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Proteção de Máquinas

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Prevenção e combate

à incêndio

2
1. Fogo e Incêndio;
2. Elementos essenciais ao fogo;
3. Efeitos do calor;
4. Pontos de Fulgor;
Combustão e ignição;
5. Transferência de Calor;
6. Classe de Incêndio;
7. Processo de Extinção
de Incêndios.
3
FOGO – É uma reação química que se
processa em alta velocidade, com liberação
de energia sob a forma de luz e calor.

Obs: inicia-se por um processo


endotérmico, passando a
exotérmico, através da reação
em cadeia.

4
INCÊNDIO – É o
FOGO fora de controle,
pode causar danos à vida
e ao patrimônio.

5
 O Combustível
 O Oxigênio
(COMBURENTE)

O Calor
(AGENTE IGNEO)

6
Reação em cadeia
 A reação em cadeia torna a queima auto-
sustentável. O calor irradiado das chamas
atinge o combustível e este é decomposto
em partículas menores, que se combinam
com o oxigênio e queimam, irradiando
outra vez calor para o combustível,
formando um ciclo constante.

7
Fases do Fogo

Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há


grandes chances de que o fogo seja descoberto no
início e a situação resolvida. Mas se ocorrer quando
a edificação estiver deserta e fechada, o fogo
continuará crescendo até ganhar grandes
proporções. Essa situação pode ser controlada com a
aplicação dos procedimentos básicos de ventilação
(vide capítulo 12).
O incêndio pode ser melhor entendido se estudarmos
seus três estágios de desenvolvimento.

8
Fase Inicial
1.Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está
significativamente reduzido e o fogo está produzindo
vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2),
monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte
do calor está sendo consumido no aquecimento dos
combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste
estágio, está ainda pouco acima do normal. O calor está
sendo gerado e evoluirá com o aumento do fogo.

9
Backdraft”
A combustão é definida como oxidação, que é uma reação
química na qual o oxigênio combina-se com outros
elementos.
Quando a madeira queima, o carbono combina com o oxigênio para
formar dióxido de carbono (CO2 ), ou monóxido de carbono (CO ).
Quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o
carbono livre ( C ) é liberado, o que pode ser notado na cor preta da
fumaça.
Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta
porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o
calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não
queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da 10
As condições a seguir podem indicar uma situação de
“Backdraft”:
 fumaça sob pressão, num ambiente fechado;
 fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor
(cinza e amarelada) e saindo do ambiente em forma de
lufadas;
 calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);
 pequenas chamas ou inexistência destas;
 resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;
 pouco ruído;
 movimento de ar para o interior do ambiente quando
alguma abertura é feita (em alguns casos ouve-se o ar
assoviando ao passar pelas frestas).
11
Efeitos do calor
 Elevação da temperatura;
 Aumento do volume;
 Mudança do estado físico da matéria;
 Mudança do estado químico da
matéria;
 Efeitos fisiológicos;

12
Ponto de fulgor – É a temperatura
mínima em que um
combustível começa a emanar
vapores inflamáveis que expostos
a uma fonte de calor se inflamam.

Obs: todavia retirada


a fonte de calor as
chamas se extinguem.
13
Ponto de Combustão – é a temperatura
mínima em que um combustível emana
vapores inflamáveis em quantidade
suficiente capaz de manter a combustão.
Obs: O Combustível continua
em combustão mesmo depois
de retirar a fonte de calor
que iniciou o processo.

14
Ponto de Ignição - É a
temperatura mínima em que um
combustível se inflama pelo
simples contato com o oxigênio.

15
Os incêndios podem ser:

Classe “A”
Classe “B”
Classe “C”
Classe “D”
16
 São aqueles ocorridos em materiais
sólidos. Queimam em razão da área
(superfície) e da profundidade.

Características
Deixam resíduos.
Exemplo
Papel, madeira, etc.

17
 São aqueles que ocorrem em líquidos,
pastosos e/ou gases inflamáveis.
Queimam em razão da área.
Característica:
Não deixam resíduos.
Exemplo:
Gasolina, GLP etc.

18
São os que envolvem aparelhos
elétricos energizados. Devendo
sempre desligar a fonte de energia
elétrica.

Características:
Alto risco de vida.
Exemplo:
Fios energizados,
Tomadas etc.
19
São aqueles que ocorrem em metais
pirofóricos.
Características:
Para sua extinção devem Ser
usados agentes extintores
especiais.
Exemplo: Incêndios em
ligas de magnésio, selênio etc.

20
 O Calor se
propaga por:
Condução
Convecção
Radiação
21
O calor se propaga de molécula para
molécula.
Exemplo :
O calor se propagando
em uma barra metálica
aquecida.

