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/0
IN 31

24
PLANO DE EMERGÊNCIA DE
SUMÁRIO
I R
DISPOSIÇÕES INICIAIS 2
RT

Objetivo 2
Referências 2
Terminologias 2
PA

APLICAÇÃO 2
Geral 2
Gestão de risco 3
A

COMPONENTES DO PLANO DE EMERGÊNCIA 3


Geral 3
E

Procedimentos básicos de segurança contra incêndio e


pânico 3
NT

Exercícios simulados 4
Plantas 4
Geral 4
GE

Plantas de emergência 5
Plantas de risco 5
Programa de manutenção dos sistemas preventivos 6
VI

Divulgação e treinamento do plano de emergência 6


PROJETO E EXECUÇÃO 6
DISPOSIÇÕES FINAIS 7
ANEXO A - Modelo de Planta de Emergência 8
ANEXO B - Modelo de Planta de Risco em pavimento de
descarga 9

Vigente a partir de 24/04/2024 9 páginas


INSTRUÇÃO NORMATIVA 31 segurança contra incêndio são definidas pelo
CBMSC e disponibilizadas para acesso público
PLANO DE EMERGÊNCIA em seu portal oficial.

Art. 4º Para aplicação desta IN consideram-se


DISPOSIÇÕES INICIAIS as seguintes terminologias específicas:
I - exercícios simulados: treinamentos que
Objetivo
envolvam toda a população fixa do imóvel
Art. 1º Esta Instrução Normativa (IN) tem por para executar o plano de emergência e realizar

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objetivo estabelecer e padronizar critérios de as evacuações;
concepção e dimensionamento do Plano de II - plano de emergência (PE): documento que

4/
Emergência (PE) para os imóveis fiscalizados descreve as ações a serem adotadas pelas
pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa pessoas no imóvel em caso de incêndio ou

/0
Catarina (CBMSC). pânico;
III - planta de emergência: é aquela localizada
§ 1º O PE desempenha um papel crucial na

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no interior da edificação (por exemplo quartos
proteção da vida e patrimônio, proporcionando de hotéis, banheiros coletivos em ambientes
segurança e eficiência em situações críticas de de reunião de público, salas comerciais e
emergência, além de promover o uso racional
dos recursos disponíveis para gerir os riscos,
DE
outros), indicando claramente o(s) caminho(s)
a ser(em) percorrido(s) para saída do imóvel
garantindo a segurança da população fixa e em caso de incêndio ou pânico;
R
flutuante do imóvel. IV - planta de risco: facilita o reconhecimento
I

dos riscos no local por parte das equipes de


RT

§ 2º O PE deve estabelecer procedimentos


claros, protocolos e diretrizes a serem seguidos emergência e dos ocupantes;
em casos de incêndios, desastres, evacuações V - ponto de encontro: local externo seguro,
PA

ou outras situações de perigo, avaliando e onde as pessoas devem aguardar o socorro ou


propondo ações para diminuir os riscos nos permanecer após evacuar o imóvel em
emergências;
A

imóveis e proteger a vida das pessoas.


VI - população fixa: pessoas que
E

Referências permanecem regularmente na edificação,


durante cada turno de trabalho, como
NT

Art. 2º As referências utilizadas são as seguintes: funcionários, vigias, professores, moradores,


I - Lei Federal nº 13.425, de 2017; etc.;
GE

II - Lei Estadual nº 16.157, de 2013; VII - população flutuante: pessoas que não
III - Lei Estadual nº 17.711, de 2019; permanecem regularmente na edificação, mas
IV - Decreto Estadual nº 1.908, de 2022; são consideradas para calcular a população
VI

V - IN 1, de 2024 - CBMSC; máxima prevista no imóvel.


VII - Instrução Técnica nº 16 - CBPMESP;
VIII - NBR 15.219;
IX - NBR 16.820. APLICAÇÃO

Geral
Terminologias
Art. 5º Esta IN aplica-se aos imóveis para os
Art. 3º As terminologias gerais que tratam da quais o PE é exigido, conforme previsto nas

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO | IN 31 | PLANO DE EMERGÊNCIA | 2024 2


normas de segurança contra incêndio e pânico Imóvel estabelecer uma rotina de divulgação e
(NSCI). treinamento do PE, bem como alocar recursos
apropriados para esse fim, estabelecendo,
Gestão de risco assim, uma política de gerenciamento de riscos
de incêndio e emergências.
Art. 6º As organizações devem estabelecer uma
política de gerenciamento de riscos de incêndio § 3º A responsabilidade mencionada no
e outras emergências, a qual deve: parágrafo anterior pode ser delegada ou
I - definir objetivos claros e o comprometimento estendida a outra(s) pessoa(s) ligadas ao imóvel
da organização com o gerenciamento de riscos; que, por sua condição, tenham o dever de zelar

