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Para todos
Ao avistar o fogo:
- Acionar o alarme, se houver;
- Avisar imediatamente ao responsável pela comunicação e a algum
membro da brigada de incêndio;
- Seguir as suas atribuições.
A melhor forma de se acabar com um incêndio é não deixar que ele inicie.
Por isso, a primeira e principal ação, não só dos brigadistas, mas de todos, é a
prevenção. Prevenção é prever, é verificar todas as possibilidades e se antever,
evitando o aparecimento de um início de incêndio. Mas mesmo com prevenção,
casos podem ocorrer. Imaginem sem prevenção como fica.
O fogo tem vários estágios e em cada um destes estágios será necessária
uma forma diferente de atuação. Já foi dito que uma caneca de água pode apagar
um princípio de incêndio e é verdade. Grande parte dos incêndios inicia-se de um
minúsculo foco de fogo. Um cigarro jogado num cesto de lixo pode dar início a uma
pequena chama que por sua vez pode se alastrar e virar uma grande tragédia.
Porém, se naquele exato instante uma pessoa passa e vê o fogo iniciando, com uma
caneca de água pode apagá-lo. Mas, se ao passar pela sala, o fogo já se alastrou,
tomando conta de uma escrivaninha, por exemplo, uma caneca de água já não será
suficiente, mas talvez um balde. Mais eficiente seria utilizar um agente extintor
apropriado com dois ou mais aparelhos extintores, se as chamas já estivessem mais
alastradas. Já, numa segunda fase, a Fase do Incêndio Generalizado, que seria o
caso do fogo haver tomado conta de todo o ambiente, a sala toda, somente uma
brigada com linhas de mangueira seria capaz de extinguir o fogo ou pelo menos
impedi-lo de avançar até que o Corpo de Bombeiros assuma e inicie o combate. É
até este ponto que se espera que a Brigada de Incêndio atue. O problema é que
tudo isto pode levar apenas uns poucos minutos. Os primeiros 5 minutos são vitais
para a ação dos brigadistas. Estes 5 minutos podem significar a diferença entre um
fogo extinto ou um incêndio generalizado cujas proporções vão variar de acordo
coma carga de incêndio que o local oferece. Por isso, a função principal deste grupo
de brigadistas é a de estar em plenas condições em conhecimentos teóricos e
práticos das técnicas de combate ao fogo, extinguindo de imediato qualquer indício
de incêndio.
Tão rápido quanto à ação de combate ao fogo deve ser a ação das outras
equipes.
FOGO
Desde a antiguidade, vem sendo o fogo um auxiliar inestimável ao homem.
Quando o homem primitivo conseguiu o controle as chamas iniciou-se um processo
de desenvolvimento que se prolonga e se moderniza em nossos dias. O calor produzido
pelo fogo, quer como aconchegante na lareira, ou como força violenta de um alto forno,
capaz de fundir o mais duro dos metais, sempre está presente na vida do homem,
principalmente nos nossos dias.
Esse mesmo fogo, que tanto tem contribuído para o desenvolvimento da
humanidade, quando fora de controle, transforma-se no mais cruel dos inimigos, ceifando
vidas e causando prejuízos incalculáveis.
Quando isso acontece (é o que chamamos de incêndio), portanto devemos estar
preparados para combatê-lo de modo eficiente e o mais rápido possível.
FOGO:- Embora ele nos seja tão familiar, definir o fogo não é tão simples como nos
parece.
* Combustível
* Comburente
* Energia pela Ignição (Calor).
TRIÂNGULO DO FOGO
COMBUSTÍVEL
COMBURENTE
O AR
1% 21%
78%
* O próprio calor;
* Fogo (chama);
* Energia Elétrica e
* Energia Radiante.
FORMAS DE IGNIÇÃO
PONTO DE FULGOR
PONTO DE IGNIÇÃO
REAÇÃO EM CADEIA
São reações que se processam durante o fogo produzindo sua própria energia de
ativação (calor) enquanto houver suprimento de combustível (oxigênio) e material
combustível para queimar
PONTO DE COMBUSTÃO
Formas de Combustão:
* Combustão Completa
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente
rico em comburente.
* Combustão Incompleta
É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se
processa em ambiente pobre em comburente.
