Você está na página 1de 63

www.previnsa.com.

br
www.previnsa.com.br | Treinamento
| Treinamento in company
in company commóvel.
com unidade unidade móvel. 1
O Grupo Previnsa é
uma empresa global.
Apresentamos uma solução completa na aplicação
de Treinamentos, Engenharia Contra Incêndios e
Terceirização de Mão de Obra especializada.

Desde 2013 no Brasil Nascemos em 1999 na Espanha

2 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


Solução 360°
para a sua empresa

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 3


Catálogo Completo de Treinamentos
Presencial | Semipresencial | Ead

Padronização e
melhor custo benefício

4 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


A melhor estrutura para seu treinamento

Unidades que atendem


todos os requisito da IT
17 e NBR 14.277, com
Previnsa sua equipe é
treinada comsegurança
e profissionalismo.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 5


ÍNDICE
CAPÍTULO 01:
Prevenção e Combate à Incêndios
1.1 Introdução
1.2 Aspectos legais
1.3 Atribuições da Brigada de Incêndio
1.4 Organização da Brigada
1.5 Teoria do fogo
1.6 Componentes do fogo
1.7 Classes de incêndios
1.8 Meios de propagação do fogo
1.9 Métodos de extinção dos incêndios
1.10 Agentes extintores
1.11 Equipamentos de combate a incêndio: extintores
1.12 Equipamentos de proteção individual
1.13 Sistemas fixos
1.14 Funções da Brigada de Incêndio
1.15 Prevenção de incêndio
1.16 Abandono de área
1.17 Pessoas com mobilidade reduzida
1.18 Como acionar o Corpo de Bombeiros
1.19 Psicologia em emergências
1.20 Sistema de Comando de Incidentes
1.21 Riscos especiais da Planta

CAPÍTULO 02:
Suporte básico à vida
2.1 O que é suporte básico à vida?
2.2 O corpo humano
2.3 Avaliação inicial (Análise Primária)
2.4 Parada Cárdio Respiratória
2.5 Vias aéreas (Engasgamento)
2.6 Hemorragia
2.7 Queimaduras
2.8 Desmaio/ sincope
2.9 Convulsão
2.10 Fratura, luxação, entorse
2.11 Picada de animais peçonhentos
2.12 Choque elétrico
2.13 Pranchamento

6 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


Regras de
Conduta
1 Treinamento Teórico

2 Treinamento Prático

EPI (EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

UTILIZAR SEMPRE!!

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 7


Procedimentos de segurança
Você irá participar de um treinamento de segurança do
trabalho, onde será necessário dispor de suas habilidades
cognitivas e motoras.

Então sempre obedeça as instruções de procedimentos dos


instrutores e caso perceba alguma alteração ou situação que
não esteja confortável, por favor informar imediatamente.

1. Não utilizar celular ou qualquer tipo de aparelho que possa


desviar sua atenção durante o treinamento.

2. Ultilizar os EPIs necessários durante todo treinamento.

3. Não correr, não fazer brincadeiras, não utilizar palavras ou


gestos fora do decoro.

4. Não acessar área de treinamento prático desacompanhado.

Você faz parte da segurança!!!


8 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.
1. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

1.1 INTRODUÇÃO
Objetivos do curso: Possibilitar aos participantes o desenvolvimento técnico
exigido em uma brigada eficaz além e adequar a empresa às legislações específicas.

1.2 ASPECTOS LEGAIS


Exigida por lei, a brigada de incêndio é uma condição geralmente necessária
para a obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

Além disso, o programa atende às seguintes regulamentações:


• Normas Regulamentadoras da Secretaria de Inspeção do Trabalho
NR 23: Proteção contra incêndio
NR 26: Sinalização de segurança
• Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do Estado,
referente a Brigadas de Incêndio
• Normas Técnicas da ABNT:
• NBR 14276 – Programa de Brigada de Incêndio
• NBR 15219 – Plano de Emergência

1.3 ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO


(Conforme Instrução Tecnica do Corpo de Bombeiros)

Ações de prevenção
• Conhecer o plano de emergência da planta;
• Realizar a análise dos riscos existentes durante as reuniões da Brigada;
• Notificar o setor competente da empresa ou da edificação, das eventuais
irregularidades encontradas no tocante a prevenção e proteção contra incêndio;
• Orientação à população fixa e flutuante;
• Participação nos exercícios simulados;
• Ações de emergência;
• Identificação da situação;
• Alarme/ abandono de área;
• Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
• Corte de energia;
• Primeiros socorros;
• Combate ao princípio de incêndio;
• Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 9


1.4 ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA

Brigadistas
Membros da brigada que executam as atribuições de ações de prevenção e emergência.

Líder
Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência
em sua área de atuação.

Chefe da brigada
Brigadista responsável por uma edificação com mais de um pavimento/compartimento.

Coordenador geral
Brigadista responsável geral por todas as edificações que compõem uma planta.

EXEMPLOS DE ORGANOGRAMAS DE BRIGADAS

Exemplo 1
Líder

Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista

Exemplo 2

Coordenador Geral

Chefe de Brigada Chefe de Brigada

Líder Líder Líder Líder

Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista

10 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


1.5 TEORIA DO FOGO

O QUE É FOGO?
É uma reação química de oxidação (denominada combustão), auto-sustentável, com liberação de
luz, calor, fumaça e gases. Necessitando de 04 (quatro) componentes: o combustível, o comburen-
te, o calor (energia de ativação) e a reação em cadeia. Sem esses quatro componentes juntos não
haverá fogo.

TETRAEDRO DO FOGO

1.6 COMPONENTES DO FOGO


a) Combustível – É o elemento que serve de campo de propagação ao fogo e compreende todos
os materiais que possam queimar, sejam sólidos, líquidos ou gasosos. Por exemplo: papel, madei-
ra, tecidos, tintas, gasolina, graxa, acetileno, gás de cozinha.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 11


b) Comburente (O²) É o componente que dá vida ao fogo, faz o fogo se propagar pelo combustível.
O comburente é o elemento que possibilita a vida às chamas e intensifica a combustão. O mais co-
mum é que o oxigênio desempenhe esse papel. Assim é que em ambientes onde não haja oxigênio
numa determinada proporção (em torno de 16% a 8%) o fogo não tem chamas (somente brasas) e
a queima torna-se mais lenta. Quando o oxigênio contido no ar do ambiente atinge concentração
menor que 8% não há combustão.

c) Calor – (energia de ativação). Forma de energia que eleva a temperatura do material combustí-
vel, fazendo surgir gases ou vapores inflamáveis. Estes, em contato com o comburente (oxigênio)
na proporção adequada, dão origem ao fogo.

d) Reação em cadeia - é a combinação constante dos tres componentes anteriores (combustível,


oxigênio e calor), resultantes do calor inicial gerado, permanecendo nessa situação cíclica até a
eliminação de um desses componentes, ou dele mesmo (extinção química).

