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M
SALVAR GUARDAR VIDAS DO FOGO
COMBATE A INCÊNDIO
INSTRUTOR: CLEBER
OLIVEIRA
1
História do Fogo
O fogo começou a ser usado no período das cavernas que após a sua descoberta o fogo era utilizado
para aquecer do frio, proteger contra os predadores cozinhar alimentos além de que o mesmo era
utilizado para caçar. Quando o fogo é usado de maneira correta nos ajuda mais quando ele esta fora
de controle ele pode causar INCÊNDIO
Definição de Fogo
O que é FOGO?
Combustão
Os produtos da combustão variam em função de alguns fatores como, por exemplo: tipo de
combustível e oxigênio. Além da fumaça, existem gases tóxicos que podem ocasionar a morte ou
lesões irreversíveis no ser humano. Os dois gases mais comuns são o monóxido de carbono e o
dióxido de carbono. Além das amônias, acroleinas e carbonilos, pode aparecer também o ácido
sulfídrico sulfuroso e cianídrico altamente tóxico podendo levar a morte e segundos
Formas de combustão
EXPLOSÃO
Há combustíveis que, por sua altíssima
velocidade de queima e enorme
produção de gases, quando inflamados
dentro de um espaço confinado
produzem o fenômeno da explosão. Os
explosivos tais como TNT, a
NITROGLICERINA e outros mais
apresentam enorme perigo quando
ameaçados por incêndios. A providência
imediata a tomar será sempre afastá-los
das proximidades do fogo ou alagar
com água os paióis onde estão
armazenados
INTENSIDADE DA COMBUSTÃO
Tipos de Fumaça
Fumaça: É uma mescla de gases, partículas sólidas e vapores de água. A cor da fumaça serve de
orientação prática, indica o tipo do material que está sendo decomposto na combustão.
Triangulo do Fogo
COSTUMAMOS REPRESENTAR O FOGO POR UM TRIÂNGULO:
Tetraedro do Fogo
A UNIÃO PROPORCIONAL DOS QUATROS ELEMENTOS É IMPRESCINDÍVEL PARA A
FORMAÇÃO DO FOGO
COMBUSTÍVEIS
Combustível: Toda substância capaz de queimar e aumentar a combustão
Os Combustíveis podem ser: Sólidos, Líquidos, Gasosos
Quanto a Volatilidade
Voláteis: São combustíveis que nas condições normais de temperatura e pressão, desprendem
vapores capazes de se inflamarem. EX: Álcool, Éter, Benzina e etc...
Não Voláteis: São combustíveis que desprendem vapores inflamáveis após aquecimento acima da
temperatura ambiente, EX: (Óleo combustível, Óleos lubrificantes, Óleo de Linhaça e etc.)
Considerando as condições normais de temperatura e pressão.
PIRÓLISE é a transformação do combustível para o estado gasoso, o que se dará por aquecimento.
CALOR
2- PONTO DE COMBUSTÃO
3- PONTO DE IGNIÇÃO
Propagação do calor
Sempre tenderá ao equilíbrio
1- CONDUÇÃO - Transferência de calor através de um corpo sólido de MOLÉCULA a MOLÉCULA.
3- IRRADIAÇÃO – Transferência de calor por meio de ondas caloríficas que atravessam o ar,
irradiadas do corpo em chamas.
Comburente
É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a combustão. O oxigênio (O2) é o mais
comum.
AR ATMOSFÉRICO – COMPOSIÇÃO:
21% O2 18% O2 13% O2 8% O2
A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das chamas atinge o
combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e
queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
Fases do fogo dinâmica do incêndio
FASE INICIAL
Na fase INICIAL não há alterações drásticas no ambiente, mas já há indícios de calor, fumaça e
danos causados pelas chamas. Grande parte do calor está sendo consumido no aquecimento dos
combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste estágio, está ainda pouco acima do normal.