* Combustão Espontânea
É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que
fermentam materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais
entram em combustão sem fonte externa de calor, ocorre também na misturas de
determinadas substancias química, quando a combinação gera calor e libera gases.
* Explosão
É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais
confinados.
1. FUMAÇA
Mescla de gases, partículas sólidas e vapores d’ água.
A cor da fumaça pode servir de orientação prática para a intensificação do
material combustível que esta queimando.
Fumaça branca ou cinza clara – Indica que é uma queima de combustível comum.
Exemplo: madeira, papel, etc.
Fumaça preta ou cinza escuro – Originaria de combustão incompleta, geralmente
produtos derivados de petróleo, tais como: graxa, óleos, pneus, gasolina, etc.
Fumaça amarela e vermelha – Indica que esta queimando um combustível e que seus
gases geralmente são tóxicos.
2. GASES
Os gases são encontrados na fumaça e variam de acordo com o material que
esta queimando.
CONDUÇÃO
È o processo pelo qual o calor se transmite diretamente de matéria para matéria
e de molécula para molécula. Por exemplo, a transmissão do calor em barras ou objetos
metálicos com uma de suas partes em contato com uma fonte de calor: as tubulações de
vapor, quando não devidamente protegidas, transmitem o calor aos corpos que com elas
estiveram em contato.
CONVECÇÃO
È o processo de transmissão de calor que se faz através da circulação de meio
transmissor: gás ou liquido. É o caso da transmissão de calor e, as vezes, até incêndio,
por intermédio da massa de ar ou de gases quentes que se deslocam do local do fogo
para outros as vezes bem distantes, levando o calor suficiente para incendiar corpos
combustível com que entrem em contato.
A convecção é responsável por 90% da propagação de um incêndio.
RADIAÇÃO OU IRRADIAÇÃO
É forma de transmissão do calor por meio de ondas de energia calorifecas que
se deslocam através do espaço.
O calor radiante é transmitido em linha reta e em todos os sentidos, até encontrar
um obstáculo, quando será absorvido e começará a propagar-se com condução.
A sensação de calor produzida por uma lâmpada elétrica acesa é um caso típico
de propagação de calor por irradiação.
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE A
CLASSE B
São os incêndios ocorridos em combustíveis líquidos ou gases combustíveis. A
queima é feita através da sua superfície. Não deixando resíduos. Exemplos: GLP, óleos,
gasolina, éter, álcool, etc.
CLASSE C
CLASSE D
RESFRIAMENTO
ABAFAMENTO
AGENTES EXTINTORES
Passamos a estudar os principais agentes extintores, como são aplicados e,
advertir sobre os perigos que eles podem oferecer as pessoas menos informadas sobre
o assunto.
AGUA
È o agente extintor considerado universal, pois é o mais empregado, barato,
conhecido, antigo e o mais abundante na natureza. Atua a água como agente extintor
por resfriamento. Sua ação específica está nos incêndios classe “ A” , com inúmeras
vantagens sobre a espuma, dado o seu poder de penetração em combustíveis sólidos
com combustão lenta.
Totalmente contra indicado em fogos de classe “ B” e “ C” . No primeiro caso, por
poder aumentar o volume do líquido em combustão, além de, com a força do jato,
espalhar mais fogo. No caso do fogo em eletricidade, é contra-indicado pelo fato de
conduzir corrente e por em risco a vida do operador.
PRESSURIZADO:- Á água contida em seu cilindro de aço é mantida sob pressão
durante o tempo todo. Essa pressão, que pode ser de ar comprimido ou CO 2 , é
controlada através de manômetros. O aparelho é operado mediante a retirada do pino
de proteção e acionamento da válvula, sendo o jato guiado por mangueira nele contida.
ESPUMA QUÍMICA
A espuma é uma forma de utilização da água, pois ela é constituída por
aglomerado de bolhas de ar ou gás (CO2), formadas por películas de água. As espumas
são constituídas de água mais um agente espumante, e, para que a espuma formada
tenha uma duração prolongada e maior eficiência na extinção, e ainda, evitar reignição,
um terceiro elemento é incorporado, que é o agente estabilizante.
O Extintor de espuma é próprio para incêndios de classe “ A” e classe “ B” , não
podendo ser usado no de classe “ C” . O mais comum extintor de espuma, usualmente
com capacidade para10 Litros, contém uma solução de bicarbonato de sódio em água,
um agente estabilizador de espuma, dentro do próprio reservatório e uma solução de
sulfato de alumínio, dentro do reservatório menor.
