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org)
Agentes Extintores
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Equipamentos Hidráulicos
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Primeiros Socorros
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INTRODUÇÃO
Prevenção
Para a devida proteção de uma edificação, além de atitudes
preventivas e educativas, é necessário conhecermos as principais
causas de incêndio.
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Eletricidade
• Muitos aparelhos ligados em uma só tomada (sobrecarga);
• Uso de fiação inadequada;
• Equipamentos elétricos ligados por um longo período sem uso ou por
esquecimento (superaquecimento);
• lnstalações mal feitas ou inadequadas.
Atividade
• Falta de cuidado no manuseio;
• Armazenamento incorreto (áreas de risco);
• Atividades próximas a máquinas elétricas ou fogo;
• Formação de gases e vapores;
• Fumar próximo a líquidos inflamáveis.
Falhas Humanas
• Fumar em locais proibidos;
• Jogar pontas de cigarros em locais impróprios;
• Desarrumação e sujeira;
• Vazamento de líquidos e gases inflamáveis;
• Lixo acumulado;
• Panos impregnados de soluções inflamáveis.
Armazenamento lnadequado
• Armazéns desorganizados;
• Materiais combustíveis misturados sem critério;
• Desordem.
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FOGO - TEORIA GERAL
CONCEITO DE FOGO
Fogo é um processo químico de transformação autossustentável, também
chamado de combustão.Também podemos defini-lo como o resultado de
uma reação química que desprende luz, calor, gases e fumaça devido à
combustão de materiais diversos através de uma reação em cadeia.
Combustível Comburente
Reação
em cadeia
Calor
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• Comburente:é o elemento ativador do fogo. É quem dá vida às chamas.
O mais comum é o oxigênio.
Composição do ar atmosférico:
O2..............................21%
N2..............................78%
Outros gases..............1%
PONTOS DE TEMPERATURA
• Ponto de Fulgor: é aquele em que o material começa a liberar
vapores que se incendeiam se houver uma fonte externa de calor.
Mas as chamas não se mantêm.
• Ponto de Combustão: é aquele em que os gases desprendidos do
material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor,
iniciam a combustão e continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte.
• Ponto de Ignição: é aquele no qual o combustível, exposto ao ar, entra
em combustão sem que haja fonte externa de calor.
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FOGO - TEORIA GERAL
FASES DO FOGO
PROPAGAÇÃO DO FOGO
Calor
Poderá fazer o fogo “caminhar” de três formas:
• Condução: transferência de calor através de um corpo sólido de
molécula em molécula;
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• Convecção: transferência de calor pelo movimento ascendente
de massas de gases;
Condução Convecção
Sentido do deslocamento
dos gases quentes e fumaça.
Irradiação
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PREVENÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIO
Prevenção de Incêndios
É o conjunto de normas e ações adotadas na luta contra o fogo,
procurando uma forma de eliminar as possibilidades de sua ocorrência
ou reduzir sua extensão quando o mesmo for inevitável, usando
equipamentos previamente estudados e racionalmente localizados.
Extinção de lncêndios
É o eliminar do fogo por diversos processos, usando os equipamentos
de combate ao fogo, ou outros meios que poderão funcionar
automaticamente ou com ação direta do homem.
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CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são classificados de acordo com as características
dos seus combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza
do material que está se queimando, pode-se descobrir o melhor
método para uma extinção rápida e segura.
Classe A Classe B
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Classe C Classe D
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AGENTES EXTINTORES
1. Água:
Nas formas de jato compacto, chuveiro, neblina ou vapor: age por
resfriamento e/ou abafamento, dependendo da forma do jato.
2. Espuma Mecânica:
Age por abafamento e resfriamento igualmente.
3. Pó Químico:
Age por quebra da reação em cadeia e por abafamento.
4. Gás Carbônico CO2 :
Age por abafamento e por resfriamento.
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AGENTES EXTINTORES
EXTINTORES PORTÁTEIS
São aparelhos destinados a combater princípios de incêndio, bastando
uma única pessoa para sua operação. A legislação do Corpo de
Bombeiros determina que os extintores portáteis devem estar:
• Visíveis (bem localizados);
• Desobstruídos (livres de qualquer obstáculo que possa dificultar o
acesso até eles);
• lnstalados entre 20cm e 160cm de altura, medindo do piso à parte
superior do aparelho;
• Não devendo o usuário percorrer mais do que 15m a 20m em
qualquer direção para um extintor.