Na fase de QUEIMA LIVRE, o fogo aumenta rapidamente, usando muito oxigênio, e eleva a
quantidade de calor. Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente
pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar
fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente. Temperatura ao nível do teto pode
exceder 700ºc
A característica principal deste evento é o repentino espalhamento das chamas a todo material
combustível no compartimento. O fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente.
Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição. Simultaneamente, haverá uma
queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão
ambiental, ficando toda área envolvida pelas chamas.Esse fenômeno é conhecido como
FLASHOVER. A sobrevivência do pessoal que não abandonou o local é impossível.
"FLASHOVER"
A queima lenta identifica-se pela fumaça densa, pelo fogo reduzido a brasas e pela redução da
presença de oxigênio. O calor intenso reduz os combustíveis a seus componentes básicos, liberando,
assim, vapores combustíveis.
• Alta temperatura
“BACKDRAFT”
⮚ Pouco ruído;
⮚ Movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns
casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).
CAUSAS DE INCÊNDIO
METODO DE EXTINÇÃO
ISOLAMENTO
Consiste na eliminação do
O CORPO AQUECIDO É
ENCHARCADO E
RESFRIADO.
MANGUEIRAS E ESGUICHOS
MANGUEIRAS
1 ½ polegadas. 38 mm
2 ½ polegadas. 63 mm
3 polegadas. 75 mm
4 polegadas. 100 mm
Inspeção
Exame periódico que se efetua na mangueira de incêndio com a finalidade de determinar se esta está
apta para uso.
Manutenção
Serviço efetuado na mangueira de incêndio, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção, com
a finalidade de mantê-la apta para uso.
Mangueira em uso
Designação dada à mangueira quando devidamente instalada em local previamente definido, estando
esta em condição de prontidão para combate a incêndios.
Limpeza
▪ Todo resíduo, mofo ou mancha deve ser removido, quando possível, da superfície externa da
mangueira.
▪ Quando necessária apenas uma limpeza a seco, deve-se utilizar uma escova com cerdas não
metálicas longas e macias e o escovamento deve ser executado cruzado, ou seja, no sentido
da trama e do urdume.
▪ Para uma lavagem, deve-se utilizar água potável e, se necessário, sabão neutro e escova com
cerdas não metálicas longas e macias
Secagem
▪ Salvo recomendação específica do fabricante, toda mangueira deve estar seca interna e
externamente quando na condição de uso.
▪ A secagem deve ser efetuada à sombra, estando à mangueira na vertical ou apoiada em plano
inclinado a 1° da horizontal, no mínimo.
▪ Quando utilizado equipamento para secagem forçada, recomenda-se que a temperatura não
ultrapasse 50°C.
Armazenagem
▪ A mangueira em uso ou apta para uso deve ser armazenada em local ou compartimento
seco, ventilado, protegida de incidência direta de raios solares e atmosferas agressivas, tais como
vapores de derivados de petróleo, vapores, ácidos, etc.
Recomendações específicas
▪ Uso de abraçadeiras;
▪ Uso de passagem de nível; e
Substituição.
Uso de abraçadeiras
Durante o uso, quando não for possível evitar passagem de veículos sobre a mangueira,
deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível.
Substituição
Mangueiras consideradas como não aptas para uso devem ser substituídas por outras de
mesmo tipo e diâmetro.
Golpe de Aríete
▪ Espiral;
▪ Adotada;
▪ Ziguezague (“zig-zag”).
Forma Espiral
Forma Aduchada
DIRETA
ATAQUE
SIAMESA
TIPOS DE JATO
ESGUICHO
Esguicho agulheta
Esguicho regulável
Esguicho universal
Esguicho canhão
Esguicho pistola:
EQUIPAMENTOS ATIVOS
São equipamentos que atuam diretamente no combate ao fogo, do seu princípio à extinção
completa
MANGOTINHO
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ESGUICHOS
DERIVANTE
SINALIZAÇÕES
Sensores de calor
ALARM
DETECTOR DE FUMAÇA
ES TERMOVELOCIMÉTRICO
Emprega chuveiros automáticos ligados às tubulações contendo permanentemente água sob pressão; é
controlado, na entrada, por uma válvula de alarme.