12 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


PONTOS DE TEMPERATURA
Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta transformação é que
combinam com o oxigênio, resultando na combustão. Essa transformação desenvolve-se
em temperaturas diferentes, à medida que o material vai sendo aquecido.

Ponto de fulgor: Com o aquecimento,


chega-se a uma temperatura em que o material
começa a liberar vapores, que se incendeiam
se houver uma fonte externa de calor. Neste
ponto, chamado de PONTO DE FULGOR, a
chama não se mantém devido à pequena quan-
tidade de vapores.

Ponto de combustão: Prosseguindo no


aquecimento, atinge-se uma temperatura em
que os gases desprendidos do material, ao
entrarem em contato com uma fonte externa
de calor, iniciam a combustão, e continuam a
queimar sem o auxílio daquela fonte. Esse pon-
to é chamado de PONTO DE COMBUSTÃO.

Ponto de ignição: Continuando o aqueci-


mento, atinge-se um ponto no qual o combus-
tível, exposto ao ar, entra em combustão sem
que haja fonte externa de calor.
Esse ponto é cham ado de PONTO DE IGNI-
ÇÃO.devido à pequena quantidade de vapores.

1.7 CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS


Os incêndios foram classificados em 4 classes, para facilitar a prevenção e posteriormente o
combate, pois poderemos traçar as técnicas adequadas e a utilização dos agentes extintores para
a extinção do incêndio.

*Classe K, em normatização pela ABNT

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 13


Classe A – São incêndios em materiais combustí-
veis sólidos, como madeira, papel, borracha, plástico
etc. (devendo ser extintos por resfriamento).

Classe B – São incêndios em materiais combus-


tíveis líquidos e gasosos, como: gás de cozinha,
gasolina, diesel, acetileno etc. (devendo ser extintos
por abafamento).

Classe C – São incêndios em materiais elétricos


energizados. (devendo ser extintos por abafamento).

Classe D – São incêndios em materiais pirofóri-


cos, que reagem violentamente com água e demais
agentes extintores. Exemplo: magnésio, titânio, lítio
etc. Deve ser aplicado PQS ESPECIAL (Cloreto de
sódio). A exceção é o Lítio em que deve ser aplicado
pó de cobre, areia ou terra seca. (devendo ser extin-
tos por abafamento).

Classe K – São incêndios em óleos vegetais


ou gordura animal, no estado líquido ou sólido.
Exemplo: cozinha residencial, comercial e industrial
(Extintor de acetato de potássio).

14 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


1.7 CLASSES DE INCÊNDIO MAIS COMUNS

PENAS DUAS PERGUNTAS:

DÁ CHOQUE? SIM

NÃO

SIM
É LÍQUIDO
INFLAMÁVEL
NÃO

1.8 MEIOS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO


Condução
Propagação do fogo através das moléculas.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 15


Convecção
Propagação através de massas de ar quente (a fumaça pode chegar a 1000 ºC).

Irradiação
Propagação do calor através das ondas caloríficas, ou seja,
da mesma maneira que nós recebemos o calor do sol.

16 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


1.9 - MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

São as técnicas para extinguir o fogo baseadas nas classes de incêndio e nos tipos de combustíveis
que estão queimando para sabermos qual o agente extintor que vamos utilizar.

RESFRIAMENTO: É o método que retira o calor do fogo, provocando sua extinção. Por exemplo,
utilizando a água como agente extintor.

ABAFAMENTO: É o método em que se utiliza o agente extintor, de modo a reduzir ou impedir o


contato do oxigênio com o fogo.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 17


ISOLAMENTO – É o método que se utiliza a força física ou uso de máquinas para retirar o com-
bustível que ainda não está queimando, impedindo a propagação do incêndio.

EXTINÇÃO QUÍMICA - É o método que quebra a reação em cadeia, impedindo a geração dos va-
pores inflamáveis, através do uso de agentes extintores adequados. Ex: Fosfato monoamônico.

1.10 - AGENTES EXTINTORES


É todo material que, aplicado ao fogo, elimina um dos seus componentes, extinguindo-o.
Lembrando que se não existir os 04 componentes juntos não haverá fogo.

18 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


1.11 - EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Os equipamentos extintores são classificados em:
Portáteis (extintores), Sobre Rodas (carretas), Sistemas Fixos (hidrantes, sprinklers,
Sistemas de espuma, Sistema de CO² etc.).

EXEMPLOS:

QUADRO DE INSTRUÇÕES
No seu corpo há um quadro de
instruções com as especificações
das classes de incêndio em que
pode ser utilizado, o tipo de agente
extintor e o modo de utilização.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 19


EXTINTORES PORTÁTEIS:
São equipamentos para o combate à princípios de incêndio, ou seja, quando o fogo ainda está
pequeno. No seu corpo há um quadro de instruções com as especificações das classes de incêndio
em que pode ser utilizado, o tipo do agente extintor e o modo de utilização.

A) EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA


Esse extintor é usado para fogo Classe A (em combus-
tíveis sólidos, por exemplo: papel, madeira, tecido).
Não deve ser usado em equipamentos elétricos
energizados, pois a água conduz a energia elétrica,
podendo causar acidente em quem estiver usando.

Capacidade - 10 litros.

B) EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA


Agem por abafamento e são indicados para aplicação
em fogo classe B (materiais combustíveis líquidos
e gasosos, como: gás de cozinha, gasolina, diesel,
acetileno etc.).

Capacidade - 9 e 10 litros.

C) EXTINTOR DE PÓ BC
Indicados para incêndio classe B (materiais combus-
tíveis líquidos e gasosos) e como seu agente extintor
não é condutor de eletricidade, podem ser utilizados
tambem em fogos da classe C (equipamentos elétricos
energizados). O agente extintor é o bicarbonato de
sódio, o mais comum no Brasil.

Capacidade: 1; 2; 6; 6; 8 e 12 quilos

20 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


D) EXTINTOR DE PÓ QUIMICO ABC
O agente extintor é o fosfato monoamônico. Estes
aparelhos podem ser usados em incêndios das tres
classes de incêndio mais comuns: A, B e C.

Capacidade - 1;2;4;6;8 e 12 quilos.

E) EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO


Indicado para fogo da classe C (equipamentos elétri-
cos energizados). Em determinadas situações pode
ser aplicado também em incêndios classe B (líquidos
combustíveis). Quando usado solta uma névoa branca
de gás, que se dissipa no ar.

Capacidade: 02 Kg, 4 Kg, 6 Kg de gás. O alcance do


gás é de aproximadamente 2,5 metros
Obs.: Ao utilizar segure-o pela empunhadura térmica
e não pela mangueira nem pelo difusor para evitar
queimaduras.

EXTINTORES SOBRE RODAS:


Também conhecidos como extintores carreta, são maiores que os extintores portáteis e precisam
das rodas laterais para serem movimentados.

