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LEGISLAÇÃO

2
Legislações que amparam a
profissão do BC
LEI FEDERAL Nº 11.901, 12/01/2009
• Disciplina a profissão de bombeiro civil no Brasil, especificando suas características.
RESOLUÇÃO SEDEC Nº 31, 10/01/2013
• Dispõe as determinações sobre o curso de habilitação de bombeiro civil e sobre as
empresas especializadas para realizar o curso.
NOTA TÉCNICA CBMERJ NT 2-11
• Procedimento para formação, treinamento e atualização de Bombeiros Civis e Brigadista
Voluntário de Incêndio, o credenciamento de Empresas Especializadas.
LEI ESTADUAL Nº 7355, 14/07/2016
• Dispõe sobre a realização do serviço particular denominado brigadas de incêndio por
bombeiro profissional civil (BPC).
NORMA ABNT NBR 14608/2007
• Estabelece os requisitos para o número mínimo de BPC, sua formação, 3

qualificação, reciclagem e atuação..


NR-23 – Proteção Contra Incêndio

Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção


de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e
as normas técnicas aplicáveis. - O empregador deve
providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com
segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.

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INTRODUÇÃO

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HISTÓRIA DO FOGO
O fogo é uma reação química de oxidação que libera luz e calor. É a parte
visível da combustão viva que envolve 3 elementos em uma
reação em cadeia.

Há 1.200.000 anos atrás o Desde cedo o homem


homem descobria o fogo, conheceu a força do fogo e
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porém somente a 500.000 tentou explicar suas origens.
anos ele conseguiu produzi-lo.
A TEORIA DO FOGO
Triângulo do Fogo

Oxigênio 21%
Nitrogênio 78%
Outros Gases 1%

Tetraedo do Fogo

Quantidade de energia Sólido


medida em Joule (J) ou Líquido
Calorias (cal.)
Gasoso
Forma de energia
denominada Colorífica
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ou Térmica.
COMBUSTÃO
É a reação química entre corpo combustível e um corpo comburente,
provocado por uma energia de ativação.

QUANTO À VELOCIDADE:
Lenta = Sem produção de chamas (T < 500C)
É o caso das oxidações que tem como produto ferrugem.
Viva = Chamas + Incandescência
As combustões que ocorrem em madeiras, combustíveis líquidos, tecidos,
etc.
Muito Viva = Velocidade < 300 m/s
É o caso, por exemplo, da combustão da pólvora ao ar livre.
Instantânea: Velocidade > 300 m/s = Explosão 8

É o caso, por exemplo, de uma caldeira a vapor pode explodir.


COMBUSTÃO

QUANTO À REAÇÃO:

Completa Incompleta
Sem resíduos de combustível Presença de resíduos
(fuligem, CO)

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Tipos de fumaça
Nosso maior perigo
no incêndio não é
somente o fogo, mas
também fumaça, é a
causa maior de
morte no incêndio.

A cor da fumaça serve


de orientação prática
para indicar o tipo de
material que está
sendo decomposto na
combustão.

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TIPOS DE FUMAÇA

A fumaça do incêndio reduz o nível de oxigênio respirado pelas vítimas,


que passam a absorver monóxido de carbono (CO). O gás reduz a
capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue.

– A fumaça causa danos às vias respiratórias (área nasais, faringe e


pulmão) e provoca tosse. A sensação de “falta de ar”, torna a respiração
rápida e ofegante, aumentando o nível de CO, e outros gases tóxicos nos
pulmões.
– O cérebro passa a sofrer com a falta de oxigênio, causando tonturas e
sonolência. Em 3 minutos a vítima desmaia.
– Alguns minutos depois, a morte cerebral causa parada cardíaca.
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TIPOS DE FUMAÇA

A fumaça do incêndio reduz o nível de oxigênio respirado pelas vítimas,


que passam a absorver monóxido de carbono (CO). O gás reduz a
capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue.

– A fumaça causa danos às vias respiratórias (área nasais, faringe e


pulmão) e provoca tosse. A sensação de “falta de ar”, torna a respiração
rápida e ofegante, aumentando o nível de CO, e outros gases tóxicos nos
pulmões.
– O cérebro passa a sofrer com a falta de oxigênio, causando tonturas e
sonolência. Em 3 minutos a vítima desmaia.
– Alguns minutos depois, a morte cerebral causa parada cardíaca.
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TIPOS DE FUMAÇA

– FUMAÇA BRANCA ou CINZA CLARA:


Nos indica que há uma queima de
combustível comum. Ex. Madeira,
Tecido, Papel, Capim, etc.
Combustão completa com rápido
consumo do combustível e boa
quantidade de comburente (oxigênio).

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TIPOS DE FUMAÇA

– FUMAÇA NEGRA ou CINZA ESCURA:


É originária de combustão incompletas,
geralmente produtos derivados do
petróleo, tais como graxas, óleos,
pneus, plásticos, etc. Combustão que se
desenvolve em altas temperaturas,
geralmente com deficiência de
Comburente (oxigênio).

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TIPOS DE FUMAÇA

– FUMAÇA AMARELA, ROXA ou


VERMELHA:
Nos indica a queima de combustível
com gases altamente tóxicos. Ex.
Produtos Químicos.