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II - abordar questões como a razão para pela segurança na esfera de suas atribuições.
gerenciar riscos, responsabilidades, recursos

4/
necessários e métricas de desempenho; e
COMPONENTES DO PLANO DE EMERGÊNCIA
III - garantir a integração do gerenciamento de

/0
riscos aos processos organizacionais, alocando Geral
recursos adequados e considerando aspectos

24
como habilidades, processos, procedimentos e Art. 9º O PE é composto, no mínimo, pelos
treinamento adequado. seguintes elementos:
I - procedimentos básicos de segurança contra
DE
Art. 7º O processo de gerenciamento de risco incêndio e pânico;
de incêndio e emergência é um sistema II - exercícios simulados;
III - plantas de:
R
abrangente que deve incluir etapas e
procedimentos para identificar, avaliar, controlar a) emergência; e
I
RT

e monitorar os riscos associados a incêndios e b) risco;


situações de emergência. IV - programa de manutenção dos sistemas
preventivos;
PA

Art. 8º A responsabilidade pelo gerenciamento V - divulgação e treinamento do PE.


de riscos de incêndio, acidentes e emergências
A

recai sobre o proprietário do imóvel, bem como Procedimentos básicos de segurança contra
sobre os responsáveis pelo uso e o responsável incêndio e pânico
E

técnico; todos têm a obrigação de zelar pela


Art. 10. Os procedimentos básicos de segurança
NT

segurança e implementar medidas eficazes de contra incêndio e pânico previstos no PE


gerenciamento de riscos. incluem:
GE

§ 1º Em riscos complexos, é recomendável que I - alerta: explicar como acionar os alertas


seja formada uma equipe multidisciplinar, disponíveis no imóvel e as ações a serem
tomadas;
VI

composta por especialistas que compreendam


os riscos específicos existentes, garantindo que II - análise da situação: descrever os
o gerenciamento de riscos seja integrado aos procedimentos a serem adotados pelos
demais processos da organização e eficaz na ocupantes do imóvel de acordo com os recursos
proteção das pessoas e do patrimônio; materiais e humanos disponíveis;
permitindo identificar, analisar e controlar riscos III - apoio externo: indicar como acionar o corpo
de maneira mais completa e eficiente. de bombeiros e/ou outros órgãos públicos ou
privados locais;
§ 2º É responsabilidade do Responsável pelo

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IV - comunicação interna e externa: estabelecer Exercícios simulados
um sistema de comunicação entre os brigadistas
Art. 11. Os exercícios simulados podem ser
e as equipes de emergências a fim de facilitar as
completos ou parciais (divididos por setor, área,
operações durante um sinistro;
edificação, processos etc.), abrangendo toda a
V - atendimento pré-hospitalar: estabelecer a
planta ou imóvel em até 12 meses.
conduta adequada aos principais tipos de
atendimento emergencial em ambiente
Art. 12. Após cada simulado, deve-se realizar
extra-hospitalar até a chegada do socorro
reunião e registrá-la em ata, ou documento
especializado;
equivalente, para avaliação e correção das falhas

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VI - eliminar ou reduzir riscos: estabelecer
ocorridas, descrevendo, no mínimo, as seguintes
previamente os riscos presentes ou prováveis,
informações:

4/
especificando:
I - data e horário do exercício;
a) o tipo de risco;
II - tempo de evacuação;

/0
b) os equipamentos e ações necessárias à
III - tempo de retorno;
proteção da vida, ao controle da
IV - desempenho dos profissionais envolvidos;

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emergência ou das ameaças, e à redução
V - comportamento/reação da população;
do risco ou dos danos; e
VI - tempo de resposta do Corpo de Bombeiros,
c) os responsáveis por realizar a redução
dos riscos em caso de sinistro.
VII - plano de abandono de área: definir como
DE
quando participante;
VII - falhas de equipamentos;
VIII - problemas operacionais;
realizar o abandono seguro do imóvel seguindo
R
IX - outros problemas identificados na reunião
até a área de refúgio, ponto de encontro ou área
de avaliação.
I

externa;
RT

VIII - isolamento da área afetada;