Existem dois tipos: química e mecânica.
A espuma química (formada por bolhas e CO2)é produzida juntando-se soluções
aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio (com alcaçuz, como estabilizador).
A espuma mecânica (formada por bolhas de ar) é produzida pelo batimento
mecânico de água com extrato proteínico, uma espécie de sabão líquido concentrado. A
espuma mecânica é um agente extintor empregado no combate a incêndio da classe "B"
(líquidos inflamáveis). A espuma mecânica deve ser aplicada contra um anteparo, para
que possa ir cobrindo lentamente a superfície da área incendiada.
Tanto a espuma química como a mecânica têm dupla ação. Agem por resfriamento,
devido a água e por abafamento devido a própria espuma. Portanto, são úteis nos
incêndios de Classe A e B.
A espuma é condutora de eletricidade. Portanto, jatos plenos de espuma não
devem ser aplicados em incêndios de equipamentos elétricos energizados, ou seja em
incêndios de Classe C, porque contêm água.; também não é considerada agente
adequado para incêndios que envolvam gases de petróleo.
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS COM EXTINTORES DE
ESPUMA
O agente extintor é o Dióxido de Carbono – CO2. É um gás mais pesado que o ar,
à temperatura e pressão normal é um gás inerte, sem cheiro, sem cor, devido a sua
capacidade condutora.
É o agente extintor mais indicado para dar combate a incêndio em equipamentos
elétricos energizados. Sendo um gás inerte, não é inflamável, nem bom condutor de
eletricidade. É eficiente também nos incêndios de Classes B. Não dá bons resultados
nos de Classe A.
O gás carbônico, como agente extintor, tem, poucas restrições, não devendo ser
utilizado sobre superfícies quentes e brasas, materiais contendo oxigênio e metais
pirofóricos.
Quando aplicado sobre os incêndios, age por abafamento, suprimindo e isolando
o oxigênio do ar.
PÓ QUÍMICO SECO
Os extintores com pó químico, utilizam os agentes extintores bicarbonato de sódio
(o mais comum) ou o bicarbonato de potássio, ambos tratados com estearato a fim de
torná-los anti-higroscópicos e de fácil saída dos aparelhos.
São extintores que são carregados com agentes especiais para extinção de
incêndios da Classe D.
O pó químico comum é fabricado com 95% de bicarbonato de sódio,
micropulverizado e 5% de estearato de potássio, de magnésio e outros, para melhorar
sua fluidez e torná-lo repelente à umidade e ao empedramento.
Age por abafamento e, segundo teorias mais modernas, age por interrupção da
reação em cadeia de combustão, motivo pelo qual é o agente mais eficiente para
incêndios de Classe B.
Os produtos químicos secos são agentes extintores indicados para dar combate
eficiente a incêndios que envolvam líquidos inflamáveis. Podem ser utilizados naqueles
ocorridos em equipamentos elétricos energizados (fogo de Classe C), pois são maus
condutores de eletricidade. Contudo, deve-se evitá-lo em equipamentos eletrônicos
onde, aliás, o CO2 é mais indicado. Não deve ser usado em painéis de relés e contatos
elétricos, como centrais telefônicas, computadores, etc.
HIDRANTES
MANGUEIRAS
1 – ENROLAR
O transporte e a guarda das mangueiras são geralmente feito com os lances
enrolados. Para se enrolar um lance de mangueira deve-se colocá-lo estendido, o mais
reto possível e iniciar-se o enrolamento por uma das extremidades.
2 – DOBRAR
Quando se acondicionam mangueiras nas caixas de incêndio, carretas ou carros
de Bombeiros, prevendo-se uma utilização imediata, estas devem primeiramente ser
dobradas ao meio e depois enroladas, de maneira que as duas extremidades fiquem do
lado externo do rolo. Na dobra central convêm que seja colocado um tarugo de madeira,
para evitar uma dobra viva na mangueira.
3 – ENGATE
O engate de uma mangueira a um hidrante, a outra mangueira ou a um esguicho
se faz adaptando os dentes da junta de engate rápido da mangueira à abertura da outra
junta, girando-a em seguida para a direita.
