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ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SUPERINTENDÊNCIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS EM VITORIAS TÉCNICAS DOS PROCESSOS DE SEGURANÇA


CONTRA INCÊNDIO NAS ÁREAS DE RISCO
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SUPERINTENDÊNCIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

Sumário

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4
2. POSTURA E CONDUTA DO VISTORIANTE ....................................................................................... 4
3. GUIA DE ORIENTAÇÃO DURANTE A VISTORIA................................................................................ 5
3.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA SEREM OBSERVADAS ................................... 5
4. PROCEDIMENTOS PARA PREENCHIMENTO DA NOTIFICAÇÃO NA VISTORIA .................................... 7
4.1 PASSO A PASSO PARA O PREENCHIMENTO DO TERMO DE NOTIFICAÇÃO ..................................... 7
5. PROCEDIMENTOS PARA SEREM OBSERVADOS NA VISTORIA EM CADA PREVENTIVO ...................... 9
5.1 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO E ÁREAS DE RISCO (IT 06) .................................................... 9
5.2 ISOLAMENTO DE RISCO (IT 07) ........................................................................................................ 9
5.3 RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO (IT 08) ............................................... 9
5.4 COMPARTIMENTAÇÃO (IT 09) ......................................................................................................... 9
5.5 CONTROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (IT 10) ..................................................................... 10
5.6 SAÍDA DE EMERGÊNCIA (IT 11) ...................................................................................................... 10
5.7 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (IT 20) .......................................................................................... 16
5.8 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (IT 18 e NBR 10898) ................................................ 18
5.9 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARMES (IT19 e NBR 17240/2010) .................................................... 18
5.10 SISTEMA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO (NBR 12693/2013) ......................................................... 20
5.11 SISTEMA DE HIDRANTES (NBR 13714/2000) ................................................................................. 21
5.12 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (IT 23, IT 24 e NBR 10897) ........................................... 23
6. COBRANÇA DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM LOCAIS ESPECÍFICOS................ 24
6.1 ARMAZENAMENTO E UTILIZAÇÃO DE GLP (NBR 15514 e IT-28/CBMAL) ...................................... 24
6.2 CENTROS ESPORTIVOS E DE EXIBIÇÃO (IT 12) ............................................................................... 25
6.3 ARMAZENAMENTO EM SILOS (IT 27) ............................................................................................ 29
6.4 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL (IT 29) ............................... 29
6.5 HELIPONTO E HELIPORTO (IT 31)................................................................................................... 30
6.6 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES (IT 33) .................................................................... 30
7. REALIZAÇÃO DOS TESTES NOS PREVENTIVOS .............................................................................. 31
7.1 PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO .................................................................................... 31
7.2 HIDRANTES .................................................................................................................................... 32
7.3 SPRINKLERS (SPK)........................................................................................................................... 32
7.4 LUMINÁRIA DE EMERGÊNCIA ........................................................................................................ 33
7.5 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARMES .............................................................................................. 34
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7.5 ELEVADORES DE EMERGÊNCIA ...................................................................................................... 35
5.5 PRESSURIZAÇÃO DA ESCADA DE EMERGÊNCIA............................................................................. 35
7.7 INTERFONE DOS ELEVADORES....................................................................................................... 36
7.8 PORTAS COM FECHAMENTO AUTOMÁTICO ................................................................................. 36
7.9 PORTA CORTA FOGO ..................................................................................................................... 36
8. REFERÊNCIA ............................................................................................................................... 37
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1. INTRODUÇÃO

De acordo com o DECRETO Nº 55.175, DE 15 DE SETEMBRO DE 2017, institui o Código de Segurança


Contra Incêndio e Emergência (COSCIE) no âmbito do Estado de Alagoas, foram estabelecidas medidas
de segurança aplicadas às edificações e áreas de risco no Estado de Alagoas.
No entanto, com grande número de edificações que necessitam aprovação do CBMAL para
funcionarem, dentro dos parâmetros de segurança contra incêndio, houve a necessidade de um
procedimento padrão para realização de vistorias, haja vista as mais diversas normas técnicas
existentes.
Essas necessidades de atualizações em procedimentos básicos, dando real importância às
inovações propostas, impulsionaram a Superintendência das Atividades Técnicas a nomear militares da
equipe de vistoriadores, de acordo com o BGO 068, em 13 de abril de 2020, para confeccionarem um
manual do vistoriador a fim de padronizar as ações dos profissionais de Atividades Técnicas.
O Manual de Procedimentos em Vitorias Técnicas dos Processos de Segurança Contra Incêndio tem
como objetivo ser um instrumento de consulta dos profissionais das Atividades Técnicas do CBMAL para
conseguir um aperfeiçoamento nas ações de vistorias e fiscalizações, preservando, sem dúvidas, o bem
maior: “proteger, prioritariamente, a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de
incêndio e emergências”.
Além dessa preocupação com a vida humana, que é uma das missões do Corpo de Bombeiros:
Proteção da vida, do meio ambiente e do patrimônio. As ações dos serviços de Atividades Técnicas
objetivam restringir o surgimento e dificulta a propagação de incêndios, reduzindo danos ao meio
ambiente e ao patrimônio; proporcionam os meios necessários ao controle e extinção de incêndios;
viabilizam as operações de atendimento de emergências e atribui competências para o fiel
cumprimento das medidas de segurança.
Ressalta-se que este material deverá manter constantes atualizações de acordo com as
necessidades e peculiaridades de cada GAT (Gerência de Atividades Técnicas). Sendo dessa forma,
imprescindível a participação dos militares que atuam como vistoriadores em cada uma das regiões de
abrangência dos serviços técnicos do CBMAL para manter uma comunicação constante com a SAT.
Enfim, este manual aborda de forma sucinta a postura e conduta do vistoriador, guia de orientação
durante a vistoria, procedimentos para preenchimento da notificação na vistoria, bem como os
procedimentos para serem observados durante a vistoria em cada preventivo e edificações específicas,
além da realização de testes nos preventivos que o profissional do bombeiro das Atividades Técnicas
poderão enfrentar, cada um com sua característica e sua periculosidade.

2. POSTURA E CONDUTA DO VISTORIANTE

a. O vistoriador deverá estar de posse do Projeto de Proteção de Segurança Contra Incêndio e


Emergência;
b. Estar sempre com uniforme limpo e adequado;
c. Estar portando sua carteira funcional;
d. Apresentar-se pelo nome, citando sua função e de cada um dos membros de sua equipe, sempre
com identificação (carteira funcional);
e. Descrever as ações que serão realizadas;
f. Evitar criar situação de confronto com o fiscalizado;
g. Tratar com respeito e cordialidade o usuário do serviço público;
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h. Assegurar o direito fundamental de acesso à informação;


i. Manter sempre a postura de servidor público, mantendo-se impessoal e agindo dentro da
legalidade e moralidade administrativa.

3. GUIA DE ORIENTAÇÃO DURANTE A VISTORIA

3.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA SEREM OBSERVADAS:

a. Acesso de viatura com altura mínima de 4,5m e comprimento mínimo de 4,0m;


b. Verificar na guarita se a Central de Alarmes, acionamentos manuais da bomba e ventiladores estão
identificados, bem como se o procedimento em caso de incêndio está facilmente visível acessível;
c. Verificar se a Central de Alarmes é endereçável, caso contrário, exigir legenda;
d. Caso haja mais de uma central de alarmes (shopping, por exemplo), verificar se as demais estão se
comunicando com a principal;
e. Verificar se a central de alarmes tem, pelo menos, duas baterias e se está operante sem
alimentação direta de 220V;
f. Observar se a rota de fuga e a saída de emergência estão de acordo com o projeto, inclusive o
sentido da abertura das portas, posicionamento de obstáculos etc.;
g. Observar se há obstáculos na rota de fuga, como por exemplo, pilares, estreitamento da rota,
rebaixamento de teto etc. Caso haja alguma situação semelhante, notificar para ser retirada ou, se
não for possível, instalar sinalização de obstáculo, conforme NBR 13434;
h. Verificar se os preventivos estão localizados conforme o projeto;
i. Atentar para os tipos e localizações dos extintores. É aceitável que o preventivo esteja instalado
dentro do seu raio de ação, de acordo com a norma;
j. Verificar se há alteração estrutural em desacordo com o projeto, caso confirmado, providenciar
execução do projeto e caso não seja possível, notificar para atualizar projeto;
k. Verificar se a válvula geral do gás canalizado e os disjuntores relacionados ao procedimento estão
identificados, bem como o disjuntor da bomba de incêndio com os dizeres: “Bomba de Incêndio,
Não Desligue”;
l. Verificar se o reservatório de combustivel do gerador está com a bacia de contenção com volume
de 1,5x ao do reservatório;
m. Para edificações verticais, deverá observar se os pavimentos estão identificados em local de fácil
visualização no sentido da rota de fuga;
n. Observar se há placas de não utilização dos elevadores em caso de incêndio em cada entrada dos
elevadores;
o. Verificar se o interfone dos elevadores está conectado a guarita, bem como se o alarme dele está
funcionando;
p. Verificar se a instalação da bomba do sistema de hidrantes está conforme projeto, observando a
válvula de fluxo ou pressostato, válvulas de retenção e válvula tipo gaveta, além da observação se o
abastecimento da água de consumo está na lateral do reservatório;
q. Verificar se a instalação das bombas do sistema de sprinklers estão conforme projeto, observando a
potência das bombas, as válvulas, o pressostato, o painel de controle manual das bombas etc., de
acordo com memorial;
r. Verificar se a botoeira de desligamento da bomba de incêndio está instalada e identificada;
s. Observar se a malha de SPDA está com avaria, bem como se a haste de Franklin está instalada
conforme o projeto;
t. Observar no memorial (SAÍDA DE EMERGÊNCIA) o tipo de escada de emergência e verificar as
peculiaridades de cada uma, como por exemplo, os dutos de entrada e saída de ar, dampers,
janelas, compartimentação da escada por meio de portas corta fogo etc.;
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u. Verificar se os shafts estão compartimentados, atentando-se para a peculiaridade dos shafts do gás
canalizado, conforme alínea “g” da Seção 6.4 (COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE
GÁS NATURAL);
v. Observar se os corrimãos e guarda-corpos estão com alturas de acordo com a norma e memorial,
bem como a altura e as dimensões do balcão da antecâmara;
w. Realizar os testes da bomba dos sistemas de hidrantes e sprinklers, pressurizadores de ar, sistema
de detecção e alarmes, sistema de iluminação, elevadores de emergência etc;

3.2 OBSERVAR AS POSSÍVEIS DOCUMENTAÇÕES EXIGIDAS

3.2.1 Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica (ART/RRT):

a) de instalação e/ou de manutenção das medidas de segurança contra incêndio;


b) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de utilização de gases inflamáveis;
c) de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador;
d) de instalação de guarda-corpo de vidro de segurança;
e) de conformidade das instalações elétricas conforme IT 41;
f) de instalação e/ou manutenção de SPDA;
g) de instalação e/ou manutenção do controle do material de acabamento e revestimento quando
não for de classe I;
h) de instalação e/ou manutenção do revestimento dos elementos estruturais protegidos contra o
fogo;
i) de instalação e/ou manutenção do sistema de pressurização de escadas;
j) de instalação e/ou manutenção do sistema de hidrantes ou mangotinhos;
k) de instalação e/ou manutenção do sistema de chuveiros automáticos;
l) de instalação e/ou manutenção de gás canalizado;
m) de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão;
n) de instalação e/ou manutenção da compartimentação vertical de shaft e de fachada envidraçada
ou similar;
o) dos sistemas de controle de temperatura, de despoeiramento e de explosão para silos;
p) Licença de funcionamento para instalações radioativas, nucleares, ou de radiografia industrial, ou
qualquer instalação que trabalhe com fontes radioativas. Documento emitido pela Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autorizando o funcionamento da edificação e área de risco;
q) lona de cobertura de material específico, conforme determinado na IT 10 para ocupação com
lotação superior a cem pessoas;
r) instalação e estabilidade das arquibancadas e arenas desmontáveis;
s) instalações dos brinquedos de parques de diversão;
t) instalação e estabilidade dos palcos;
u) instalação e estabilidade das armações de circos;
v) ART de outros sistemas, quando solicitados pelo SSCIE.

