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Brigada de Incêndio

Grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para


atuar na prevenção, abandono e combate a um PRINCÍPIO DE INCÊNDIO e prestar os
primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecidas.
Tem como objetivo proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as conseqüências
iniciais do sinistro, e dos danos ao patrimônio e ao meio ambiente.

Exigências Legais: Portaria do Ministério do Trabalho nº. 3214 de 08 de junho de 1978,


em sua norma regulamentadora nº. 23 e NBR 14276/99.

Atribuições dos Brigadistas

Atuar como brigadista é como atuar em qualquer outra profissão. Existem


atribuições que são específicas de cada atividade, mas também existem atribuições
que são para todos. Todas as equipes devem, além do conhecimento específico à
atividade que executam, saber agir de forma a garantir que todo o plano de
prevenção e combate funcione perfeitamente. Como há o genérico, também existe
o específico. Cada elemento, dentro de sua equipe, tem suas funções peculiares,
sem as quais não haverá um bom andamento das atividades. É necessário que cada
um saiba as funções que lhe cabem quando for necessário. São atribuições gerais
dos brigadistas:

- Exercer a prevenção, combater princípios de incêndio, efetuar o


abandono e salvamento de acordo com as atribuições e os planos
existentes;
- Conhecer os riscos de incêndio da edificação;
- Conhecer todas as instalações da edificação;
- Promover medidas de segurança;
- Inspeção geral e periódica dos equipamentos de segurança;
- Inspeção geral das rotas de fuga;
- Conhecer os locais de alarme de incêndio e o princípio de acionamento
do sistema;
- Ter sempre a mão todos os telefones e ramais necessários;
- Orientação à população fixa e flutuante;
- Orientação a novos empregados;
- Conhecer o princípio de funcionamento dos agentes extintores;
- Atender imediatamente a qualquer chamado de emergência;
- Agir de maneira rápida, enérgica e consciente em situações de
emergência.
Em caso de emergência, conforme atribuições:
- Identificação da situação;
- Alarme / abandono;
- Corte de energia;
- Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa
- Primeiros socorros;
- Combate ao princípio de incêndio;
- Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.

Atribuições da equipe de comunicação

- Ter sempre a mão todos os telefones e ramais necessários;


- Acionar o alarme (se houver) ou fazer a comunicação da ocorrência;
- Acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
- Verificar se o LÍDER, CHEFE DA BRIGADA OU COORDENADOR
GERAL da brigada já foi avisado da ocorrência;
- Liberar a entrada do Corpo de Bombeiros, informando o local do sinistro;
- Não permitir a entrada de estranhos;
- Executar as ordens do LÍDER, CHEFE DA BRIGADA OU
COORDENADOR GERAL.

Atribuições da equipe de abandono

- Exercer a prevenção e efetuar a evacuação da edificação de acordo com


os planos existentes;

Atribuições da equipe de salvamento e primeiros socorros

- Aguarda a liberação do LÍDER, CHEFE DA BRIGADA OU


COORDENADOR GERAL para entrar em ação e mantém-se em
atenção a ele;
- Carrega consigo equipamento de primeiros socorros necessários;
- Verifica a integridade do local antes de entrar;
- Entra no local da emergência, se houver fogo, somente após orientação do LÍDER,
CHEFE DA BRIGADA OU COORDENADOR GERAL e sob
proteção da brigada de incêndio;
- Presta atendimento às vítimas, e providencia a remoção imediata do
local;
- Abandona o ambiente assim que não houver mais vítimas ou sob
orientação do LÍDER, CHEFE DA BRIGADA OU COORDENADOR
GERAL.
Atribuições dos empregados em geral

- Desligar todos os equipamentos elétricos próximos;


- Ao sair de um local, fechar as portas e janelas sem trancá-las;
- Abandonar o local, em ordem, sem empurrar, sem correr e em fila,
seguindo a orientação do BRIGADISTA DE FILA, dirigindo-se ao ponto
de reunião;
Jamais usar o elevador;
Jamais voltar, qualquer que seja o motivo;
Ao usar a escada o fazer devagar, com a mão no corrimão e olhando
sempre para frente.

Para todos

Ao avistar o fogo:
- Acionar o alarme, se houver;
- Avisar imediatamente ao responsável pela comunicação e a algum
membro da brigada de incêndio;
- Seguir as suas atribuições.

Como e quando é necessária a ação da brigada de incêndio?