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CALOR
Pode provocar Desidratação e
Queimaduras, mudanças de
estado Físico e dilatação
térmica dos materiais.

Existem três métodos de


propagação do fogo:

• CONDUÇÃO
• CONVECÇÃO
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• IRRADIAÇÃO
MÉTODOS DE
PROPAGAÇÃO DO
FOGO

CONDUÇÃO:

É a forma pela qual se


transmite o calor através do
próprio material, de molécula a
molécula ou de corpo a corpo.

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MÉTODOS DE
PROPAGAÇÃO DO
FOGO
CONVECÇÃO:

Quando o calor se transmite


através de uma massa de ar
aquecida, que se desloca do
local em chamas, levando
para outro local quantidade de
calor suficiente para que os
materiais combustíveis ali
existentes atinjam seu ponto
de combustão, originando 18

outro foco de fogo.


MÉTODOS DE
PROPAGAÇÃO DO
FOGO

IRRADIAÇÃO:

É quando o calor se transmite


por ondas caloríficas através
do espaço, sem utilizar
qualquer meio material.

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PONTOS NOTÁVEIS DA
COMBUSTÃO
PONTO DE IGNIÇÃO

É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos


dos corpos combustíveis entram em combustão apenas pelo
contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer
fonte externa de calor.

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Exemplos: Gasolina 246 °C /Diesel 210 °C / Etanol 363 °C


PONTOS NOTÁVEIS DA
COMBUSTÃO
PONTO DE COMBUSTÃO

É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos


dos corpos combustíveis, ao entrarem em contato com uma
fonte externa de calor se inflamam, continuando a queima
quando retirada a fonte calorífica externa.

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PONTOS NOTÁVEIS DA
COMBUSTÃO
PONTO DE FULGOR

É a temperatura mínima na qual os elementos combustíveis


começam a desprender vapores, que podem se incendiar em
contato com uma fonte externa de calor. Nesse tipo de
reação, a combustão se interrompe quando se afasta a fonte
externa de calor.

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Exemplos: Gasolina - 42,8 °C (-45°F) /Diesel - 38 °C (101 °F) /


Etanol 16.6 °C (61.88 °F)
COMBUSTÍVEL
Classificação quanto ao Estado Físico

DEFINIÇÃO
• É toda a substância
capaz de queimar e
alimentar a
combustão. É o
elemento que serve
de campo de
propagação ao fogo.
• Podem está na
forma de sólida, 23
líquidas e gasosa.
COMBUSTÍVEL

Sólido

Queimam em Superfície e
Profundidade.
• Deixam resíduos
• Geralmente após a extinção é
necessário realizar o rescaldo.
*Conjunto das operações
necessárias para completar a
extinção do fogo, impedir a
REIGNIÇÃO e colocar o local 24

em condições de segurança.
COMBUSTÍVEL

Líquido

• Queimam somente em
superfície.
• Quando derramados,
queimam por toda superfície.
• Líquidos Comuns queimam
acima de 37,8º C.
• Inflamáveis queimam abaixo
de 37,8º C.
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COMBUSTÍVEL

COMBUSTÍVEIS PONTO DE FUGOR


Etanol (70%) 16,6° C (61,88° F)[¹]
Gasolina - 43° C (- 45° F)
Diesel > 62° C (143° F)
Querosene de Aviação > 60° C (140° F)
Querosene (Óleo de parafina) > 38° - 72° C (100° - 162° F)
Óleo Vegetal (canola) 327° C (620° F)
Biodiesel > 130° C (266° F)

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COMBUSTÍVEL

Gasoso

Espalha-se por todo o


ambiente.
Queima de forma instantânea.

GASES INERTES: Gases que


não sustentam a combustão
como é o caso do nitrogênio ou
do CO2
27
TÉCNICAS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIO

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CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS

Quanto a proporção:

• Princípio de Incêndio - Debelado com uso de extintores


portáteis.
• Pequeno Incêndio - Necessário pessoal e material
especializado, sem grande risco de propagação.
• Médio Incêndio - Risco de propagação, necessário recurso
de uma guarnição básica do Corpo de Bombeiros.
• Grande Incêndio - Grande Risco de propagação com
necessidade de apoio de mais de uma guarnição do Corpo
de Bombeiros.
• Incêndio Extraordinário - Provocados por atentados ou 29

eventos da natureza de grande magnitude.


CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS

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METAIS PIROFÓRICOS
METAIS COMBUSTÍVEIS:
Magnésio, Selênio, Antimônio, Lítio, Potássio,
Alumínio, Zinco, Titânio, Sódio e Zircônio

Caracterizado pela queima em altas temperaturas e


podem reagir violentamente com água.

Combatido com:
• Pó químico à base de Cloreto de Sódio
• Limalha de Ferro
• Areia.
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CLASSE K
NORMATIZAÇÃO NFPA* 10 – 2013

• Incêndio em: banhas, óleos e gorduras em cozinhas


comerciais e industriais.
• Extintor de agente úmido, solução especial de Acetato de
Potássio, diluída em água, quando acionado em jato
neblina, atua por resfriamento e abafamento pela
saponificação.