22
O calor se propaga nos líquidos e/ou
gases aquecidos devido ao movimento
ascendente de massas aquecidas, por
diferença de densidade.
Exemplo:
Propagação de
incêndios em edifícios
(os gases aquecidos
deslocam para andares
superiores).

23
 O calor independe de um meio
físico para se propagar. Nessa
forma o calor se propaga através
das ondas.

24
 Os incêndios podem ser extintos por:

Resfriamento;
Abafamento;
Retirada de material;
Extinção Química.
(Quebra da Reação)

25
 Consiste na retirada de calor
do combustível incendiado.
Exemplo:
O melhor agente de
absorção do calor é
a água.
26
 Consiste na extinção de um
incêndio pela retirada do oxigênio.

Exemplo:
Pessoas abafadas
com cobertores.

27
 Consiste na diminuição do
campo de propagação do
incêndio.
Exemplo:
Pela retirada de
materiais que
possam se inflamar
(não inflamados).
28
 Consiste em interromper a
reação química através de
agentes químicos especiais.

29
PREVENÇÃO
Desde que o homem aprendeu
a manejar e produzir o fogo,
precisou conservá-lo, mas, de
vez em quando torna-se cruel
e terrível agente destruidor. 30
 A evolução das atividades
humanas, a proliferação de pequenas,
médias e grandes indústrias, o
crescimento vertical dos aglomerados
urbanos, a diversificação dos materiais de
construção e a utilização de materiais
combustíveis, agravam o risco de
ocupação, por isto, estão a exigir a
necessária e imprescindível “PREVENÇÃO
“.
31
Existem dois tipos de
prevenção:
 Prevenção Construtural: É relacionada
com a aplicação da legislação e das
medidas preventivas na construção –
Planejamento dos meios fixos de
prevenção; área, altura, ocupação e
saídas de emergência.

32
Prevenção Operacional:
 É relacionada com a aplicação das
legislações, normas e instruções
relacionadas com armazenamento de
materiais, métodos e processos de
utilização de equipamentos e
conhecimento de prevenção a incêndios.
Disposição temporária de equipamento e
elemento humano em eventos, para
prevenir a ocorrência de incêndio.
33
PREVENÇÃO:
Somatório de medidas que
visam:
Impedir o aparecimento de um
princípio de incêndio;
Dificultar sua propagação;
Detectá-lo o mais rapidamente
possível;
Facilitar o seu combate, ainda na
fase inicial.
34
Meios que retardam a
propagação do fogo
 Paredes e Portas Corta-Fogo;
 Pisos, tetos e paredes incombustíveis ou
resistentes à combustão;
 Vidros entelados em portas e janelas;
 Afastamento;
 Instalações elétricas à prova de
explosões.
35
Meios de evacuação
Escadas e saídas;

Rampas com caminhamento para a


via pública ou para outros meios
conjugados de vazão;
Passarelas e pontes de ligação.
36
Instalação Preventiva
Convencional
 Dispositivos e equipamentos fixos e/ou
móveis comuns a todos os tipos de edifícios;
 Extintores de incêndios manuais e/ou sobre
rodas;
 Hidrantes;
 Canalizações hidráulicas para combate a
incêndios;
 Reservatório de água.
37
Instalação Preventiva
Especial
 DESTINADA A COMPLEMENTAR A INSTALAÇÃO
PREVENTIVA CONVENCIONAL
 Sistema manual de alarme de incêndio;
 Sistema automático de alarme de incêndio;
 Sistema de Sprinklers;
 Instalação própria para o uso de Pó Químico
Seco;
 Instalação própria para o uso de Dióxido de
Carbono;
 Outros dispositivos e equipamentos
aprovados
38
Como diz o Ditado:
 “ Os incêndios surgem quando a prevenção
falha.” Normalmente decorrem de um
descuido humano, uso inadequado de
aparelhos e defeito mecânico dos mesmos.
 É evidente que a ação preventiva
contra incêndios representa um progresso
no tocante à proteção contra incêndios,
assim sendo, conheça, familiarize e domine
o conhecimento e os equipamentos de
proteção e combate a princípios de incêndio.
39
Extintores – Portaria 237 de 03
de Setembro de 2000 -IMETRO
As empresas credenciadas
pelo IMETRO a partir de
01/01/2001, deverá
proceder da seguinte forma:
 Emitir data de garantia do
extintor, através dos manuais
técnicos;( a responsabilidade
é da empresa )
 Todas as empresas deverão
realizar os três níveis de
manutenção - NBR 12962/98;
40
Tipos de identificação
de manutenção
 Nível 2 e 3:
 Anel de identificação de
plástico, na cor amarela, com
data do mês/ano da
manutenção;
Etiqueta adesiva indicando:
Tipo de manutenção
executada;
Data da próxima
manutenção;
prazo de garantia;
41Nome da empresa
Tipos de identificação do
extintor antes de 2001
 Extintores Novos:
 Selo na cor
amarela.
 Extintores
Recondicionados:
 Selo na cor verde
e amarela