3.2.2 Outras documentações:

a. Teste de estanqueidade do gás canalizado;


b. Certificado de vidro de segurança instalado em guarda-corpos guarda-corpo;
c. Laudo do Atestado de Conformidade das Instalações elétricas;
d. Relatório de Comissionamento e de Inspeção Periódica do sistema de hidrantes e mangotinhos;

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e. Relatório de Comissionamento e Relatório de Inspeção Periódica do Sistema de Pressurização de


Escadas;
f. Notas Fiscais das recargas dos extintores de incêndio e testes hidrostáticos das mangueiras de
incêndio;
g. Certificados da Brigada de Incêndio e dos Bombeiros Civis, se for o caso (observar a quantidade e o
nível de brigadistas no memorial descritivo);
h. Plano de Emergência (verificar exigência no memorial do projeto);
i. Termo de responsabilidade das saídas de emergência;
j. Memorial de segurança contra incêndio das estruturas para as condições descritas na IT 30 quanto
à resistência das paredes e elementos estruturais;
k. Cópia da habilitação da função de cabo (blaster) pirotécnico, responsável pela montagem e
execução do evento;
l. Inventário de estoque para fogos de artifício conforme IT 30: Fogos de

4. PROCEDIMENTOS PARA PREENCHIMENTO DA NOTIFICAÇÃO NA VISTORIA

De acordo com o Decreto 55.175, de 15 de setembro de 2017, foram estabelecidas 03 (três)


variáveis para contabilização da multa por descumprimento do Código de Segurança Contra Incêndio e
Emergência, conforme disposto abaixo:
P: fator de penalidade;
R: fator de risco;
K: fator de área.
Dessa forma, houve a necessidade na modificação da configuração dos talões de notificação,
haja vista que o SAPS (Sistema de Acompanhamento de Projetos de Segurança) requer dados da
notificação acerca do fator de penalidade (infrações leve, média, grave ou gravíssima) para critério de
contabilização da eventual multa. No entanto, o não cumprimento de algum item da primeira
notificação deve ser enquadrado como DEFICIENTE, INOPERANTE ou INEXISTENTE consoante à
gravidade da infração.
O vistoriador deve notificar como DEFICIENTE quando algum das exigências não atende
totalmente as especificações das normas e instruções técnicas ou do projeto. As infrações enquadradas
nessa categoria têm um fator de penalidade leve.
O vistoriador deve notificar como INOPERANTE quando algum dos sistemas preventivos
instalados na edificação não funciona. As infrações enquadradas nessa categoria têm um fator de
penalidade média.
O vistoriador deve notificar como INEXISTENTE quando não está instalado na edificação algum
dos sistemas preventivos exigido no projeto. As infrações enquadradas nessa categoria têm um fator de
penalidade grave.

4.1 PASSO A PASSO PARA O PREENCHIMENTO DO TERMO DE NOTIFICAÇÃO

1º. Inserir o número do projeto e a data da notificação;


2º. Inserir o número do decreto;
3º. Inserir o nome da edificação ou área de risco;
4º. Inserir o endereço da edificação ou área de risco;
5º. No campo “Nº”, enumerar cada um dos preventivos notificados;
6º. No campo “Preventivo” informar qual sistema preventivo está notificado (Sistema de Hidrantes;
Saída de Emergência; Sinalização de Emergência; Documentação etc.);
7º. No campo “Classificação”, enquadrar em qual gravidade está a infração;
8º. No campo “Observação”, deve-se detalhar o item da notificação;
9º. Nos campos “Responsável, CPF e função na empresa”, pedir para responsável pela edificação
assinar e informar os dados necessários;
10º. Nos campos “Notificante e Matrícula”, informar os dados do vistoriador;
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11º. Entregar uma via para o responsável da empresa e anexar a outra ao processo da edificação ou área
de risco;
12º. Incluir a notificação no SAPS.

1º 1º


5º 6º 7º 8º

9º 10º

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ANEXO 1 – Termo de Notificação
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5. PROCEDIMENTOS PARA SEREM OBSERVADOS NA VISTORIA EM CADA PREVENTIVO

5.1 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO E ÁREAS DE RISCO (IT 06 - CBMAL)

a. Verificar se a via de acesso está confo rme projeto;


b. Verificar largura mínima do portão de 4,00m ou dimensionamento especificado no projeto;
c. Verificar altura mínima do portão de 4,50m ou dimensionamento especificado no projeto.

5.2 ISOLAMENTO DE RISCO (IT 07 - CBMAL)

a. Certificar se a ocupação está conforme o projeto;


b. Verificar se as medidas de distanciamento estão compativeis com o memorial ou IT-07;
c. Verificar se existe parede corta fogo no projeto e se está executado.

5.3 RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO (IT 08 - CBMAL)

1º. Identificar os tipos de estruturas e verificar se é de acordo com o memorial;


2º. Atentar para os elementos estruturais desprotegidos da edificação e, se for o caso, exigir laudo com
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de instalação e/ou manutenção do revestimento dos
elementos estruturais protegidos contra o fogo, conforme modelo padronizado.

5.4 COMPARTIMENTAÇÃO (IT 09 - CBMAL)

5.4.1 Horizontal

Verificar se, caso seja exigido no laudo de exigência, os elementos construtivos instalados:
a. paredes corta-fogo
b. portas corta-fogo;
c. vedadores corta-fogo;
d. registros corta-fogo (dampers) – verificar se o dispositivo fecha automaticamente após a detecção
térmica ou de fumaça;
e. selos corta-fogo;
f. dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo - fazer o teste se a porta de correr fecha após a
detecção térmica ou de fumaça
g. afastamento horizontal entre aberturas.

5.4.2 Vertical

a. Verificar se há comunicação entre os pavimentos através de dutos, shafts e afins por meio da própria
estrutura da edificação ou por meio de elementos instalados (entrepiso corta-fogo; enclausuramento
de escadas por meio de parede e portas corta-fogo de compartimentação; enclausuramento de
poços de elevador e de monta carga por meio de parede de compartimentação; selos corta-fogo;
registros corta-fogo/dampers; vedadores corta-fogo; elementos construtivos corta-fogo de
separação vertical entre pavimentos consecutivos; selagem perimetral corta-fogo; dispositivos
automatizados de enrolar corta-fogo);
b. As tubulações de lixo e similares - quando existirem - devem ter portas estanques à fumaça (registros
corta-fogo) e aberturas no alto da edificação com secção (área superficial do duto) no mínimo igual à
sua, para permitir eventual exaustão de fumaça.
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5.5 CONTROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (IT 10 - CBMAL)

a. Verificar se existem na edificação, pisos, paredes/divisórias e teto/forros construídos de materiais


combustiveis. Se for o caso, exigir ART/LAUDO de instalação e/ou manutenção do controle do
material de acabamento e revestimento;
b. Recolher as notas fiscais dos materiais empregados no controle de materiais de acabamento e
revestimento conforme especificado no Laudo Técnico

5.6 SAÍDA DE EMERGÊNCIA (IT 11 - CBMAL)

5.6.1 Acessos

a. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias, locais
para exposição de mercadorias e outros;
b. Observar no memorial ou norma específica a distâncias máxima a serem percorridas para atingir
local seguro;
c. Observar no memorial/ planta baixa o número de saídas;
d. Verificar a largura das portas no memorial ou adotar a largura mínima de 80 cm;
e. As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser 1,20 m (para as ocupações em geral),
1,65m e 2,20m nas ocupações do grupo H, divisão H-2 e H-3, respectivamente;
f. A dimensão dos acessos deve ser do ponto mais estreito, caso o pilar tenha avanço para a rota
maior que 10cm e largura maior que 25cm;
g. Os acesso devem ter pé-direito mínimo de 2,30 m, com exceção de obstáculos representados por
vigas, vergas de portas e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m;
h. É permitida a utilização de catraca na rota de fuga desde que atenda os prerrequisitos da IT-11 do
CBMAL;
i. As portas das rotas de saídas e aquelas das salas com capacidade acima de 100 pessoas, em
comunicação com os acessos e descargas, devem abrir no sentido do trânsito de saída;
j. Porta com dimensão maior que 1,2 m deve ter duas folhas e porta com dimensão maior ou igual a
2,2 m exige coluna central;
k. Para as ocupações dos Grupos D (especificamente para call center) e F, com capacidade total acima
de 100 pessoas, é obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência;
l. Nas rotas de fuga não se admite a instalação de porta de enrolar;
m. É proibida a utilização de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros,
nas portas das rotas de saídas e salas com capacidade acima de 100 pessoas;
n. A colocação de fechaduras com chave nas portas de acesso e descargas é permitida, desde que seja
possível a abertura do lado interno, sem a necessidade de chave;
o. É de responsabilidade do proprietário ou responsável pelo uso deixar à disposição em local
acessível, como por exemplo, a portaria, chave da(s) porta(s) citada no item anterior, com o
objetivo de garantir o acesso das equipes de salvamento e socorro;
p. A abertura das portas na rota de fuga em edificações verticais, bem como nas escadas de
emergência, deve ser tanto internamente como externamente;
q. Quando não houver dispositivo de travamento, tranca ou fechadura na porta de saída de
emergência, não haverá necessidade de dispositivo antipânico.

