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G.T.P.

M
SALVAR GUARDAR VIDAS DO FOGO

COMBATE A INCÊNDIO

INSTRUTOR: CLEBER
OLIVEIRA

1
História do Fogo

O Fogo o Quarto elemento da natureza!

O fogo começou a ser usado no período das cavernas que após a sua descoberta o fogo era utilizado
para aquecer do frio, proteger contra os predadores cozinhar alimentos além de que o mesmo era
utilizado para caçar. Quando o fogo é usado de maneira correta nos ajuda mais quando ele esta fora
de controle ele pode causar INCÊNDIO

Fogo fora de controle!

Definição de Fogo

O que é FOGO?

Fogo reação Físico-Químico em que um material oxida-se


rapidamente produzindo LUZ e CALOR.

Combustão

A combustão é uma reação exotérmica causada pela queima


de combustíveis (sólidos, líquidos ou gasosos), produzindo
calor, fumaça e gases tóxicos

Os produtos da combustão variam em função de alguns fatores como, por exemplo: tipo de
combustível e oxigênio. Além da fumaça, existem gases tóxicos que podem ocasionar a morte ou
lesões irreversíveis no ser humano. Os dois gases mais comuns são o monóxido de carbono e o
dióxido de carbono. Além das amônias, acroleinas e carbonilos, pode aparecer também o ácido
sulfídrico sulfuroso e cianídrico altamente tóxico podendo levar a morte e segundos
Formas de combustão

Combustão Completa: É aquela em que a queima produz calor e


chamas e se processa em ambiente rico em oxigênio

Combustão Incompleta: É aquela em que a queima produz calor e


pouca ou nenhuma chama, e se processa em ambiente pobre em
oxigênio.

Combustão Espontânea: Embora seja um fenômeno pouco


falado, é mais comum do que se pode pensar. Ela ocorre
freqüentemente durante o verão quando há longo período
sem chuvas, nos terrenos cobertos pelo capim.

EXPLOSÃO
Há combustíveis que, por sua altíssima
velocidade de queima e enorme
produção de gases, quando inflamados
dentro de um espaço confinado
produzem o fenômeno da explosão. Os
explosivos tais como TNT, a
NITROGLICERINA e outros mais
apresentam enorme perigo quando
ameaçados por incêndios. A providência
imediata a tomar será sempre afastá-los
das proximidades do fogo ou alagar
com água os paióis onde estão
armazenados

OBS: TNT significa trinitrotolueno, é


uma substância explosiva que faz parte
de várias misturas explosivas, como
ELETRICIDADE ESTÁTICA
É o acúmulo de potencial elétrico de
um corpo em relação a outro
geralmente em relação à terra.
Forma-se na grande maioria das
vezes por atrito, sendo praticamente
impossível de ser eliminada. A
providência que pode se tomar é
impedir seu acúmulo antes que atinja
potenciais perigosos (capaz de fazer
saltar uma faísca), estabelecendo-se
terra no equipamento a ela sujeito,
isto é, ligando-se a carcaça do
equipamento a terra, por meio de um
condutor.

INTENSIDADE DA COMBUSTÃO

Significa o volume de chamas que se desprende de um incêndio, naturalmente um palito


de fósforo apresenta uma intensidade de combustão muito menor do que uma pilha de
lenha devido à menor quantidade de combustível, então quanto maior a área superficial,
maior será a concentração da mistura Ar/Combustível e em conseqüência maior será a
intensidade da combustão

OBS: A concentração do comburente é outro fator que devemos considerar.

Tipos de Fumaça
Fumaça: É uma mescla de gases, partículas sólidas e vapores de água. A cor da fumaça serve de
orientação prática, indica o tipo do material que está sendo decomposto na combustão.

Fumaça branca ou cinza clara: indica-nos que é uma queima de


combustível comum. Ex. madeira, tecido, papel, capim, etc.

Fumaça negra ou cinza escura: são originários de combustão


incompletas, geralmente produtos derivados de petróleo, tais
como, graxas, óleos, pneus, plásticos...

Fumaça amarela ou vermelha: indica-nos que está queimando


um combustível em que seus gases são altamente tóxicos. Ex.
produtos químicos, etc.
Composição do Fogo

A união do Combustível, Comburente e Temperatura de ignição ou calor irá resultar na combustão


lembrando que, a concentração normal do O 2 no ar é de 21% quanto maior a concentração, mais
calor e luz. Abaixo de 13% não é possível a combustão.

Triangulo do Fogo
COSTUMAMOS REPRESENTAR O FOGO POR UM TRIÂNGULO:

Para termos a Combustão é necessária a


união desses três elementos da se tirarmos
um desses elementos não haverá fogo.

Tetraedro do Fogo
A UNIÃO PROPORCIONAL DOS QUATROS ELEMENTOS É IMPRESCINDÍVEL PARA A
FORMAÇÃO DO FOGO

A REAÇÃO OCORRE EM CADEIA

COMBUSTÍVEIS
Combustível: Toda substância capaz de queimar e aumentar a combustão
Os Combustíveis podem ser: Sólidos, Líquidos, Gasosos
Quanto a Volatilidade

Volatilidade: É a facilidade com que os líquidos liberam vapores, também é de grande


importância, porque quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo, ou
mesmo explosão também chamamos de voláteis os líquidos que liberam vapores a
temperaturas menores que 20º C.

Voláteis: São combustíveis que nas condições normais de temperatura e pressão, desprendem
vapores capazes de se inflamarem. EX: Álcool, Éter, Benzina e etc...

Não Voláteis: São combustíveis que desprendem vapores inflamáveis após aquecimento acima da
temperatura ambiente, EX: (Óleo combustível, Óleos lubrificantes, Óleo de Linhaça e etc.)
Considerando as condições normais de temperatura e pressão.

A VELOCIDADE da queima de um combustível depende de sua capacidade de combinar com o


oxigênio sob a ação do calor e da sua fragmentação (área de contato com oxigênio)

PIRÓLISE é a transformação do combustível para o estado gasoso, o que se dará por aquecimento.

CALOR

Forma de energia que eleva a temperatura normal. Para


haver combustão é necessário que o combustível seja
aquecido até sua temperatura de volatilização. O calor é
gerado por diversas fontes

O calor provoca elevação da temperatura, mudança química e aumento de volume e comprimento


Pontos de Temperatura do Fogo:

Os vapores emanados de um combustível inflamam-se na presença do comburente, a partir de uma


determinada temperatura

1- PONTO DE FULGOR (Flash Point)

Temperatura mínima em que um combustível desprende vapores


inflamáveis que se incendeiam ao contato com uma chama externa
em fração de segundos (Flash). As chamas não se mantém devido à
pequena quantidade de calor.

2- PONTO DE COMBUSTÃO

Temperatura em que os gases desprendidos do material, ao


entrarem em contato com uma fonte externa de calor iniciam a
combustão, e continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte.

3- PONTO DE IGNIÇÃO

Temperatura na qual o combustível exposto ao ar, entra em


combustão sem que haja fonte externa de calor.

Propagação do calor
Sempre tenderá ao equilíbrio
1- CONDUÇÃO - Transferência de calor através de um corpo sólido de MOLÉCULA a MOLÉCULA.

2- CONVECÇÃO – Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou


líquido dentro de si próprio.

A convecção transporta o calor para cima e horizontalmente nos andares.

3- IRRADIAÇÃO – Transferência de calor por meio de ondas caloríficas que atravessam o ar,
irradiadas do corpo em chamas.

Comburente
É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a combustão. O oxigênio (O2) é o mais
comum.

AR ATMOSFÉRICO – COMPOSIÇÃO:
21% O2 18% O2 13% O2 8% O2

• 21% de O2 concentrado no ambiente - QUEIMA COMPLETA

• 16% - 8% de O2 concentrado no ambiente - QUEIMA LENTA

• -8% O2 de concentrado no ambiente - NÃO HÁ COMBUSTÃO

A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das chamas atinge o
combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e
queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
Fases do fogo dinâmica do incêndio
FASE INICIAL

Na fase INICIAL não há alterações drásticas no ambiente, mas já há indícios de calor, fumaça e
danos causados pelas chamas. Grande parte do calor está sendo consumido no aquecimento dos
combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste estágio, está ainda pouco acima do normal.

ROOLOVER: Fenômeno em que os gases da combustão não queimados no incêndio misturam-se ao


ar e se inflama na parte superior do compartimento devido à alta temperatura.

