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ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO E PESQUISA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE


PRAÇAS

Aprovado pela Portaria nº 160/2018-GCG, publicada no BGO nº 104, de 06JUN2018.

MACEIÓ
2018
APROVAÇÃO:

Adriano Amaral da Silva – CEL BM


Comandante Geral do CBMAL

Marcílio Alves de Carvalho – CEL BM


Superintendente de Ensino e Pesquisa

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO:

Alan Ferreira Leite - TEN CEL BM


Presidente da Comissão

Ricardo Lopes da Silva - MAJ BM


Vice-Presidente da Comissão

Aline Janaina Agra de França - MAJ BM


Membro da Comissão

Luiz Augusto de Medeiros Lira - CAP BM


Membro da Comissão

Diogo de Andrade Wanderley Silva - CAP BM


Membro da Comissão

Pauliane de Souza Leal - CB BM


Membro da Comissão

Antônio Marcos Albuquerque Torres - CB BM


Membro da Comissão

Maceió - AL, 25 de maio de 2018.


SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................... 6
2. JUSTIFICATIVA.............................................................................................7
3. PERFIL DO CONCLUDENTE DO CURSO...............................................8
3.1. Funções para as quais o curso habilita...............................................8
3.2. Competências para o exercício das funções..................................... 9
3.2.1. Competências Cognitivas...............................................................9
3.2.2. Competências Operativas............................................................10
3.2.3. Competências Atitudinais.............................................................13
4. OBJETIVOS DO CURSO...........................................................................14
4.1. Objetivo Geral........................................................................................14
4.2. Objetivos Específicos...........................................................................14
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.............................................................. 16
5.1. Carga Horária........................................................................................ 16
5.2. Duração.................................................................................................. 16
5.3. Quantidade de Vagas.......................................................................... 16
5.4. Modalidade............................................................................................ 16
5.5. Regime Escolar.....................................................................................16
5.6. Periodicidade.........................................................................................16
5.7. Malha Curricular....................................................................................17
5.8. Ementas das disciplinas...................................................................... 18
5.9. Incorporação Bombeiro Militar............................................................18
5.10. Manobras Acadêmicas Bombeiro Militar (MABOM)..................... 19
5.11. Estágio Supervisionado.....................................................................20
5.12. Complementação curricular.............................................................. 20
5.13. À disposição da ABM.........................................................................21
6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS.......................................................... 21
7. METODOLOGIA.......................................................................................... 23
8. CORPO DOCENTE..................................................................................... 25
8.1. Instrutor.................................................................................................. 26
8.2. Monitor....................................................................................................27
9. CORPO DISCENTE.................................................................................... 27
9.1. Público Alvo........................................................................................... 27
9.2. Critérios de Seleção............................................................................. 27
10. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.....................................................27
10.1. Coordenador do Curso...................................................................... 27
10.2. Auxiliar de Coordenação................................................................... 28
11. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM...................................................... 28
11.1. Cálculo da Nota Final da Disciplina.................................................30
11.2. Cálculo do Índice de Carga Horária das Disciplinas.....................31
11.3. Avaliação das disciplinas realizadas pela rede EAD/SENASP...31
11.4. Média Final do Curso.........................................................................31
12. AVALIAÇÃO DISCIPLINAR....................................................................31
12.1. Nota disciplinar................................................................................... 32
12.1.1. Recompensas..............................................................................32
12.1.2. Sanções........................................................................................33
12.2. Conceito Disciplinar Escolar............................................................. 33
13. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO............................................................ 33
14. CONDIÇÕES DE REPROVAÇÃO......................................................... 34
15. CONDIÇÕES DE DESLIGAMENTO...................................................... 34
16. CERTIFICAÇÃO........................................................................................ 35
17. LOGÍSTICA................................................................................................ 35
17.1. Instalações físicas e locais das instruções.....................................35
17.2. Meios auxiliares de ensino................................................................36
17.3. Materiais operacionais.......................................................................36
17.4. Enxoval do aluno................................................................................ 37
18. SEGURANÇA............................................................................................ 37
19. PRESCRIÇÕES DIVERSAS................................................................... 38
20. REFERÊNCIAS......................................................................................... 39
ANEXO I - EMENTAS DAS DISCIPLINAS................................................. 40
Fundamentos Jurídicos da Atividade Bombeiro Militar.......................... 40
Direito Penal e Disciplinar Militar............................................................... 43
Cidadania e Direitos Humanos...................................................................46
Tecnologias da Informação e Comunicação............................................49
Correspondência Bombeiro Militar............................................................ 52
Treinamento Físico Bombeiro Militar.........................................................55
Instrução Geral..............................................................................................60
Ordem Unida................................................................................................. 63
Armamento e Tiro.........................................................................................66
Proteção e Defesa Civil............................................................................... 69
Sistema de Comando de Incidentes......................................................... 73
Atendimento Pré-Hospitalar........................................................................76
Introdução ao Salvamento.......................................................................... 82
Salvamento Terrestre I................................................................................ 87
Salvamento Terrestre II............................................................................... 93
Salvamento em Altura................................................................................. 98
Salvamento Veicular.................................................................................. 102
Salvamento Aquático.................................................................................106
Introdução ao Mergulho Bombeiro Militar.............................................. 111
Segurança Contra Incêndio e Emergências.......................................... 114
Combate a Incêndio...................................................................................117
Fundamentos da Perícia de Incêndios................................................... 122
Material Motomecanizado.........................................................................125
ANEXO II - EMENTAS DOS CURSOS - EAD/SENASP........................ 127
Intervenção em Emergências com Produtos Perigosos......................127
Condutor de Veículos de Emergências.................................................. 129
Psicologia das Emergências.................................................................... 130
Libras para Segurança Pública................................................................131
Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

1. APRESENTAÇÃO

O Curso de Formação de Praças é uma das portas de entrada para o


público recém-admitido na corporação e se destina ao desenvolvimento de
competências e valores inerentes à carreira de Praça Bombeiro Militar. Tal
capacitação tem por finalidade a formação profissional inicial e, portanto, deve
contemplar em seu escopo os conteúdos necessários ao bom cumprimento da
missão institucional, além de preparar os egressos para o pleno exercício dos
direitos e deveres inerentes à condição de servidor público militar estadual.

Nos últimos anos, o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas passa por


um processo de reestruturação e modernização de seus diversos setores
administrativos e áreas operacionais, fruto do conhecimento adquirido e do
engajamento de seus integrantes. Nesse sentido, novas áreas de atuação
foram vislumbradas; outras, foram redefinidas. Consequentemente, novas
tecnologias, recursos e procedimentos estão sendo incorporados à rotina da
corporação.

A área de ensino e pesquisa do CBMAL tem por dever reconhecer o


atual momento da instituição, avistar o futuro e, paralelamente, observar as
demandas sociais e tecnológicas do mundo pós-moderno, utilizando-os como
subsídios para a proposição de suas ações educativas. Esse contexto,
inevitavelmente, reverbera no desenho do currículo do CFP, aliando-se aos
fundamentos pedagógicos e metodológicos que alicerçam o referido processo
formativo.

Sendo assim, a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi


realizada por um grupo técnico de trabalho, dando-se em obediência aos
seguintes procedimentos:

I. Designação da comissão responsável pela elaboração do PPC;


II. Definição da proposta de trabalho da comissão;
III. Levantamento da legislação inerente à formação de praças;

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IV. Consulta à Matriz Curricular Nacional (MCN) da Secretaria Nacional


de Segurança Pública (SENASP);
V. Elaboração da matriz de competências cognitivas, operativas e
atitudinais;
VI. Pesquisa bibliográfica e documental (normas, projetos e currículos
de corporações de referência nacional);
VII. Reuniões para deliberação da comissão;
VIII. Consulta à opinião especializada em questões pertinentes à
formação;
IX. Consulta a militares egressos de edições anteriores do CFP;
X. Colaboração das Comissões Técnicas de Ensino e Pesquisa (CTEP)
para a formulação das ementas das disciplinas;
XI. Reunião para definição da proposta pedagógica e chancela do PPC;
XII. Apresentação da proposta ao alto comando da corporação para
validação.

Como resultado, propõe-se uma capacitação que possibilite a praça


combatente o cumprimento da missão institucional da proteção de vidas, do
meio ambiente e do patrimônio, dotando-os do preparo físico, técnico e
psicológico adequados, atendendo às demandas atuais da profissão Bombeiro
Militar, em conformidade com a legislação em vigor.

2. JUSTIFICATIVA

O Curso de Formação de Praças se fundamenta diante do dever


institucional de proporcionar aos militares recém-admitidos na corporação o
desenvolvimento das competências necessárias ao exercício das funções e
encargos atinentes à carreira de Praça Combatente do CBMAL, atendendo aos
seguintes requisitos legais:

I. Lei Estadual nº 5.346/1992 – dispõe sobre o Estatuto dos Policiais


Militares de Alagoas.

Art. 8º - A matrícula nos cursos de formação e adaptação de militares,


serviço temporário, necessária para o ingresso nos quadros da

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Polícia Militar, obedecerá às normas e regulamentos da Corporação


(ALAGOAS, 1992).

II. Lei Federal nº 9.394/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional:

Art. 83 - O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a


equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos
sistemas de ensino (BRASIL, 1996).

III. Lei Estadual nº 6.568/2005 – Institui na PMAL e no CBMAL o


Sistema de Ensino Militar.

Art. 10 - A indicação e matrícula de militares para cursos e estágios


obedecerão aos seguintes critérios:
(…)
b) Curso de Formação de Praças:
1. Prévia aprovação em exames seletivos previstos em edital de
concurso público para candidatos que concluíram o ensino médio ou
equivalente;
2. Satisfação das condições de saúde, aptidão física e social do
postulante;
3. Convocação pela ordem de classificação no exame intelectual, até
o preenchimento das vagas oferecidas;
(…)
§ 1º O Curso de Formação de Praças é destinado à formação
profissional do jovem recém incluído nas fileiras da Corporação
(ALAGOAS, 2005).
Além dos dispositivos legais supracitados, o Curso de Formação de
Praças se fundamenta nos preceitos da Matriz Curricular Nacional para Ações
Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública, publicada pela
SENASP, que possui a seguinte destinação:

Referencial teórico-metodológico para orientar as ações formativas -


inicial e continuada - dos profissionais da área de Segurança Pública
- Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar,
independentemente do nível ou da modalidade de ensino que se
espera atender (SENASP, 2014).

3. PERFIL DO CONCLUDENTE DO CURSO

3.1. Funções para as quais o curso habilita

O militar formado estará habilitado a ascender até a graduação de 2º


Sargento, respeitando os aspectos legais para cada promoção, assumindo as

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funções inerentes a cada graduação, nas áreas administrativas e operacionais,


de acordo com a legislação em vigor.

3.2. Competências para o exercício das funções

Entende-se por competência a “capacidade de mobilizar saberes para


agir em diferentes situações da vida profissional” (SENASP, 2014).

Para Perrenoud (2002), o desenvolvimento das competências


necessárias para o bom cumprimento de determinada tarefa ou função exige o
emprego de um complexo de recursos cognitivos, que perpassam pelas
diversas dimensões do conhecimento: saber, saber fazer e saber ser.

Define-se uma competência como a aptidão para enfrentar uma


família de situações análogas, mobilizando, de uma forma correta,
rápida, pertinente e criativa, múltiplos recursos cognitivos: saberes,
capacidades, microcompetências, informações, valores, atitudes,
esquemas de percepção, de avaliação e de raciocínio (PERRENOUD
et al., 2002, p. 19).

No âmbito do presente Projeto Pedagógico, serão considerados três


conjuntos de competências (Cognitivas, Operativas e Atitudinais), sobre as
quais deverão ser estruturadas as situações de ensino-aprendizagem
necessárias para o desenvolvimento dos Conhecimentos, Habilidades e
Atitudes inerentes aos objetivos da capacitação.

As competências descritas a seguir foram extraídas, em sua maior parte,


da Matriz Curricular Nacional, sendo fruto do Estudo Profissiográfico e
Mapeamento de Competências: Perfil dos Cargos das Instituições Estaduais de
Segurança Pública, elaborados pela SENASP. Além destas, foram inseridas
outras competências tidas como necessárias para o pleno desempenho das
funções e encargos para as quais o CFP habilita, de forma a atender às
peculiaridades da carreira de Praça do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.

3.2.1. Competências Cognitivas

I. Possuir conhecimento sobre as legislações, normas e regulamentos


pertinentes à atividade Bombeiro Militar;

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II. Possuir conhecimento acerca dos Direitos Humanos;


III. Conhecer os procedimentos inerentes à rotina da vida militar;
IV. Demonstrar conhecimento das tecnologias da informação e
comunicação utilizados na Corporação;
V. Possuir conhecimentos básicos das ciências naturais aplicadas à
atividade Bombeiro Militar;
VI. Possuir conhecimento da linguagem técnica utilizada nos meios de
comunicação da Corporação;
VII. Possuir conhecimentos básicos em saúde mental;
VIII. Possuir conhecimentos básicos de sociologia e antropologia;
IX. Possuir conhecimentos básicos de didática;
X. Possuir conhecimentos básicos de Operações Aéreas;
XI. Conhecer o Sistema de Proteção e Defesa Civil;
XII. Identificar ocorrências envolvendo produtos perigosos;
XIII. Conhecer os procedimentos operacionais padrão adotados na
Corporação;
XIV. Conhecer técnicas básicas de Atendimento Pré-Hospitalar;
XV. Conhecer técnicas básicas de Salvamento Terrestre;
XVI. Conhecer técnicas básicas de Salvamento em Altura;
XVII. Conhecer técnicas básicas de Combate a Incêndios;
XVIII. Conhecer técnicas básicas de Salvamento veicular;
XIX. Conhecer técnicas básicas de Salvamento Aquático;
XX. Conhecer os princípios básicos do Mergulho Bombeiro Militar.

3.2.2. Competências Operativas

I. Aplicar os procedimentos de segurança adequados ao realizar as


tarefas inerentes às suas funções;
II. Coletar dados e informações referentes às ocorrências nas quais
estiver envolvido;
III. Utilizar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado para
cada situação;

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IV. Manusear equipamentos pertinentes e aplicar técnicas e táticas de


extinção e combate a incêndios diversos;
V. Aplicar métodos de evacuação de pessoas em situações diversas;
VI. Identificar riscos para si, para a equipe e para o público, mantendo a
segurança do local de ocorrência;
VII. Aplicar técnicas básicas de Atendimento Pré-Hospitalar;
VIII. Aplicar técnicas básicas de Salvamento Terrestre;
IX. Aplicar técnicas básicas de Salvamento Aquático;
X. Ofertar suporte aos mergulhadores em ocorrências de mergulho;
XI. Aplicar técnicas básicas de Salvamento em Altura;
XII. Aplicar técnicas básicas de Salvamento veicular;
XIII. Ser capaz de reconhecer ocorrências com produtos perigosos de
acordo com normas vigentes;
XIV. Ser capaz de sinalizar o trânsito, se necessário, na ausência de
autoridade competente para tal;
XV. Ser capaz de solicitar reforço de contingente de acordo com a
necessidade;
XVI. Ser capaz de solicitar apoio de outros órgãos, se necessário,
buscando suporte à sua ação;
XVII. Ser capaz de elaborar relatório, conhecendo os tipos de documentos
e utilizando linguagem técnica segundo padrões de redação e de
Língua Portuguesa;
XVIII. Ser capaz de orientar populares em situações diversas, procurando
demonstrar controle da situação e mantendo a segurança do local.
XIX. Ser capaz de orientar parentes, familiares e vítimas, quando
necessário, demonstrando respeito e cordialidade;
XX. Ser capaz de informar a vítima, e se necessário, a pessoa
responsável por ela, sobre procedimentos que estão sendo
efetuados;
XXI. Ter capacidade de se comunicar (expressar) em situações diversas.
XXII. Ter aptidão física necessária para o cumprimento de suas tarefas;

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XXIII. Ter capacidade de raciocínio espacial (visualizar a posição,


organização e modificação de um objeto/pessoa no espaço);
XXIV. Ter rapidez de raciocínio;
XXV. Ter capacidade de raciocínio lógico (saber resolver problemas com
objetividade e coerência);
XXVI. Ter capacidade de raciocínio numérico (compreender e manejar
sistemas numéricos, realizando operações matemáticas com
exatidão; capacidade de interpretar dados quantitativos);
XXVII. Ter capacidade de raciocínio mecânico (compreender princípios de
funcionamento de mecanismos simples ou complexos, bem como
conseguir manipular ou consertar esses mecanismos);
XXVIII. Ter capacidade de raciocínio abstrato (estabelecer relações
abstratas e em situações novas para as quais se possua pouco
conhecimento previamente aprendido);
XXIX. Ter capacidade de análise e de síntese;
XXX. Ter visão sistêmica (ter compreensão do todo em uma determinada
situação; ser capaz de combinar partes coordenadas entre si e que
formam um conjunto);
XXXI. Atenção concentrada (manter a atenção focada somente na tarefa
que está realizando, não permitindo que algo externo interfira);
XXXII. Atenção difusa (manter a concentração em uma dada tarefa ao
mesmo tempo em que está atento ao que está acontecendo a sua
volta);
XXXIII. Ter capacidade de tomada de decisão;
XXXIV. Ter capacidade de planejamento;
XXXV. Ter capacidade de memória visual e/ou auditiva (recordar
informações, dados, fatos, conhecimentos percebidos e fisionomia
de pessoas, mantendo a lembrança de qualquer coisa ou de
alguém);
XXXVI. Ter capacidade de persuasão e convencimento;
XXXVII. Ter destreza manual;
XXXVIII. Ter capacidade de ouvir atentamente e compreender;

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XXXIX. Ter capacidade de chefia e liderança;


XL. Ter capacidade de gerenciamento de ocorrências, em seu nível de
atribuições, aplicando os princípios do Sistema de Comando de
Incidentes (SCI);
XLI. Ter capacidade de conduzir e operar viaturas;
XLII. Ser capaz de portar e manusear armas de fogo;
XLIII. Operar rádios comunicadores, utilizando linguagem técnica
adequada.

3.2.3. Competências Atitudinais

I. Ter capacidade de trabalhar sob pressão;


II. Ter manejo de estresse;
III. Ter capacidade para lidar com a morte no dia a dia do trabalho;
IV. Ser dinâmico;
V. Deferência (capacidade de cumprir ordens, respeitar a hierarquia e
saber acatar as determinações);
VI. Ter coragem;
VII. Ser meticuloso (detalhista);
VIII. Agir com prudência (cuidado);
IX. Ter perseverança;
X. Agir com respeito ao próximo;
XI. Possuir autoconfiança;
XII. Possuir resistência à frustração;
XIII. Agir com disposição para o trabalho (energia, motivação etc.);
XIV. Ter discernimento (julgar e agir de forma clara, com base na razão);
XV. Ter consciência da importância do uso do EPI;
XVI. Ter consciência da necessidade de cuidados com a sua saúde;
XVII. Ter consciência da necessidade de manutenção de sua aptidão
física para o desenvolvimento de suas tarefas.

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4. OBJETIVOS DO CURSO

4.1. Objetivo Geral

Proporcionar aos participantes do curso o desenvolvimento das


competências necessárias ao exercício das funções e encargos atinentes à
carreira de Praça Combatente do CBMAL, habilitando-o, dentro dos limites
legais, a exercer suas atividades até a graduação de 2º Sargento.

4.2. Objetivos Específicos

Ao final do curso o participante deverá ser capaz de:

I. Atuar em conformidade com os fundamentos jurídicos norteadores


da atividade bombeiro militar, possuindo o conhecimento devido das
legislações, normas e regulamento pertinentes;
II. Exercer os direitos e deveres peculiares da condição de militar,
pautando-se nos preceitos da hierarquia e disciplina que
representam essência da instituição bombeiro militar;
III. Atuar de acordo com os preceitos dos Direitos Humanos, em
conformidade com a legislação em vigor, reconhecendo a
importância da sua postura enquanto agente promotor da cidadania;
IV. Operar os sistemas informatizados e os serviços de comunicação
existentes no Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas;
V. Atuar como agente linguístico, produzindo textos técnicos em
conformidade com as características específicas dos documentos
oficiais utilizados na corporação, de acordo com a norma culta da
Língua Portuguesa;
VI. Possuir a capacidade física necessária para atuação na atividade
bombeiro militar, bem como a conscientização da importância da
atividade física contínua e planejada para a manutenção da saúde;
VII. Exercer sua condição de militar, em obediência às normas e
regulamentos devidos, atuando com respeito e disciplina perante
seus pares, superiores e subordinados;

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VIII. Possuir o sentimento de coesão e os reflexos de obediência, como


fatores preponderantes na formação Bombeiro Militar, apresentando-
se em público com aspecto enérgico e marcial;
IX. Empregar as armas de fogo e munição utilizadas na Corporação,
reconhecendo a legislação pertinente ao assunto;
X. Executar ações para o enfrentamento de eventos adversos, com
ênfase na prevenção, no socorro, na assistência, na recuperação e
no restabelecimento da normalidade;
XI. Atuar nas diversas ocorrências utilizando os conhecimentos,
princípios e funções da ferramenta de Sistema de Comando de
Incidentes, dentro do ciclo de planejamento operacional;
XII. Realizar o atendimento pré-hospitalar de vítimas de trauma e demais
emergências, em conformidade com suas atribuições legais e em
obediência aos procedimentos operacionais adotados pelo Corpo de
Bombeiros Militar de Alagoas;
XIII. Realizar atividades básicas de Busca e Salvamento, com foco na
segurança das operações, no cumprimento dos protocolos e na
diminuição do tempo-resposta, nas áreas de Salvamento Terrestre,
Salvamento Veicular e Salvamento em Altura;
XIV. Atuar como primeiro respondedor em ocorrências de Busca e
Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC) e em áreas deslizadas.
XV. Realizar atividades básicas de Salvamento Aquático, tendo como
foco principal a prevenção e o atendimento às emergências
aquáticas;
XVI. Participar de ocorrências de mergulho, atuando no suporte aos
mergulhadores ou intervindo diretamente, quando for possível.
XVII. Atuar como agente de fiscalização e prevenção de incêndios,
utilizando-se dos aspectos técnicos e legais pertinentes à Segurança
Contra Incêndio e Emergências;
XVIII. Atuar no combate a incêndios, empregando técnicas com eficiência,
segurança e economia de água, bem como na organização de suas
atribuições no socorro;

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XIX. Atuar de maneira prudente em ocorrências de incêndio, preservando


ao máximo o cenário e subsidiando o trabalho da equipe de Perícia
de Incêndios;
XX. Operar viaturas e material motomecanizado utilizados na atividade
fim da corporação.

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

5.1. Carga Horária

O curso terá carga horária total de 1750 (mil setecentas e cinquenta) h/a.

5.2. Duração

O curso terá duração aproximada de 08 (oito) meses.

5.3. Quantidade de Vagas

Em conformidade com as vagas providas por concurso público.

5.4. Modalidade

Semipresencial.

5.5. Regime Escolar

Os discentes ficarão à disposição do curso em período integral (matutino


e vespertino), de segunda a sábado, havendo a possibilidade de realização de
atividades pedagógicas no período noturno, bem como nos domingos e
feriados, desde que justificadas e devidamente programadas.

5.6. Periodicidade

Conforme abertura de concurso público.

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5.7. Malha Curricular

Modalidade Núcleo Disciplinas C/H


Fundamentos Jurídicos da Atividade
60
Bombeiro Militar
Direito Penal e Disciplinar Militar 30
Cidadania e Direitos Humanos 10
Tecnologias da Informação e Comunicação 30
Básico

Correspondência Bombeiro Militar 20


Treinamento Físico Bombeiro Militar 120
Instrução Geral 30
Ordem Unida 30
Armamento e Tiro 20
TOTAL 350
PRESENCIAL

Proteção e Defesa Civil 30


Sistema de Comando de Incidentes 20
Atendimento Pré-Hospitalar 120
Introdução ao Salvamento 40
Salvamento Terrestre I 60
Salvamento Terrestre II 40
Operacional

Salvamento em Altura 40
Salvamento Veicular 40
Salvamento Aquático 120
Introdução ao Mergulho Bombeiro Militar 30
Segurança Contra Incêndio e Emergência 30
Combate a Incêndio 120
Fundamentos da Perícia de Incêndio 20
Material Motomecanizado 20
TOTAL 730
Intervenção em Emergências com Produtos
60
Perigosos
Condutor de Veículos de Emergência 60
EAD
Psicologia das Emergências 60
Libras para Segurança Pública 60
TOTAL 240
Incorporação Bombeiro Militar 120
Manobras Acadêmicas Bombeiro Militar 48
Estágio Supervisionado 192
Complementação Curricular 40
À disposição da ABM 30
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1750

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5.8. Ementas das disciplinas

Em anexo.

5.9. Incorporação Bombeiro Militar

Dadas as suas peculiaridades, a formação bombeiro militar não deve se


limitar à assimilação de conteúdos, devendo, também, ser composta pela
vivência de situações que lhe possibilitem o desenvolvimento integral do perfil
desejado para os futuros profissionais.

Neste sentido, a incorporação corresponde a um rito de passagem, um


período intensivo de adaptação à vida castrense, materializando a integração
do pessoal recém-admitido na corporação. É um momento de tensão
necessário para que os discentes compreendam sua nova condição social
enquanto militares, despertando-os para a importância de atributos como a
hierarquia, a disciplina, a coragem, a perseverança, a paciência, a resiliência, o
vigor físico, a camaradagem e o espírito de corpo e o amor à profissão.

Deverá ser composta de atividades rigorosamente planejadas, mas


ofertadas, ao máximo, em caráter de surpresa aos alunos, desenvolvendo-lhes
o sentido de prontidão, condição basilar para a execução da missão
institucional. Sendo assim, sua composição se dará em torno das seguintes
atividades:

I. Apresentação da instituição e sua estrutura organizacional;


II. Apresentação dos setores e do pessoal da ABM;
III. Apresentação do Projeto Pedagógico do CFP;
IV. Familiarização com a cultura organizacional e as especificidades da
profissão bombeiro militar;
V. Visita às OBMs operacionais;
VI. Instruções iniciais de caráter militar e operacional;
VII. Preparação para o início do CFP;
VIII. Aula inaugural;
IX. Formatura de incorporação.

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5.10. Manobras Acadêmicas Bombeiro Militar (MABOM)

Trata-se de um exercício operacional que tem por objetivo permitir que


os participantes do CFP possam consolidar as competências adquiridas no
decorrer do curso, materializando o ensino-aprendizagem através da aplicação
prática dos conteúdos em um contexto de realidade simulada.

Organizado sob os fundamentos do Sistema de Comando de Incidentes,


o MABOM será desenvolvido em uma proposta interdisciplinar,
complementando e integrando conteúdos trabalhados ao longo das várias
disciplinas do curso, oportunizando o emprego de técnicas e táticas em
condições de estresse físico e emocional, de maneira a aproximar os discentes
do contexto real de uma grande operação.

Neste sentido, no decorrer das manobras, propõe-se a abordagem dos


seguintes temas e atividades:

I. Marcha a pé;
II. Noções de sobrevivência;
III. Utilização de meios de fortuna;
IV. Treinamento prático operacional;
V. Simulados de desastres e operações;
VI. Emprego de viaturas e equipamentos;
VII. Outros.

Espera-se, assim, que o caráter intensivo das manobras estimule o


desenvolvimento de atributos basilares à profissão bombeiro militar, como a
rusticidade, a coragem, a perseverança, o equilíbrio emocional, o espírito de
corpo, a tolerância, a resistência física à fadiga, ao sono e à limitação de
suprimentos.

Como componente curricular obrigatório, os alunos do CFP deverão


participar do MABOM como pré-requisito à conclusão do processo formativo,
estando sua atuação sujeita à avaliação do tipo APTO ou INAPTO, onde a
inaptidão poderá acarretar em reprovação no curso.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

As particularidades do MABOM serão regulamentadas por meio de


norma específica.

5.11. Estágio Supervisionado

O estágio supervisionado constitui atividade de ensino que visa à


aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, complementando a
aprendizagem desenvolvida no decorrer das disciplinas e demais atividades
pedagógicas. Além disso, colabora para o desenvolvimento do espírito de
corpo, da ética profissional e da tomada de atitudes coerentes à postura do
bombeiro militar no atendimento de ocorrências.

