GÁS CARBÔNICO

3.ÁGUA

4.ESPUMA
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

PÓ PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Pó para extinção de incêndio é composto de partículas muito

pequenas, normalmente de bicarbonato de sódio ou potássio,

para aparelhos extintores destinados a combater incêndios em

combustíveis sólidos, líquidos e gases inflamáveis, e de

fosfatomonoamônico para extintores ditos polivalentes.


PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

PÓ PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

PRÓS:
- Resfriamento
- Abafamento
- Proteção contra radiação das chamas
- Quebra da reação em cadeia

CONTRAS:

- Alto custo

- Adaptação para viaturas


PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

GÁS CARBÔNICO

O gás carbônico, é um gás inerte, sendo um agente extintor de

grande utilização que atua principalmente por ABAFAMENTO, por

promover a retirada ou a diluição do oxigênio presente na

combustão e por resfriamento.


PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

GÁS CARBÔNICO

PRÓS:
- Abafamento
- Preservação da mobília e de outros materiais combustiveis

CONTRAS:

- Alto custo

- Adaptação para viaturas


PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

ÁGUA

Substância “abundante” bastante utilizada no combate a incêndios.

Atua no RESFRIAMENTO nas situações de incêndio, através da mudança

de estado físico que sofre, absorvendo CALOR do ambiente, que

alimentaria a reação em cadeia e do MATERIAL COMBUSTÍVEL inibindo o

processo de combustão.
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

ÁGUA

PRÓS:
- Alto calor latente de vaporização (absorve grande porção de energia
térmica antes de evaporar)
- Relativa Abundância

CONTRAS:
- Baixa tensão superficial
- Baixa viscosidade
- Densidade relativamente alta
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

ESPUMA

Substância dada pela inserção de agentes tensoativos na água,

atua no ABAFAMENTO e RESFRIAMENTO nas situações de incêndio.

Destacada como agente extintor do futuro.


PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

ESPUMA

PRÓS:
- Grande eficiência e eficácia
- Atua tanto no resfriamento como no abafamento do material
combustível

CONTRAS:

- Alto custo

- Ainda falta de adaptação de materiais


PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

ESPUMA

TESTES REALIZADOS
160 elementos de madeira

• Combate com água


– 1.560 litros de água
– Tempo: 8min
– Ocorreu re-ignição

• Combate com CAFS


– 250 litros de água
– Tempo: 3min e 30seg
– Não ocorreu re-ignição
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

UTILIZAÇÃO RACIONAL DA ÁGUA

PRÓS X CONTRAS
FATOS:

Agente extintor com maior disponibilidade

Utilizada de forma incorreta gera muitos danos nas residências sinistradas

Possuímos quantidade restrita de água nas viaturas

Protege o brigadista em caso de fuga e contra comportamentos extremos


do fogo

Utilizada em excesso gera vaporização excessiva e consequente aumento


de temperatura e diminuição da visibilidade
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

UTILIZAÇÃO RACIONAL DA ÁGUA


Logo, a forma como é utilizada interfere diretamente no sucesso da
operação.

FATORES QUE DEVEM SER OBSERVADOS:


1.Tipo do jato empregado conforme fase do incêndio e ao ambiente sinistrado;
2.Vazão adotada no esguicho;
3.Pressão adotada no esguicho, influencia no tamanho das partículas de água.
(A relação entre superfície da molécula exposta em contato com os gases
combustíveis influência sua absorção)
4. Estratégia adotada (Modo de ataque, método, finalidade)
REVISÃO

1.Conhecer as principais classes de incêndio

2.Identificar as principais características de cada classe de

incêndio

3.Conhecer os principais agentes extintores e métodos de

extinção de incêndio

4.Conhecer os fenômenos conhecidos como Boil Over e Slop

Over
AULA 03
C A LOR,
TEM PER AT UR A E
F UM A Ç A
APRESENTAÇÃO

1.Objetivos

2.Temperatura e fluxo de calor

3.Transferência de calor

4.Fumaça

5.Propagação do incêndio em residência


OBJETIVOS

Ao final da instrução o aluno deve:

1.Diferenciar temperatura de fluxo de calor

2.Conhecer as formas de transferência de calor

3.Identificar a fumaça as principais características da fumaça

4.Conscientizar sobre a relevância do controle da fumaça em ações de

combate a incêndio.
TEMPERATURA E FLUXO DE CALOR

Comumente, é atribuído a temperatura o risco de queimadura e

demais efeitos em um incêndio.