FASE DE QUEIMA LIVRE

Na fase de QUEIMA LIVRE, o fogo aumenta rapidamente, usando muito oxigênio, e eleva a
quantidade de calor. Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente
pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar
fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente. Temperatura ao nível do teto pode
exceder 700ºc

A característica principal deste evento é o repentino espalhamento das chamas a todo material
combustível no compartimento. O fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente.
Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição. Simultaneamente, haverá uma
queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão
ambiental, ficando toda área envolvida pelas chamas.Esse fenômeno é conhecido como
FLASHOVER. A sobrevivência do pessoal que não abandonou o local é impossível.
"FLASHOVER"

A queima lenta identifica-se pela fumaça densa, pelo fogo reduzido a brasas e pela redução da
presença de oxigênio. O calor intenso reduz os combustíveis a seus componentes básicos, liberando,
assim, vapores combustíveis.

• Nível de oxigênio baixo

• Fumaça densa, rica em monóxido de carbono livre.

• Alta temperatura
“BACKDRAFT”

As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”:

⮚ Fumaça sob pressão, num ambiente fechado;

⮚ Fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do


ambiente em forma de lufadas;

⮚ Calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);

⮚ Pequenas chamas ou inexistência destas;

⮚ Resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;

⮚ Pouco ruído;

⮚ Movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns
casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).

Classificação dos incêndios


Esta Classificação foi elaborada pela NFPA (National Fire Protection Association – Associação
Nacional de Proteção a Incêndios/EUA), adotada pela IFSTA (International Fire Service Training
Association – Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA)

OBS: Além dessas classes de incêndio temos também a classe E, e classe K


INCÊNDIO DE CLASSE (A)

Incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, como papel,


madeira, pano, borracha etc.

Caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e


por sua queima se dá na superfície e em profundidade.

MÉTODO DE EXTINÇÃO: Resfriamento

INCÊNDIO DE CLASSE (B)

Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, GLP, graxas e gases


combustíveis.

É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície


exposta e não em profundidade.

MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento ou quebra da reação


em cadeia

INCÊNDIO DE CLASSE (C)

Incêndio envolvendo equipamentos elétricos energizados

MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento ou quebra da reação


em cadeia, através de agente extintor que não conduza
corrente elétrica

INCÊNDIO DE CLASSE (D)


INCÊNDIO DE CLASSE (E)

São incêndios em laboratórios especiais, usinas nucleares;


Características de Emissão de Partículas, Fissão e Fusão
Nuclear;

MÉTODO DE EXTINÇÃO: Métodos especiais

INCÊNDIO DE CLASSE (K)

Incêndios que envolvem meios usados para cozinhar, como óleo


de cozinha, gordura e a banha. Extinção do fogo se dá porque todo o
meio de cozinhar, animal ou vegetal, líquido ou sólido, que possa
provocar o início de um incêndio, contém certo nível de gordura
saturada

CAUSAS DE INCÊNDIO

METODO DE EXTINÇÃO

Tecnicamente, a extinção é provocada pelo


desequilíbrio na proporção dos elementos da
combustão.

Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na


eliminação de um ou mais dos elementos do
triângulo do fogo.
ABAFAMENTO

Processo pelo qual o oxigênio


(comburente) é eliminado ou
diminuído, não permitindo a
continuidade da combustão.

ISOLAMENTO

Neste processo, isola-se o


material combustível, sem o qual,
o processo de queima não pode
continuar.
RESFRIAMENTO

Consiste na eliminação do

calor do meio em combustão.

O CORPO AQUECIDO É

ENCHARCADO E

RESFRIADO.

PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO


Podemos afirmar com Segurança que a melhor forma de Combate é a PREVENÇÃO, sem contar que
a maioria dos incêndios é causada por FALHA HUMANA, MAU USO DO MATÉRIAL, MANUTENÇÃO
INEFICIENTE e DESCONHECIMENTO DAS NORMAS DE SEGURANÇA.

As principais causas de INCÊNDIOS são:

❖ Cigarros e fósforos atirados em locais impróprios;


❖ Acúmulo de Gordura nas telas e dutos de extração de cozinha;
❖ Serviço de equipamento de solda elétrica ou oxi-acetilênica;
❖ Vasilhame destampado contendo combustíveis voláteis;
❖ Porão com acúmulo de óleo e lixo;
❖ Uso desnecessário de materiais combustíveis;
❖ Instalações e equipamentos elétricos deficientes;
❖ Material combustível inflamável armazenado indevidamente;
❖ Presença de vazamentos em sistemas de óleos combustíveis e lubrificante;
❖ Partes aquecidas de máquinas próximas a rede de óleo;
❖ Fritadeiras elétricas superaquecidas;
❖ Descuido com lâmpadas desprotegidas.

MANGUEIRAS E ESGUICHOS

MANGUEIRAS

O QUE SÃO MANGUEIRAS DE INCÊNDIO?

É o equipamento de combate a incêndio, constituído de um duto


flexível dotados de juntas de união, destinado a conduzir água
sob pressão de um ponto de tomada até o local onde se vai
combater o incêndio.

Juntas de União: São peças metálicas, fixadas nas


extremidades das mangueiras, que servem para unir lances
entre si ou ligá-los a equipamentos hidráulicos, após serem
feitos os encaixes.

Chaves Storz: Tem o objetivo de complementar o


atarrachamento simplesmente com um reaperto das juntas de
engate rápido servindo também para desconectá-las.

Empatação de mangueira é o nome dado à fixação, sob


pressão, da junta de união de engate rápido no duto.

Derivante: Peça fundida em bronze, latão ou alumínio em


forma de “Y”, tendo o objetivo de facilitar o combate a incêndios
quando é necessário desdobrar uma linha de tal maneira que
com uma única fonte possamos atacar dois pontos distintos do
fogo
Lance Mangueira: É a fração de Mangueira que vai de uma a
outra junta de união. Por conveniência de manuseio, transporte e
combate a incêndio, o lance padrão do corpo de Bombeiros é de
15metros.

Linha de Mangueira: É o conjunto de mangueiras acopladas


formando um sistema para conduzir água

Composição das mangueiras

Quanto às fibras de são feito as fibras da mangueira?


As mangueiras podem ser feitas de fibras naturais e sintéticas. As Naturais são oriundas dos
vegetais e as Sintéticas são fabricadas na indústria, As mangueiras de fibras sintéticas são
mais usadas pelo corpo de bombeiros por conta do seu peso, maior resistência a pressão,
ausência de fungos manutenção fácil, baixa absorção de água além de duração das mesmas

Quanto à disposição das lonas:


As mangueiras podem ser classificadas quanto à disposição das lonas em:

▪ Mangueiras de lona simples;


▪ Mangueiras de lona dupla; e
▪ Mangueiras de lona revestida por material sintético.

Mangueira do tipo lona simples.

As mangueiras do tipo lona simples são constituídas de


um tubo de borracha, envolvido por uma camada têxtil,
que forma a lona.

Mangueira do tipo lona dupla

As mangueiras do tipo lona dupla são constituídas de


um tubo de borracha envolvido por duas camadas
têxteis sobrepostas.

Mangueira do tipo lona revestida

As mangueiras do tipo lona revestida por material


sintético são constituídas de um tubo de borracha,
envolvido por uma ou duas camadas têxteis revestidas
externamente por material sintético.
Quanto ao diâmetro:

1 ½ polegadas. 38 mm

2 ½ polegadas. 63 mm

3 polegadas. 75 mm

4 polegadas. 100 mm

As mangueiras classificam-se também quanto ao seu diâmetro, sendo normalmente


utilizadas pelo Corpo de Bombeiros as de:
• 38 mm;
• 63 mm;
• 75 mm;
100 mm.

Inspeção, manutenção e cuidados NBR 12779

Inspeção

Exame periódico que se efetua na mangueira de incêndio com a finalidade de determinar se esta está
apta para uso.

Manutenção

Serviço efetuado na mangueira de incêndio, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção, com
a finalidade de mantê-la apta para uso.

Mangueira em uso

Designação dada à mangueira quando devidamente instalada em local previamente definido, estando
esta em condição de prontidão para combate a incêndios.

Mangueira apta para uso

Mangueira usada ou nova (em estoque ou instalada) que atenda a Norma.