Art. 13. O registro dos simulados, conforme
IX - confinamento do incêndio: procedimentos
PA

descrito no artigo 12, deve ser arquivado por no


para controlar o fogo;
mínimo 5 anos e apresentado ao CBMSC
X - combate a incêndio: instruções para
quando solicitado.
combater o fogo até a extinção;
A

XI - preservação do local para investigação de


Art. 14. O RT, junto com o responsável pelo
E

incêndio: procedimentos para isolamento da


imóvel, define as diretrizes do PE, incluindo a
área sinistrada até a realização da investigação
NT

frequência e foco dos exercícios simulados (ex:


de incêndio.
evacuação, combate, etc.)
GE

§ 1º Os procedimentos e sequência de ações


Plantas
seguem a NBR 15219 ou outras normas
pertinentes, a critério do responsável técnico. Geral
VI

§ 2º O plano de emergência deve considerar a Art. 15. A orientação das plantas deve seguir a
evacuação de pessoas com deficiência ou orientação física do ambiente, ou seja, o que
mobilidade reduzida, e aquelas que precisam está à esquerda no mapa estará à esquerda no
de auxílio especial (idosos, crianças, gestantes, ambiente físico, conforme NBR 16.820.
etc).
Art. 16. As plantas complementam a sinalização
de orientação e salvamento e devem conter

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apenas informações essenciais sobre segurança
contra incêndio da edificação e abandono do Art. 19. As plantas de emergência devem ser
local. instaladas nos seguintes locais:
I - face interna da porta dos banheiros de acesso
Art. 17. Todas as plantas devem ser: ao público em imóveis que possuam ocupações
I - instaladas na projeção de uma luminária de C-3, F-6 e/ou F-11;
emergência ou ser em material II - face interna da porta de acesso a quartos,
fotoluminescente; apartamentos e salas de espera em imóveis que
II - fixadas a uma altura máxima de 1,60 m, a possuam ocupações B-1, B-2, H-3 e/ou H-6;

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partir da base da folha, em paredes interiores III - corredores de áreas comuns com mais de
visíveis, estrategicamente posicionadas em 750 m² em imóveis que possuam ocupações B-1,

4/
zonas de passagem ou onde a população B-2, C-3, F-3, F-4, F-9 e/ou F-10;
permanece com maior frequência no imóvel. IV - halls de entrada, bilheterias e recepções em

/0
imóveis que possuam ocupações F-6 e/ou F-11.
Plantas de emergência
§ 1º O responsável técnico pode definir outros

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Art. 18. As plantas de emergência devem: locais para instalar as Plantas de Emergência,
I - mostrar claramente, do ponto onde estão além dos mencionados neste artigo.
instaladas, o caminho para as rotas de fuga,
pontos de encontro, áreas externas ou ao
DE
§ 2º Em outras ocupações em que a IN 1 - parte
2 exija um plano de emergência, a localização
menos uma área de refúgio;
das plantas de emergência é determinada pelo
R
II - indicar instalações ou rotas de fuga para
responsável técnico.
pessoas com deficiência;
I
RT

III - localizar os principais componentes § 3º A distância máxima entre duas plantas de


relacionados aos SMSCI; emergência nos corredores dos andares e nos
PA

IV - ter legenda para cada uma das figuras e estacionamentos, se houver, deve ser de 60
cores utilizadas; metros.
V - incluir a data de execução (mês/ano), nome
A

e registro do responsável técnico; Plantas de risco


VI - ter as seguintes orientações em caso de
E

incêndio: Art. 20. As plantas de risco devem indicar:


NT

a) Evacue a edificação imediatamente; I - os principais riscos do imóvel (como


b) Não volte para buscar pertences; explosões, incêndios, produtos químicos,
inflamáveis, áreas com pessoas doentes,
GE

c) Não use elevadores, apenas escadas;


d) Ligar para o Corpo de Bombeiros (193). desacordadas ou com mobilidade reduzida,
entre outros);
VI

§ 1º O texto da orientação "Não use elevadores, II - os principais riscos nas áreas próximas
apenas escadas" pode ser modificado para ao imóvel;
incluir informações sobre elevadores de III - a localização de todos os componentes
emergência, se disponíveis. relacionados aos SMSCI, como extintores,
hidrantes, hidrantes de recalque, paredes e
§ 2º Qualquer mudança na edificação deve ser
portas corta-fogo, hidrantes urbanos próximos
acompanhada de atualização das plantas de
da edificação, vias de acesso às viaturas do
emergência, que devem sempre refletir o estado
Corpo de Bombeiros, RTI e outras fontes de
atual do imóvel.