TEMPERATURA E FLUXO DE CALOR

+
TEMPERATURA
-
TEMPERATURA
CALOR
(Nível de agitação
(Nível de agitação
da moléculas)
da moléculas)
TEMPERATURA E FLUXO DE CALOR

?
Ao fenômeno de fluxo de energia térmica denominamos
Calor.

O Fluxo ocorre de um corpo de maior temperatura para o de


menor temperatura. Será um fluxo continuo até que ambos os
corpos entrem em equilíbrio térmico, ou seja, possuam a
mesma temperatura.

Temperatura é a medida da maior ou menor agitação das moléculas


ou átomos que constituem um corpo. Quanto maior a temperatura,
maior será a energia cinética de suas moléculas. Um corpo mais
quente possui mais energia que um corpo mais frio (MÁXIMO e
ALVARENGA, 1993).
TEMPERATURA E FLUXO DE CALOR

NÍVEIS DE TEMPERATURA E REAÇÃO

Temp (ºC) Conseqüência


37 Temperatura normal do ser humano.
38 Temperatura interna corporal típica de um bombeiro quando
trabalhando.
43 Temperatura interna corporal humana que pode causar morte.
44 Temperatura da pele humana quando começa a sentir dor.
48 Temperatura da pele humana causando queimadura de 1º grau.
54 Temperatura da água quente que pode causar uma queimadura
em 30 segundos.
55 Temperatura da pele humana com bolhas e queimadura de 2º
grau.
TEMPERATURA E FLUXO DE CALOR

NÍVEIS DE TEMPERATURA E REAÇÃO

Temp (ºC) Conseqüência


62 Temperatura quando o tecido humano torna-se entorpecido.
72 Temperatura quando o tecido humano é imediatamente
destruído.
100 Temperatura quando a água ferve e torna-se vapor.
250 Temperatura quanto o algodão natura começa a carbonizar.
>300 Temperatura quando os tecidos sintéticos das roupas de proteção
começam a carbonizar.
≥400 Temperatura dos gases em um ambiente quando o incêndio
começa a se generalizar
≈1000 Temperatura dentro de um ambiente quando da ocorrência da
generalização do incêndio
TEMPERATURA E FLUXO DE CALOR

NÍVEIS DE TEMPERATURA E REAÇÃO


Fluxo de calor Conseqüência
(kW/m2)
≈1 Fluxo em um dia claro de sol na superfície da terra com radiação
direta. Valor limite de dor para uma pele não protegida. Uma
queimadura de sol pode ocorrer entre 20 e 30 minutos.
2,5 Exposição típica de um bombeiro quando trabalhando.
4,5 Uma pela sem proteção irá sofrer queimaduras de 2º grau em
cerca de 30 segundos.

6,4 Uma pele sem proteção irá sentir dor em menos de 8 segundos e
queimadura de 2º grau em 18 segundos

7 Valor limite para os bombeiros vestindo a roupa de proteção após


3 a 7 minutos de exposição

10 Uma pele sem proteção irá sofrer queimaduras de 2º grau em


cerca de 10 segundos.
TEMPERATURA E FLUXO DE CALOR

NÍVEIS DE TEMPERATURA E REAÇÃO

Fluxo de calor Conseqüência


(kW/m2)
13 Os gases voláteis da madeira irão sofrer ignição quando
expostos a uma chama.
16 Uma pele sem proteção irá sentir dor imediatamente e
queimadura de 2º grau em 5 segundos.
20 Uma pele sem proteção irá sofrer queimaduras de segundo
grau em menos de 4 segundos. Este nível de fluxo de calor
representa o fluxo de calor no nível do chão em um quarto
no início da generalização do incêndio (flashover).
29 Ignição espontânea da madeira
80 Uma pele sem proteção irá sofrer queimadura de 2º grau
instantaneamente. A generalização do incêndio está
estabelecida no ambiente.
CALOR
Efeitos Fisiológicos

 Desidratação
 Insolação
 Fadiga
 Problemas respiratórios
 Queimaduras
 Hipotermia e intermação
 Morte
TRANFERÊNCIA DE CALOR

PROPAGAÇÃO DO CALOR

- CONDUÇÃO

- CONVECÇÃO

- RADIAÇÃO
A propagação do calor sobre influência:

 Pelo tipo de material que está sendo aquecido;

 Pela capacidade do material de reter calor; e

 Pela distância da fonte de calor até o material.