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5.6.2 Rampas

a. As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas
sempre por patamares planos;
b. As rampas podem suceder a um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem
precedê-lo;
c. No caso de edificações dos grupos H-2 e H-3, as rampas não podem suceder ao lanço de escada e
vice-versa;
d. Não é permitida a colocação de portas em rampas;
e. As rampas devem ser dotadas de guarda-corpo e corrimão, conforme subseção 5.6.7;
f. Conferir as medidas de largura e comprimento conforme o projeto.

5.6.3 Escadas

As escadas especificadas nesse manual são:


a. Escada para mezaninos e áreas privativas
b. Escada aberta ou externa (AE);
c. Escada não enclausurada ou escada Comum (NE);
d. Escada enclausurada protegida (EP);
e. Escada enclausurada à prova de fumaça (PF);
f. Escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada (PFP).

OBS: As escadas podem ainda sofrerem adequações para minimizar os efeitos negativos de sua
construção, atendendo a IT-43 (Adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações
existentes). Contudo, deve-se observar o memorial atentamente, pois o item é muito importante.

5.6.3.1 Escadas para mezaninos e áreas privativas

Nos mezaninos e áreas privativas de qualquer edificação, podem ser aceitas escadas em
leque, em espiral ou de lances retos, desde que:

a. A população seja inferior a 20 pessoas e a altura da escada não seja superior a 3,7 m;
b. Tenha largura mínima de 0,80 m;
c. Seja dotada de corrimãos, bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas com até 1,10 m de
largura e dispensando-se corrimãos intermediários;
d. Seja dotada de guardas em seus lados abertos.

5.6.3.2 Escada aberta externa (AE)

a. Deve ter seu acesso provido de porta corta-fogo;


b. A altura das guardas em escada aberta externa (AE), de seus patamares, de balcões e assemelhados
deve ser, de no mínimo, 1,30m.

5.6.3.3 Escada não enclausurada ou escada comum (NE)

a. Ser dotadas de corrimãos e guardas em seus lados abertos;

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b. Atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no


piso de descarga, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada
(subsolo);
c. Ter os pisos em condições antiderrapantes e que permaneçam antiderrapantes com o uso;
d. Não são aceitas escadas com degraus em leque ou em espiral como escadas de segurança;
e. Ter altura do degrau (h) compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância de 0,5 cm;
f. Ter largura do degrau (b) dimensionada pela fórmula de Blondel: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm;
g. Ter, num mesmo laço, larguras e alturas iguais;
h. Ter balanço da quina do degrau ou bocel sobre o imediatamente inferior com o valor máximo de
1,5cm;

ANEXO 2 – Detalhes dos degraus

i. O lance máximo, entre 2 patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,7 m de altura;
j. Quando houver menos de 3 degraus entre patamares, estes devem ser sinalizados na borda dos
degraus;
k. As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento
liso;
l. As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos;
m. Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagem para rede
elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados.

5.6.3.4 Escada enclausurada protegida (EP)

Além das exigências das escadas não enclausuradas, as escadas enclausuradas devem
apresentar:

a. Portas de acesso a esta caixa de escada do tipo corta-fogo (PCF);


b. Área de resgate para pessoas com deficiência;
c. Janelas situadas junto ao teto, ou no máximo 40cm deste, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m
acima do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura mínima de 80 cm;
d. Janelas, em cada pavimento, com área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m2;
e. Ventilação permanente inferior, com área de 1,20 m2, no mínimo, tendo largura mínima de 0,80 m,
devendo ficar junto ao solo da caixa da escada podendo ser no piso do pavimento térreo ou no
patamar intermediário entre o pavimento térreo e o pavimento imediatamente superior;
f. Caixilhos do tipo basculante, junto ao teto, sendo vedados os tipos em eixo vertical e “maxim-Ar”.
Os caixilhos devem ser fixados na posição aberta;
g. Os caixilhos das janelas entre os pavimentos devem ser móveis, porém o movimento não pode
prejudicar o tráfego da escada nem oferecer dificuldade de abertura ou fechamento.

5.6.3.5 Escada enclausurada à prova de fumaça (PF)


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SUPERINTENDÊNCIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

a. As escadas enclausuradas a prova de fumaça devem apresentar as exigências das escadas não
enclausuradas;
b. Ser providas de portas corta-fogo (PCF);
c. Deve ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões;
d. Prever área de resgate para pessoas com deficiência;
e. A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas, quando houver, não pode ultrapassar a
área de 0,5m² e em parede dando para antecâmara pode ser de até 1m².
f. A iluminação natural deve ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico reforçado,
provido de fecho acionável por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto somente para
fins de manutenção ou emergência;
g. O caixilho deve ser guarnecido com vidro transparente ou não, laminado ou aramado;
h. Havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,5 m e
a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas.

5.6.3.6 Escadas enclausuradas à prova de fumaça pressurizada (PFP)

a. As escadas pressurizadas dispensam antecâmara, mas é necessário observar as peculiaridades do


projeto e atentar sempre para a existência da dimensão do duto de insuflação, da total
compartimentação da caixa da escada, bem como da existência do damper (controlador da pressão
interna);
b. As escadas enclausuradas a prova de fumaça pressurizada devem apresentar as mesmas exigências
das escadas não enclausuradas;
c. Deve ter seu acesso provido de porta corta-fogo;
d. Prever área de resgate para pessoas com deficiência;
e. As escadas à prova de fumaça pressurizada, ou escadas pressurizadas, podem sempre substituir as
escadas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF).

5.6.4 Antecâmara

a. Ter comprimento mínimo de 1,8 m;


b. Ter pé-direito mínimo de 2,3 m;
c. Ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na comunicação da caixa da escada;
d. Ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar;
e. Ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo, situada junto ao piso ou, no máximo, a 40 cm
deste, com área mínima de 0,84m2 e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4
entre suas dimensões;
f. Ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto ou, no máximo, a 40cm
deste, com área mínima de 0,84m2 e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4
entre suas dimensões;
g. Ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 30 cm, entre a
base inferior da abertura superior e a base superior da abertura inferior;
h. Ter a abertura de saída de gases e fumaça (DS), no máximo, a uma distância horizontal de 3m,
medida em planta, da porta de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar (DE) situada,
no máximo, a uma distância horizontal de 3 m da porta de entrada da escada;
i. Prever área de resgate para pessoas com deficiência;
j. O topo do duto de ventilação deve situar-se 1m acima de qualquer elemento construtivo existente
sobre a cobertura;

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k. Os dutos de ventilação natural têm que ser fechados na base, com ter revestimento interno liso e
não podem ser utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações;
l. Não é necessária antecâmara no pavimento de descarga da escada.

5.6.5 Balcões, varandas ou terraços

a. Devem ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída;


b. Ter guarda de material incombustivel e não vazada com altura mínima de 1,30 m;
c. Ter piso praticamente em nível ou em desnível máximo de 30 mm dos compartimentos internos do
prédio e da caixa de escada enclausurada;
d. A distância horizontal entre o parâmetro externo das guardas dos balcões, varandas e terraços que
sirvam para ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura
desprotegida do próprio prédio ou das divisas do lote nunca deve ser menos de 3 m;
e. Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova de fumaça, através de janela com ventilação
permanente, desde que: área efetiva mínima de ventilação seja de 1,5 m², altura do peitoril de
1,3m, ter distância de, no mínimo, 3 m de outras aberturas em projeção horizontal e piso
antiderrapante.

5.6.6 Dutos de ventilação

Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar


(DE) e o duto de saída de gases e fumaça (DS).

5.6.6.1 Dutos de saída de gases e fumaça

a. Os dutos de saída devem ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras;
b. Ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m², tendo largura mínima de 0,80 m, e, quando de
secção retangular, obedecer à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
c. Seu topo deve situar-se 1m acima de qualquer elemento construtivo existente sobre a cobertura;
d. Ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva
superior ou igual a 1,5 vezes a área da secção do duto, guarnecidas ou não por venezianas ou
equivalente, devendo essas aberturas ser dispostas em, pelo menos, duas faces opostas com área
nunca inferior a 1 m² cada uma, e se situarem em nível superior a qualquer elemento construtivo
do prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
e. Não serem utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações;
b. As paredes dos dutos de saídas de gases e fumaça devem ter revestimento interno liso.
c. Ser totalmente fechados em sua extremidade inferior.

5.6.6.2 Os dutos de entrada de ar

a. Ter revestimento interno liso;


b. Ser totalmente fechados em sua extremidade superior;
c. Ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao teto do 1º pavimento, possuindo acesso
direto ao exterior que assegure a captação de ar fresco respirável, devendo esta abertura ser
guarnecida por telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha com
dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm; que não diminua a área efetiva de ventilação, isto é, sua
secção deve ser aumentada para compensar a redução;
d. Ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao teto do 1º pavimento, possuindo acesso
direto ao exterior que assegure a captação de ar fresco respirável, devendo esta abertura ser
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guarnecida por telas de arame ou outro material incombustivel que assegure área efetiva de
ventilação;
e. A secção da parte horizontal inferior do duto de entrada de ar deve ser, no mínimo, igual à do duto,
em edificações com altura igual ou inferior a 30 m e 1,5 vezes quando acima de 30m.

5.6.7 Guarda-corpos/ balaustradas e corrimãos

a. Toda saída de emergência (corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas,
rampas e outros) deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos)
continuas, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas;
b. A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares,
corredores, mezaninos, e outros, podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas,
quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou
quinas dos degraus.
c. A altura das guardas em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, quando
a mais de 12 m acima do solo adjacente, deve ser de, no mínimo, 1,30 m;
d. As guardas vazadas devem ser isentas de elementos que possam enganchar em roupas e ter
balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança (laminados ou
aramados) e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por
nenhuma abertura;
e. As guardas de vidros de segurança devem ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-
se o uso de vidros de segurança aramados ou laminados, se for o caso;
f. Os corrimãos devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo, em escadas,
esta medida tomada verticalmente;
g. Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura normal
exigida, além do corrimão principal;
h. Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente,
permitindo um continuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar
quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu
diâmetro varia entre 30 mm e 50 mm;
i. Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem
fixados e no máximo 65mm;
j. Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas
vivas;
k. Nas rampas e, opcionalmente nas escadas, os corrimãos devem ser instalados a duas alturas: 0,92
m e 0,70 m do piso acabado;
l. Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80
m;
m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no mínimo, 1,10 m de largura,
ressalvados os casos das escadas em ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito
idosas e deficientes físicos, que exijam máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, onde
pode ser previsto, em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre
corrimãos;
n. As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros
dispositivos para evitar acidentes;

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5.6.8 Elevadores de emergência

a. Os elevadores de Emergência devem ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes ao fogo;
b. Deve ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, para hall enclausurado e
pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista de segurança
contra fogo e fumaça;
c. Deve ter o circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave
geral do edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que
ele seja ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede pública;
d. O painel de comando deve estar localizado no pavimento da descarga, possuir chave de comando
de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso de emergência;
e. O elevador de emergência deve possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento
da descarga, anulando as chamadas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam
abertas, sem prejuízo do fechamento dos vãos do poço nos demais pavimentos e possuir duplo
comando automático e manual reversível, mediante chamada apropriada;
f. Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões
apropriadas para o transporte de maca;
g. As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e
totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores.