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Age principalmente por resfriamento e, secundariamente, por abafamento.
Age por pressão interna, que repele o jato quando o gatilho é acionado.
Capacidade: 10 litros;
Alcance do Jato: 9 a 11 metros;
Tempo de Uso: 64 segundos.
Modo de usar:
1. Leve sempre o extintor ao local próximo do fogo. Teste-o antes de operar;
2. Posicione-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo e
dentro do raio de alcance do jato (9m a 11m aproximadamente);
3. Retire a trava de segurança, empunhe a mangueira e aperte o gatilho;
4. Dirija o jato para a base das chamas. Caso queira estancar o jato,
basta soltar o gatilho.
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AGENTES EXTINTORES
Modo de usar:
1. Leve o extintor às proximidades do fogo a uma distância de 9m a 11m;
2. Retire a trava de segurança;
3. Aperte o gatilho e dirija o jato para a base das chamas, em caso
de incêndio classe A;”
4. Em caso de incêndio classe B, apontar para um anteparo e deixar a
espuma escorrer sobre a superfície do líquido até cobri-lo e abafá-lo.
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Modo de usar:
1. Leve o extintor ao local do fogo a uma distância de 3m aproximadamente;
2. Se o extintor for do tipo pressurizado, retire o pino de segurança;
3. Se for tipo pressão injetada, abra a válvula da garrafa externa;
4. Aperte o gatilho e dirija o pó procurando cobrir o fogo, principalmente
se for da classe B, com uma nuvem de pó através de movimentos de
ziguezague horizontal (em leque).
Extintor de CO2
O gás Dióxido de Carbono (CO2) é inodoro, incolor e
não conduz eletricidade. É especialmente indicado nos
incêndios das classes C e B. Tem a vantagem de nunca
danificar o material que atinge, podendo ser empregado em
aparelhos delicados (relês, filamentos, centrais telefônicas,
computadores e outros). Age por abafamento com a ação
principal e resfriamento secundariamente (o gás sai a 42°C
negativos).Tempo de descarga: 20 a 25 seg.
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AGENTES EXTINTORES
Modo de usar:
1. Aproxime-se 2,5m do fogo;
2. Retire o pino de segurança, quebrando o lacre;
3. Retire o esguicho (difusor) do seu suporte, empunhando-o com uma das
mãos na manopla;
4. Acione a válvula com uma mão e, com a outra, dirija o jato primeiramente
para a base do fogo. Em seguida, movimente o difusor, horizontalmente,
em um movimento de ziguezague, formando uma nuvem de gás sobre
o fogo. Obs.: Cuidado para não encostar o difusor em equipamentos
energizados, pois na parte externa do mesmo forma-se uma camada de
gelo que conduz energia elétrica e pode causar acidentes.
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EXTINTORES SOBRE RODAS OU CARRETAS
São extintores de grande volume. Para facilitar o seu transporte, são
montados sobre rodas, formando uma carreta. Devido ao seu suporte,
são operados por duas pessoas. Como acontece com os extintores
normais, os tipos mais comuns são: Água, Pó Químico Seco, Gás
Carbônico e Espuma Mecânica.
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AGENTES EXTINTORES
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EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS
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EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS
HIDRANTES
Os hidrantes servem para combater incêndios de maior porte, e não
apenas princípios, como no caso dos extintores. Para operar um
hidrante, devemos ter uma equipe composta por três brigadistas, onde
um terá a função de controlar o registro de abertura e o acionamento da
bomba. Os outros dois terão a missão de manusear a mangueira, sendo
que um será o chefe da linha, e o outro será auxiliar.