A melhor forma de se acabar com um incêndio é não deixar que ele inicie.
Por isso, a primeira e principal ação, não só dos brigadistas, mas de todos, é a
prevenção. Prevenção é prever, é verificar todas as possibilidades e se antever,
evitando o aparecimento de um início de incêndio. Mas mesmo com prevenção,
casos podem ocorrer. Imaginem sem prevenção como fica.
O fogo tem vários estágios e em cada um destes estágios será necessária
uma forma diferente de atuação. Já foi dito que uma caneca de água pode apagar
um princípio de incêndio e é verdade. Grande parte dos incêndios inicia-se de um
minúsculo foco de fogo. Um cigarro jogado num cesto de lixo pode dar início a uma
pequena chama que por sua vez pode se alastrar e virar uma grande tragédia.
Porém, se naquele exato instante uma pessoa passa e vê o fogo iniciando, com uma
caneca de água pode apagá-lo. Mas, se ao passar pela sala, o fogo já se alastrou,
tomando conta de uma escrivaninha, por exemplo, uma caneca de água já não será
suficiente, mas talvez um balde. Mais eficiente seria utilizar um agente extintor
apropriado com dois ou mais aparelhos extintores, se as chamas já estivessem mais
alastradas. Já, numa segunda fase, a Fase do Incêndio Generalizado, que seria o
caso do fogo haver tomado conta de todo o ambiente, a sala toda, somente uma
brigada com linhas de mangueira seria capaz de extinguir o fogo ou pelo menos
impedi-lo de avançar até que o Corpo de Bombeiros assuma e inicie o combate. É
até este ponto que se espera que a Brigada de Incêndio atue. O problema é que
tudo isto pode levar apenas uns poucos minutos. Os primeiros 5 minutos são vitais
para a ação dos brigadistas. Estes 5 minutos podem significar a diferença entre um
fogo extinto ou um incêndio generalizado cujas proporções vão variar de acordo
coma carga de incêndio que o local oferece. Por isso, a função principal deste grupo
de brigadistas é a de estar em plenas condições em conhecimentos teóricos e
práticos das técnicas de combate ao fogo, extinguindo de imediato qualquer indício
de incêndio.
Tão rápido quanto à ação de combate ao fogo deve ser a ação das outras
equipes.

A EQUIPE DE COMUNICAÇÃO deve agir de forma eficiente e rápida


efetuando as comunicações necessárias. O Corpo de Bombeiros deve ser acionado
imediatamente, pois o tempo entre o aviso recebido e o deslocamento até o local
levará alguns minutos e, como já vimos, o tempo é vital. Para isso, o responsável
pela comunicação deve ter em mãos os números dos telefones que serão precisos e
saber explicar com clareza o local do incêndio e, na chegada do Corpo de
Bombeiros, indicar onde está ocorrendo o incêndio, os acessos, etc.

A EQUIPE DE ABANDONO, mais do que qualquer outra tem uma missão


muito importante, pois estão com as vidas das pessoas sob sua responsabilidade.
Sua habilidade é essencial, pois o tempo corre contra. Um vacilo e todo um andar
poderá ficar ilhado sem ter por onde sair. Muitas vezes, ser enérgico e duro será
requisito para manter a ordem e a calma e para ser eficiente no abandono do local.

A EQUIPE DE SALVAMENTO E PRIMEIROS


SOCORROS, também trabalha com as vidas das pessoas, mas sua ação pode
depender muito da brigada de combate ao fogo, pois o resgate somente será
necessário se alguma coisa saiu errada. Ou o incêndio pegou de surpresa algumas
pessoas que, ficando ilhadas acabaram por asfixiar-se ou por sofrer queimaduras ou
por que, por alguma explosão, já se feriram no ato e inconscientes não
abandonaram o local. Fora isso, espera-se, a equipe de abandono deu conta do
recado e conseguiu evacuar o local sem deixar ninguém para trás.
TEORIA DO FOGO

FOGO
Desde a antiguidade, vem sendo o fogo um auxiliar inestimável ao homem.
Quando o homem primitivo conseguiu o controle as chamas iniciou-se um processo
de desenvolvimento que se prolonga e se moderniza em nossos dias. O calor produzido
pelo fogo, quer como aconchegante na lareira, ou como força violenta de um alto forno,
capaz de fundir o mais duro dos metais, sempre está presente na vida do homem,
principalmente nos nossos dias.
Esse mesmo fogo, que tanto tem contribuído para o desenvolvimento da
humanidade, quando fora de controle, transforma-se no mais cruel dos inimigos, ceifando
vidas e causando prejuízos incalculáveis.
Quando isso acontece (é o que chamamos de incêndio), portanto devemos estar
preparados para combatê-lo de modo eficiente e o mais rápido possível.

FOGO:- Embora ele nos seja tão familiar, definir o fogo não é tão simples como nos
parece.

“Chamamos FOGO, uma reação química envolvendo materiais


combustíveis que se transformam e combinam-se como o oxigênio
contido no ar, produzindo chamas, luz e calor.”

Sendo o fogo uma reação química, torna-se necessária a existência de três


elementos para viabilizar o fenômeno. Todos os trabalhos nesse sentido são
fundamentados na natureza, quantidade, intensidade e dosagem desses elementos que
passaremos a denominá–los ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO, formando o
triângulo de combustão:

Três são os elementos essenciais à combustão:

* Combustível
* Comburente
* Energia pela Ignição (Calor).
TRIÂNGULO DO FOGO

COMBUSTÍVEL

È o elemento que serve de campo de propagação do fogo, é a matéria sujeira a


transformações.
Os combustíveis podem apresentar-se nos estados físicos da matéria: sólidos
(madeira, cereais, papel, tecido, etc.), líquidos (álcool, gasolina, diesel, etc.) e gasosos
(diversos gases inflamáveis).
O combustível é constituído de elementos químicos que se combinarão com o
oxigênio sob condições determinadas para produzir a combustão.