Antes do uso Operacional

• As mangueiras novas devem ser retiradas da embalagem e colocadas em local arejado e


livre de umidade e mofo;
• Olhar juntas de união;
• Fazer testes antes do seu uso;
• Verificar se as mangueiras estão guardadas há muito tempo sem uso
Cuidados

As recomendações a seguir objetivam a preservação da mangueira durante o uso, devendo o usuário,


sempre que possível, evitar as seguintes situações:
a) contato com cantos vivos ou pontiagudos;
b) manobras violentas de derivantes ou fechamento abrupto de esguichos ou registros;
c) contato direto com o fogo, brasas e superfícies quentes;
d) arraste da mangueira e uniões sobre o piso;
e) queda de uniões;
f) contato da mangueira com produtos químicos e derivados de petróleo, salvo recomendação
específica do fabricante;
g) guardar a mangueira molhada;
h) permanecer com a mangueira conectada no hidrante.

Limpeza

▪ Todo resíduo, mofo ou mancha deve ser removido, quando possível, da superfície externa da
mangueira.
▪ Quando necessária apenas uma limpeza a seco, deve-se utilizar uma escova com cerdas não
metálicas longas e macias e o escovamento deve ser executado cruzado, ou seja, no sentido
da trama e do urdume.
▪ Para uma lavagem, deve-se utilizar água potável e, se necessário, sabão neutro e escova com
cerdas não metálicas longas e macias

Secagem

▪ Salvo recomendação específica do fabricante, toda mangueira deve estar seca interna e
externamente quando na condição de uso.
▪ A secagem deve ser efetuada à sombra, estando à mangueira na vertical ou apoiada em plano
inclinado a 1° da horizontal, no mínimo.
▪ Quando utilizado equipamento para secagem forçada, recomenda-se que a temperatura não
ultrapasse 50°C.

Armazenagem

▪ A mangueira em uso ou apta para uso deve ser armazenada em local ou compartimento
seco, ventilado, protegida de incidência direta de raios solares e atmosferas agressivas, tais como
vapores de derivados de petróleo, vapores, ácidos, etc.

Recomendações específicas

▪ Uso de abraçadeiras;
▪ Uso de passagem de nível; e
Substituição.

Uso de abraçadeiras

Durante o uso, para a mangueira que


apresentar vazamento na carcaça recomenda-
se a colocação de abraçadeiras, a fim de evitar
a danificação total da mangueira e permitir a
continuidade temporária de uso.
Uso de passagem de nível

Durante o uso, quando não for possível evitar passagem de veículos sobre a mangueira,
deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível.

Substituição

Mangueiras consideradas como não aptas para uso devem ser substituídas por outras de
mesmo tipo e diâmetro.

Golpe de Aríete

Quando o fluxo de água, através de uma tubulação ou mangueira, é interrompido de súbito,


surge uma força resultante que é chamada “golpe de aríete”. A súbita interrupção do
fluxo determina a mudança de sentido da pressão (da bomba ao esguicho, para do
esguicho à bomba), sendo esta instantaneamente multiplicada. Esse excesso de pressão
causa danos aos equipamentos hidráulicos e às bombas de incêndio. Os esguichos,
hidrantes, válvulas e estranguladores de mangueira devem ser fechados lentamente, de
forma a prevenir e evitar o golpe de aríete.

Formas de Acondicionar Mangueiras

Acondicionar mangueiras é maneiras de dispô-las em função da sua utilização. As


mangueiras de incêndio são acondicionadas das seguintes formas:

▪ Espiral;
▪ Adotada;
▪ Ziguezague (“zig-zag”).
Forma Espiral

Forma Aduchada

Forma Zig e Zag

LINHA DE COMBATE A INCÊNDIO

DIRETA
ATAQUE

SIAMESA

TIPOS DE JATO

Jato é o meio de extinção, normalmente água, partindo de um esguicho como um


jato sólido, neblina ou chuveiro. Os seguintes tipos de jatos são utilizados nos
serviços de bombeiros:

- jato sólido ou compacto;


- jato chuveiro;
- jato neblina.

JATO SÓLIDO JATO CHUVEIRO JATO NEBLINA

ESGUICHO

Esguicho: Peça metálica adaptada à extremidade da linha de mangueira destinada a dar


forma, direção e controle ao jato de água.
Tipos de Esguicho: Para produzir o jato desejado, utilizam-se esguichos apropriados. Para
isso o bombeiro deve conhecer as características de cada esguicho.

Esguicho agulheta

É formado por um corpo tronco de cone, em cuja introdução é


incorporada uma união de engate rápido e na extremidade oposta,
menor, podem ser adaptadas bocas móveis de diversos diâmetros,
chamadas requintes. O orifício de saída deve ser protegido contra
choques que prejudicarão o seu desempenho. Este esguicho somente

Esguicho regulável

Acessório hidráulico que dá forma ao jato, permitindo o uso d’água em


forma de chuveiro de alta velocidade, equipamento hidráulico utilizado
para controlar abertura, fechamento e vazão de saída de água de
mangueiras de Bombeiros, possibilitando o uso do mesmo em jato sólido
ou neblina.

Esguicho universal

Esguicho dotado de válvula destinada a formar jato sólido ou de


neblina ou fechamento da água. Permite ainda acoplar um
dispositivo para produção de neblina de baixa velocidade

Esguicho canhão

Esguicho constituído de um corpo tronco de cone montado sobre uma


base coletora por meio de junta móvel. É empregado quando se
necessita de jato contínuo de grande alcance e volume de água.
Também pode estar montado sobre uma viatura, barco de bombeiro,
auto-escada, “snorkel” ou edificação. Permite grandes vazões, acima de
800 litros por minuto (Lpm).

Esguicho pistola:

Esguicho próprio para aplicação de água sob alta pressão e


pouca vazão. Tem este nome devido ao formato do esguicho.
Este tipo de esguicho produz jato contínuo e jato chuveiro
(1) Esguicho Canhão

(2) Esguicho pescoço de Ganso (aplicador)

(3) Esguicho Universal

(4) Esguicho Regulável

(5) Esguicho Agulheta

(6,7) Esguicho p/Espuma

Esguicho Produtores de Espuma:

É um aparelho simples e de grande eficiência. Destina-se a introduzir ar na mistura água


liquido gerador. Para produção de Espuma Mecânica. A produção é praticamente continua,
pois esgotada uma lata de LGE, rapidamente pode ser retirado o tubo de aspiração e
substituída à lata.

Cada recipiente com capacidade para 5 galões


tem duração de 01 minuto e meio e produz
cerca de 3.000 litros de Espuma (Pressão de
100lb/pol. Quad.).
Aplicação de Espuma: A melhor maneira de aplicar espuma é lançá-la contra uma superfície sólida
(anteparo, borda do tanque, parede oposta ou outro obstáculo) de maneira que a espuma
escorra,cobrindo o liquido em chamas.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO

EQUIPAMENTOS ATIVOS

São equipamentos que atuam diretamente no combate ao fogo, do seu princípio à extinção
completa

Extintores Portáteis Extintores sobre Rodas

MANGOTINHO

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TE S
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U
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ESGUICHOS

DERIVANTE

Sistema de Chuveiros automáticos


Equipamentos Passivos
São equipamentos que auxiliam nas ações gerais em caso de incêndio

SINALIZAÇÕES

Sensores de calor

ALARM
DETECTOR DE FUMAÇA
ES TERMOVELOCIMÉTRICO

DETECTOR DETECTOR DE GÁS


ES DE
FUMAÇA

LUZ DE EMERGÊNCIA DETECTOR DE CHAMAS ACIONADOR MANUAL


PORTA CORTA FOGO CENTRAL DE ALARME
SPRINKLES
O sprinkler é um pequeno chuveiro, fechado por um elemento sensível à temperatura chamado
bulbo, instalado numa rede de tubulação hidráulica constantemente pressurizada. Composto por um
conjunto de equipamentos distribuídos ao longo de uma rede hidráulica que utiliza como agente
extintor à água garante que o combate ao foco de incêndio seja feito de maneira rápida, eficaz e
automática.

Tipos de sistemas de Chuveiros Automáticos


• Sistema de tubulação molhada;
• Sistema de tubulação seca;
• Sistema de ação prévia;
• Sistema dilúvio;
• Sistema combinado de tubulação seca e ação prévia.

Sistema de tubulação molhada

Emprega chuveiros automáticos ligados às tubulações contendo permanentemente água sob pressão; é
controlado, na entrada, por uma válvula de alarme.