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água existentes na edificação que possam ser
§ 5º Em outras ocupações, cuja IN 1 - parte 2
utilizadas em um eventual combate a incêndio e
exija um plano de emergência, a localização das
a quantidade disponível, etc;
plantas de risco é determinada pelo responsável
IV - possíveis áreas onde as pessoas podem ficar
técnico.
confinadas devido à estrutura do local;
V - legendas para cada uma das figuras e cores Programa de manutenção dos sistemas
utilizadas; preventivos
VI - a data em que foi feita (mês/ano), nome e
registro do responsável técnico. Art. 22. O responsável pelo imóvel deve verificar

24
o funcionamento dos SMSCI, registrando a
Art. 21. As plantas de risco devem ser instaladas manutenção realizada e quaisquer problemas
identificados, conforme IN 4.

4/
nos seguintes locais:
I - nas escadas de emergência, na parte interna
Parágrafo único. Se houver uma brigada de

/0
das portas corta-fogo, em todos os pavimentos incêndio, essa responsabilidade pode ser
com mais de 750 m²; atribuída à brigada estabelecida de acordo com

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II - no hall dos andares de descarga, as disposições de uma IN específica e conforme
independente do tamanho, em imóveis das o artigo 16 da Lei Estadual nº 15.124/2010.
ocupações indicadas no artigo 19.

§ 1º Quando necessário, a planta de risco dos


DE
Art. 23. Seguindo os critérios mínimos
andares com mais de 750 m² de área, conforme estabelecidos na IN 4, o RT pode estabelecer no
PE as periodicidades de inspeções e
R
mencionado no inciso II deste artigo, deve ter
apenas as informações específicas sobre riscos e manutenções para cada SMSCI.
I
RT

SMSCI desse andar.


Divulgação e treinamento do plano de
§ 2º No pavimento de descarga, além das emergência
PA

exigências do § 1º, a planta de risco deve


mostrar também a localização dos pontos de Art. 24. O plano de emergência deve ser
encontro, que devem ser: amplamente divulgado aos ocupantes da
A

a) espaçosos; edificação, assegurando que todos tenham


conhecimento dos procedimentos a serem
E

b) longe de qualquer risco;


executados em caso de emergência.
NT

c) seguros, mesmo em situações de


emergência;
d) diferentes dos locais para triagem de Art. 25. O plano de emergência deve fazer parte
GE

feridos (se houver) e dos locais onde dos treinamentos de formação, dos
bombeiros e equipes de resgate deixam treinamentos periódicos e das reuniões
ordinárias dos membros da brigada de incêndio,
VI

seus equipamentos.
dos brigadistas profissionais, do grupo de apoio,
§ 3º Em imóveis com várias entradas, a planta entre outros.
de risco deve ser por setor, conforme a NBR
16820.
PROJETO E EXECUÇÃO
§ 4º O responsável técnico pode definir outros
locais para instalação das plantas de risco, além Art. 26. O plano de emergência, por envolver
dos mencionados neste artigo. aspectos relacionados ao uso e riscos presentes
no imóvel, será exigido somente a partir de sua

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ocupação, sendo opcional a apresentação na estratégicos para orientação do maior número
fase de projeto. de pessoas.

Parágrafo único. Nos casos em que o PE não foi


apresentado no projeto, o RT deve incluir no DISPOSIÇÕES FINAIS
PPCI apenas a informação da previsão de
Art. 28. Esta IN, aplicável em todo o território
instalação deste sistema no imóvel.
catarinense, entra em vigor em 24 de abril de
2024, revogando a IN 31, de 28 de março de
Art. 27. Compete ao RT a definição dos locais
2014.
para instalação das plantas de emergência e de

24
risco, além dos já previstos nesta IN, avaliando
os melhores locais, os riscos e os pontos

4/
/0
Coronel BM FABIANO BASTOS DAS NEVES

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Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de SC

DE ORGANIZAÇÃO:
TC BM Willyan Fazzioni - Direção
Maj BM Oscar W Barboza Jr - Supervisão e Edição
Cap BM Rafael Giosa Sanino - Revisão
R
Cap BM Suellen Lapa Duarte - Edição
I
RT
PA
A
E
NT
GE
VI

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ANEXO A - Modelo de Planta de Emergência

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DE
I R
RT
PA
A
E
NT
GE
VI

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO | IN 31 | PLANO DE EMERGÊNCIA | 2024 8


ANEXO B - Modelo de Planta de Risco em pavimento de descarga

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I R
RT
PA
A
E
NT
GE
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