COMBURENTE

É representado pelo oxigênio que possibilita vida às chamas e intensifica a


combustão.
Normalmente o que atua como comburente nos incêndios é o oxigênio existente
no ar atmosférico, cuja composição em números aproximados e arredondados é:
* 78% Nitrogênio (elemento neutro que não entra em combustão).
*21% oxigênio (absolutamente necessário ao processo).
*1% de outros gases existentes na natureza, inclusive gases nobres.

O AR
1% 21%

78%

OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES

ENERGIA PARA IGNIÇÃO (CALOR)


São todas as formas de energia calorífica capaz de inflamar ou provocar o
aumento de temperatura dos combustíveis.
Os principais são:

* O próprio calor;

* Fogo (chama);

* Energia Mecânica (atrito, choque e compressão).

* Energia Elétrica e

* Energia Radiante.

É, também, um dos elementos essenciais à combustão, constitui um dos lados do


triângulo do fogo.

FORMAS DE IGNIÇÃO

PONTO DE FULGOR

É a temperatura mínima em que um corpo desprende gases que se


queimam em contato com uma fonte externa de calor, não havendo duração prolongada
na queima, por não serem os gases em quantidades suficientes.

PONTO DE IGNIÇÃO

É a temperatura através da quais os gases desprendidos por um corpo


entram em combustão sem o auxílio de fonte externa de calor. Somente a presença do
oxigênio é suficiente.

REAÇÃO EM CADEIA

São reações que se processam durante o fogo produzindo sua própria energia de
ativação (calor) enquanto houver suprimento de combustível (oxigênio) e material
combustível para queimar

PONTO DE COMBUSTÃO

É a temperatura através da qual um corpo emite gases em quantidades


suficientes, para que haja chama permanente, quando houver contato com uma fonte
externa de calor.

Formas de Combustão:
* Combustão Completa
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente
rico em comburente.

* Combustão Incompleta
É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se
processa em ambiente pobre em comburente.

* Combustão Espontânea
É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que
fermentam materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais
entram em combustão sem fonte externa de calor, ocorre também na misturas de
determinadas substancias química, quando a combinação gera calor e libera gases.

* Explosão
É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais
confinados.

PRODUTOS RESULTANTES DA COMBUSTÃO

A combustão é uma reação química. Nesta reação ocorrerá a combinação de elementos


químicos (carbono, hidrogênio e oxigênio), originado outros PRODUTOS DIFERENTES
que são:

1. FUMAÇA
Mescla de gases, partículas sólidas e vapores d’ água.
A cor da fumaça pode servir de orientação prática para a intensificação do
material combustível que esta queimando.

Fumaça branca ou cinza clara – Indica que é uma queima de combustível comum.
Exemplo: madeira, papel, etc.
Fumaça preta ou cinza escuro – Originaria de combustão incompleta, geralmente
produtos derivados de petróleo, tais como: graxa, óleos, pneus, gasolina, etc.
Fumaça amarela e vermelha – Indica que esta queimando um combustível e que seus
gases geralmente são tóxicos.

2. GASES
Os gases são encontrados na fumaça e variam de acordo com o material que
esta queimando.

Gás carbônico ou bióxido de carbono – é um gás imperceptível e inodoro quando


misturado ao ar, mas é ligeiramente picante.
Monóxido de Carbono ou oxido de carbono – é um gás incolor, inodoro e insípido. È
um dos primeiros gases que aparecem em combustão comum.
PROPAGAÇÃO DO FOGO

CONDUÇÃO
È o processo pelo qual o calor se transmite diretamente de matéria para matéria
e de molécula para molécula. Por exemplo, a transmissão do calor em barras ou objetos
metálicos com uma de suas partes em contato com uma fonte de calor: as tubulações de
vapor, quando não devidamente protegidas, transmitem o calor aos corpos que com elas
estiveram em contato.

CONVECÇÃO
È o processo de transmissão de calor que se faz através da circulação de meio
transmissor: gás ou liquido. É o caso da transmissão de calor e, as vezes, até incêndio,
por intermédio da massa de ar ou de gases quentes que se deslocam do local do fogo
para outros as vezes bem distantes, levando o calor suficiente para incendiar corpos
combustível com que entrem em contato.
A convecção é responsável por 90% da propagação de um incêndio.

RADIAÇÃO OU IRRADIAÇÃO
É forma de transmissão do calor por meio de ondas de energia calorifecas que
se deslocam através do espaço.
O calor radiante é transmitido em linha reta e em todos os sentidos, até encontrar
um obstáculo, quando será absorvido e começará a propagar-se com condução.
A sensação de calor produzida por uma lâmpada elétrica acesa é um caso típico
de propagação de calor por irradiação.