42
Selos para extintores
novos/originais
Fabricado até
Mar/2001
O.C.C

N BR
Organismo
de Certificação
Credenciado
Fabricante e
endereço CAPACIDADE
N
INMETRO

12 Kg OCP*
NBR 10.721 OCP - 0016
VALIDADE DO TESTE HIDROSTÁTICO SEMESTRE DE 2000

ADESIVO
O.C.C

N BR
Organismo
de Certificação

Fabricante e Credenciado

endereço CAPACIDADE
N
INMETRO

1 Kg OCP*
NBR 10.721 OCP - 0016
VALIDADE DO TESTE HIDROSTÁTICO SEMESTRE DE 2000

SERIGRAFIA

* OCP: Logomarca do Organismo Credenciado pelo INMETRO


43
Selo para extintores
recondicionados
Recondicionado até
Mar/2001

* OCP: Logomarca do Organismo Credenciado pelo INMETRO


44
Tipos de identificação do
extintor após março de 2001
 Extintores novos:
 Selo na cor
laranja.
 Extintores
recondicionados:
 Selo na cor azul
45
Selos para extintores
novos/originais
Fabricado a partir
de Mar/2001 (novos)
Produto Fabricado Conforme as Normas Brasileiras

N
Nº de Série do Selo
EXM 01.101.001
OCP* Nº da Empresa de Manutenção
INMETRO
Organismo de certificação Empresa de Manutenção

Nome e endereço Nome e endereço

Usuário: informações adicionais nos telefones acima.


ADESIVO
Produto Fabricado Conforme as Normas Brasileiras

N
Nº de Série do Selo
EXM 01.101.001
OCP* Nº da Empresa de Manutenção
INMETRO
Organismo de certificação Empresa de Manutenção

Nome e endereço Nome e endereço

Usuário: informações adicionais nos telefones acima.

OCP: Logomarca do Organismo Credenciado pelo INMETRO 46


Selo para extintores
recondicionados
Recondicionado(após manutenção) a partir
de Mar/2001

Serviço Executado no Extintor de Incêndio conforme a Norma NBR 1.2962

Data da Realização do Serviço


N
Nº de Série do Selo

____/____/____.
OCP* EXM 01.344.255
Nº da Empresa de Manutenção
INMETRO
Organismo de certificação Empresa de Manutenção

Nome e endereço Nome e endereço

Usuário: informações adicionais nos telefones acima.

* OCP: Logomarca do Organismo Credenciado pelo INMETRO 47


Características gerais dos
extintores de incêndio

Definição
Aparelhos de prevenção, destinados a dar combate
a princípio de incêndio por injeção de substância extintora.

Finalidade
Debelar os princípios de incêndio

Constituição
Recipiente metálico com a finalidade de armazenar agente
extintor específico e expeli-lo.
48
Extintor de incêndio
Vantagens
- Pequeno porte
- Fácil manuseio
- Custo razoável
- Fácil localização
Limitações
- Quantidade de agente extintor
- Agente especifico
- Distância de segurança
49
Classificação dos
extintores
BAIXA PRESSÃO até 30Kgf/cm²
PRESSÃO
ALTA PRESSÃO acima de 30 Kgf/cm²

A PRESSURIZAR
PRESSURIZAÇÃO
PRESSURIZADO

PORTÁTEIS MENOS QUE 25 Kg

SOBRE RODAS
PORTABILIDADE NÃO PORTÁTEIS
REBOCÁVEIS
ESTACIONÁRIOS
50
Extintores
padronizados
PRESSURIZADO (AP)
ÁGUA 10 Litros
NÃO PRESSURIZADO (AG)

QUÍMICA (ESQ)
ESPUMA PRESSURIZADO 9 L
MECÂNICA (ESM)
A PRESSURIZAR 9 L
I - PORTÁTEIS
PRESSURIZADO 1; 2; 3; 4; 6 e 12 Kg
PQS
A PRESSURIAR 6 e 12 Kg

CO2 1, 2, 4 e 6 Kg

PRESSURIZADO 1211 1; 2; 3, 4; e 5 Kg
HALON
3101 SISTEMA FIXO
51
Extintores
padronizados
ÁGUA (AG) A
PRESSURIZAR 75 Litros