MANGUEIRAS
As mangueiras encontram-se guardadas dentro de abrigos e são
condicionadas em forma "aduchadas" ou em "zig-zag", sendo que, nesta
última, uma extremidade estará acoplada ao hidrante, enquanto a outra
estará ligada ao esguicho. Para acondicionamento das mangueiras, devemos
proceder da seguinte forma:
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Aduchada: conforme “fig. 1", esticar a mangueira totalmente e, após retirar
a água do seu interior, dobrá-la ao meio, deixando a extremidade de baixo
mais comprida cerca de 80cm a 120cm. A partir daí, enrolar do meio para
as extremidades até o final. Tamanho das mangueiras: 15m, 20m ou 30m.
Figura 1
Figura 2
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EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS
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c) Hidráulicos de Alta Performance: Além dos equipamentos já citados,
existe no mercado uma ampla linha de equipamentos hidráulicos de alta
performance estinados principalmente às empresas do ramo industrial
e militar. São esguichos de vazão regulável, automática e fixa, canhões
monitores para água e espuma, bico lançador de espuma, entre outros.
São produtos desenvolvidos com a mais alta tecnologia, confeccionados
com materiais mais Ieves (liga de alumínio) que recebem tratamentos
especiais de alta resistência a corrosão.
MANGOTINHOS
Os mangotinhos são tubos flexíveis de
borracha, reforçados para resistir a pressões
elevadas e dotados de esguichos próprios.
Apresentam-se, normalmente, em diâmetros
de 16, 19 e 25mm, e são condicionados nos
auto bombas, em carretéis de alimentação
axial, o que permite desenrolar o mangotinho e usá-lo sem necessidade
de acoplamento ou outra manobra. Pela facilidade de operação, os
mangotinhos são usados em incêndios que necessitam pequena
quantidade de água, tais como: cômodos residenciais, pequenas lojas,
porões e outros locais de pequenas dimensões.
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EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS
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Defletor
Bulbo de Vidro
Selo de vedação
Chuveiros Automáticos
São os principais elementos do sistema, pois detectam o fogo e
distribuem a água sobre o foco na forma de chuva.
Os chuveiros podem ser dotados de elemento termossensível ou
não, conforme o tipo de sistema. A grande maioria dos sistemas são
dotados de elemento termossensível, que consiste em ampolas ou
liga metálica que impede a saída da água no orifício de descarga.
Seu acionamento varia conforme o tipo de líquido dentro da ampola,
ou tipo de liga metálica, que entra em ação entre 58°C e 260°C.
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abri-la novamente, caso haja necessidade. Em seguida o brigadista deve
substituir os chuveiros que entraram em operação, devendo, para tal,
proceder da seguinte forma:
• Fechar a válvula de comando;
• Abrir a(s) válvula(s) de dreno;
• Remover o chuveiro automático;
• Substituir o(s) chuveiro(s) por outro do mesmo tipo;
• Abrir a válvula de comando;
• Abrir a válvula de teste para retirar o ar contido no sistema;
• Fechar a(s) válvula(s) de dreno.
GÁS
Vazamento sem fogo: o mais perigoso.
• Não ligar e nem desligar a eletricidade;
• Adentrar ao ambiente sem calçados;
• Ventilar o local abrindo portas e janelas;
• Transportar o botijão para o local aberto e
ventilado longe de risco.
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BRIGADA DE PREVENÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIO
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BRIGADA DE PREVENÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIO
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Cada membro da Brigada deverá ter uma função específica:
• Chefe da Brigada;
• Chefe de Setor;
• Equipe de Salvamento e Primeiros Socorros;
• Equipe de Combate a lncêndio.
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PLANO DE ABANDONO DE EMERGÊNCIA
Conhecimento do Local
É necessário que todos os que trabalham no local tenham informações
das saídas de emergência, locais de risco, maiores perigos etc. As
pessoas que frequentam o local também devem ter essas informações.
Medidas Preventivas
O local deve possuir sistemas de sinalização e iluminação de
emergência para evitar o pânico.As saídas de emergência devem
estar sempre desbloqueadas, e os sistemas de proteção (extintores
e hidrantes) em perfeitas condições de uso.
Plano de Abandono
São informações e orientações impressas, distribuídas aos ocupantes de
uma edificação, para propiciar condições para o abandono correto e seguro
em caso de emergência. O plano será executado por uma equipe treinada.
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Deve ser observado
• Características construtivas da edificação;
• Sistemas de segurança contra incêndio (sinalização, rotas etc.);
• Possibilidade da existência de pessoas com necessidades
especiais na edificação.