Funciona como um sistema de tubulação seca, contendo ar que pode estar ou não sob pressão;
quando ocorre o incêndio, um sistema de detecção (de operação muito mais sensível) provoca,
automaticamente, a abertura de uma válvula especial, instalada na entrada da tubulação, permitindo
o escoamento da água através dos chuveiros acionados pelo incêndio;
Sistema Dilúvio
Semelhante ao sistema de ação prévia, exceto que todos os chuveiros permanecem abertos o tempo
todo. Na mesma área protegida pelos chuveiros, é instalado um sistema automático de detecção de
incêndio, ligado a uma válvula dilúvio. Caso ocorra um princípio de incêndio, os detectores irão atuar
e provocar a abertura da válvula, permitindo a admissão da água na tubulação, a qual descarregará
através de todos os chuveiros abertos de uma só vez. A abertura da válvula faz soar automática e
simultaneamente um alarme de incêndio.
Composto por uma tubulação seca, contendo ar comprimido e um sistema de detecção de incêndio
ligado a uma válvula de tubo seco. Com a atuação de qualquer detector, a válvula de tubo seco é
aberta juntamente com as válvulas de alívio de ar, facilitando o enchimento com água de toda a
tubulação do sistema.
EXTINTORES PORTATEIS
O que são Extintores Portáteis?
São equipamentos destinados ao combate a princípios de incêndio, o grau de proteção não equivale
ao das instalações fixas e automáticas, mais empregado adequadamente são eficientes em extinguir
o fogo em seus momentos iniciais.
AGENTES EXTINTORES
Cada agente extintor está adaptado a um ou mais tipos de fogos nos diversos materiais. Poder-se-á
utilizar um determinado agente extintor que poderá provocar danos graves quer ao utilizador quer ao
ambiente. Deste modo tornam-se aconselhável conhecer os diversos agentes extintores. Os agentes
Extintores são determinados em função de classe de incêndio a que se destina o equipamento.
Dados Técnicos
1) Mangueira
2) Esguicho
3) Alça para transporte
4) Recipiente
5) Tubo sifão
6) Cilindro de gás propelente
Capacidade: 10 litros Alcance médio do jato: 10 m
Técnicas de Utilização
Extintor de incêndio portátil com carga de água. Fabricado conforme a norma ABNT NBR 15808,
certificado pelo INMETRO, na versão de 10 litros.
Características
• Capacidade 10 litros;
• Unidade extintora 10 litros;
• Aplicação incêndio de classe A e B;
A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido gerador de espuma (LGE) e ar (a mistura
da água e do líquido gerador de espuma está sob pressão) sendo expelida ao acionamento do
gatilho, juntando-se então ao arrastamento do ar atmosférico em sua passagem pelo esguicho. Será
usado em princípios de incêndio das classes "A" e "B".
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO
CARACTÉRISTICAS
Componente: bicarbonato de sódio;
Utilização: Classe B e C;
Método de extinção: abafamento e rompimento da
Reação em cadeia;
Tipo de jato: Sólido;
Capacidade mínima: 1, 2, 3, 4, 6,8 e 12 kg;
Tempo de descarga: +/- 12s;
Alcanço do jato: +/- 4m;
Gás propelente: nitrogênio;
Peso bruto: +/- 6 kg;
Procedimento de utilização:
1. Levar o extintor ao local do fogo
2. Colocar-se a uma distancia segura
3. Empunhar a mangueira e destravar o extintor
4. Atacar o fogo dirigindo o jato para cobrir toda área em chamas
O gás Carbônico (dióxido de carbono) é um agente extintor indicado para incêndios das classes B e
C. Atua por abafamento, produzindo uma camada gasosa que provoca o isolamento do oxigênio. Seu
efeito provoca o resfriamento dos materiais, permitindo, ainda, que seja usado como elemento auxiliar
em incêndios de classe A.