75 e 150
ESPUMA (ESP) Litros
SOBRE-RODAS
PÓ QUÍMICO
20,50,75
(PQ) A
PRESSURIZAR e 100 kg

CO2 10, 20 e 25 kg
52
Cilindros de pressurização

São cilindros de alta pressão, que armazenam o gás


propelente (co2 ou n2) destinado a pressurizar o
aparelho extintor

Agentes propelentes
São elementos destinados a pressurizar os extintores
que contêm os agentes extintores, fazendo que estes
sejam expelidos quando do aumento da pressão no
interior do extintor.
53
MANÔMETRO
S LÍQ
S E UI
GA DO
INSTRUMENTO S

MEDIR PRESSÕES

Componentes
Caixa metálica, mostrador,ponteiro,
visor de plástico resistente

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

FAIXA “VERMELHA” - FALTA DE PRESSÃO


FAIXA “VERDE “ - IDEAL PARA OPERAÇÃO
FAIXA “AMARELA”OU “BRANCA”- EXCESSO DE PRESSÃO
54
Câmara de
expansão

ESPAÇO RESERVADO NO INTERIOR DOS


20 % EXTINTORES DE BAIXA PRESSÃO PARA
ALOJAR O GÁS PROPELENTE

55
LOCALIZAÇÃO E
SINALIZAÇÃO

0,50m acima do extintor

Altura máxima: 1,80m

Obs: Diâmetro do
círculo interno:
0,15m
Diâmetro do
círculo externo:
56
Extintor de água a
pressurizar
CONFECÇÃO

Constituído de uma câmara cilíndrica,


confeccionada em chapa de aço
CARACTERÍSTICAS
ORIFÍCIOS DIAMETRALMENTE OPOSTOS
TAMPA
VÁLVULA DE SEGURANÇA

GARGALO MANGUEIRA

CORPO TUBO PESCANTE ANEL DE VEDAÇÃO

ESGUICHO 57
Capacidade
PORTÁTEIS 10 LtS

SOBRE - RODAS 75, 100 E 150 Lts

PORTÁTEIS 70 cm

COMPRIMENTO
Mangueira

SOBRE -RODAS
75 e 100 - 5 m
150 Lt - 10 m
58
Extintor de água a
pressurizar
AGENTE QUÍMICO H2O

FUNCIONAMENTO
Feito através de válvula de abertura lenta da
ampola de pressurização. O gás propelente
pressiona o agente forçando-o a fluir pelo tubo
pescante.
APLICAÇÃO

INÍCIO DE INCÊNDIO DA CLASSE “A “


59
Extintor de água
10 litros pressurizado

2
5
1 COMPONENTES:
6
01- Válvula de abertura rápida
02- Trava de segurança
3 03- Gatilho
04- Alça de transporte
05- Manômetro
8 06- Mangueira
07- Esguicho
7
08- Corpo do extintor
10 09- Gargalo
10- Tubo pescante
60
Características do extintor
de 10 litros pressurizado

Capacidade Portátil 10 lts

Mangueira 70 cm

Agente químico Água

Pressão de trabalho 10,5 ou 13,5 kgf / cm2

Gás propelente Nitrogênio


Retirar a trava de segurança e
Funcionamento acionar o gatilho. verificar a
pressão
Aplicação Incêndios classe “ a “
61
Extintor de espuma
química
Confecção
É constituído de duas câmaras
cilíndricas sendo uma externa e outra
interna. A câmara externa em chapa
de aço e a câmara interna em pvc.

CÂMARA INTERNA

CÂMARA EXTERNA
62
Extintor de espuma
mecânica pressurizado
COMPONENTES
Válvula de abertura rápida
Trava de segurança
Gatilho
Alça de transporte
Manômetro
Gargalo
Tubo pescante
Mangueira
Esguicho formador de
espuma 63
Extintor de espuma
mecânica pressurizado
CAPACIDADE - PORTÁTIL 9 LITROS

COMPRIMENTO DA MANGUEIRA - 90 Cm

AGENTE QUÍMICO - ESPUMA MECÂNICA

PRESSÃO DE TRABALHO - 14 Kgf/ cm²

GÁS PROPELENTE - NITROGÊNIO

Funcionamento - retirar a trava de segurança e acionar o


gatilho. observar o manômetro.