TRANFERÊNCIA DE CALOR

CONDUÇÃO

Transferência de calor em SÓLIDOS.

Em incêndio em residência:

Paredes, móveis, portas...


Características da condução

 Vibração das moléculas

 Não há transporte de moléculas


 Corpos estão em contato
 Acontece nos bons condutores
térmicos
TRANFERÊNCIA DE CALOR

CONVECÇÃO

Transferência de calor em FLUIDOS

(líquidos e gases).

Em incêndio em residência:

Fumaça
Características da
convecção
 Ocorre nos FLUIDOS (líquidos e gases);
 Ocorre pelo deslocamento dos fluidos em razão da
diferença de densidade (transporte de matéria);
 Tendência vertical para cima, mas pode ocorrer
horizontalmente se houver obstáculo físico. Efeito de
flutuabilidade
TRANFERÊNCIA DE CALOR

RADIAÇÃO

Transferência de energia SEM necessidade de contato com a fonte de

calor

Em incêndio em residência:

Fluxos de calor
FUMAÇA
FUMAÇA

Gases combustíveis não consumidos na Combustão Incompleta.


FUMAÇA

CARACTERÍSTICAS

Q O M I T
Quente Tóxica

Opaca Inflamável
Móvel
FUMAÇA

Grande influência DA FUMAÇA na propagação nos

incêndios em residência

- Grande compartimentação

- Pequenas áreas

- Existência de pequenas frestas e aberturas

- Separação de móveis e ocupação


FUMAÇA

Comportamento da fumaça em LOCAIS CONFINADOS


FUMAÇA

Comportamento da fumaça em LOCAIS CONFINADOS


FUMAÇA

Cuidados com a fumaça:

- Resfriar a fumaça;

- Estabelecer seu escoamento;

- Monitorar os pavimentos do local sinistrado;

- Cuidados com espaços vazios (fossos, dutos, etc);

- Utilizar EPI
REVISÃO

1.Diferenciar temperatura de fluxo de calor.

2.Conhecer as formas de transferência de calor.

3.Identificar a fumaça as principais características da fumaça.

4.Conscientizar sobre a relevância do controle da fumaça em ações de

combate a incêndio.
AU L A 0 4
FA S E S D O I N C Ê N D I O
C O M P O R TA M E N TO S
EXTREMOS DO
FOGO
APRESENTAÇÃO

1.Objetivos

2.Fases do incêndio

3.Comportamentos extremos do fogo


OBJETIVOS

Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer as fases do incêndio

2.Identificar as principais características de cada fase

3.Conhecer e identificar os comportamentos extremos do fogo


FASES DO INCÊNDIO

1.FASE INICIAL

2.FASE CRESCENTE

3.FASE TOTALMENTE DESENVOLVIDA

4.FASE FINAL
FASES DO INCÊNDIO

FASE INICIAL

- Abundância em oxigênio e combustível

- Foco ainda restrito

- Temperatura relativamente baixa no ambiente sinistrado


FASES DO INCÊNDIO

FASE CRESCENTE

- Combustível ainda abundante

- Redução da concentração de O2

- Aumento exponencial na temperatura

- Fumaça ocupa parte superior do ambiente

- Propagação do foco para materiais próximos


FASES DO INCÊNDIO
FASES DO INCÊNDIO
FASES DO INCÊNDIO

FASE TOTALMENTE DESENVOLVIDA

- Limitação da quantidade de material combustível;

- Grande consumo de O2 (escassez de comburente);

- Estabilização da TEMPERATURA;

- Balanço térmico nítido ;

(grande diferença de temperatura entre o teto e o chão)

- Pode haver generalização do incêndio (flashover);

- Pode haver ignição da fumaça.