*NFPA - Associação Nacional de Proteção Contra 32


Incêndios
AGENTES EXTINTORES
São produtos químicos usados na prevenção e extinção de
incêndios e na prevenção ou supressão de explosões.

ÁGUA:
ÁGUA – H2O Ótimo condutor de corrente elétrica
Podem ser
adicionados
Na mudança de estado físico aumenta seu volume 1700 agentes que
vezes podendo agir por Abafamento (Usada sob forma de aumentam a
jato compacto e neblinado). eficiência das
propriedades de
combate da água, sendo usados termos específicos para cada técnica:
Água Molhada - menor tensão superficial Quando se adiciona à água
substâncias umectantes na proporção de 1% de Gardinol,
33
Maprofix, Duponal, Lissapol ou Arestec, ela aumenta sua
eficiência nos combates a incêndios da Classe A.
AGENTES
EXTINTORES
ESPUMA ÁGUA + AR + LGE

Espuma mecânica formada por


água, LGE e entrada forçada de
ar que aumenta o volume da
solução atuando por
abafamento e resfriamento,
porém em virtude de possuir
água em sua composição
conduz corrente elétrica.
*LGE – Líquido Gerador de
Espuma 34
AGENTES
EXTINTORES

CO2 Dióxido de Carbono Gás


Carbônico

Gás incombustível, inodoro,


incolor, mais pesado que o ar,
atua por abafamento, não suja
o ambiente e não conduz
corrente elétrica.

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AGENTES
EXTINTORES

PQS

Finas partículas de bicarbonato


de sódio ou potássio, não
conduz corrente elétrica, deixa
grande quantidade de resíduos
atuando por abafamento.

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PRINCIPAIS
FENÔMENOS NO
INCÊNDIO
BOIL OVER

Ocorre devido ao
armazenamento de água no
fundo de um recipiente com
combustíveis líquidos, quando
esta passa para o estado
gasoso, empurra o combustível
quente para cima, espalhando-
o e arremessando-o a grandes
distâncias. . 37
PRINCIPAIS
FENÔMENOS NO
INCÊNDIO

Boiling liquid expanding


vapor explosion:

Explosão do vapor de expansão


de um líquido sob pressão. Tipo
de explosão que pode ocorrer
quando um recipiente contendo
um líquido pressurizado se
rompe durante um incêndio.
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PRINCIPAIS
FENÔMENOS NO
INCÊNDIO

FLASHOVER

Quando o calor da combustão


aquece todos os combustíveis
do ambiente e estes alcançam
seu ponto de ignição ocorre
uma queima instantânea
desses materiais.

39
PRINCIPAIS
FENÔMENOS NO
INCÊNDIO

BACKDRAFT

Uma explosão resultante de


uma rápida reentrada de
oxigênio alimentando a
combustão, por exemplo, a
quebra de uma janela ou
abertura de uma porta para um
espaço fechado.
40
41
NR 06 - EPI

Para os fins de aplicação desta


Norma Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
43
NR 06 - EPI
Os EPI’s não evitam o acidente apenas minimizam ou
evitam as lesões físicas decorrentes do mesmo.

Visam proteger o usuário contra:


• Queimaduras (corpo todo)
• Intoxicação (aparelho respiratório)
• Choques mecânicos (cabeça e pés)
• Descargas elétricas (corpo todo)
• Contaminação (aparelho respiratório e mucosas).

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NR 06 - EPI

Proteção da Cabeça

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NR 06 - EPI
PROTEÇÃO DE MEMBROS INFERIORES

Calçado de segurança tipo bota para uso no combate a


incêndio.
Confeccionado em:
• Borracha vulcanizada na cor preta com detalhes em
amarelo,
• Forro em tecido retardante à chamas,
• Biqueira interna em aço,
• Palmilha de aço,
• Camada isolante elétrica separada do solado através de
feltro isolante térmico,
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• Proteção de tíbia e sua borda superior, com duas alças.
NR 06 - EPI

Proteção Respiratória

O equipamento autônomo de
respiração é um aparelho de ar
comprimido autossuficiente,
desenvolvido com a finalidade
de promover maior segurança
aos profissionais em situações
de emergência.

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NR 06 - EPI
PROTEÇÃO DO CORPO

Composição das camadas de proteção:

1ª camada: Tecido composto de 93% fibra meta-aramida


e 5% fibra para-aramida e 2% fibra de carbono na cor
preta, 100% anti-chama e tratamento contra raios
ultravioleta (UV).
2ª camada: Camada intermediária em material ignífugo
impermeável que atua como barreira de umidade.
3ª e 4ª camadas: Barreira térmica em feltro de fibras
prensadas, composto de 80% meta-aramida e 20%
Rayon FR atuando como isolamento térmico. Tecido em
50% meta-aramida e 50% modacrílico, como 48

acabamento para contato com a pele.


49
PRINCÍPIO DE
INCÊNDIO

Período inicial da queima de


materiais, compostos químicos
ou equipamentos, enquanto o
incêndio é incipiente.

51
EXTINTOR DE PRINCÍPIO DE
INCÊNDIO

Aparelho de acionamento manual, constituído de


recipiente e acessórios, contendo o agente extintor
destinado a combater PRINCÍPIO DE INCÊNDIO.