Como componente curricular obrigatório, os alunos do CFP deverão


realizar o estágio supervisionado em todas as áreas operacionais pré-definidas,
estando sua atuação sujeita à avaliação do tipo APTO ou INAPTO, onde a
inaptidão poderá acarretar em reprovação no curso.

As particularidades do estágio supervisionado serão regulamentadas por


meio de norma específica.

5.12. Complementação curricular

Será composta por atividades de complementação do ensino,


abordando-se temas transversais ou emergentes de caráter bombeiro militar,
além de assuntos importantes que não foram contemplados no conteúdo
programático das disciplinas, tais como:

I. História do Corpo de Bombeiros em Alagoas, no Brasil e no Mundo;


II. Identidade e cultura da Organização Bombeiro Militar;
III. Sistema de Segurança Pública no Brasil;
IV. O Corpo de Bombeiros e a proteção ambiental;
V. Qualidade de vida, saúde e segurança no trabalho Bombeiro Militar;
VI. Relações interpessoais;
VII. Chefia e liderança;
VIII. Métodos e técnicas de ensino;

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

IX. Educação pública nos serviços de bombeiros;


X. Emprego de aeronaves nos serviços de bombeiros;
XI. Defesa pessoal;
XII. Preservação de local de crime;
XIII. Outros.

Tal complementação poderá ser realizada por meio de palestras,


oficinas, eventos acadêmicos, visitas técnicas, estudo obrigatório, pesquisas,
tarefas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), dentre outras atividades,
a critério da Seção Técnica de Ensino (STE).

5.13. À disposição da ABM

A carga horária à disposição da ABM poderá ser utilizada em atividades


de caráter diverso no decorrer do curso, não diretamente relacionadas ao
ensino, tais como: treinamentos para solenidades e formaturas; reuniões para
assuntos diversos; revistas de uniforme; orientações sobre padrões e
comportamentos; ações cívico-sociais etc.

6. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS

O desenvolvimento do presente curso se fundamenta em uma


concepção curricular mista, baseada, sobretudo, na abordagem tradicional,
positivista e tecnicista, sendo influenciado, também, pelas contribuições de
outras teorias pedagógicas.

Por se tratar de um curso de formação inicial, cabe ao CFP proporcionar


a inserção do militar recém incorporado no universo cultural da organização,
que dispõe de peculiaridades que justificam a condução do ensino de uma
forma condizente à sua realidade. Para além dos conteúdos curriculares, é no
transcorrer do curso que se dará a formação da identidade bombeiro militar,
permeada pelos diversos valores inatos à profissão, alicerçados pela hierarquia,
disciplina e o espírito de corpo.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

Neste sentido, é natural (e esperado) que o processo formativo seja


conduzido por instruções de caráter tecnicista e doutrinador, dada,
primeiramente, à necessidade de transposição entre as realidades distintas da
vida civil para a militar. Paralelamente, há de se considerar que a capacitação
inicial para o exercício da profissão bombeiro está pautada por procedimentos
operacionais padronizados, cuja obediência é requisito indispensável para o
sucesso das operações e para a segurança do profissional e de sua equipe.

Há de se convir, todavia, que as contribuições metodológicas das várias


concepções pedagógicas devem ser consideradas sempre que coadunem aos
objetivos do curso e cuja aplicabilidade potencialize o processo de ensino-
aprendizagem bombeiro militar. Como exemplo, as estratégias didáticas de
problematização, de viés construtivista, como os estudos de caso e a
aprendizagem baseada em problemas, devem também estar presentes no rol
metodológico das disciplinas, haja vista sua contribuição ao ensino por
competências, recomendado no presente projeto.

Devem ser considerados, ainda, os inúmeros aspectos que caracterizam


o atual contexto sócio-cultural, sob a égide da tecnologia e dos múltiplos
conhecimentos, que fortemente permeiam o dia-a-dia do público-alvo do CFP,
em sua maioria pertencentes às gerações Y e Z. Neste sentido, torna-se
oportuno, ao longo do processo educativo, o emprego de ferramentas que se
utilizem deste potencial, como o Ambiente Virtual de Aprendizagem e outras
tecnologias educacionais.

Face a estas considerações, a prática pedagógica do CFP se


fundamenta em torno dos seguintes princípios:

I. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;


II. Valorização da doutrina e cultura bombeiro militar;
III. Desenvolvimento do amor à profissão e da crença na Missão, Visão
e Valores da corporação;
IV. Educação por competências;
V. Interdisciplinaridade e transversalidade de conteúdos;

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

VI. Intencionalidade pedagógica;


VII. Respeito às diferenças e apreço pela tolerância;
VIII. Estímulo à aprendizagem e ao contínuo aprimoramento profissional;
IX. Avaliação qualitativa, quantitativa e continuada da aprendizagem;
X. Garantia de padrões de qualidade;
XI. Meritocracia.

7. METODOLOGIA

Em linhas gerais, propõe-se, ao presente currículo, a adoção dos


preceitos da educação por competências, que se dispõe ao desenvolvimento
da capacidade de mobilização de saberes (conhecimentos, habilidades e
atitudes) para a ação nas diferentes situações da prática profissional. Neste
sentido, para além dos conteúdos trabalhados no seio das disciplinas, busca-se
a formação de profissionais proativos e reflexivos, que sejam dotados da
autonomia intelectual suficiente para a resolução dos inúmeros problemas que
irão se deparar no seu cotidiano de trabalho.

Dessa forma, paralelamente ao exaustivo trabalho de doutrinação,


indispensável para o desenvolvimento da automação de procedimentos,
recomenda-se a proposição de situações problematizadoras, possibilitando o
exercício contínuo dos discentes no que tange à aplicação das competências
em contextos diversos, o mais próximo possível da realidade. Firma-se, assim,
o compromisso docente com a indissociabilidade entre a teoria e a prática.

Deverão ser consideradas, ainda, as possibilidades advindas da


contextualização, interdisciplinariedade e transversalidade dos conteúdos,
abordagens curriculares que potencializam a aprendizagem através da
integração dos conhecimentos, na contramão da forma linear e isolada em que,
costumeiramente, são trabalhados pelas disciplinas.

A contextualização aponta para a necessidade do curso ser coerente e


sintonizado com a realidade. Isto implica na seleção estratégica e intencional
de conteúdos, relacionados com as situações reais ou simuladas, extraídas da

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

prática profissional, criando, assim, condições para que ocorra o processo de


construção e aplicação do conhecimento pelo participante, e não apenas a
simples operação sobre os conteúdos.

Por sua vez, a interdisciplinariedade corrobora para a articulação entre


as disciplinas, de maneira a evitar a segmentação e o fracionamento entre os
conhecimentos. Colabora, neste sentido, para a manutenção das relações
existentes entre os conteúdos, mesmo que sistematicamente distribuídos entre
as disciplinas, otimizando, assim, a compreensão da realidade profissional.

Quanto à transversalidade, diz respeito à dinamização do currículo,


mediante a inclusão de temas diversos, que perpassam todas as disciplinas,
como Meio Ambiente, Ética, Cidadania e Direitos Humanos.

A condução do curso se dará através de métodos e técnicas de ensino-


aprendizagem que permitam a participação ativa do aluno na construção do
seu conhecimento. Para tanto, tomando por referência os princípios que
fundamentam a Matriz Curricular Nacional, alinhando-os aos objetivos do
presente processo formativo, sugere-se a utilização das seguintes técnicas de
ensino, cujo emprego se dará de acordo com a natureza dos conteúdos e a
conveniência de cada disciplina:

I. Exposição dialogada;
II. Resolução de problemas;
III. Estudo de caso;
IV. Estudo dirigido;
V. Lista de tarefas;
VI. Painel de discussão;
VII. Discussões em grupos;
VIII. Discussão dirigida;
IX. Debate cruzado;
X. Grupo de vivência ou verbalização e grupo de observação (GV/GO);
XI. Brainstorming;
XII. Demonstração ou aula prática;

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

XIII. Simulação.

Mesmo nas disciplinas presenciais, que representam a maior parte da


estrutura curricular, a critério do corpo docente, poderão ser desenvolvidas
atividades junto ao AVA do CBMAL, que funcionará como recurso de apoio aos
instrutores e à Coordenação do Curso, que poderão explorar sua plenitude de
ferramentas pedagógicas, como fóruns, questionários, tarefas, chats e blog. Tal
abordagem se delineia nos preceitos da aprendizagem híbrida ou blended
learning, onde o ensino presencial se utiliza, de maneira integrada, das
potencialidades das diversas tecnologias educacionais da EAD.

Além disso, algumas disciplinas serão ofertadas na modalidade EAD,


através de turmas fechadas (módulo academia) junto à rede EAD/SENASP,
sujeitando-se aos padrões normativos e metodológicos da referida rede, que
dispõe de suas próprias ferramentas pedagógicas, além de tutoria e um
sistema de avaliação também peculiar.

Nas disciplinas de caráter operacional, dada a evidente necessidade de


habilidades específicas para a resolução das ocorrências, torna-se
indispensável o emprego de técnicas de ensino que possibilitem o exercício
prático dos procedimentos, não se desvinculando, entretanto, do aporte teórico
necessário para o pleno desenvolvimento das competências exigidas para ao
cumprimento da missão. Neste sentido, as instruções práticas serão
precedidas das instruções teóricas correspondentes, sendo a execução dos
procedimentos previamente demonstrados pela equipe docente.

Para fins de organização e melhor condução das atividades do curso, os


alunos serão identificados por numeração cardinal (01, 02, 03...), obedecendo
à ordem de antiguidade entre os participantes.

8. CORPO DOCENTE

Será indicado pela Superintendência de Ensino e Pesquisa, após o


devido processo seletivo, e designado pelo Comando Geral da Corporação.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

Admite-se, ainda, a participação especial de docentes convidados,


possuidores de notório saber e experiência na sua área de conhecimento, por
meio de indicação da Superintendência de Ensino e Pesquisa.

8.1. Instrutor

Bombeiro Militar do CBMAL especializado na área de conhecimento do


conteúdo a ser ministrado e com experiência docente, cabendo-lhe às
seguintes atribuições:

I. Elaborar os documentos de ensino sob sua responsabilidade (Plano


de Disciplina, Planos de Aula, Atas de Divulgação de Notas e
Relatório Final da Disciplina), conforme modelos disponibilizados
pela SEP;
II. Ministrar as aulas e coordenar as demais atividades didáticas sob
sua responsabilidade;
III. Primar pela qualidade do ensino-aprendizagem, observando as
recomendações do PPC;
IV. Registrar a frequência dos discentes nas aulas e demais atividades;
V. Definir as instalações físicas e os meios necessários para o bom
andamento de seu trabalho docente;
VI. Registrar os assuntos ministrados nas aulas;
VII. Elaborar, aplicar e corrigir as avaliações de sua competência;
VIII. Manter anotações sobre a conduta do aluno;
IX. Providenciar, junto com a Coordenação, os recursos logísticos
necessários para o bom andamento das instruções.
X. Participar das atividades de classe e das reuniões pedagógicas;
XI. Auxiliar e participar, sempre que possível, das demais atividades do
curso;
XII. Zelar pela integração, condição física, segurança e harmonia do
grupo de discentes;

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

XIII. Ouvir as orientações do Oficial de Segurança, acatando-as


prontamente quando se tratar de interrupção da instrução por
questões de segurança.

8.2. Monitor

Bombeiro Militar com notório saber e experiência na área de


conhecimento do conteúdo a ser ministrado, cabendo-lhe as seguintes
atribuições:

I. Auxiliar o Instrutor no desenvolvimento das atividades pedagógicas


sob sua competência, sobretudo no que tange às atividades práticas;
II. Zelar pela integração, segurança e harmonia do grupo de discentes;
III. Participar das atividades de classe e das reuniões pedagógicas;
IV. Auxiliar e participar, sempre que possível, das demais atividades do
curso.

9. CORPO DISCENTE

9.1. Público Alvo

Praças do CBMAL recém-admitidos na corporação mediante concurso


público.

9.2. Critérios de Seleção

A indicação e matrícula dos militares para o curso estará condicionada à


sua aprovação em todas as fases do concurso público, regulamentada em
Edital específico.

10. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

10.1. Coordenador do Curso

Oficial designado pelo Comandante Geral do CBMAL, indicado pelo


Superintendente de Ensino e Pesquisa, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

I. Colaborar na organização da aula inaugural e a formatura do curso;


II. Providenciar as atas de abertura e de encerramento do curso;
III. Realizar o controle de frequência dos alunos às atividades
obrigatórias;
IV. Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem;
V. Colaborar para o desenvolvimento das atividades do curso, em
conjunto com os instrutores e demais setores da ABM;
VI. Zelar pela integração, condição física, segurança e harmonia do
grupo de discentes.

10.2. Auxiliar de Coordenação

Bombeiro Militar designado pelo Comandante Geral do CBMAL, indicado


pelo Superintendente de Ensino e Pesquisa, cabendo-lhe as seguintes
atribuições:

I. Auxiliar o Coordenador do Curso no cumprimento de suas


atribuições, sobretudo no que tange à elaboração de documentos
sob sua competência;
II. Providenciar a impressão de provas, avaliações e certificados do
curso;
III. Agir como elo de comunicação entre o Coordenador do Curso e o
Aluno-de-dia (Xerife) ou instrutores, sempre que solicitado.

11. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Dentro de uma concepção pedagógica mais moderna, o educando é um


ser ativo e dinâmico, que participa da construção do seu próprio conhecimento.
Nessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a
avaliação assume dimensões mais abrangentes, não se resumindo a atribuir
notas. Sua conotação se amplia e se desloca, no sentido de verificar em que
medida os alunos estão alcançando os objetivos propostos para o processo de
ensino aprendizagem.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

Nessa perspectiva, onde a avaliação ajuda o discente a progredir na


aprendizagem e o docente a aperfeiçoar sua prática pedagógica, no CFP,
poderão ser utilizados os seguintes processos avaliativos:

I. Verificação Imediata (VI): objetiva a recapitulação e revisão dos


principais conteúdos aprendidos, podendo ser aplicada após o
término de um determinado assunto ou lição, sem comunicação
prévia, cujo resultado poderá acrescentar, no máximo, 1,00 (um)
ponto em uma das demais verificações realizadas, não podendo
resultar em diminuição de nota;
II. Verificação Corrente (VC): Destina-se à avaliação continuada do
processo de ensino-aprendizagem, podendo ser aplicada em certa
faixa do programa da disciplina ou durante todo o seu transcorrer,
evidenciando a evolução da aprendizagem do aluno e propiciando o
aperfeiçoamento do processo pedagógico;
III. Verificação Final (VF): Possui a finalidade de avaliar a eficácia da
totalidade do processo pedagógico, tomando por base os objetivos
propostos para a disciplina;
IV. Verificação de Recuperação (VR): Objetiva reavaliar a totalidade
dos conteúdos ministrados em uma disciplina, sendo destinada aos
alunos cuja Nota de Final da Disciplina (NFD), seja inferior a 7,0
(sete);
V. Verificação de Segunda Chamada (VSC): é facultada ao aluno que,
por motivo justificado, não puder submeter-se as verificações
anteriormente descritas (VC, VF e VR). A VSC deve ser realizada
até o término das aulas da disciplina.

Para tanto, os docentes deverão utilizar instrumentos de avaliação


condizentes com os objetivos de aprendizagem propostos e que contribuam
para o aprofundamento do conteúdo estudado, tais como: prova prática, prova
escrita, estudo dirigido, análise textual, seminário, estudo de caso, etc.

A nota de cada verificação poderá ser composta por mais de uma


atividade avaliativa, de modo a permitir que o docente avalie gradualmente o

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

desenvolvimento do discente, possibilitando a adoção de ajustes necessários


ao processo ensino-aprendizagem. O AVA poderá ser utilizado como
ferramenta auxiliar no processo de avaliação, sendo vedada a sua utilização
quando se tratar de VF ou VR.

O desempenho dos alunos em cada verificação deverá ser expresso em


pontuação de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Ficará a cargo do docente propor à
Seção Técnica de Ensino (STE) da ABM o tempo de duração das verificações
da sua respectiva disciplina, respeitando-se os limites previstos nas ementas
anexas. A quantidade de verificações será definida de acordo com a Carga
Horária da Disciplina (CHd), conforme descrito a seguir:

Nº de Verificações
Carga Horária (h/a)
VC VF
CHd ≤ 30 00 01
31 ≤ CHd ≤ 60 01 01
CHd ≥ 60 02 01
Para receber aprovação em primeira época (aprovação direta), o aluno
terá que obter NFD igual ou superior a 7,0 (sete). Caso o aluno não seja
aprovado em primeira época, ele deverá realizar a VR e obter nota igual ou
superior a 6,00 (seis), independente da nota obtida em primeira época. Para
fins de classificação, no cálculo da Média Final do Curso (MFC), será
considerada a nota obtida pelo aluno em primeira época.

11.1. Cálculo da Nota Final da Disciplina

A Nota Final da Disciplina (NFD) será obtida a partir das notas obtidas
na VC e na VF, considerando o peso correspondente a cada uma, conforme
descrito a seguir:

Carga Horária (h/a) Fórmula da NFD


CHd ≤ 30 NFD = VF
31 ≤ CHd ≤ 60 NFD = (VC x 0,4) + (VF x 0,6)
CHd ≥ 60 NFD = (1º VC x 0,3) + (2º VC x 0,3) + (VF x 0,4)

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11.2. Cálculo do Índice de Carga Horária das Disciplinas

O Índice de Carga Horária da Disciplina (ICHd) será obtido através da


divisão da sua carga horária pela Carga Horária Total (CHt) das disciplinas
presenciais, conforme fórmula apresentada a seguir:

Fórmula do ICHd
ICHd = CHd / CHt

11.3. Avaliação das disciplinas realizadas pela rede EAD/SENASP

As avaliações das disciplinas realizadas através dos cursos ofertados


pela rede EAD/SENASP seguirão os critérios e parâmetros definidos no
Manual do Discente da Rede Nacional de Educação a Distância em Segurança
Pública.

As notas obtidas pelos alunos nas respectivas disciplinas não serão


computadas para fins de cálculo da Média Final do Curso (MFC), sendo
atribuído o conceito “APTO” para os aprovados e INAPTO para os reprovados.

11.4. Média Final do Curso

A MFC será obtida através da soma dos resultados originados da


multiplicação da nota final de cada disciplina pelo seu índice de carga horária,
conforme fórmula a seguir:

Fórmula da MFC
MFC = Σ (NFD x ICHd)
Ou seja, MFC = (NFD1 x ICHd1) + (NFD2 x ICHd2) + … + (NFDn x
ICHdn), onde “n” representa a quantidade de disciplinas presenciais do curso.

12. AVALIAÇÃO DISCIPLINAR

Sendo o aspecto disciplinar um dos pilares do militarismo, é fundamental


que os discentes em formação também sejam avaliados nesta esfera. Portanto,
os alunos do CFP estarão sujeitos a uma avaliação disciplinar que terá por

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 31


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objetivo verificar o ajuste entre a conduta do aluno e as manifestações


essenciais de disciplina para a carreira bombeiro militar, servindo para:

I. Mensurar o grau de ajustamento disciplinar do aluno no curso de


formação e na carreira militar;
II. Fornecer elementos para a correção de atitudes e aprimoramento de
qualidades relevantes para o exercício da profissão bombeiro militar;
III. Propiciar informações relevantes para avaliar se o aluno se adaptou
às normas do curso de formação e da carreira militar, possibilitando
determinar a permanência ou exclusão do aluno do curso por
inadaptação ao serviço bombeiro militar.

A Avaliação Disciplinar será baseada na Nota Disciplinar e no Conceito


Disciplinar Escolar do aluno.

12.1. Nota disciplinar

A Nota Disciplinar do aluno será pautada a partir da observação


sistemática de suas atitudes durante o período escolar. Ao iniciar o curso, o
discente receberá Nota Disciplinar com pontuação 10,00 (dez), a qual poderá
aumentar ou diminuir, pelo recebimento de recompensas ou sanções, de
acordo com sua conduta ao longo do curso.

12.1.1. Recompensas

As recompensas serão atribuídas por notável desenvoltura do discente


nas diversas atividades acadêmicas desempenhadas diariamente, podendo ser
individual ou coletiva, as quais irão acrescentar pontos na Nota Disciplinar,
conforme descrito a seguir:

Recompensa Pontuação
Por elogio individual em boletim de acordo com o RDPMAL + 0,3
Por elogio coletivo em boletim de acordo com o RDPMAL + 0,2
Por ação de destaque no ambiente escolar + 0,1
Por trabalho voluntário + 0,1

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12.1.2. Sanções

As Sanções serão atribuídas em decorrência de infrações cometidas,


sejam faltas escolares ou transgressões disciplinares, as quais irão abater
pontos na Nota Disciplinar, conforme descrito a seguir:

Infração Pontuação
Falta escolar leve - 0,10
Falta escolar média - 0,20
Falta escolar grave - 0,30
Transgressão disciplinar leve - 0,50
Transgressão disciplinar média - 1,0
Transgressão disciplinar grave - 2,0

12.2. Conceito Disciplinar Escolar

O Conceito Disciplinar Escolar (CDE) será expresso de forma objetiva


com base na Nota Disciplinar do aluno, conforme descrito a seguir:

Conceito Disciplinar Escolar Nota Disciplinar


Excepcional ≥ 9,00
Ótimo 8,00 a 8,99
Bom 7,00 a 7,99
Regular 6,00 a 6,99
Insuficiente 5,00 a 5,99
Ruim < 5,00
O aluno que ingressar no CDE classificado como “RUIM” será avaliado
pelo Conselho de Ensino, que decidirá pela viabilidade de sua permanência no
curso ou pelo seu desligamento por inadaptação ao serviço Bombeiro Militar.

Se o Conselho de Ensino avaliar que o aluno deve permanecer no curso,


caso este volte a cometer qualquer infração, seja falta escolar ou transgressão
disciplinar, estando ainda com o CDE classificado como “RUIM”, será desligado
do curso por inadaptação ao serviço Bombeiro Militar.

13. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO

Para ser aprovado no curso o aluno terá que satisfazer as seguintes


condições:

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I. Possuir, no mínimo, frequência de 75% (setenta e cinco por cento)


em cada disciplina;
II. Ser aprovado em todas as disciplinas do curso;
III. Ser considerado apto em todos os componentes curriculares que
exijam avaliação do tipo “APTO” ou “INAPTO”;
IV. Obter MFC igual ou superior a 6,0 (seis).

14. CONDIÇÕES DE REPROVAÇÃO

Será reprovado o aluno que:

I. Atingir índice de faltas superior a 25% (vinte e cinco por cento) em


qualquer disciplina;
II. Faltar a aplicação de qualquer VF ou VR, sem motivo justificado;
III. For considerado INAPTO em qualquer componente curricular que
exija avaliação do tipo “APTO” ou “INAPTO”;
IV. Obtenha nota inferior a 6,0 (seis) em qualquer VR;
V. Obtenha MFC inferior a 6,0 (seis).

15. CONDIÇÕES DE DESLIGAMENTO

Será desligado do curso o aluno que:

I. For julgado definitivamente incapaz para o serviço, por junta militar


de saúde;
II. Revelar conduta ou cometer falta que o incompatibilize com a
carreira de bombeiro-militar;
III. Agir de forma ilícita, devidamente comprovada, para realização de
quaisquer trabalhos ou tarefas escolares, assegurando-lhe o direito
do contraditório e da ampla defesa;
IV. For considerado incapaz fisicamente para realização de instruções
no curso, devidamente comprovada por junta militar de saúde;
V. For condenado por sentença definitiva, no Fórum Militar ou Comum,
a qualquer pena que não implique em exclusão como medida

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

acessória e que, sendo de natureza dolosa, afeta a honra pessoal e


a dignidade profissional;
VI. For reprovado no curso;
VII. Não se adaptar ao serviço Bombeiro Militar, conforme parâmetros
estabelecidos na Avaliação Disciplinar;
VIII. Tiver deferido seu requerimento de desligamento.

16. CERTIFICAÇÃO

De acordo com o art. 83 da Lei Federal nº 9394/1996, o ensino militar é


regulado por lei específica. No Estado de Alagoas, a Lei nº 6.568/2005, já
mencionada no presente projeto, institui na Polícia Militar e no Corpo de
Bombeiros de Alagoas o Sistema de Ensino Militar, conferindo à Corporação o
embasamento legal para o desenvolvimento e certificação de suas
capacitações.

A expedição e controle dos certificados seguirão os padrões


estabelecidos nas normas de ensino vigentes na Corporação.

17. LOGÍSTICA

17.1. Instalações físicas e locais das instruções

As instruções teóricas e práticas ocorrerão, preferencialmente, nas


dependências da Academia Bombeiro Militar.

A depender da natureza dos conteúdos, a critério docente, poderão ser


realizadas instruções de campo, possibilitando a otimização do treinamento
prático das disciplinas de caráter operacional, além da promoção de atividades
físicas e desportivas. Neste sentido, é admissível o desenvolvimento de
instruções em locais diversos, externos à ABM, tais como:

I. Prédios e outras formas de edificação;


II. Pátios, quadras desportivas e piscinas;
III. Mar, praias, rios e lagoas;

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 35


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

IV. Matas e zonas rurais;


V. Torres de treinamento e simuladores de incêndio;
VI. Laboratórios;
VII. Outros.

Admite-se, ainda, a realização de visitas técnicas em organizações


públicas, privadas ou do terceiro setor, cuja natureza de suas atividades possa
colaborar para a complementação do ensino no presente processo formativo.

17.2. Meios auxiliares de ensino

Quando em sala de aula, as instruções deverão ser realizadas com o


auxílio dos recursos pedagógicos multissensoriais adequados, tais como:

I. Projetor multimídia (data-show);


II. Notebook;
III. Quadro branco, pincel e apagador;
IV. Flip-chart;
V. Sistema de som;
VI. Apresentador de slides;
VII. Internet e Ambiente Virtual de Aprendizagem;
VIII. Ferramentas de áudio e vídeo;
IX. Outros.

17.3. Materiais operacionais

O desenvolvimento das instruções práticas nas disciplinas operacionais


estará condicionado à disponibilidade logística das ferramentas, equipamentos
e acessórios (FEAs) da respectiva área de conhecimento, além das viaturas
específicas, tais como:

I. Equipamento de Proteção Individual (EPI);


II. FEAs de Combate a Incêndio Urbano/Estrutural e Florestal;
III. FEAs de Salvamento Terrestre;
IV. FEAs de Salvamento Veicular;

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V. FEAs de Salvamento em Altura;


VI. FEAs de Atendimento Pré-Hospitalar;
VII. Viaturas, embarcações e aeronaves, de acordo com a natureza da
atividade;
VIII. Outros.

A definição das instalações físicas e o detalhamento dos recursos


necessários para o bom andamento das instruções deverão constar nos
respectivos Planos de Disciplina.

17.4. Enxoval do aluno

Deverá o aluno do CFP se apresentar à ABM munido do seu enxoval


completo, cuja composição e especificação dos itens deverá ser realizada por
instrumento normativo específico.

18. SEGURANÇA

Caberá à coordenação, aos instrutores e monitores do curso, o


estabelecimento de regras rígidas de segurança e higiene, recorrendo aos
meios adequados e ao pessoal suficiente para a segurança e socorro imediato,
sem prejuízo da dificuldade necessária ao desenvolvimento das competências
atinentes ao presente processo de ensino-aprendizagem.

A depender da instrução, a critério do docente da disciplina, poderá ser


designado um Instrutor ou Monitor do curso para o desempenho exclusivo do
encargo de Oficial de Segurança, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

I. Atuar como um observador objetivo, que não participa, diretamente,


das atividades relativas ao ensino, mantendo-se livre para monitorar
o desenvolvimento da instrução;
II. Identificar condições e ações inseguras, corrigindo-as antes que
resultem em dano à integridade dos docentes ou discentes;
III. Interromper, se necessário, o desenvolvimento da instrução, a fim de
corrigir situações potencialmente perigosas;

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

IV. Utilizar colete próprio, que lhe permita ser facilmente identificado por
todos os membros do grupo, além de apito para a emissão dos
sinais sonoros de segurança previamente padronizados.