Procedimento de Emergência
No caso de incêndio, explosão, ameaça de bomba e risco de
desabamento, os procedimentos são:
• Acionar o sistema de alarme e ligar para o Corpo de Bombeiros;
• Desligar a eletricidade e o gás;
• Providenciar a desocupação do local;
• Combater os pequenos focos.
Procedimentos Gerais
• Um dos fatores mais importantes é evitar o pânico;
• Orientar a saída sem gritar, mas com voz clara e alta;
• O escoamento (desocupação) deve ser feito para baixo, através
das escadas e rampas;
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PLANO DE ABANDONO
DE EMERGÊNCIA
Perigos de um lncêndio
• Fumaça; • Riscos elétricos;
• Colapso estrutural; • Buracos;
• Obstrução da rota de fuga; • Calor;
• Falta de iluminação;
• Existência de gases tóxicos ou inflamáveis.
Conclusão
As pessoas devem conhecer seu ambiente de trabalho, bem como
seus riscos, rotas de fuga e sistemas de proteção. Em uma emergência
é preciso manter ocontrole da situação e atentar para todos os perigos.
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PRIMEIROS SOCORROS
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PRIMEIROS SOCORROS
192 193
Quando devo chamar o Samu?! Quando devo chamar o Bombeiro!?
Urgência Emergência
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Ar: refere-se a imobilização da coluna cervical e verificar se as vias aéreas
estão pérvias. Proceder à abertura das V.A. (vias aéreas), verificando qual
o motivo da obstrução da passagem de ar: corpos estranhos ou língua.
1º) proceder à abertura das V.A. superior, verificando qual o motivo da
obstrução da passagem de ar:
Verificar se há algum
corpo estranho dentro
da boca, se houver
providenciar a retirada
deste corpo estranho
(bala, prótese, chiclete,
moeda, etc).
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3º) Proceder à liberação das V.A, devido ao engasgamento, através
da Manobra de Heimlich.
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• Verificar a presença ou não de pulso central em vítima inconsciente.
Verificar também a temperatura e cor da pele.
• Havendo presença de sangramento, fazer compressão no local.
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Cubra o acidentado para evitar o choque
VÍTIMA ADULTO
Abordar a vítima com suspeita de engasgamento e perguntar-lhe se ela
consegue falar. Em caso afirmativo, então ela apresenta uma obstrução
parcial, neste caso: não interferir, apenas oriente para ela tossir até o
corpo estranho ser expelido;
Em caso negativo ou se a vítima após tossir não conseguir expulsar o
corpo estranho, ela apresenta uma obstrução total, neste caso: Assumir
a posição para aplicação da Manobra de Heimlich, até o objeto ser
expelido ou até a vítima se tornar inconsciente.
VÍTIMA BEBÊ
• Aplicar 05 (cinco) leves golpes (tapotagem) em seu dorso, inclinando a
cabeça da vítima 45º para baixo;
• Em seguida, verfificar o interior da boca da vítima e observar se o objeto saiu.
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Em caso negativo,
• Iniciar a RCP – Reanimação Cardiopulmonar.
RCP
• Inicie e mantenha a RCP
Reanimação Cárdiopulmonar.
• Execute compressões torácicas e insuflações, para adultos acima de
8 anos, para crianças menores que 8 anos e para bebês menores que 1 ano.
RCP 2 - SOCORRISTAS
• Execute compressões torácicas;
• Execute insuflações;
• Repita essa sequência durante minutos;
• Interrompa e cheque retorno dos sinais de circulação.
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PRIMEIROS SOCORROS
PARADA CARDÍACA
Ocorre quando não se percebem os batimentos do coração.
Sintomas
• Falta de pulso;
• Presença de acentuada palidez.
Causas
• Choque elétrico;
• Afogamento;
• Doença cardíaca;
• Traumatismo violento.
Reanimação Pulmonar
Caso sejam verificadas parada respiratória e parada cardíaca ao mesmo
tempo, o procedimento deve ser combinado. Ou seja, deve ser aplicada
massagem cardíaca e respiração boca-a-boca.
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FRATURAS
Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea.