Sistema de tubulação seca

Emprega chuveiros automáticos ligados às tubulações contendo ar comprimido ou nitrogênio sob


pressão; quando um chuveiro é acionado pelo calor do fogo, o nitrogênio ou o ar comprimido é
liberado, fazendo abrir, automaticamente, uma válvula (válvula de tubo seco) instalada na entrada do
sistema, permitindo, assim a admissão de água na tubulação; empregado em locais de baixas
temperaturas, onde a água está sujeita a congelamento;

Sistema de ação prévia

Funciona como um sistema de tubulação seca, contendo ar que pode estar ou não sob pressão;
quando ocorre o incêndio, um sistema de detecção (de operação muito mais sensível) provoca,
automaticamente, a abertura de uma válvula especial, instalada na entrada da tubulação, permitindo
o escoamento da água através dos chuveiros acionados pelo incêndio;
Sistema Dilúvio

Semelhante ao sistema de ação prévia, exceto que todos os chuveiros permanecem abertos o tempo
todo. Na mesma área protegida pelos chuveiros, é instalado um sistema automático de detecção de
incêndio, ligado a uma válvula dilúvio. Caso ocorra um princípio de incêndio, os detectores irão atuar
e provocar a abertura da válvula, permitindo a admissão da água na tubulação, a qual descarregará
através de todos os chuveiros abertos de uma só vez. A abertura da válvula faz soar automática e
simultaneamente um alarme de incêndio.

Sistema combinado de tubulação seca e ação prévia

Composto por uma tubulação seca, contendo ar comprimido e um sistema de detecção de incêndio
ligado a uma válvula de tubo seco. Com a atuação de qualquer detector, a válvula de tubo seco é
aberta juntamente com as válvulas de alívio de ar, facilitando o enchimento com água de toda a
tubulação do sistema.

EXTINTORES PORTATEIS
O que são Extintores Portáteis?
São equipamentos destinados ao combate a princípios de incêndio, o grau de proteção não equivale
ao das instalações fixas e automáticas, mais empregado adequadamente são eficientes em extinguir
o fogo em seus momentos iniciais.

AGENTES EXTINTORES

Cada agente extintor está adaptado a um ou mais tipos de fogos nos diversos materiais. Poder-se-á
utilizar um determinado agente extintor que poderá provocar danos graves quer ao utilizador quer ao
ambiente. Deste modo tornam-se aconselhável conhecer os diversos agentes extintores. Os agentes
Extintores são determinados em função de classe de incêndio a que se destina o equipamento.

Os agentes extintores mais usados nos extintores são:


❖ Água
❖ Espuma: Química e Mecânica
❖ Dióxido de Carbono (CO2)
❖ Bicarbonato de Sódio (Pó Químico)
❖ Além e Pó Químico Especial
❖ Pó Químico ABC
❖ Potássio

EXTINTOR DE ÁGUA GÁS APRESSURIZADA

Dados Técnicos

1) Mangueira
2) Esguicho
3) Alça para transporte
4) Recipiente
5) Tubo sifão
6) Cilindro de gás propelente
Capacidade: 10 litros Alcance médio do jato: 10 m
Técnicas de Utilização

• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.


• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.
• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m).
• Retire o lacre do volante da ampola externa.
• Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-horário,
pressurizado assim a carga extintora e aperte o gatilho rapidamente (caso exista), a fim de confirmar
o agente extintor, neste momento afaste qualquer parte do corpo da trajetória da tampa, caso esta
seja projetada mediante o aumento da pressão interior do aparelho.
• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal.

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

A água tem indicação específica para


combater incêndios de classe A. Atua como
agente de resfriamento dos materiais,
tornando a sua temperatura inferior ao seu
ponto de ignição. A penetração e a camada
de água acumulada na superfície do material
dificultam a propagação do fogo.

Extintor de incêndio portátil com carga de água. Fabricado conforme a norma ABNT NBR 15808,
certificado pelo INMETRO, na versão de 10 litros.

Componente: água Utilização: Classe A


Método de extinção: resfriamento
Tipo de jato: Sólido
Capacidade mínima: 10 litros
Tempo de descarga: +/- 60s
Alcanço do jato: +/- 10m
Gás propelente: nitrogênio
Peso bruto: +/- 13 kg

OBS: Este EXTINTOR age principalmente por RESFRIAMENTO e secundariamente por


ABAFAMENTO.
EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA

EXTINTOR de Espuma Química esta atualmente


em DESUSO

Porque este extintor estar em desuso?

• Uma vez iniciado, o extintor não pode


ser interrompido;
• O agente é Corrosivo;
• Este extintor é muito perigoso para o operador;
• Se a descarga for interrompida o extintor pode
explodir.

Características

• Capacidade 10 litros;
• Unidade extintora 10 litros;
• Aplicação incêndio de classe A e B;

EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA

A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido gerador de espuma (LGE) e ar (a mistura
da água e do líquido gerador de espuma está sob pressão) sendo expelida ao acionamento do
gatilho, juntando-se então ao arrastamento do ar atmosférico em sua passagem pelo esguicho. Será
usado em princípios de incêndio das classes "A" e "B".
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO

CARACTÉRISTICAS
Componente: bicarbonato de sódio;
Utilização: Classe B e C;
Método de extinção: abafamento e rompimento da
Reação em cadeia;
Tipo de jato: Sólido;
Capacidade mínima: 1, 2, 3, 4, 6,8 e 12 kg;
Tempo de descarga: +/- 12s;
Alcanço do jato: +/- 4m;
Gás propelente: nitrogênio;
Peso bruto: +/- 6 kg;

Procedimento de utilização:
1. Levar o extintor ao local do fogo
2. Colocar-se a uma distancia segura
3. Empunhar a mangueira e destravar o extintor
4. Atacar o fogo dirigindo o jato para cobrir toda área em chamas

EXTINTOR DE DIOXIDO DE CARBONO (CO2)

O gás Carbônico (dióxido de carbono) é um agente extintor indicado para incêndios das classes B e
C. Atua por abafamento, produzindo uma camada gasosa que provoca o isolamento do oxigênio. Seu
efeito provoca o resfriamento dos materiais, permitindo, ainda, que seja usado como elemento auxiliar
em incêndios de classe A.
O gás carbônico é um agente limpo, não tóxico, inodoro, que não gera resíduo e não danifica
equipamentos.
Desvantagens: Asfixiante, requer cilindros pesados, distancia curta do jato, alta pressão e pode
produzir queimaduras.

CARACTÉRISTICAS

Componente: gás carbônico


Utilização: Classe B e C
Método de extinção: abafamento e resfriamento
Tipo de jato: névoa
Capacidade mínima: 6 kg
Tempo de descarga: +/- 20s
Alcanço do jato: +/- 2m
Gás propelente: gás carbônico
Peso bruto: +/- 20 kg

EXTINTOR DE HÁLON

São recomendados para incêndio de “B” “C” e “A” são particularmente empregados em incêndio de
equipamentos eletrônicos, por não deixarem resíduos.

FORMA DE UTILIZAÇÃO: É operada a semelhança dos extintores de CO2, o jato deve ser dirigido
para a base das chamas, em incêndios de líquidos inflamáveis, em recipientes, o jato dever ser
direcionado contra a parede oposta, sobre as chamas, logo que possível, o operador deve direcionar
o jato em torno do fogo a fim de cobrir a maior área possível durante o combate.
O extintor halon extingue o fogo pela inibição da reação em cadeia, pela ação dos agentes
halogenados. É recomendado para apagar incêndios em materiais combustíveis, líquidos inflamáveis
e equipamentos elétricos.
Os extintores liberam, durante sua atuação, gases como cloro, flúor, bromo e iodo, que são
agressivos à camada de ozônio, por essa razão esse extintores foram incluídos como substâncias
que agridem a camada de ozônio pelo Protocolo de Montreal, assinado em 16 de setembro de 1987.
Como resultado, o seu uso foi banido na maioria dos países.
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO ESPECIAL

PÓ ESPECIAL D
Pó de excelente qualidade com base no sal de sódio. M28 é um inerte que em contato com metais
incandescentes, impede a difusão de oxigênio extinguindo assim o incêndio. Altamente eficaz em
fogos de metais. Estes extintores são comumente conhecidos com PQS, o pó comumente empregado
é o MET-L-X(Cloreto de Sódio com fosfato tricálcio e metal estearato). Geralmente o propelente é
dióxido de carbono. O pó tem a característica de aderir em superfícies quentes, os extintores que
contém o MET-L-X são indicados para incêndios que envolvem Sódio, Potássio, ligas de
Sódio-potássio e magnésio.

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO ABC

• PÓ QUÍMICO ABC

Com base numa combinação de fosfato de mono-amônio e sulfato de amônio.


Contém componentes retardantes de fogo que evitam qualquer combustão
subconsequente. Pó especialmente indicado para fogos da classe B, porém
igualmente apropriado para as classes A e C. Altamente econômico.
Ao aplicarem-se as partículas fundem-se e dilata-se, formando uma barreira
que evita a entrada de oxigênio completando todo o processo de extinção.