EXTINTOR PORTÁTIL: Extintor que possui massa


total até 245N(25 kgf). .

EXTINTOR SOBRE RODAS: Extintor que possui


massa total superior a 245N(25kgf),montado sobre
rodas.
52
APLICAÇÃO DOS EXTINTORES

53
PARTE DOS EXTINTORES

54
EXTINTORES

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA –


AP
• Atua por Resfriamento
• Devido a transformação de água em
vapor também
• Age por abafamento nos incêndios
• Tempo de uso – 55 segundos
• Distância de uso 10 metros
• Atua e Classes A (jato Compacto)
• Necessário Rescaldo 55

• Carga 10 Litros
EXTINTORES

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO – PQS /


BC

Agente extintor Bicarbonato de Sódio ou


Bicarbonato de Potássio
•Distância de combate: 07 metros
•Tempo de uso – 15 a 24 segundos
•Atua por abafamento
•Atua em Classes B e C
•Em materiais classes C os deixa 56
inservíveis Carga 06 kl.
EXTINTORES

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO – CO²

• Distância de Combate: 2,5 metros


• Tempo de Uso – 25 segundos
• Atua por abafamento
• Utilizado em classes B e C
• Considerado um extintor limpo
• Carga 06 Kl.

57
SISTEMA FIXO DE CO²

58
SISTEMA FIXO DE CO²

59
EXTINTORES
• Avaliar a cena;
• Ao localizar o princípio de incêndio informe aos outros
bombeiros e acione apoio especializado(193).
• Tente no trajeto levar consigo qualquer extintor que encontrar
no caminho;
• Observe qual material esta queimando (classe);
• Observe os materiais em volta (propagação);
• Desligar energia elétrica e fechar gás;
• Uso o extintor específico para a classe de incêndio,
• Mantenha-se na distância de combate correta.

60
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO

61
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO
RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO(RTI)
A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro
combate, durante determinado tempo. Após este tempo considera-se
que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate, utilizando
a rede pública, caminhões-tanque ou fontes naturais. Para qualquer
sistema de hidrante ou de mangotinho, o volume mínimo de água da
reserva de incêndio deve ser determinado conforme indicado:
V=Qxt
Q é a vazão de duas saídas do sistema aplicado, conforme a tabela
1, em litros por minuto;
t é o tempo de 60 min para sistemas dos tipos 1 e 2, e de 30 min
para sistema do tipo 3;
V é o volume da reserva, em litros. 62

NBR_13714_Hidrantes_e_mangotinhos
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO
Casa de Maquina de Incêndio (CMI)

Na maioria dos casos necessita de um sistemas de bombas, para


prover a vazão e a pressão necessárias para o combate ao
incêndio.
• Bomba principal: Bomba hidráulica centrífuga destinada a
recalcar água para os sistemas de combate a incêndio.
• Bomba de pressurização (Jockey): Bomba hidráulica
centrífuga destinada a manter o sistema pressurizado em uma
faixa preestabelecida.

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SISTEMA FIXO DE
COMBATE A
INCÊNDIO
Hidrantes

• Também conhecida por Canalização


Preventiva, é a instalação hidráulica
predial de combate incêndio para ser
manuseada pelos ocupantes das
edificações, até a chegada do Corpo de
Bombeiros.
• São divididos em:
 Coluna.
 Recalque
 Industriais 64

 Parede
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO

• As bombas de incêndio sempre deverão possuir dois sistemas


diferentes de alimentação, elétrico e a explosão (ou gerador),
independentes da edificação.
• Os hidrantes terão saídas de 2 ½'' ou 1 ½ '' dotados de juntas
STORZ de acordo com o diâmetro exigido para as mangueiras.
• Os abrigos serão pintados em vermelho e deve haver uma
viseira de material transparente e facilmente violável.

65
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO
REDE DE SPK (Sprinklers) – CHUVEIROS AUTOMÁTICOS -
NBR 10.897/2014
Os chuveiros automáticos são dispositivos com elemento termo
sensível projetados para serem acionados em temperaturas pré-
determinadas, lançando automaticamente água sob a forma de
aspersão sobre determinada área, com vazão e pressão
especificados, para controlar ou extinguir um foco de incêndio.

66
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO

REDE DE SPK (Sprinklers) – CHUVEIROS AUTOMÁTICOS -


NBR 10.897/2014

Edificação residencial com altura que exceda 30m do nível do


logradouro público, será exigida a instalação de Sprinklers, com
bicos de saídas nas partes de uso comum a todos os pavimentos.
Em edificação residencial coletiva e transitória, hospitalar ou
laboratorial, cuja altura exceda a 12m (doze metros) do nível do
logradouro público.