Os extintores sobre rodas podem ser encontrados com os mesmos agentes extintores disponíveis
para os extintores portáteis. Em razão de seu tamanho e de dispor de maior quantidade de agen-
tes extintores (sempre acima de 20 kg e até 250 kg), são ideais para o uso em locais amplos e onde
o fogo possa se espalhar rápido.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 21


1.12 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
O Equipamento de Proteção Individual EPI) é todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, com o objetivo de proteger sua integridade física, frente aos riscos à
segurança e a saúde no trabalho. Os brigadistas deverão utilizar nas intervenções práticas.

ATENÇÃO! A escolha do EPI depende dos riscos específicos existentes na planta e nas ações
previstas dentro do Plano de Emergência.

22 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


1.13 - SISTEMAS FIXOS

HIDRANTES: São equipamentos que utilizam água da reserva técnica de incêndio do estabe-
lecimento para dar o combate ao incêndio. Podem estar fixados nas paredes e costumam estar
protegidos por uma caixa metálica.

Para o funcionamento do hidrante são necessários os seguintes equipamentos:

• Reserva técnica de Incêndio;


• Canalização;
• Abrigo (contendo mangueiras, esguicho e chaves de mangueira);
• Registro de recalque;
• Bomba de Incêndio.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 23


A) RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO
É volume de água destinado para o combate ao
incêndio em caso de emergência, não pode ser
utilizado para outra finalidade.

B) CANALIZAÇÃO
É o conjunto de tubos que conduz
a água até o registro.

C) ABRIGO
É o local onde ficam armazenadas as mangueiras, os
esguichos e as chaves de mangueiras. Não podem
permanecer trancados com chave ou cadeado.

D) REGISTRO DE RECALQUE
É a válvula que fica na calçada, para que o Bom-
beiro possa conectar a mangueira do caminhão de
incêndio. No caso de terminar a água da reserva de
incêndio, será utilizada a água do caminhão do Bom-
beiro. Em determinadas situações, pode servir para o
Bombeiro captar água.

E) BOMBA DE INCÊNDIO
Tem por função dar pressão a rede de hidrante, para
que a água seja levada ao incêndio. Pode ser aciona-
da de forma automática ou manualmente.

24 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


COMO SEGURAR A MANGUEIRA DE INCÊNDIO

1 . Empunhe a mão sobre o esguicho (conforme figura abaixo);

2. Posicione- se com as pernas levemente fletidas para frente,


uma lateralizada, para melhorar o apoio;

3. Trabalhe sempre em duas pessoas, no mínimo, para não sofrer acidentes.

MANGUEIRA DE INCÊNDIO:
Diâmetros mais comuns: 38mm (1 ½”) ou 63 mm (2 ½”).

Tipo 1: Edifício residencial. Fibra de poliéster revestida com borracha sintética. PMT:
10 kg/cm2 (100 MCA);

Tipo 2: Prédios comerciais, industriais e uso bombeiros. PMT: 14 kg/m2 (140 MCA);

Tipo 3: Uso naval, industrial, bombeiros. PMT: 15kg/cm2;

Tipo 4: Indústrias, maior resistência a abrasão. PMT: 14 kg/cm2. (140 MCA);

Tipo 5: Indústrias, alta resistência a abrasão e a superfícies quentes. PMT: 14 kg/cm2


(140 MCA). Para contato com óleo ou produtos químicos, especificar revestimento
externo resistente;

Mangotinho: Mangueira semi-rígida, 25 mm (1”). PMT: 12 kg/cm2.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 25


FORMAS DE ACONDICIONAMENTO:

· A mangueira de incêndio deve ser usada somente por pessoal treinado;


· Não arraste a mangueira sem pressão, isso causa furos no vinco;
· Não utilize a mangueira para nenhum outro fim, que não seja o combate
de incêndio;
· Evite a queda das uniões;
· Evite arrastar a mangueira sobre cantos vivos: isso pode causar cortes ou furos;
· Cuidado com sobrecargas causadas por entrada de pressão abruptas.

SISTEMA DE DETECÇÃO:
Sistema de alarme contra incêndios consiste num dispositivo elétrico destina-
do a produzir sons, ou sons e luzes de alerta, aos ocupantes de uma edificação, por
ocasião de uma emergência.

Formas de Acionamento:
a) manual: quando utilizados acionadores manuais;

b) automático: quando acionado por dispositivo sensível a fenômenos físico-quími-


cos (sistemas de detecção automática de incêndio – detectores de fumaça, tempera-
tura ou de chama).

26 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


CENTRAL DE ALARME:
Uma vez que o fogo foi descoberto, a sequência de ações normalmente adotada é a seguinte: aler-
tar o controle central do alarme de incêndio do edifício; fazer a tentativa de extinção do fogo pelos
brigadistas, alertar os ocupantes do edifício para iniciar o abandono do edifício e informar o Corpo
de Bombeiros.

CHUVEIRO AUTOMÁTICO (SPRINKLER):

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 27


Chuveiro automático ou sprinkler é um sistema fixo de combate a incêndio, projetado
para o controle do fogo em seu estágio inicial.

• Detecta, aciona, alarma, controla e/ou extingue o fogo;


• Não necessita de ação humana para acionar o equipamento.

SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

Sistema que permite clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, in-
cluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços
essenciais e normais, na falta de iluminação normal.
Deve ter autonomia mínima de 1 (uma) hora.

Um incêndio poderá afetar o sistema de energia da edificação, provocando a sua inter-


rupção e consequentemente apagando as luminárias, provocando pânico dos ocupan-
tes, tanto pelo incêndio como pela falta de luminosidade para deixar o local. Há então
a necessidade de a edificação possuir um sistema de iluminação de emergência com
intensidade suficiente para evitar acidentes e garantir a saída das pessoas. Os pontos de
luz devem ser instalados levando em conta também, a possível penetração de fumaça
nas áreas.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Trata-se de um conjunto de sinais visuais, que indicam, de forma rápida e eficaz, a
existência, a localização e os procedimentos referentes a saídas de emergências, equipa-
mentos de segurança contra incêndios e riscos potenciais de uma edificação ou
áreas de risco.

A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, e está afixada


estrategicamente no interior da edificação ou área de risco.

28 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


SAÍDAS DE EMERGÊNCIA:
Além dos equipamentos para a proteção de incêndios, as normas exigem, em determi-
nadas edificações, saídas de emergência. Estas saídas destinam-se a proporcionar um
abandono seguro aos ocupantes da edificação em caso de emergência.

Essas saídas são planejadas e compostas de porta corta fogo com barra anti-pânico,
iluminação de emergência, escadas de emergências com corrimão e sinalização visual
para abandono do local.