EXTINTOR DE POTÁSSIO
EXTINTOR DE CARRETA

Extintor de incêndio sobre rodas de Água

Extintor de incêndio sobre rodas, tipo carreta, pressurização direta de


nitrogênio (N2), com carga de água. Fabricado conforme a norma ABNT
NBR 15809, certificado pelo INMETRO, na versão 75 litros.

Extintor de incêndio sobre rodas CO2

Extintores de incêndio sobre rodas, tipo carreta, com carga de CO2


(Dióxido de Carbono). Fabricados a partir de tubo de aço carbono sem
costura SAE 1541, conforme norma ABNT NBR 15809, certificados pelo

Extintor sobre rodas PÓ QUÍMICO BC

Extintores de incêndio sobre rodas, tipo carreta, de pressurização direta de


nitrogênio (N2), com carga pó químico seco BC, Totalit Super, a base de
bicarbonato de sódio.
Fabricados conforme norma ABNT NBR 15809, certificados pelo
INMETRO, nas versões de 20 kg e 50 kg.
Extintor de incêndio sobre rodas PÓ QUÍMICO ABC

Extintor de incêndio sobre rodas, tipo carreta, pressurização direta e


indireta de nitrogênio (N2), com carga pó químico seco ABC, Totalit Super
ABC, a base de fosfato monoamônico. Fabricado conforme norma ABNT
NBR 15809, certificado pelo INMETRO, nas versão de 20Kg.

Extintor de incêndio sobre rodas de ESPUMA MECÂNICA

Extintor de incêndio montados sobre rodas, tipo carreta, pressurização direta


de nitrogênio (N2), com carga de espuma mecânica, adequada para o
combate de incêndio em hidrocarbonetos ou solventes polares líquidos.
Fabricado em chapa de aço inox, conforme a norma ABNT NBR 15809 com

Unidade extintora sobre rodas CLASSE D

Unidade extintora classe D para combate a incêndios em metais pirofóricos


como lítio, sódio, potássio de sódio, magnésio e outros.

Equipamento sobre rodas com carga de 50 kg de agente extintor classe D.


INSPEÇÕES

Semanais: Verificar acesso, visibilidade e sinalização.

Mensais: Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se
houver), o lacre e o pino de segurança.

Semestrais: Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se
o peso do extintor estiver abaixo de 90% do especificado, recarregar.

Anuais: Verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre.
Recarregar o extintor.

Qüinqüenais: Fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada 5 anos ou
toda vez que o aparelho sofrer acidente, tais como: batidas, exposição a temperaturas altas, ataques
químicos ou corrosão.

SITUAÇÃO MANÔMETRO

SIMBOLOGIA DAS CLASSES DE INCÊNDIO

Classe A
representado por um
triângulo VERDE Classe E
representa
do por
Classe B uma
representado por um estrela de
quadrado cinco
VERMELHO pontas
AMARELA

Classe C
representado por um
circulo AZUL Classe K
representa
do por um
quadrado
PRETO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Diferentemente do brigadista que combate o incêndio na sua fase inicial, o bombeiro profissional civil,
devido a sua formação, poderá combater incêndios de maiores proporções, sendo submetido,
conseqüentemente, a riscos bem maiores. Por isso, para minimizar os riscos a que está submetido,
diminuindo a sua vulnerabilidade, o bombeiro SEMPRE deverá utilizar os equipamentos de proteção
individual nas operações.

De acordo com NR-06: Considera-se equipamento de proteção individual (EPI) todo o dispositivo de
uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do bombeiro. A utilização do EPI
não evita o acidente, mas minimiza seus efeitos.
TODO BOMBEIRO QUE SE PREZA DEVE ULTILIZAR O EPI PARA SUA PRÓPRIA PROTEÇÃO.

SÃO EPIS UTILIZADOS PELO BOMBEIRO NAS OPERAÇÕES:

Capacetes de bombeiro

EPI’s que protegem o crânio, os olhos, a face e a nuca das lesões que podem ser
Ocasionadas por impactos de materiais, partículas, respingos ou vapores de produtos químicos e de
radiações luminosas.

Óculos de Proteção

Os óculos são destinados a proteção dos olhas contra a projeção de materiais, fumaça, líquidos e
substâncias contaminantes.

- Capas e calças

EPI’s destinados a proteção do tronco e extensão dos membros, visam proteger o Bombeiro contra
objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes, além de proteger também do calor
excessivo, irradiado pelas chamas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO QUÍMICA

Os EPI de proteção química não reduzem o risco ou perigo, apenas adéquam o bombeiro ao meio e
ao grau de exposição ao risco. A finalidade desses equipamentos é preservar a saúde dos bombeiros
em ambientes hostis, proporcionando proteção cutânea e respiratória. As roupas devem ser utilizadas
em conjunto com a proteção respiratória.
O NIVEL DE PROTEÇÃO VAI DA ROUPA TIPO (A) AO TIPO (D)

TIPO A TIPO B TIPO C TIPO D


BALACLAVA (CAPUZ)

Deve oferecer proteção adequada contra o calor para a cabeça e pescoço, devendo ser confeccionada em
tecido maleável e macio, propiciando conforto ao usuário, e ser de fácil colocação.

LUVAS

EPIS que visam proteger contra a ação de objetos cortantes, abrasivos, corrosivos, alergênicos, além
de produtos graxos e derivados de petróleo.

BOTAS E SAPATOS

EPI’s que visam proteger contra lesões ocasionadas de origem mecânica (quedas de materiais), agentes
químicos, térmicos e objetos perfurantes ou cortantes.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

São destinados a proteger o usuário dos contaminantes existentes no ar ambiente e requer atenção
especial, pois serão eles que permitiram ao bombeiro trabalhar em locais saturados com fumaça, com
baixa concentração de O2 e muitas vezes com temperaturas elevadas. É importante ressaltar que a
não utilização destes aparelhos pode ter conseqüências sérias e até mesmo levar a morte.
Máscara contra gases (aparelho filtrante)

Consiste em uma máscara de borracha adaptável ao rosto, contendo


um filtro que elimina os agentes nocivos. Vale lembrar que as
máscaras possuem especificações que precisam ser atendidas, para
que a saúde do bombeiro esteja de fato protegida.

Equipamento de proteção respiratória autônoma

O equipamento autônomo de respiração (ou de ar respirável), como é


conhecido, Consiste de um ou dois cilindros, contendo ar comprimido,
montado num suporte, fixado por meio de uma cinta de rápida
abertura. O suporte é fixado às costas do bombeiro, por intermédio de
duas alças, uma em cada ombro, e um cinto ajustável na altura do
abdômen. Os cilindros podem ser de aço, fibra de carbono ou alumínio
revestido em kevlar.

Máscara facial: A máscara facial tipo “panorama” é construída em


neoprene ou Silicone. O visor é de policarbonato, mas pode ser
adquirido também em acrílico ou vidro laminado.

Tirantes;
Visor panorâmico;
Vedação labial;
Válvula de exalação;
e Válvula de
demanda.

Suporte:

▪ Válvula redutora de pressão;


▪ Mangueiras de ar comprimido;
▪ Manômetro;
▪ Alarme;
▪ Tirantes (alças e cinto).

Cilindro:

• Aço ou composite;
• Registro;
• Manômetro.
COMPONENTES MASCARA AUTONOMA

Tempo de Autonomia

O tempo de autonomia da máscara autônoma de ar comprimido é condicionado à pressão do ar, ao


volume do cilindro e à atividade (consumo de ar).

Cálculo de Consumo

Para efeito de calculo o Bombeiro em atividade consome 50 litros de AR por minuto.

EXEMPLO DECALCULO:
Cilindro de 7 Litros carregados a 200 BAR

FORMULA Pressão (P) x Volume (V)


Consumo (C)

P x V= 200 x 7 = 1.400 LITROS


Tempo de Uso: 21 minutos tempo combate TC
1.400: 50= 28 Minutos tempo total TT 07 minutos Reserva de Segurança RS

INSPEÇÃO E CUIDADOS:

INSPEÇÃO DIÁRIA

O bombeiro deve se equipar com o aparelho, observando

• Conexão do cilindro à válvula redutora de pressão;


• Cinta que liga o cilindro ao suporte;
• Alças de transporte e cinto;
• Placa de suporte;
• Mangueiras e conexões;
• Tirantes e peça facial;
• Pressão do cilindro;
• Vedação a alta pressão;
• Volante do cilindro; e
• Alarme.
Limpeza e Higienização

Lavar a peça facial com detergente neutro e água, pondo-a para secar em local fresco e ventilado e à
sombra. Solventes, tais como acetona, álcool e gasolina, não devem ser usados na higienização, pois
atacam o visor de acrílico. A higienização do restante do equipamento é feita com um pano limpo e
úmido. O uso de um mesmo EPR sem a devida higienização possibilita o risco de contaminação por
moléstias transmissíveis. Após o uso, uma peça facial poderá conter sudorese, sangue, saliva e
secreções, portanto a desinfecção é essencial para eliminação de microorganismos como vírus,
bactérias e fungos.