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SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO

Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio -


NBR 11.861

• Tubo de nylon revestido internamente de borracha tendo nas


suas extremidades juntas storz.
• Tipos: 1, 2, 3, 4, 5.
• Diâmetro: 11/2 ” ou 38 mm, 21/2 ” ou 63mm.
• Manutenção: 6 e 12 meses respectivamente.
• Procedimento para acondicionamento de mangueira.
68
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO
Maneabilidade de Mangueiras - Formas de
Acondicionamentos de Mangueiras

ADUCHADA ZIGUEZAGUE

ESPIRAL

69
SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO
Mangueira

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SISTEMA FIXO DE COMBATE A
INCÊNDIO

• O nome do fabricante;
• Marca de conformidade ABNT;
• Nº da norma de fabricação;
• Tipo da mangueira (1, 2, 3...);
• Mês e Ano de fabricação. 71
SISTEMA FIXO DE
COMBATE A
INCÊNDIO
Esguicho

São peças que se destinam a dar forma,


direção e alcance ao jato d’água,
conforme as necessidades de operação.
Os mais utilizados são:
» Esguicho regulável.
» Esguicho troco cônico.
» Esguicho proporcionador de espuma.
» canhão monitor.
» Divisor 72

» Coletor ou Receptor
SISTEMA FIXO DE
COMBATE A
INCÊNDIO

JATO COMPACTO

• É um jato fechado, produzido


pelo esguicho regulado em
ângulo de abertura pequeno
• Atua em distâncias maiores;
• Em ângulo de 45° aumenta o
alcance.

73
SISTEMA FIXO DE
COMBATE A INCÊNDIO
JATO NEBLINADO

• O jato neblinado é produzido


pela regulagem do esguicho
em ângulos semelhantes aos
utilizados no jato compacto
até à proximidade de 180° de
abertura.
• Maior proteção contra calor
• O ângulo de abertura produz
partículas bem separadas
• Pode ser usado quando na 74
exaustão de fumaça – Efeito
Venture.
COMBATE A INCÊNDIO

75
COMBATE A INCÊNDIO

76
COMBATE A INCÊNDIO
EFEITO VENTURE

77
78
GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO - GLP

CONHECENDO O GLP

• POPULARMENTE CONHECIDO
COMO GÁS DE COZINHA
• DERIVADO DO PETRÓLEO
• PRODUTO PERIGOSO
• COMPOSTO BASICAMENTE DE
• PROPANO E BUTANO
• AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO -
ANP - REGULADORA 80
GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO - GLP

CARACTERÍSTICAS

• INCOLOR E INODORO
• ATÓXICO
• NÃO CORROSIVO
• NÃO POLUENTE NA QUEIMA
• ALTO PODER CALORÍFICO
• SOB PRESSÃO LIQUEFAZ
• MAIS DENSO QUE O AR 81

• ADICIONADO MERCAPTANA
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP

82
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP

83
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP

84
GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO - GLP

VAZAMENTO DE GLP COM


CHAMAS

• Não apague a chama se não puder


conter o vazamento
• Desligue as fontes de energia a
distância
• Feche a válvula de entrada do GLP
• Isole a área
85
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
COMPARTIMENTO HORIZONTAL

• Paredes corta-fogo;
• Portas corta-fogo;
• Registros corta-fogo(dampers);
• Cortina corta-fogo.

86
SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO

• Térmico
• Fumaça
• Chama

87
SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO

DETECTORES DE FUMAÇA

Térmico:
Utiliza o aumento da temperatura do
ambiente baseado em dois fatores:

• Chegada a temperatura padrão de


acionamento
• Aumento súbito da temperatura e fator
muito rápido
Ex: Temperatura de 25°C salta para 88
40°C em 5 segundos.
SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO

DETECTORES DE FUMAÇA

Fumaça:

Tem sua base na Formação de


fumaça no ambiente mesmo em
pequenas concentrações, o ar fica
carregado com partículas sólidas
(fuligem) parte visível, mas há fumaça
que não enxergamos.
89
SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO

DETECTORES DE FUMAÇA

Chama:

Tem sua base na ionização do ar


atmosférico quando há queima e
produção de chama, o Detector
percebe a formação desta energia
ionizante e soa. Mesmo quando não
conseguimos visualizar este evento.
90
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
DETECTORES DE INCÊNDIO

Central de Alarme:

• Recebe as informações dos detectores


• Aciona os alarmes sonoros
• Determina qual local esta em ocorrência
• Faz diagnósticos para verificar falhas em detectores
• Pode Aumentar e diminuir a sensibilidade de um único detector
a distância
• Gera relatórios impressos. 91
SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO

DETECTORES DE INCÊNDIO

Ainda existem sistemas manuais para


alarmar(acionadores manuais). Ficam
nas paredes pintados de vermelho e
caso o sistema de alarme pelos
detectores falhe ainda assim poderá
ser acionada a central.

92
COMBATE A INCÊNDIO

VENTILAÇÃO
Cruzada:
Abertura combinada e sincronizada
de portas e janelas Objetivos:
De topo: Abertura do telhado
Forçada: • Reduzir a temperatura
• Com água - Jato inverso • Eliminar a fumaça e os gases
tóxicos
• Com exaustor
• Reduzir o risco de flashover
• Com Ventilador de Pressurização
Positiva (VPP) • Aumentar a visibilidade do ambiente
de incêndio 93
COMBATE A INCÊNDIO

IMPORTANTE

A entrada em um incêndio por vezes pode ser


dificultada por obstáculos, sendo necessárias
técnicas especiais de entrada forçada.

