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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

Tecnologia em Gestão Hospitalar

CASO DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL SANTA ROSA

Maceió
2020
CASO DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL SANTA ROSA

Trabalho de Tecnologia em Gestão Hospitalar


apresentado à Unopar, como requisito parcial para a
obtenção de média nas disciplinas de Gestão da
Qualidade Acreditação Hospitalar, Processos Logísticos
Bioética e biossegurança, sistema da informação
Gerencial.

Prof (a). Dayane Scaramal; Edmarcos Carrara de Souza;


Francielly Midori Bueno de Freitas; Iolanda Claudia
Sanches Catarino. .

Maceió
2020

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 DESAFIO 1 – BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA...........................................4
2.2 DESAFIO 2 – GESTÃO DA QUALIDADE E ACREDITAÇÃO.....................6
2.3 DESAFIO 3 – PROCESSOS LIGÍSTICO.......................................................7
2.4 DESAFIO 4 – AUDITORIA EM SAÚDE........................................................8
2.5 DESAFIO 5 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL..........................8

3 CONCLUSÃO......................................................................................................11
REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é apontar melhorias e estratégias de melhora ao


Hospital Materno Infantil Santa Rosa é uma organização de atendimento em saúde da mulher
e da criança. Atualmente, encontra-se com dificuldades para atender sua demanda, que
aumenta a cada dia, em busca de qualidade, e produtividade no atendimento dos
clientes e na diferenciação da concorrência. Essa Produção Textual Interdisciplinar
tem o propósito de integrar os conteúdos e os saberes das disciplinas ofertadas no
semestre para uma reflexão sobre cada área do conhecimento, possibilitando uma
compreensão do todo. Assim a proposta do trabalho que, contempla o eixo
integrador do semestre, tem como finalidade Estrutura a organização com recursos,
materiais e humanos; O processo da prestação de serviços em saúde; e os resultados,
incluindo a satisfação do cliente.
2 DESENVOLVIMENTO

1.1 DESAFIO 1 – BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é


um conjunto de procedimentos que contempla a geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final
desses resíduos. Os estabelecimentos da área de saúde devem elaborar o plano
devido aos riscos à saúde pública e ao meio ambiente quando os resíduos de saúde
não recebem um gerenciamento correto.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é
um documento técnico referente ao gerenciamento de resíduos de saúde. É de
responsabilidade dos estabelecimentos da área da saúde elaborar esse plano. No
PGRSS são estabelecidas as ações para o correto manejo dos resíduos
provenientes de todos os serviços relacionados ao atendimento á saúde humana e
animal.

O PGRSS é regulamentado pelas resoluções CONAMA nº 283/01,


CONAMA nº 358/05 e ANVISA RDC 306/04. Baseado nos princípios da não geração
e da minimização, também, visa ao tratamento e disposição final daqueles, que por
suas características, necessitam de processos de manejo diferenciado. A
elaboração desse plano objetiva, também, a proteção dos trabalhadores envolvidos
e a preservação dos recursos naturais, do meio ambiente e da saúde pública.
Elaborar um PGRSS, além de ser um passo de extrema importância para garantir o
correto gerenciamento de resíduos de saúde e trazer muitos benefícios, é obrigatório
para muitos estabelecimentos. 

O primeiro passo para a elaboração do PGRSS é conhecer os tipos e


quantidades de resíduos de saúde que a organização gera. Os resíduos de saúde
são divididos em cinco grupos, de acordo com as suas características físico-
químicas. Na ANVISA RDC 306/04 estão definidos todos esses grupos. São eles:

 Grupo A: são aqueles com presença de agentes biológicos e que podem


apresentar risco de infecção.
 Grupo B: são aqueles que contêm substâncias químicas que apresentam
risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Possui características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade.

 Grupo C: são os rejeitos radioativos.

 Grupo D: são aqueles classificados como resíduos comuns, exemplos,


material de escritórios, resíduo orgânico e etc.

 Grupo E: são os materiais perfuro cortantes e todos os utensílios de vidros


quebrados.