1.14- FUNÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO


Brigada de Incêndio: um grupo organizado de pessoas treinadas e capacitadas para atu-
ar na segurança de uma edificação ou área pré-estabelecida. É composta por brigadistas
voluntários e particulares, tendo como finalidades atuar na prevenção e combate a
princípios de incêndios, prestação de primeiros socorros e abandono de ambientes.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 29


IMPORTANTE: Deve-se sempre, como primeiras ações, verificar se o
local está seguro e acionar o ramal de emergência e/ou o apoio externo.
A Brigada pode estar dividida em equipes, cada uma delas encarregada
de atividades específicas durante a emergência, como:

EQUIPE DE COMBATE:
• Desligar a energia do local se necessário ou retirar o aparelho da
tomada se possível. C ombater o incêndio, utilizando os meios disponíveis
(por exemplo: extintores e mangueiras de incêndio);
• Remover o material que está queimando ou utilizar o extintor adequado
para extinção.;
• Caso necessário, montar linha de mangueiras;
• Ao final, fazer o rescaldo em busca de focos de incêndio remanescentes.

EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS:


• Deslocar-se para o local com a bolsa e prancha;
• Em local seguro, fazer a avaliação inicial;
• Prestar o primeiro atendimento conforme a situação exija
(por exemplo: grandes hemorragias, parada cardiorrespiratória,
fratura, convulsões etc.);
• Usar os equipamentos de proteção individual;
• Solicitar apoio externo se necessário: 192 SAMU ou 193 Bombeiros.

EQUIPE DE ABANDONO:
• Retirar pessoas ou vítimas, conduzindo-as para local seguro;
• Orientar as pessoas a caminhar em direção às saídas de emergência,
sem correrias, pedindo calma;
• Localizar-se no início e término das escadas, orientando que as pessoas coloquem
uma das mãos no corrimão e a outra no ombro do companheiro da frente
• Salientar para que as pessoas se mantenham mais próximas ao chão em locais com
fumaça.

30 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


EQUIPE DE CONFERÊNCIA:
• Em local seguro (Ponto de Encontro), organizar o pessoal para conferência
Passar o resultado para o chefe ou coordenador da brigada ou Bombeiros;

Por exemplo: “-Falta um funcionário do RH”

• Procurar manter as pessoas reunidas aguardando as orientações do Coordenador


da Brigada ou Diretoria da empresa.

EQUIPE DE SEGURANÇA DO LOCAL:


• Posicionar-se nas entradas, permitindo somente a entrada de membros da brigada,
do Corpo de Bombeiros, do SAMU e com a chegada destes, acionar um brigadista para
acompanhá-los na edificação;

• Proibir a entrada de funcionários para apanhar pertences, ou de familiares a procura


de parentes;

• Proibir a entrada de imprensa, fotógrafos, sem a permissão.

GRUPO DE APOIO:
• Formado com a participação da Segurança Patrimonial, eletricistas, encanadores,
mecânicos de manutenção, telefonistas e técnicos especializados;

• Proceder a desenergização total ou setorial, corte na rede de gás e interrupção de


processos, conforme solicitado pelo Coordenador da Brigada;

• Auxiliar e equipe de incêndio na retirada de matérias combustíveis do local do


incêndio, de maneira a impedir a propagação do fogo;

• Realizar reparos emergenciais em algum sistema de segurança que apresente falha


durante a emergência, como geradores ou bombas de incêndio;

• Fazer manobras em registros, operar equipamentos, veículos e sistemas que neces-


sitem ser utilizados durante o controle de emergência;

• Instalar pontos de iluminação ou de energia adicionais, conforme necessários à


operação de combate ao incêndio.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 31


PROCEDIMENTOS EM LOCAL DE INCÊNDIO:
Método SICER

S - Salvamento de vítimas
I - Isolamento da área
C - Confinamento do fogo
E - Extinção do incêndio
R - Rescaldo

S - Salvamento de vítimas:
• Adentrar ao local, usando EPIs e sempre em duplas;
• Manter-se abaixado em razão da fumaça e guiando-se pelas paredes;
• Atentar para o risco de desabamento, explosões ou cabos energizados;
• Se possível entrar com linha de mangueira de água pressurizada e fechada, ou sem-
pre procurar ir localizando as caixas de hidrantes e extintores mais próximos;
• Encontrada a vítima, removê-la para local seguro – método de transporte, onde a
equipe de primeiros socorros, iniciará o atendimento.

I - Isolamento da área: Utilizar os métodos de extinção para evitar a propagação do


fogo através de irradiação.

C - Confinamento do fogo: Utilizar o agente extintor adequado para reduzir e manter o


incêndio confinado no espaço já atingido, não deixando se propagar para o restante da
empresa.

E - Extinção do incêndio: Apagar o incêndio através dos métodos de extinção: retirada


do material, resfriamento ou abafamento, utilizando de extintores portáteis ou linhas de
mangueira.

R – Rescaldo: Ao término do incêndio, revirar os materiais a procura de novos focos.


estando com mangueira de água pressurizada em baixa pressão para evitar a reignição.

1.15- PREVENÇÃO DE INCÊNDIO:


1. Muita atenção à manutenção da rede elétrica
Boa parte dos incêndios ocorrem por causa de curto circuitos elétricos. Não permita
gambiarras em máquinas e na rede elétrica.

2. Não sobrecarregue as tomadas


Elas não foram feitas para suportar vários equipamentos ligados ao mesmo tempo.

32 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


3. Substitua os extintores avariados e descarregados

Principalmente em ambientes com circulação constante de empilhadeiras é comum que


aconteçam avarias em alguns extintores, tornando-os inadequados para uso. Alguns
extintores podem descarregar mesmo sem terem sido usados, inspecione sempre.
Fazer a substituição no menor tempo possível é muito importante para manter o am-
biente mais preparado para uma eventual ação.

4. Mantenha desobstruído o acesso aos corredores de passagem de emergência e


escadas

Em caso de incêndio eles são a esperança de uma saída rápida e segura. Mantê-los deso-
bstruídos é fundamental para a segurança de todos que estão no ambiente.

5. Conheça os produtos químicos da sua empresa

Alguns produtos químicos reagem em contato com outros, e essa reação às vezes gera
fogo. Conhecer os produtos químicos e sua reação irá fazer com que sejam tomadas as
medidas para armazená-los a uma distância certa e lugar seguro, e com evitar o risco.

6. Mantenha os materiais combustíveis em local seguro

Na dúvida procure opinião especializada.

7. Não permita fumar próximo a produtos inflamáveis

Isso parece óbvio, mas acredite, acontece! Obedecer a sinalização de não fumar é um
ato de inteligência.

8. Mantenha livre o acesso aos extintores e hidrantes

Os extintores e hidrantes são às vezes a única chance de um combate a tempo de evitar


que as chamas se tornem incontroláveis.

9. Serviço à quente sempre sob supervisão

Soldagens, esmerilhamentos, cortes, desbastes, devem ser feitos sempre sob


acompanhamento de um brigadista, preparado para intervir se necessário.