Deverão, ainda, serem observados os procedimentos de segurança


padronizados nas diversas áreas operacionais, sejam eles normatizados no
CBMAL ou, na falta de regulamentação interna, aqueles admitidos como
referência de doutrina.

19. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Os alunos do curso estarão sujeitos ao Regulamento Disciplinar Escolar


da Academia de Bombeiro Militar (RDE/ABM) do CBMAL, bem como, quando
sua conduta extrapolar a esfera escolar, ao Regulamento Disciplinar da Polícia
Militar de Alagoas (RDPMAL) ou a qualquer outra lei, regulamento ou norma
jurídica vigente aplicável ao caso.

Aplicam-se ao referido curso o que consta nos instrumentos normativos


de ensino da corporação.

Os casos omissos serão resolvidos, em primeira instância, pelo


Superintendente de Ensino e Pesquisa, segunda instância, pelo
Subcomandante Geral, e, em última instância, pelo Comandante Geral do
CBMAL.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 38


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças

20. REFERÊNCIAS

ALAGOAS. Lei Estadual nº 5.346, de 26 de maio de 1992. Dispõe sobre o


Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Alagoas e dá outras providências.

ALAGOAS. Lei Estadual nº 6.568, de 6 de janeiro de 2005. Institui na Polícia


Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas o Sistema de
Ensino Militar e dá outras providências.

ALAGOAS. Lei Estadual nº 7.444, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre


a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas e
dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da Educação. Portal da Legislação [do] Governo Federal. Brasília, DF,
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso
em: 18 dez. 2017.

BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Perfil dos Cargos das


instituições estaduais de segurança pública: Estudo Profissiográfico e
Mapeamento de Competências. Brasília, 2012.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL (CBMDF).


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças Bombeiro Militar.
Brasília, 2017.

EXÉRCITO BRASILEIRO (EB). Portaria nº 074-DECEx, de 07 de março de


2017. Aprova as Normas para a Construção de Currículos - 3ª edição (NCC-
EB60-N-06.003). Separata ao Boletim do Exército (BE) nº 13/2017. Brasília,
2017.

PERRENOUD, P. et al. As Competências para ensinar no século XXI: a


formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SENASP. Matriz Curricular para Ações Formativas dos Profissionais da


Área de Segurança Pública. 2014.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 39


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

ANEXO I - EMENTAS DAS DISCIPLINAS

Fundamentos Jurídicos da Atividade Bombeiro Militar


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Fundamentos Jurídicos da Atividade Bombeiro Militar C/H: 60 h/a
2. Apresentação

Sendo o Corpo de Bombeiros Militar uma instituição constitucionalmente


prevista do Estado Brasileiro, a atuação de seus agentes se confunde com a própria
atuação do Estado. Justifica-se, assim, a necessidade do estudo dos fundamentos
jurídicos que revestem a atuação da corporação e seus agentes.
A disciplina fundamentos jurídicos tem de ter em vista a atuação do
profissional em segurança pública no Estado Democrático de Direito e implica no
conhecimento do ordenamento jurídico brasileiro e universal, seus princípios e
normas, com destaque para a legislação pertinente às atividades de bombeiro
militar, de forma associada às demais perspectivas de compreensão da realidade,
tanto no processo formativo quanto na prática técnico-profissional.
Neste sentido, deverá discutir os diversos ramos do direito que fundamentam
a atuação do CBMAL e de seus militares, apresentando princípios, métodos de
interpretação e de aplicação do direito na atividade bombeiro militar.
3. Objetivo Geral
Criar condições para que os participantes possam atuar em conformidade
cos fundamentos jurídicos norteadores da atividade bombeiro militar, dotando-lhes
do conhecimento devido das legislações, normas e regulamento pertinentes.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Discutir sobre o direito como construção sociocultural;


 Identificar os ramos do direito.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Analisar os princípios, normas e fenômenos jurídicos que tenham repercussão


nas atividades de bombeiro militar.
Fortalecer atitudes para:

 Reconhecer que o conhecimento jurídico é apenas uma dimensão balizar da sua


ação e uma ferramenta no exercício de sua profissão.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Introdução ao Estudo do Direito (02 h/a)
Conteúdo programático: Noções sobre princípios e classificação do direito: direito
positivo, direito publico e privado. Direito e moral. Fontes do direito. Hierarquia das
normas.
Unidade didática II: Direito Constitucional Aplicado (06 h/a)
Conteúdo programático: Divisão dos poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Entes federativos: União, Distrito Federal, Estados e Municípios. Organização da
Segurança Pública na Constituição Federal e Estadual. Regime constitucional dos
Militares dos Estados.
Unidade didática III: Direito Administrativo Aplicado (20 h/a)

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 40


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Conteúdo programático: Regime jurídico administrativo. Poderes da


Administração Pública. Atos administrativos. Organização da Administração Pública.
Regime jurídico dos Militares do Estado. Processo Administrativo. Noções de
licitação e contratos administrativos. Serviços públicos. Responsabilidade civil do
Estado. Controle da Administração Pública e probidade administrativa.
Unidade didática IV: Legislação afeta ao CBMAL (14 h/a)
Conteúdo programático: Direitos e deveres do militar do CBMAL (Lei nº 5.346/92).
Ascenção a hierarquia militar (Lei nº 6.514/04, Lei nº 6.544/04 e Decreto nº
2.356/04). Estrutura e competências do CBMAL (Lei nº 7.444/12).
Unidade didática V: Direito aplicado à Segurança Contra Incêndios e Emergências
(06 h/a)
Conteúdo programático: Conceito. Poder de polícia. Fiscalização. Fé pública.
Emissão de documentos. Tributação.
Unidade didática VI: O Corpo de Bombeiros e o Meio Ambiente (04 h/a)
Conteúdo programático: Conceito de meio ambiente. Princípios Ambientais.
Proteção ambiental. Competência ambiental. Poder de polícia ambiental. Relação
entre a atuação do Corpo de Bombeiros e o meio ambiente. Crimes e infrações
administrativas ambientais.
Unidade didática VII: Prática aplicada ao atendimento de emergências (04 h/a)
Conteúdo programático: Fundamento legal da atuação em emergências. Direitos
e garantias fundamentais correlatos à atividade bombeiro militar. Danos decorrentes
de atendimentos a emergências. Recusa de atendimento. Interação com outros
órgãos da Segurança Pública.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 41


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 4 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências
ALAGOAS. Constituição (1989). Constituição do Estado de Alagoas. Maceió/AL:
Assembleia Legislativa, 1989.
ALAGOAS. Estatuto dos Policiais Militares de Alagoas: Lei nº 5.346, de 26 de
maio de 1992.
ALAGOAS. Lei de Processo Administrativo: Lei nº 6.161, de 26 de junho de 2000.
ALAGOAS. Lei de Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar de
Alagoas: Lei nº 7.444, de 28 de dezembro de 2012.
AMADO, Frederico. Direito Ambiental. 9ª ed. Salvador: Juspodvim, 2018.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília/DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011. 2011
BRASIL. Código Civil: Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
BRASIL. Lei de Improbidade Administrativa: Lei n.º 8.429, de 02 de junho de
1992.
BRASIL. Lei de Licitações: Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993.
BRASIL. Lei de Concessão de Serviços Públicos: Lei n.º 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995.
BRASIL. Lei de Crimes Ambientais: Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
BRASIL. Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação: Lei n.º 9.985,
de 18 de julho de 2000.
BRASIL. Regulamento das Infrações Administrativas Ambientais: Decreto n.º
6.514, de 22 de julho de 2008.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição e o Supremo. 5ª ed.
Brasília: STF, Secretaria de Documentação, 2016.
CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. Salvador:
Juspodvim, 2015.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2017.
MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.
SENASP. Matriz curricular para ações formativas dos profissionais da área de
Segurança Pública. 2014.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 42


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Direito Penal e Disciplinar Militar


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Direito Penal e Disciplinar Militar C/H: 30 h/a
2. Apresentação

O Corpo de Bombeiros é previsto na constituição como sendo uma


instituição fundada nos preceitos militares da hierarquia e disciplina.
A natureza militar da instituição submete seus membros a um regramento
disciplinar mais rigoroso que o cidadão civil, motivo pelo qual os bombeiros militares
se subordinam a um Código Penal Militar, com um processo penal diferenciado, e a
um Regulamento Disciplinar, que prevê a prisão administrativa como uma
possibilidade de sanção.
Diante disso, a presente disciplina discutirá os diversos diplomas normativos
que subordinam a atividade do bombeiro militar a uma disciplina diferenciada das
demais.
3. Objetivo Geral

Capacitar o aluno para o exercício dos direitos e deveres peculiares da


condição de militar, pautando-se nos preceitos da hierarquia e disciplina que
representam essência da instituição bombeiro militar.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Discutir sobre o direito penal e disciplinar militar como uma construção da


identidade da instituição;
 Identificar os ramos do direito relacionados.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Analisar os princípios, normas e fenômenos jurídicos que tenham repercussão na


hieraquia e na disciplina bombeiro militar.
Fortalecer atitudes para:

 Reconhecer que a hierarquia e a disciplina correspondem a uma dimensão inata


da sua profissão.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Direito Penal Militar (8 h/a)
Conteúdo programático: Noções introdutórias e princípios. Teoria do crime.
Conceito de crime militar. Aplicação da lei penal militar. Crimes em espécie.
Excludentes de ilicitude. Pena e prescrição.
Unidade didática II: Direito Processual Penal Militar (4 h/a)
Conteúdo programático: Noções introdutórias e princípios. Aplicação da lei penal
processual militar. Investigação criminal militar. Inquérito policial militar. Justiça
militar.
Unidade didática III: Direito Disciplinar Militar (8 h/a)
Conteúdo programático: Disciplina militar na Constituição Federal. Princípios.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 43


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Ética policial militar; Competência para aplicação das sanções. Parte e comunicação
disciplinar. Transgressões disciplinares em espécie. Julgamento. Punições.
Recursos. Recompensas.
Unidade didática IV: Processo disciplinar (8 h/a)
Conteúdo programático: Sindicância administrativa militar e suas nuances.
Processo administrativo disciplinar e suas nuances.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.

7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.

8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Projetor multimídia 01
Educacional
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.

10. Referências

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

ALAGOAS. Constituição (1989). Constituição do Estado de Alagoas. Maceió/AL:


Assembleia Legislativa, 1989.

ALAGOAS. Estatuto dos Policiais Militares de Alagoas: Lei nº 5.346, de 26 de


maio de 1992.

ALAGOAS. Lei de Processo Administrativo: Lei nº 6.161, de 26 de junho de 2000.

ALAGOAS. Lei de Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar de


Alagoas: Lei nº 7.444, de 28 de dezembro de 2012.

ALAGOAS. Regulamento Disciplinar da Policia Militar de Alagoas: Decreto nº


37.042, de 6 de novembro de 1996.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília/DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Código Penal Militar: Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969.

BRASIL. Código de Processo Penal Militar: Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de


outubro de 1969.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição e o Supremo. 5ª ed.


Brasília: STF, Secretaria de Documentação, 2016.

CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. Salvador:


Juspodvim, 2015.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.

PRESTES, Fabiano Caetano. Resumos para Concursos: Direito Penal Militar


Parte Geral e Especial. 36ª ed. Salvador: Juspodvim. 2018.

PRESTES, Fabiano Caetano. Resumos para Concursos: Direito Processo Penal


Militar. 35ª ed. Salvador: Juspodvim. 2018.

SENASP. Matriz curricular para ações formativas dos profissionais da área de


Segurança Pública. 2014.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 45


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Cidadania e Direitos Humanos


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Cidadania e Direitos Humanos C/H: 10 h/a
2. Apresentação
A questão dos direitos humanos aplicados à ação dos profissionais de
segurança pública está cercada de mitos e equívocos que atravessam o imaginário
social e, particularmente, a cultura tradicional dos órgãos mantenedores da
segurança pública. Apesar dos avanços, tem prevalecido uma visão de antagonismo
entre os dois. O profissional de segurança pública eficiente e profissionalizado em
padrões de excelência precisa estar eticamente comprometido com os direitos
humanos, como referência primordial de sua ação técnica, dando, assim, uma
resposta aos anseios de justiça e legalidade do sistema democrático, sem prejuízo
da eficiência e da força na prevenção e repressão do crime.
Direitos humanos e atividade do profissional de segurança pública ainda soam como
pólos antagônicos no imaginário público. Tal situação se deve a uma série de
fatores históricos e culturais que a cada dia vêm sendo superados pela consciência
cívica da população brasileira, pelos esforços dos governantes sérios e pela
dedicação de dirigentes públicos comprometidos com a ética e a democracia. Assim
sendo, é necessário que o profissional de segurança pública entenda que a
proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana é uma obrigação do Estado
e do governo em favor da sociedade e que o profissional da área de segurança
pública é um dos agentes da promoção e proteção desses direitos.
O correto posicionamento do profissional de segurança pública dentro dos
valores universais dos direitos humanos é a garantia de uma segurança pública
cada vez mais acreditada pelo cidadão e prestigiada pela sociedade.
3. Objetivo Geral
Capacitar o bombeiro militar para atuar de acordo com os preceitos dos
direitos humanos, em conformidade com a legislação em vigor, reconhecendo a
importância da sua postura enquanto agente promotor da cidadania.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Identificar os principais aspectos éticos, filosóficos, históricos, culturais e políticos
para a compreensão do tema dos direitos humanos e da criação das instituições
de segurança, destacando o papel dessas instituições nos regimes autoritários;
 Analisar as normas internacionais e nacionais de direitos humanos aplicadas à
função do profissional de segurança pública;
 Analisar de modo crítico a relação entre a proteção dos direitos humanos e a ação
profissional de segurança pública, em especial do Corpo de Bombeiros Militar.
Desenvolver e exercitar habilidades para:
 Demonstrar a relação entre a cidadania do profissional da área de segurança
pública e o fortalecimento da sua identidade social, profissional e institucional;
 Empreender mecanismos para servir e proteger de acordo com os princípios
constitucionais e legislação infraconstitucional específica.
Fortalecer atitudes para:
 Sensibilizar os profissionais de segurança pública para o protagonismo em
direitos humanos;
 Interagir com os diversos atores sociais e institucionais que atuam na proteção e

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 46


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

defesa dos direitos humanos;


 Reconhecer a inserção dos direitos humanos como política pública no Brasil e a
inclusão da segurança pública;
 Reconhecer e debater os princípios constitucionais e as normas dos direitos
humanos que regem a atividade do profissional da área de segurança pública.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Cidadania e a Segurança Pública (2 h/a)
Conteúdo programático: A conduta ética e legal da atividade do profissional de
segurança pública. O papel do profissional de segurança pública enquanto agente
promotor da cidadania.
Unidade didática II: Conceitos, políticas e legislação de Direitos Humanos
aplicados à Segurança Pública (4 h/a)
Conteúdo programático: Abordagem histórico-culturais dos Direitos Humanos.
Programa nacional de Direitos Humanos. A Segurança Pública e o Sistema
Nacional de Direitos Humanos. Normas internacionais de Direitos Humanos e
princípios humanitários aplicáveis à função dos profissionais da área de Segurança
Pública. Legislação Nacional.
Unidade didática III: Direitos Humanos aplicado à atividade Bombeiro Militar (2 h/a)
Conteúdo programático: Casos de aplicabilidade dos direitos humanos na
atividade operacional bombeiro militar.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Projetor multimídia 01
Educacional
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
9. Avaliação da Aprendizagem

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 47


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências
BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos humanos: coisa de polícia. Passo Fundo:
CAPEC, 1998.

BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Polícia e Direitos Humanos: do antagonismo ao


protagonismo. Porto Alegre: Seção Brasileira da Anistia Internacional, 1994.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília: Senado Federal, 1990.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do


Adolescente. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências. Brasília: 1990.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. Dispõe sobre


o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília: 2003.

BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Estatuto da Igualdade Racial.


Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de
1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24
de novembro de 2003. Brasília: 2010.

BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). Brasília:


2006.

BRASIL. Ministério da Justiça. Cartilha de Atuação Policial na Proteção dos


Direitos Humanos de Pessoas em Situação de Vulnerabilidade. Brasília:
SENASP, 2013.

BRASIL. Ministério da Justiça. Guia de Direitos Humanos: conduta ética, técnica


e legal para Instituições Policiais Militares. Secretaria Especial dos Direitos
Humanos. Brasília: SENASP, 2008.

BRASIL. Ministério da Justiça e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da


República. Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010.
Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.
Brasília: 2010.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 48


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Tecnologias da Informação e Comunicação


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Tecnologias da Informação e Comunicação C/H: 30 h/a
2. Apresentação

O sucesso das empresas e organizações repousa no domínio da informação


em tempo real e na confiança dos relacionamentos. Elas precisam reunir pessoas
qualificadas, confiáveis e com elevado espírito de trabalho em equipe, capazes de
atuar remotamente e ter ampla autonomia para tomada de decisões em relação às
tarefas.
Paralelamente, a comunicação exerce papel trivial para o bom andamento
dos serviços de bombeiros, dando-se em linguagem própria e sob parâmetros
técnicos condizentes com a natureza da instituição.
A disciplina de Tecnologia da Informação e Comunicação, por sua natureza
operacional e técnico-profissional, abordará, de forma coesa, as informações
relativas aos sistemas e às comunicações utilizadas no CBMAL, em especial às
referentes ao atendimento emergencial.

3. Objetivo Geral

Capacitar os alunos a operar os sistemas informatizados e o serviços de


comunicação existentes no Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.

4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Descrever o sistema de Comunicação Operacional do CBMAL;


 Definir a sistemática das operações radio-telefônicas;
 Listar as generalidades da radio comunicação quanto à disciplina operacional;
 Citar os códigos e o alfabeto fonético por meio da linguagem corrente, padrão do
sistema de Segurança Pública;
 Citar as responsabilidades da função do rádio-operador e as atribuições gerais
em caso de ocorrências;
 Explicar a dinâmica dos sistemas informatizados da Corporação e equipamentos.

Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Empregar as comunicações de forma adequada, visando à legitimidade das


ações;
 Relacionar as atividades de radiocomunicação operacional;
 Seguir adequadamente as técnicas de comunicações no âmbito do CBMAL;
 Manipular os equipamentos nas operações radiotelefônicas;
 Utilizar os sistemas infomatizados do CBMAL, no â,bito de suas competências;
 Manusear o Sistema de Gestão Operacional em sua plenitude de recursos.

Fortalecer atitudes para:

 Seguir adequadamente as técnicas de comunicações no âmbito do CBMAL;


 Reportar-se como rádio-operador.
 Reconhecer a importância dos sistemas informatizados do CBMAL e sua

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 49


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

aplicabilidade nos serviços de bombeiros.


5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Legislação aplicada às Comunicações (02 h/a)
Conteúdo programático: Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 - Código Brasileiro
de Telecomunicações. Decreto nº 52.026, de 20 de Maio de 1963 - Regulamento
Geral do Código Brasileiro de Telecomunicações.
Unidade didática II: Radiocomunicação (04 h/a)
Conteúdo programático: Objetivos e conceitos. Meios de comunicação. Emprego
das radiocomunicações. Modo de operação de radiocomunicação. Distribuição da
rede de rádio do CBMAL. Diagrama da rede de rádio do CBMAL..
Unidade didática III: Radiotelefonia (10 h/a)
Conteúdo programático: Exploração radiotelefônica; Sistemática das operações
radiotelefônicas. Disciplina operacional. Pronúncia de letras e algarismos. Alfabeto
fonético, Algarismo fonético e Código “Q”.
Unidade didática IV: Sistemas Informatizados do CBMAL (08 h/a)
Conteúdo programático: A TI do CBMAL: visão sistêmica. Principais sistemas:
Sistema de Recursos Humanos - BMRH. Protocolo Eletrônico - DocBM. Sistema de
Gestão de Frotas - BMFrota. Sistema de Controle de Patrimônio e Almoxarifado -
BMPat. Sistema de Acompanhamento de Projetos de Segurança – SAPS. A
Intranet do CBMAL e suas funcionalidades. Sítio eletrônico do CBMAL e suas
funcionalidades.
Unidade didática V: Sistema de Gestão Operacional – Fênix (04 h/a)
Conteúdo programático: Conceito e aplicabilidade do Sistema de Gestão
Operacional. Recursos disponíveis na ferramenta: certidão de ocorrência, permutas
e consultas. Atendimento 193 e Despacho de ocorrências. Preenchimento de
ocorrências e relatórios. Geolocalização de chamada de emergência.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Educacional
Apagador 01
Flip-chart 01

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 50


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Equipamentos Notebook 35
individuais Smartphone 35
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.

10. Referências

BRASIL. Decreto nº 52.026, de 20 de maio de 1963 - Regulamento Geral do


Código Brasileiro de Telecomunicações. Brasília: 1963.

BRASIL. Decreto nº 97.057, de 10 de novembro de 1988 – Alterações do Código


Brasileiro de Telecomunicações. Brasília: 1988.

BRASIL. Lei n° 4.117, de 27 de agosto de 1962 - Código Brasileiro de


Telecomunicações. Brasília: 1962.

BRASIL. Manual de Campanha do Exército, Comunicações e sinais de serviço


e indicativos operacionais, 1972 (C 24-12). Brasília: 1972.

BRASIL. Manual de Campanha do Exército, Emprego do Rádio em Campanha,


4ª Edição 1997 (C 24-18). Brasília: 1997.

BRASIL. Manual de Campanha do Exército, Emprego das Comunicações, 2ª


Edição 1997 (C 11-1). Brasília: 1997.

BRASIL. Manual de Campanha do Exército, As Comunicações na Brigada, 2ª


Edição 1998 (C 11-30). Brasília: 1998.

BRASIL. Manual de Campanha do Exército, Exploração em Radiotelefonia, 3ª


Edição 1995 (C 24-9). Brasília: 1995.

CBMAL. Portarias de regulamentação dos sistemas informatizados do CBMAL.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 51


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Correspondência Bombeiro Militar


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Correspondência Bombeiro Militar C/H: 20 h/a
2. Apresentação

Produzir textos é uma tarefa fundamental e uma demanda crescente no


ambiente de trabalho. Um bom texto possui características específicas e, acima de
tudo, necessita comunicar uma mensagem. Entretanto, existem diferenças entre a
escrita geral, a escrita literária e a escrita técnica utilizada, principalmente, no
âmbito das instituições e entre elas, com padrões técnico-legais a serem seguidos
na comunicação interna dos órgãos públicos.
3. Objetivo Geral

Criar condições para que o bombeiro militar seja capaz de atuar como agente
linguístico, produzindo textos técnicos em conformidade com as características
específicas dos documentos oficiais utilizados na corporação, de acordo com a
norma culta da Língua Portuguesa.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Conhecer técnicas de redação oficial adotadas no CBMAL para atender às


necessidades da comunicação corporativa;
 Refletir sobre a comunicação no desenvolver das competências no uso da
linguagem escrita, suas regras e possibilidades;
 Compreender em que consiste uma comunicação baseada na concisão, a
clareza, a objetividade e a formalidade;
 Identificar os requisitos básicos da redação oficial, tais como: clareza, concisão,
impessoalidade, formalidade, padronização e uso do padrão culto de linguagem.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Elaborar comunicações e normativos oficiais claros e impessoais, com o objetivo


de transmitir a mensagem com eficácia, permitindo entendimento imediato.
Fortalecer atitudes para:

 Defender a importância de redigir textos, levando em consideração a adequação


à norma padrão da Língua Portuguesa e aos padrões específicos da redação
oficial.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: A língua escrita (2h/a)
Conteúdo programático: Definição e características da Redação Oficial. A escrita
oficial. A linguagem dos atos e da comunicação oficial. Impessoalidade, formalidade,
padronização, coesão e clareza na comunicação. Os componentes, a interação e a
força dos argumentos.
Unidade didática II: Atualização gramatical (2 h/a)
Conteúdo programático: Formas verbais e argumentação. Elementos gramaticais:
ortografia, sintaxe semântica. Emprego dos pronomes de tratamento. Concordância
verbal e nominal. Acordo ortográfico de 2009.
Unidade didática III: Redação Oficial (4 h/a)

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 52


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Conteúdo programático: Manual de Redação Oficial da Presidência da República.


Instruções Gerais para a Correspondência do Exército (EB10-IG-01.001).
Unidade didática IV: Documento Oficial (10 h/a)
Conteúdo programático: Construção do texto oficial. Tipo de documentos oficiais:
ata, carta oficial, circular, correio eletrônico, despacho, informação, memorando,
mensagem, nota de publicação, ofício, ordem de serviço, parecer, parte, portaria,
relatório, requerimento, solicitação, termos etc.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.

10. Referências

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 53


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

AZEREDO, José Carlos (coord.). Escrevendo pela nova ortografia. 2. ed. Rio de
Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, 2008.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa – Atualizada pelo Novo


Acordo Ortográfico. 38ª Ed. Nova Fronteira.

BRASIL. Planalto. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência


da República. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm. Acesso em: 4 dez. 2012.

CBMDF. Manual de Redação Oficial do CBMDF. 2. ed. rev. e ampliada, Brasília,


2012. Disponível em:
https://www.cbm.df.gov.br/component/edocman/?view=document&id=757. Acesso
em: 30 abril. 2018.

CEGALLA, Domingos P. Novíssima gramática da língua portuguesa. Brasília:


IBEP Nacional.

EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria nº 769, de 7 de dezembro de 2011. Instruções


Gerais para a Correspondência do Exército (EB10-IG-01.001). 1ª Edição 2011.
Disponível em: http://www.cciex.eb.mil.br/arquivos/docs/publicacoes/ig/eb10-ig-
01.001.pdf. Acesso em: 30 abril. 2018.

INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione,
1999.

KANITZ, S. Kanitz. Como escrever um bom artigo. Disponível em:


http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/como_escrever_um_artigo.asp. Acesso em:
30 abril. 2018.

TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo: Melhoramentos,


2008.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 54


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Treinamento Físico Bombeiro Militar


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Treinamento Físico Bombeiro Militar C/H: 120 h/a
2. Apresentação
A atividade bombeiro militar se caracteriza pelo alto grau de exigência física
desprendida nas ações de socorro das diversas áreas de atribuição do Corpo de
Bombeiros Militar, como: salvamento em altura, terrestre e aquático, combate a
incêndio e atendimento pré-hospitalar, sendo assim, imprescindível um excelente
condicionamento físico por parte do bombeiro militar para atuar no serviço.
O Treinamento Físico Bombeiro Militar - TFBM, para os alunos do Curso de
Formação de Praças - CPF, visa prepará-los para o desempenho de suas atividades
durante o serviço, tornando-os aptos fisicamente para a atividade bombeiro militar
em suas diversas áreas de atuação.
3. Objetivo Geral
Desenvolver a capacidade física necessária para atuação na atividade
bombeiro militar, bem como a conscientização da importância da atividade física
contínua e planejada para a manutenção da saúde.