Tipos de Fratura
Fechada: quando o osso se quebra sem romper a pele.
Sintomas
• Posição anormal ou angulação em um local que não possui articulação;
• Geralmente o local fica muito sensível ou doloroso;
• Se a vítima se mover, podemos escutar um som áspero, produzido pelo atrito
das extremidades fraturadas. Não “pesquisar” este sinal intencionalmente,
poderá causar aumento da dor e provocar lesões adicionais;
• Inchaço provocado pelo líquido entre os tecidos e as hemorragias.
A alteração da cor poderá demorar várias horas para aparecer;
• Perda total ou parcial dos movimentos das extremidades. A vítima
geralmente protege o local fraturado, não pode mover-se ou o faz com
dificuldade e dor intensa;
• Numa fratura exposta, os fragmentos ósseos podem se projetar
através da pele ou serem vistos no fundo do ferimento.
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Causas
• Violências externas;
• Flexão anormal;
• Torção;
• Enfermidade dos ossos.
Procedimentos de emergência
Fratura fechada
• Colocar o membro afetado em posição natural, sem tentar o alinhamento
ou causar desconforto para a vítima;
• Imobilizar a articulação acima e abaixo da fratura com tala (tábua,
papelão, vareta de metal, etc.), amarrada com ataduras ou tiras de pano.
Fratura exposta
• Colocar gaze ou pano limpo sobre o ferimento, fixando-o no local;
• Manter a vítima deitada e proceder como na fratura fechada;
• Imobilizar com talas;
• Em caso de fratura com hemorragia, estancar a mesma antes da imobilização.
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REGRAS PARA IMOBILIZAÇÃO
• Priorizar o tratamento das lesões que ameaçam a vida de imediato,
detectados na avaliação primária;
• Informar ao paciente o que está fazendo e o que planeja fazer;
• Expor o local. As roupas devem ser cortadas e removidas sempre que
houver suspeita de fratura ou luxação;
• Controlar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar;
• Não recolocar fragmentos ósseos expostos no lugar;
• Reunir e preparar todo o material de imobilização adequado ao tipo de
fratura antes de iniciar o procedimento;
• Em fraturas de ossos longos (fêmur, tíbia, fíbula, úmero, rádio e ulna):
Imobilizar uma articulação acima e outra abaixo da lesão;
• Em fraturas de articulações: Imobilizar na posição encontrada, um osso
acima e outro abaixo do local fraturado;
• Manter tensão suave na área afetada durante o procedimento de
imobilização;
• Movimentar o mínimo possível;
• Assegurar-se de que a imobilização está adequada e não restringe
a circulação. Dessa forma, verifique antes e após o procedimento a
presença de alterações no pulso, perfusão capilar, temperatura e
coloração da pele;
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• Atente para queixas de aumento da dor, formigamento ou dormência
após a imobilização;
• Adotar as medidas para prevenir ou tratar choque hipovolêmico,
resultante da perda sanguínea provocada pelas fraturas.
Fraturas de Crânio:
1. As fraturas de crânio são comuns nas vítimas de acidentes que
receberam impacto na cabeça. A severidade da lesão depende do dano
provocado no cérebro. São mais frequentes as lesões graves do cérebro,
nos traumatismos sem fratura.
2. As fraturas podem ser fraturas expostas, aquelas que permitem a
comunicação entre as meninges ou cérebro e o meio exterior. Há ruptura
do couro cabeludo com exposição do local da fratura.
Ou podem ser fraturas fechadas, que afetam o osso sem expor o conteúdo
da caixa craniana. Não existe solução de continuidade do couro cabeludo.
olhos de
guaxinim
equimose no mastoide
extravasamento de sangue e
líquor pela orelha e nariz
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As fraturas de crânio podem ainda ser classificadas como:
• Fratura cominutiva: fragmentação do osso fraturado.
• Fratura linear: observa-se uma linha de fratura no crânio.
• Afundamento: depressão na local da fratura.
• Fratura basilar: diagnosticada baseada nos achados do exame físico como:
- extravasamento de sangue e líquor pela orelha e nariz.
- equimose periorbital – olhos de guaxinim.
- equimose no mastoide – sinal de battle – sinal de batalha.
