APRESENTAÇÃO

Tiago Junio Pereira

Santos

Engenheiro de Produção
Civil – CEFET/MG
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Sistemas Integrados de
Engenharia
 Elétrica de Baixa e Média
Tensão;
 Sistemas Hidráulicos;
 Gases Especiais e Ar
Comprimido;
OBJETIVO
 Apresentação dos conceitos de
Engenharia de Incêndio;
 Apresentação das Medidas de
Segurança Contra Incêndio e
Pânico;
 Visão Sistêmica de Integração
de Projetos com suas várias
 SUMÁRIO
 Segurança Contra Incêndio
Incêndio no Brasil  Iluminação de
 Grandes Incêndios no Emergência
Brasil  Sistema de Proteção
 Legislação Por Extintores
 Fundamentos do Fogo Sistema de Combate
e do Incêndio com Agua
 Saídas de Emergência  Sistemas Especiais
 Segurança Estrutural  Brigada de Incêndio
Segurança Contra Incêndio no
Brasil
 Até o inicio dos anos 70, o “problema do
incêndio” era visto como um assunto do
Corpo de Bombeiros.
 Regulamentação dispersa e
inconsistente, exceto na largura de
escada e incombustibilidade da estrutura
de prédios altos.
 Não existia normas especificas para
Segurança Contra Incêndio no
Brasil
Qual o principal agente que fez
com que o “problema de
incêndio” se tornasse uma
questão técnica e desenvolvesse
estudos para desenvolvimento
da Engenharia de Incêndio?
 600
vitimas

250
mortos

400
feridos
Gran Circo Norte Americano, Niterói,
Rio de Janeiro, 1961.
 352
vitimas

16
mortos

336
feridos
Edifício Andraus (31 andares), São
Paulo,
 499
vitimas

179
mortos

320
feridos

Edifício Joelma (23 andares), São

Paulo,
Segurança Contra Incêndio no
Brasil

 Manifestação para mudança da

Regulamentação;
 O nível de capacitação técnica;
 Na organização e
administração do Corpo de
Bombeiros.
 347
vitimas

7
mortos

340
feridos
Canecão Mineiro, Belo Horizonte,
Minas Gerais, 2001
 942
vitimas

242
mortos

680
feridos
Boate Kiss, Santa Maria, Rio Grande
do Sul
Leis em Minas Gerais

Lei 14.130 de 12/2001 do Estado de

Minas Gerais
Decreto 44.746/ 2008 – Regulamenta
a Lei 14.130
Decreto 46.955/ 2014 – Altera o
decreto 44.746/2008 e dispões sobre
Instruções Técnicas

Conforme o decreto 44.746/2008 o

Corpo de Bombeiro criou IT
(Instruções Normativas) que define as
diretriz técnicas as serem seguidas
no estado de Minas Gerais.
Atualmente são 38 IT’s disponíveis no
site:
Definição de Fogo e Incêndio

FOGO: É uma reação química que se

processa em alta velocidade, com
liberação de energia sob a forma de
luz e calor.
INCÊNDIO: É o FOGO fora de
controle, pode causar danos à vida e
ao patrimônio.
Tetraedro do Fogo
Compõem o triângulo do fogo três
elementos básicos que são o
Combustível (material), o
Comburente (oxigênio) e o Calor
(agente ígneo).
Elementos do Fogo
Combustível: É a matéria sujeita a
transformação, que serve de campo de
propagação, sólidos líquidos ou gasosos
Comburente: Representado pelo O2,
possibilita vida às chamas e intensifica a
combustão.
Calor (Agente Ígneo): Forma de energia
gerada da transformação de outra
Efeitos do Calor

 Elevação da temperatura;
 Aumento do volume;
 Mudança do estado físico da
matéria;
 Mudança do estado químico
Pontos de Temperatura
 Ponto de fulgor:

 Ponto de combustão

 Ponto de ignição:
Propagação do Fogo
 Condução:

 Convecção:

 Radiação:
Fatores que Influenciam o Incêndio

 Forma Geométrica e Dimensões;

 Superfície Especifica dos Materiais
Combustíveis;
 Distribuição dos materiais
Combustíveis no local;
 Quantidade de material combustível
incorporado;
Fatores que Influenciam o Incêndio
 Condições Climáticas (temperatura
e umidade relativa)
 Aberturas de Ventilação do
Ambiente;
 Projeto Arquitetônico;
 Medidas de Prevenção de Incêndio
existentes;
Fatores que Influenciam o Incêndio
Classes de Incêndio
Extinção de Incêndio
Resfriamento
Abafamento
Extinção de Incêndio
Retirada de
Material
(isolamento) Extinção Química.
(Quebra da
Reação):
Consiste em
interromper a
Saídas de Emergência
 Fator Humano;
 Densidade de Ocupação;
 Velocidade;
 Meios de Escape;
 Tempos de Evacuação;
 Dimensões da Saída;
Saídas de Emergência