5.7 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (NBR 16820 e IT 20 - CBMAL)

a. A sinalização de proibição deve ter forma circular, cor da margem e do fundo branca ou
fotoluminescente, barra diametral e faixa circular vermelha e cor preta do símbolo. (Ex: Proibido
fumar, proibido produzir chama, proibido utilizar elevador em caso de incêndio);

ANEXO IV – Proibido utilizar o elevador em caso de incêndio

b. A sinalização de alerta deve ter forma triangular, cor do fundo amarela fotoluminescente e cor do
símbolo preto com margem fotoluminescente. (Ex: Alerta geral; Cuidado, risco de incêndio;
Cuidado, risco de explosão; Cuidado, risco de corrosão; Cuidado, risco de choque elétrico; Cuidado,
risco de radiação; Cuidado, risco de exposição a produtos Tóxicos);

ANEXO V – Cuidado, risco de choque elétrico

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c. A sinalização de orientação e salvamento deve ter forma retangular ou quadrada, cor do fundo
verde, cor do símbolo e da margem fotoluminescente. (Ex: saída de emergência, rotas de fuga,
escada de emergência, número do pavimento);

ANEXO VI – Placa de orientação de Saída de Emergência

d. A sinalização de equipamento de combate e alarme de incêndio deve ter forma quadrada ou


retangular, possuir fundo vermelho, símbolo e margem fotoluminescentes. (Ex: Alarme sonoro,
comando manual de alarme ou bomba de incêndio, telefone ou interfone de emergência, extintor
de incêndio, mangotinho, abrigo de mangueira e hidrante, hidrante de incêndio, válvula de controle
do sistema de chuveiros automáticos);

ANEXO VII – Sinalização de Hidrante de Incêndio

e. As sinalizações de indicação continuada de rotas de fuga devem ser fotoluminescente, ter fundo
verde e instaladas próximas ou junto ao solo;

ANEXO VIII – Sinalização de Hidrante de Incêndio

f. O espaçamento entre cada uma das sinalizações de indicação continuada deve ser de até 3m na
linha horizontal, medidas a partir das extremidades internamente consideradas;
g. Quando aplicada nas paredes, a sinalização de indicação continuada deve estar a uma altura
constante entre 0,25 m e 0,5 m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada,
alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de saída;
h. As sinalizações de indicação de obstáculo devem ter faixas amarela e preta, quando o local do
obstáculo apresenta iluminação natural ou faixas fotoluminescente vermelha e branca, quando a
iluminação for artificial;

ANEXO IX – Sinalização de obstáculo

i. Toda sinalização de emergência instalada nas edificações e áreas de risco deverão possuir a
marcação e rotulagem conforme a norma brasileira, NBR 13434-3 item 6, onde os elementos de
sinalização devem ser identificados, de forma legível, na face exposta, com a identificação do

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fabricante (nome do fabricante ou marca registrada ou número do CNPJ – Cadastro Nacional da


Pessoa Jurídica), independente da apresentação da ART/RRT de instalação pelo responsável
técnico;
j. Observar se os fabricantes e fornecedores das placas de sinalizações estão registrados no CBMAL;
k. As sinalizações de modo geral devem ser instaladas em local visível e a uma altura mínima de 1,8 m
medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro da área de
risco, de modo que, pelo menos, uma delas possa ser claramente visível de qualquer posição
dentro da área, distanciadas em no máximo 15 m entre si;
l. As sinalizações de identificação das portas corta-fogo devem ser instaladas a uma altura de 1,20m
do piso acabado até a base da placa.

5.8 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (NBR 10898 – IT 18 - CBMAL)

a. A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental, remoção
sem auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta fora de serviço;
b. Em caso de falta de energia por incêndio e no uso de grupo motogerador automático com circuitos
especiais para iluminação de emergência, todas as áreas protegidas para escoamento, livres de
materiais combustiveis e separadas por porta corta-fogo, podem manter a alimentação em
110/220 Vca;
c. No caso de grupo motogerador instalado em local confinado, para o seu perfeito funcionamento,
deve ser instalado em compartimento resistente ao fogo e ser garantida que a tomada de ar seja
realizada sem o risco de se captar a fumaça oriunda de um incêndio;
d. No caso de instalação aparente, a tubulação e as caixas de passagem devem ser metálicas ou em
PVC rígido antichama, conforme NBR 15465;
e. Os eletrodutos utilizados para condutores da iluminação de emergência não podem ser usados
para outros fins, salvo instalação de detecção e alarme de incêndio ou de comunicação, conforme a
NBR 5410;
f. A distância máxima entre os pontos de iluminação de emergência de aclaramento não deve
ultrapassar 15 m e entre o ponto de iluminação e a parede 7,5 m. Outro distanciamento entre
pontos pode ser adotado, desde que atenda aos parâmetros da NBR 10898;
g. A tensão das luminárias de aclaramento e balizamento para iluminação de emergência em áreas
com carga de incêndio deve ser de, no máximo, de 30 Volts;
h. Caso a edificação tenha central de baterias recarregáveis, verificar se a localização está conforme
projeto e se está compartimentada e dotada de portas corta-fogo, conforme indicado em projeto.

5.9 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARMES (NBR 17240/2010 e IT 19 - CBMAL)

5.9.1 Central de Alarmes

a. A central deve ser localizada em áreas de fácil acesso, salas de controle, salas de segurança ou
bombeiros, portaria principal ou entrada de edifícios, devendo ser monitorada, local ou
remotamente, 24h por dia, por operadores treinados;
b. A central não pode ser instalada próxima a materiais inflamáveis ou tóxicos. O local deve ser
ventilado e protegido contra a penetração de gases e fumaça e possuir rotas de fuga seguras para
os operadores;
c. Deve-se prever um espaço livre mínimo de 1m2 em frente à central, destinado à sua operação e
manutenção preventiva e corretiva;

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d. Quando não forem alojadas no interior da central, as baterias devem ser instaladas junto à central,
em área abrigada e ventilada, para evitar acúmulo de gases tóxicos e corrosivos;
e. A central de alarmes deverá ter indicação sonora e visual de falha geral, além da indicação visual
individual de incêndio para cada circuito de detecção e para cada evento;
f. A central de alarmes deve possuir sempre uma fonte de alimentação principal e uma de
emergência, com capacidades iguais e tensão nominal de 24 Vcc;
g. A central deve possuir fonte de alimentação principal com capacidade para atender
simultaneamente ao circuito de maior consumo do sistema em alarme de fogo, com todos os
indicadores, avisadores e comandos acionados, durante pelo menos 15 min, com a bateria ou fonte
de emergência desconectada;
h. O tempo de resposta para a sinalização de um alarme de incêndio na central deve ser no máximo
30s e, para falha, no máximo 200s;
i. Quando metálico, o armário da central deve possuir fundo anticorrosivo antes da pintura de
acabamento;
b. Verificar a sinalização-padrão: vermelha para alarme, amarela para falha, verde para
funcionamento;
c. Quando interligado a um sistema automático de combate, o sistema de detecção e alarme de
incêndio deve comandar as operações de destravamento de saídas de emergência e portas de fuga,
que estejam bloqueadas pelo sistema de controle de acesso ou outros meios e fechar as portas
corta-fogo, “dampers” de insuflamento e retorno de ar.

5.9.2 Detectores

a. Os detectores pontuais de fumaça ou temperatura devem estar localizados no teto, distantes no


mínimo 0,15 m da parede lateral ou vigas. Em casos justificados, os detectores podem ser
instalados na parede lateral, a uma distância entre 0,15 m e 0,30 m do teto, desde que garantido o
tempo de resposta do sistema;
b. Em locais com altura superior a 8 m, os detectores pontuais de fumaça devem ser instalados em
níveis de no máximo 8 m;
c. Um ambiente deve ser protegido em toda a sua extensão pelo mesmo tipo de detector. Por
exemplo, não é permitido proteger parte de um ambiente com detectores de fumaça e a parte
restante com detectores térmicos;
d. A distância entre o detector linear de fumaça e o plano do teto deve atender às especificações
documentadas do fabricante e, caso não definida, recomenda-se adotar entre 0,3 m e 1,0 m,
levando em consideração as características do teto, estratificação e ventilação;
e. A distância entre o emissor e o receptor/refletor do detector linear não pode exceder a máxima
distância citada nas especificações documentadas do fabricante, e nunca ultrapassar 100 m;
f. A distância entre os feixes de luz de dois detectores lineares de fumaça adjacentes não pode
exceder a máxima distância citada nas especificações documentadas do fabricante dos detectores e
não pode ultrapassar 15 m;
g. Os detectores lineares de fumaça próximos às paredes devem ser instalados a uma distância de até
a metade da máxima distância definida entre eles, mas não pode ultrapassar 7,5 m;
h. Verificar em campo se todos os detectores estão firmemente montados e corretamente
posicionados conforme o projeto;
i. Verificar a existência de objetos que possam bloquear a visão dos detectores e confirmar se eles
foram previstos em projeto.

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5.9.3 Acionadores manuais

a. O acionador manual deve ser instalado a uma altura entre 0,90m e 1,35m do piso acabado, na
forma embutida ou de sobrepor, na cor vermelho segurança;
b. A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da área protegida até o
acionador manual mais próximo, não pode ser superior a 30 m;
c. Nos edifícios com mais de um pavimento, cada pavimento da edificação deve possuir pelo menos
um acionador manual. Os mezaninos só estarão dispensados desta exigência se a distância
percorrida por uma pessoa, do ponto mais desfavorável do mezanino até o acionador manual mais
próximo, for inferior a 30m;
d. Os acionadores manuais com função de combate devem ser diferenciados ou devidamente
identificados para isso, de forma a não serem confundidos com acionadores com função apenas de
alarme;
e. O acionador manual, durante o teste, deve ser ativado adequadamente e garantir que a central seja
ativada no máximo em 15s, indicando corretamente o local ou a linha em alarme.