CLASSES DE INCÊNDIO

Para se combater um incêndio usando os métodos adequados, há necessidade de


classificarmos os tipos de incêndio, que normalmente são divididos em quatro classes.

CLASSE A

São os incêndios ocorridos em materiais fibrosos ou sólidos. Sua característica


principal e deixar resíduos (cinzas ou brasas). Exemplo: madeira, papel, borracha, tecidos,
etc. Materiais que queimam em superfície e em profundidade.

CLASSE B
São os incêndios ocorridos em combustíveis líquidos ou gases combustíveis. A
queima é feita através da sua superfície. Não deixando resíduos. Exemplos: GLP, óleos,
gasolina, éter, álcool, etc.

CLASSE C

São os incêndios ocorridos em equipamentos elétricos quando energizados, que


ofereçam risco à vida na ação de combate pela presença de eletricidade. Exemplo:
transformadores, computadores, interruptores, etc.

CLASSE D

São os incêndios ocorridos em metais pirofóricos, os quais exigem para sua


extinção agentes extintores especiais, os quais se fundem com o metal combustível
formando uma película que protege e isola do ar atmosférico, interrompendo a
combustão. Exemplo: rodas de magnésio, pó de alumínio, sódio, titânio, etc.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO


Conhecido o triângulo do fogo, concluímos que, para a extinção do fogo, basta
eliminar um dos elementos essenciais à sua existência.
Os processos para extinção do fogo, com a eliminação de um de seus
componentes são:

RESFRIAMENTO

È o método pelo qual, através de agentes extintores próprios,


se faz absorção do calor do corpo que esta queimando,
baixando a um ponto de insatisfação a energia de ignição. O
agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e
é o mais econômico, além de ser o elemento com maior
capacidade de absorver o calor. Ex: apagar uma fogueira com
água.

ABAFAMENTO

Este método consiste que o comburente (oxigênio contido no


ar), permaneça em contato com o combustível. Exemplo: Quando
colocamos um copo sobre uma vela acesa.

RETIRADA DO MATERIAL OU ISOLAMENTO

Este método consiste na retirada ou isolamento do


combustível inflamável, impedindo desse modelo que haja a
propagação do fogo. Este processo embora ideal e econômico é
pouco utilizado.

AGENTES EXTINTORES
Passamos a estudar os principais agentes extintores, como são aplicados e,
advertir sobre os perigos que eles podem oferecer as pessoas menos informadas sobre
o assunto.

AGUA
È o agente extintor considerado universal, pois é o mais empregado, barato,
conhecido, antigo e o mais abundante na natureza. Atua a água como agente extintor
por resfriamento. Sua ação específica está nos incêndios classe “ A” , com inúmeras
vantagens sobre a espuma, dado o seu poder de penetração em combustíveis sólidos
com combustão lenta.
Totalmente contra indicado em fogos de classe “ B” e “ C” . No primeiro caso, por
poder aumentar o volume do líquido em combustão, além de, com a força do jato,
espalhar mais fogo. No caso do fogo em eletricidade, é contra-indicado pelo fato de
conduzir corrente e por em risco a vida do operador.
PRESSURIZADO:- Á água contida em seu cilindro de aço é mantida sob pressão
durante o tempo todo. Essa pressão, que pode ser de ar comprimido ou CO 2 , é
controlada através de manômetros. O aparelho é operado mediante a retirada do pino
de proteção e acionamento da válvula, sendo o jato guiado por mangueira nele contida.

CUIDADOS COM O USO DO EXTINTOR DE ÁGUA


1- Não usá-los nos incêndios em equipamentos elétricos ou pós metálicos ou metais
alcalinos.
2- Verificação constante através do manômetro ou do peso do pressurizador.
3- Inspecionar periódicamente o cilindro internamente, para verificar a existência de
corrosão, eliminando-a.
4- Sómente abrir o extintor de água, quando houver certeza de que o mesmo está
totalmente
sem pressão.

COMPONENTES DO EXTINTOR DE INCÊNDIO – AGUA

MODO DE USAR O EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA


1 – Retirá-lo do seu suporte.
2 – Conduzi-lo pelo punho até as proximidades do fogo.
3 – Soltar a trava de segurança.
4 – Acionar o gatilho.
5 – Dirigir a água para a base do fogo.