Lembre-se: os primeiros minutos são os mais importantes no combate a incêndio:


quanto mais demorar em combater, maior a chance de que ele fique incontrolável.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 33


1.16 - ABANDONO DE ÁREA
1. Técnica de abandono de área é uma estratégia de desocupação da edificação durante
uma emergência, que tem por objetivo prevenir e minimizar ao máximo possível a ocor-
rência de acidentes que possam provocar danos pessoais;

2. Todas as empresas devem possuir um plano de emergência. E devem efetuar


exercícios periódicos;

2. Os brigadistas precisam conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada,


os pontos de encontro, conferência e controle de pânico.

COMO AGIR EM CASOS DE EMERGÊNCIAS:


1. Mantenha a calma, não entre em pânico;

2. Siga a sinalização da Saída de Emergência;

3. Não volte para pegar pertences. Quando houver escadas, desça segurando pelo corri-
mão, nunca pelo meio delas;

4. Lembre-se sempre que haverá pessoas especializadas do lado de fora que estão
trabalhando para lhe ajudar.

1.17-PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA


Os brigadistas devem ter o conhecimento de todas as pessoas com mobilidade reduzida
na Planta, bem como as técnicas de abordagem, cuidados e condução de acordo com o
Plano de Emergência.

Cadeira para descida vertical:


Dispositivo que permite a descida de escadas, nas
situações em que o elevador não possa ser usado e
promove o deslizamento nos degraus de forma segu-
ra. O equipamento pode ser operado por uma única
pessoa, possui mecanismo de auto frenagem, o que
facilita sua condução.

34 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


1.18 - COMO ACIONAR O CORPO DE BOMBEIROS
1. Mantenha a calma, ligue para o número de emergência (193);

2. Diga o seu nome, o número do telefone que está sendo usado, endereço do local,
bairro e ponto de referência;

3. Diga o que está acontecendo e o tipo de ocorrência;

4. Desligue e aguarde a chegada da emergência;

1.19- PSICOLOGIA EM EMERGÊNCIAS


Com o propósito de ajudar pessoas que estão comprometidas com essas situações
que surgiu uma nova área na psicologia denominada Psicologia nas Emergências e nos
Desastres. Esta Psicologia envolve estudar o comportamento das pessoas que estão
expostas a esses tipos de riscos (Vítimas e socorristas inclusive), desde a ação preventi-
va até o pós-trauma, observando as questões de experiência pessoal do trauma.

Aplicação em situações de:


• PRÉ-IMPACTO;
• IMPACTO;
• PÓS-IMPACTO .

Não só os que atendem as emergências como as vítimas precisam contar com


a ajuda de profissionais habilitados.

Os principais sintomas que as pessoas podem sentir no atendimento de uma emer-


gência são: stress, medo, angústia, pânico e por isso, diante da necessidade de auxílio
psicológico imediato, estimule a pessoa necessitada para:

• Restabelecer a capacidade de enfrentamento imediato.


• Controlar os sentimentos, ou seja, ajudar a pessoa a enfrentar a crise, iniciar
a solução de problemas e continuar a dar sentido ao curso da vida.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 35


1.20 - SISTEMA DE COMANDO DE INCIDENTES
Havendo a necessidade de intervenção de recursos externos, públicos ou privados (por
exemplo: empresas vizinhas, concessionárias de energia, bombeiros municipais, policia-
mento, SAMU, Defesa Civil, PAM), para o controle do incêndio, haverá necessidade de
implantar um Sistema de Controle de Incidentes, SCI.

SCI é uma ferramenta de gerenciamento de pessoas e recursos, de maneira a permitir a


atuação integrada de múltiplas equipes de emergência, através da hierarquia funcional,
padronização dos procedimentos táticos e comunicação organizada.

Havendo a participação do Corpo de Bombeiros, na ocorrência, o comando será


obrigatoriamente da Corporação.

1.21 - RISCOS ESPECÍFICOS DA PLANTA


Por exemplo: cabine primária, caldeira, equipamentos sob pressão, depósitos de infla-
máveis ou combustíveis, cabine de pintura, armazenamento de produtos químicos.

36 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


2. SUPORTE BÁSICO À VIDA

2.1 - O QUE É SUPORTE BÁSICO À VIDA?


É o tratamento provisório e imediato ministrado por qualquer pessoa, em caso de aci-
dentes ou mal súbito.
Vamos conhecer o corpo humano para sabermos identificar os problemas mais comuns
para facilitar a prestação dos primeiros socorros.

2.2 - O CORPO HUMANO


O nosso corpo é sustentado por um conjunto de ossos chamado esqueleto. As diferen-
tes partes do esqueleto se interligam pela coluna vertebral, que forma o eixo central do
esqueleto.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 37


AS PARTES DO CORPO HUMANO:
O corpo humano é formado por 04 partes: cabeça, pescoço, tronco e membros.

PRIMEIROS PASSOS QUE O SOCORRISTA DEVE VERIFICAR:


• Segurança Pessoal – colocar EPI;
• Segurança do Local – realizar análise do ambiente;
• Pedir apoio (ramal de emergência , 192 SAMU, 193 Bombeiros);
• Realizar avaliação das vítimas.

2.3 - AVALIAÇÃO INICIAL (ANÁLISE PRIMÁRIA)


É uma avaliação realizada na vítima para se detectar as condições que possam colocá-la
em risco iminente à vida.

Existem dois tipos de análises primárias:

1. Em vítimas de casos clínicos


2. Em vítimas de acidentes traumáticos

ANÁLISE PRIMÁRIA: VÍTIMAS DE CASO CLÍNICO


Quando vamos prestar o suporte básico a vida a vítimas de caso clínico, devemos rea-
lizar a Análise Primária, que compreende avaliar os sinais vitais da vítima, na seguinte
ordem:

C (circulação e compressões);
A (vias aéreas);
B (respiração).

38 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS:

Segurança do local e avaliação da responsividade da vítima:

1. Verifique se o local está seguro (elimine os riscos se possível);

2. Solicite ajuda imediatamente;

3. Utilize EPI;

4. Chame a vítima tocando os ombros;

5. Se inconsciente, libere as vias aéreas, checar respiração e pulso carotídeo no adulto


ou braquial na criança;

6. Se o pulso estiver ausente inicie a RCP pelas compressões torácicas (C A B)


até a chegada do DEA e da ajuda;

7. Se inconsciente, não respira mas tem pulso, aplique somente as respirações (5 - 3 - 2);

8. Se inconsciente e respira observe se a respiração está normal e não agônica (gasping),


libere as vias aéreas com uma das manobras abaixo. Nos casos de gasping iniciar ime
diatamente a RCP.

ESCALA DE CINCINNATI
Nos ajuda a identificar se a vítima está sofrendo um acidente vascular encefálico.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 39


SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS:

ANÁLISE PRIMÁRIA, VÍTIMAS DE TRAUMA:


Quando vamos prestar o suporte básico à vida a vítimas de trauma, devemos realizar a
Análise Primária, que compreende avaliar os sinais vitais da vítima, na seguinte ordem.