FERIMENTOS
Definição: É uma quebra da integridade dos tecidos internos ou
externos do corpo.
Classificação
Aberta: facilmente identificavél pois é na pele mucosa.
Fechada: ocorrem com tecidos debaixo da pele incluindo órgãos
internos (fígado, baço, etc.).
Conduta
• Limpar o ferimento com água morna;
• Aplique antisséptico: polvidine;
• Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo;
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• Não toque o ferimento com os dedos ou material sujo;
• Não coloque pomadas, açúcar, café ou quaisquer outras substâncias;
• Procure socorro médico.
FERIMENTOS ESPECIAIS
Conduta
A – Ferimentos nos olhos:
• Não esfregar os olhos;
• Tampar a região com gaze esterilizada ou pano limpo;
• Fixar o tampão com venda ou adesivo.
B – Ferimentos no nariz:
• Manter a vítima quieta e aplicar pressão sobre aquele lado do nariz;
• Colocar gelo sobre o local e compressas frias na fronte.
C – Lesões no tórax:
• Colocar sobre o ferimento um chumaço de pano ou a própria mão para
impedir a penetração ou saída de ar pelo ferimento. Se piorar, solte uma
das extremidades do curativo;
• Procurar socorro médico com urgência.
D – Ferimentos no Abdome:
• Quando houver saídas de alças intestinais ou outros órgãos, cobrir
com toalha limpa ou umedecida e transportar rapidamente ao hospital.
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E – Ferimentos na Cabeça:
• Se o paciente estiver inconsciente ou agitado, deitá-lo de costas, facilitar
sua respiração, afrouxar suas roupas e procurar socorro médico urgente.
CONTUSÕES
Quando o local do ferimento fica arroxeado, é sinal de que houve
hemorragia por baixo. Aplicar compressas frias ou gelo até diminuir a dor
ou o inchaço. Posteriormente podem ser aplicadas compressas mornas
para facilitar a cura.
HEMORRAGIAS
Hemorragias ou sangramentos significam a mesma coisa. Ou seja, sangue
que escapa de vasos sanguíneos. A hemorragia poderá ser interna ou externa.
Hemorragia externa
Ocorre devido a ferimentos abertos e é facilmente reconhecida. Tipos:
Arterial, Venosa e Capilar.
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A técnica de compressão de pontos arteriais,
deve ser aplicada somente quando a pressão
direta e a elevação dos membros não forem
suficientes para deter o sangramento. Não
utilizar esta técnica quando houver suspeita de
fraturas no local de compressão.
Hemorragia Interna
Geralmente não é visível, porém é bastante grave, pois pode provocar
choque e levar a vítima à morte.
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• Não dar nada de comer ou beber;
• Administrar o oxigênio;
• Transportar a vítima;
• Informar a suspeita de hemorragia interna.
QUEIMADURAS
Queimadura é uma lesão produzida nos tecidos de revestimento
do organismo e causada por agentes térmicos, produtos químicos,
eletricidade, radiação, etc.
A queimadura pode ser a mais simples lesão da pele, como também
pode envolver estruturas abaixo da pele, incluindo músculos, ossos,
nervos e vasos sanguíneos. A queimadura pode lesar os olhos
provocando cegueira, pode danificar as estruturas do sistema
respiratório, produzindo obstrução de vias aéreas, falência respiratória
e parada respiratória. Em adição aos danos físicos causados pelas
queimaduras, associam-se os problemas emocionais e psicológicos
que perduram muito tempo após o acidente. As queimaduras são
classificadas de acordo com a profundidade.