O gás carbônico é um agente limpo, não tóxico, inodoro, que não gera resíduo e não danifica
equipamentos.
Desvantagens: Asfixiante, requer cilindros pesados, distancia curta do jato, alta pressão e pode
produzir queimaduras.
CARACTÉRISTICAS
EXTINTOR DE HÁLON
São recomendados para incêndio de “B” “C” e “A” são particularmente empregados em incêndio de
equipamentos eletrônicos, por não deixarem resíduos.
FORMA DE UTILIZAÇÃO: É operada a semelhança dos extintores de CO2, o jato deve ser dirigido
para a base das chamas, em incêndios de líquidos inflamáveis, em recipientes, o jato dever ser
direcionado contra a parede oposta, sobre as chamas, logo que possível, o operador deve direcionar
o jato em torno do fogo a fim de cobrir a maior área possível durante o combate.
O extintor halon extingue o fogo pela inibição da reação em cadeia, pela ação dos agentes
halogenados. É recomendado para apagar incêndios em materiais combustíveis, líquidos inflamáveis
e equipamentos elétricos.
Os extintores liberam, durante sua atuação, gases como cloro, flúor, bromo e iodo, que são
agressivos à camada de ozônio, por essa razão esse extintores foram incluídos como substâncias
que agridem a camada de ozônio pelo Protocolo de Montreal, assinado em 16 de setembro de 1987.
Como resultado, o seu uso foi banido na maioria dos países.
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO ESPECIAL
PÓ ESPECIAL D
Pó de excelente qualidade com base no sal de sódio. M28 é um inerte que em contato com metais
incandescentes, impede a difusão de oxigênio extinguindo assim o incêndio. Altamente eficaz em
fogos de metais. Estes extintores são comumente conhecidos com PQS, o pó comumente empregado
é o MET-L-X(Cloreto de Sódio com fosfato tricálcio e metal estearato). Geralmente o propelente é
dióxido de carbono. O pó tem a característica de aderir em superfícies quentes, os extintores que
contém o MET-L-X são indicados para incêndios que envolvem Sódio, Potássio, ligas de
Sódio-potássio e magnésio.
• PÓ QUÍMICO ABC
EXTINTOR DE POTÁSSIO
EXTINTOR DE CARRETA
Mensais: Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se
houver), o lacre e o pino de segurança.
Semestrais: Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se
o peso do extintor estiver abaixo de 90% do especificado, recarregar.
Anuais: Verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre.
Recarregar o extintor.
Qüinqüenais: Fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada 5 anos ou
toda vez que o aparelho sofrer acidente, tais como: batidas, exposição a temperaturas altas, ataques
químicos ou corrosão.
SITUAÇÃO MANÔMETRO
Classe A
representado por um
triângulo VERDE Classe E
representa
do por
Classe B uma
representado por um estrela de
quadrado cinco
VERMELHO pontas
AMARELA
Classe C
representado por um
circulo AZUL Classe K
representa
do por um
quadrado
PRETO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Diferentemente do brigadista que combate o incêndio na sua fase inicial, o bombeiro profissional civil,
devido a sua formação, poderá combater incêndios de maiores proporções, sendo submetido,
conseqüentemente, a riscos bem maiores. Por isso, para minimizar os riscos a que está submetido,
diminuindo a sua vulnerabilidade, o bombeiro SEMPRE deverá utilizar os equipamentos de proteção
individual nas operações.
De acordo com NR-06: Considera-se equipamento de proteção individual (EPI) todo o dispositivo de
uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do bombeiro. A utilização do EPI
não evita o acidente, mas minimiza seus efeitos.
TODO BOMBEIRO QUE SE PREZA DEVE ULTILIZAR O EPI PARA SUA PRÓPRIA PROTEÇÃO.