FASES DO INCÊNDIO
FASES DO INCÊNDIO
FASES DO INCÊNDIO
FASES DO INCÊNDIO

FASE FINAL

- Grande escassez de comburente;

- Escassez de material combustível;

- Ambiente ricos em gases quentes e fumaça

(pode haver reignição do incêndio);

- Temperatura começa a diminuir.


FASES DO INCÊNDIO
PÓS FLASHOVER
COMBUSTÃO
GENERALIZADA -
FLASHOVER

RISCO BACKDRAFT
FASE INICIAL
ECLOSÃO

DECLÍNIO
COMBUSTÃO LIVRE DA
PROPAGAÇÃO CHAMA
COMPORTAMENTOS EXTREMOS DO FOGO

- Em 1986, os bombeiros da Suécia começaram a observar que alguns


incêndios em ambientes compartimentados, apresentavam um comportamento
muito agressivo quanto à sua propagação e intensidade.

- Depois de estudos e testes, observou-se que a fumaça, por causa da reação


em cadeia, é inflamável, sendo um importante fator nesse processo, fazendo
com que haja comportamentos extremos do fogo, com danos consideráveis.

- Ao longo dos anos, comportamentos extremos do fogo ceifaram a vida de


muitas pessoas e machucaram outras, o que inclui tanto bombeiros quanto
civis.

- Para evitar que perdas semelhantes voltassem a ocorrer, iniciou-se o estudo


e a mudança de comportamento dos bombeiros quanto aos incêndios que se
propagam de uma forma rápida e violenta.

- Tal estudo visava à compreensão de suas características e potencialidades


para desenvolver técnicas e táticas de prevenção e combate.
COMPORTAMENTOS EXTREMOS DO FOGO

- Os comportamentos extremos do fogo são classificados em três grandes


fenômenos, generalização do incêndio (flashover), explosão de fumaça
(backdraft) e ignição da fumaça.

- Os comportamentos extremos do fogo acontecem em ambientes com carga


de incêndio típica de um ambiente comum – como uma sala, um quarto ou
ainda um mercado – não necessitando de agentes aceleradores (como álcool,
gasolina ou outros materiais combustíveis) para causar o fenômeno.

- Ocorrem em espaço físico limitado, que servira para acumular a fumaça no


ambiente em caso de incêndio, principalmente se portas e janelas estiverem
fechadas. Tudo isso impede o escoamento da fumaça de dentro do ambiente
para o exterior.

- Os bombeiros precisam estar cientes da possibilidade de ocorrência de um


fenômeno dessa natureza, a fim de que suas ações sejam realizadas para
evitar ou diminuir a gravidade de um comportamento extremo do fogo.
COMPORTAMENTOS EXTREMOS DO FOGO

FLASHOVER

- Generalização do Incêndio no ambiente.

ATINGIMENTO DO

Convecção PONTO DE IGNIÇÃO

Radiação DE TODOS OS MATERIAS


PRESENTES NO AMBIENTE

Condução
COMPORTAMENTOS EXTREMOS DO FOGO

BACKDRAFT

Pressão
Entrada

FUMAÇA
ABRUPTA DE

OXIGÊNIO
Carência de
Explosão
Oxigênio

Não ocorre somente em ambiente fechado.


Indicativos da iminência ocorrência do backdraft
 Fumaça saindo sob pressão do ambiente;
 Fumaça saindo em lufadas, podendo tender a cor caque;
 Calor excessivo nas portas e maçanetas;
 Poucas ou nenhuma chama;
 Janelas enegrecidas, com fuligem e “óleo” nos vidros;
 Ar aspirado para o ambiente;
 Sons de assobio ou rugido;
 Chamas que “surgem” na fumaça que escapa do ambiente;
 Efeito Algodão.
COMPORTAMENTOS EXTREMOS DO FOGO