 Iluminação nas rotas de

evacuação;
 Sinalização de segurança e
cores de segurança;
 Tipos de Escada de Segurança;
Saídas de Emergência
Comportamento dos Materiais
As propriedades físicas e/ ou
mecânicas dos materiais podem ser
afetadas pela elevação da
temperatura.
As principais variações para as
estruturas são dos materiais:
 Concreto;
Tipos de Proteção
 Autoproteção: O elemento é
dimensionado para resistir a altas
temperaturas. (concreto e madeira)
 Barreiras Antitérmicas: O
elemento é protegido com materiais
de revestimento contra fogo. (aço)
 Fibras, materiais rígidos e semirrígidos e
Tipos de Compartimentação

Técnica que consiste na

interposição de elementos de
construção resistentes ao fogo
(paredes resistentes ao fogo,
portas, selos e dampers corta-
fogo), destinados a separar um
Compartimentação Horizontal
Compartimentação Vertical
Afastamento entre Edificações
Legislação Profissional
 Projetos, execuções e vistorias
devem ser realizados devem ser
realizados sob responsabilidade de
profissional legalmente habilitado
(Art. 7º do Lei Federal nº 5.194/66)
 Nenhuma obra ou serviço poderá
ter início sem o competente
CHECK LIST - INSPEÇÃO
CHECK LIST INSPEÇÃO
Instalações Especias
Instalações Especias
INTRODUÇÃO
 O objetivo é detectar o fogo no
estágio inicial, a fim de possibilitar o
abandono rápido e seguro dos
ocupantes do edifico e iniciar as
ações de combate ao foto.

 O SDAI possui 03 (três) elementos

SISTEMÁTICA SDAI
TIPOS DE DETECTORES
 De Fumaça
 Óptico/ Iônico
 Térmicos
 Termovelocímetricos
 Lineares
 De Chama
 Por Aspiração
 Acionador Manual
Objetivo
Durante um incêndio, a dificuldade de
visibilidade em corredores, escadas e
passagens pode ser a diferença entre
a evacuação ordenada e o caos.

Deve ter autonomia adequada as

exigências de segurança ao uso do
Tipos de Sistemas
 Blocos Autônomos

 Sistema Centralizado com

Baterias

 Sistema Centralizado com

Moto gerador
Introdução e Fatores de Eficiência
 Originam do século XV e são os
mais utilizados devido a
portabilidade, facilidade de uso,
manejo e operação.
 Eficiência depende:
 Agente Extintor;
 Alcance;
Introdução e Fatores de Eficiência
 Originam do século XV e são os
mais utilizados devido a
portabilidade, facilidade de uso,
manejo e operação.
 Eficiência depende:
 Agente Extintor;
 Alcance;
Classes de Incêndio
Tipos de Extintores
Fatores que Influenciam o Incêndio
 A água é um dos agentes extintores
mais completos eficientes. Pode ser
aplicado de 03 (três) formas
básicas:

 Resfriamento: Jato Compacto

 Abafamento: Jato Neblina
Tipos de Sistemas

 Hidrantes e Mangotinhos;

 Chuveiros Automáticos;

 Água Supernebulizada;
Hidrantes e Mangotinhos

É um sistema fixo que

funciona sob comando e
libera a água sobre o foco de
incêndio em vazão
compatível ao risco do local
que visa proteger.
Hidrantes e Mangotinhos
Hidrantes e Mangotinhos
Chuveiros Automáticos

É um sistema fixo e
caracteriza-se por entrar em
operação automaticamente,
quando ativado por foco de
incêndio, liberando água em
uma densidade ao risco local
Chuveiros Automáticos
Água Supernebulizada

 É um sistema em que 99%

do volume total de água é
composto por gotas de
diâmetros menores que
1.000 microns, na pressão
mínima de operação.
Água Supernebulizada


Sistemas Especiais
 Armazenagem de Líquidos
Inflamáveis;
 Instalações de GLP e GN;
 Fogos de Artificio e Pirotecnia;
 Armazenagem de Líquidos
Perigosos;
 Heliponto e Heliporto;
Função da Brigada de Incêndio
 Não faz sentido possuir as mais
eficientes ferramentas e
equipamentos de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, se não existe
uma equipe capacitada e qualificada
para utiliza-los.
Função da Brigada de Incêndio
CONCLUSÃO
O profissional que irá atuar na área
de Engenharia de Incêndio deve ser
versátil e ter visão sistêmicas das
várias disciplinas de engenharia.
A área de incêndio envolve obras
civis e serralheria, instalações
elétricas e de automação, sistemas
CONTATO
Estamos a disposição para
quaisquer dúvidas.
Eng° Tiago Junio – CREA MG.179.111
031 8806 0462
tiago.santos@decprojetos.com.br

Sede Empresa
Rua Artur Itabirano, 251, Sala 401
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