ESPUMA QUÍMICA
A espuma é uma forma de utilização da água, pois ela é constituída por
aglomerado de bolhas de ar ou gás (CO2), formadas por películas de água. As espumas
são constituídas de água mais um agente espumante, e, para que a espuma formada
tenha uma duração prolongada e maior eficiência na extinção, e ainda, evitar reignição,
um terceiro elemento é incorporado, que é o agente estabilizante.
O Extintor de espuma é próprio para incêndios de classe “ A” e classe “ B” , não
podendo ser usado no de classe “ C” . O mais comum extintor de espuma, usualmente
com capacidade para10 Litros, contém uma solução de bicarbonato de sódio em água,
um agente estabilizador de espuma, dentro do próprio reservatório e uma solução de
sulfato de alumínio, dentro do reservatório menor.
Existem dois tipos: química e mecânica.
A espuma química (formada por bolhas e CO2)é produzida juntando-se soluções
aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio (com alcaçuz, como estabilizador).
A espuma mecânica (formada por bolhas de ar) é produzida pelo batimento
mecânico de água com extrato proteínico, uma espécie de sabão líquido concentrado. A
espuma mecânica é um agente extintor empregado no combate a incêndio da classe "B"
(líquidos inflamáveis). A espuma mecânica deve ser aplicada contra um anteparo, para
que possa ir cobrindo lentamente a superfície da área incendiada.
Tanto a espuma química como a mecânica têm dupla ação. Agem por resfriamento,
devido a água e por abafamento devido a própria espuma. Portanto, são úteis nos
incêndios de Classe A e B.
A espuma é condutora de eletricidade. Portanto, jatos plenos de espuma não
devem ser aplicados em incêndios de equipamentos elétricos energizados, ou seja em
incêndios de Classe C, porque contêm água.; também não é considerada agente
adequado para incêndios que envolvam gases de petróleo.
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS COM EXTINTORES DE
ESPUMA

1 – Não deixar o bico entupido. Ao retirar a tampa, manter o rosto afastado,


protegido, procurando certificar-se de que o bico esta desimpedido.
2 – Não invertê-lo, a não ser para uso.
3 – Não usá-lo em eletricidade.
4 – Não jogar espuma diretamente sobre o líquido em chamas, pois poderá ainda
espalhar mais fogo.
5 – Ao aplicar o extintor, se possível dê as costas ao vento. A espuma deixa
resíduos que devem ser limpos após um incêndio, pois contaminará soluções químicas.

COMPONENTES DO EXTINTOR DE INCÊNDIO – ESPUMA

MODO DE USAR O EXTINTOR DE ESPUMA

1 – Retirar o aparelho com cuidado e levá-lo até as proximidades do fogo.


2 – Inverter o aparelho.
3 – Dirigir o jato contra a base do fogo, em caso de materiais sólidos.
4 – Dirigir o jato contra as bordas ou peças salientes, em caso de líquidos.
GÁS CARBÔNICO CO2

O agente extintor é o Dióxido de Carbono – CO2. É um gás mais pesado que o ar,
à temperatura e pressão normal é um gás inerte, sem cheiro, sem cor, devido a sua
capacidade condutora.
É o agente extintor mais indicado para dar combate a incêndio em equipamentos
elétricos energizados. Sendo um gás inerte, não é inflamável, nem bom condutor de
eletricidade. É eficiente também nos incêndios de Classes B. Não dá bons resultados
nos de Classe A.
O gás carbônico, como agente extintor, tem, poucas restrições, não devendo ser
utilizado sobre superfícies quentes e brasas, materiais contendo oxigênio e metais
pirofóricos.
Quando aplicado sobre os incêndios, age por abafamento, suprimindo e isolando
o oxigênio do ar.

CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM O EXTINTOR DE CO2

1 – Não conservá-lo em locais de elevada temperatura, acima de 40 C.


2 – Não usá-lo em incêndios de pós metálicos e metais alcalinos.
3 – Não usá-lo em incêndios de materiais comuns onde possa se verificar uma
combustão lenta, com brasas.
4 – Não permanecer em local inundado de CO2, pois apesar de não ser tóxico, é
sufocante.
5 – Não usar CO2 em superfície frageis e superaquecidas, pois a diferença
brusca de temperatura provocará ruptura no material.

COMPONENTES DO EXTINTOR DE INCÊNDIO – CO2

MODO DE USAR O CO2


1 – Retirá-lo do suporte da parede.
2 – Conduzi-lo pelo punho até a proximidade do fogo.
3 – Retirar o pino de segurança.
4 – Retirar o esguicho do suporte, pegando-se pelo punho.
5 – Acionar a válvula ou gatilho.
6 – Dirigir o jato contra a base do fogo.

PÓ QUÍMICO SECO
Os extintores com pó químico, utilizam os agentes extintores bicarbonato de sódio
(o mais comum) ou o bicarbonato de potássio, ambos tratados com estearato a fim de
torná-los anti-higroscópicos e de fácil saída dos aparelhos.
São extintores que são carregados com agentes especiais para extinção de
incêndios da Classe D.
O pó químico comum é fabricado com 95% de bicarbonato de sódio,
micropulverizado e 5% de estearato de potássio, de magnésio e outros, para melhorar
sua fluidez e torná-lo repelente à umidade e ao empedramento.
Age por abafamento e, segundo teorias mais modernas, age por interrupção da
reação em cadeia de combustão, motivo pelo qual é o agente mais eficiente para
incêndios de Classe B.
Os produtos químicos secos são agentes extintores indicados para dar combate
eficiente a incêndios que envolvam líquidos inflamáveis. Podem ser utilizados naqueles
ocorridos em equipamentos elétricos energizados (fogo de Classe C), pois são maus
condutores de eletricidade. Contudo, deve-se evitá-lo em equipamentos eletrônicos
onde, aliás, o CO2 é mais indicado. Não deve ser usado em painéis de relés e contatos
elétricos, como centrais telefônicas, computadores, etc.