Capacetes de bombeiro
EPI’s que protegem o crânio, os olhos, a face e a nuca das lesões que podem ser
Ocasionadas por impactos de materiais, partículas, respingos ou vapores de produtos químicos e de
radiações luminosas.
Óculos de Proteção
Os óculos são destinados a proteção dos olhas contra a projeção de materiais, fumaça, líquidos e
substâncias contaminantes.
- Capas e calças
EPI’s destinados a proteção do tronco e extensão dos membros, visam proteger o Bombeiro contra
objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes, além de proteger também do calor
excessivo, irradiado pelas chamas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO QUÍMICA
Os EPI de proteção química não reduzem o risco ou perigo, apenas adéquam o bombeiro ao meio e
ao grau de exposição ao risco. A finalidade desses equipamentos é preservar a saúde dos bombeiros
em ambientes hostis, proporcionando proteção cutânea e respiratória. As roupas devem ser utilizadas
em conjunto com a proteção respiratória.
O NIVEL DE PROTEÇÃO VAI DA ROUPA TIPO (A) AO TIPO (D)
Deve oferecer proteção adequada contra o calor para a cabeça e pescoço, devendo ser confeccionada em
tecido maleável e macio, propiciando conforto ao usuário, e ser de fácil colocação.
LUVAS
EPIS que visam proteger contra a ação de objetos cortantes, abrasivos, corrosivos, alergênicos, além
de produtos graxos e derivados de petróleo.
BOTAS E SAPATOS
EPI’s que visam proteger contra lesões ocasionadas de origem mecânica (quedas de materiais), agentes
químicos, térmicos e objetos perfurantes ou cortantes.
São destinados a proteger o usuário dos contaminantes existentes no ar ambiente e requer atenção
especial, pois serão eles que permitiram ao bombeiro trabalhar em locais saturados com fumaça, com
baixa concentração de O2 e muitas vezes com temperaturas elevadas. É importante ressaltar que a
não utilização destes aparelhos pode ter conseqüências sérias e até mesmo levar a morte.
Máscara contra gases (aparelho filtrante)
Tirantes;
Visor panorâmico;
Vedação labial;
Válvula de exalação;
e Válvula de
demanda.
Suporte:
Cilindro:
• Aço ou composite;
• Registro;
• Manômetro.
COMPONENTES MASCARA AUTONOMA
Tempo de Autonomia
Cálculo de Consumo
EXEMPLO DECALCULO:
Cilindro de 7 Litros carregados a 200 BAR
INSPEÇÃO E CUIDADOS:
INSPEÇÃO DIÁRIA
Lavar a peça facial com detergente neutro e água, pondo-a para secar em local fresco e ventilado e à
sombra. Solventes, tais como acetona, álcool e gasolina, não devem ser usados na higienização, pois
atacam o visor de acrílico. A higienização do restante do equipamento é feita com um pano limpo e
úmido. O uso de um mesmo EPR sem a devida higienização possibilita o risco de contaminação por
moléstias transmissíveis. Após o uso, uma peça facial poderá conter sudorese, sangue, saliva e
secreções, portanto a desinfecção é essencial para eliminação de microorganismos como vírus,
bactérias e fungos.
⮚ Organização MAIO
⮚ Instrução
⮚ Adestramento
⮚ Manutenção de material
Organização: É dar aos componentes de um grupo a disposição necessária para a execução das
funções a que elas se destinam. Cada componente de um grupo deve saber, com segurança, quais
seus deveres e as suas atividades, todos devem saber o que cabe a cada componente do grupo.
Instrução: É o conhecimento técnico individual da função, para a qual está designado o componente
do grupo, pela organização.
Adestramento: É a execução de uma função por um componente do grupo, para qual foi instruído
durante certo numero de vezes de um trabalho em conjunto.