Aplicação - incêndios classe “B”,


Podendo ser aplicado em incêndios da classe “A”.
64
Extintor de pó químico
pressurizado
CARACTERÍSTICAS
Válvula de abertura rápida, trava de segurança
gatilho, alça de transporte, manômetro,
mangueira esguicho, gargalo e tubo pescante.
Capacidade: Portáteis - 1,2,4,6 e 12 kg
Agente químico - bicarbonato de sódio 96% e
agente anti-hidroscópico 4%.
Pressão de trabalho:
1 e 2 kg - 10,5kgf/cm2 - 4,6,12 kg 13,5kgf/cm2
Gás propelente - nitrogênio
Aplicação - classe “B”,”C”,”D”
65
Extintor de gás carbônico
CARACTERÍSTICAS
Componentes:
Válvula de abertura rápida, trava de
segurança, alça de transporte, alavanca de
disparo, bujão de segurança, disco de
segurança, mangueira, punho, difusor,
presilha do difusor, tubo pescante, cilindro de
aço carbono, cinta e quebra jato.
Capacidade: Portáteis : 1,2,4 e 6 kg
Sobre-rodas:10,20,25e 50 kg
66
Extintor de gás carbônico
Comprimento da mangueira :
1 e 2 kg não possuem;
4 e 6 kg - 70 cm;
20 e 25 kg – 5m;
10 kg - 1,10 m;
50 kg - 10 m.
Agente extintor: gás carbônico.
Pressão de trabalho: 126 ou 133 kg/cm².
Bujão de segurança: rompe a 159 kgf/cm.²
Aplicação: incêndios da classe “c”.
67
Extintor de halon
Características
Componentes:
Válvula de abertura rápida, trava de segurança, gatilho,
alça de transporte, manômetro, mangueira (extintores
de 4 kg), esguicho, corpo do extintor, gargalo e tubo
pescante.
Capacidade : portáteis 1; 2; 2,5 e 4 kg
Agente extintor: halon 1211 e 1301
Aplicação: todas as classes de incêndio
Pressão de trabalho: 10,5 kgf/cm²
Mangueira: só nos extintores de 4 kg 68
Utilização do extintor
de incêndio
Identificação

69
Utilização do

extintor

Transporte o extintor pela alça.


Retire a trava
de
segurança,
direcione o
jato para a
base do fogo 70
Cuidado com os
extintores
Inspeções Mensalmente
Sempre que verificar
Manutenção anomalias nas Inspeções
ou quando terminar o
prazo da garantia
Anualmente ou
Recarga
quando utilizado

Teste
A cada cinco anos
hidrostático
71
Teste hidrostático
• A cada 5 anos
Periodicidade • Ao constatar fadiga no material
• Ou se o aparelho sofrer avaria mecânica
Aparelhos de baixa pressão
Pressão interior = 2 x pressão de trabalho;
Data do teste: gravar na base do cilindro;
Efetuar as anotações na etiqueta de inspeção.
Aparelhos de alta pressão
Pressão interior = 1.1/2 x pressão de trabalho;
Data do teste: gravar no corpo do cilindro;
Efetuar as anotações na etiqueta de inspeção.
72
Localização do extintor

Fácil visibilidade

Considerações
Fácil acesso
importantes
Altura de fixação
Máxima: 180 cm; Não
podendo ficar sobre o solo

Nota: Em proteção contra-incêndio o mais importante


éa segurança, não a beleza do local. 73
O bico da válvula deve estar
limpo
OC
O ponteiro indicador de P
pressão deve estar na faixa
VERDE, O manômetro não
deve apresentar sinais de
envelhecimento ou umidade Além do selo,
deverá ter o anel
Capacidade do Extintor de Identificação
da manutenção,
Obrigatório a
Logomarca do Fabricante, nº de
série, norma e data de partir de
fabricação Jan/2001.
Mostra Mês e ano
O cilindro do extintor deverá, a
cada 5 anos, Ser submetido ao do serviço de
Teste Hidrostático. O teste Deve ser Manutenção.
antecipado, caso o cilindro
apresente algum tipo de corrosão
ou dano mecânico.
74
Novos/Originais: Prazo de garantia, conforme Mês e Ano
declarados pelo Fabricante no rótulo. Ao Término do período
de Garantia da Fábrica, o extintor deve ser submetido ao 1º
serviço de manutenção
Recondicionados: selo adesivo da Empresa de Manutenção
que, Intacto, permite a garantia sobre o serviço realizado e
informa a data da próxima manutenção.

Novos/Originais: selo adesivo do Fabricante que, intacto,


indica o período de Garantia de Fábrica.
Recondicionados: selo adesivo da Empresa de Manutenção
que, Intacto, indica a garantia sobre o serviço realizado e
informa a data da próxima manutenção.

As instruções de uso devem estar legíveis.

O extintor não pode apresentar sinais de ferrugem ou


amassados.

75
Níveis de manutenção
Nível 1:
 Limpeza de componentes;
 Reaperto de componentes;
 Colocação do quadro de
instruções;
 Substituição de componentes que
não estejam submetidos a
pressão.
76
Nível 2
Desmontagem do equipamento;
Verificação de carga;
Limpeza de todos componentes;
Verificação das partes internas;
Regulagem, verificação e fixação
dos componentes rosqueados;
Colocação de lacre e pintura.