4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Identificar os benefícios do exercício físico;


 Identificar as valências físicas necessárias para o desempenho da atividade
bombeiro militar;
 Identificar os índices de massa corporal e percentual de gordura, satisfatório para
o bem estar físico e mental;
 Identificar os tipos de treinamento físico para a atividade bombeiro militar;
 Conscientizar-se sobre a responsabilidade individual na prática de exercícios
físicos, que são essenciais para o desempenho no serviço bombeiro militar.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Manter a aptidão física para o serviço bombeiro militar;


 Influenciar na conscientização da tropa da realização do TFBM;
 Executar corretamente o TFBM.
Fortalecer atitudes para:

 Realizar o TFBM em seus futuros grupamentos;


 Desempenhar com vigor físico o serviço bombeiro militar.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Atividade física, saúde e qualidade de vida (08 h/a)
Conteúdo programático: Benefícios da atividade física. malefícios da inatividade.
Importância do exercício físico. Qualidade de vida. Obesidade e doenças
cardiovasculares. Medidas antropométricas e composição corporal: Índice de massa
corporal – IMC, circunferência abdominal, relação cintura-quadril e gordura corporal.
Importância da alimentação saudável.
Unidade didática II: Preparação física para o salvamento aquático (30 h/a)

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 55


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Conteúdo programático: Aquacidade. Flutuação. Fundamentos básicos do nado


crawl e nado peito. Treino de resistência, força, velocidade, potência, agilidade,
equilíbrio e flexibilidade. Exercícios educativos para correção de nados. Atividades
recreativas e desportivas. Treinamento físico específico, através de simulados e
testes físicos no meio aquático que possibilitem a adaptação do organismo e a
vivência do esforço físico desprendido nessa área operacional, tais como: nado de
aproximação, apnéia, transporte de boneco e objetos etc.
Unidade didática III: Preparação física para Combate a Incêndio (30 h/a)
Conteúdo programático: Treino de resistência, força, velocidade, potência,
agilidade, equilíbrio e flexibilidade. Atividades recreativas e desportivas.
Treinamento físico específico, utilizando equipamentos operacionais, através de
simulados e testes físicos que possibilitem a adaptação do organismo e a vivência
do esforço físico desprendido nessa área operacional, tais como: subida em escada,
içamento de carga, corrida com mangueira, corrida com extintor, arraste de
mangueira pressurizada etc.
Unidade didática IV: Preparação física para Busca, Resgate e Salvamento (30 h/a)
Conteúdo programático: Treino de resistência, força, velocidade, potência,
agilidade, equilíbrio e flexibilidade. Atividades recreativas e desportivas.
Treinamento físico específico, utilizando equipamentos operacionais, através de
simulados e testes físicos que possibilitem a adaptação do organismo e a vivência
do esforço físico desprendido nessa área operacional, tais como: atividades
voltadas para transporte de vítimas, levantamento de peso, corrida com uniforme
operacional, força isométrica, transposição de obstáculos etc.
Unidade didática V: Desporto (10 h/a)
Conteúdo programático: Atividades recreativas e desportivas em diversas
modalidades
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Educacional
Flip-chart 01
Projetor multimídia 01
Notebook 01

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 56


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
AR 01
Viaturas
Pick-up 01
Mangueiras de incêndio 10
Extintores 10
Macas 4
Cabos 30 metros 6
Mosquetão 4
Freio oito 2
Halteres 40
Marreta 02
Escadas 3 ou 4 metros 02
Boneco de salvamento aquático 02
Ferramentas, Rescue tube 20
equipamentos e Cinto de lastro 10
acessórios Nadadeiras 20
Palmar 20
Prancha 20
Pull buoy - Flutuador 20
Protetor solar 40
Prancheta 02
Apito 02
Coletes de sinalização 04
Materiais de treinamento funcional da sala CETFID --
Pneu automotivo 04
Colchonetes 35
9. Avaliação da Aprendizagem
Serão realizados 03 (três) Testes de Aptidão Física – TAF, os quais deverão
ser aplicados ao final de cada terço da carga horária da disciplina. Os dois primeiros
TAF’s corresponderão a uma Verificação Corrente (VC) e a Verificação Final (VF)
da disciplina será composta 70% (setenta por cento) pelo último TAF e 30% (trinta
por cento) por simulados operacionais, durante os módulos II, III e IV.
Dada a carga-horária da disciplina, cada VC corresponderá a 30 % da Nota
de Aproveitamento da Disciplina (NAD), enquanto que a VF corresponderá a 40 %
da NFD.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC I (30% NAD):
- Instrumento de medida: TAF
- Duração: 2 h/a

VC II (30% NAD):
- Instrumento de medida: TAF

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 57


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

- Duração: 2 h/a

VF (40% NAD):
- Instrumento de medida: TAF (70%) e simulados operacionais (30%)
- Duração: 8 h/a

Os TAF’s serão compostos pelos seguintes testes:

- Corrida 12 minutos;
- Natação;
- Abdominal;
- Barra fixa (homens) ou apoio (mulheres).

A nota de cada TAF será obtida pela média aritmética entre os 04 (quatro)
testes aplicados, conforme as tabelas a seguir:
Tabela 01 - Masculino
Corrida 12 mim Natação100 metros Barra fixa Abdominal 1min
Índice Nota Índice Nota Índice Nota Índice Nota
2100 1 2’50 1 1 1 32 1
2150 2 2’40’ 2 2 2 34 2
2200 3 2’30’’ 3 3 3 36 3
2250 4 2’20’’ 4 4 4 38 4
2300 5 2’10’’ 5 5 5 40 5
2400 6 2’ 6 6 6 42 6
2500 7 1’50’’ 7 7 7 44 7
2700 8 1’40’’ 8 8 8 46 8
2900 9 1’30’’ 9 9 9 48 9
3100 10 1’20’’ 10 10 10 50 10

Tabela 02 - Feminino
Corrida 12 m Natação100 m Apoio Abdominal 1 min
Índice Nota Índice Nota Índice Nota Índice Nota
1700 1 3’ 1 22 1 26 1
1750 2 2’50’’’ 2 24 2 28 2
1800 3 2’40’’ 3 26 3 30 3
1850 4 2’30’’ 4 28 4 32 4
1900 5 2’20’’ 5 30 5 34 5
2000 6 2’10’’ 6 32 6 36 6
2100 7 2’’ 7 34 7 38 7
2300 8 1’50’’ 8 36 8 40 8
2500 9 1’40’’ 9 38 9 42 9
2700 10 1’30’’ 10 40 10 44 10

As tabelas obedecem a um escalonamento proporcional da nota em

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 58


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

décimos. Por exemplo, o candidato masculino que percorrer 2450 metros terá nota
equivalente a 6,5.
Os critérios de avaliação deverão ser previamente divulgados pelo instrutor
da disciplina.
As peculiaridades dos simulados operacionais deverão ser regulamentadas
por instrumentos normativos específicos.
10. Referências
FONTOURA, A. S. da; FORMENTIN, C. M.; ABECH, E. A. Guia Prático de
Avaliação Física - Uma Abordagem Didática, Abrangente e Atualizada. São
Paulo: Phorte, 2008.
PAOLIELLO, Elizabeth. Ginástica Geral - Experiências e reflexões. São Paulo:
Phorte, 2008.
BOSSI, Luiz Cláudio. Periodização na Musculação. São Paulo: Phorte. 2009
TEIXEIRA, Cauê Vazquez la Scala. Treinamento Resistido Manual - A
Musculação sem Equipamentos. São Paulo: Phorte, 2011.
SIMÃO, Roberto. Treinamento de Força - Saúde e Qualidade de Vida. São Paulo:
Phorte, 2009.
FILHO, Luiz Antonio Domingues. Exercicios Abdominais - Estratégias x
Resultados. São Paulo: Ícone, 2008.
EVANGELISTA, Alexandre Lopes. Treinamento de Corrida de Rua - Uma
abordagem Fisiológica e Metodológica. São Paulo: Phorte, 2009.
CARNAVAL, Paulo Eduardo. Medidas e Avaliação em Ciências do Esporte. Rio
de Janeiro: Sprint, 2004.
NEGRÃO, Carlos Eduardo; BARRETO, Antonio Carlos Pereira. Cardiologia do
Exercicio - do Atleta ao Cardiopata. Barueri: Manole, 2005.
RIEGEL, Romeo Ernesto. Bioquimica Nutricional do Exercicio. São Leopoldo:
Unisinos, 2005.
MANSO, Juan Manuel García; GRIGOLETTO, Marzo Edir da Silva. Treinamento
dos Músculos Abdominais e Lombares. São Paulo: Phorte, 2008.
NEWSHOLME, Eric; LEECH, Tony; DUESTER, Glenda. Corrida - Ciência do
Treinamento e Desempenho. São Paulo: Phorte, 2006.
GUISELINI, Mauro. Exercícios Aeróbicos - Teoria e Prática no Treinamento
Personalizado e em Grupos. São Paulo: Phorte, 2007.
CBMAL. Portaria Nº 003/2010 – GCG, publicada no Boletim Geral Ostensivo nº
027, de 09 de fevereiro de 2010. Diretriz para aplicação do Teste Físico do
CBMAL. 2010.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 59


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Instrução Geral
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Instrução Geral C/H: 30 h/a
2. Apresentação
Por força da Constituição Federal, em seu art. 144, § 6º, os Corpos de
Bombeiros Militares figuram como força auxiliar e reserva do Exército. Neste
contexto, o profissional da segurança pública adquire também as prerrogativas de
militar, com seus direitos e deveres inerentes a esta condição, sendo, portanto,
imprescindível o desenvolvimento dessas competências
Neste sentido, a presente disciplina reúne conhecimentos basilares para a
formação militar, abrangendo o ensino da doutrina da Instrução Militar Básica, bem
como o estudo do Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG).
3. Objetivo Geral
Capacitar o aluno para o exercício de sua condição de militar, em obediência
às normas e regulamentos devidos, atuando com respeito e disciplina perante seus
pares, superiores e subordinados.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Definir continência;
 Listar os sinais de respeito;
 Reconhecer aqueles que têm direito à continência;
 Definir os elementos essenciais da continência;
 Demonstrar como é a continência da sentinela;
 Explicar os procedimentos para com a Bandeira Nacional de acordo com o R-2
 Relacionar as incumbências dos cabos e soldados presentes no Regulamento
Interno e dos Serviços Gerais - RISG;
 Relacionar as incumbências dos soldados da guarda e das sentinelas;
 Relacionar as incumbências das sentinelas;
 Relacionar as incumbências do cabo de dia;
 Relacionar as incumbências do cabo da guarda;
 Relacionar as incumbências do sargenteante;
 Relacionar as incumbências dos sargentos;
 Relacionar as incumbências do adjunto;
 Relacionar as incumbências do sargento de dia;
 Relacionar as incumbências do comandante da guarda e da própria guarda do
quartel;
 Relacionar as incumbências do oficial de dia.

Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Prestar atenção a “apresentação individual” como preceitua o manual R-2;


 Executar a continência individual, como preceitua o manual R-2;
 Descrever os cargos e funções exercidas pelos militares de acordo com o
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais - RISG;
 Exemplificar situações práticas das incumbências dos soldados e cabos;
 Prestar atenção às funções exercidas por cabos e soldados;
 Replicar no dia-a-dia das atividades bombeiro-militares as atribuições de cada
membro dentro da sua OBM.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 60


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Fortalecer atitudes para:

 Aderir à cultura e doutrina militar;


 Justificar a estreita relação entre hierarquia, disciplina e a cultura organizacional;
 Combinar as práticas de formação militar com as ações operacionais e
administrativas do CBMAL.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Instrução Militar Básica (18 h/a)
Conteúdo programático: Honras, Sinais de Respeito e Continências. Hierarquia e
Cerimonial Militar. Terminologia. Conceituação.
Unidade didática II: Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (10 h/a)
Conteúdo programático: Dos cabos e soldados. Do sargenteante e dos sargentos.
Do Oficial de Dia. Do adjunto. Do sargento do dia. Do comandante da guarda. Do
cabo da guarda. Dos soldados da guarda e das sentinelas. Do cabo de dia. Dos
plantões. Do comandante da unidade.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Projetor multimídia 01
Educacional
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 61


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

10. Referências

BRASIL. Decreto n° 2.243, de 3 de junho de 1997. Regulamento de Continências,


Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.

BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa nº 660-MD, de 19 de maio de


2009. Aprova o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas.

BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa nº 849-MD, de 04 de abril de


2013. Altera os arts. 45, 81, 83, 92, 100, 104, 110, 111, 124, 133, 136, 148 e 201 da
Portaria Normativa nº 660-MD, de 19 de maio de 2009, que aprova o Regulamento
de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas.

EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria nº 1353, de 24 de setembro de 2015. Aprova


as Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras,
Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-12.001). 3ª
Ed. Brasília - DF, 24 de setembro de 2015.

EXÉRCITO BRASILEIRO. Vade-Mécum nº 01 ao nº 10. Trata do Cerimonial Militar


do Exército.

EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado-Maior do Exército. Portaria n° 088, de 19 de


setembro de 1991. Aprova as instruções provisórias IP 20-10 – Liderança Militar.
Brasília: EME, 1991. Decreto n° 42.018, de 9 de agosto de 1957. Regulamento
Interno e dos Serviços Gerais – R1 (RISG).

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 62


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Ordem Unida
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Ordem Unida C/H: 30 h/a
2. Apresentação
Historicamente, a Ordem Unida vem sendo utilizada pelas forças militares
para padronizar procedimentos, movimentos e formas de atuação, disciplinando os
integrantes das instituições. Isso se dá, em parte, pelo fato das instruções desta
disciplina, tanto a pé firme como em marcha, cumprirem com primazia os objetivos
de desenvolver a disciplina e o espírito de corpo.
Sendo o CBMAL uma instituição militar, força auxiliar e reserva do Exército
Brasileiro, como estabelece a Constituição Federal, os movimentos de Ordem Unida
adotados pela corporação têm origem naquela força armada, sendo adotado na
íntegra as normas e regulamentações por ela estabelecidas.
Conforme preceitua o Manual de Campanha C 22-5, “a Ordem Unida se
caracteriza por uma disposição individual e consciente altamente motivada, para a
obtenção de determinados padrões coletivos de uniformidade, sincronização e
garbo militar”, comportamentos esses que atendem a necessidade de eficiência
institucional.
Nesse contexto, as instruções de Ordem Unida permitem que os novos
integrantes do CBMAL vivenciem uma rápida adaptação e assimilação dos valores
da vida castrense, desenvolvendo as qualidades de autoconfiança, liderança e de
responsabilidade sobre aqueles que estarão sob seus cuidados nas diversas
missões.
Com o aprendizado proporcionado pela Ordem Unida, o CBMAL vislumbra
que os futuros praças assimilem e pratiquem os valores militares e cívicos, o
respeito à cidadania e à disciplina militar, desenvolvam a coesão e os reflexos de
obediência, fatores que são preponderantes na formação militar e que despertam o
apreço às ações bem executadas, o exame de pormenores e o desenvolvimento da
capacidade de trabalho em equipe.
3. Objetivo Geral
Desenvolver nos discentes o sentimento de coesão e os reflexos de
obediência, como fatores preponderantes na formação Bombeiro Militar,
possibilitando, por consequência, que a tropa se apresente em público com aspecto
enérgico e marcial.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Compreender os princípios básicos da ordem unida para as diversas situações da


caserna;
 Reconhecer os Símbolos Nacionais;
 Analisar as condutas adequadas dentro e fora da Organização Militar.

Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Manter a coesão da tropa a que pertence;

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 63


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

 Responder a todos os comandos com presteza, energia e garbo;


 Executar com esmero os movimentos da Ordem Unida com e sem arma;
 Proferir as vozes de comando da Ordem Unida com proficiência e exatidão;
 Comandar pequenas frações de tropa.

Fortalecer atitudes para:

 Assimilar os padrões coletivos de uniformidade, sincronização e garbo militar;


 Selar pela boa apresentação da tropa em todas as circunstâncias;
 Atender com prontidão e energia as ordens e os comandos;
 Prestar culto aos símbolos nacionais e às autoridades;
 Agir com respeito e disciplina perante pares e subordinados;
 Demonstrar energia e vivacidade em todos os atos da sua profissão;
 Cumprir normas e regulamentos militares.

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Generalidades e conceitos (01 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Histórico da Ordem Unida. Normas e
legislações relacionadas. Conceitos e termos militares.
Unidade didática II: Comandos e meios de Comandos (01 h/a)
Conteúdo programático: Comando de Ordem Unida: a voz, o gesto, a corneta
(clarim) e o apito.
Unidade didática III: Instrução individual sem armamento (08 h/a)
Conteúdo programático: Posições, passos, marchas e voltas
Unidade didática IV: Instrução individual com armamento (08 h/a)
Conteúdo programático: Posições, passos, marchas e voltas: mosquefal 7,62 M
968, metralhadora M9 M972 (beretta) e equipamentos.
Unidade didática V: Instrução Coletiva (10 h/a)
Conteúdo programático: Formações, deslocamentos, formaturas, desfiles e
honras militares.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Educacional
Apagador 01
Flip-chart 01

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 64


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Apito 01
Ferramentas,
Corneta e/ou clarim 01
equipamentos e
Mosquefal 7,62 M 968 35
acessórios
Metralhadora M9 M972 (beretta) 35
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências

EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria nº 079, de 13 de julho de 2000. Aprova o


Manual de Campanha C 22-5 - Ordem Unida. Estado Maior do Exército. 3ª Ed.
Brasília - DF, 13 de julho de 2000.

EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria nº 1353, de 24 de setembro de 2015. Aprova


as Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras,
Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-12.001). 3ª
Ed. Brasília - DF, 24 de setembro de 2015.

EXÉRCITO BRASILEIRO. Vade-Mécum nº 01 ao nº 10. Trata do Cerimonial Militar


do Exército.

BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa nº 660-MD, de 19 de maio de


2009. Aprova o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas.

BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa nº 849-MD, de 04 de abril de


2013. Altera os arts. 45, 81, 83, 92, 100, 104, 110, 111, 124, 133, 136, 148 e 201 da
Portaria Normativa nº 660-MD, de 19 de maio de 2009, que aprova o Regulamento
de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 65


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Armamento e Tiro
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças – CFP Ano: 2018
Disciplina: Armamento e Tiro C/H: 20 h/a
2. Apresentação

Conforme o Art. 6º da Lei Nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe


sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o
Sistema Nacional de Armas – SINARM, define crimes e dá outras providências, e
Art. 33 do Decreto Federal nº 5.123, de 01 de julho de 2004, que regulamenta a
supracitada lei, o bombeiro militar é autorizado a Portar Arma de fogo em razão do
desempenho de sua função institucional.
O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas está inserido na segurança pública
do Estado atuando diretamente na defesa do cidadão, além de ser responsável pela
sua própria segurança interna.
Sendo assim, é fundamental a disciplina de armamento e tiro para
conhecimento e uso correto de uma arma de fogo pelos militares do Curso de
Formação de Praças, tendo em vista ser um equipamento de poder letal, exigindo
de seu usuário, para o manejo seguro, uma excelente técnica.
3. Objetivo Geral

Capacitar o militar para o manuseio e emprego de armas de fogo e munição,


englobando as armas em utilização na Corporação e a legislação pertinente ao
assunto.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Conhecer a legislação pertinente ao uso de armas de fogo;


 Conhecer as características das armas de fogo;
 Conhecer as técnicas corretas de manuseio das armas de fogo;
 Conhecer os procedimentos de manutenção das armas de fogo: montagem e
desmontagem e limpeza;
 Conhecer as regras de segurança no manuseio da arma de fogo;
 Conhecer os fundamentos para os diversos tipos de tiros.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 O uso legal e correto da arma de fogo;


 O uso dos procedimentos corretos de manutenção da arma de fogo;
 O manuseio técnico correto da arma de fogo nas diversas situações.
Fortalecer atitudes para:

 Reconhecer a importância do manuseio técnico e seguro de armas de fogo.


5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Legislação pertinente ao uso de armas de fogo (02 h/a)
Conteúdo programático: Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
Decreto Federal nº 5.123, de 01 de julho de 2004, que regulamenta a Lei Federal nº
10.826, de 22 de dezembro de 2003. Portaria CBMAL Nº 339, de 08 de Novembro
de 2016, publicada no Boletim Geral Ostensivo Nº 206, de 09 de Novembro de

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 66


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

2016.
Unidade didática II: Estudo e manuseio da arma de fogo (06 h/a)
Conteúdo programático: Conceito. Características. Tipos e modelos de armas de
fogo e munições. Procedimentos de segurança. Fundamentos do tiro. Base e
empunhadura. Desmontagem e montagem. Sistema de segurança do armamento.
Panes e soluções.
Unidade didática III: Emprego do armamento (10 h/a)
Conteúdo programático: Operação de revólveres, pistolas e fuzis. Tipos de tiro:
precisão, reação, instintivo, sob pressão externa ou stress, noturno, em
deslocamento, embarcado, dentre outros. Fundamentos para os diversos tipos de
tiros: visada, empunhadura, respiração, posição, acionamento do gatilho, olho
diretor e transposição de armamento (arma curta e longa). Técnicas de controle
emocional para agir em situações de pressão e stress. Abordagem policial, revista,
contenção e algemamento.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
Instruções de tiro deverão ser realizadas em estandes específicos para a
referida prática, observando-se todos os procedimentos de segurança cabíveis.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Canetas 07
Materiais acessórios
Pranchetas 07
Armas curtas 20
Equipamentos
Armas longas 20

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 67


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Munições 500
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências
BRASIL. Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

BRASIL. Decreto Federal nº 5.123, de 01 de julho de 2004, que regulamenta a Lei


Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

CBMAL. Portaria nº 339, de 08 de novembro de 2016. Boletim geral ostensivo


nº 206, de 09 de novembro de 2016.

CBMDF. Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças Bombeiro


Militar - CFP/BM. Boletim Geral nº 241, de 22 de dezembro de 2017.

PMAL. Ementa disciplina: armamento, munição e tiro – 02. Curso de Formação


de Praça.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 68


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Proteção e Defesa Civil


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Proteção e Defesa Civil C/H: 30 h/a
2. Apresentação

Inseridos no contexto da Segurança Pública brasileira nos termos


constitucionais do art. 144, aos Corpos de Bombeiros Militares, “além das
atribuições definidas em Lei, incumbe à execução de atividades de Defesa Civil”
(BRASIL, 1988). Neste sentido, a Proteção e Defesa Civil fica definida como uma
das atividades exercidas pela Corporação.
A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, instituída pela Lei nº 12.608
de 04 de outubro de 2012, prevê a atuação articulada entre a União, Estados e
Municípios, com participação da sociedade, para a redução de desastres e apoio às
comunidades atingidas.
Sendo assim, conhecer o sistema de defesa civil, as suas relações com os
demais órgãos de segurança pública, bem como a sua política são imprescindíveis
para a atuação do bombeiro militar.
Neste contexto, os militares recém inclusos no Curso de Formação de
Praças deverão estar aptos à execução das ações de Proteção e Defesa Civil em
todas as suas fases, reconhecendo o papel do Bombeiro Militar diante do desastre e
atentando para a segurança do cenário de risco.

3. Objetivos Gerais

Criar condições para que os participantes possam executar ações para o


enfrentamento de eventos adversos, com ênfase na prevenção, no socorro, na
assistência, na recuperação e no restabelecimento da normalidade.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

Compreender o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil;


Enumerar as atribuições dos diversos atores envolvidos no sistema.
Definir desastre, emergência e catástrofe.
Avaliar situações de risco a partir de cenários, de forma a evitar e/ou minimizar os
efeitos dos eventos adversos.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Descrever os procedimentos utilizados em desastres;


 Descrever os procedimentos para o estabelecimento das ações de avaliação,
monitoramento, socorro, assistência e recuperação de áreas atingidas por
desastres.
 Descrever os procedimentos em operações em áreas de risco.
 Aplicar processos de intervenção num evento adverso, consoante a função do
bombeiro militar.
Fortalecer atitudes para:

 Atuar com base nos preceitos legais de forma integrada.


 Reconhecer a importância do papel exercido pelo bombeiro militar em áreas de
risco.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 69


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Conceitos Básicos em Proteção e Defesa Civil (4 h/a)
Conteúdo programático: Defesa Civil: conceito e objetivos. Desastres:
classificação quanto a origem, intensidade e evolução. COMDECs e NUDECs:
conceitos e importância. Danos e prejuízos.
Unidade didática II: Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (4 h/a)
Conteúdo programático: O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
(SINPDEC): objetivos e estrutura. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
(PNPDEC): Lei nº 12.608.
Unidade didática III: Ações de Preparação para Desastres (4 h/a)
Conteúdo programático: Emergência, desastre e catástrofe. Tipos de desastre.
Fases do desastre. Mitos e realidades da resposta ao desastre. Organização e
articulação da resposta aos desastres. Procedimentos de gerenciamento e resposta
aos desastres. Centros de comando e controle. Pós-desastres.
Unidade didática IV: Ações de Socorro e Assistência às Pessoas Afetadas (4 h/a)
Conteúdo programático: O que define as ações de socorro e assistência.
Acionamento e coordenação dos órgãos envolvidos. Emprego do Sistema de
Comando de Incidentes em Defesa Civil. Gerenciamento de abrigos provisórios.
Normas mínimas para o funcionamento de abrigos provisórios. Ações de
atendimento ao público de maior vulnerabilidade. Socorro e assistência aos grupos
vulneráveis a desastres.
Unidade didática V: Comunicação de Desastres (2 h/a)
Conteúdo programático: A Comunicação nas Estruturas de Proteção e Defesa
Civil. A Defesa Civil e a Imprensa. Plano de comunicação: elaboração e utilização.
Perfis dos principais tipos de mídia. Modelo de Plano de Comunicação.
Unidade didática VI: Reabilitação e Recuperação de Cenários (4 h/a)
Conteúdo programático: Preparando Ações de Reabilitação e de Recuperação. A
Importância de Desenvolver a Reabilitação e a Recuperação Priorizando Ações de
Prevenção. Resposta, Reabilitação, Recuperação e Reconstrução. A Importância de
Elaborar o Diagnóstico Identificando os Danos e as Análises das Necessidades na
Etapa de Reabilitação e de Recuperação.
Unidade Didática VII: Aspectos Administrativos do Gerenciamento de Desastres (6
h/a)
Conteúdo programático: Reconhecimento Federal para Situações de Emergência
ou Estado de Calamidade Pública. Solicitação de Recursos para Ações de Proteção
e Defesa Civil. Recursos para a Gestão de Riscos: Etapas de Prevenção, Mitigação
e Preparação para Desastres. Recursos para o Gerenciamento de Desastres: Etapa
Pós-desastre.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM. Poderão, ainda, ser realizadas
visitas a organizações relacionadas ao escopo desta disciplina no estado de
Alagoas.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 70


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências

BRASIL. Manual Segurança Global da População. Secretária Nacional de Defesa


Civil - MI, 2007.

BRASIL. Fundamentos doutrinários. Rio de Janeiro: Ministério da Defesa. Escola


Superior de Guerra, 2001.

BRASIL. Glossário de defesa civil: estudos de riscos e medicina de desastres.


Brasília: Ministério do Planejamento e Orçamento. Secretaria Especial de Políticas
Regionais. Departamento de Defesa Civil. 1998.

BRASIL. Lei n°12.340, de 01/12/10 - Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa


Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos para ações de socorro,
assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas
áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas,
e dá outras providências. Brasília: Ministério da Integração Nacional. Secretaria de
Defesa Civil, 2012.

BRASIL. Portaria n°607, de 18/08/11 - Regulamenta o uso do Cartão de


Pagamento de Defesa Civil - CPDC. Brasília: Ministério da Integração Nacional.
Secretaria de Defesa Civil, 2012.

BRASIL. Portaria n°037, 31/01/12 - Altera a Portaria nº 607, de 19 de agosto de


2011, que regulamenta o uso do Cartão de Pagamento de Defesa Civil - CPDC.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 71


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Brasília: Ministério da Integração Nacional. Secretaria de Defesa Civil, 2012.

BRASIL. Lei n°12.608/12, 10/04/12 - Institui a Política Nacional de Proteção e


Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa
Civil –SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC;
autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera
as Leis nos 12.340, de 1º de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001,
6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20
de dezembro de 1996; e dá outras providências. Brasília: Ministério da Integração
Nacional. Secretaria de Defesa Civil, 2012.

UFSC. Manual do Curso Gestão de Riscos de Desastres: contribuições da


Psicologia. Santa Catarina: UFSC. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas
sobre Desastres, 2010. Disponível em: http://www.ceped.ufsc.br/cursos-e-
eventos/gestao-de-riscos-e-de-desastres-contribuicoes-da-psicologia.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 72


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Sistema de Comando de Incidentes


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Sistema de Comando de Incidentes C/H: 20 h/a
2. Apresentação

O Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta de


gerenciamento que tem como objetivo a estabilização do incidente e a proteção da
vida, da propriedade e do meio ambiente. Ao adotá-la, cabe à instituição criar
condições para o emprego dos principais conceitos e métodos envolvidos nesse
modelo de gerenciamento desenvolvido para comando, controle e coordenação, em
resposta a situações de emergência.
A disciplina Sistema de Comando de Incidentes tem por objetivo orientar o
aluno para atuar em equipes de trabalho. Para isso, serão ministrados conteúdos
como estrutura do SCI, tipos e modelos de instrumentos de consulta e registro, além
de serem apresentadas práticas operacionais.
3. Objetivo Geral

Criar condições para que os participantes do curso possam atuar nas


diversas ocorrências utilizando os conhecimentos, princípios e funções da
ferramenta de SCI, dentro do ciclo de planejamento operacional.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Reconhecer os antecedentes históricos do Sistema de Comando de Incidentes -


SCI;
 Conceituar o SCI;
 Citar os princípios ou características principais do SCI;
 Listar as funções do SCI;
 Detalhar a estrutura do SCI;
 Citar as principais instalações possíveis de ser estabelecidas no SCI.

Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Nomear as aplicações do SCI;


 Descrever as funções e atribuições dos componentes da estrutura do SCI;
 Preencher os conteúdos dos formulários do SCI;
 Conduzir o modo de utilização dos formulários do SCI;
 Aplicar o SCI em um cenário fornecido.

Fortalecer atitudes para:

 Defender a importância dos conhecimentos relativos ao SCI para o sucesso das


missões institucionais;
 Agir como multiplicador dos conhecimentos aplicados em sua área de atuação.

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Visão geral do SCI (04 h/a)
Conteúdo programático: Origem e evolução do SCI no Brasil e no mundo. Visão
Geral: conceito e objetivos do SCI. Princípios do SCI: Terminologia Comum,
Alcance de Controle, Organização Modular, Comunicações Integradas, Plano de
Ação do Incidente, Cadeia de Comando, Comando Unificado, Instalações

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 73


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Padronizadas, Gerenciamento Integral dos Recursos.


Unidade didática II: Estruturação do SCI (04 h/a)
Conteúdo programático: Funções e atribuições do Comandante do Incidente.
Funções e atribuições do Staff de Comando: Oficial de Segurança, Oficial de
Informação Pública e Oficial de Ligação. Funções e atribuições do Staff Geral:
Seção de Planejamento, Seção de Operações, Seção de Logística e Seção de
Administração e Finanças. Títulos das posições: Setor, Unidade, Divisão e Grupo.
Instalações básicas do SCI: Posto de Comando, Área de Espera, Área de
Concentração de Vítimas, Base, Acampamento, Helibase e Heliponto.
Unidade didática III: Aspectos operacionais do SCI (04 h/a)
Conteúdo programático: Utilização e gerenciamento de recursos. Status da
situação. Instrumentos de Consulta e Registro. A primeira resposta e o período
inicial: utilização da tarjeta de campo.
Unidade didática IV: Emprego prático do SCI (06 h/a)
Conteúdo programático: Exemplos práticos de utilização do SCI: estudo de casos.
Práticas operacionais de SCI: montagem do Posto de Comando, da ACV e área de
espera. Controle de recursos. Emprego da tarjeta de campo. Simulados.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Auto Comando de Área (01) 01
Viaturas Auto Resgate (AR) 01
Auto Bomba Salvamento (ABS) 01

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 74


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Cones 10
Rádio HT 05
Tenda para Posto de Comando 01
Mesa para Posto de Comando 01
Ferramentas, Quadros para Posto de Comando 03
equipamentos e Kit Desastres 01
acessórios Pranchetas 10
Formulários SCI 201 35
Formulários SCI 206 35
Formulários SCI 209 35
Tarjeta de campo do SCI 35
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências

CBMDF. Manual de Sistema de Comando de Incidentes – SCI – Corpo de


Bombeiros Militar do Distrito Federal – CBMDF, 2011.

CBPR. Manual de Sistema de Comando de Incidentes: Nível Operações.

SENASP. Manual do Curso de Sistema de Incidentes I. 2009

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 75


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Atendimento Pré-Hospitalar
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças – CFP Ano: 2018
Disciplina: Atendimento Pré-Hospitalar (APH) C/H: 120 h/a
2. Apresentação

Inserida no contexto da Segurança Pública brasileira nos termos


constitucionais do art. 144, ao Corpo de Bombeiros, “além das atribuições definidas
em Lei, incumbe à execução de atividades de Defesa Civil” (BRASIL, 1988). Por sua
vez, a Lei Estadual nº 7.444, de 28 de dezembro de 2012 (Lei de Organização
Básica do CBMAL) estabelece as demais competências institucionais, dentre elas, a
realização de serviços de resgate, o atendimento ao trauma e emergências pré-
hospitalares.
Dados estatísticos da corporação apontam que o serviço de Resgate, por si
só, corresponde a maior parcela de ocorrências atendidas pelo CBMAL. Além disso,
o domínio desta disciplina é basilar para as demais áreas de atuação operacional da
corporação, tendo em vista que toda ocorrência com vítimas, seja ela de qualquer
natureza, implica na prestação imediata do suporte básico à vida pelo bombeiro
militar.
A missão de salvar vidas requer competências técnicas específicas, sendo o
socorrista a pessoa mais valiosa no atendimento fora do hospital, à medida que lhe
cabe a diminuição das complicações que podem prolongar a recuperação e até
mesmo resultar na incapacidade ou morte do paciente.
Neste contexto, cabe ao Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas a adoção de
medidas em torno da capacitação de seus profissionais para o desempenho de suas
atribuições legais no que concerne ao Atendimento Pré-Hospitalar, sendo a oferta
desta disciplina no Curso de Formação de Praças um componente indispensável à
efetivação deste objetivo, à medida que habilitará os egressos à composição das
guarnições do serviço Resgate da corporação.
3. Objetivo Geral

Capacitar os participantes para o atendimento pré-hospitalar de vítimas de


trauma e demais emergências, em conformidade com suas atribuições legais e em
obediência aos procedimentos operacionais adotados pelo Corpo de Bombeiros
Militar de Alagoas.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Reconhecer os aspectos éticos e legais inerentes ao serviço de Resgate do


Corpo de Bombeiros;
 Compreender o papel do Socorrista de Resgate do Corpo de Bombeiros e suas
atribuições;
 Caracterizar as emergências atendidas no âmbito do serviço de Resgate,
identificando os sinais, sintomas e demais peculiaridades;
 Descrever o tratamento pré-hospitalar adequado para cada tipo de emergência,
em obediência aos procedimentos operacionais adotados pela Corporação.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Receber uma solicitação de socorro;


 Deslocar-se até o local de emergência;

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 76


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

 Assegurar a cena de emergência e empregar medidas de biossegurança;


 Avaliar a cena de emergência e informar à central de operações;
 Orientar populares e profissionais de outras instituições presentes no cenário;
 Solicitar a ajuda adicional que seja necessária;
 Obter acesso até a vítima;
 Efetuar a avaliação da vítima e indicar suas condições;
 Transmitir informações sobre as condições da vítima e os procedimentos
adotados;
 Tranquilizar parentes, familiares e vítimas, informando sobre os procedimentos
que estão sendo efetuados, demonstrando respeito e cordialidade;
 Empregar o método adequado de triagem em local de múltiplas vítimas;
 Selecionar e utilizar, adequadamente, os recursos materiais necessários para o
atendimento da vítima;
 Empregar os procedimentos operacionais adequados às condições da vítima e à
natureza da lesão;
 Efetuar a estabilização da vítima, utilizando-se, se necessário, dos meios de
fortuna disponíveis;
 Remover e transportar, adequadamente, a vítima à unidade hospitalar adequada;
 Preparar equipamentos e materiais para novos atendimentos;
 Efetuar os registros e relatórios correspondentes à ocorrência atendida.

Fortalecer atitudes para:

 Atuar com imparcialidade, em respeito à dignidade da pessoa humana e aos


direitos humanos dela decorrentes;
 Saber trabalhar em equipe, atentando-se às peculiaridades da sua função;
 Prezar pela manutenção do seu condicionamento físico;
 Demonstrar prudência, controle emocional e capacidade para atuar sob pressão;
 Agir com proatividade, coragem e firmeza em suas decisões;
 Eleger estratégias que minimizem os riscos e aumentem a sobrevida da vítima,
demonstrando criatividade, mesmo na ausência dos materiais adequados;
 Reconhecer suas limitações técnicas, no âmbito de suas competências,
solicitando apoio sempre que necessário.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Introdução ao Atendimento Pré-Hospitalar (20 h/a)
Conteúdo programático: O Serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros: Histórico
do APH, Sistema de Atendimento Pré-hospitalar no Estado de Alagoas,
características do Suporte Básico e Suporte Avançado à Vida, critérios de
acionamento, funções e competências operacionais da guarnição de Resgate,
registros e relatórios da atividade de Resgate. Aspectos Éticos e Legais do APH:
ética no serviço de Resgate, legislação aplicada ao serviço de Resgate,
procedimentos operacionais em caso de recusa de atendimento, morte evidente e
ocorrências criminais. O Local de Ocorrência: deslocamento e chegada ao local de
ocorrência, reconhecimento e avaliação da cena da emergência, passos para
avaliar a cena da emergência e medidas de segurança. Biossegurança: doenças
infectocontagiosas e principais meios de transmissão na atividade de Resgate,
precauções padrão de biossegurança, técnica da lavagem de mãos, processo de
descontaminação de materiais e viaturas e medidas pós-exposição. Noções Básicas
de Anatomia e Fisiologia: posição anatômica, planos anatômicos, principais
estruturas anatômicas do crânio, tórax, abdómen, coluna vertebral, membros
superiores e membros inferiores, quadrantes abdominais, localização de lesões por
referências anatômicas, o processo de hematose e fisiologia básica dos principais

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 77


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

órgãos humanos. Cinemática do Trauma: mecanismos básicos de lesão por


movimento, mecanismos de lesão em trauma fechado, mecanismo de lesão em
colisão de veículos, lesões potenciais associadas ao uso do cinto de segurança,
apoio de cabeça e ao acionamento de air-bags em colisões, critérios de avaliação
para desaceleração vertical rápida, lesões penetrantes (formas, mecanismos e
extensão da lesão) e mecanismos de lesão por explosão.
Unidade didática II: Suporte Básico de Vida I (16 h/a)
Conteúdo programático: Avaliação de Vítimas: procedimentos gerais no local da
ocorrência, contato com a vítima, análise primária (ABCDE - vias aéreas,
respiração, circulação, status neurológico e exposição da vítima), análise secundária
(quantificação dos sinais vitais, exame físico céfalo-caudal e entrevista) e técnicas
de colocação do colar cervical. Oxigenioterapia: uso adequado do oxigênio no APH,
partes de um equipamento portátil de oxigênio, riscos no uso de oxigênio, técnicas
de aspiração de vias aéreas superiores, emprego da cânula orofaríngea em vítimas
inconscientes, emprego do Oxímetro e utilização adequada do reanimador manual.
Unidade didática III: Suporte Básico de Vida II (16 h/a)
Conteúdo programático: Desobstrução de Vias Aéreas Superiores: principais
causas de obstrução das Vias Aéreas Superiores, obstrução total e parcial das vias
aéreas superiores (conceitos e procedimentos operacionais) e manobras de
desobstrução das vias aéreas por corpo estranho (Manobra de Heimlich e Manobra
de Compressão Torácica). Reanimação Cardiopulmonar (RCP): Técnicas de
ventilação de resgate (boca a boca, boca a máscara, boca a nariz, boca a boca e
nariz e reanimador manual), riscos e complicações da ventilação de Resgate,
principais causas e fatores de risco da parada respiratória e cardiorrespiratória,
definições de morte, sinais evidentes de morte, corrente da sobrevivência, técnicas
de compressão torácica, procedimentos de reanimação em parada respiratória e
cardiorrespiratória em vítimas adultas, crianças e bebês, em conformidade com os
protocolos atualizados da American Heart Association (AHA), emprego do
Desfibrilador Externo Automático (DEA) e erros mais frequentes na aplicação da
RCP.
Unidade didática IV: Emergências Traumáticas I (16 h/a)
Conteúdo programático: Movimentação e Transporte de Vítimas: regras para
abordagem e movimentação de traumatizados, regras de ergonomia no serviço de
Resgate, técnicas de imobilização, movimentação e transporte de vítimas com
prancha longa, prancha curta e colete imobilizador dorsal (KED), técnica de retirada
de capacete, técnica de imobilização de vítima em pé, técnica de retirada rápida e
chave de Rautek. Traumatismos de extremidades: conceitos, causas, tipos, sinais e
sintomas de fratura, luxação e entorse, imobilizadores (tipos e formas de utilização),
procedimentos de imobilização provisória em extremidades superiores e inferiores,
cinturas escapular e pélvica, articulações e costelas.
Unidade didática V: Emergências Traumáticas II (14 h/a)
Conteúdo programático: Hemorragias, choque e ferimentos: conceito e tipos de
hemorragias, identificação e tratamento de ferimentos fechados, técnicas de
contenção de hemorragia externa, regras para aplicação de curativos,
Procedimentos operacionais em ferimentos (objetos encravados, amputação
traumática, evisceração, ferimentos abertos no crânio, face, pescoço, ombro e tórax,
ferimentos em extremidades, ferimentos nas nádegas e região genital), choque
hemodinâmico (tipos, sinais e sintomas e procedimentos operacionais).
Traumatismos Específicos: Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), Traumatismo
Raquimedular (TRM) e Trauma de Tórax: conceitos, tipos, sinais, sintomas,

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 78


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

tratamento e transporte. Queimaduras: conceitos e principais causas, classificação


das queimaduras de acordo com sua profundidade e extensão, aplicação da Regra
dos Nove para o cálculo da Superfície Corporal Total Queimada (SCTQ), gravidade
das queimaduras, regras gerais de atendimento para vítimas de queimaduras,
tratamento pré-hospitalar em vítimas com queimaduras térmicas, químicas ou
biológicas. Procedimentos operacionais em acidentes com eletricidade.
Emergências ambientais: tipos, sinais, sintomas e tratamento pré-hospitalar.
Unidade didática VI: Emergências Médicas (14 h/a)
Conteúdo programático: Emergências Cardiovasculares: Conceito, sinais,
sintomas e tratamento pré-hospitalar do Infarto Agudo do Miocárdio, Angina
Pectoris, Acidente Vascular Encefálico, Ataque Isquêmico Transitório e Crise
Hipertensiva. Emergências Respiratórias: Conceito, sinais, sintomas e tratamento
pré-hospitalar da Asma Brônquica, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Enfisema
Pulmonar, Bronquite Crônica e Inalação de Fumaça. Emergências diversas:
Conceito, sinais, sintomas e tratamento pré-hospitalar da Convulsão, Abdômen
Agudo e Diabetes. Emergências Psiquiátricas: Regras de comunicação terapêutica
na abordagem da vítima com distúrbios de comportamento. Técnicas de restrição no
atendimento de vítima com distúrbios de comportamento. Parto Emergencial:
atendimento à parturiente (procedimentos antes, durante e após o parto), cuidados
com o recém-nascido e situações de transporte imediato (prolapso de cordão ou de
membro, hemorragia no pré ou pós-parto e feto em apresentação diversa da
cefálica).
Unidade didática VII: Situações Especiais (14 h/a)
Conteúdo programático: Traumatismos em gestantes, idosos e pediátricos:
alterações anatômicas e fisiológicas da gravidez, tratamento e transporte de
gestante traumatizada, características anatômicas e fisiológicas da vítima idosa e
pediátrica. Intoxicações: vias de ingresso do agente nocivo no organismo, sinais e
sintomas e tratamento pré-hospitalar das intoxicações. Acidentes com animais
peçonhentos: principais espécies causadoras, sinais, sintomas e tratamento pré-
hospitalar. Triagem de Vítimas: conceito de triagem, o significado do código de
cores e aplicação do método START em situação de múltiplas vítimas. Atendimento
ao Trauma em Locais Remotos: contextualização do atendimento em locais
remotos, padrões de lesão, consequências do transporte prolongado, tomada de
decisão (riscos X benefícios) e aspectos específicos (tratamento de feridas,
prevenção da infecção e RCP em locais remotos).
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
Cada uma das unidades didáticas deverá ficar a cargo de um único instrutor,
que ministrará o conteúdo para todos os pelotões do curso, de modo a prover
unidade no ensino-aprendizagem, colaborando para a padronização de
procedimentos entre os participantes do curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 79


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a


proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Apoio ao ensino Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Viaturas Viatura do tipo Auto-Resgate 01
Prancha rígida 05
KED adulto 05
KED infantil 01
Imobilizador pediátrico 01
Capacete de motociclista 01
Manequins para treinamento de RCP 05
Reanimador manual (AMBU) adulto 05
Reanimador manual (AMBU) infantil 01
Reanimador manual (AMBU) bebê 01
Kit de Oxigenoterapia portátil 01
Aspirador Manual de Secreções 01
Pocket Mask 01
Tesoura corta-vestes 01
Kit de cânulas de Guedel 01
Esfigmomanômetro 01
Ferramentas,
Estetoscópio 01
equipamentos e
Colar cervical P 01
acessórios
Colar cervical M 02
Colar cervical G 02
Desfibrilador Externo Automático (DEA) 01
Conjunto de talas moldáveis (PP, P, M e G) 05
Conjunto de talas rígidas (PP, P, M e G) 02
Kit simulação de ferimentos 01
Kit desastres 01
Pacote de ataduras (12 unidades) 10
Pacote de gaze não estéril 05
Caixa de luvas de procedimento P 05
Caixa de luvas de procedimento M 05
Caixa de luvas de procedimento G 05
Caixa de máscara facial 05
Soro fisiológico 250 mL 10
Manta térmica aluminizada 10
9. Avaliação da Aprendizagem

Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas duas Verificações

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 80


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Correntes (VC), cada uma delas correspondendo a 30% da Nota de Aproveitamento


da Disciplina (NAD), sendo realizadas através de uma prova teórica sobre os
conteúdos abordados ao longo da disciplina, com duração de 2 h/a cada.
A Verificação Final (VF), por sua vez, corresponderá a 40% da NAD, sendo
realizada através uma prova prática composta por dois simulados de atendimento,
sendo o primeiro deles sobre RCP e o segundo sobre Trauma, com duração total de
6 h/a.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC I (30% NAD):
 Instrumento de medida: Prova teórica
 Conteúdo: unidades didáticas de I a III
 Duração: 2 h/a

VC II (30% NAD):
 Instrumento de medida: Prova teórica
 Conteúdo: unidades didáticas de IV a VII
 Duração: 2 h/a

VF (40% NAD):
 Instrumento de medida: Prova prática (50% RCP e 50% Trauma)
 Conteúdo: todas as unidades didáticas
 Duração: 6 h/a

Os critérios de avaliação deverão ser previamente divulgados pelo instrutor


da disciplina.
Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências

American Heart Association (AHA). Destaques da American Heart Association


2015: atualização das diretrizes de RCP e ACE. 2015.

American Heart Association (AHA). Destaques das atualizações específicas das


diretrizes de 2017 da American Heart Associoation para SBV em Pediatria e
para Adultos e qualidadade de rescucitação cardiopulmonar. 2017.

CBMAL. Manual do Participante do Curso de Socorrista de Resgate. 2017.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 81


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Introdução ao Salvamento
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Introdução ao Salvamento C/H: 40 h/a
2. Apresentação
As atividades de Busca e Salvamento correspondem a uma grande parcela
das ações desenvolvidas pelos Corpos de Bombeiros Militares. Mesmo em
ocorrências de áreas de atuação distintas, como o caso dos incêndios, por vezes é
necessário o emprego de conhecimentos e habilidades de Busca e Salvamento.
Suas atividades podem ser desenvolvidas em ambientes diversos, que
caracterizam sub-especialidades da área de Busca e Salvamento, tais como:
diferença de plano (salvamento em altura e salvamento terrestre), ambientes
confinados (como poços e galerias), ambientes com cobertura de vegetação
específica, entre outros.
Caracterizadas pelo resgate de vítimas em locais de difícil acesso, as
atividades de Busca e Salvamento, de uma forma geral, têm por objetivo localizar,
acessar, estabilizar e transportar vítimas mediante o emprego de técnicas
específicas, com base em normas de segurança e procedimentos padronizados.
Nesse contexto, o desenvolvimento das competências necessárias ao
desempenho das diversas atribuições nesta área é de fundamental importância para
a prestação de um atendimento de excelência à sociedade, exigindo-se atributos
físicos, técnicos e psicológicos condizentes à natureza da atividade, sob a baliza de
preceitos como a segurança, a diminuição do tempo-resposta e o zelo com
materiais.
A presente disciplina se destina à introdução dos discentes à área de Busca
e Salvamento, familiarizando-os com a terminologia e os conhecimentos básicos, de
maneira a prepará-los para as disciplinas específicas deste segmento.
3. Objetivo Geral
Capacitar os discentes para o desempenho de atividades básicas de Busca
e Salvamento, com foco na segurança das operações, no cumprimento dos
protocolos e na diminuição do tempo-resposta, enfatizando os aspectos
introdutórios e os conhecimentos basilares da área.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Compreender as orientações dos procedimentos operacionais padrão (POPs)


utilizados;
 Compreender os princípios básicos de segurança relacionados ao uso dos
equipamentos, ao emprego das técnicas e aos cenários das operações de Busca
e Salvamento.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Planejar a ação de salvamento mediante a coleta de informações sobre a


situação;
 Realizar um eficiente mapeamento dos riscos existentes;
 Determinar as medidas de segurança necessárias as atividades;
 Executar as técnicas contidas nos protocolos de acordo com a situação;
 Efetuar conferência, acondicionamento e manutenção de primeiro escalão dos
materiais destinados à atividade;
 Localizar, acessar, estabilizar e remover a vítima dos locais de risco;

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 82


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

 Atender as ocorrências com uma ou mais vítimas, com ou sem traumas, em locais
de difícil acesso.
Fortalecer atitudes para:

 Atuar com base nos procedimentos operacionais padrão (POPs);


 Atuar com atenção, segurança e cuidado;
 Demonstrar controle emocional;
 Reconhecer as suas capacidades e limitações;
 Ter coragem;
 Trabalhar em equipe.

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Conceitos, histórico, segurança e legislação (04 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Histórico da atividade de Busca e
Salvamento. Conceito e classificação do Salvamento. Guarnição de Salvamento.
Segurança nas atividades de Busca e Salvamento: conceitos e causas de
acidentes, riscos químicos, físicos e biológicos, proteção individual, proteção
coletiva e prevenção de acidentes. Normas e legislações aplicadas à atividade de
Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar.
Unidade didática II: Ferramentas, equipamentos e acessórios de Busca e
Salvamento (06 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Normatização. Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs). Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). Cadeiras de
salvamento. Equipamentos têxteis: cordas, cordeletes e fitas. Equipamentos
metálicos: conectores, descensores, ascensores, autoblocantes, destorcedores,
polias e placas de ancoragens. Equipamentos para transporte de vítimas.
Equipamentos para execução de cortes, criação de acesso e entradas forçadas.
Equipamentos para iluminação. Equipamento para orientação e navegação.
Equipamentos e vestimentas para contenção e captura de animais. Equipamentos
de monitoramento da atmosfera local. Cordas: história, conceitos, generalidades,
aplicabilidade e especificações. Manutenção, avaliação e cuidados com as cordas.
Formas de acondicionamento de cordas. Fitas: conceitos e especificações. Termos
empregados no manuseio de cordas e fitas.
Unidade didática III: Nós e amarrações (12 h/a)
Conteúdo programático: Considerações gerais. Perda da resistência da corda
com o emprego do nó. Aspectos a observar na escolha dos nós. Características
esperadas de um nó. Nomenclatura e divisão dos nós. Técnicas de confecção de
nós das seguintes famílias: nós na extremidade da corda, nós para emendar cordas,
nós para fixar cordas, nós para encurtar e reforçar cordas, nós para formação de
alças e nós para formação de cintos e cadeiras. Amarras: quadrada, diagonal e
paralela.
Unidade didática IV: Sistemas de ancoragem e vantagem mecânica (12 h/a)
Conteúdo programático: Noções gerais sobre ancoragem. Pontos de ancoragens:
naturais, estruturais, artificiais. Materiais e amarrações empregadas em ancoragens.
Sistemas de ancoragem: ancoragem à prova de bomba, backup, equalização e
pseudo-equalização. Montagem de ancoragem. Improvisações: ancoragem humana
e meios de fortuna. Noções gerais sobre vantagem mecânica. Tipos de sistemas de
vantagem mecânica. Sistemas simples e estendidos. Sistema reduzido. Sistemas
combinados. Sistema de tração. Sistemas de içamento.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 83


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.


As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Auto Bomba e Salvamento - ABS 01
Viaturas
Auto Resgate - AR 01
Kits de EPIs: capacete, luvas para rapel, óculos, 35
cadeira de salvamento, luva para proteção
contra agentes mecânicos tipo vaqueta,
máscara anti-pó, protetor auricular, cotoveleira e
joelheira articuladas, talabarte em Y – longo e
curto
Cabo da vida 35
EPRA 05
Cadeiras de salvamento classe I, II e III para 03
apresentação
Ferramentas, Kit de EPCs: fita zebrada, proteções de canto 03
equipamentos e vivo, proteção de cordas etc.
acessórios Cordas de salvamento em alturas (50m) 04
Cordas de salvamento terrestre (50m) 02
Fitas tubulares 08
Cordeletes 20
Anéis de fita 08
Conectores metálicos diversos: malha rápida, 15
mosquetão etc.
Descensores diversos: freio oito, stop, grigri, 15
rack etc.
Ascensores diversos: ascensor de punho, 15
ascensor ventral etc.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 84


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Autoblocantes diversos: descensor auto 15


blocante I'D L, bloqueadores estruturais etc.
Placas de ancoragens 03
Destorcedores 03
Polias diversas 15
Estribo 03
Triângulo de salvamento 02
Maca cesto (rígida) 02
Maca flexível 02
Prancha rígida 04
Motosserra 03
Moto abrasivo 03
Combustível e óleo para as ferramentas ---
Serra-sabre 03
Retifica para retirada de anel 03
Alavanca hooligan 03
Alavanca pé de cabra 03
Kit de almofadas pneumáticas 01
Facão 03
Machado 03
Corta-frio 03
Picareta 03
Aparelho de poço (Tripé e monopé para entrada 02
e resgate)
Escada retrátil 03
Lanternas 03
Holofotes 01
Detector de gás 03
Kit de calibração para detectores de gás 02
Exaustores e insufladores de ar para espaço 02
confinado
Bússola 20
Global Position System (GPS) portátil 05
Cartas cartográficas 20
Binóculo 05
Vestimentas para contenção e captura de 03
insetos
Rede para captura de animais 02
Gancho captura de serpentes 02
Pinça para ofídios 02
Pinça para mamíferos 02
Puçá para contenção de animais 02
Cambão Contenção de animais 02
Caixa de contenção de animais 02
Caixa para contenção de serpentes 02
Cinta para retirada de equinos e bovinos de 02
fossos
Kit de chaves de elevador 05
Bolsa de APH 04

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 85


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas uma Verificação
Corrente (VC), correspondendo a 40% da Nota de Aproveitamento da Disciplina
(NAD), e uma Verificação Final (VF), correspondendo a 60% da NAD.
Como instrumentos de medida, sugere-se que a VC seja realizada através
de uma prova teórica sobre os conteúdos abordados ao longo da disciplina, com
duração de 2 h/a, enquanto que a VF ocorra mediante uma prova prática, com
duração de 4 h/a.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC (40% NAD):
- Instrumento de medida: Prova teórica
- Conteúdo: todas as unidades didáticas
- Duração: 2 h/a

VF (60% NAD):
- Instrumento de medida: Prova prática
- Conteúdo: unidades didáticas III e IV
- Duração: 4 h/a

Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados


pelo instrutor da disciplina.
Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 06: Equipamento de


Proteção Individual. Brasil. 2017.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 33: Segurança e saúde


nos trabalhos em espaços confinados. Brasil. 2012.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 35: Trabalho em Altura.


Brasil. 2016.

GOIÁS, Corpo de Bombeiros Militar. Manual operacional de bombeiros –


salvamento em altura. Goiânia: CBMGO, 2017.