5.9.4 Avisadores sonoros e visuais

a. Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados em quantidades suficientes, nos locais que
permitam sua visualização e/ou audição, em qualquer ponto do ambiente no qual estão instalados,
nas condições normais de trabalho deste ambiente, sem impedir a comunicação verbal próximo do
local de instalação;
b. Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados a uma altura entre 2,20 m a 3,50 m, de
forma embutida ou sobreposta, preferencialmente na parede;
c. Em locais com nível sonoro acima de 105 dBA ou onde as pessoas trabalham com protetores
auriculares, além dos avisadores sonoros, devem-se prever avisadores visuais;
d. O ensaio de atuação em todos os avisadores deve ser efetuado, fazendo-se operar um detector ou
acionador manual correspondente ao circuito do avisador ensaiado, que deve atuar dentro de 30s;
e. Os avisadores temporizados pela central devem atuar automaticamente no tempo especificado.

5.9.5 Eletrodutos

a. Toda a rede de eletrodutos de um sistema de detecção e alarme de incêndio deve ser dedicada, ou
seja, atender exclusivamente a este sistema;
b. Os eletrodutos devem ser preferencialmente metálicos, garantindo a proteção mecânica e
eletromagnética da fiação que passa por eles. Podem ser aparentes ou embutidos;
c. O eletroduto deve ter perfeita continuidade elétrica, rigidez mecânica compativel com o ambiente
de instalação e condições satisfatórias de aterramento;
d. Toda a rede de eletrodutos do sistema de detecção e alarme de incêndio deve ser identificada com
anéis de 2cm de largura mínima, na cor vermelha, a cada 3m no máximo. Cada eletroduto deve
possuir pelo menos uma identificação;
e. Descidas de cabos para a interligação de acionadores manuais devem ser protegidas contra danos
mecânicos, no mínimo até uma altura de 2 m do piso acabado.

5.10 SISTEMA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO (NBR 12693/2013 e IT 21 - CBMAL)

a. Verificar se os extintores estão localizados nas posições definidas em planta;


b. Verificar se o agente extintor do extintor está conforme especificado em planta;
c. Verificar se a capacidade extintora está conforme especificada em planta/projeto;
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d. Verificar se os extintores estão fixados em colunas, paredes ou divisórias, de maneira que sua parte
superior (gatilho) fique a uma altura máxima de 1,60m (um metro e sessenta centimetros) do piso
acabado, podendo ser disposto sobre suporte apropriado com altura de 20cm;
e. Verificar nos extintores de incêndio os seguintes requisitos (Ver Anexo X):
• Anel de manutenção (somente cobrado em extintores manutenidos);
• Lacre;
• Etiqueta autoadesiva de garantia (validade);
• Quadro de instruções;
• Selo de certificação do INMETRO;
• Indicação do manômetro, quando houver (deve estar no arco verde);
• Indicação do manômetro, quando houver (deve estar no arco verde);
• Mangote (mangueira);
• Difusor (exclusivo para extintores de CO2);
• Gatilho de acionamento;
• Componentes roscados e fixados;
• Funcionamento das rodas (somente cobrado em extintores sobrerrodas);
• Aspectos visuais (pintura e boa condição do cilindro.

f. Caso não esteja explícito na planta baixa a disposição e quantidade dos ex20tintores, deve-se
adotar a quantidade mínima de acordo com a distância máxima a ser percorrida consoante a cada
classe de incêndio;
g. A distância máxima a ser percorrida em locais que geram incêndio classe A deve ser de 25m, em
locais de risco baixo, 20m em locais de risco médio e 15m, em locais de rico alto;
h. A distância máxima a ser percorrida em locais que geram incêndio classe B deve ser de 15m,
independente do risco;
i. Em edificações ou risco com área construída inferior a 50m2 pode ser instalada apenas uma única
unidade extintora de pó ABC ou duas, sendo uma para classe A e outra para as classes B e C.

ANEXO X – Requisitos dos extintores de


incêndio

5.11 SISTEMA DE HIDRANTES (NBR 13714/2000 e IT 22 - CBMAL)

a. Hidrante de recalque deve possuir tampa na cor vermelha com a inscrição “INCÊNDIO”,
permeabilidade no fundo, seja afastado 50cm do meio-fio, profundidade de 40cm, junta adaptação
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storz de 2 ½” próxima a parede da canalização e profundidade não superior a 15cm do piso e


introdução estar voltada para cima em ângulo de 45°;
b. O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada principal da edificação, ou no muro da divisa
com a rua, com a introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de 45° e a uma altura
entre 0,60 m e 1,00 m em relação ao piso do passeio ou interior da propriedade;
c. A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a 2½";
d. A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha;
e. Verificar a condição da válvula de registro 45º de acoplamento da mangueira;
f. Verificar se o adaptador/rosca da mangueira é compativel com a conexão da mangueira;
g. Verificar se o esguicho se encontra acoplado a mangueira de incêndio e essa, ao registro de 45º do
hidrante;
h. Verificar se o conjunto mangueira e esguicho está acondicionado (zigue-zague) no suporte de
mangueira e a outra mangueira aduchada;
i. Verificar se o tipo de mangueira está conforme indicado em memorial do Projeto Técnico;
j. Verificar se há duas chaves de mangueira e se são compativeis com a junta storz;
k. Para sistemas de hidrantes, deve-se utilizar, preferencialmente, lances de mangueiras de 15 m,
contudo, deve-se observar as exigências contidas no memorial descritivo;
l. O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m, medido da
saída do esguicho ao ponto de queda do jato;
m. Todo sistema deve ser dotado de alarme audiovisual, indicativo do uso de qualquer ponto de
hidrante ou mangotinho, que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo;
n. Os abrigos devem ser em cor vermelha, possuindo apoio ou fixação própria, independente da
tubulação que abastece o hidrante ou mangotinho;
o. As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro 2½";
p. Os pontos de tomada de água devem ser posicionados nas proximidades das portas externas e/ou
acessos à área a ser protegida, a não mais de 5 m; fora das escadas ou antecâmaras de fumaça e
altura entre 1,0 m e 1,5 m do piso;
q. Realizar o teste no local mais desfavorável hidraulicamente, visto que é aquele em que proporciona
menor pressão dinâmica no esguicho;
r. Observar, no memorial, a exigência do tipo e especificidade das bombas de incêndio;
s. Verificar se a bomba de incêndio está protegida contra o fogo (ambiente compartimentado),
umidade e intempéries conforme indicadas em planta;
t. Verificar o número de bombas instaladas conforme indicado em planta;
u. Verificar para a bomba a diesel a disponibilidade de entrada de ar na casa de bombas conforme
indicado em planta;
v. A pressão máxima de operação da bomba de pressurização (Jockey) instalada no sistema deve ser
igual à pressão da bomba principal, medida sem vazão (shut-off);
w. A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo geral, de forma a
permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do funcionamento do motor da
bomba de incêndio;
x. Deve ser instalada sob o tanque do gerador uma bacia de contenção com volume mínimo de 1,5
vezes a capacidade do tanque de combustivel;
y. Verificar nos tubos de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de
mangotinhos a disposição das válvulas, registros e assemelhados de acordo com o projeto;
z. As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição
“ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO - NÃO DESLIGUE”;

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5.12 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (IT 23 e 24/CBPMESP e NBR 10897)

a. O registro de recalque para chuveiros automáticos deve conter sinalização e indicação claras, de
forma a ser diferenciado do recalque do sistema de hidrantes, de acordo com anexo XI;

ANEXO XI – Sinalização de recalque dos sprinklers


b. O dispositivo de recalque d eve ser duplo e preferencialmente do ti po coluna, de acordo com figura
xx;

ANEXO XII – Dispositivo de recalque dos sprinklers

c. Nos locais com forros combustiveis, os chuveiros automáticos devem ser instalados acima para
proteção do espaço entre forro;
d. Quando se tratar da solicitação da primeira vistoria de edificações dotadas de sistema de chuveiros
automáticos, o responsável técnico pela instalação do sistema deverá anexar o memorial de
comissionamento do sistema de chuveiros automáticos;
e. Quando se tratar da solicitação da renovação de vistoria de edificações dotadas de sistema de
chuveiros automáticos, o responsável técnico pela manutenção do sistema deverá anexar o
memorial de inspeção do sistema de chuveiros automáticos previsto;
f. Verificar se a tomada da água da reserva técnica de incêndio para o Sistema de Chuveiros
Automáticos (diâmetro da tubulação e posição-altura) está conforme indicado em planta;
g. Verificar a existência de registro de gaveta conforme indicado em planta;
h. Verificar o diâmetro da tubulação da saída da reserva técnica de incêndio à entrada da bomba de
incêndio conforme indicado em planta;
i. Verificar o tipo de tubo (aço preto, aço galvanizado, ferro fundido, cobre, etc) conforme indicado
em planta;
j. Verificar, quando aparente, se o tubo está pintado na cor vermelha;
k. Verificar se o número de bombas instaladas está conforme indicado em planta;
l. Verificar se a especificação da bomba de incêndio (vazão e altura manométrica) está conforme
Projeto Técnico;
m. Verificar especificação da potência (CV ou HP) do motor da bomba de incêndio conforme indicado
em Projeto Técnico;

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n. Verificar se as bombas estão com ligação elétrica independente em relação à ligação elétrica das
demais cargas da edificação, como também, identificada e protegida;
o. Verificar se o caminhamento da tubulação da saída da bomba a cada válvula de governo e alarme
está conforme indicado em planta;
p. Conferir se os ramais estão afastados conforme indicados em planta;
q. Conferir em um mesmo ramal se os chuveiros automáticos estão afastados conforme indicado em
planta;
r. Conferir se o ponto de abastecimento dos GRID´s, Espinha de Peixe ou Anéis está conforme
indicado em planta;
s. Verificar se o chuveiro automático está instalado junto ao teto e conforme indicado em planta
(afastamento máximo de 30 cm entre o teto e defletor para chuveiros);
t. Verificar para cada área discriminada se o chuveiro automático instalado atende a especificação
conforme indicado em planta;
u. Verificar se a posição do chuveiro automático está conforme indicada em planta (pendente, em pé
ou lateral);
v. Verificar se o chuveiro automático possui indicação do fator K conforme indicado em planta.