1º Passo – Segurar a cabeça e verificar a consciência;


2º Passo – Se inconsciente abrir vias aéreas;
3º Passo – Verificar a respiração;
4º Passo – Verificar a circulação;
5º Passo – Verificar hemorragias e tratá-las;
6º Passo – Realizar exame neurológico;
7º Passo – Expor a vítima só quando absolutamente necessário.

1º PASSO: SEGURAR A CABEÇA E VERIFICAR A CONSCIÊNCIA


Consciência: É o estado de lucidez do ser humano;
Como fazer: Estabilizar a coluna cervical e chamar por três vezes;
Pense: Se a vítima estiver consciente, ela estará respirando e o seu coração batendo.
Nesse caso, poderemos passar para o 5º passo da Análise Primária (verificar hemorra-
gias e tratá-las).

40 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


2º PASSO: SE INCONSCIENTE, ABRIR VIAS AÉREAS
Vias aéreas: canal por onde passa o ar.

Como fazer: Realizar a abertura das vias aéreas para que o ar possa passar aos
pulmões.

Manobra de elevação da mandíbula (jaw thrust):

• Posicionar-se atrás da cabeça da vítima;


• Colocar as mãos espalmadas lateralmente à sua cabeça, com os dedos volta-
dos para frente;
• Posicionar os dois dedos indicadores em ambos os lados no ângulo da mandí-
bula;
• Posicionar os dois dedos polegares sobre o queixo da vítima;
• Simultaneamente fixar a cabeça com as mãos e elevar a mandíbula com os
indicadores e abrir a boca com os polegares.

IMPORTANTE: Esta manobra para deixar as vias respiratórias abertas para


facilitar a respiração da vítima.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 41


(manobra “jaw thrust”)

3º PASSO: VERIFICAR A RESPIRAÇÃO


Respiração:
Função orgânica em que se efetua a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre
o ar atmosférico e as células do corpo.

Como fazer:
Utilizar a técnica de ver, olhando para os movimentos do tórax ou abdômen.

42 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


4º PASSO: VERIFICAR A CIRCULAÇÃO
Circulação:
Função vital que leva oxigênio necessário as células
e através do batimento cardíaco.

Como fazer:
Posicionar os dedos indicador e médio no meio do pescoço (ao lado da traquéia);
Realizar uma suave pressão e perceberá o batimento do coração.

IMPORTANTE:
Nunca utilize o dedo polegar pois é uma terminação de artéria
e pode mascarar o nosso batimento com o da vítima.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 43


5º PASSO: VERIFICAR HEMORRAGIAS E TRATÁ-LAS.
Hemorragias:
Saída de sangue do sistema circulatório.

Como fazer:
• Realizar um exame de apalpação rápida, iniciando pela cabeça e indo até os pés,
olhando sempre para as luvas;
• Perceber grandes poças de sangue;
• Aperte a ponta dos dedos das mãos checando a perfusão capilar para avaliar hemor-
ragia interna;
• Coloque as costas das mãos na testa da vítima para avaliar hemorragia interna
• Aplicar técnicas de contenção de hemorragia, que serão explicadas mais adiante.

IMPORTANTE:
Se no início da avaliação for detectada uma grande hemorragia, deverá ser
estancada de imediato por qualquer socorrista, usando obrigatoriamente
seus Equipamentos de Proteção Individual.

44 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


6º PASSO: REALIZAR EXAME NEUROLÓGICO
Como fazer: Utilizar a técnica AVDI;

Alerta: Vítima reage de forma instantânea quando tocada;

Verbal: Resposta ao estímulo falando com a vítima;

Doloroso: Resposta ao estímulo apertando o músculo trapézio ou o osso esterno com


as mãos fechadas;

Inconsciência: Vítima não reagiu a nenhum dos 3 estímulos anteriores.

7º PASSO: EXPOR A VÍTIMA. SE ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO


Expor somente se necessário, para identificar sinais de lesões ou de emergências
clínicas. Evitar tempo demasiado de exposição. Garanta privacidade da vítima, evitando
expor desnecessariamente partes íntimas do corpo.
Se precisar cortar as vestes da vítima, utilize uma tesoura de pontas rombas.
Respeitar objeções por motivos pessoais ou religiosos.

AO TÉRMINO DA ANÁLISE PRIMÁRIA:

• avalie a região cervical e aplique o colar cervical;


• cubra a vítima para evitar hipotermia.

A análise primária deve ser completada no menor tempo possível; toda vítima de trau-
ma deve ser tratada como portadora de lesão na coluna; nas vítimas de trauma, manter
a coluna cervical estável, em posição neutra com as mãos ou com a aplicação do colar
cervical.

2.4 - PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA


Utilizar a técnica de Reanimação Cárdio Pulmonar - RCP.

É a técnica mais utilizada e eficiente nos serviços de pronto socorrismo. Significa manter
a respiração e o batimento cardíaco da pessoa, artificialmente através de esforço
mecânico do socorrista.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 45


COMO FAZER RCP (CASO NÃO TENHA PROTEÇÃO PARA
FAZER AS VENTILAÇÕES):
A) Constatada a Parada Cardíaca Respiratória. (inconsciência + ausência de respiração),
iniciar compressão no tórax, de 100 a 120 compressões por minuto;

B) Verificar pulso cada 2 minutos, caso negativo seguir com as compressões.

46 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


*Realizar somente compressões, caso não tenha equipamento de ventilação.

FREQÜÊNCIA DAS VENTILAÇÕES (COM EQUIPAMENTO DE


PROTEÇÃO, POR EXEMPLO UM AMBU)
Adulto – 02 mãos – 5 cm – de 100 a 120 compressões por minuto.
Com uso de AMBU: fazer 30 massagens por 02 ventilações;

Criança – 01 mão – 5 cm – de 100 a 120 compressões por minuto.


Com uso de AMBU: fazer 30 massagens por 02 ventilações;

Bebê – 02 dedos (indicador e médio) – 04 cm – de 100 a 120 compressões por minuto.

Com uso de AMBU: fazer 15 massagens por 02 ventilações se em 02 socorrista


ou 30 massagens por 02 ventilações com 01 socorrista.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 47


2.5- VIAS AÉREAS (ENGASGAMENTO)
É causado pela obstrução respiratória causada por corpos estranhos (por exemplo: bala,
pão, carne, prótese dentária, líquidos etc.), impedindo a passagem do ar para o pulmão.

A) COMO SABER SE A PESSOA ESTÁ ENGASGADA:


• Pode ficar consciente ou inconsciente;
• Parar ou ter dificuldade para respirar;
• Palidez no rosto, lábios azulados e ausência dos movimentos no tórax ou abdômen.

IMPORTANTE: Se a vítima respira, mesmo que com dificuldade,


não faça nada e encaminhe a vítima para atendimento médico.