Somente, após a classificação dos resíduos de saúde em seus respectivos


grupos, será possível definir as próximas etapas do gerenciamento de resíduos de
saúde. Além disso, o estabelecimento deve analisar quais os requisitos legais
aplicáveis na segregação, no armazenamento ou no transporte interno.

Outro passo de elaboração do PGRSS é descrever ações referentes aos


processos de prevenção de saúde do trabalhador, como: uso de EPIs, treinamentos
obrigatórios, imunizações necessárias, etc.

A unidade de saúde deve descrever no PGRSS quais serão os programas de


capitação para manuseio e gerenciamento correto dos resíduos de saúde.

O desenvolvimento deve abranger todos os setores envolvidos.

O conteúdo dos programas de capacitação devem fornecer:

 Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais;


 Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância
sanitária;
 Definições, tipo e classificação dos resíduos e potencial de risco;
 Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento
(incluindo as formas de segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos);
 Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais;
 Conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
 Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
 Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
 Orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual e
Coletiva;
 Orientações sobre biossegurança;
 Orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes;
 Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica;
 Providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações
emergenciais;
 Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município;
 Noções básicas de controle de infecção e de contaminação química.

1.2 DESAFIO 2 – GESTÃO DA QUALIDADE E ACREDITAÇÃO

O Programa de Acreditação Hospitalar é parte importante do esforço para


melhorar a qualidade da assistência prestada pelos hospitais brasileiros, o programa
é uma necessidade em termos de eficiência e uma obrigação do ponto de vista
ético. O Ministério da Saúde vem investindo na conscientização e sensibilização
quanto aos níveis de qualidade, sistematização dos mecanismos que certificam a
credibilidade do processo de maneira sustentável.

As exigências do nível 2 abrange todo processo de planejamento referentes


à documentação. Nesse ponto entra treinamento, práticas auditoria interna, corpo
funcional, controle, estratégias básicas para tomada de decisão clínica e gerencial.
Como princípios desse nível tem-se:

 Existência de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados,


disponíveis e aplicados – Se faz necessária a facilidade de acesso à documentação,
registros de procedimentos e tarefas.
 Evidências da introdução e utilização de uma lógica de melhoria de processos
nas ações assistenciais e nos procedimentos médicos-sanitários – É importante ter
um plano de melhorias ativos, para auxiliar nos processos médicos, demonstrando o
engajamento do próprio hospital em otimizar seus processos.
 Evidências de atuação focalizada no cliente/paciente – Mostrar que toda a
melhoria buscada pelo hospital é em prol do paciente, e da qualidade do serviço
prestado a quem busca a instituição.

1.3 DESAFIO 3 – PROCESSOS LIGÍSTICO

Para o cadastro, a empresa fornecedora deverá contatar o Setor de


Compras através do e-mail (ou telefone) e seguir as instruções repassadas para
efetivação do seu registro junto a RSDP. Fica reservada à RSDP a definição por
incluir ou não novos cadastros de fornecedores, assim como a exclusão daqueles
que não atenderem os requisitos descritos neste documento.
Para o cadastro é necessário o envio dos documentos abaixo relacionados
bem como o compromisso em manter os mesmos atualizados.
Documentos:
• Cartão CNPJ;
• Certidão negativa de Previdência Social (INSS);
• Certidão de regularização para recolhimento do FGTS;
• Autorização de funcionamento da ANVISA (correlato);
• Autorização de funcionamento da ANVISA (medicamento);
• Cartão de inscrição estadual;
• Certificado de responsabilidade técnica;
• Contrato social (última alteração);
• Licença de funcionamento da Vigilância Sanitária;
• Carta de autorização de comercialização emitida pelo fabricante, no caso de
distribuidora ou representante;
• Certificado de Boas Práticas de Fabricação.