6. COBRANÇA DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM LOCAIS ESPECÍFICOS

6.1 ARMAZENAMENTO E UTILIZAÇÃO DE GLP (NBR 15514 e IT 28 – CBMAL)

a) Para locais que armazenem, para consumo próprio, três ou menos recipientes transportáveis, com
massa líquida de até 13 kg de GLP, cheios, parcialmente cheios ou vazios, devem ser observados os
seguintes requisitos:
• Possuir ventilação natural;
• Preferencialmente protegido do sol, da chuva e da umidade;
• Estar afastado de outros produtos inflamáveis, de fontes de calor e de faíscas;
• Estar afastado no mínimo 1,5 m ralos, caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias
subterrâneas e similares.

b) A área de armazenamento, quando coberta, deve ter no mínimo 2,60 m de pé-direito e possuir um
espaço livre, permanente de no mínimo 1,20 m entre o topo da pilha de botijões cheios e a
cobertura. A estrutura e a cobertura devem ser construídas com produto resistente ao fogo;
c) Não é permitida a armazenagem de outros materiais na área de armazenamento dos recipientes
transportáveis de GLP, excetuando-se aqueles exigidos pela legislação vigente, tais como: balança,
material para teste de vazamento, extintor (es) e placa (s);
d) Na área de armazenamento somente é permitido o empilhamento de recipientes transportáveis de
GLP, com massa líquida igual ou inferior a 13 kg de GLP:

ANEXO XIII – Empilhamento de recipientes transportáveis de GLP

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e) Recipientes de massa líquida superior a 13 kg devem obrigatoriamente ser armazenados na posição


vertical, não podendo ser empilhados;
f) Os recipientes de GLP cheios, vazios ou parcialmente utilizados devem ser dispostos em lotes e
separadamente;
g) Os lotes de recipientes cheios podem conter até 480 recipientes de massa líquida igual a 13 kg, em
pilhas de até quatro unidades e os lotes de recipientes vazios ou parcialmente utilizados até 600
recipientes de massa líquida igual a 13 kg, em pilhas de até cinco unidades. Entre os lotes de
recipientes e entre esses lotes e os limites da área de armazenamento deve haver corredores de
circulação com no mínimo 1,00 m de largura;
h) Na entrada do imóvel onde está localizada a(s) área de armazenamento de recipientes
transportáveis de GLP, deve ser exibida placa que indique no mínimo a(s) classe(s) de
armazenamento existente(s) e a capacidade de armazenamento de GLP, em quilogramas, de cada
classe;
i) Manter na edificação líquido, equipamento e/ou outro material necessário para teste de
vazamento de GLP dos recipientes;
j) As áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP não podem estar situadas em
locais fechados sem ventilação natural;
k) Os recipientes transportáveis devem ser armazenados sobre piso plano e nivelado, concretado ou
pavimentado, de modo a permitir uma superfície que suporte carga e descarga, em local ventilado,
ao ar livre, podendo ou não a(s) área(s) de armazenamento ser coberta(s);
l) Nas instalações internas de GLP, as tubulações não podem fazer parte do elemento estrutural e a
tubulação da rede interna não pode passar no interior dos locais descritos: Dutos de lixo, ar-
condicionado e águas pluviais; Reservatório de água; Dutos para incineradores de lixo; Poços e
elevadores; Compartimentos de equipamentos elétricos; Compartimentos destinados a
dormitórios, exceto quando destinada à conexão de equipamento hermeticamente isolado; Poços
de ventilação capazes de confinar o gás proveniente de eventual vazamento; Qualquer tipo de forro
falso ou compartimento não ventilado; Locais de captação de ar para sistemas de ventilação; Todo
e qualquer local que propicie o acúmulo de gás vazado;
m) Em locais que possam ocorrer choques mecânicos, as tubulações, quando aparentes, devem ser
protegidas.

6.2 CENTROS ESPORTIVOS E DE EXIBIÇÃO (IT 12 - CBMAL)

a. Os setores das arquibancadas para público em pé devem ser dotados de barreiras anti-
esmagamento;

ANEXO XIV – Barreiras Antiesmagamento nas arquibancadas

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b. Observar o comprimento máximo dos patamares das arquibancadas na planta baixa, mas, caso não
esteja explícito, adotar o máximo de 20 metros, quando houver acesso em ambas extremidades do
patamar, e 10 metros quando houver apenas um acesso. Já para ginásios cobertos e arquibancadas
provisórias (desmontáveis): 14 metros, quando houver acessos nas duas extremidades; e 7 metros,
quando houver apenas um acesso;
c. A altura máxima dos degraus das arquibancadas para público em pé deve ser de 0,19 m e largura
mínima deve ser de 0,40 m;
d. Para público sentado, a altura máxima dos patamares (degraus) das arquibancadas deve ser de 0,57
m e largura mínima de 0,80 m;

ANEXO XV – Detalhe da largura dos degraus das arquibancadas

e. Para arquibancadas provisórias (desmontáveis, sem cadeiras ou poltronas), aceita-se largura


mínima do patamar de 0,70 m. Caso haja cadeiras ou poltronas, aceita-se largura mínima de 0,75
m;
f. Quando os próprios patamares da arquibancada são usados como degraus de escada, a altura
máxima destes deve ser de 0,15 a 0,19 m;
g. A inclinação máxima nos setores deve ser observada no memorial descritivo;
h. Os assentos devem ser constituídos com material incombustivel ou retardante ao fogo, conforme
normas técnicas;
i. Os assentos devem ter encosto com altura mínima de 0,30 m, conforme anexo XVI;
j. Os assentos devem ter espaçamento mínimo de 0,40 m para circulação nas filas, entre a projeção
dianteira de um assento de uma fila e as costas do assento em frente (ou guarda-corpo). Para
edificações existentes admite-se este espaçamento com 0,35 m, conforme anexo XVI;
k. Os assentos devem ser afixados de forma a não permitir sua remoção ou desprendimento de
partes, manualmente;

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ANEXO XVI – Detalhes dos assentos, patamares e guarda-corpo das arquibancadas
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l. À frente da primeira fileira de assentos fixos, nas cotas inferiores dos setores das arquibancadas,
deve ser mantida a distância mínima de 0,55 m para circulação, conforme anexo XVII;
m. As circulações não podem sofrer estreitamento em sua largura, no sentido da saída do recinto,
devendo, no mínimo, manter à mesma largura;
n. As portas e passagens nas circulações devem ter altura mínima de 2,20 m para edificações novas e
de 2,00 m para as existentes;
o. Nos túneis de saída ou de acesso de público (“vomitórios”) não devem ser dispostos obstáculos ou
aberturas (portas, janelas) que criem acúmulo de pessoas, visando, assim, a evitar interferências no
fluxo de saída;
p. Quando houver mudanças de direção, as paredes não devem ter cantos vivos;
q. As portas e os portões de saída do público devem abrir sempre no sentido de fuga das pessoas, e
possuir largura dimensionada para o abandono seguro da população do recinto, porém, nunca
inferior a 1,20 m, com exceção de edificações existentes em que se aceita 1,10 m;
r. As portas e os portões de saída devem ser providos de sistema de destravamento rápido (Exemplo:
barra antipânico), não sendo permitido qualquer tipo de travamento no sentido de saída do
recinto;
s. As catracas de acesso devem ser reversíveis, para permitir a saída do recinto, em caso de
necessidade, a qualquer momento, sendo que não são admissíveis como meio de fuga e não deve
compor o sistema de saída normal ou de emergência, exceto se as catracas forem retiradas e os
espaços utilizados estiverem sem nenhum tipo de obstrução;
t. Portas e portões de correr ou de enrolar não devem ser usados nas saídas (proibido);
u. Não é permitida a colocação de portas em rampas, sendo que estas devem estar situadas sempre
em patamares planos, com comprimento não inferior à da folha da porta de cada lado do vão;
v. A altura das guardas (barreiras) internas deve ser, no mínimo, de 1,10 m;
w. As arquibancadas cujas alturas em relação ao piso de descarga sejam superiores a 2,10 m devem
possuir fechamento dos encostos (guarda-costas) do último nível superior de assentos, de forma
idêntica aos guarda-corpos, porém, com altura mínima de 1,80 m em relação a este nível;

ANEXO XVII – Detalhes da circulação e guarda-corpos nas arquibancadas

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x. O fechamento dos guarda-corpos deve ser feito por meio de balaústres, com vão máximo de 0,15
m entre eles, podendo ser utilizadas longarinas quando o uso de balaústres for inviável;
y. Os corrimãos devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar
situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso atendendo também aos demais requisitos
previstos;
z. As escadas com mais de 2,40 m de largura, devem ser subdividas com corrimãos centrais,
formando canais de circulação, espaçados a intervalos entre 1,20 m a 1,80 m, sendo que, neste
caso, as extremidades devem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos para evitar
acidentes;
aa. Deve ser reservada e devidamente sinalizada, área destinada a viaturas de emergência, com
dimensão mínima de 20 m de comprimento por 8 m de largura, em local externo, adjacente ao
estádio e próximo a um dos portões de acesso ao campo;
bb. Nos locais de acesso de público para assistência aos espetáculos desportivos, os extintores, devem
ser instalados em armários, em locais de acesso restrito à brigada de incêndio e ao pessoal de
segurança, com percurso máximo (caminhamento) de 35 m para se alcançar um armário. Estes
locais, quando trancados, deverão possuir chave mestra;
cc. Devem ser instaladas, em todos os acessos de entrada do recinto, placas indicativas da capacidade
total de público, e nas entradas dos setores, placas indicativas da capacidade de público do
respectivo setor;
dd. Devem ser fixados, em locais visíveis do estádio, mapas indicando:
• a localização atual do usuário no estádio;
• as duas saídas de emergência mais próximas;
• o caminhamento para atingir essas saídas;
• telefones da central de segurança do estádio;
• outras informações úteis.

Anexo XVIII – Placa de Lotação máxima do público

ee. Em eventos temporários, os espaços vazios abaixo das arquibancadas não podem ser utilizados
como áreas úteis, tais como depósitos de materiais diversos, áreas de comércio, banheiros e
outros, devendo ser mantidos limpos e sem quaisquer materiais combustiveis durante todo o
período do evento;
ff. Os vãos (espelhos) entre os assentos das arquibancadas que possuam alturas superiores a 0,3 m
devem ser fechados com materiais de resistência mecânica análoga aos guarda-corpos, de forma a
impedir a passagem de pessoas;
gg. Nos locais destinados aos espectadores e rotas de fuga todas as fiações e circuitos elétricos devem
estar embutidos, além de devidamente isolados;
hh. Nas barreiras ou alambrados que separam área do evento dos locais de público devem ser
previstas passagens que permitam aos espectadores sua utilização em caso de emergência,
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mediante sistema de abertura acionado pelos componentes do serviço de segurança ou da brigada
de incêndio.