48 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


B) TRATAMENTO
VÍTIMA CONSCIENTE ADULTA

1º) Posicione-se atrás da pessoa lateralmente;


2º) Passe os seus braços pela cintura da pessoa e feche
a uma das mãos fazendo um punho;
3º) Posicione a mão, entre a boca do estômago e o umbigo;
4º) Com a outra mão, envolva a mão posicionada;
5º) Realize compressões para dentro e para cima no estômago,
repita a manobra quantas vezes for necessária e chame socorro.

VÍTIMA CONSCIENTE ADULTA


1º) Deite a pessoa de costas no chão;

2º) Abra a boca da pessoa, tente enxergar algum objeto estranho dentro da boca e veri-
fique se a vítima respira;

Caso negativo:
3º) Ajoelhe-se ao lado da vítima e inicie a RCP (somente compressões, caso não tenha
proteção para as ventilações).

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 49


EM BEBÊS:
1. Pegue o bebê e segure-o em um dos braços, com as costas voltadas
para cima e a cabeça mais baixa que o tronco;

2. Com a palma da mão aplique cinco pancadas firmes entre as escápulas;

3. Gire o bebê para o outro braço, com a face para cima;

4. Com o dedo indicador e médio juntos, realize cinco compressões no centro


do peito do bebê, no alinhamento entre o queixo e o umbigo, pouco abaixo
dos mamilos, como se fosse massagem cardíaca;

5. Repita esse ciclo quantas vezes forem necessárias,


encaminhando o bebê para atendimento médico;

6. Verifique a saída do objeto pela boca e chame socorro;

7. Se for líquido, limpe o nariz e a boca do bebê com as mãos ou com pano.

50 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


2.6 - HEMORRAGIA
Quando sofremos qualquer perda de sangue, podendo vir de cortes ou problemas de
saúde, a gravidade dependerá da profundidade e tamanho do ferimento, podendo até
levar a pessoa a morte.

Para aprender estancar uma hemorragia, devemos conhecer o básico do sistema


circulatório, que é formado pelo coração, artérias, veias e capilares.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 51


Artérias:
Simbolizado pela cor vermelha, é o sangue rico em oxigênio, cor vermelho vivo.

Veias:
Simbolizado pela cor azul, é o sangue rico em dióxido de carbono, cor vermelho escu-
ro.

TIPOS DE HEMORRAGIAS: INTERNAS E EXTERNAS


1) HEMORRAGIA EXTERNA

Quando sai para fora do corpo humano, sendo visualizado.

PRINCIPAIS CAUSAS

Ferimentos provocados por acidente de trânsito, facas, armas de fogo, quedas etc.

COMO RECONHECER HEMORRAGIA

Você encontrará a vítima:

• Consciente ou inconsciente;
• Coração batendo rápido e fraco;
• Respiração rápida;
• Pele pálida fria e úmida;
• Suando bastante na testa e nas mãos;
• Fraqueza, sede, frio e dor;
• Visualização do sangue e do ferimento.

52 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


TRATAMENTO
Encontrando a pessoa caída no chão e visualizando uma perda de sangue, vamos apren-
der juntos:

A) Calma - Mantenha a vítima calma, não a deixe ver o ferimento, visualize o tamanho
da lesão;

B) Pressão digital- Realizada pela própria vítima ou pelo socorrista com luvas;

C) Tamponamento - Faça uma compressa no local do ferimento com gaze e atadura;

D) Elevação do membro ferido- Faça a elevação do membro se possível, para diminuir a


chegada de sangue até o local do corte;

E) Compressão dos pontos arteriais – com sua mão protegida, aperte o ponto arterial,
para diminuir o fluxo de sangue no ferimento.

IMPORTANTE:
Quando auxiliar vítimas de hemorragias, utilize luvas de procedimento.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 53


2) HEMORRAGIA INTERNA
É aquela que acontece dentro do corpo humano.

Exemplo:
AVC (acidente Vascular Cerebral), hematomas etc.

Neste caso o reconhecimento é muito difícil por parte do socorrista. Providencie o


socorro imediatamente, se acaso visualizar sangramento pelo ouvido, nariz, não impeça
a saída do sangue.

TRATAMENTO
• Não deixe a pessoa ficar se movimentando;
• Manter as vias aéreas abertas;
• Não dê nada para a pessoa beber;
• Transporte a vítima, o mais rápido possível, para o hospital.

54 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


2.7- QUEIMADURAS
São lesões causadas na pele por líquidos, sólidos, aquecidos e ou substâncias químicas.

Agentes causadores mais comuns:

1. Queimadura solar, ferro de passar roupa, chama do fogão, líquidos quentes;

2. Agentes químicos: ácidos, solventes, soda cáustica, acetona;

3. Eletricidade: contato do corpo humano com componentes energizados.

Classificação pela profundidade:

1) Queimadura de 1º Grau
Atinge somente a epiderme (camada mais superficial da pele).
Caracteriza-se por dor local e vermelhidão da área atingida.

2) Queimadura de 2º Grau
Atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por muita dor,
vermelhidão e formação de bolhas.

3) Queimadura de 3º Grau
Atinge toda a espessura da pele. Caracteriza-se por dor intensa, ferimentos secos,
esbranquiçados, com aparência semelhante a couro.

4) Queimadura de 4º grau
Atinge todas as camadas (tecidos) de revestimento do corpo, incluindo o tecido gordu-
roso, os músculos, vasos e nervos, podendo chegar até os ossos. É a mais grave quanto
à profundidade da lesão. Caracteriza-se por pouca dor.

TRATAMENTO
Não passe em queimaduras:
• Pomadas caseiras, creme dental, óleos, margarina ou outro produto;
• Utilize somente água. Limpar o local e procure tratamento médico.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 55


2.8- DESMAIO/ SÍNCOPE
É uma falta momentânea de oxigenação no cérebro, com perda da força muscular,
provocando muitas vezes a queda da pessoa.

Principais causas
1. Queda de pressão arterial;
2. Excesso de sol;
3. Fortes emoções;
4. Crise nervosa;
5. Falta de alimentação.

Como reconhecer
1. Inconsciência;
2. Pele pálida;
3. Pele fria;
4. Lábios arroxeados (cianóticos);
5. Suando na testa (suar frio).

TRATAMENTO
1. Coloque a vítima deitada, areje o ambiente;
2. Afrouxe a roupa para melhorar a circulação de sangue;
3. Afaste os curiosos e chame socorro imediatamente.

IMPORTANTE
Não dê álcool para a pessoa cheirar, pois pode causar queimaduras nas vias respirató-
rias e a vítima pode ser ALÉRGICA. Após realizar os procedimentos tente despertar a
pessoa.

2.9 - CONVULSÃO
É um distúrbio neurológico levando a contração involuntária e descoordenada
da musculatura de uma pessoa.

Principais causas
1. Febre alta em crianças menores de 3 anos;
2. Traumas;
3. Excesso de drogas;
4. Epilepsia.

56 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


COMO RECONHECER:
1. Queda repentina da pessoa;
2. Perda da consciência;
3. Travamento da mandíbula e da musculatura;
4. Salivação abundante;
5. Contração de toda a musculatura corporal;
6. Perda de controle urinário e fecal.