94
COMBATE A INCÊNDIO
EXEMPLOS DE FERRAMENTAS PARA ENTRADA
FORÇADA:
• Machado O artigo 5º, inciso XI da
• Picareta Constituição Federal
garante a inviolabilidade
• Corta-a-frio de domicílio, mas prevê
• Gancho Crock as hipóteses em que se
pode desconsiderar esta
• Alavanca garantia: “...salvo em caso
de flagrante delito ou
• Pé-de-cabra
desastre, ou para prestar
• Malho socorro...” Certifique-se
que estas condições
• Haligan estejam presentes,
arrolando testemunha do
fato que gerou a ação 95
PLANO DE ABANDONO - NBR 15219:2005

Conjunto de informações, e orientações divulgadas aos


ocupantes de uma edificação com o objetivo de preservar
a integridade física, e proporcionar condições de um
abandono correto, e seguro do local de trabalho em caso
de emergência.

OBJETIVO: AGILIDADE E ORDEM


MÉTODO: PLANEJAMENTO E TREINAMENTO

96
PLANO DE ABANDONO - NBR 15219:2005
PLANEJAMENTO

• Coordenador da Equipe: SESMT (Engenheiro de


Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do
Trabalho)
• Líder da Brigada
• Profissional capacitado (Bombeiro Civil)

Local Confinado com Fumaça

• Sinta a porta antes de abri-la com o dorso da mão.


• Se senti-la quente evite abrir. 97

• Movimentar-se rastejando rente a parede.


PLANO DE ABANDONO - NBR 15219:2005
FATORES LIMITANTES DO ESCAPE

• Características da Edificação
• Sistemas de Segurança Contra Incêndio
• Senso dos ocupantes (idade, medicamentos, cansaço)
• Restrição na movimentação (idade, deficiência,
restrição)
• Alta densidade populacional
• Desconhecimento do local e procedimento
• Distância até o local de saída
• Iluminação e sinalização da Via de Escape 98

• Pânico
PLANO DE ABANDONO - NBR 15219:2005
RISCOS AO ESCAPE:

• Visibilidade
• Intoxicação
• Hipóxia / Anóxia
• Falta de Sinalização
• Utilização dos elevadores

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PLANO DE ABANDONO - NBR 15219:2005
Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio
ambiente e ao patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a uma
imediata intervenção operacional.
Perigo: Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à
saúde, ao meio ambiente ou ao patrimônio, ou combinação destas.
Planta: Local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser
utilizada para um determinado evento ou ocupação.
Ponto de encontro: Local seguro e protegido dos efeitos do sinistro.
População fixa: Aquela que permanece regularmente na planta, considerando-
se os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os terceiros
nestas condições.
População flutuante: Aquela que não permanece regularmente na planta. Será
sempre considerado o número máximo diário de pessoas.
Rota de fuga: Caminhos e saídas devidamente sinalizados, dotados de
proteção contra incêndio e desobstruídos, a serem percorridos pelas pessoas 100
para um rápido e seguro abandono de qualquer local da planta até o ponto de
encontro previamente determinado pelo plano de emergência contra incêndio.
Sabe o que fazer em caso de
incêndio no prédio?

101
Como agir em um incêndio?

102
Treinamento e Formação de
Bombeiro Civil

• Ativar o alarme de incêndio mais próximo


• Chamar os bombeiros através do n°193
• Abandone o edifico pela saída mais próxima
• Apresente-se no ponto de encontro situado em ........
• Não pare para recolher seus pertences

103
MANEIRAS DE FUGIR SEM RESPIRAR
FUMAÇA

104
105
PLANO DE EMERGÊNCIA

Objetivo Estabelecer os requisitos


mínimos para a elaboração,
implantação, manutenção e revisão
de um plano de emergência contra
incêndio, visando proteger a vida e
o patrimônio, bem como reduzir as
consequências sociais do sinistro e
os danos ao meio ambiente.

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OCORRÊNCIA DE EMERGÊNCIA CHEFE DE BRIGADA DETALHA A
EMERGÊNCIA AOS BRIGADISTAS

CHEFE DE BRIGADA ASSUME O CHEFE DE BRIGADA LIDERA ACESSO AO


CONTROLE DA EMERGÊNCIA LOCAL PARA OS BRIGADISTAS

DEFINIR A NATUREZA DA EMERGÊNCIA

EMERGÊNCIA MÉDICA? EMERGÊNCIA INCÊNDIO?

VERIDICAR A NECESSIDADE DE MANTER PRINCÍPIO DE INCÊNDIO?


AS PESSOAS AFASTADAS

SEGURANÇA E BOMBEIRO VÃO PARA O EQUIPE DE BRIGADA VÃO PARA O 108


LOCAL COM OS EQUIPAMENTOS DE LOCAL E UTILIZAM OS EXTINTORES
PRIMEIROS SOCORROS
DEFINIR NECESSIDADE DE ATENDIMENTO
EXTERNO