77
Nível 3
Teste
hidrostático
e revisão
geral.
78
Conceitos e sugestões
conforme NBR 14.276.
 Brigada de incêndio:
 Grupo organizado de pessoas voluntárias ou
não, treinadas e capacitadas para atuar na
prevenção, abandono e combate a um
princípio de incêndio e prestar os primeiros
socorros, dentro de uma área preestabelecida.

79
Conceitos e sugestões
conforme NBR 14.276.
 Critérios para seleção dos brigadistas:
 Permanecer na edificação;
 Possuir experiência anterior como
brigadista;
 Possuir robustez física e boa saúde;
 Ter responsabilidade legal;
 Ser alfabetizado
 Caso nenhum candidato atenda aos critérios
básicos, devem ser selecionados aqueles que
atendam ao maior número de requisitos.
80
Organização da Brigada
de incêndio
Brigadistas: Membros da brigada
que executam as atribuições.
Líder: Responsável pela
coordenação e execução das ações
de emergência em sua área de
atuação (pavimento/compartimento).
É escolhido entre os brigadistas.

81
Organização da Brigada
de incêndio
 Chefe da brigada: Responsável por uma
edificação com mais de um
pavimento/compartimento. É escolhido entre
os brigadistas.
 Coordenador geral: Responsável geral por
todas as edificações que compõe uma
planta. É escolhido entre os brigadistas.

82
Organograma da
Brigada

de incêndio
O responsável
máximo da brigada de
incêndio, é a
autoridade máxima na
empresa no caso de
emergência ou
simulado, devendo
ser, portanto, um
gerente ou possuir
cargo equivalente.
83
Organograma da
Brigada de incêndio
 Em edificação com apenas um pavimento /
compartimento:
 Será coordenada por um líder;
 Em edificação com mais de um pavimento:
 Deverá possuir um líder por pavimento e
coordenada por um chefe de brigada;
 Em empresas com mais de uma
edificação, com mais de um pavimento:
 Deve possuir um líder por pavimento, um chefe
de brigada por edificação e coordenador geral
da brigada.
84
Coordenador geral

Chefe da brigada Chefe da brigada

Líder Líder Líder Líder Líder Líder

Briga- Briga- Briga- Briga- Briga- Briga-


distas distas distas distas distas distas

85
Atribuições da brigada
de incêndio
 Ações de prevenção:
 Avaliação dos riscos existentes;
 Inspeção geral dos equipamentos;
 Inspeção geral das rotas de fuga;
 Elaboração de relatório das irregularidades;
 Encaminhamento do relatório aos setores
competentes;
 Orientação à população fixa e flutuante;
 Executar e coordenar exercícios simulados.

86
Ações de Emergências
 Identificação da situação;
 Alarme/abandono de área;
 Corte de energia;
 Acionamento do corpo
de Bombeiro e/ou ajuda
externa;
 Primeiros Socorros;
87
 Combate à princípio de
incêndio;
 Recepção e orientação ao
corpo de Bombeiros.
 Preenchimento do formulário

de registro de trabalho dos


bombeiros;
 Procedimentos administrativos.
88
Procedimentos básicos
 Alerta:
de emergência
Identificada uma situação, qualquer
pessoa pode alertar aos brigadistas e
aos ocupantes;
 Análise da situação:
Após o alerta, a brigada deve analisar a
situação e desencadear os
procedimentos necessários;

89
Procedimentos básicos
de emergência
 Corte de energia:
 Cortar, quando possível ou necessário, a energia
elétrica dos equipamentos, da área ou geral.
 Abandono de Área:
 Proceder o abandono total ou parcial, quando
necessário, removendo para local seguro, onde
deverão permanecer até a definição final.

90
Procedimentos básicos
de emergência
 Confinamento do sinistro:
 Evitar a propagação do sinistro e suas
conseqüência.
 Isolamento da área:
 Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a
garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local.

91
Procedimentos básicos
 Extinção:
de emergência
 Eliminar o sinistro,
 restabelecer a normalidade.
 Investigação:
 Levantar as possíveis causas;
 E preservar o local para a
perícia oficial.