6.3 ARMAZENAMENTO EM SILOS (IT 27 - CBMAL)

a. Os silos devem possuir respiro curvado e vedação na cobertura para evitar o escape de pó e a
entrada de água;
b. Escadas internas devem ser do tipo enclausurada com acesso por meio de porta corta-fogo, não
necessitando haver janelas de ventilação no corpo da escada, possuir largura mínima de 1 m,
independente da altura do silo;
c. Para escadas externas, o acesso deve ser por meio de porta corta-fogo e possuir largura mínima de
1 m, independente da altura do silo;
d. É vedada a instalação de sistema de hidrantes no interior dos silos;
e. Deve ser previsto comando manual alternativo (botão de emergência) em local de fácil visualização,
identificação e acesso, para desligar a correia transportadora em caso de incêndio. Pode ser
desligado à distância por uma central de monitoramento;
f. Todas as luminárias da área de risco, inclusive as de emergência, devem ser à prova de explosão e
de pó;
g. Observar no memorial se os silos contam com dispositivo de proteção contra explosão, caso não
tenha algum desses dispositivos, por não gerar atmosfera explosiva, devem ser apresentados por
empresa especializada laudos com ART e documentações comprovando essa situação;
h. Os grãos devem ser constantemente aerados para evitar sua decomposição que podem gerar
vapores inflamáveis como metanol, propanol ou butano;
i. Na vistoria deve ser exigido ART dos sistemas de controle de temperatura, despoeiramento e
explosão, além das demais ARTs comuns aos demais sistemas;
j. Os demais sistemas de prevenção contra incêndio deverão ser observados conforme normas de
cada preventivo, atendendo as peculiaridades supracitadas.

6.4 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL (IT 29 -CBMAL)

a. A tubulação da rede interna de GNV não deve passar nos locais descritos abaixo:

• Duto em atividade (ventilação de ar-condicionado, produtos residuais, exaustão, chaminés,


etc.);
• Cisterna e reservatório de água;
• Depósito de combustivel;
• Espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás eventualmente vazado;
• Escadas enclausuradas, inclusive dutos de ventilação da antecâmara;
• Poço ou vazio de elevador;
• Compartimentos destinados a dormitórios, exceto quando destinado à conexão de
equipamento hermeticamente isolado;
• Qualquer tipo de forro falso ou compartimento não ventilado;
• Locais de captação de ar para sistemas de ventilação;
• Todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás vazado;
• Qualquer vazio ou parede contigua a qualquer vão formado pela estrutura ou alvenaria, ou por
estas e o solo, sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios construídos e preparados
especificamente para esse fim (shafts sem compartimentação) que devem conter apenas as

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tubulações de gás, líquidos não inflamáveis e demais acessórios, com ventilação permanente
nas extremidades. Estes vazios devem ser visitáveis e possuir área de ventilação permanente e
garantida.

b. Os registros, as válvulas e os reguladores de pressão devem ser instalados de modo a permanecer


protegidos contra danos físicos e a permitir fácil acesso, conservação e substituição a qualquer
tempo;
c. As tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas contra choques mecânicos;
d. A tubulação não pode passar no interior ou fazer parte de elemento estrutural (lajes pilares, vigas).
e. Os abrigos internos ou externos devem permanecer limpos e não podem ser utilizados como
depósito ou outro fim que não aquele a que se destinam;
f. O tubo utilizado para ventilação (escape do gás) deve possuir saída na cobertura da edificação, com
diâmetro mínimo de 75mm;
g. Em edificações verticais, a fim de atender ao requisito anterior, os shafts por onde passam a
canalização de gás natural devem possuir um tubo de ventilação que evite o seu acúmulo, além de
possuir selos ou vedadores corta-fogo nos fechamentos externos;
h. Por ocasião da solicitação de vistoria junto ao Corpo de Bombeiros, devem ser apresentadas as
Anotações de Responsabilidade Técnicas referentes à instalação ou manutenção do sistema de gás
natural e estanqueidade da rede.
i. Nos postos de abastecimento de gás natural veicular o vistoriador deverá observar o memorial
descritivo e normas de cada preventivo, atendendo as peculiaridades supracitadas.

6.5 HELIPONTO E HELIPORTO (IT 31 - CBMAL)

a. O vistoriador deverá observar o memorial descritivo e normas de cada preventivo, atendendo as suas
peculiaridades;
b. O armazenamento de combustivel deve estar a uma distância de segurança da área de pouso, nunca
inferior a 30 m para helipontos ao nível do solo;
c. Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situa a área de pouso deve ser de material
incombustivel;
d. Não é permitido o armazenamento de combustivel em helipontos elevados;
e. Pelo menos dois dos homens encarregados da proteção contra incêndios e das operações de
salvamento devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento (capa, bota, capacete, balaclava e
luvas);
f. Deve haver, em local protegido e devidamente sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento,
serra manual para metais e escada articulada ou de apoio, com altura compativel com as dimensões
do helicóptero;
g. Caso haja hidrante no heliponto, este deve ser equipado com esguicho regulável.

6.6 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES (IT 33 - CBMAL)

a. A fiação que não estiver embutida em alvenaria ou concreto deve estar totalmente protegida por
eletrodutos metálicos;
b. As fontes de calor que podem inflamar as fibras combustiveis devem ser isoladas e mantidas à
distância, mínima, de 5 m;
c. Fogões, fornos, churrasqueiras e similares devem estar no interior de compartimentos com piso,
paredes e cobertura incombustiveis;

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d. As saídas de chaminés, coifas e congêneres devem também estar à distância mínima de 2 m de


qualquer parte da cobertura combustivel e nunca acima de sua projeção, de forma a evitar que
fagulhas ou gases quentes sejam conduzidos para a cobertura de fibras;
e. A central de GLP deve estar fora da projeção da cobertura e distante pelo menos 3 m do seu
alinhamento;
f. Manter distância mínima de 100 m de depósitos ou postos de abastecimento de combustiveis, gases
inflamáveis, como o gás liquefeito de petróleo, e fábricas ou revendas de explosivos ou fogos de
artifício;
g. O valor mínimo da largura da saída de emergência é 2 m;
h. No caso em que a população total, incluindo clientes e funcionários, for superior a 50 pessoas, será
obrigatória a instalação de sistema de iluminação de emergência, bem como barras antipânico nas
saídas de emergência;
i. A distância máxima a ser percorrida para a saída da edificação não pode ser superior a 15 m;
j. Devem ser previstos acessos e saídas para deficientes físicos, segundo a NBR 9050;
k. As edificações devem possuir, no máximo, dois pavimentos (térreo e primeiro andar);

Anexo XIX – Detalhe das coberturas de Sapé, piaçava e similares

7. REALIZAÇÃO DOS TESTES NOS PREVENTIVOS

7.1 PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO

1º. Deixar todos os elevadores no pavimento térreo; 2º. Desligar a válvula geral do gás canalizado;
2º. Desligar o disjuntor geral dos apartamentos;
3º. Desligar o disjuntor geral do condomínio (caso haja gerador, o disjuntor a ser desligado deverá ser
aquele localizado depois do gerador para o mesmo não ser acionado automaticamente com a
realização do procedimento de desligamento dos disjuntores).

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OBS: Esse procedimento poderá ser readequado de acordo com as peculiaridades de cada área de
risco, no entanto deverá ser realizado esse procedimento sempre que possível.

7.2 HIDRANTES

7.2.1 1º TESTE (Verificar se a ligação do sistema de incêndio é independente da rede geral)

1º. Seguir o procedimento em caso de incêndio;


2º. Abrir a válvula do hidrante com a mangueira e esguicho acoplados;
3º. Verificar se a bomba de incêndio liga automaticamente;
4º. Observar se o jato d’água alcança pelo menos 8m de distância horizontal; 5º. Verificar se a central
de alarmes reconheceu o acionamento da bomba; 6º. Verificar se os alarmes audiovisuais são
acionados;
5º. Desligar o hidrante e constatar que a bomba de incêndio permanece ligada;
6º. Desligar e ligar o disjuntor/botoeira da bomba de incêndio;
7º. Resetar a central de alarmes.

7.2.2 2º Teste (Testar o acionamento manual da bomba de incêndio e verificar se quando o


gerador for acionado alimentará somente o sistema de incêndio)

1º. Verificar se o gerador está no modo automático;


2º. Seguir o procedimento em caso de incêndio;
3º. Simular a falta de abastecimento de energia pela distribuidora, realizando o desligamento do
disjuntor localizado antes da ligação do gerador;
4º. Observar se o gerador é acionado e se ele alimentará somente o sistema de incêndio;
5º. Acionar a botoeira de acionamento manual da bomba de incêndio;
6º. Verificar se a bomba de incêndio liga manualmente;
7º. Apertar novamente para constatar que essa botoeira só desempenha o papel de ligamento da
bomba de incêndio;
8º. Verificar se a central de alarmes reconheceu o acionamento da bomba; 9º. Verificar se os
alarmes audiovisuais são acionados;
9º. Desligar e ligar o disjuntor da bomba de incêndio; 11º. Resetar a central de alarmes.

OBS: Caso a edificação tenha como preventivo o sistema de pressurização da escada de emergência,
deverá ser observado se o pressurizador é acionado após o acionamento da bomba de incêndio e
também manualmente, por meio da utilização da botoeira de acionamento do pressurizador na
guarita, e com desligamento somente manual por meio da botoeira localizada próxima ao
pressurizador. Além de observar o acionamento do ventilador de pressurização, deverá ser observado
também se o damper (aliviador de pressão), localizado em posição oposta a entrada da ventilação,
está se movimentando com o aumento da pressão interna da caixa da escada.

7.3 SPRINKLERS (SPK)

7.3.1 1º Teste (Verificar se a ligação do sistema de incêndio é independente da rede geral)

1º. Seguir o procedimento em caso de incêndio;


2º. Abrir algum dreno do SPK (pode ser o dreno próximo ao sistema de bombas, em algum pavimento

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ou qualquer outro ramal, caso queira certificar de que a central detectará alguma região
específica);
3º. Verificar se a bomba de pressurização liga automaticamente;
4º. Verificar se a bomba principal de primeiro estágio liga automaticamente;
5º. Verificar se a central de alarmes foi acionada e observar a área de atuação (a central de alarmes
deverá indicar qual pavimento, se for o caso, foi acionado o dreno do SPK);
6º. Verificar se os alarmes audiovisuais são acionados;
7º. Desligar e ligar o disjuntor do sistema de incêndio;
8º. Resetar a central de alarmes.

7.3.2 2º Teste (Testar o acionamento automático da bomba de segundo estágio)

1º. Com a bomba principal de primeiro estágio acionada devido ao 1º teste, deverá ser desligada o
disjuntor dessa bomba e observar se a bomba de segundo estágio foi acionada automaticamente;
2º. Desligar e ligar o disjuntor do sistema de incêndio;
3º. Resetar a central de alarmes.

7.3.3 3º Teste (Testar o acionamento manual da bomba do SPK e verificar se quando o gerador
for acionado alimentará somente o sistema de incêndio)

1º. Verificar se o gerador está no modo automático; 2º. Seguir o procedimento em caso de incêndio;
2º. Simular a falta de abastecimento de energia pela distribuidora, realizando o desligamento do
disjuntor localizado antes da ligação do gerador;
3º. Observar se o gerador é acionado e se ele alimentará somente o sistema de incêndio; 5º.
Pressionar a botoeira de acionamento manual da bomba do SPK;
4º. Caso as botoeiras estejam instaladas na guarita ou em outro local senão na casa de bombas do SPK,
então deverá apertar a botoeira novamente para constatar que ela só desempenha o papel de
ligamento das bombas;
5º. Verificar se a central de alarmes foi acionada e observar a área de atuação; 8º. Verificar se os
alarmes audiovisuais são acionados;
6º. Desligar e ligar o disjuntor do sistema de incêndio; 10º. Resetar a central de alarmes.