Organização e faina de combate a


Incêndio

⮚ Organização MAIO
⮚ Instrução
⮚ Adestramento
⮚ Manutenção de material

Organização: É dar aos componentes de um grupo a disposição necessária para a execução das
funções a que elas se destinam. Cada componente de um grupo deve saber, com segurança, quais
seus deveres e as suas atividades, todos devem saber o que cabe a cada componente do grupo.

Instrução: É o conhecimento técnico individual da função, para a qual está designado o componente
do grupo, pela organização.

Adestramento: É a execução de uma função por um componente do grupo, para qual foi instruído
durante certo numero de vezes de um trabalho em conjunto.

Manutenção do Material: O grupo pode estar organizado, os homens bem treinados, mas, se não
contarem com material adequado e, em boas condições de utilização, não terão meios para o
desempenho de suas funções.

Alarme de Incêndio: Quando alguém constata a existência de um incêndio, a primeira providência a


tomar é comunicar o fato a outra pessoa. Há certa tendência errada, de que essa primeira providência
seja relegada a uma segunda etapa, por um impulso natural de se iniciar o combate a chama com
recursos mais ao alcance da mão de naquele momento nessa situação qualquer pequeno erro de
avaliação poderá transforma um inicio de incêndio em um sinistro incontrolável. Aquele que decide
erradamente vencer sozinho o incêndio detectado tem contra si algumas hipóteses perigosas, tais
como:

⮚ Encontra o equipamento de combate a incêndio inoperante (tomada de incêndio sem água


por um eventual reparo)

⮚ Iniciar o combate ao que imaginar ser um inicio de incêndio, quando na verdade já poderá ser
o fogo secundário de um incêndio menor, ocorrendo em outro compartimento.

⮚ Ferir-se e ficar sem condições de solicitar socorro.

É mandatório, portanto o seguinte procedimento:

⮚ Comunicar o fato pessoalmente ou por meio seguro, informado qual o compartimento


incendiado e se possível qual o material em combustão.
⮚ Após a comunicação iniciar o combate ao incêndio com os meios que dispuser.

Procedimentos a ser adotados em uma situação de emergência em caso de incêndio:


⮚ Não usar elevadores, use as escadas;
⮚ Suba somente se for impossível descer, o fogo e o calor tende a subir;
⮚ Se estiver preso em um compartimento, tente se livrar de materiais que possam entrar em
combustão com mais facilidade e com auxilio de uma mesa com tampo voltado para o fogo,
proteja-se do calor.
⮚ Procure manter-se próximo do chão, pois lá esta a maior quantidade de ar puro, uma vez que
a fumça tende a subir;
⮚ Mantenha-se calmo, pois o desespero só tende a piorar as coisas;
⮚ Mantenha-se vestido, e se possível molhado;
⮚ Quando for abrir uma porta, toque a mesma com a mão se estiver quente, não deve ser
aberta, se estiver fria abr vagarosamente e com prudência;
⮚ Em muitas ocasiões torna-se necessário o estabelecimento de prioridade de salvamento:
Crianças, mulheres e idosos tem a preferência nestas situações sempre que possíveis
pessoas que aguardam sua vez de resgate devem ficar afastadas do ponto onde se
processam as ações decisivas de salvamento efetivo de outras, evitando o descontrole
emocional;
⮚ Num ambiente tomado pela fumaça, use um lenço molhado para cobrir o nariz e a boca e
saia rastejando ,respirando junto ao chão;
⮚ Molhe bastante suas roupas e mantenha-se vestido para se proteger.
⮚ Vendo uma pessoa com as roupas em chamas, obrigue-a jogar-se no chão, envolva com um
cobertor, cortina e etc...
⮚ Se a roupas pegarem fogo, deite-se no chão coloque as mãos no rosto e role e esfregue-se
para apagar as chamas, não tente correr, pois as chamas tende aumentar.

Técnicas de Combate a Incêndio

TIPOS DE ATAQUE

As fainas de combate a incêndio Classe “A” podem enquadrar-se em duas situações distintas
para o ataque.

Ataque Direto: Os homens conseguem entrar no compartimento e atacar o incêndio. A técnica a ser
utilizada é simplesmente atacar a base do fogo para sua extinção.
Ataque Indireto: Os homens podem ter acesso ao compartimento, mas não alcançam a base do
fogo devido à presença obstáculo, ou as condições do incêndio não permitem aos homens a entrada
no compartimento, impossibilitando o ataque direto ao fogo. A água em forma de neblina ou jato
sólido é lançada para o interior do compartimento através de qualquer acessório ou abertura. Após a
melhora das condições, passa-se para o ataque direto.

OBS: Este ataque não deve ser feito enquanto não houver certeza da retirada das vitimas do local,
porque a grande geração de vapor poderia matar todas as pessoas dentro do ambiente

Ataque Combinado: Quando o bombeiro se depara com um incêndio que esta em local confinado,
sem risco de explosão ambiental, mas com superaquecimento do ambiente, que permite a produção
de vapor para auxiliar a extinção (abafamento e resfriamento), usa-se o ataque combinado. O ataque
combinado consiste na técnica da geração de vapor combinada com ataque direto a base dos
materiais em chamas. O esguicho, regulado de 30 a 60 graus, deve ser movimentado de forma a
descrever um circulo,atingindo o teto, a parede, o piso, a parede oposta e novamente o teto

Tubulações e Canalizações
A rede de incêndio consiste em um sistema de canalizações que alimentam tomadas de
incêndio e sistema de borrifo. É necessária uma pressão na rede para que o Bombeiro possa operar
os equipamentos que utilizem a água como agente extintor, pois as maiorias dos Incêndios de grande
proporção são extintos com o agente extintor água, esta pressão é importante para a produção
satisfatória de neblina e produção de espuma.
OBS. Quanto mais distante se possa atacar o fogo com eficiência, maior será o nível de segurança
das pessoas que estejam operando estes equipamentos.

Situação de Alimentação das Tubulações

Quando existe um reservatório ou fonte de água, situado em local mais elevado que o sistema de
distribuição. Canalização que atua através da Gravidade para alimentar os hidrantes e tomadas de
incêndio

Quando a água é retirada de locais inferiores, para alimentar tubulações em locais superiores, é
necessária a colocação de bombas para que possa gerar a pressão necessária nas tubulações.

OBS. Reserva de Segurança: Quantidade de água destina exclusivamente para o combate a


incêndio, está água ficam restritos para os hidrantes, sistemas de Sprinklers não podendo ser
utilizadas para outro fim.
Combate a Incêndio em Líquidos Inflamáveis

BLEVE

Um fenômeno que pode ocorrer em recipiente com líquidos inflamáveis, trazendo conseqüências
danosas, é o bleve (biling Liquid Expanding Vapor Explosion). Quando um recipiente contendo líquido
sob pressão tem suas paredes expostas diretamente ás chamas, a pressão interna aumenta (em
virtude da expansão do gás exposto à ação do calor), tendo como resultado a queda de resistência
das paredes do recipiente. Isto pode resultar no rompimento ou no surgimento de fissura. Em ambos
os casos, todo o conteúdo irá vaporizar-se e instantaneamente. Essa súbita expansão é uma
explosão. No caso de líquidos inflamáveis, forma-se uma grande bola de fogo, com enorme radiação
de calor.

BOIL OVER:

Fenômeno que ocorre devido ao armazenamento de água


no fundo de um recipiente, sob combustíveis inflamáveis,
sendo que a água empurra o combustível quente para
cima, durante um incêndio, espalhando-o e arremessando-
o a grandes distâncias.
Formação Básica de uma Brigada de Incêndio

Brigada de Incêndio: É um grupo de pessoas dotadas de conhecimentos técnicos (práticos e


teóricos), treinados para atuar com rapidez e eficiência em casos de princípios de incêndio ou
incêndio desenvolvido.

Conceito

CHEFE: Aquele que exerce autoridade, o que chefia superior hierárquico, empregado que dirige o
serviço de certa importância.

LIDER: Aquele que toma as iniciativas e decisões num grupo dirige e orientam os outros membros,
detem o comando, tem o poder de influenciar outras pessoas. Qualidades de um Líder: Criatividade,
competência, transparência, interesse e respeito pelos outros.