GOIÁS, Corpo de Bombeiros Militar. Manual operacional de bombeiros –


salvamento terrestre. Goiânia: CBMGO, 2017.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 86


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Salvamento Terrestre I
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Salvamento Terrestre I C/H: 60 h/a
2. Apresentação
As atividades de Busca e Salvamento correspondem a uma grande parcela
das ações desenvolvidas pelos Corpos de Bombeiros Militares. Mesmo em
ocorrências de áreas de atuação distintas, como o caso dos incêndios, por vezes é
necessário o emprego de conhecimentos e habilidades de Busca e Salvamento.
Suas atividades podem ser desenvolvidas em ambientes diversos, que
caracterizam sub-especialidades da área de Busca e Salvamento, tais como:
diferença de plano (salvamento em altura e salvamento terrestre), ambientes
confinados (como poços e galerias), ambientes com cobertura de vegetação
específica, entre outros.
Caracterizadas pelo resgate de vítimas em locais de difícil acesso, as
atividades de Busca e Salvamento, de uma forma geral, têm por objetivo localizar,
acessar, estabilizar e transportar vítimas mediante o emprego de técnicas
específicas, com base em normas de segurança e procedimentos padronizados.
Nesse contexto, o desenvolvimento das competências necessárias ao
desempenho das diversas atribuições nesta área é de fundamental importância para
a prestação de um atendimento de excelência à sociedade, exigindo-se atributos
físicos, técnicos e psicológicos condizentes à natureza da atividade, sob a baliza de
preceitos como a segurança, a diminuição do tempo-resposta e o zelo com
materiais.
A presente disciplina se destina à difusão de conhecimentos técnicos em
Salvamento Terrestre, possibilitando o emprego adequado de procedimentos e
recursos, em conformidade com os padrões de segurança e os aspectos legais.
3. Objetivo Geral
Capacitar os discentes para o desempenho de atividades básicas de Busca
e Salvamento, com foco na segurança das operações, no cumprimento dos
protocolos e na diminuição do tempo-resposta, enfatizando os conteúdos
pertinentes à área de Salvamento Terrestre.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Compreender as orientações dos procedimentos operacionais padrão (POPs)


utilizados;
 Compreender os princípios básicos de segurança relacionados ao uso dos
equipamentos, ao emprego das técnicas e aos cenários das operações de Busca
e Salvamento.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Planejar a ação de salvamento mediante a coleta de informações sobre a


situação;
 Realizar um eficiente mapeamento dos riscos existentes;
 Determinar as medidas de segurança necessárias as atividades;
 Executar as técnicas contidas nos protocolos de acordo com a situação;
 Efetuar conferência, acondicionamento e manutenção de primeiro escalão dos
equipamentos destinados a atividade;

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

 Localizar, acessar, estabilizar e remover a vítima dos locais de risco;


 Atender as ocorrências com uma ou mais vítimas, com ou sem traumas, em
locais de difícil acesso.
Fortalecer atitudes para:

 Atuar com base nos procedimentos operacionais padrão (POPs);


 Atuar com atenção, segurança e cuidado;
 Demonstrar controle emocional;
 Reconhecer as suas capacidades e limitações;
 Ter coragem;
 Trabalhar em equipe.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Busca e Salvamento em ambientes confinados (10 h/a)
Conteúdo programático: Introdução as operações em espaços confinados.
Conceitos, normas e segurança em operações. Gestão de riscos. Monitoramento
atmosférico. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva. Materiais específicos.
Salvamento em espaço confinado com progressão horizontal (galerias
subterrâneas). Salvamento em espaço confinado com progressão vertical (poços).
Unidade didática II: Corte de árvore (10 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Riscos e procedimentos de segurança.
Legislação aplicável ao serviço de corte de árvores. Materiais específicos. Aspectos
anatômicos da árvore. Métodos de avaliação. Planejamento da operação. Técnicas
de corte.
Unidade didática III: Entradas forçadas (04 h/a)
Conteúdo programático: Amparo legal. Riscos e procedimentos de segurança.
Materiais específicos. Procedimentos para entrada forçada: portas, fechaduras,
cadeados, janelas, grade, telhado e parede.
Unidade didática IV: Ocorrências com pessoas retidas ou presas em elevador (04
h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Riscos e procedimentos de segurança.
Características básicas e funcionamento dos elevadores. Materiais específicos.
Tipos: Mecânico e Hidráulico. Principais acidentes. Procedimentos operacionais em
ocorrência envolvendo elevadores. Orientação aos responsáveis.
Unidade didática V: Contenção mecânica e salvamento de animais (06 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Riscos e procedimentos de segurança.
Materiais específicos. Procedimentos para contenção mecânica e salvamento de
animais silvestres: serpentes, aves, lagartos, jacarés, tamanduás, tatus, preguiças,
gambás, roedores, felinos e macacos de pequeno porte etc. Procedimentos para
contenção mecânica e salvamento de animais domésticos: cães e gatos.
Procedimentos para contenção mecânica e salvamento de bovinos e equinos.
Unidade didática VI: Manejo de insetos (06 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais: taxonomia, características e
comportamento dos insetos. Riscos e procedimentos de segurança. Materiais
específicos. Técnicas de manejo de abelhas, vespas, formigas e maribondos.
Unidade didática VII: Retirada de anel e objetos (04 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Materiais específicos. Ações
preliminares necessárias nas ocorrências de retirada de anel. Técnicas de remoção
de anel e similares. Retirada de objetos presos ao corpo. Retirada de algemas,
argolas e similares.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Unidade didática VIII: Busca e Salvamento em Matas (10 h/a)


Conteúdo programático: Aspectos gerais. Riscos e procedimentos de segurança.
Materiais específicos. Os elementos fundamentais da operação de Busca e
Salvamento em ambientes com cobertura vegetal. Tipos de vegetação e sua
influência na busca. Técnicas de busca e salvamento em matas. Técnicas de
orientação e navegação. Uso da bússola. Uso do GPS e demais recursos
tecnológicos. Técnicas de resgate e transporte de vítimas.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Auto Bomba e Salvamento - ABS 01
Viaturas
Auto Resgate - AR 01
Kits de EPIs: capacete, luvas para rapel, óculos, 35
cadeira de salvamento, luva para proteção
contra agentes mecânicos tipo vaqueta,
máscara anti-pó, protetor auricular, cotoveleira e
joelheira articuladas, talabarte em Y – longo e
curto
Ferramentas, Cabo da vida 35
equipamentos e EPRA 05
acessórios Cadeiras de salvamento classe I, II e III para 03
apresentação
Kit de EPCs: fita zebrada, proteções de canto 03
vivo, proteção de cordas etc.
Cordas de salvamento em alturas (50m) 04
Cordas de salvamento terrestre (50m) 02
Fitas tubulares 08

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Cordeletes 20
Anéis de fita 08
Conectores metálicos diversos: malha rápida, 15
mosquetão etc.
Descensores diversos: freio oito, stop, grigri, 15
rack etc.
Ascensores diversos: ascensor de punho, 15
ascensor ventral etc.
Autoblocantes diversos: descensor auto 15
blocante I'D L, bloqueadores estruturais etc.
Placas de ancoragens 03
Destorcedores 03
Polias diversas 15
Estribo 03
Triângulo de salvamento 02
Maca cesto (rígida) 02
Maca flexível 02
Prancha rígida 04
Motosserra 03
Moto abrasivo 03
Combustível e óleo para as ferramentas ---
Serra-sabre 03
Retifica para retirada de anel 03
Alavanca hooligan 03
Alavanca pé de cabra 03
Kit de almofadas pneumáticas 01
Facão 03
Machado 03
Corta-frio 03
Picareta 03
Aparelho de poço (Tripé e monopé para entrada 02
e resgate)
Escada retrátil 03
Lanternas 03
Holofotes 01
Detector de gás 03
Kit de calibração para detectores de gás 02
Exaustores e insufladores de ar para espaço 02
confinado
Bússola 20
Global Position System (GPS) portátil 05
Cartas cartográficas 20
Binóculo 05
Vestimentas para contenção e captura de 03
insetos
Rede para captura de animais 02
Gancho captura de serpentes 02
Pinça para ofídios 02
Pinça para mamíferos 02

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Puçá para contenção de animais 02


Cambão Contenção de animais 02
Caixa de contenção de animais 02
Caixa para contenção de serpentes 02
Cinta para retirada de equinos e bovinos de 02
fossos
Kit de chaves de elevador 05
Bolsa de APH 04
9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas uma Verificação
Corrente (VC), correspondendo a 40% da Nota de Aproveitamento da Disciplina
(NAD), e uma Verificação Final (VF), correspondendo a 60% da NAD.
Como instrumentos de medida, sugere-se que a VC seja realizada através
de uma prova teórica sobre os conteúdos abordados ao longo da disciplina, com
duração de 2 h/a, enquanto que a VF ocorra mediante uma prova prática, com
duração de 4 h/a.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC (40% NAD):
- Instrumento de medida: Prova teórica
- Duração: 2 h/a

VF (60% NAD):
- Instrumento de medida: Prova prática
- Duração: 4 h/a

Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados


pelo instrutor da disciplina.
Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 06: Equipamento de


Proteção Individual. Brasil. 2017.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 33: Segurança e saúde


nos trabalhos em espaços confinados. Brasil. 2012.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 35: Trabalho em Altura.


Brasil. 2016.

GOIÁS, Corpo de Bombeiros Militar. Manual operacional de bombeiros –


salvamento em altura. Goiânia: CBMGO, 2017.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

GOIÁS, Corpo de Bombeiros Militar. Manual operacional de bombeiros –


salvamento terrestre. Goiânia: CBMGO, 2017.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 92


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Salvamento Terrestre II
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças – CFP Ano: 2018
Disciplina: Salvamento Terrestre II C/H: 40 h/a
2. Apresentação
As atividades de Busca e Salvamento correspondem a uma grande parcela
das ações desenvolvidas pelos Corpos de Bombeiros Militares. Mesmo em
ocorrências de áreas de atuação distintas, como o caso dos incêndios, por vezes é
necessário o emprego de conhecimentos e habilidades de Busca e Salvamento.
Suas atividades podem ser desenvolvidas em ambientes diversos, que
caracterizam sub-especialidades da área de Busca e Salvamento, tais como:
diferença de plano (salvamento em altura e salvamento terrestre), ambientes
confinados (como poços e galerias), ambientes com cobertura de vegetação
específica, entre outros.
Caracterizadas pelo resgate de vítimas em locais de difícil acesso, as
atividades de Busca e Salvamento, de uma forma geral, têm por objetivo localizar,
acessar, estabilizar e transportar vítimas mediante o emprego de técnicas
específicas, com base em normas de segurança e procedimentos padronizados.
Nesse contexto, o desenvolvimento das competências necessárias ao
desempenho das diversas atribuições nesta área é de fundamental importância para
a prestação de um atendimento de excelência à sociedade, exigindo-se atributos
físicos, técnicos e psicológicos condizentes à natureza da atividade, sob a baliza de
preceitos como a segurança, a diminuição do tempo-resposta e o zelo com
materiais.
A presente disciplina se destina à difusão de conhecimentos técnicos em
Salvamento Terrestre, com ênfase nas ocorrências envolvendo estruturas
colapsadas e deslizamentos, possibilitando o emprego adequado de procedimentos
e recursos, em conformidade com os padrões de segurança e os aspectos legais.
3. Objetivo Geral
Capacitar os discentes para atuarem na Busca e Resgate em Estruturas
Colapsadas (BREC) e em áreas deslizadas, com foco na segurança das operações,
no cumprimento dos protocolos e na diminuição do tempo-resposta, enfatizando seu
papel na ocorrência enquanto primeiro respondedor.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer as funções dos integrantes de uma equipe BREC leve;
 Conhecer as etapas de uma operação de nível leve;
 Conhecer os tipos básicos de deslizamentos e os principais fenômenos que
podem ocasionar um deslizamento;
 Conhecer as principais ferramentas, equipamentos e acessórios a serem
utilizados nas operações de BREC e Intervenção em Áreas Deslizadas (IAD);
 Conhecer os tipos de escoramentos utilizados;
 Enumerar as normas de segurança em uma operação de BREC;
 Conhecer os alertas de emergência;
 Compreender a utilização dos cães de busca nas ocorrências do Corpo de
Bombeiros.
Desenvolver e exercitar habilidades para:
 Descrever a organização e os procedimentos a seguir para o início de uma
operação de BREC e IAD;

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 93


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

 Identificar os tipos de danos nas edificações;


 Aplicar as técnicas corretas de intervenção em áreas deslizadas;
 Utilizar as estratégias para a busca, localização e marcação de vítima;
 Elaborar e executar o plano de segurança e plano de operações;
 Empregar as técnicas de acesso, extração e remoção da vítima;
 Organizar o terreno para a realização da passagem do cão nas áreas de busca de
vítimas.
Fortalecer atitudes para:
 Desenvolver o espírito de equipe de forma a assegurar o melhor entrosamento na
execução das atividades;
 Atuar de forma segura nas operações;
 Manter a ordem no teatro de operações.

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Organização e início da resposta em estruturas colapsadas (02
h/a)
Conteúdo programático: Definições básicas. Composição de uma equipe de
BREC Leve. Fases da missão de uma equipe BREC Leve. Níveis de uma área
afetada.
Unidade didática II: Considerações de segurança (04 h/a)
Conteúdo programático: Ameaças em operações de BREC e IAD. Condições e
ações inseguras. Briefing de segurança. Ferramentas, Equipamentos e Acessórios
(FEA´s). Plano de segurança. Alertas de emergência.
Unidade didática III: Reconhecimento de danos em edificações (02 h/a)
Conteúdo programático: Materiais de construção e edificações. Tipos de estrutura
e suas debilidades. Danos nas edificações. Espaço vital isolado. Tipos de colapso.
Procedimentos para reconhecimento de danos em edificações.
Unidade didática IV: Introdução aos deslizamentos (02 h/a)
Conteúdo programático: Conceito de deslizamento. Tipos básicos de
deslizamentos. Principais causas dos deslizamentos.
Unidade didática V: Estratégias para busca, localização e marcação de vítimas (06
h/a)
Conteúdo programático: Busca e localização. Identificação estrutural. Sinalização
para localização de vítimas código INSARAG. Técnicas e padrões de busca e
localização. Elaboração do plano de busca e do plano de operações.
Unidade didática VI: Técnicas de resgate em superficie (08 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Remoção de escombros.
Levantamento e estabilização de cargas. Técnicas de salvamento com escadas:
dobradiça (escada rebatida) e trilho (escada deslizante).
Unidade didática VII: Técnicas de desmanche e estabilização (06 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais. Desmanche direto: manual e mecânico.
Desmanche hidráulico. Técnicas de estabilização. Tipos de escoramento. Acesso,
extração e remoção da vítima.
Unidade didática VIII: A utilização de cães como ferramenta de localização de
vítimas (4 h/a).
Conteúdo programático: Áreas de atuação dos cães. Princípios de treinamento.
Procedimentos a serem adotados no local da ocorrência. Formas de sinalização de
vítimas.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 94


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.


As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Projetor multimídia 01
Educacional
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Pranchetas 05
Viatura de Auto Resgate – AR 01
Viaturas Viatura de Salvamento – ABS 01
Viatura de Salvamento com Cães - ASC 01
Gerador elétrico portátil 2
Torre de iluminação 2
Rádios portáteis ponto a ponto 8
Barra (alavanca) de 18 lbs. 8
Cinzel plano da 1” 4
Cinzel ponta de diamante de 3/8” 4
Fita métrica (5m) 4
Chave de fenda set de plano e em cruz. 1
Macaco Hidráulico Tipo Garrafa 10/20 Ton 2
Lima de oito polegadas 2
Ferramentas,
Chave Francesa de 12” 2
equipamentos e
Chave inglesa de 12” 2
acessórios
Marreta de 12 libras 5kg 4
Marreta de 4 libras 2kg 4
Pá de ponta 2
Pá plana 2
Pé de cabra de 36 “ 4
Pico com cabeça de 5Lbs. 2
Segueta de 12” 4
Folha para segueta 20
Serrote de 24” 4
Serrote de jardineiro 4

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Tesoura corta-metal 4
Corda estática 12 mm x 30 metros 2
Fita tubular de 1” x 5 metros 8
Descendedor tipo oito 2
Mosquetão de segurança 6
Escada de bombeiro 12 pés (viaturas) 2
Spray aerossol cor laranja internacional 8
Recipientes térmicos para água (hidratação Pessoal 2
10lts)
Maca rígida Completa 3
Colares cervicais 6
Colete de segurança 6
Fita de isolamento de perímetro 3
Cones de segurança 10
Extintor de pqs de 10 Lbs 2
KIT de primeiros socorros 1
Megafone 2
Apitos 4
Caixa de luvas de procedimento 2
Gasolina (L) 6
Cunha de madeira de 10 x 10 (10X05) 20
Bloco de madeira 10 x 05 x 60 cm 90
Carrinho de mão 2
Manequim 2
Placa de madeira 2
Placa de metal 2
Placa de bloco ou tijolo 2
Placa de concreto 2
Kits de EPIs: capacete, luvas para rapel, óculos,
cadeira de salvamento, luva para proteção contra
agentes mecânicos tipo vaqueta, máscara anti-pó, 35
protetor auricular, cotoveleira e joelheira articuladas,
talabarte em Y – longo e curto
Cabo da vida 35
Cordas de salvamento em alturas (50m) 04
Cordas de salvamento terrestre (50m) 02
Fitas tubulares 08
Cordeletes 20
Anéis de fita 08
Conectores metálicos diversos: malha rápida, 15
mosquetão etc.
Maca cesto (rígida) 02
Prancha rígida 04
Motosserra 03
Serra-sabre 03
Alavanca hooligan 03
Alavanca pé de cabra 03

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 96


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Kit de almofadas pneumáticas 01


9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas uma Verificação
Corrente (VC), correspondendo a 40% da Nota de Aproveitamento da Disciplina
(NAD), e uma Verificação Final (VF), correspondendo a 60% da NAD.
Como instrumentos de medida, sugere-se que a VC seja realizada através
de uma prova teórica sobre os conteúdos abordados ao longo da disciplina, com
duração de 2 h/a, enquanto que a VF ocorra mediante uma prova prática, com
duração de 4 h/a.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC (40% NAD):
- Instrumento de medida: Prova teórica
- Duração: 2 h/a

VF (60% NAD):
- Instrumento de medida: Prova prática
- Duração: 4 h/a

Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados


pelo instrutor da disciplina.
Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências
BENEMÉRITO CORPO DE BOMBEIROS DE BOGOTÁ. Busca e resgate em
estruturas colapsadas: nível leve. Bogotá, 2006.
BRASIL. GDF. Plano de emprego. Brasília: Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal, 2005.
CBMPE. Projeto Básico do Curso de Busca e Resgate em Deslizamentos de
Barreiras. 2015.
CBMSC. Manual do Curso de Busca, Resgate e Salvamento em Desastres
Urbanos - Deslizamentos. 2016.
CBMSC. Manual do Curso de Formação de Bombeiro Cinotécnico -
Deslizamentos. 2017.
CORPO DE BOMBEIROS DE MIAMI DADE. Busca e resgate em estruturas
colapsadas. Miami, 2003.
ONU. INSARAG. Guidelines and methodology. Office for the Coordination of
Humanitarian Affairs / Field Coordination Support Section (INSARAG
Secretariat).
HIGHLAND, Lynn M.; BOBROWSKY, Peter. O manual de deslizamento: um guia
para compreensão de deslizamentos. Virginia: U. S. Geological Survey, 2008.
Disponível em: < http://www.gfdrr.org/sites/gfdrr/files/publication/Deslizamentos_
M5DS.pdf>. Acesso em 10 mar. 2017.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 97


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Salvamento em Altura
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Salvamento em Altura C/H: 40 h/a
2. Apresentação

As atividades de Busca e Salvamento correspondem a uma grande parcela


das ações desenvolvidas pelos Corpos de Bombeiros Militares. Mesmo em
ocorrências de áreas de atuação distintas, como o caso dos incêndios, por vezes é
necessário o emprego de conhecimentos e habilidades de Busca e Salvamento.
Suas atividades podem ser desenvolvidas em ambientes diversos, que
caracterizam sub-especialidades da área de Busca e Salvamento, tais como:
diferença de plano (salvamento em altura e salvamento terrestre), ambientes
confinados (como poços e galerias), ambientes com cobertura de vegetação
específica, entre outros.
Caracterizadas pelo resgate de vítimas em locais de difícil acesso, as
atividades de Busca e Salvamento, de uma forma geral, têm por objetivo localizar,
acessar, estabilizar e transportar vítimas mediante o emprego de técnicas
específicas, com base em normas de segurança e procedimentos padronizados.
Nesse contexto, o desenvolvimento das competências necessárias ao
desempenho das diversas atribuições nesta área é de fundamental importância para
a prestação de um atendimento de excelência à sociedade, exigindo-se atributos
físicos, técnicos e psicológicos condizentes à natureza da atividade, sob a baliza de
preceitos como a segurança, a diminuição do tempo-resposta e o zelo com
materiais.
A presente disciplina se destina à difusão de conhecimentos técnicos em
Salvamento em Altura, possibilitando o emprego adequado de procedimentos e
recursos, em conformidade com os padrões de segurança e os aspectos legais.
3. Objetivo Geral

Capacitar os discentes para atuarem no Salvamento em Altura, com foco na


segurança das operações, no cumprimento dos protocolos e na diminuição do
tempo-resposta.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Compreender as orientações dos procedimentos operacionais padrão (POPs)


utilizados;
 Compreender os princípios básicos de segurança relacionados ao uso dos
equipamentos, ao emprego das técnicas e aos cenários das operações de Busca
e Salvamento.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Planejar a ação de salvamento mediante a coleta de informações sobre a


situação;
 Realizar um eficiente mapeamento dos riscos existentes;
 Determinar as medidas de segurança necessárias as atividades;
 Executar as técnicas contidas nos protocolos de acordo com a situação;
 Efetuar conferência, acondicionamento e manutenção de primeiro escalão dos
equipamentos destinados a atividade;

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 98


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

 Localizar, acessar, estabilizar e remover a vítima dos locais de risco;


 Atender as ocorrências com uma ou mais vítimas, com ou sem traumas, em locais
de difícil acesso.
Fortalecer atitudes para:

 Atuar com base nos procedimentos operacionais padrão (POPs);


 Atuar com atenção, segurança e cuidado;
 Demonstrar controle emocional;
 Reconhecer as suas capacidades e limitações;
 Ter coragem;
 Trabalhar em equipe.

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Considerações iniciais e segurança das operações (04 h/a)
Conteúdo programático: Histórico do salvamento em altura. Considerações
iniciais. Conceitos básicos de segurança. Princípios gerais de segurança. Sistemas
de segurança. Inspeção de material. Síndrome de arnês. Legislação e normas
aplicáveis à atividade de Salvamento em Altura.
Unidade didática II: Emprego de materiais no Salvamento em Altura (02 h/a)
Conteúdo programático: Equipamentos de ascensão, descensão e ligação:
normas relacionadas, especificações e escolha dos equipamentos.
Unidade didática III: Técnicas verticais (14 h/a)
Conteúdo programático: Adaptação à altura. Técnicas de descenção: tipos,
execução e variações. Rapel com autosseguro. Autorresgate. Nós utilizados na
ascensão. Montagem de sistemas de ascensão. Técnicas de ascensão. Tirolesa.
Evasão. Planejamento tático das operações.
Unidade didática IV: Resgate vertical (14 h/a)
Conteúdo programático: Técnicas de resgate de vítimas sem trauma: vítima-
bombeiro, bombeiro-vítima, resgate com freio fixo e debreagem do sistema.
Amarração, estabilização e condução de vítimas em maca cesto e maca SKED.
Técnicas de resgate de vítimas com trauma: rapel com maca, tirolesa com maca e
içamento de maca. Planejamento tático das operações.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Educacional Pincel (marcador) para quadro branco 02

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 99


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Auto Bomba e Salvamento - ABS 01
Viaturas
Auto Resgate - AR 01
Kits de EPIs: capacete, luvas para rapel, óculos,
cadeira de salvamento, luva para proteção
contra agentes mecânicos tipo vaqueta,
35
máscara anti-pó, protetor auricular, cotoveleira e
joelheira articuladas, talabarte em Y – longo e
curto
Cabo da vida 35
EPRA 05
Kit de EPCs: fita zebrada, proteções de canto 03
vivo, proteção de cordas etc.
Cordas de salvamento em alturas (50m) 04
Fitas tubulares 25
Cordeletes 50
Anéis de fita 25
Conectores metálicos diversos: malha rápida, 50
mosquetão etc.
Descensores diversos: freio oito, stop, grigri, 25
Ferramentas, rack etc.
equipamentos e Ascensores diversos: ascensor de punho, 15
acessórios ascensor ventral etc.
Autoblocantes diversos: descensor auto 15
blocante I'D L, bloqueadores estruturais etc.
Placas de Ancoragens 08
Destorcedores 05
Polias diversas 15
Estribo 05
Triângulo de salvamento 02
Maca cesto (rígida) 02
Maca flexível 02
Prancha rígida 04
Aparelho de poço (Tripé e monopé para entrada 02
e resgate)
Escada retrátil 03
Lanternas 03
Holofotes 01
Bolsa de APH 04
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 100


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de


medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas uma Verificação
Corrente (VC), correspondendo a 40% da Nota de Aproveitamento da Disciplina
(NAD), e uma Verificação Final (VF), correspondendo a 60% da NAD.
Como instrumentos de medida, sugere-se que a VC seja realizada através
de uma prova teórica sobre os conteúdos abordados ao longo da disciplina, com
duração de 2 h/a, enquanto que a VF ocorra mediante uma prova prática, com
duração de 4 h/a.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC (40% NAD):
- Instrumento de medida: Prova teórica
- Duração: 2 h/a

VF (60% NAD):
- Instrumento de medida: Prova prática
- Duração: 4 h/a

Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados


pelo instrutor da disciplina.
Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 06: Equipamento de


Proteção Individual. Brasil. 2017.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 33: Segurança e saúde


nos trabalhos em espaços confinados. Brasil. 2012.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma regulamentadora 35: Trabalho em Altura.


Brasil. 2016.

GOIÁS, Corpo de Bombeiros Militar. Manual operacional de bombeiros –


salvamento em altura. Goiânia: CBMGO, 2017.