COMPONENTES DO EXTINTOR DE INCÊNDIO – PÓ QUIMICO

MODO DE USAR O APARELHO EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO


Aparelho pressurizado

1 – Retirar o pino de segurança.


2 – Retirar a mangueira do suporte, segurando o difusor.
3 – Apontar para o fogo.
4 – Apertar o gatilho da válvula.

EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCENDIO


Chama-se, para efeito de prevenção e combate a incêndios de material hidráulico
o equipamento que torna possível transportar a água dos locais de abastecimento às
imediações do fogo.

HIDRANTES

Os hidrantes normalmente estão localizados perto ou nos corredores e escadas


de emergências e são chamados vulgarmente de “caixas de incêndio" por estarem nas
paredes, dentro de caixas vermelhas sinalizadas.

MANGUEIRAS

As mangueiras para incêndio são geralmente de lona ou fibras sintéticas forradas


em borracha.
As mangueiras no trabalho contra incêndios são chamadas linhas. São linhas
adutoras, quando empregadas unicamente para o transporte de água até as imediações
do incêndio e linhas de ataque, quando empregadas para o ataque direto ao fogo.
Os danos causados às mangueiras, normalmente, são ocasionados pelo
arrastamento, calor, mofo, ferrugem, ácidos, gasolina, óleos, etc. O arrastamento das
mangueiras em superfícies abrasivas desgasta-lhes o tecido, enfraquecendo-as.
Pregos, farpas, vidros, podem ocasionar estragos sérios as mangueiras.
Deve-se evitar: arrastá-las desnecessáriamente, passagem de veículos sobre
eles, guardá-las molhadas.

Para conservação das mangueiras devem ser observadas as seguintes normas:

1 – Conservá-la secas e em local ventilado;


2 – Mantê-las desligadas dos hidrantes;
3 – Examiná-las visualmente quanto à ruturas ou abrasões;
4 – Submetê-las a teste de pressão hidráulica, após 10 anos de serviço, e
posteriormente, cada 2 anos;
5 – Secá-las completamente após o uso.

MANOBRA COM MANGUEIRAS

1 – ENROLAR
O transporte e a guarda das mangueiras são geralmente feito com os lances
enrolados. Para se enrolar um lance de mangueira deve-se colocá-lo estendido, o mais
reto possível e iniciar-se o enrolamento por uma das extremidades.

2 – DOBRAR
Quando se acondicionam mangueiras nas caixas de incêndio, carretas ou carros
de Bombeiros, prevendo-se uma utilização imediata, estas devem primeiramente ser
dobradas ao meio e depois enroladas, de maneira que as duas extremidades fiquem do
lado externo do rolo. Na dobra central convêm que seja colocado um tarugo de madeira,
para evitar uma dobra viva na mangueira.

3 – ENGATE
O engate de uma mangueira a um hidrante, a outra mangueira ou a um esguicho
se faz adaptando os dentes da junta de engate rápido da mangueira à abertura da outra
junta, girando-a em seguida para a direita.
Para desengatar, é suficiente segurar uma das juntas e girar a outra até liberar os
dentes, que possam pelas respectivas aberturas.

4 – DESCARGAS DE ÁGUA
Terminado o trabalho, os lances da mangueira são desengatados e colocados
estendidos ao solo de maneira a mais reta possível. Uma pessoa levanta uma das
extremidades de mangueira e caminha sob ela, levantado-a sucessivamente por partes,
até provocar a total saída da água de seu interior. Depois achatá-la bem ao solo,
procedendo a seguir seu enrolamento.

ACESSÓRIOS

Entre os equipamentos complementares do material hidráulico, alguns são


indispensáveis ao trabalho. Far-se-á a referência aos mais comumente empregados:
1 – Junta de União
Para facilidade de transporte e manuseio, as mangueiras são utilizadas em
seções de 15 a 30 metros. Para interligá-las e para juntá-las aos hidrantes, carros de
bombeiros ou esguichos, às suas extremidades são adaptados peças metálicas,
dotadas de encaixes, que tornam possíveis estas ligações. Essas peças são chamadas
juntas de união.
Antes de o operador providenciar qualquer ligação, deve, preliminarmente,
verificar a existência de arruelas de borracha, sem as quais a perda de água e de
pressão poderá comprometer todo o trabalho da linha.

2 – Esguichos:-
Esguichos são peças reláticas adaptadas à extremidade da linha de mangueira,
destinadas a dar forma, dirigir e enrolar o jato de água.