OBS: Caso a edificação tenha como preventivo o sistema de pressurização da escada de emergência,
deverá ser observado se o pressurizador é acionado após o acionamento do SPK.

7.4 LUMINÁRIA DE EMERGÊNCIA

1º. O teste do sistema de iluminação de emergência poderá ser realizado logo no início da vistoria por
meio do corte de fornecimento de energia da luminária, tirando-a do plug de eletricidade e
realizando a contagem do tempo em que a luminária permanece acesa, de modo que esse tempo
não seja inferior a 2 horas;
2º. Já o sistema de iluminação de emergência da caixa da escada, com alimentação de 220V, poderá
ser observado com o desligamento dos disjuntores no momento em que for realizado o teste do
sistema de hidrantes, de modo que, o sistema de iluminação da escada poderá estar interligado ao
sistema de incêndio (bomba de incêndio);
3º. Observar se após o desligamento dos disjuntores somente os locais protegidos por paredes corta
fogo estarão com iluminação de emergência com ddp de 220V, pois poderá oferecer perigo a
equipe de resgate e combate a incêndio.

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7.5 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARMES

7.5.1 Acionadores manuais

1º. Devem ser ativados adequadamente, e deve ser garantido que a central seja ativada em no
máximo 15s, indicando corretamente o local ou a linha em alarme;
2º. Após a identificado pela central de alarmes, verificar se foi acionado o alarme sonoro ou
audiovisual, se for exigido pelo memorial descritivo.

7.5.2 Detectores

7.4.2.1 Detector Térmico

1º. Detector térmico deve ser ensaiado através do uso de gerador de ar quente, que produza, próximo
ao detector, uma temperatura 10% superior ao nominal do detector, devendo este operar em no
máximo 90s;
2º. Após o acionamento, verificar se foi identificado pela central de alarmes, bem como, se foi
acionado o alarme sonoro ou audiovisual, se for exigido pelo memorial descritivo.

7.4.2.2 Detector de Fumaça

1º. O ensaio deve ser feito utilizando um dispositivo de acionamento adequado ou injetando um gás
de ensaio apropriado dentro da câmara de detectores pontuais de fumaça. Na impossibilidade da
realização dos ensaios com esses equipamentos, podem ser realizados por meio da produção de
fumaça com a combustão de materiais semelhantes aos existentes no ambiente protegido;
2º. O sinal de alarmes na central deve atuar em no máximo 30s. No caso de detectores com retardo no
sinal de alarmes, este deve atuar em no máximo 60s;
3º. Após o acionamento, verificar se foi identificado pela central de alarmes, bem como, se foi
acionado o alarme sonoro ou audiovisual, se for exigido pelo memorial descritivo.

7.5.3 Central de alarmes

1º. Desligar os disjuntores de alimentação da edificação para cessar o fornecimento de energia para a
central de alarmes;
2º. Verificar se foi detectado a falta de fornecimento de energia pela central por meio da indicação da
sinalização amarela;
3º. Após o acionamento de algum preventivo interligado à central, verificar se ela identifica o local e/ou
o preventivo acionado com a indicação luminosa na cor vermelha;
4º. Verificar se o tempo de resposta para a sinalização de um alarme de incêndio na central é de no
máximo 30s e, para falha, no máximo 200s;

OBS: Quando interligado a um sistema automático de combate, o sistema de detecção e alarme de


incêndio deve comandar as operações de destravamento de saídas de emergência e portas de fuga,

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que estejam bloqueadas pelo sistema de controle de acesso ou outros meios e fechar as portas corta-
fogo, “dampers” de insuflamento e retorno de ar.

7.5 ELEVADORES DE EMERGÊNCIA

7.5.1 Teste Automático

1º. Deixar todos os elevadores no pavimento térreo;


2º. Desligar o disjuntor geral dos apartamentos e condomínio (caso haja gerador, o disjuntor a ser
desligado deverá ser aquele localizado depois do gerador para o mesmo não ser acionado
automaticamente com a realização do procedimento de desligamento dos disjuntores);
3º. Um dos militares entra no elevador de emergência e aperta aleatoriamente no botão de comando
para algum pavimento;
4º. Uma segunda pessoa que deverá estar em algum pavimento superior, aciona o botão de chamada
do elevador de emergência e verifica se o mesmo reponde, após a realização do próximo passo;
5º. Outro militar, o qual deverá estar no pavimento de descarga, irá inserir a chave de emergência na
posição indicada no quadro de instrução de manuseio do elevador de emergência;
6º. Com o elevador em movimento, deve-se acionar o botão de emergência e certificar que foi anulada
a chamada do passo anterior e testificar que o elevador se desloca imediatamente para o pavimento
de descarga.

7.5.2 Teste Manual e verificar se quando o gerador for acionado alimentará somente o sistema
de incêndio, especificamente, o elevador de emergência

1º. Deixar todos os elevadores no pavimento de descarga;


2º. Verificar se o gerador está no modo automático;
3º. Desligar o disjuntor geral dos apartamentos e condomínio (caso haja gerador, o disjuntor a ser
desligado deverá ser aquele localizado depois do gerador para o mesmo não ser acionado
automaticamente com a realização do procedimento de desligamento dos disjuntores);
4º. Simular a falta de abastecimento de energia pela distribuidora, realizando o desligamento do
disjuntor localizado antes da ligação do gerador;
5º. Observar se o gerador é acionado e se ele alimentará somente o sistema de incêndio (em especial,
o elevador de emergência);
6º. Retornar a chave de chamada emergencial do teste anterior para posição inicial;
7º. Inserir a chave de comando de reversão na cabine do elevador e colocar na posição de comando
manual;
8º. Comandar aleatoriamente o deslocamento do elevador para algum pavimento;
9º. Nesse mesmo momento, uma segunda pessoa deverá estar em algum pavimento superior e
acionar o botão de chamada do elevador de emergência e verifica se ele tem a chamada anulada.

5.5 PRESSURIZAÇÃO DA ESCADA DE EMERGÊNCIA

7.7.1 Automáticos

1º. Seguir o procedimento em caso de incêndio;


2º. Acionar algum preventivo interligado à central de alarmes: bomba de incêndio, detectores,
sprinklers etc;
3º. Verificar se o ventilador liga automaticamente;
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4º. Observar se as palhetas do dampers se movimentam para certificar-se que há descompressão na
caixa da escada;
5º. Observar se a central de alarmes foi acionada, bem como o alarme audiovisual;
6º. Desligar o ventilador na casa de pressurização (o desligamento é somente manual); 7º. Resetar a
central de alarmes;
7º. Desligar e ligar o disjuntor do sistema de incêndio.

7.7.2 Manual

1º. Seguir o procedimento em caso de incêndio; 2º. Aciona a botoeira, localizada na guarita;
2º. Observar se a central de alarmes foi acionada, bem como o alarme audiovisual;
3º. Desligar o ventilador na casa de pressurização (o desligamento é somente manual); 5º. Resetar a
central de alarmes;
4º. Desligar e ligar o disjuntor do sistema de incêndio

7.7 INTERFONE DOS ELEVADORES

1º. Acionar o dispositivo de contato com a guarita/portaria remota para verificar a interligação;
2º. Observar se há alguma interferência ou intensidade sonora perfeitamente audível;
3º. Testar o alarme o alarme do elevador e verificar se está perfeitamente audível.

7.8 PORTAS COM FECHAMENTO AUTOMÁTICO

1º. Acionar algum preventivo interligado à central de alarmes: bomba de incêndio, detectores,
sprinklers etc;
2º. Verificar se a porta fecha automaticamente; 3º. Resetar a central de alarmes.

7.9 PORTA CORTA FOGO

1º. Abrir a porta e deixar fechar-se livremente, observando seu perfeito fechamento para atender aos
pré-requisitos de compartimentação.

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8. REFERÊNCIA

ALAGOAS. DECRETO Nº 55.175, DE 15 DE SETEMBRO DE 2017. Código de Segurança Contra Incêndio e


Emergências - COSCIE, Alagoas, set.2017. Disponível em:
https://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-55175-2017-al_350207.html. Acesso em maio de
2020;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio de
Janeiro. 2001;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17240: Sistemas de detecção e alarme de


incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de
incêndio – Requisitos. Rio de Janeiro. 2010;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10898: Sistema de iluminação de emergência.


Rio de Janeiro. 2013;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434/1: Sinalização de Segurança Contra


Incêndio e Pânico - Parte 1: Princípios de projeto. Rio de Janeiro. 2004;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434/2: Sinalização de Segurança Contra


Incêndio e Pânico - Parte 1: Símbolos e suas formas, dimensões e cores. Rio de Janeiro. 2004;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434/2: Sinalização de Segurança Contra


Incêndio e Pânico - Parte 1: Símbolos e suas formas, dimensões e cores. Rio de Janeiro. 2004;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de
incêndio. Rio de Janeiro. 2013;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos


para combate a incêndio. Rio de Janeiro. 2000;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sistemas de proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos — Requisitos. Rio de Janeiro. 2014;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15514: Área de armazenamento de recipientes


transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização — Critérios de
segurança. Rio de Janeiro. 2007;

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14718: Esquadrias — Guarda-corpos para


edificação — Requisitos, procedimentos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 06: Acesso de viatura na
edificação e áreas de risco São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 07: Separação entre edificações
(Isolamento de risco). São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08: Segurança estrutural contra
incêndio. São Paulo. 2019;
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SUPERINTENDÊNCIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 09: Compartimentação


horizontal e compartimentação vertical. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 10: Controle de materiais de
acabamento e de revestimento. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 11: Saídas de emergência. São
Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 12: Centros esportivos e de
exibição – requisitos de segurança contra incêndio. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 18: Iluminação de emergência.
São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 19: Sistema de detecção e
alarme de incêndio. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 20: Sinalização de emergência.
São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 21: Sistema de proteção por
extintores de incêndio. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 22: Sistemas de hidrantes e de
mangotinhos para combate a incêndio. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 27: Armazenamento em silos.
São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 29: Comercialização,


distribuição e utilização de gás natural. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 29: Comercialização,


distribuição e utilização de gás natural. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 31: Segurança contra incêndio
para heliponto e heliporto. São Paulo. 2019;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 33: Cobertura de sapé, piaçava e
similares. São Paulo. 2019.

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