Manutenção do Material: O grupo pode estar organizado, os homens bem treinados, mas, se não
contarem com material adequado e, em boas condições de utilização, não terão meios para o
desempenho de suas funções.
⮚ Iniciar o combate ao que imaginar ser um inicio de incêndio, quando na verdade já poderá ser
o fogo secundário de um incêndio menor, ocorrendo em outro compartimento.
TIPOS DE ATAQUE
As fainas de combate a incêndio Classe “A” podem enquadrar-se em duas situações distintas
para o ataque.
Ataque Direto: Os homens conseguem entrar no compartimento e atacar o incêndio. A técnica a ser
utilizada é simplesmente atacar a base do fogo para sua extinção.
Ataque Indireto: Os homens podem ter acesso ao compartimento, mas não alcançam a base do
fogo devido à presença obstáculo, ou as condições do incêndio não permitem aos homens a entrada
no compartimento, impossibilitando o ataque direto ao fogo. A água em forma de neblina ou jato
sólido é lançada para o interior do compartimento através de qualquer acessório ou abertura. Após a
melhora das condições, passa-se para o ataque direto.
OBS: Este ataque não deve ser feito enquanto não houver certeza da retirada das vitimas do local,
porque a grande geração de vapor poderia matar todas as pessoas dentro do ambiente
Ataque Combinado: Quando o bombeiro se depara com um incêndio que esta em local confinado,
sem risco de explosão ambiental, mas com superaquecimento do ambiente, que permite a produção
de vapor para auxiliar a extinção (abafamento e resfriamento), usa-se o ataque combinado. O ataque
combinado consiste na técnica da geração de vapor combinada com ataque direto a base dos
materiais em chamas. O esguicho, regulado de 30 a 60 graus, deve ser movimentado de forma a
descrever um circulo,atingindo o teto, a parede, o piso, a parede oposta e novamente o teto
Tubulações e Canalizações
A rede de incêndio consiste em um sistema de canalizações que alimentam tomadas de
incêndio e sistema de borrifo. É necessária uma pressão na rede para que o Bombeiro possa operar
os equipamentos que utilizem a água como agente extintor, pois as maiorias dos Incêndios de grande
proporção são extintos com o agente extintor água, esta pressão é importante para a produção
satisfatória de neblina e produção de espuma.
OBS. Quanto mais distante se possa atacar o fogo com eficiência, maior será o nível de segurança
das pessoas que estejam operando estes equipamentos.
Quando existe um reservatório ou fonte de água, situado em local mais elevado que o sistema de
distribuição. Canalização que atua através da Gravidade para alimentar os hidrantes e tomadas de
incêndio
Quando a água é retirada de locais inferiores, para alimentar tubulações em locais superiores, é
necessária a colocação de bombas para que possa gerar a pressão necessária nas tubulações.
BLEVE
Um fenômeno que pode ocorrer em recipiente com líquidos inflamáveis, trazendo conseqüências
danosas, é o bleve (biling Liquid Expanding Vapor Explosion). Quando um recipiente contendo líquido
sob pressão tem suas paredes expostas diretamente ás chamas, a pressão interna aumenta (em
virtude da expansão do gás exposto à ação do calor), tendo como resultado a queda de resistência
das paredes do recipiente. Isto pode resultar no rompimento ou no surgimento de fissura. Em ambos
os casos, todo o conteúdo irá vaporizar-se e instantaneamente. Essa súbita expansão é uma
explosão. No caso de líquidos inflamáveis, forma-se uma grande bola de fogo, com enorme radiação
de calor.
BOIL OVER:
Conceito
CHEFE: Aquele que exerce autoridade, o que chefia superior hierárquico, empregado que dirige o
serviço de certa importância.
LIDER: Aquele que toma as iniciativas e decisões num grupo dirige e orientam os outros membros,
detem o comando, tem o poder de influenciar outras pessoas. Qualidades de um Líder: Criatividade,
competência, transparência, interesse e respeito pelos outros.