GOIÁS, Corpo de Bombeiros Militar. Manual operacional de bombeiros –


salvamento terrestre. Goiânia: CBMGO, 2017.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 101


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Salvamento Veicular
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Salvamento Veicular C/H: 40 h/a
2. Apresentação
As ocorrências de Salvamento Veicular correspondem a grande parte das
emergências atendidas pelos Corpos de Bombeiros em todo o país. A redução da
morbimortalidade dos acidentes automobilísticos, tidos, atualmente, como um
problema de saúde pública no Brasil, depende do trabalho multidisciplinar das
instituições relacionadas, tendo a corporação bombeiro militar um papel
fundamental neste processo.
Dada a sua natureza, o Salvamento Veicular é uma área de atuação dos
Corpos de Bombeiros em constante evolução tecnológica, com especificidades
técnicas que demandam expertise dos bombeiros militares atuantes nesta área.
Neste sentido, o desenvolvimento das competências necessárias ao desempenho
das tarefas desta área operacional é condição trivial para a prestação de serviços
satisfatórios à sociedade.
A presente disciplina tem por escopo a realização das atividades
relacionadas ao salvamento em ocorrências de acidentes de trânsito envolvendo
veículos, com ênfase na segurança da operação, na utilização correta das
ferramentas, equipamentos e acessórios, e no emprego adequado das técnicas e
procedimentos operacionais.
3. Objetivo Geral
Capacitar os militares recém ingressos no CBMAL para que possam
desenvolver as principais atividades do Salvamento Veicular.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Compreender o papel do bombeiro militar em ocorrências de Salvamento Veicular
envolvendo veículos leves;
 Entender as etapas do salvamento, compreendendo a sequência e a importância
de cada uma delas;
 Conhecer as técnicas adequadas ao salvamento veicular envolvendo veículos
leves;
 Conhecer a tática, distinguindo os papéis de cada um dos componentes da
guarnição.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Planejar a ação da atividade de salvamento, mediante a coleta de informações
sobre a situação;
 Reconhecer os principais riscos inerentes a ocorrências de salvamento veicular e
suas respectivas formas de controle;
 Selecionar a técnica adequada de acordo com a situação;
 Executar as técnicas de maneira adequada e com segurança.
Fortalecer atitudes para:
 Atuar com base nos procedimentos operacionais padrão;
 Atuar com controle emocional e destreza;
 Atuar conforme abordagem integrada da equipe de salvamento.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 102


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Introdução ao Salvamento Veicular (04 h/a)
Conteúdo programático: Conceitos iniciais. Contextualização e desenvolvimento
da área no Brasil e no mundo. Segurança no salvamento veicular: o papel do
Bombeiro Militar no cenário da ocorrência. Segurança e equipamento de proteção
individual. Gerenciamento de riscos. Cinemática de acidentes: tipos de colisões, e
cenários de ocorrências. Ferramentas, equipamentos e acessórios: tipos, usos e
nomenclaturas. Manutenção e panes de equipamentos. Anatomia e tecnologia dos
veículos: anatomia de veículos e novas tecnologias.
Unidade didática II: Técnicas de estabilização (06 h/a)
Conteúdo programático: Técnicas de estabilização: Importância da estabilização,
demonstração e prática de técnicas de estabilização.
Unidade didática III: Técnicas de desencarceramento (08 h/a)
Conteúdo programático: Técnicas de desencarceramento: segurança na operação
de ferramentas, abertura de acesso por meios destrutivos e não destrutivos,
demonstração e prática de desencarceramento.
Unidade didática IV: Técnicas de extração (08 h/a)
Conteúdo programático: Técnicas de extração: acesso do socorrista, ações no
interior do veículo, ângulos de extração, demonstração e prática de extração de
vítimas.
Unidade didática V: Tática do Salvamento Veicular (08 h/a)
Conteúdo programático: Tática do Salvamento Veicular: Definição de planos,
abordagem em equipe, procedimentos operacionais, segurança na operação e
etapas de atendimento.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 103


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Viatura de Auto Resgate - AR 01


Viaturas
Viatura de Salvamento - ABS 01
Conjunto completo de Desencarceramento 03
Lonas para palco de ferramentas 06
Cones 15
Pé de cabra 02
Halligan 03
Lonas de proteção (conjunto lonas e protetores) 03
Sacador de Válvulas 03
EPI completos (Calça, bota, capa, luvas,
máscara, capacetes e óculos) para alunos, ---
Ferramentas,
instrutores e monitores.
equipamentos e
Serra Sabre 03
acessórios
Conjunto almofadas pneumáticas 01
Conjunto de desencarceramento elétrico 02
Estabilizador de tração 06
Conjuntos de calços 03
Carcaças de veículos para esta disciplina 15
Prancha rígida 04
Bolsa de APH 04
Kit simulação de ferimentos 01
Kit Desastres 01
9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas uma Verificação
Corrente (VC), correspondendo a 40 % da Nota de Aproveitamento da Disciplina
(NAD), e uma Verificação Final (VF), correspondendo a 60 % da NAD.
Como instrumentos de medida, sugere-se que a VC seja realizada através
de uma prova teórica sobre os conteúdos abordados ao longo da disciplina, com
duração de 2 h/a, enquanto que a VF ocorra mediante uma prova prática, com
duração de 4 h/a.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC (40% NAD):
- Instrumento de medida: Prova teórica
- Duração: 2 h/a

VF (60% NAD):
- Instrumento de medida: Prova prática
- Duração: 4 h/a

Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 104


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

pelo instrutor da disciplina.


Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências

BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança pública. Matriz Curricular Nacional


para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública.
Brasília: 2014.

BRASILIA. Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Curso de Resgate


Veicular. Brasília: 2017.

DUNBAR, Ian. Técnicas de desencarceramento de veículos. Holanda: Holmatro,


2014. ISBN 978-90-822228-4-5.

ESPÍRITO SANTO. Corpo de Bombeiros do Espírito Santo. Curso de resgate


veicular. Vitória: 2008.

GOIÁS. Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. Manual Operacional do Salvamento


Veicular Nº 3. Goiânia: 2016.

MENESES, João Adauto Oliveira. Técnicas de Resgate Veicular: veículos leves e


pesados. Infographic’s. Aracajú, 2015.

SANTA CATARINA. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Resgate


Veicular Nível I. Santa Catarina: 2015.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 105


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Salvamento Aquático
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Salvamento Aquático C/H: 120 h/a
2. Apresentação
O salvamento aquático é um conjunto de ações que visam à prevenção e a
pronta atuação nas situações onde existe risco de vida no ambiente aquático.
A atividade de salvamento aquático é essencialmente voltada para a
prevenção, onde o trabalho do guarda-vidas estará diretamente ligado ao contato
junto ao público banhista. Tal contato deverá sempre visar à intenção de diminuir ou
eliminar a possibilidade de acidentes na água, em um esforço contínuo de
orientações e/ou intervenções, nunca deixando de observar o direito básico do
cidadão de ir e vir. Aliado a prevenção, virá o salvamento aquático propriamente
dito, o qual compreenderá todas as técnicas necessárias ao correto e eficiente
trabalho de socorro às vítimas no meio liquido, e um suporte mínimo após sua
retirada da água.
3. Objetivo Geral
Capacitar o discente na realização de atividades básicas de Salvamento
Aquático, tendo como foco principal a prevenção e o atendimento às emergências
aquáticas.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Conceituar Salvamento Aquático;


 Conhecer o histórico do Salvamento Aquático no mundo, no Brasil e em Alagoas;
 Conceituar afogamento;
 Compreender a epidemiologia do afogamento;
 Descrever as forças e as formações naturais marinhas mais significativas que
interferem diretamente no trabalho do guarda-vidas;
 Conhecer os métodos de prevenção em ambientes aquáticos;
 Conhecer os diversos padrões de varredura e vigilância utilizados por guarda-
vidas;
 Conhecer os fatores que afetam a capacidade de atenção e vigilância de um
guarda-vidas;
 Saber reconhecer um potencial afogado, fora e dentro da água;
 Reconhecer um afogamento em curso;
 Conhecer os equipamentos utilizados no serviço de guarda-vidas;
 Identificar os principais fatores relacionados à saúde do guarda-vidas;
 Conhecer a maneira correta de se relacionar com os banhistas;
 Conhecer os procedimentos a serem adotados em ocorrências envolvendo
crianças perdidas;
 Compreender a fisiopatologia do afogamento;
 Classificar o afogamento quanto à gravidade;
 Conhecer os seres marinhos que oferecem maior risco aos banhistas;
 Caracterizar as fases do Salvamento Aquático;
 Conhecer o método de triagem em resgate aquático;

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 106


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

 Conhecer as técnicas de abordagem e soltura;


 Conhecer as principais técnicas de reboque utilizadas no CBMAL;
 Conhecer as técnicas de socorro com emprego de equipamentos de salvamento
e meios de fortuna;
 Conhecer as técnicas de salvamento em piscinas;
 Identificar a técnica de salvamento mais adequada para cada situação;
 Conhecer as embarcações utilizadas no Salvamento Aquático (BIS e MSA);
 Identificar as atribuições do tripulante da embarcação de salvamento;
 Conhecer técnicas básicas de salvamento com embarcações.
 Conhecer os aspectos gerais do RAI;
 Conhecer os equipamentos utilizados no RAI;
 Identificar as funções dos integrantes de uma equipe de RAI;
 Conhecer técnicas e táticas básicas de RAI.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Planejar a ação de salvamento mediante a coleta de informações sobre a


situação;
 Executar ações de prevenção em ambientes aquáticos (orientação dos banhistas
e sinalização dos locais de risco);
 Executar ações de patrulhamento de praia;
 Preencher os relatórios do serviço;
 Comunicar-se por meio de sinais de comunicação gestual, dentro e fora da água;
 Utilizar adequadamente os equipamentos inerentes ao serviço de guarda-vidas;
 Relarcionar-se adequadamente com os banhistas;
 Proceder corretamente em ocorrências envolvendo crianças perdidas;
 Aplicar técnicas de suporte básico de vida, dentro e fora da água, em vítimas de
afogamento;
 Aplicar técnicas adequadas para o socorro de vítimas de traumatismo
raquimedular (TRM) em acidentes aquáticos;
 Proceder corretamente no auxílio às vítimas de acidentes com seres marinhos;
 Executar corretamente as técnicas de entrada na água, nado de aproximação,
esquadro (canivete) e nado submerso;
 Executar técnicas de apneia estática e dinâmica;
 Estabelecer prioridade de resgate em ocorrências envolvendo múltiplas vítimas
no meio líquido;
 Efetuar a aproximação da vítima com segurança;
 Empregar as técnicas de abordagem e soltura;
 Executar técnicas básicas de reboque de afogados (peito cruzado, cruz vermelha
e com dois guarda-vidas);
 Empregar as técnicas adequadas no salvamento com auxílio de equipamentos
(rescue tube, nadadeira e prachão);
 Empregar, quando necessário, meios de fortuna para auxiliar no salvamento;
 Empregar as técnicas de busca e salvamento em águas rasas;
 Empregar as técnicas de salvamento em piscinas;
 Tripular embarcações de salvamento aquático;
 Executar técnicas básicas de salvamento com embarcação de salvamento
aquático (BIS e MSA);
 Utilizar corretamente os equipamentos de RAI;
 Empregar técnicas básicas de RAI.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 107


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Fortalecer atitudes para:

 Atuar com foco prioritário na prevenção;


 Agir sempre em observâncias aos preceitos éticos e morais;
 Atuar com segurança e cuidado;
 Ter consciência da importância do uso do EPI;
 Demonstrar controle emocional;
 Ter coragem;
 Reconhecer suas capacidades e limitações;
 Aguçar a capacidade de observação;
 Trabalhar em equipe.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Introdução ao Salvamento Aquático (02 h/a)
Conteúdo programático: Conceito de salvamento aquático. Histórico no mundo, no
Brasil e em Alagoas. Conceito e epidemiologia do afogamento.
Unidade didática II: Noções de Oceanografia (04 h/a)
Conteúdo programático: Marés. Ondas. Correntes. Ventos. Acidentes geográficos.
Perfil das praias.
Unidade didática III: O Serviço de Guarda-vidas (06 h/a)
Conteúdo programático: Prevenção em ambientes aquáticos. Patrulhamento de
praia: zona de responsabilidade, sistemas de patrulhamento, monitoramento e
resposta, equipamentos, comunicação gestual e com equipamentos, sinalização de
praias. Saúde do guarda-vidas. Tratamento com banhistas. Ocorrências com
crianças perdidas.
Unidade didática IV: APH Aplicado ao Serviço de Guarda-vidas (06 h/a)
Conteúdo programático: Fisiopatologia do afogamento. Classificação do
afogamento: quanto à gravidade, quanto à natureza e quanto à causa. Cadeia de
sobrevivência do afogamento. Suporte básico de vida dentro da água. Suporte
básico de vida fora da água. Traumatismo raquimedular (TRM) em acidentes
aquáticos. Acidentes com seres marinhos.
Unidade didática V: Natação Utilitária (24 h/a)
Conteúdo programático: Técnicas de entrada na água. Nado de aproximação.
Esquadro (canivete). Nado submerso. Correção e aperfeiçoamento dos nados.
Treinamento de apneia estática e dinâmica.
Unidade didática VI: Técnicas Básicas de Salvamento Aquático (42 h/a)
Conteúdo programático: Fases do salvamento aquático: aviso, aproximação,
abordagem, reboque, transporte e atendimento. Triagem de afogados. Técnicas de
abordagem e soltura. Técnicas básicas de reboque: peito cruzado, cruz vermelha e
com dois guarda-vidas. Técnicas de socorro com emprego de equipamentos de
salvamento e meios de fortuna. Técnicas de busca e salvamento em águas rasas.
Salvamento em piscinas.
Unidade didática VII: Noções de Salvamento com Embarcações (12 h/a)
Conteúdo programático: Embarcações utilizadas no Salvamento Aquático: BIS e
MSA. Atribuições do tripulante. Técnicas básicas de salvamento com embarcações.
Unidade didática VIII: Noções de Resgate em Áreas Inundadas - RAI (12 h/a)
Conteúdo programático: Aspectos gerais do RAI. Ferramentas, equipamentos e
acessórios de RAI. Equipe de RAI. Técnicas e táticas básicas de RAI.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 108


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.


As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Instruções práticas serão realizadas nos locais
propostos pelo instrutor da disciplina, como piscinas, lagoas, rios e na praia,
devendo ser previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Cavalete (Flip Chart) 01
Pincel para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Educacional Apagador 01
Projetor multimídia 01
Notebook 01
Suporte energético (estabilizador e 01
adaptadores)
Auto Operacional – AO 01
Viaturas
Auto Resgate - AR 01
BIS 02
Embarcações Balsa de Salvamento 03
MSA 02
Nadadeiras 35
Rescue tube 35
Ferramentas, Apitos 10
equipamentos e Pranchões de Salvamento Aquático 07
acessórios Coletes de Salvamento 35
Capacete 35
Sacos de arremesso 20
Protetor solar 150
Outros
Tendas 3 x 3 02
9. Avaliação da Aprendizagem
Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas duas Verificações
Correntes (VC), cada uma delas correspondendo a 30 % da Nota de
Aproveitamento da Disciplina (NAD), sendo realizadas através de provas teóricas
sobre os conteúdos abordados ao longo da disciplina, com duração de 2 h/a cada.
A Verificação Final (VF), por sua vez, corresponderá a 40 % da NAD, sendo
realizada através provas práticas, que poderão ocorrer no transcorrer da disciplina,
à medida que os conteúdos forem abordados e as habilidades desenvolvidas.
Em resumo, tem-se o seguinte:

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 109


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

I. VC I (30% NAD):
 Instrumento de medida: Prova teórica;
 Conteúdo: Unidades didáticas de I a IV;
 Duração: 2 h/a.

II. VC II (30% NAD):


 Instrumento de medida: Prova teórica;
 Conteúdo: Unidades didáticas de V a VIII;
 Duração: 2 h/a.

III. VF (40% NAD):


 Instrumento de medida: Prova prática;
 Conteúdo: Unidades didáticas de II a VIII;
 Duração: 8 h/a

Para a Prova Prática, dentre outros testes avaliativos que a equipe de


instrução poderá propor, os alunos deverão ser avaliados, obrigatoriamente, nos
seguintes:

 Apneia estática de, no mínimo, 1 minuto;


 Apneia dinâmica sem equipamento de, no mínimo, 25 metros;
 Flutuação estacionária de, no mínimo, 15 minutos;
 Salvamento de vítima inconsciente em praia abrigada, com auxílio de
equipamentos, distante 100 metros da areia;
 Salvamento de vítima consciente em praia abrigada, sem o uso de
equipamento, distante 100 metros da areia.

Os critérios e a pontuação de avaliação deverão ser previamente divulgados


pelo instrutor da disciplina.
Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências

SENASP. Matriz curricular para ações formativas dos profissionais da área de


Segurança Pública. 2014.

CBMPR. Manual Técnico de Salvamento Aquático. 2014.

CBMGO. Manual operacional de bombeiros: guarda-vidas. 2017.

SOBRASA. Manual de Emergências Aquáticas. 2017.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 110


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Introdução ao Mergulho Bombeiro Militar


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Introdução ao Mergulho Bombeiro Militar C/H: 30 h/a
2. Apresentação

Ao longo da carreira, o bombeiro militar poderá ser empregado em várias


atividades onde lhe serão exigidos conhecimentos e habilidades específicas para a
sua melhor desenvoltura, quer seja atuando diretamente na resposta da ocorrência,
quer seja na função de suporte e organização, ou mesmo na estabilização e
preservação do cenário para a intervenção de pessoal especializado.
Neste sentido, a presente disciplina visa, de uma forma geral, proporcionar
subsídios para os bombeiros militares atuarem diante de uma ocorrência que exija a
presença de mergulhadores, despertando nos participantes o interesse nesta área
operacional, além de reconhecer a importância do serviço de Mergulho Bombeiro
Militar para a corporação. Para tanto, deverão ser apresentados princípios básicos,
conhecimentos teóricos e práticos pertinentes à matéria.
3. Objetivo Geral

Criar condições para que o egresso possa participar de ocorrências de


mergulho, atuando no suporte aos mergulhadores ou intervindo diretamente,
quando for possível.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer os princípios básicos do Mergulho Autônomo, bem como os
procedimentos de segurança acerca da atividade;
 Adquirir conceitos teóricos sobre o Mergulho Bombeiro Militar.

Desenvolver e exercitar habilidades para:


 Utilizar e distinguir quais são os recursos disponíveis para o Mergulho Bombeiro
Militar;
 Atuar no atendimento inicial e no suporte a uma ocorrência de mergulho;

 Atuar de forma segura.

Fortalecer atitudes para:


 Estimular-se para a capacitação continuada na área, aprimorando os
conhecimentos e habilidades iniciais, e adquirindo, futuramente, as competências
necessárias para o completo atendimento a uma ocorrência de Mergulho
Bombeiro Militar;
 Reconhecer a importância do trabalho em equipe na atividade de mergulho.

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Histórico do Mergulho (01 h/a)
Conteúdo programático: Conceito de mergulho. Histórico do mergulho no mundo,
no Brasil e no Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.
Unidade didática II: Noções de Física e Fisiologia aplicadas ao mergulho (03 h/a)
Conteúdo programático: Conceito de Pressão. Leis e Princípios Arquimedes.
Empuxo Boyle e Mariotte. Dalton e Henry. Visão e audição no meio líquido. Sistema
Circulatório e Associação com as leis da física. Sistema Respiratório: trocas
gasosas, gases oxigênio, nitrogênio e hélio e suas associações com as leis da
Física. Espaços aéreos do corpo humano.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 111


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Unidade didática III: Equipamentos de Mergulho (02 h/a)


Conteúdo programático: Equipamento Básico para o Mergulho Autônomo.
Equipamento Individual para o Mergulho Bombeiro Militar. Sistema SCUBA.
Máscara de mergulho. Snorkell. Nadadeira. Roupa úmida. Colete equilibrador.
Sistema de lastros. Regulador. Cilindro.
Unidade didática IV: Acidentes de Mergulho (04 h/a)
Conteúdo programático: Barotrauma do ouvido médio. Barotrauma de ouvido
externo. Barotrauma dos seios da face. Barotrauma pulmonar ou torácico.
Barotrauma de máscara. Barotrauma de roupa. Barotrauma dental. Bloqueio
reverso. Embolia Traumática pelo Ar (ETA). Narcose pelo nitrogênio. Intoxicação
pelo Oxigênio. Intoxicação pelo Gás Carbônico. Intoxicação por outros gases.
Apagamento. Doença Descompressiva. Hipotermia e Hipertermia. Conduta pré-
hospitalar em acidentes de mergulho.
Unidade didática V: Atendimento a Ocorrência (02 h/a)
Conteúdo programático: Recebimento da ocorrência. Preparação. Atendimento no
Local. Finalização da Operação.
Unidade didática VI: Mergulho de Segurança Pública (02 h/a)
Conteúdo programático: Águas Contaminadas. Nível de contaminação da água.
Equipamento necessário para realizar o mergulho. Rotas de contaminação:
inalação, absorção, ingestão e infecção. Tipos de contaminação: biológica, tóxica e
radioativa. Equipamentos e procedimentos para a descontaminação dos
equipamentos e do mergulhador.
Unidade didática VII: Prática do Mergulho Bombeiro Militar (14 h/a)
Prática de mergulho livre: técnicas de respiração, exercícios para apnéia estática,
exercícios de apneia dinâmica e exercícios lúdicos (montagem do “H”, bolas de
sinuca etc.). Habilidades de mergulho e Equipamento SCUBA
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Instruções práticas serão realizadas nos locais
propostos pelo instrutor da disciplina, como piscinas, lagoas, rios e na praia,
devendo ser previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Cavalete (Flip Chart) 01
Pincel para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Educacional Apagador 01
Projetor multimídia 01
Notebook 01
Suporte energético (estabilizador e 01

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 112


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

adaptadores)
Viatura de Auto Resgate – AR 01
Viaturas
Viatura de Auto Mergulho – AM 01
Colete equilibrador 10
Cilindro de mergulho 20
Cinto de lastro 10
Lastro (variando de 1 e 2kg) 60
1º estágio 10
2º estágio 20
Máscaras de Mergulho 10
Máscara Full Face 01
Ferramentas, Nadadeira 10
equipamentos e Roupa de Neoprene de 3mm 10
acessórios Roupa Seca de Mergulho 01
Bota de mergulho (par) 10
Luva de mergulho (par) 10
Faca de mergulho 10
Mini manômetro 10
Profundímetro 10
Kit reparo 01
Bolas de sinuca 15
Tubos de cano “H” 02
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências

CBMGO. Manual de Mergulho Autônomo atualizado.

CBPMESP. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.


Coletâneas de Manuais Técnicos de Bombeiros. Manual de Operações de
Mergulho. 1ª Edição, Volume 27, 2006.

SDI. Scuba Diving International. Manual do Aluno. 4ª Edição. 2006.

ERDI. Emergency Response Diver International. Manual de Operações. 1ª Edição,


2012.

CBMERJ. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Manual


Técnico: Curso de Mergulho Autônomo. 2ª Edição, 2012.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 113


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Segurança Contra Incêndio e Emergências


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Segurança Contra Incêndio e Emergências C/H: 30 h/a
2. Apresentação

A prevenção contra incêndio é um dos tópicos abordados mais importantes


no planejamento e avaliação da proteção da coletividade. O termo “prevenção de
incêndio” expressa tanto a educação pública como as medidas de Segurança
Contra Incêndio e Emergência (SCIE) em uma edificação ou área de risco.
A implantação da prevenção de incêndio se faz por meio das atividades que
visam evitar o surgimento do sinistro, possibilitar sua extinção e reduzir seus efeitos
antes da chegada do Corpo de Bombeiros Militar.
Ao longo da carreira, o bombeiro militar poderá ser empregado em atividades
de prevenção, seja atuando na resposta às ocorrências, seja nas funções de
fiscalização e vistorias. É certo que este tipo de atividade exige um vasto
conhecimento técnico, que se condensará à medida que o militar se especializa.
Porém, desde sua formação, este militar necessitará de conhecimentos básicos
para que possa iniciar e desenvolver a cultura prevencionista.
Outro fato de extrema relevância é que o próprio bombeiro militar, como
profissional de execução, poderá utilizar-se dos preventivos exigidos pela legislação
de segurança contra incêndio e emergências. Desta forma, faz-se necessário
conhecer os fundamentos para aplicação das medidas de segurança.
3. Objetivo Geral

Criar condições para que os participantes possam atuar como agente de


fiscalização e prevenção de incêndios, utilizando-se dos aspectos técnicos e legais
pertinentes à Segurança Contra Incêndio e Emergências.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Conhecer as medidas de Segurança Contra Incêndio e Emergências das
edificações e áreas de risco;
 Entender os princípios de ação e exigências da legislação de prevenção de
incêndios local.
Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Aplicar a legislação quanto à regularização das edificações e áreas de risco no
tocante a SCIE;
 Identificar as medidas de Segurança Contra Incêndio e Emergências disponíveis
nas edificações e áreas de risco.
Fortalecer atitudes para:

 Agir como membro da sociedade, exemplo na prevenção de incêndios;
 Ser agente de conscientização da prevenção de incêndios junto à população;
 Fomentar o cumprimento da legislação de prevenção de incêndios.

5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Conceitos de SCIE (18 h/a)
Conteúdo programático: Histórico da SCIE no Brasil e no Mundo. Comportamento
das pessoas em pânico. Medidas de proteção passiva e ativa de uma edificação ou

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 114


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

área de risco. Visita técnica em edificações.


Unidade didática II: Legislação de SCIE do estado de Alagoas (10 h/a)
Conteúdo programático: Estudo da Lei Estadual Nº 7.456/2013. Estudo do
Decreto Nº 55.175/2017. Aplicação da Legislação na fiscalização de edificações e
áreas de risco.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,


utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
Poderão, ainda, ser realizadas visitas à sede do setor de atividades técnicas
da corporação, bem como a algumas edificações no estado de Alagoas,
possibilitando à aproximação dos conteúdos com a realidade prática pertinente à
disciplina.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem

Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos


metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Viatura Ônibus para visita técnica 01
9. Avaliação da Aprendizagem

Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo


recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

ALAGOAS. Lei Estadual Nº 7.456, de 21 de março de 2013. Dispõe sobre a


prevenção contra incêndio e pânico no Estado e dá outras providências. Maceió,
2013.

ALAGOAS. Decreto nº 55.175, de 15 de setembro de 2017. Institui o Código de


Segurança Contra Incêndio e Emergências - COSCIE, no âmbito do Estado de
Alagoas, regula o poder de polícia do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas -
CBM/AL, e dá outras providência. Maceió, 2017.

BRENTANO, Telmo. A proteção contra incêndio nos projetos de edificações.


Porto Alegre: Autor, 2011. 628p.

CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO.


Instruções Técnicas. São Paulo, 2011. Disponível em:
http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/.

SEITO, Alexandre Itiu; GILL, Afonso Antônio; PANNONI, Fabio Domingos (orgs) et
al. A segurança contra incêndio. São Paulo: Projeto, 2008. 496p. Disponível em:
http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Combate a Incêndio
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Combate a Incêndio C/H: 120 h/a
2. Apresentação
O combate a incêndio é historicamente uma das principais missões do
bombeiro militar. Ao longo tempo, os Corpos de Bombeiros Militares combatem os
incêndios em edificações e áreas de risco com o objetivo de salvar vidas, proteger o
patrimônio e o meio ambiente.
Ao longo da carreira, o bombeiro militar certamente será empregado em
operações de combate a incêndios, e para que este combate seja eficiente, o
bombeiro militar deve possuir conhecimentos teóricos e práticos sobre a formação
do fogo, o seu desenvolvimento, até o momento mais crítico, que é o
comportamento extremo da combustão a fim de que possa exercer seu mister
institucional de combatente do fogo.
O repasse destas informações busca a integração da teoria com a prática
para que o bombeiro consiga ter a percepção de como o fogo se desenvolve e as
suas consequências em um incêndio. Desta maneira formará uma base de
conhecimentos que o ajudará a estabelecer procedimentos de prevenção e combate
ao fogo e ainda o capacitará a trabalhar em segurança.
Tem ainda a finalidade de capacitar o aluno a conhecer os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Respiratória Autônomos
(EPRA), os equipamentos e técnicas de combate a incêndio. A experimentação do
uso destes equipamentos e técnicas de combate, como utilização e manutenção de
EPI, o manuseio de mangueiras, atividades com o uso de esguicho, atividades
envolvendo a operação de viaturas de combate a incêndio e queima com fogo real
em ambiente confinado, propiciará ao discente deste curso a obtenção do
conhecimento necessário para o êxito nas ocorrências de incêndio.
Somado a isso a disciplina busca proporcionar a compreensão das ações
para a preparação do socorro - o pré-planejamento, a organização e o planejamento
dos recursos e a rotina do serviço operacional - com a finalidade de desenvolver a
prática destas atividades em uma situação real de socorro e nas atividades de
instrução.
3. Objetivo Geral
Capacitar o aluno no combate a incêndios, utilizando técnicas com eficiência,
segurança e economia de água, bem como na organização de suas atribuições no
socorro.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Conhecer a teoria de comportamento do fogo, bem como as fases de


desenvolvimento do incêndio, relacionando-os com os riscos associados e as
técnicas adequadas;
 Conhecer sobre o combate ofensivo a incêndios urbanos, utilizando técnicas com
eficiência, segurança e economia de água;
 Conhecer a organização do socorro no combate a incêndio utilizando o Sistema

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 117


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

de Controle de Incidentes aplicado a operações de combate a incêndios.


Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Identificar o incêndio;
 Executar a equipagem completa do EPI e EPR;
 Realizar o correto acondicionamento dos materiais;
 Armar linhas e ligações de mangueiras;
 Realizar o correto procedimento de abertura e entrada em um incêndio;
 Realizar os procedimentos de combate a incêndio com água e espuma e
ventilação natural e forçada;
 Executar a técnica correta para a extinção do incêndio;
 Utilizar os recursos e técnicas de abastecimento de viaturas;
 Realização da busca e do salvamento de vítimas e de outros bombeiros
 Executar o rescaldo;
 Comunicar-se sempre.
Fortalecer atitudes para:

 Desenvolver a capacidade de suportar fadiga, escassez e esforço físico


prolongado, forjado ao cumprimento de missões, superando o medo, a dor, o
perigo, a incerteza e/ou a intimidação;
 Aplicar de forma padronizada, correta e eficiente dos métodos e técnicas de
prevenção e combate a incêndios urbanos, com foco no combate ofensivo;
 Conscientizar-se das limitações e dificuldades do uso do equipamento de
proteção individual (EPI) e do equipamento de proteção coletiva (EPC);
 Atuar de forma eficiente, na armação de linhas e ligações de mangueiras em
qualquer tipo de edificação;
 Atuar com técnicas de proteção ao deparar-se com comportamentos extremos do
fogo;
 Atuar de forma correta nas ações de combate a incêndio com água e espuma;
 Aguçar a capacidade de observação;
 Efetivar a capacidade de planejamento.
5. Conteúdo Programático
Unidade I: Comportamento do Fogo (10 h/a)
Conteúdo programático: Combustão. Combustível. Comburente. Calor. Reação
em cadeia. Transferência de calor. Pontos de temperatura. Tipos de combustão.
Tipos de chamas. Métodos de extinção do fogo. Agentes extintores. Classes de
incêndio. Fases do Incêndio. Fumaça. Extintores de incêndio. Comportamentos
extremos do fogo. Explosão. Riscos específicos.
Unidade II: Segurança nas operações de incêndio (08 h/a)
Conteúdo programático: Sobrevivendo ao incêndio. Lesões por inalação de
fumaça. Estresse ou fadiga pelo calor. Queimaduras. Choques elétricos. Colapso
estrutural decorrente de incêndio. Pânico. Equipamentos de Proteção Contra
Incêndio.
Unidade III: Viaturas e Equipamentos de Combate a Incêndio (08 h/a)

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 118


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Conteúdo programático: Viaturas de combate a incêndio. Mangueiras de combate


a incêndio. Mangotes, Mangotinhos e Esguichos. Ferramentas e acessórios
hidráulicos. Equipamentos e acessórios para rescaldo. Equipamentos próprios para
incêndio florestal.
Unidade IV: Suprimento de água (06 h/a)
Conteúdo programático: Técnicas de abastecimento. Procedimento ABPE.
Unidade V: Maneabilidade e técnicas de progressão e ataque (10 h/a)
Conteúdo programático: Acondicionamento e manuseio de mangueiras e
materiais. Armação de linhas de Mangueiras. Tipos de jatos. Progressão em
ambiente compartimentado. Abertura e entrada em incêndio. Passagem de porta.
Tipos de Ataque. Utilização de diferentes tipos de ataque ao fogo.
Unidade VI: Ventilação Tática (08 h/a)
Conteúdo programático: Introdução a Ventilação Tática. Avaliação da
necessidade de emprego da Ventilação Tática. Vantagens da ventilação tática.
Classificação da Ventilação Tática.
Unidade VII: Combate a Incêndio em Edificações Verticais (08 h/a)
Conteúdo programático: Introdução. Sistemas de Proteção Contra Incêndio e
Pânico. Técnicas de Combate a Incêndios no Plano Vertical.
Unidade VIII: Combate a incêndio em situações especiais (08 h/a)
Conteúdo programático: Combate a incêndio florestal, em veículos, aeronaves e
embarcações: introdução, objetivos, riscos, procedimentos operacionais e
informações adicionais.
Unidade IX: Busca e Salvamento (08 h/a)
Contéudo programático: Introdução. Salvamento. Busca. Busca em Edificações
Elevadas. Busca em Grandes Áreas. Técnicas Para a Retirada de Vítimas. Equipe
de Intervenção Rápida (EIR). Prescrições Finais.
Unidade X: Preparação para o Socorro (06 h/a)
Contéudo programático: Fundamentação. Pré-planejamento. Rotina Operacional.
Unidade XI: Estratégia e Tática (06 h/a)
Contéudo programático: Fundamentação. Objetivos Táticos do Combate a
Incêndio. Fases do Combate a Incêndio/socorro. Implementando o SCI nas
Operações de Combate a Incêndios.
Unidade XII: Treinamento no Simulador de Incêndio tipo Contêiner (16 h/a)
Conteúdo programático: Exercício com Fogo Real. Exercício de ventilação.
Unidade XIII: Combate a incêndio com uso de espuma (06 h/a)
Conteúdo programático: Materiais do combate a incêndio. Armação. Exercício
prático.
6. Condições de Execução

No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 119


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.


As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
As instruções práticas da Unidade XII - Treinamento no Simulador de
Incêndio tipo Contêiner, por suas particularidades, serão executadas da seguinte
forma:

 01 (um) EFR por turno de 6 horas;


 06 (seis) alunos por EFR;
 04 (quatro) Instrutores concomitantes por EFR.

Cada equipe de 04 (quatro) instrutores não poderá fazer mais que dois EFR
por semana e nunca dois exercícios no mesmo dia.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Viatura de Auto Resgate - AR 01
Viatura Auto Bomba Salvamento 01
Viaturas Viatura Auto Bomba Tanque – ABT 01
Viatura Auto Tanque Bomba – ATB 01
Viatura Auto Bomba Escada – ABE 01

Ferramentas,
equipamentos e Todas as disponíveis nas viaturas discriminadas -----
acessórios

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 120


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

9. Avaliação da Aprendizagem
Dada a carga-horária da disciplina, serão realizadas duas Verificações
Correntes (VC), cada uma delas correspondendo a 30 % da Nota de
Aproveitamento da Disciplina (NAD), sendo realizadas através de uma prova teórica
sobre os conteúdos abordados ao longo da disciplina, com duração de 2 h/a cada.
A Verificação Final (VF), por sua vez, corresponderá a 40 % da NAD, sendo
realizada através uma prova prática composta por duas oficinas, a serem definidas
pela equipe de instrução, com duração total de 8 h/a.
Em resumo, tem-se o seguinte:

VC I (30% NAD):
- Instrumento de medida: Prova teórica
- Duração: 2 h/a

VC II (30% NAD):
- Instrumento de medida: Prova teórica
- Duração: 2 h/a

VF (40% NAD):
- Instrumento de medida: Prova prática (50% Oficina I e 50% Oficina II)
- Duração: 8 h/a

Os critérios de avaliação deverão ser previamente divulgados pelo instrutor


da disciplina.
Os instrutores de todas as unidades didáticas deverão colaborar no
planejamento, aplicação e correção das avaliações.
10. Referências
CBMAL. Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas. Plano Padrão de Instrução n.º
01-2017 – SEP – CTEP Incêndio; CBMAL, 2017.
CBMDF. Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Revisão do Manual
básico de combate a incêndio. Aprovada pela portaria n° 14, de 22 de fevereiro de
2011 e publicado no Boletim Geral n° 041, de 28 de fevereiro de 2011. Brasília,
2011.
CBPMESP. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros - MTB´s. São Paulo, 2006.
CBMES. Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo. Diretriz de instrução -
Exercícios com Fogo Real no Simulador de Incêndio, Vitória, 2016.
GOIÁS. Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Manual Operacional de
Bombeiros, Combate a Incêndio Urbano – CBMGO, 2017. Disponível em:
<http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/MOB-Combate-a-
Inc%C3%AAndio-Urbano-CBMGO.pdf>. Acesso em: 26Jan2017.
SENASP. Matriz curricular para ações formativas dos profissionais da área de
Segurança Pública. 2014.
SENASP. Manual do Curso de Formação de Formadores. 2015.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 121


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Fundamentos da Perícia de Incêndios


1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Fundamentos da Perícia de Incêndios C/H: 20 h/a
2. Apresentação
Ao longo da carreira, o bombeiro militar poderá ser empregado em várias
atividades onde lhe serão exigidos conhecimentos e habilidades específicas para a
sua melhor desenvoltura, quer seja atuando diretamente na resposta da ocorrência,
quer seja na função de suporte e organização, ou mesmo na estabilização e
preservação do cenário para a intervenção de pessoal especializado.
Neste sentido, a disciplina Fundamentos da Perícia de Incêndios trata dos
cuidados objetivos que o bombeiro militar deve possuir no trato com o cenário do
incêndio para permitir a sua investigação. Paralelamente, desenvolve competências
para uma melhor compreensão do comportamento do fogo e do cenário de incêndio,
além de prover o reconhecimento da importância da atividade de Perícia de
Incêndios como componente do Ciclo Operacional Bombeiro Militar.
3. Objetivo Geral
Criar condições para que os participantes possam atuar de maneira prudente
em ocorrências de incêndio, preservando ao máximo o cenário e subsidiando o
trabalho da equipe de Perícia de Incêndios.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:

 Conceituar preservação do local;


 Conceituar investigação de incêndio;
 Conhecer o histórico da investigação de incêndio;
 Compreender os fundamentos da investigação de incêndios: isolar e preservar;
 Conhecer os aspectos básicos da legislação aplicada à investigação de incêndio;
 Compreender a metodologia da perícia de incêndio;
 Reconhecer o crime de incêndio e suas características.

Desenvolver e exercitar habilidades para:

 Executar procedimentos básicos de isolamento e preservação, mantendo a


segurança no local;
 Identificar o possível foco de incêndio;
 Identificar o provável caminho de propagação;
 Empregar técnicas adequadas de combate a incêndio, visando a otimização do
combate associado com uma máxima preservação do cenário de incêndio;
 Prestar os esclarecimentos ao solicitante sobre como se dá o acionamento e
funcionamento do serviço de investigação de incêndio da corporação;
 Fornecer ao comandante do socorro as informações relacionadas à sua atuação
durante o combate ao incêndio;
 Subsidiar o comandante do socorro com as informações pertinentes ao correto
preenchimento do relatório de apoio pericial.
Fortalecer atitudes para:

 Reconhecer a importância da investigação de incêndio;


 Atuar com base na legislação, reconhecendo a natureza jurídica da investigação
de incêndio;
 Apresentar conhecimento com bases científicas para a melhor desenvoltura no

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 122


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

pós-ocorrência;
 Atuar no combate ao incêndio otimizando as técnicas com a percepção de como
se deu a propagação, visando sempre a preservação do cenário;
 Possuir conduta profissional alinhada à perícia de incêndio com base nas
legislações, tanto no âmbito interno quanto no âmbito externo da corporação.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Visão geral da investigação de incêndio (04 h/a)
Conteúdo programático: Histórico da investigação de incêndio e sua importância.
O Ciclo Operacional Bombeiro Militar e a finalidade da fase investigativa. Conceitos
básicos em perícia de incêndios. Legislação aplicada à perícia de incêndios. Seguro
contra incêndios.
Unidade didática II: Metodologia aplicada à investigação de incêndio (02 h/a)
Conteúdo programático: Processos de solucionamento. Protocolos de
investigação. Realização da investigação. Ações metodológicas. Documentação da
investigação. Coleta e análise de amostras.
Unidade didática III: Causas de incêndio (04 h/a)
Conteúdo programático: Possíveis causas de incêndio e suas características:
fenômeno termoelétrico, fenômeno natural, fenômeno químico, fenômeno mecânico,
origem acidental, ação pessoal intencional, ação pessoal acidental, ação pessoal
indeterminada, causa decorrente de ação de criança e causa não apurada. Crime
de incêndio: motivação, características e aspectos legais.
Unidade didática IV: Marcas de combustão (02 h/a)
Conteúdo programático: Padrões de queima: padrões tipo cone, padrões
irregulares, padrões de queima de gases, padrões gerados pela ventilação e outros
tipos de padrões.
Unidade didática V: Comportamento dos materiais no incêndio (02 h/a)
Conteúdo programático: Fusão de materiais sólidos. Comportamento dos
materiais no incêndio: vidros, molas, madeira, gesso, concreto e polímeros.
Unidade didática VI: Preservação do local e acionamento da perícia (04 h/a)
Conteúdo programático: Otimização do combate com vistas à máxima
preservação do cenário de incêndio. Procedimentos básicos de isolamento e
preservação do local de ocorrência. Procedimentos de acionamento e
funcionamento da perícia de incêndio no CBMAL. Relatório de apoio pericial.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no Projeto Pedagógico do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Poderão ser realizadas aulas práticas no pátio da
referida unidade ou em locais diversos propostos pelo instrutor, devendo ser
previamente informado e autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 123


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Pincel (marcador) para quadro branco 02


Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências
ARANHA, Adalberto José Q. T. de Camargo. Da prova no processo legal. São
Paulo: Saraiva, 1994.

BORGES DOS REIS, Albani et al. Tratado de perícias criminalísticas:


identificação humana. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1999.

CBMDF. Guia para investigação de Incêndio e Explosões. Brasília, 2010.

CBMGO. Manual Operacional de Bombeiros (Perícia de Incêndio) do Corpo de


Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Goiânia, 2017.

CRUZ, Alexandre. Falso testemunho, falsa perícia. Campinas: Millennium, 2003.

DOREA, Luiz Eduardo. Local de crime. 2. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1995.

ESPINDULA, Alberi. Local de crime: isolamento e preservação, exames periciais e


investigação criminal. 2. ed. Brasília: Alberi Espindula, 2003.

NFPA 921. Guide for Fire and Explosion Investigations. 2004 Edition.

RABELLO, Eraldo. Curso de criminalística. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996.

ZARZUELA, José Lopes; ARAGÃO, Ranvier Feitosa. Química Legal e Incêndios:


Tratado de Perícias Criminalísticas. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 124


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

Material Motomecanizado
1. Identificação
Curso: Curso de Formação de Praças - CFP Ano: 2018
Disciplina: Material Motomecanizado C/H: 20 h/a
2. Apresentação
Na pratica da atividade operacional do CBMAL, tanto os condutores e
operadores de viaturas, como todos que venham a utilizar qualquer equipamento
motomecanizado devem obter conhecimentos técnicos com vistas a entender os
princípios de funcionamento de seus componentes, o que lhe fará perceber com
mais facilidade se há algo de errado com o equipamento ou viatura, e assim, decidir
sobre o uso do mesmo com vistas a manter a segurança nas operações de
bombeiros.
A necessidade de conhecimento técnico na área se coloca mais evidente
quando são analisadas as recentes tecnologias embarcadas, bem como a situação
peculiar das viaturas e equipamentos de bombeiro, os quais foram fabricados para
atender necessidades específicas da corporação, onde seus implementos são
compostos por equipamentos eletroeletrônicos, pneumáticos, hidráulicos e
mecânicos, que demandam de seus operadores conhecimentos específicos e
aprofundados sobre eles.
Neste sentido, a presente disciplina discutirá, de forma geral, e em alguns
casos, específica, o funcionamento dos componentes, com vistas a capacitação dos
bombeiros militares nessa área de conhecimento.
3. Objetivo Geral
Proporcionar subsídios para a operação de viaturas e do material
motomecanizado utilizados na atividade fim da corporação.
4. Objetivos Específicos
Ampliar conhecimentos para:
 Conhecer os princípios de funcionamento dos componentes motomecanizados;
 Conhecer os métodos e técnicas de utilização mais adequados para a utilização
dos equipamentos abordados na matéria;
 Reconhecer o momento oportuno para a necessidade de reparos e revisões em
motomecanização.
Desenvolver e exercitar habilidades para:
 Utilizar os equipamentos da forma mais adequada possível;
 Executar os planos de manutenção preventiva;
 Utilizar as ferramentas e recursos adequados para utilização e manutenção dos
equipamentos.
Fortalecer atitudes para:
 Ter segurança na utilização e manutenção das viaturas e equipamentos.
5. Conteúdo Programático
Unidade didática I: Composição Básica e Funcionamento Veicular (06 h/a)
Conteúdo programático: Estrutura. Sistema motor. Sistemas de lubrificação e
arrefecimento. Sistemas de alimentação e escapamento. Direção, transmissão e
embreagem. Sistema de suspensão, rodas e pneus. Sistema de freios. Luzes
indicadoras e instrumentos do painel.
Unidade didática II: Sistema de Combate a Incêndio Veicular (06 h/a)
Conteúdo programático: Bombas de incêndio: sistema pneumático, mecânico e

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 125


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo I – Ementas das Disciplinas

hidráulico.
Unidade didática III: Desencarcerador e Motosserra (06 h/a)
Conteúdo programático: Conjunto desencarcerador: características, tipos,
componentes, funcionamento, manutenção e segurança na operação. Motosserra:
características, tipos, componentes, funcionamento, manutenção e segurança na
operação.
6. Condições de Execução
No decorrer da disciplina, serão realizadas instruções teóricas e práticas,
utilizando-se das técnicas de ensino propostas no presente no Projeto Pedagógico
do Curso.
As instruções teóricas serão realizadas em sala de aula, nas dependências
da Academia Bombeiro Militar. Instruções práticas serão realizadas nos locais
propostos pelo instrutor da disciplina, devendo ser previamente informado e
autorizado pela ABM.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem do CBMAL poderá ser utilizado como
apoio para a disponibilização de materiais e realização de atividades avaliativas.
7. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Deverão ser norteadas pelos fundamentos pedagógicos e aspectos
metodológicos constantes no Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, para a
proposição das técnicas de ensino, os instrutores deverão considerar as
particularidades da presente disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
8. Recursos Materiais
Pincel (marcador) para quadro branco 02
Quadro Branco 01
Apagador 01
Flip-chart 01
Educacional Projetor multimídia 01
Notebook 01
Apresentador de slides 01
Extensão elétrica 01
Adaptador de tomada 02
Viaturas Viaturas Operacionais 05
Ferramentas, Conjunto Desencarcerador 04
equipamentos e
Motosserra 04
acessórios
9. Avaliação da Aprendizagem
Obedecerá as diretrizes propostas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo
recomendada sua realização de maneira processual e através de instrumentos de
medida diversificados, em conformidade com as particularidades da presente
disciplina e a natureza dos seus conteúdos.
Os critérios e as datas de avaliação deverão ser previamente divulgados
pelo instrutor da disciplina.
Para a realização das avaliações, poderão ser utilizadas até 2 h/a,
descontadas da carga-horária total da presente disciplina.
10. Referências
Manuais das viaturas operacionais e dos materiais motomecanizados disponíveis
corporação.

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Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo II – Ementas dos Cursos – EAD/SENASP

ANEXO II - EMENTAS DOS CURSOS - EAD/SENASP

Intervenção em Emergências com Produtos Perigosos


Modalidade: Curso a distância
Carga Horária: 60h/aula
Área da Matriz Curricular Nacional: Área
Informações temática IV – Modalidades de gestão de conflitos e eventos
gerais críticos.
Nota: O curso IEPP foi atualizado e recebeu as letras VA
(Versão Atualizada). Os alunos que já fizeram este curso em
ciclos anteriores não precisam fazê-lo novamente.
O Curso de Intervenção de Produtos Perigosos tem como
finalidade criar condições para que você saiba como agir
quando estiver dentre os primeiros a chegar em locais de
ocorrências envolvendo produtos perigosos em áreas
Apresentação públicas. O escopo do CIPP é facilitar e orientar as ações da
assistência especializada, minimizar os danos ao meio
ambiente e os efeitos decorrentes de vazamentos, explosões
e incêndios nas comunidades e o devido gerenciamento do
local sinistrado.
O curso se destina aos profissionais da área de segurança
Público de
pública e aos profissionais administrativos que atuam nessas
interesse
instituições.
Este curso não exige que tenham sido realizados cursos
Requisitos
anteriores na Rede EaD-SENASP.
Recomenda-se que você tenha disponibilidade de 5 a 7 horas
por semana para leitura dos módulos e materiais
Recomendações
complementares, pesquisas, realização de exercícios e
interação com tutor e demais estudantes.
Módulo 1 – Conhecimento da emergência e análise preliminar
de riscos
Módulo 2 – Plano de ação em emergência: comunicação e
notificação
Conteúdo Módulo 3 – Gerenciamento da emergência e/ou passagem do
programático gerenciamento aos especialistas
Módulo 4 – Identificação e classificação de produtos perigosos
Módulo 5 - Guias de atendimento da emergência e divisão do
trabalho
Módulo 6 - Encerramento da intervenção em emergência
ABIQUIM. Manual para o atendimento de emergências com
produtos perigosos. 5ª ed. São Paulo: Departamento
Técnico, Comissão de Transportes, 2006.
Referências ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR
bibliográficas 17505; NBR 7501; NBR 7503; NBR 14064; NBR 14095; NBR
14725 e NBR 15481.
BRASIL. Sistema de comando e operações: guia de
campo.

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 127


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo II – Ementas dos Cursos – EAD/SENASP

Marcos de Oliveira. Florianópolis: Secretaria Nacional de


Defesa Civil, Universidade Federal de Santa Catarina,
Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre
Desastres, 2010.
CASTRO. A. L. C. e outros. Manual de redução dos
desastres tecnológicos de natureza focal. Brasília:
Ministério da Integração Nacional, Brasília, 2001.
Fonte: http://portal.ead.senasp.gov.br/academico/editoria-a/ementas/intervencao-em-
emergencias-com-produtos-perigosos-va.pdf

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 128


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo II – Ementas dos Cursos – EAD/SENASP

Condutor de Veículos de Emergências


Modalidade: Curso a distância
Informações Carga Horária: 60h/aula
gerais: Área da Matriz Curricular Nacional: Área temática VIII –
Funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.
O Curso para Condutores de Veículos de Emergência é
exigido dos profissionais que conduzam veículos
considerados de emergência, quando em efetiva prestação
de serviço de urgência, onde se inclui, portanto, os agentes
de segurança pública. Essa circulação diferenciada justifica
treinamento especializado para o exercício das prerrogativas
Apresentação
de trânsito, sem colocar em risco os demais usuários da via.
O curso para Condutores de Veículos de Emergência busca
resgatar uma atitude humanística e de respeito à vida na
ação dos agentes públicos, quando do uso de veículos em
situação de emergência, reduzindo os sinistros que
envolvem esses agentes e demais personagens do trânsito.
Público de O curso se destina aos profissionais segurança pública,
interesse conforme determina a Lei 10.201/2001.
Requisitos Ter carteira nacional de habilitação válida.
Recomenda-se que você tenha disponibilidade de 5 a 7
Recomendações
horas por semana para a realização das atividades.
Nota: Conforme Resolução do Contran 168/2004
Módulo 1 - Legislação de trânsito e respeito ao meio
ambiente
Conteúdo
Módulo 2 - Direção defensiva
programático
Módulo 3 - Noções de primeiros socorros
Módulo 4 - Relacionamento interpessoal e convívio social no
trânsito
AMERICAN HEART ASSOCIATION . Destaque das
diretrizes da American Heart Association para RCP e
ACE , Guidelines CPR ECC, 2010.
BRASIL. Direção defensiva: segurança no Trânsito . 3ª
Referências edição. Porto Alegre: SENAI/FIERGS, l995
bibliográficas
BRASIL. Lei nº 9.503/97: Código de Trânsito Brasileiro.
PAULUS, Adilson Antônio. Infrações de trânsito:
procedimentos práticos. 5ª ed. Santo Ângelo: Nova
Geração do Trânsito, 2013.
Fonte: http://portal.ead.senasp.gov.br/academico/editoria-a/ementas/cve.pdf

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 129


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo II – Ementas dos Cursos – EAD/SENASP

Psicologia das Emergências


Modalidade: Curso a distância
Carga Horária: 60h/aula
Informações gerais
Área da Matriz Curricular Nacional: Área temática II –
Violência, crime e controle social.
O assunto psicologia das emergências vem adquirindo novos
significados, considerando principalmente os acontecimentos
sociais recentes. O trauma psicológico é uma experiência
que explode a capacidade de suportar um revés, traz a perda
de sentido, desorganização corporal e paralisação da
consciência temporal, pode deixar marcas que influenciam a
criatividade e a motivação para a vida. Lidar com situações
de emergência exige, sobretudo, uma ótima capacidade de
lidar com mudanças. Como está a sua capacidade de lidar
Apresentação
com mudanças? Muitas vezes, se diz que a maior causa do
sofrimento humano é a impermanência. Você concorda? Nas
situações limites, o desafio é a superação da impotência e o
desamparo que, quase sempre, podem “colar” nas vítimas e
também nas pessoas envolvidas. Como profissionais é de
nossa competência apresentar alternativas nas situações
com responsabilidade. Neste curso responsabilidade é
entendida como uma resposta habilidosa diante de situações
de crise, as situações-limite que encontramos nos desastres.
O curso se destina aos profissionais da área de segurança
Público de
pública e aos profissionais administrativos que atuam nessas
interesse
instituições.
Este curso não exige que tenham sido realizados cursos
Requisitos
anteriores na Rede EaD-SENASP.
Recomenda-se que você tenha disponibilidade de 5 a 7
horas por semana para leitura dos módulos e materiais
Recomendações
complementares, pesquisas, realização de exercícios e
interação com tutor e demais estudantes.
Modulo 1- Psicologia das emergências: importância e
necessidades atuais
Conteúdo
Modulo 2 – Primeiros auxílios psicológicos
programático
Modulo 3 – O profissional de Segurança Publica: auto
estima, papel nos desastres e síndrome de Burnout.
AUBERT, Nicole. A neurose profissional. In: CHANLAT,
J.F.(Org.). O indivíduo e a organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993.
BACHELARD, G. O direito de sonhar. São Paulo: Difel,
Referências 1986.
bibliográficas
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. São Paulo: Difel,
1989.
BRASIL. Política Nacional de Atenção às Urgências .
Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Fonte:<http://portal.ead.senasp.gov.br/academico/editoria-a/ementas/psicologia-das-
emergencias.pdf>

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 130


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo II – Ementas dos Cursos – EAD/SENASP

Libras para Segurança Pública


Modalidade: Curso a distância
Informações Carga Horária: 60h/aula
gerais Área da Matriz Curricular Nacional: Área temática VI –
Comunicação, informação e tecnologias em segurança pública.
Este curso, voltado aos agentes da Segurança Pública
Nacional, visa à promoção da acessibilidade das pessoas
surdas e sua inclusão social, por meio da comunicação em
Libras. As vídeo-aulas apresentam conteúdo teórico-prático
contextualizado aos aspectos da cultura e da comunidade
surdas e ao trabalho realizado pelas forças que compõem a
Apresentação
Segurança Pública, favorecendo a construção de uma
aprendizagem significativa e de acordo com as políticas
públicas de inclusão e acessibilidade brasileiras. Dada às
características da comunicação viso-espacial, a aprovação do
curso está condicionada ao desempenho em duas avaliações
específicas.
O curso se destina aos profissionais da área de segurança
Público de
pública e aos profissionais administrativos que atuam nessas
interesse
instituições.
Este curso não exige que tenham sido realizados cursos
Requisitos
anteriores na Rede EaD-SENASP.
Recomenda-se que você tenha disponibilidade de 5 a 7 horas
por semana para leitura dos módulos e materiais
complementares, pesquisas, realização de exercícios e
Recomendações
interação com tutor e demais estudantes. Saiba mais sobre o
curso lendo a trilha do curso, disponível nos materiais
complementares.
Módulo 1 - Língua Brasileira de Sinais: conceitos importantes
Conteúdo Módulo 2 - Parâmetros básicos da Libras
programático Módulo 3 -. Estrutura linguística
Módulo 4 - Cultura, comunidade e Identidade surdas
FERRAZ, Rafael A. O mundo surdo: passeata dos surdos –
luta e comemoração. Monografia. Recife: Faculdade Santa
Helena, 2009. Disponível em:
http://www.suvag.org.br/arquivos/raf.pdf. Acesso em: 31 dez
2011.
FREITAS, O.C.R. Efeitos de pistas contextuais em língua de
Referências sinais sobre a recordação livre e compreensão de texto
bibliográficas narrativo. Dissertação de Mestrado. Brasília: UnB, 2009.
FREITAS, Ronaldo; VEIGA, Alex. Módulo Libras. Disponível
em: http://dc203.4shared.com/doc/ 6c6Bbw9A/ preview.html.
Acesso em: 30 dez 2011.
RAMOS, C.R. LIBRAS: a língua de sinais dos surdos
brasileiros. Disponível em: www.editora-arara-azul. com.br.
Acesso em: 31 dez 2011.
Fonte:http://portal.ead.senasp.gov.br/academico/editoria-a/ementas/libras-para-
seguranca-publica.pdf

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 131


Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Praças
Anexo II – Ementas dos Cursos – EAD/SENASP

Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas 132

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