epiderme
derme
hipoderme
1º grau 3º grau
2º grau
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Tratamento – Queimaduras térmicas
Utilize as precauções universais durante o atendimento:
1. Remover a vítima do local de risco;
2. Interromper a ação do agente lesivo. Em caso de chama nas vestes,
utilize métodos de abafamento ou resfriamento;
3. Interromper a reação do calor banhando o local com água fria ou
soro fisiológico;
4. Inicie e complete a avaliação primária;
5. Observe na boca e nariz a presença de fuligem depositada, pelos
nasais queimados;
6. Observe a presença de queimaduras na face;
7. Remover as vestes com delicadeza, sem arrancá-las, cortando-as
com tesoura;
8. Tecidos que estejam aderidos devem ser mantidos no local;
9. Efetuar curativo com plástico estéril ou compressa de gaze;
10. Se em membros, remover imediatamente qualquer tipo de adorno;
11. Se envolver mãos e pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze
umedecidas em água ou soro fisiológico antes de cobri-los;
12. Cobrir o local com plástico estéril ou compressas de gazes estéreis secas;
13. Se a lesão for nos olhos, não tentar abri-los se estiverem queimados,
exceto nas queimaduras químicas. Cobrir ambos os olhos com
compressas estéreis umidificadas com soro fisiológico ou água limpa,
para prevenir movimentação dos olhos lesados;
14. Avaliar as regiões queimadas estabelecendo a classificação de
acordo com a profundidade e extensão;
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15. Na lesão de extremidades, transportar o paciente com o membro
afetado elevado;
16. Previna o estado de choque;
17. Transporte imediatamente ao hospital ou aguarde a chegada do SEM
– Serviço de Emergências Médicas.
Queimaduras Químicas
Abra e banhe o local com água fria para remover o máximo de produto
possível. Evite que o produto atinja o olho não afetado.
1. Remover a vítima do local de risco;
2. Identificar o agente agressor;
3. Retirar vestes contaminadas com o produto químico;
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Tratamentos – Queimaduras elétricas
1. Acionar o Corpo de Bombeiros;
2. Afastar a fonte elétrica da vítima;
3. Verificar se a energia foi cortada antes de abordar a vítima;
4. Utilizar proteção individual especifica para risco elétrico;
5. Realizar a avaliação primária da vítima;
6. Liberar as vias aéreas e estabilizar a coluna cervical;
7. Se houver necessidade, iniciar e manter a RPC;
8. Faça curativo oclusivo nos pontos de entrada e saída com gaze estéril seca;
9. Trate os demais ferimentos de acordo com a técnica específica;
10. Aguardar o socorro emergencial ou transporte a vítima
imediatamente ao hospital;
11. Previna o estado de choque.
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TRANSPORTE
A movimentação ou o transporte de um acidentado ou doente deve
ser feito com cuidado, a fim de não complicar as lesões existentes.
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Como puxar a vítima para um local seguro
Puxe a vítima pela direção da cabeça ou pelos
pés. Nunca pelos lados. Tenha cuidado de
certificar-se de que a cabeça está protegida.
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O transporte de acidentados em veículos (ambulância ou carros)
também merecem cuidados:
• Oriente o motorista quanto a freadas bruscas e balanços contínuos que
poderão agravar o estado da vítima;
• Lembre-se de que o excesso de velocidade, longe de apressar o
salvamento do acidentado, poderá causar novas vítimas.
CONVULSÃO
Definição: contração involuntária da musculatura, provocando
movimentos desordenados com ou sem perda da consciência.
Conduta
1. Proteja a vítima de quedas e coloque-a em um lugar confortável;
2. Desaperte a roupa;
3. Afaste os objetos próximos para que não se machuque;
4. Nunca impeça os movimentos da vítima e não coloque o dedo em sua boca;
5. Apoiar e proteger a cabeça da vítima;
6. Ao terminar os espasmos acomode a vítima de forma confortável;
7. Procure socorro médico.
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DESMAIO
Definição: Perda súbita e temporária da consciência.
Causas
• Hipoglicemia (jejum prolongado); • Fadiga;
• Tensão emocional; • Debilidade orgânica.
Sintomas
• Palidez acentuada;
• Suor abundante;
• Pulso e respiração geralmente fracos;
• Náuseas;
• Zumbido no ouvido;
• Escurecimento da visão.
Conduta
• Deite a pessoa de costas com a cabeça baixa;
• Desaperte a roupa;
• Aplique panos frios na testa;
• Se o estado de inconsciência perdurar, procure socorro médico.
Obs.: Se a pessoa vai desfalecer, baixe a cabeça da mesma ou sente-a
para a frente com a cabeça entre as pernas, mais baixa que os joelhos e
faça-a respirar profundamente.
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Unidade Mogi das Cruzes
5687. 2281
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