FORMAÇÃO DA BRIGADA:
⮚ Líder da Brigada;
⮚ N° 1 da Brigada;
⮚ N° 2 da Brigada;
⮚ N° 3 da Brigada;
⮚ N° 4 da Brigada;
⮚ Turma de Ataque;
⮚ Turma de Proteção;
⮚ Turma de 1° socorros;
⮚ Turma de Serviços Gerais
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
O GLP: É um produto inflamável, incolor e asfixiante, é composto principalmente de PROPANO com
pequenas quantidades de Butano, etano propileno e Isobutano, dentro do cilindro se apresenta na
forma liquida e gasosa onde 85% e liquida e 15% são gasosas de forma que quando o produto é
utilizado o liquido vaporiza gradualmente. Os Gases propano e butano são inodoros (sem cheiro),
para que seja identificados vazamentos é colocado um composto a base enxofre chamado
(MERCAPTANA).
TIPOS DE VASILHAMES
BOTIJA 1,2 e 5
BOTIJÃO 10, 13 e 15
Todo botijão, acima de 5 kg de capacidade, possui dispositivo de segurança, o qual pode ser uma
válvula de mola ou plug fusível. O aumento de pressão ou aumento de temperatura provoca a
liberação de um desses dispositivos, permitindo o escape do gás.
COMPONENTES DO GLP
A mangueira:
Abraçadeiras:
✓ Apague qualquer chama que estiver acesa nas proximidades cigarros fósforos etc...
✓ Não acione interruptores de eletricidade e não ligue nem desligue nenhum equipamento
eletro-eletrônico ou que possa produzir centelha;
✓ Agir de maneira rápida e consciente nessa situação é muito importante e exige que a
pessoa mantenha a calma e não se impressione com o vazamento de gás;
✓ O ato de aproximar-se do botijão para removê-lo ou para fechar o registro não causa risco a
saúde, o gás do botijão só é perigoso a saúde quando toma todo ambiente expulsando o
oxigênio, o que pode causar asfixia. Deve-se tomar extremo cuidado para evitar o risco de
incêndio;
✓ Desligue a energia elétrica desde que ela esteja fora da edificação;
✓ Se ocorrer vazamentos em ambientes fechados abra todas as portas e janelas, tente
desconectar seu regulador de pressão e transportá-lo para um local aberto e ventilado e
chame a assistência técnica.
✓ Retirem das proximidades todo e qualquer material que possa alimentar a combustão;
✓ Tente se possível fechar a válvula do registro de gás;
✓ Use pano molhado, toalha, lençol ou um extintor que abafe o fogo;
✓ Evite pânico, pois os botijões nunca explodirão;
✓ Aproxime-se do botijão e rapidamente, de baixo para cima interrompa o fluxo de gás.
Tendo em vista que a pressão no interior do botijão começara apenas a alguns
centímetros de sua parte superior;
✓ Em ultimo caso acione o CORPO DE BOMBEIROS 193.
CALDEIRA E VASO DE PRESSÃO NR-13
CALDEIRAS O VAPOR:
“É o equipamento que acumula e produz o vapor utilizando qualquer fonte de energia, com exceção
do refervedores”.
CALDEIRASFLAMOTUBULARES:
CALDEIRAS AQUATUBULARES:
São aquelas cujos gases quentes envolvem os tubos que passam água no seu interior.
São caldeiras em função do tipo de combustível, fluido circulação de água, entre outros.
Caldeiras enquadradas na categoria “A”: são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a
1900 Kpa (19,98 Kgf/cm2).
Caldeiras enquadradas na categoria “C”: são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a
588 Kpa (5,99 Kgf/cm2) e o volume é igual ou inferior a 100 (cem) litros.
Caldeiras enquadradas na categoria “B”: são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias
anteriores.