92
Controle do programa de
brigada de incêndio.
 Reuniões ordinárias, devem ser realizadas
mensalmente e abordados os seguintes
assuntos:
 Atuação de cada membro,
dentro do plano;
 Condições de uso dos
equipamentos;
 Atualização das técnicas
e táticas de Combate à
Incêndio e Primeiros
Socorros;
93
Controle do programa de
brigada de incêndio.
 Através de reuniões mensais, com
registro em ata, abordando os seguintes
assuntos:
 Função de cada brigadista;
 Condições dos equipamentos;
 Técnicas e táticas de combate
à incêndio;
 Alterações ou mudanças no
efetivo;
 Problemas relacionados com a
PREVENÇÃO.
94
Controle do programa de
brigada de incêndio.
 Através de reuniões
extraordinárias após
a ocorrência de um
sinistro ou quando
identificada uma
situação de risco
iminente. As
decisões deverão ser
registradas em ata.

95
Controle do programa de
brigada de incêndio.
 Exercícios
simulados:
Parciais: realizados a
cada três meses;
Completos: realizados
a cada seis meses;
Devem envolver toda
a população;
96
Controle do programa de
brigada de incêndio.
 O exercício simulado deve ser registrado
em ata na qual conste:
 Horário do evento;
 Tempo gasto no abandono, no retorno, no
atendimento Pré-Hospitalar;
 Atuação da brigada;
 Comportamento da população;
 Participação do Corpo de bombeiro e tempo
gasto para sua chegada;

97
Controle do programa de
brigada de incêndio.
 Continuação

 Ajuda externa (PAM);


 Falhas nos
equipamentos;
 Falhas operacionais;
 Demais falhas.
98
Identificação da brigada
 Através de quadros de
avisos, sinalizando a
existência da brigada;
 O brigadista deve utilizar
em lugar visível um botton
ou crachá que o
identifique;
 No caso de emergência ou
simulado, além do botton,
deverá usar um colete ou
capacete para auxiliar na
sua identificação.
99
Comunicação interna
e externa
 Deve existir comunicação entre
os brigadistas, inclusive com os
de edificação diferente;
 Esta comunicação poderá ser
feita através de: Telefones,
interfones, sistemas de alarme,
auto-falantes, sirenes, etc;
 Com órgãos externos a
telefonista será responsável,
para tanto faz-se necessário
que esta pessoa seja treinada e
instalada em local seguro e
estratégico.
100
Ordem de abandono
O responsável máximo
pela brigada,
determina o início do
abandono, devendo
priorizar os locais
sinistrados, os
pavimentos superiores
a estes, os setores
próximos e os locais
de maiores riscos.
101
Ponto de encontro
Devem ser
previstos um ou
mais pontos de
encontros dos
brigadistas, para a
distribuição das
tarefas, conforme
procedimentos
básicos de
emergências.
102
Grupo de apoio
 O grupo de apoio é
formado com a
participação da
segurança patrimonial,
de eletricistas,
encanadores,
telefonistas e técnicos
especializados na
natureza da ocupação.

103
Recomendações gerais
 Manter a calma e caminhar em ordem;
 Não correr, não empurrar, não gritar e não fazer
algazarras;
 Não ficar na frente de pessoas em pânico, se
não puder acalma-las, evite-as, se possível
avisar um brigadista;
 Nunca voltar para apanhar objetos;
 Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas
sem trancá-las;
 Não se afastar dos outros e não parar nos
andares.
104
Recomendações gerais
 Levar consigo os visitantes que estiverem em
seu local de trabalho;
 Sapatos de salto alto devem ser retirados;
 Não ascender ou apagar luzes, principalmente
se sentir cheiro de gás;
 Deixar a rua e as entradas livres para a ação
dos bombeiros e do pessoal do socorro médico;
 Ver como seguro o local prédeterminado pela
brigada e aguardar novas instruções.

105
Em locais com mais
de um pavimento
Nunca utilizar o elevador;
Não subir, procure sempre descer;
Ao utilizar as escadas de
emergências, descer sempre
utilizando o lado direito;

106
Em situações extremas
Nunca retirar as roupas, procure molhá-
las, a fim de proteger a pele da
temperatura elevada;
Se houver necessidade de atravessar um
abarreira de fogo, molhar todo o corpo;
Proteger a respiração com um lenço junto
a boca e o nariz;
Manter-se sempre o mais próximo do
chão, é o local com menor concentração
de fumaça;
107
Em situações extremas
 Sempre que precisar abrir uma porta,
verificar se ela não está quente, e só abrir
vagarosamente;
 Se ficar preso em algum ambiente,
procure inundá-lo com água, sempre se
mantendo molhado;
 Não saltar mesmo que esteja com
queimaduras ou intoxicações.