FORMAÇÃO DA BRIGADA:

⮚ Líder da Brigada;
⮚ N° 1 da Brigada;
⮚ N° 2 da Brigada;
⮚ N° 3 da Brigada;
⮚ N° 4 da Brigada;

⮚ Turma de Ataque;
⮚ Turma de Proteção;
⮚ Turma de 1° socorros;
⮚ Turma de Serviços Gerais
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
O GLP: É um produto inflamável, incolor e asfixiante, é composto principalmente de PROPANO com
pequenas quantidades de Butano, etano propileno e Isobutano, dentro do cilindro se apresenta na
forma liquida e gasosa onde 85% e liquida e 15% são gasosas de forma que quando o produto é
utilizado o liquido vaporiza gradualmente. Os Gases propano e butano são inodoros (sem cheiro),
para que seja identificados vazamentos é colocado um composto a base enxofre chamado
(MERCAPTANA).

OBS: O Gás GLP é mais pesado que o AR.

TIPOS DE VASILHAMES

VASILHAMES CAPACIDADE (Kg)

BOTIJA 1,2 e 5

BOTIJÃO 10, 13 e 15

CILINDRO 45, 90 E 240

VÁLVULA DE SEGURANÇA (GLP)

Todo botijão, acima de 5 kg de capacidade, possui dispositivo de segurança, o qual pode ser uma
válvula de mola ou plug fusível. O aumento de pressão ou aumento de temperatura provoca a
liberação de um desses dispositivos, permitindo o escape do gás.

Obs.: a cerca de +-70º C rompe-se o plugue-fusível evitando o rompimento do casco, (liga de


estanho e bismuto).

COMPONENTES DO GLP
A mangueira:

Deve ser normatizada, pode ser de borracha, tramas de aço, ou a mais


comum, feita de plástico (PVC) transparente, trançada, com um tarja amarela
onde estão gravados o prazo de validade (5 anos) e o código NBR-8613, uma
garantia de que foi fabricada segundo padrões técnicos de segurança. O
comprimento máximo dessa mangueira, independentemente do material, é de
1,25 metros

Abraçadeiras:

Servem para fixar a mangueira no fogão e no regulador de pressão


de gás do botijão. Nunca use arame, esparadrapo ou outro material
no lugar de abraçadeiras.

Regulador de pressão de gás:

Tem como finalidade reduzir a pressão e regular a vazão do gás do


botijão para a chama nos queimadores, permitindo a utilização total do
produto. No regulador, deve constar a gravação do código do
INMETRO e o prazo de validade de 5 anos. Pelo regulador, passam
vários elementos químicos presentes no GLP e, por conta disso, pode
ocorrer um desgaste natural das suas partes internas. Portanto, preste
atenção e troque o seu regulador a cada 5 anos.

DICAS SOBRE O GLP

✓ Nunca armazene o botijão em compartimentos fechados (armários).


✓ Nunca deitar ou rolar o botijão, ele poderá sair na forma liquida o que pode provocar
acidentes;
✓ Não efetue a troca do botijão na presença de fontes de ignição;
✓ Evite rolar o botijão transporte-o na posição vertical;
✓ Acenda primeiro o fósforo depois, gire o botão do fogão; Após o uso desligue o registro de
gás.

CUIDADOS NA COMPRA DO BOTIJÃO DE GLP


✓ Não aceite botijão ou cilindro enferrujados, com amassamentos acentuados, alça solta ou
base danificada;
✓ Verifique a existência da identificação da companhia de Gás no botijão ou cilindro e no
caminhão;
✓ Observe se há vazamentos na válvula;
✓ Veja a existência do rótulo de instruções e o lacre sobre a válvula com a marca da companhia
de gás;
✓ Nunca compre botijões ou cilindros de gás distribuídos por caminhões de venda clandestina.

VAZAMENTO DE GÁS SEM FOGO

✓ Apague qualquer chama que estiver acesa nas proximidades cigarros fósforos etc...
✓ Não acione interruptores de eletricidade e não ligue nem desligue nenhum equipamento
eletro-eletrônico ou que possa produzir centelha;
✓ Agir de maneira rápida e consciente nessa situação é muito importante e exige que a
pessoa mantenha a calma e não se impressione com o vazamento de gás;
✓ O ato de aproximar-se do botijão para removê-lo ou para fechar o registro não causa risco a
saúde, o gás do botijão só é perigoso a saúde quando toma todo ambiente expulsando o
oxigênio, o que pode causar asfixia. Deve-se tomar extremo cuidado para evitar o risco de
incêndio;
✓ Desligue a energia elétrica desde que ela esteja fora da edificação;
✓ Se ocorrer vazamentos em ambientes fechados abra todas as portas e janelas, tente
desconectar seu regulador de pressão e transportá-lo para um local aberto e ventilado e
chame a assistência técnica.

VAZAMENTO DE GÁS COM FOGO

✓ Retirem das proximidades todo e qualquer material que possa alimentar a combustão;
✓ Tente se possível fechar a válvula do registro de gás;
✓ Use pano molhado, toalha, lençol ou um extintor que abafe o fogo;
✓ Evite pânico, pois os botijões nunca explodirão;
✓ Aproxime-se do botijão e rapidamente, de baixo para cima interrompa o fluxo de gás.
Tendo em vista que a pressão no interior do botijão começara apenas a alguns
centímetros de sua parte superior;
✓ Em ultimo caso acione o CORPO DE BOMBEIROS 193.
CALDEIRA E VASO DE PRESSÃO NR-13
CALDEIRAS O VAPOR:

“É o equipamento que acumula e produz o vapor utilizando qualquer fonte de energia, com exceção
do refervedores”.

CALDEIRASFLAMOTUBULARES:

São aquelas cujos gases quentes circulam no interior dos tubos.

CALDEIRAS AQUATUBULARES:

São aquelas cujos gases quentes envolvem os tubos que passam água no seu interior.

OUTROS TIPOS DE CALDEIRAS EXISTENTES:

São caldeiras em função do tipo de combustível, fluido circulação de água, entre outros.

CLASSIFICAÇÃO DE CATEGORIA DE CALDEIRAS NA NR–13.

Caldeiras enquadradas na categoria “A”: são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a
1900 Kpa (19,98 Kgf/cm2).

Caldeiras enquadradas na categoria “C”: são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a
588 Kpa (5,99 Kgf/cm2) e o volume é igual ou inferior a 100 (cem) litros.
Caldeiras enquadradas na categoria “B”: são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias
anteriores.

RISCOS NA UTILIZAÇÃO DA CALDEIRA:

Explosões, incêndios, choques elétricos, intoxicações por gazes e queimaduras.

PRINCIPAL FATOR DE RISCO: a explosão

VASOS DE PRESSÃO
Vasos de pressão são estruturas fechadas com líquidos ou gases sob pressão, como tanques,
tubos e cabines pressurizadas em aeronaves e veículos espaciais. Os tipos de vasos de pressão
podem conter, por exemplo: amônia, gás sulfídrico ou hidrogênio.
Dois tipos de vasos de pressão são encontrados comumente em refinarias de petróleo, indústrias
químicas e petroquímicas: os de armazenamento de gases sob pressão e os de acumulação
intermediária.
Os diferentes tipos de vasos de pressão devem resistir às pressões externas e internas. Além
disso, a construção dos tipos de vasos de pressão exige cuidados especiais, porque qualquer
falha pode ocasionar acidentes, resultando em mortes e danos irreparáveis.

CLASSIFICAÇÃO DOS VASOS DE PRESSÃO

CLASSE A:
- fluidos inflamáveis;
- combustível com temperatura superior ou igual a 200º C;
- fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 PPM;
- hidrogênio;
- acetileno.

CLASSE B:
-fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200º C;
- fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) PPM;

CLASSE C:
- vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido;

CLASSE D:
- água ou outros fluidos não enquadrados nas classes "A", "B" ou "C", com temperatura superior
a 50ºC.

RISCO COM VASOS DE PRESSÃO: Os principais riscos na operação de vasos de pressão são:
Queimaduras, Explosões.
Sinalizações de Emergência
O objetivo da sinalização de emergência é reduzir o risco de Sinistro na edificação, alertando para os
riscos existentes garantindo que medidas de controle sejam adotadas para cada tipo de risco no local
sinistrado, também orienta as ações de combate, localização de equipamentos e rotas de fuga em
caso de sinistro.

TIPOS DE SINALIZAÇÃO

Os tipos de sinalizações existem na edificação. É dividida em dois tipos: sinalização Básica e sinalização
complementar.