São vários os tipos de esguichos:

Esguicho agulheta:-
É o tipo mais comum. Constituído de um cone oco. A parte posterior é ligada à
mangueira e a parte anterior, mais fina, dispõe de boca removível chamada requinte.
O requinte, cujo diâmetro regula a formação do jato, pode ser substituído por outros de
diversos tamanhos, conforme se deseje jato, de maior ou menor volume de água ou
menor alcance.

Esguicho com regulagem:-


São os tipos de esguichos com dispositivo especial capazes de produzir jatos sólidos ou
neblina, controlados pelo próprio operador.

Abaixo apresentamos uma seqüência de informações de como utilizar os hidrantes de


parede:

Abra a "caixa de incêndio".

Segure o "bico" (esguicho) da mangueira retirando-o da "caixa de


incêndio".

Abra então o registro

Após esticar bem a mangueira, dirija o jato de água para a base do


fogo.
PRIMIROS SOCORROS

Abaixo fornecemos noções básicas, simples e importantes para o atendimento de


primeiros socorros.

É bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo e da rapidez com que tais
atendimentos são dados.

HEMORAGIA

Toda a vez que o sangue sair do interior das veias ou artérias provoca hemorragia.

Características:

• Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve lesão
de artéria e o sangue é de cor vermelho vivo;
• Quando o sangue flue continuamente sem jatos, a lesão foi das veias e sua cor é
vermelho escuro azulado;
• Quando o sangue é visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia
externa, em caso contrário a hemorragia é chamada interna.

Tratamento:
 Nas hemorragias de pequena intensidade em braços e pernas:

• eleva-se o membro ferido, fazendo compressão com gaze ou pano limpo.

 Nas hemorragias abundantes:

• o procedimento deve ser rápido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar rapidamente as
roupas para que o ferimento fique bem exposto;
• Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha fazer compressão sobre a ferida;
• As hemorragias das pernas, braços e dedos podem ser controladas por meio de garrote
(gravata, lenço ou tira de pano).

 Nas hemorragias nasais (epistaxes):

• desapertar as roupas e retirar gravatas;


• colocar o acidentado em posição recostada e com a cabeça elevada;
• comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal durante 5 a 10
minutos.

 Nas hemorragias de pescoço:

• comprimir o local com gaze e nunca usar garrote.


QUEIMADURAS

As queimaduras são lesões produzidas pelo excesso de calor, eletricidade ou produtos


químicos (ácidos, bases).

Classificação:
 Podem ser de 1º, 2º e 3º graus e são tanto mais graves quanto mais extensas as áreas
do corpo atingidas.

TRATAMENTO

 cobrir o local queimado com gaze;


 nas queimaduras extensas, procurar envolvê-las com panos, lençois limpos ou plásticos;
 se a queimadura for produzida por embebição da roupa com ácidos ou bases, retirá-la,
imediatamente, e lavar com água corrente a superfície atingida;
 nunca usar no local queimado qualquer “remédio caseiro”;
 não perfurar bolhas;
 encaminhar para avaliação médica.
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO

Características:

 A insolação é provocada pela ação direta dos raios solares;


 A intermação é devida a proximidade da fonte de calor, como por exemplo, fornos
utilizados por fundidores, maquinistas, foguistas, etc.

TRATAMENTO

• retirar a roupa do doente;


• colocá-lo na sombra ou ambiente fresco e arejado;
• promover hidratação, se necessário.

DESMAIOS
Características:

 São causados por diversos motivos, tais como:


- fraqueza;
- jejum prolongado;
- posição erecta imóvel.
-

TRATAMENTO
• desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar arejado;
• falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando forçadamente sua cabeça para
a frente, colocando-a entre as pernas, em nível mais baixo do que os joelhos;
• pode-se também, manter a vítima deitada de costas, procurando deixar a cabeça em nível
mais baixo do que o restante do corpo.

FERIMENTOS DE OLHOS

Características:

 São causados por corpos estranhos como limalha de ferro, poeira, insetos, esmeril,
materiais ácidos, cáusticos, etc.

TRATAMENTO

• não tentar retirar o corpo estranho;


• nos casos de materiais acidos, ou cáusticos, lavar imediatamente o olho atingido em água
corrente;
• fazer tamponamento e encaminhar a vítima para atendimento médico.

LESÃO NOS OSSOS E ARTICULAÇÕES

 Lesões na coluna:

- mantenha a vítima agasalhada e imóvel.


- não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima.
- nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna;
- observe os sinais vitais;
- o transporte tem de ser feito em maca ou padiola, evitando-se ao máximo curvar o corpo
do acidentado;
- durante o transporte em veículos, evitar balanços e freadas bruscas para não agravar a
lesão;
- quando a lesão for no pescoço, enrolar ao redor do mesmo, sem apertar, uma camisa,
toalha ou outro pano, para imobilizá-lo.

FRATURAS

Em caso de fraturas, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento das


partes quebradas para se evitar maiores danos.