VASOS DE PRESSÃO
Vasos de pressão são estruturas fechadas com líquidos ou gases sob pressão, como tanques,
tubos e cabines pressurizadas em aeronaves e veículos espaciais. Os tipos de vasos de pressão
podem conter, por exemplo: amônia, gás sulfídrico ou hidrogênio.
Dois tipos de vasos de pressão são encontrados comumente em refinarias de petróleo, indústrias
químicas e petroquímicas: os de armazenamento de gases sob pressão e os de acumulação
intermediária.
Os diferentes tipos de vasos de pressão devem resistir às pressões externas e internas. Além
disso, a construção dos tipos de vasos de pressão exige cuidados especiais, porque qualquer
falha pode ocasionar acidentes, resultando em mortes e danos irreparáveis.
CLASSE A:
- fluidos inflamáveis;
- combustível com temperatura superior ou igual a 200º C;
- fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 PPM;
- hidrogênio;
- acetileno.
CLASSE B:
-fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200º C;
- fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) PPM;
CLASSE C:
- vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido;
CLASSE D:
- água ou outros fluidos não enquadrados nas classes "A", "B" ou "C", com temperatura superior
a 50ºC.
RISCO COM VASOS DE PRESSÃO: Os principais riscos na operação de vasos de pressão são:
Queimaduras, Explosões.
Sinalizações de Emergência
O objetivo da sinalização de emergência é reduzir o risco de Sinistro na edificação, alertando para os
riscos existentes garantindo que medidas de controle sejam adotadas para cada tipo de risco no local
sinistrado, também orienta as ações de combate, localização de equipamentos e rotas de fuga em
caso de sinistro.
TIPOS DE SINALIZAÇÃO
Os tipos de sinalizações existem na edificação. É dividida em dois tipos: sinalização Básica e sinalização
complementar.
A Sinalização Básica serve para orientar as pessoas quanto a Proibições, Alertas, orientações de Segurança
e Localização de Equipamentos de combate a Incêndio.
Esta Sinalização é dividida em:
◾
◾ Placas de Proibição;
◾ Placas de Alerta;
◾
◾ Rotas de Fuga;
◾ Obstáculos;
Mensagens Escritas.
Placa de Proibição.
Visa proibir e coibir ações que possam causar sinistros futuros e agravamento do mesmo.
Placa de Alerta
Visa ALERTAR para áreas e matérias com potencial de risco de Incêndio e Explosão, Choques Elétricos
e contaminação por produtos perigosos.
Forma Triangular:
Placa de Obstáculo
Visa indicar que no caminho a ser percorrido haverá obstáculos à frente
Placa de Mensagem Escrita
Esta placa serve para complementar as placas de sinalização básica. Indicando os procedimentos a
serem seguidos na prevenção, e no combate de sinistros
Pra quem achava que estas placas são apenas enfeite de parede esta enganado, pois além de
te informar ela te direciona em caso de sinistro a abandonar a edificação, te ajuda a prevenir
sinistros e te ajuda a localizar os equipamentos necessários para o combate em casos que
requer sua atenção. Então cuide das suas sinalizações e não permita que outros a danifique
ok!
⮚ Tipo de edificação;
⮚ Atividade que a empresa desenvolve e tipo de público que a empresa ou evento atende;
⮚ Tipos de riscos atrelados a empresa e edificação;
De acordo com a NBR 14608 toda edificação tem uma codificação que identifica o tipo
de local
EXEMPLO
O QUE É EDIFICAÇÃO?
Construção ou quaisquer obras arquitetônicas de grande porte; edifício, casa, prédio etc.
Têm por objetivo orientar ao Bombeiro quantos aos procedimentos adotados dentro de uma
edificação em caso de sinistro
TIPOS DE RISCOS QUE A EMPRESA POSSUI
Para sabermos os riscos que a empresa possui é necessário saber qual é a sua atividade
O QUE É RISCO?
PLANO DE EMERGÊNCIA
PLANTA BAIXA
Representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, sem o telhado.
LAYOUT