CETESB AMBULÂNCIA CETESB DEFESA CIVIL CORPOS DE


SAMU BOMBEIROS
Tel: 3030-6000 Tel: 192 Tel: 3030-6000 Tel: 199 Tel: 193

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA
CONTRA INCÊNDIO
Primeiro-Socorros: Devem indicar quem são as pessoas habilitadas para prestar
os primeiros-socorros às eventuais vítimas.
Eliminar Riscos: Deve indicar quem será a pessoa responsável pelo corte de
energia elétrica (parcial ou total) e pelo fechamento das válvulas das tubulações,
se necessário.
Abandono de Área: Deve indicar a metodologia a ser usada, caso seja necessário
abandonar o prédio e as pessoas responsáveis por este processo.
Isolamento de Área: Deve indicar a metodologia a ser usada para isolar as áreas
sinistradas e as pessoas responsáveis por este processo.
Confinamento do Incêndio: Deve indicar a metodologia a ser usada para evitar a
propagação do incêndio e suas consequências, bem como as pessoas
responsáveis por este processo.
Combate ao Incêndio: Deve indicar que irá combater o incêndio e os meios a
serem utilizados em seu combate.
Investigação: Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, o Chefe 111
da Brigada deve iniciar o processo de investigação e elaborar um relatório, por
escrito, sobre o sinistro e as ações de contenção, para as devidas providências
e/ou investigações.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA
CONTRA INCÊNDIO

Isolamento de Área: A área sinistrada deve ser isolada fisicamente, de modo a


garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas
adentrem ao local.
Confinamento do Incêndio: O incêndio deve ser confinado de modo a evitar a sua
propagação e consequências.
Combate ao Incêndio: Os demais Brigadistas devem iniciar, se necessário e/ou
possível, o combate ao fogo sob comando do Bombeiro Profissional Civil, podendo
ser auxiliados por outros componentes do andar, desde que devidamente
treinados, capacitados e protegidos. O combate a incêndio deve ser efetuado
conforme treinamento específico dado aos Brigadistas.
Investigação: Após o controle total da emergência e a volta à normalidade,
incluindo a liberação do Condomínio pelas autoridades, o Chefe da Brigada deve
iniciar o processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre o
sinistro e as ações de controle, para as devidas providências e/ou investigações. 112
113
PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE
HELECÓPTERO

Heliponto é uma área nivelada ao solo ou localizada no topo de uma


edificação, utilizada unicamente para pousos e decolagens de helicópteros.
Difere dos heliportos, uma vez que consistem unicamente em um ponto
para operações de pouso e decolagem, sem a existência de espaços
secundários, tais como áreas de reabastecimento, pátios de manobras e
hangares para manutenção das aeronaves.

A operação de helicópteros, em voo ou em manobras na superfície, deverá


ser realizada em obediência às regras e aos procedimentos previstos nas
demais legislações em vigor aplicados às aeronaves em geral e em
observância ao disposto nas regulamentações emitidas pela ANAC.

115
PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE
HELECÓPTERO
Aeródromo: Toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de
aeronaves;
Heliponto: Aeródromo destinado exclusivamente para pouso e decolagem de
helicópteros, em área localizada ao nível do solo ou elevada, homologada ou
registrada pelo Ministério da Aeronáutica; Heliponto Civil: Heliponto destinado,
em princípio, ao uso de helicópteros civis;
Heliponto Elevado: Heliponto localizado sobre edificações; Heliponto Militar:
Heliponto destinado ao uso de helicópteros militares;
Heliponto Privado: Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros de seu
proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo vedada sua utilização
em caráter comercial;
Heliponto Público: Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros em geral;
Heliporto: Heliponto público dotado de instalações e facilidades para apoio de
helicópteros e de embarque e desembarque de pessoas, tais como: pátio de 116

estacionamento, estação de passageiros, locais de abastecimento,


equipamentos de manutenção, etc.;
PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE
HELECÓPTERO

117
RECOMENDAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTO CONTRA-
INCÊNDIO

118
1º) Manter os equipamentos de emergência sempre em condições de uso e de
fácil acesso;
2º) Apenas atuar como atendente no heliponto pessoas que estejam
capacitadas e treinadas para o tipo de atendimento;
3º) Manter as placas de advertência sempre legíveis e visíveis aos usuários;
4º) Manter o heliponto de acordo com o projeto original aprovado pela ANAC;
5º) Dar completa manutenção ao heliponto, quanto às marcas e sinalizações
na área de pouso, indicador de vento operacional (biruta) e, se for noturno, em
perfeitas condições de iluminação e balizamento;
6º) Elaborar um plano de emergência para casos fortuitos ou até para o caso
de acidentes no local;
7º) Evitar a permanência de pessoas na área de pouso que não estejam
envolvidas na operação;
8º) Os atendentes do heliponto deverão sempre orientar os usuários quanto o
correto procedimento de embarque e desembarque para evitar acidentes no
local.
119

A validade da Portaria de Funcionamento é de 5 anos, devendo ser solicitada a


renovação antes do término da validade com antecedência mínima de 30 dias.
120
O helicóptero é dividido em duas partes básicas:
Rotores - normalmente possuem dois Rotores : principal e de cauda
Fuselagem - dividida em três partes: Cabina; Cone de Cauda; Esqui ou 121
Trem de Pouso.
PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE
HELECÓPTERO
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