IGNIÇÃO DA FUMAÇA

Presença de CHAMAS na

fumaça que é

COMBUSTÍVEL Carência de
Oxigênio
Atmosfera
Presença de
Oxigênio
REVISÃO

1.Conhecer as fases do incêndio

2.Identificar as principais características de cada fase

3.Conhecer e identificar os comportamentos extremos do fogo


AU L A 0 5
AÇÕES DE
B O M B E I RO
APRESENTAÇÃO

1.Objetivos

2.Segurança nas operações

3.Ações de Bombeiro
OBJETIVOS

Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer o desenvolvimento lógico da atuação do bombeiro no

combate a incêndio urbano;

2.Saber identificar as prioridades de atuação BM;

3.Fornecer condições mínimas de auxílio no processo decisório da

atuação BM;

4.Fornecer subsídios técnicos para direcionar as ações BM.


SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES

Uma operação segura se inicia a partir de uma preparação


adequada.
Enquanto não houver ocorrências, a guarnição de socorro deve
preparar seu material para uso, realizando:

• manutenção nos EPI e EPR;


• acondicionamento de forma adequada das ferramentas de
trabalho;
• e, principalmente, realizando treinamentos continuados sobre as
técnicas de combate a incêndio.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES

Já no teatro de operações, a guarnição de socorro deve,


necessariamente, compor o Sistema de Comando em
Operações, cumprindo principalmente a Cadeia de Comando.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES

CADEIA DE COMANDO:

Este princípio, em resumo, dita que deve haver uma


organização clara dos agentes de resposta. Ou seja, existe
apenas um comando (único ou unificado) que emanará as
diretrizes operacionais na resposta ao sinistro.
E, em cada guarnição, existe apenas uma pessoa que exerce a
função de chefia e esta função deve ser respeitada.
Na prática, o chefe da GU recebe as diretrizes do Chefe ou
Comandante das operações e as desdobra para sua guarnição,
que se reporta, apenas, a este chefe.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES

CADEIA DE COMANDO

Fluxo de
Cmt Op. informações

Ch. AB 01 Ch. AB 02

BM 01 BM 01
BM 02 BM 02
BM 03 BM 03
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES

Nas ações de combate a incêndio, devido a seu alto grau de


periculosidade, o bombeiro deve nortear suas ações seguindo
o seguinte princípio:

Arriscar MUITO para salvar MUITO

Arriscar POUCO para salvar POUCO

Arriscar NADA para salvar NADA


SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES

Outra importante medida de segurança em combate a incêndio


é a garantia do trabalho em equipe, sendo altamente
contraindicado a execução de tarefas sem o acompanhamento
de um outro militar.

A doutrina norte-americana nos ensina ainda além deste


princípio, exigindo que nas atuações de combate a incêndio
sempre deve haver, no mínimo, duas duplas de bombeiros, e
que estas duplas devem ficar posicionadas de forma que
enquanto uma atua diretamente no combate, a outra dupla fica
fora da edificação, supervisionando as questões de segurança, e
sempre pronta a intervir e substituir a equipe de dentro.

Este princípio é conhecido como:


“Dois dentro, Dois fora”
AÇÕES DE BOMBEIROS

Os diversos manuais de combate a incêndio apresentam a


sequência lógica de ações a serem adotadas no combata a
incêndio.

Estas ações, de acordo com as características e as fases da


evolução do incêndio, apresentam-se como necessárias,
isoladamente ou superpostas a outras, momentaneamente ao
longo de todo o trabalho de bombeiro.
AÇÕES DE BOMBEIROS

São as seguintes ações de Bombeiro:

Estudo de Situação;
Isolamento;
Confinamento;
Ataque;
Rescaldo;

O SALVAMENTO É PRIORIDADE NO COMBATE A INCÊNDIO


AÇÕES DE BOMBEIROS

ESTUDO DE SITUAÇÃO

É o processo, ainda que mental, de avaliação da cena.