Características:
- fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele não foi perfuradas;
- fraturas expostas: quando o osso está quebrado e a pele rompida.

PROVIDENCIAS

 Nas fraturas fechadas:

• manter o membro acidentado na posição em que foi encontrado, procurando não corrigir
desvios;
• Colocar talas sustentando o membro atingido, de forma que estas tenham comprimento
suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura;
• qualquer material rígido pode ser empregado como tala (tábua, papelão, vareta de metal,
revista ou jornal dobrado);
• usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a pele;
• amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, não muito apertadas, na extremidade da
junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da fratura.

 Nas fraturas expostas:

• colocar uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento;


• fixar firmemente o curativo no lugar, utilizando-se para isso, de uma gravata, tira de pano,
etc.;
• no caso de hemorragia grave siga as instruções vistas anteriormente;
• manter a vítima deitada;
• aplicar talas, conforme descrito para as fraturas fechadas, sem tentar puchar o membro
ou fazê-lo voltar a sua posição natural;
• transportar a vítima para um médico ou hospital, conforme instruções anteriores, após a
fratura ter sido imobilizada.

 Luxações ou Deslocamentos:

• Toda vez que os ossos de uma articulação ou junta sairem de seu lugar proceda como no
caso de fraturas fechadas.
• Colocar o braço em uma tipóia quando houver luxação do ombro, cotovelo ou punho;
• encaminhar para atendimento médico.

 Entorses:

• Tratar como se houvesse fratura fechada;


• aplicar gelo e compressas frias;
• encaminhar para atendimento médi
PARADA RESPIRATORIA
 Quando ocorre a ausência total de respiração;
A pessoa morrerá se a respiração não for imediatamente reestabelecida.

 Sinais da Parada Respiratória:

• ausência da expansão toráxica;


• ausência da saída de ar pela narina ou boca.

PROVIDENCIAS

• aproximar o ouvido da face da vítima para tentar ouvir se há passagem de ar; ou


• colocar um espelho ou algum objeto de vidro à frente da boca e narinas da vítima e se
este não ficar embaçado estará constatada a parada respiratória;
• aplicar imediatamente 04 (quatro) insufladas de ar e para isto:
• colocar a vítima na posição correta (deitada de costas apoiando o seu pescoço com uma
mão e com a outra pressione a testa para baixo;
• manter a cabeça nesta posição, tampar as narinas e assoprar vigorosamente dentro da
boca da vítima (posicionar os lábios de forma que abranja toda a boca da vítima para que
não haja escape de ar);
• em crianças, abranja com os lábios a boca e a narina;
• entre cada insuflada de ar, retire a boca para não dificultar o retorno do ar (expiração);

• após as 04 (quatro) primeiras insufladas continuas, manter a respiração num ritmo de 12


(doze) a 16 (dezesseis) por minuto;
• quando a parada respiratória for causada por gases venenosos, vapores químicos ou falta
de oxigênio, remover a vítima para local arejado antes de iniciar a respiração;
• quando a parada respiratória for causada por afogamento, retirar, se possível, a vítima da
água ou removê-la para um barco ou para um local mais razo para iniciar a respiração;
• quando a parada respiratória for causada por sufocamento por saco plástico, rasgar o
plástico e iniciar imediatamente a respiração;
• quando a parada respiratória for causada por choque elétrico, interromper ou separar a
vítima da corrente antes de iniciar a respiração.

PARADA CARDIACA
 Sinais da Parada Cardíaca:

• ausência de batimentos do coração;


• ausência de pulsação (carotidea, femural ou radial);
• acentuada palidez.

 Providências:
• colocar a vítima deitada de costas sobre superfície dura;
• colocar as duas mãos sobrepostas e com os dedos entrelaçados na metade inferior do
esterno da vítima;
• fazer a seguir uma pressão com bastante vigor, para que o esterno baixe mais ou menos
05 (cinco) centímetros e comprima o coração de encontro a coluna vertebral
(descomprima em seguida);
• repetir a manobra tantas vezes quantas necessarias (cerca de 60 (sessenta) compressões
por minuto).
• em bebês fazer pressão apenas com 02 (dois) dedos para se evitar fraturar as costelas.

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Se houver ao mesmo tempo parada cárdio-respiratória, deve-se executar massagem


cardíaca associada à respiração boca a boca, da seguinte maneira:

 fazer 15 (quinze) massagens cardíacas e sem interrupção, aplicar 02 (duas) respirações


boca a boca, repetindo este ciclo tantas vezes quantas necessárias (isto se estiver sozinho
prestando socorro);

 fazer 05 (cinco) massagens cardíacas enquanto o segundo socorrista aplica uma


respiração boca a boca (caso estejam em dois socorristaS);

 caso necessário, continuar estes procedimentos enquanto a vítima estiver sendo


transportada para o hospital.
Mas lembre-se:
Prevenir incêndios é tão importante
quanto saber apagá-los ou mesmo saber
como agir corretamente no momento em
que eles ocorrem.

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