108
Atribuições
Do Coordenador:
 Determinar funções para os líderes;
 Solicitar apoio logístico;
 Solicitar recursos humanos e materiais;
 Fiscalizar as atividades dos brigadistas;
 È responsável pelas decisões dentro da
brigada;
 Estudo de situação durante o sinistro;
 Decidir pela tática a ser empregada;
 Pelas reuniões da brigada;
 Pelo controle da brigada.
109
Atribuições
Do líder do grupo:
 Responsável pelo desempenho da equipe;
 Pela quantidade e qualidade do serviço;
 Pela segurança da equipe;
 Pela determinação das rotas de segurança;
 Pelos treinamentos;

110
Atribuições
 Do operador de rádio ou telefonista:
 Receber mensagens e transmiti-las, de
acordo de acordo com as determinações do
coordenador e/ou líder.
 Do logístico:
 É responsável pela manutenção
dos equipamentos da equipe e
pelo suprimento das necessidades
Durante o sinistro.
 Do brigadista:
 Executar os trabalhos com qualidade e
segurança e zelar pela segurança de seus
componentes.
111
Atitudes preventivas
Não solte balões;
Não acumule lixo;
Não guarde panos impregnados
com produtos perigosos;
Acabando de fumar, apague
completamente o cigarro em local
apropriado.
112
Atitudes preventivas
Muito cuidado com o
armazenamento de substâncias
inflamáveis:
 Deixe-os fora do alcance de
crianças;
 Deixe-os bem fechados e
identificados;
 Guarde-os em local ventilado e
isolado.
113
Atitudes preventivas
 Não fume na cama, o sono
as vezes não espera o
cigarro acabar;
 Não permita que crianças
brinque com fogo;
 Não deixe crianças
sozinha em casa;
 Desligue o ferro elétrico,
mesmo que vá se
ausentar só alguns
instantes.

114
Atitudes preventivas
Não ligue vários aparelhos
numa só tomada;
Não faça gambiarras elétricas;
Não faça ligação direta nem
reforce fusíveis

115
G.L.P - GÁS LIQUEFEITO
DE
 Produto constituído de
PETRÓLEO
hidrocarbonetos com três ou
quatro átomos de carbono
(propano, propeno, butano,
buteno);
É gás à temperatura
ambiente, e líquido quando
submetido a pressão na
faixa de 03 a 15 kgf cm²;
 É mais pesado que o ar;
 Em estado líquido é mais
leve que a água; 116
G.L.P - GÁS IQUEFEITO
DE
É umPETRÓLEO
produto gasoso, inflamável,
inodoro e asfixiante quando
inalado em altas concentrações;
Compostos à base de enxofre,
mercaptans, são adicionados,
apenas para lhe dar cheiro
característico.
117
Vazamento de GLP
com fogo
Se possível feche o registro ou
retire-o do local;
Retirar os botijões, sem
extinguir as chamas, para um
local isolado e ventilado;
Após o rompimento da válvula
de segurança, o fogo do botijão
não poderá ser mais apagado;
Se a válvula ainda não rompeu,
cuidado ao remover o botijão.

118
Vazamento de GLP
 Apague as
sem
chamas do
fogo
ambiente;
 Feche o registro ou retire-o;
 Providenciar o desligamento da
energia elétrica;
 Abrir todas as portas e janelas;
 Isolar o restante da residência;
 Retire o botijão para um local
isolado e ventilado;
 Evite arrastar o botijão ou
qualquer objeto que possa
soltar faísca;

119
Atitudes preventivas
 Verifique se o registro
do botijão de GLP está
fechado, quando não
estiver sendo utilizado e
se está em bom estado
de conservação;
 Instale seu botijão fora
da cozinha, nunca
deixe-os em local
fechado;
 Verifique o estado das
tubulações.
120
Atitudes preventivas
Antes de sair verifique
se não há panelas
sobre o fogo;
Nunca instale cortinas
próximo ao fogão;
Ao ascender o fogo,
primeiro ascenda o
fósforo;
121
Hidrante Interno
É aquele constituído de uma
tomada de água com dispositivo de
manobra e localizado no interior da
edificação;
Não poderão ser instalados a mais
de 1,30m de altura acima do piso.

122
Hidrante Interno
Deve ser instalado
no interior de um
abrigo que contenha
mangueira e
esguicho com
requinte e apresente
externamente a
palavra incêndio;
123
Hidrante Interno
Os Hidrantes Internos (HI),
devem ser instalados de forma
que, qualquer ponto da
edificação possa ser alcançado
pelo jato de água,
124
Os hidrantes internos só
devem ser usados em
duas ocasiões:
Em combate a incêndio;
Em treinamento.
Jamais use-os para lavar
carro, aguar jardins, limpeza
de casas e outros fins;
125
Hidrante de Recalque
 É aquele que, situado no passeio
público, permite o abastecimento
da canalização do edifício, por
fonte externa.
 Inspecione-os sempre e
mantenha-os desobstruídos,
limpos e em condições de uso.
126
127
FIM

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