Dimensionamento dos riscos, análise de recursos disponíveis,
tipos de combustível incendiados, possibilidade de propagação,
existência ou não de vítimas, riscos estruturais presentes,
riscos adversos presentes (trânsito, populares, etc.) e outros.
AÇÕES DE BOMBEIROS

SALVAMENTO

São as ações que visam o resgate de vítimas no interior de


ambientes sinistrados.
O salvamento sempre será a prioridade no combate a incêndio,
devendo os objetivos, estratégias e táticas estarem voltados
para este fim, caso haja vítimas vivas no local.
AÇÕES DE BOMBEIROS

ISOLAMENTO

Devido à transferência de energia no incêndio, combustíveis de


edificações ainda não atingidas podem entrar em um processo
de pirólise e, em seguida, entrarem em combustão.

As ações de isolamento visam interromper este processo de


propagação do incêndio entre a edificação sinistrada e outra
edificação vizinha.
AÇÕES DE BOMBEIROS

ISOLAMENTO

Uma forma de
manter o isolamento
Após o início do é resfriando entre as
incêndio, ocorre edificações com água
a propagação por em jato neblinado.
radiação.
AÇÕES DE BOMBEIROS

CONFINAMENTO

Analogamente ao isolamento, as ações de confinamento


buscam também impedir a propagação do incêndio. Porém, o
confinamento visa impedir a propagação do incêndio dentro da
edificação incendiada, ou seja, impedir que o incêndio atinja
um cômodo ainda não sinistrado.
AÇÕES DE BOMBEIROS

CONFINAMENTO

Um incêndio
que se inicia no
quarto,
propaga-se para
os cômodos
adjacentes
AÇÕES DE BOMBEIROS

CONFINAMENTO

Um incêndio que
se inicia no
quarto,
propaga-se para
os cômodos
adjacentes Para
interromper
este processo,
deve-se fechar
portas e/ou
janelas,
dificultando a
propagação.
AÇÕES DE BOMBEIROS

ATAQUE

Ataque, ou Combate, são efetivamente as ações que visam


debelar as chamas.
Dentre os tipos de ataque, há que se diferenciar o ATAQUE
DEFENSIVO e o ATAQUE OFENSIVO.
AÇÕES DE BOMBEIROS

ATAQUE DEFENSIVO X OFENSIVO

O Ataque Defensivo é realizado de fora da edificação (ou ambiente


sinistrado), por questões de segurança, risco de colapso, limitação de
recursos e outras.
O Ataque Ofensivo consiste na abordagem direta das chamas. Os
bombeiros localizam o foco no interior da edificação, e caminham ao
seu encontro até aplicarem as técnicas específicas para sua extinção.
O ataque ofensivo apresenta mais riscos aos militares envolvidos na
operação, mas possui maior eficiência e agilidade, sendo
recomendada sua adoção sempre que possível e seguro.
AÇÕES DE BOMBEIROS

TIPOS DE ATAQUE

Direto: aquele em que os jatos de água são dirigidos à base do


fogo. É o mais objetivo;

Indireto: utilizado para resfriar o ambiente. Neste ataque, o


jato de água é dirigido ao interior de um ambiente fechado
para que a água passe para o estado de vapor e atue por
abafamento.

Combinado: Combina as ações do ataque direto e indireto.


AÇÕES DE BOMBEIROS

TIPOS DE ATAQUE

Frontal: é o tipo de ataque que combate as chamas por uma


única frente ou lado.
Envolvente: é o ataque realizado por todas as frentes ou lados
do ambiente. Há que se tomar um cuidado especial neste tipo
de ataque para não direcionar a fumaça e gases tóxicos para
outras guarnições.
Penetração ou perfuração: Neste tipo de ataque as linhas de
mangueira realizam o arrefecimento dos militares para
acessarem determinado ponto onde será realizado o
salvamento de alguma vítima.
AÇÕES DE BOMBEIROS

RESCALDO

São as ações que visam garantir debelar por completo as chamas


e impedir sua reignição. O rescaldo é realizado a partir da
retirada de materiais combustíveis e resfriamento do ambiente
até um ponto abaixo do ponto de fulgor de qualquer combustível
presente.
REVISÃO

1.Conhecer o desenvolvimento lógico da atuação do bombeiro no

combate a incêndio urbano;

2.Saber identificar as prioridades de atuação BM;

3.Fornecer condições mínimas de auxílio no processo decisório da

atuação BM;

4.Fornecer subsídios técnicos para direcionar as ações BM.

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