IMPORTANTE!
Não tente colocar nada na boca da vítima principalmente madeiras, colheres
ou canetas para evitar ferimentos; Nos casos mais graves procure um médico.

2.10 - FRATURA, LUXAÇÃO, ENTORSE


FRATURA FECHADA
É aquela em que o osso quebrado fica abaixo da pele.

A) COMO RECONHECER
1. Dor local;
2. Hematomas;
3. Inchaço;
4. Deformação no alinhamento;
5. Perda da movimentação.

B) TRATAMENTO
1. Segure o membro fraturado com as duas mãos, aplicando se possível uma suave
tração;
2. Imobilize com talas apropriadas
3. Imobilize de uma articulação acima até a outra logo abaixo da fratura;
4. Peça para alguém enfaixar ou amarrar enquanto você segura o membro fraturado;
5. Previna o estado de choque e chame socorro.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 57


FRATURA EXPOSTA
É aquela em que o osso fraturado sai para fora da pele.

A) COMO RECONHECER
1. Dor local;
2. Hematomas;
3. Inchaço;
4. Deformação no alinhamento;
5. Perda da movimentação;
6. Exposição do osso acompanhado de sangramento.

B) TRATAMENTO
1. Estancar primeiramente o sangramento com atadura ou gaze;
2. Segure o membro fraturado e imobilize na posição que estiver;
3. Imobilize desde uma articulação acima até a outra logo abaixo da fratura;
4. Peça para alguém enfaixar ou amarrar enquanto você segura o membro fraturado.

58 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


2.11 - PICADA POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
O que fazer?

1. Controle ou elimine riscos para o socorrista ou equipe de socorro;

2. Procure identificar qual animal produziu o ferimento (cobra, aranha, escorpião)


para informar durante o atendimento especializado;

3. Lave o local da picada com água e sabão;

4. Mantenha o acidentado em repouso. Se a picada for no braço ou na perna, estas


extremidades devem ficar levantadas;

5. Transporte a vítima até unidade de saúde especializada para avaliação e tratamento


médico de acordo com o animal ou inseto envolvido, ou caso não seja possível solicitar
a chamada de serviço de resgate especializado (SAMU) ou Bombeiros e esperar junto à
vítima.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 59


IMPORTANTE
O que fazer?

1. Não amarre nem faça torniquetes ou garrotes.


O garrote impede a circulação do sangue, o que piora a situação;

2. Não coloque folhas, pó de café, fezes ou quaisquer outras


substâncias no local da picada, pois podem provocar infecção;

3. Não faça cortes no local da picada, pois, somados aos efeito


do veneno, podem induzir hemorragias e infecções;

4. Não forneça bebida alcoólica.

2.12- CHOQUE ELÉTRICO


Choque elétrico é a passagem da eletricidade pelo corpo em direção a terra.
Ele pode causar queimaduras, arritmias e até mesmo a morte.
Os primeiros socorros devem ser prestados rapidamente, pois os 3 minutos iniciais após
o choque são vitais para socorrer e salvar a vítima.

A primeira coisa a fazer:

Interromper o contato da pessoa com a fonte de eletricidade sem encostar direta-


mente nela. O ideal é desligar a chave geral. Se não for possível, afaste a vítima utilizan-
do algum material que não conduza corrente elétrica, como borracha ou madeira.
Peça ajuda.

Avalie traumas associados:


Queda de altura ou outros traumas.

IMPORTANTE:
A seguir verifique se a pessoa está respirando, se consegue se mexer ou emite algum
som. Caso não verifique nenhum desses sinais, é provável que a vítima tenha sofrido
uma parada cardiorrespiratória. Nesse caso, siga os procedimentos já expostos neste
treinamento.

60 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


2.13 - PRANCHAMENTO
A Prancha

É o equipamento indicado para a remoção de vítimas encontradas em decúbito(deitadas).

A prancha é feita de compensado naval ou resina resistente. Possui saliência para que o
socorrista possa introduzir seus dedos e elevar a prancha até uma maca, e sua espessura
deve ter poucos centímetros para facilitar a colocação do paciente. Sua superfície deve
ser lisa para facilitar o deslizamento da vítima.

Pocedimentos

A vítima deve ser fixada na prancha por, pelo menos, três cintos (tirantes), que devem
estar posicionados nos tórax, no quadril e acima dos joelhos. Após o ajuste do tronco
e das pernas, fixa-se a cabeça com o imobilizador lateral. Só neste momento pode-se
liberar a imobilização manual.
As técnicas para colocação de pacientes na prancha longa devem respeitar a estabiliza-
ção da coluna vertebral, movimentando a vítima em bloco.

Rolamento de 90º

É utilizado para vítimas em decúbito dorsal (barriga para cima), devendo o socorrista
ficar ajoelhado por trás de sua cabeça, promovendo a estabilização manual da coluna
cervical.

1. Aplica-se o colar cervical a partir da parte anterior do pescoço por outro socorrista.
Posiciona a prancha paralelamente à vítima, do lado oposto ao rolamento.;
2. Os dois socorristas ajoelham-se do mesmo lado, no nível dos ombros e dos quadris da
vítima. E feito o alinhamento dos membros;
3. Ao comando do líder (aquele que assume a cabeça), o paciente é rolado em bloco,
ficando de lado;
4. A prancha é deslizada até encostar-se ao corpo da vítima;
5. Sob novo comando, a vítima retorna ao decúbito dorsal, sobre a prancha;
6. Se houver necessidade de ajuste de posição, este deverá ser feito com deslizamento
lateral, em bloco, sempre mantendo a estabilização manual da cabeça;
7. Em seguida é feita a fixação dos tirantes.

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 61


Rolamento de 180º

É utilizada em vítimas que se encontra em decúbito ventral (deitada de bruços).

1. O socorrista posiciona ajoelhado atrás da cabeça da vítima e estabiliza a cabeça e


pescoço;
2. A prancha é posicionada no lado para qual a vítima será rolada.
3. Os outros dois socorristas se posicionam ajoelhados sobre a prancha, no nível dos
ombros e dos quadris;
4. Os membros devem ser alinhados;
5. Após comando verbal, é feito meio rolamento na direção da prancha, ficando a vítima
de lado;
6. Os dois socorristas saem da prancha ficando sobre o solo;
7. Ao novo comando, completam o rolamento, deitando a vítima sobre a prancha;
8. Coloca-se então, o colar cervical e completa-se a imobilização.

62 www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel.


BRASIL
Santo André, SP
Blumenau, SC
Belo Horizonte, MG
Salvador, BA
Maringá, PR
@PrevinsaBrasil

ESPAÑA
Arganda del Rey, Madrid
Bilbao, Bizkaia
Langreo, Asturias

www.previnsa.com.br | Treinamento in company com unidade móvel. 63

Você também pode gostar