A Sinalização Básica serve para orientar as pessoas quanto a Proibições, Alertas, orientações de Segurança
e Localização de Equipamentos de combate a Incêndio.
Esta Sinalização é dividida em:


◾ Placas de Proibição;

◾ Placas de Alerta;

◾ Placas de Orientação e Salvamento;


Placas de Equipamentos de Emergência.

As Sinalizações Complementares serve de apoio as sinalizações Básicas. Este é constituída por


faixas de cor ou mensagens que complementam a sinalização básica. Que indicam:


◾ Rotas de Fuga;

◾ Obstáculos;
Mensagens Escritas.

CARACTERÍSTICAS DA SINALIZAÇÃO BÁSICA.

Placa de Proibição.
Visa proibir e coibir ações que possam causar sinistros futuros e agravamento do mesmo.

Placa em formato circular

1- Cor de contraste Branca;


2- Barra Diametral e faixa circular na cor vermelha
3- Cor do Símbolo Preta
4- Margem Branca Opcional.

Placa de Alerta
Visa ALERTAR para áreas e matérias com potencial de risco de Incêndio e Explosão, Choques Elétricos
e contaminação por produtos perigosos.

Forma Triangular:

1- cor do fundo (cor de contraste) AMARELA;


2- Moldura PRETA;
3- Cor do símbolo (cor de segurança) PRETA
4- Margem (opcional) AMARELA

Placa de Orientação e Salvamento


Visa indicar as rotas de Saídas e ações necessárias para o seu acesso e uso.
Placa em forma quadrada ou retangular

1- Cor do fundo (cor de Segurança) VERDE;


2- Cor do símbolo (cor contraste) FOTOLUMINESCENTE;
3- Margem (Opcional) FOTOLUMINESCENTE.

Placa de Equipamento de Emergência


Visa indica a localização dos equipamentos de emergência para atuar em caso de sinistro

Placa em forma Quadrada ou Retangular

1- Cor de fundo (Cor de segurança) VERMELHA;


2- Cor do símbolo (Cor de contraste) FOTOLUMINESCENTE;
3-Margem (Opcional) FOTOLUMINESCENTE.

CARACTERÍSTICAS DA SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR.

Placa de Rota de Fuga


Visa indicar o caminho mais adequado para abandono de uma edificação sinistrada de maneira rápida e
segura.

Placa de Forma Retangular

1- Cor de Fundo (Cor de segurança) VERDE;


2- Cor de símbolo FOTOLUMINESCENTE.

Placa de Obstáculo
Visa indicar que no caminho a ser percorrido haverá obstáculos à frente
Placa de Mensagem Escrita

Esta placa serve para complementar as placas de sinalização básica. Indicando os procedimentos a
serem seguidos na prevenção, e no combate de sinistros

Pra quem achava que estas placas são apenas enfeite de parede esta enganado, pois além de
te informar ela te direciona em caso de sinistro a abandonar a edificação, te ajuda a prevenir
sinistros e te ajuda a localizar os equipamentos necessários para o combate em casos que
requer sua atenção. Então cuide das suas sinalizações e não permita que outros a danifique
ok!

GERÊNCIAMENTO DE RISCOS APLICADO A ATIVIDADE DE BOMBEIROS

O QUE É GERENCIAMENTO DE RISCOS: Gerenciamento de riscos é o processo de


planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos e materiais de uma organização,
no sentido de minimizar ou neutralizar.

Quando somos contratados para trabalhar ou atuar em alguma empresa ou evento,


devemos saber algumas informações muito importantes para nossa atividade.

⮚ Tipo de edificação;
⮚ Atividade que a empresa desenvolve e tipo de público que a empresa ou evento atende;
⮚ Tipos de riscos atrelados a empresa e edificação;

⮚ Plano de emergência da empresa, como proceder em cada tipo de emergência;

⮚ Equipamentos disponíveis para emergências e pessoal apto para auxilio em caso de


emergência.
TIPO DE EDIFICAÇÃO

De acordo com a NBR 14608 toda edificação tem uma codificação que identifica o tipo
de local

EXEMPLO

O QUE É EDIFICAÇÃO?
Construção ou quaisquer obras arquitetônicas de grande porte; edifício, casa, prédio etc.
Têm por objetivo orientar ao Bombeiro quantos aos procedimentos adotados dentro de uma
edificação em caso de sinistro
TIPOS DE RISCOS QUE A EMPRESA POSSUI

Para sabermos os riscos que a empresa possui é necessário saber qual é a sua atividade

O QUE É RISCO?

Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte devido a alguma fonte de perigo.

Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou


contribuir para uma lesão ou morte

PLANO DE EMERGÊNCIA

O plano de emergência é um documento que tem como objetivo detalhar os riscos de


incêndio e os procedimentos básicos de emergência em caso de incêndio. O documento
deve ser elaborado por escrito. Para se elaborar o plano de emergência é necessário
realizar uma análise dos riscos de incêndio, relacioná-los e identificar em uma planta de
risco de incêndio. Deve ser realizado por um profissional capacitado.

EQUIPAMENTOS DISPONIVEIS PARA EMERGÊNCIA

São materiais disponíveis para auxilio em meio a alguma emergência.


Exemplos: Extintores, Hidrantes, Brigada de emergência...

PROCEDIMENTOS PARA RECEBIMENTO DE PLANTÃO

• Ser pontual na rendição;


• Informar a Central que estar assumindo o plantão;
• Verificar livro de ocorrências do plantão antecessor;
• Verificar equipe do plantão;
• Verificar quais serviços aconteceu no plantão antecessor;
• Verificar se haverá continuidade de serviço ou novo serviço do seu plantão;
• Verificar equipamentos de comunicação e de trabalho;
• Verificar as demandas específicas para o seu plantão;
• Checklist Pessoal.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO DURANTE O PLANTÃO

• Ronda na unidade a fim de verificar não conformidades;


• Ministração de treinamentos e DDS com os colaboradores;
• Acompanhamento de serviços na unidade;
• Inspeção dos equipamentos de combate a incêndio, salvamento, 1 SOS, rotas de
fuga e viaturas de Bombeiros (caso) a unidade possua;
• Participação em treinamentos do próprio setor;
• Realizar o mapeamento dos equipamentos disponíveis para uso como: extintores,
Hidrantes, verificando quantidade e local de instalação;
• Atender de forma imediata as ocorrências e sinistros;

PROCEDIMENTOS PARA PASSAGEM DE PLANTÃO

• Relatar em livro de ocorrência quantos as atividades realizadas, serviços concluídos


e em andamentos;
• Relatar as não conformidades e ocorrência no plantão;
• Entregar os equipamentos utilizados no plantão em perfeito estado da qual o mesmo
recebeu, caso haja dano no equipamento o mesmo deverá ser relatado;
• Informar a central quanto ao termino do plantão;

INSPEÇÃO ANTES DO EVENTO

• Verificar tipo de evento;


• Quantidade de pessoas que a casa suporta;
• Estimativa de público para casa;
• Planta da Casa;
• Saídas de Emergência;
• Porta Corta Fogo;
• Cozinha (Caso a mesma possua);
• Extintores de Incêndio;
• Hidrantes;
• Equipamentos de combate a Incêndio e Primeiros SOS;
• Verificar as sinalizações de segurança da casa;
• Sistema Elétrico (aterramento, fios desencapados);
• Verificar parte estrutural da casa;
• Checklist Pessoal.

INSPEÇÃO DURANTE O EVENTO

• Verificar o comportamento do publico;


• Acompanhar movimentação dos Artistas no Palco;

INSPEÇÃO PÓS EVENTO

• Realizar varredura na casa;


• Realizar Balanço de atividade.
PROCEDIMENTOS EM CASOS DE INCÊNDIO

• Verificar o local do incêndio;


• Acionar o Alarme;
• Direcionar o publico as Saídas de Incêndio mais Próximas;
• Cortar a energia do local;
• Começar o combate as chamas;
• Acionar Corpo de Bombeiros;
• Em caso de Gás de cozinha, adotar procedimentos de emergência.

PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES

• Observar o local do acidente;


• Verificar situação da Vitima;
• Quando não se sabe o que foi toda abordagem tem que traumática, respeitando o
protocolo
• Em caso de múltiplas vitimas deverá ser feito a triagem das vitimas com prioridade
de atendimento aquelas que estiverem situação grave;

PLANTA BAIXA

Representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, sem o telhado.

LAYOUT

O layout é um esboço ou rascunho que mostra a estrutura física de uma edificação.

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