O combustível utilizado para os helicópteros e reação é o Jet-A1,


também chamado de querosene. Já nos helicópteros convencionais,
usa-se a gasolina de elevada octanagem. Ambos os combustíveis são
inflamáveis e explosivos.
Todos os componentes elétricos e eletrônicos inclusive as fiações são
produzidas com materiais não inflamáveis de baixo índice de toxidez
e geração de fumaça quando submetidas a elevadas temperaturas ou
fogo direto.
O gerador está localizado junto ao motor produzindo energia somente
quando a turbina estiver funcionando. A energia produzida para o 122
helicóptero é normalmente de corrente continua (24 V) e de corrente
alternada (110 V).
PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE
HELECÓPTERO

SISTEMA ELÉTRICO E ELETRÔNICO

A maioria dos componentes elétricos e eletrônicos dos


helicópteros está localizada atrás do painel de instrumentos ou
abaixo do piso da cabina. A bateria está localizada no nariz, com
acesso somente pela parte externa através de uma portinhola. No
caso de curto-circuito a temperatura pode ultrapassar os 100
graus centígrados e até mesmo explodir.

123
RECOMENDAÇÕES E OBSERVAÇÕES
OPERACIONAIS
A – Os tecidos, carpetes, couros, plásticos, espumas e forrações
que cobrem os componentes e dão acabamento interno a cabina,
recebem tratamento anti-chamas, produzindo pouco fogo ou
fumaça quando submetidos a chama direta.
B – Especial atenção deve ser dada a pintura do helicóptero. Ela
é inflamável e possui alto índice de toxidez, produzindo muita
fumaça.
C – As mangueiras existentes nos helicópteros são as seguintes:

Combustível – identificada com um selo AZUL


Fluido Hidráulico – identificado com um selo VERMELHO
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Óleo do motor – SEM IDENTIFICAÇÃO
OPERAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO EM
HELICÓPTEROS

125
OPERAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO EM
HELICÓPTEROS
No caso de necessidade de corte ou desconexão de qualquer
mangueira, não o faça nas mangueiras com selo AZUL ou
Vermelho. Todas as conexões existentes são do tipo desconexão
rápida. Da mesma maneira, em qualquer situação, os
equipamentos complementares tais como: roupa de aproximação,
materiais de arrombamento e de corte deverão estar a mão para
pronta utilização, se necessário. Durante a partida, o Bombeiro
deverá estar a postos junto ao helicóptero, observando por janelas
de inspeções a seção traseira do compartimento do motor e
informar ao piloto qualquer vazamento ou indício de fumaça. No
caso de fogo combatê-lo imediatamente. Lembrar que as portas
dos helicópteros normalmente são providas de um dispositivo de
alijamento que solta os pinos das dobradiças permitindo sua
extração rápida. O punho de acionamento deste dispositivo 126
localiza-se internamente próximo as dobradiças, bastando
simplesmente puxá-lo para remoção das portas.
Procedimentos básicos a serem adotados
Acidente de Helicópteros sem incêndio.
• Cobrir com espuma todo o combustível derramado;
• Observar e tomar cuidado com motores e materiais aquecidos;
• Tomar cuidado para não deslocar os combustíveis para as
áreas ocupadas da cabina;
• Evitar jato direto sobre os líquidos inflamáveis;
• Não dispondo de espuma é aconselhável o uso de água sobre
forma de neblina;
• Manter o Bombeiro apostos em uma linha, com esguicho de
neblina se existir, enquanto durar a operação de evacuação ou
resgate;
• Desligar bateria, sistema de combustível e hidráulico caso não 127

tenha sido desligado pelo piloto.


PROCEDIMENTO PARA RECEPÇÃO DE
AERONAVE
A Equipe responsável pela operação é composta por 04 (quatro)
bombeiros: 01 (um) Supervisor e 03 (três) Bombeiros Civis, que deverá
chegar no local com 30 min. de antecedência.

128
PROCEDIMENTO PARA RECEPÇÃO DE
AERONAVE
ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR:

• Responsável pela verificação da montagem do esquema preventivo e


o EPI dos bombeiros;
• Realizar o breefing para definir o posicionamento de cada membro da
equipe e o plano de ação em caso de emergência;
• Comunicar a Base de Operações BI todas as ações inerentes a
operação em andamento e as informações a respeito da identificação
e tempo de permanência da Aeronave (Prefixo, Horário de pouso e
decolagem);
• Realizar o acompanhamento dos passageiros no embarque e/ou
129
desembarque.
PROCEDIMENTO PARA RECEPÇÃO DE
AERONAVE
ATRIBUIÇÕES DO BOMBEIRO CIVIL:

• Montar 01 (uma ) linha direta constituída de 02 mangueiras de 1 ½


(sanfonadas);
• Montar 01 (uma) linha direta constituída de 02 mangueiras de 1 ½,
com o espumatol (sanfonadas); permanecendo 02 (duas) mangueiras
de reserva.
• Posicionar as carretas de extintores junto a rampa de acesso.
• Se equipar utilizando os EPI‘S - Equipamentos de Proteção Individual
(Roupa de Aproximação, Capacete, Óculos, Lanterna, Luva de kevlar e
Botas) para acompanhar a recepção da aeronave.
130
RECURSOS DISPONÍVEIS NO HELIPONTO

131
132
- Instrutor Menezes
Telefone:
(21) 97731-2944
E-mail:
menezes.acquafire@gmail.com

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