Para desengatar, é suficiente segurar uma das juntas e girar a outra até liberar os
dentes, que possam pelas respectivas aberturas.
4 – DESCARGAS DE ÁGUA
Terminado o trabalho, os lances da mangueira são desengatados e colocados
estendidos ao solo de maneira a mais reta possível. Uma pessoa levanta uma das
extremidades de mangueira e caminha sob ela, levantado-a sucessivamente por partes,
até provocar a total saída da água de seu interior. Depois achatá-la bem ao solo,
procedendo a seguir seu enrolamento.
ACESSÓRIOS
2 – Esguichos:-
Esguichos são peças reláticas adaptadas à extremidade da linha de mangueira,
destinadas a dar forma, dirigir e enrolar o jato de água.
Esguicho agulheta:-
É o tipo mais comum. Constituído de um cone oco. A parte posterior é ligada à
mangueira e a parte anterior, mais fina, dispõe de boca removível chamada requinte.
O requinte, cujo diâmetro regula a formação do jato, pode ser substituído por outros de
diversos tamanhos, conforme se deseje jato, de maior ou menor volume de água ou
menor alcance.
É bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo e da rapidez com que tais
atendimentos são dados.
HEMORAGIA
Toda a vez que o sangue sair do interior das veias ou artérias provoca hemorragia.
Características:
• Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve lesão
de artéria e o sangue é de cor vermelho vivo;
• Quando o sangue flue continuamente sem jatos, a lesão foi das veias e sua cor é
vermelho escuro azulado;
• Quando o sangue é visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia
externa, em caso contrário a hemorragia é chamada interna.
Tratamento:
Nas hemorragias de pequena intensidade em braços e pernas:
• o procedimento deve ser rápido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar rapidamente as
roupas para que o ferimento fique bem exposto;
• Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha fazer compressão sobre a ferida;
• As hemorragias das pernas, braços e dedos podem ser controladas por meio de garrote
(gravata, lenço ou tira de pano).
Classificação:
Podem ser de 1º, 2º e 3º graus e são tanto mais graves quanto mais extensas as áreas
do corpo atingidas.
TRATAMENTO
Características:
TRATAMENTO
DESMAIOS
Características:
TRATAMENTO
• desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar arejado;
• falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando forçadamente sua cabeça para
a frente, colocando-a entre as pernas, em nível mais baixo do que os joelhos;
• pode-se também, manter a vítima deitada de costas, procurando deixar a cabeça em nível
mais baixo do que o restante do corpo.
FERIMENTOS DE OLHOS
Características:
São causados por corpos estranhos como limalha de ferro, poeira, insetos, esmeril,
materiais ácidos, cáusticos, etc.
TRATAMENTO
Lesões na coluna:
FRATURAS
Características:
- fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele não foi perfuradas;
- fraturas expostas: quando o osso está quebrado e a pele rompida.
PROVIDENCIAS
• manter o membro acidentado na posição em que foi encontrado, procurando não corrigir
desvios;
• Colocar talas sustentando o membro atingido, de forma que estas tenham comprimento
suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura;
• qualquer material rígido pode ser empregado como tala (tábua, papelão, vareta de metal,
revista ou jornal dobrado);
• usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a pele;
• amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, não muito apertadas, na extremidade da
junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da fratura.
Luxações ou Deslocamentos:
• Toda vez que os ossos de uma articulação ou junta sairem de seu lugar proceda como no
caso de fraturas fechadas.
• Colocar o braço em uma tipóia quando houver luxação do ombro, cotovelo ou punho;
• encaminhar para atendimento médico.
Entorses:
PROVIDENCIAS
PARADA CARDIACA
Sinais da Parada Cardíaca:
Providências:
• colocar a vítima deitada de costas sobre superfície dura;
• colocar as duas mãos sobrepostas e com os dedos entrelaçados na metade inferior do
esterno da vítima;
• fazer a seguir uma pressão com bastante vigor, para que o esterno baixe mais ou menos
05 (cinco) centímetros e comprima o coração de encontro a coluna vertebral
(descomprima em seguida);
• repetir a manobra tantas vezes quantas necessarias (cerca de 60 (sessenta) compressões
por minuto).
• em bebês fazer pressão apenas com 02 (dois) dedos para se evitar fraturar as costelas.
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA