desenvolvimento, certificação/homologação e outros.
Laboratório de ensino: complementa a teoria
dada nas salas de aula, objetiva demonstrar através de ensaios, as propriedades dos materiais, desempenho de produtos e equipamentos, características dos fenômenos físicos ou químicos, reações químicas, comportamento do fogo dos materiais de construção e assim por diante. O laboratório deve ter vários equipamentos iguais e materiais de ensaio em quantidades. A precisão das medidas não é um ator crítico. O professor pode planejar com antecedência os experimentos; quando forem simples, quantificando os materiais e os recursos que serão utilizados, necessita ter espaços para demonstrar os experimentos e complementarmente infraestrutura para os alunos repetirem os experimentos e ter pelo menos um quadro negro ou equipamento similar. Entretanto para ensaios mais complexos ou de muito valor não é possível esse mesmo procedimento, a demonstração é feita somente pelo monitor ou laboratorista. Os ensaios podem se basear em normas técnicas oficiais, procedimentos laboratoriais consagrados e mesmo na experiência do professor.
Laboratório de pesquisa: o objetivo é
verificar o desempenho não previsto em normas oficiais de equipamentos ou materiais, verificar o comportamento de equipamentos ou materiais em situações reais ou subnormais de utilização, desenvolver novos produtos ou sistemas etc. Exemplo: perdas de carga em mangueiras de incêndio, desempenho de mangueiras de grandes diâmetros, desenvolvimento de equipamentos para forças entradas, pesquisar novos materiais e equipamentos etc. Não necessita vários equipamentos iguais; porém, estes devem ser variados em função do campo de pesquisa ou da pesquisa em andamento. A precisão das medidas é importante. O pesquisados precisa de infra-estrutura (material e financeira) para desenvolver seu trabalho - os materiais e equipamentos são definidos no projeto da pesquisa.
Laboratório de desenvolvimento: pode ser
confundido com o de pesquisas; porém, na maioria dos casos, tem seu campo de atuação direcionado para melhorar um processo de fabricação do produto ou algum item do produto existente. Há casos de projeto de desenvolvimento que necessitam equipamentos em escala piloto ou máquinas semi-industriais para desenvolverem produtos. Exemplo: melhorar o desempenho de uma bomba hidráulica existente, substituir partes metálicas por plásticas do equipamento de resgate, aumentar o rendimento de processo de fabricação etc. Laboratório de certificação: objetiva verificar uma qualidade ou desempenho de um material, produto, equipamento ou sistema através de ensaios conforme uma norma de ensaio. Efetua a verificação baseada sempre em métodos de ensaios normalizados e em normas técnicas de especificação. O ato de efetuar o ensaio é denominado certificação conforme norma e o documento escrito contendo os resultados é o certificado. Não objetiva aprovar ou reprovar o que foi ensaiado; porém, o certificado pode ser usado pela autoridade competente para aprovar ou não o uso daquilo que foi ensaiado e pode ter outras utilidades como por exemplo numa questão judicial. A confiabilidade, reprodutibilidade e a precisão de suas medidas são fatores fundamentais e consequentemente o técnico de laboratório deve ser um elemento muito bem treinado, pois um produto ou equipamento não pode ser reprovado devido à inabilidade do operador. Os equipamentos para ensaios devem estar de acordo com os exigidos em norma de ensaio. A certificação pode ser feita por laboratórios oficiais ou privados.
Laboratório de homologação: tem as
mesmas características do laboratório de certificação; porém, com função de aprovar ou reprovar o que foi ensaiado. Pertence geralmente, a um órgão oficial, mas pode ser um laboratório de entidade de classe e neste caso deve ser reconhecido por lei para ter essa função. Utiliza somente método de ensaio normalizado e a norma técnica de especificação.
Laboratório de suporte para investigação
científica de incêndio: tem por objetivo levantar dados de um incêndio tais como: causas, propagação da chama e fumaça, desenvolvimento do calor e temperatura atingida, duração do incêndio, técnica de combate e sua eficiência, desempenho dos equipamentos fixos de combate e os utilizados pelos bombeiros, perdas materiais, melhoria dos equipamentos de proteção individual e uniformes. Esses dados irão alimentar o sistema a fim de melhorar o serviço, o regulamento e as normas técnicas e dar diretrizes para os cursos de engenharia de incêndio e o de treinamento dos bombeiros oficiais ou voluntários.