Depois de realizado o cadastro, o fornecedor poderá participar dos


processos de cotação e compra, bem como solicitar o acesso, quando aplicável, às
dependências internas da Instituição.
No caso das cotações feitas através da plataforma Bionexo, os documentos
cadastrados na plataforma serão considerados para o cadastro junto
2.4 DESAFIO 4 – AUDITORIA EM SAÚDE

A farmácia hospitalar, como parte integrante dos serviços de saúde, tem sua
estrutura e atividades desenvolvidas, baseadas nas características e complexidade
das organizações hospitalares Hospital Materno Infantil Santa Rosa.Sua sistematização
está diretamente relacionada com o tipo de assistência prestada pelo hospital.
Historicamente, os procedimentos de aquisição e distribuição de medicamentos
consolidaram-se como foco das atividades da farmácia hospitalar brasileira
(BRASIL, 2009). Mais recentemente, a assistência farmacêutica hospitalar ganhou
destaque nas discussões institucionais e acadêmicas, sendo inserida no conjunto
das ações de saúde, por centralizar sua atenção no paciente e suas necessidades,
mantendo não só o medicamento como foco de trabalho, mas também o paciente
como um todo.

Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações,


incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor
interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e
recomendações à administração da entidade. Os testes de observância visam à
obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela
administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento
pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação para a solução
dos problemas tais ações, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

1) Padroniza sistemática adotada para a seleção e padronização de medicamentos;


2) Aplicar critérios para programação e aquisição de medicamentos;
3) Segui as normas das práticas de estocagem dos medicamentos;
4) Pratica sistemática adotada para a distribuição intra-hospitalar dos medicamentos;
5) Participação do profissional farmacêutico nos serviços e atividades relacionadas à
Assistência Farmacêutica Hospitalar.

2.5 DESAFIO 5 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL

Sistemas ERP facilitam a visibilidade do fluxo de processos dentro da


empresa e mantém o histórico de suas ocorrências. Tais informações ajudam os
usuários a identificar as ações a serem tomadas, assim como a planejar melhor os
recursos necessários para seu cumprimento. Um exemplo é o planejamento de
compras para manutenção de quantidades mínimas em estoque, utilizando como
referência o histórico de demandas por período e sazonalidades. Este tipo de
avaliação ajuda a reduzir erros que causem prejuízos ou estagnação de capital
devido a compras mal planejadas.
Outros benefícios que um sistema ERP proporciona para uma PME:
 Automatização de processos e controles manuais;
 Controle sobre as operações da empresa;
 Redução de custos e riscos;
 Otimização do fluxo da informação;
 Precisão e segurança nas informações, disponíveis em tempo real;
 Redução de fraudes;
 Eliminação de retrabalho;
 Diminuição de impressão em papel.

Administrar as diferentes áreas que compõem um negócio farmacêutico não


é uma tarefa fácil. Documentos, legislação, vendas, receitas, despesas, estoque,
fluxo de caixa, conciliação bancária, gestão de colaboradores e clientes… São
muitos processos e informações que, para fluírem sem confusões ou prejuízos,
necessitam de um bom sistema para farmácia.

Ferramentas básicas do sistema para Farmácia Hospitalar:

 Consulta de vendas;
 Consulta de caixa;
 Gráficos de atendimentos (memória de vendas de acordo com cadastros de
clientes);
 Principais relatórios (por exemplo: de vendas, receitas, infográficos, custos,
estoque, receitas, etc.);
 Cadastro de vendedores e colaboradores;
 Contas a pagar;
 Cadastro de produtos;
 Relação de estoque;
 Cadastro de clientes;
 Cadastro de categorias (por exemplo: de medicamentos, perfumaria, etc.);
 Fechamento de convênios (por exemplo: de saúde, crediários próprios da
loja, etc.).
Ferramentas encontradas no sistema colmeia que sugerimos para o Hospital

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do Brasil.

O sistema de soluções COLMEIA gerencia todos os processos administrativos,


operacionais e clínicos de maneira integrada, inteligente e segura. É dedicado à
gerenciar clínicas de alta complexidade e hospitais de pequeno, médio ou grande
porte. Sua arquitetura e estrutura em células operacionais, faz com que seu hospital
tenha todas as informações integradas e centralizadas, evitando retrabalhos e
redigitações. Controle de Leitos, Internações, triagem, atendimento ambulatorial,
faturamento SUS (AIH, BPA, APAC), faturamento suplementar (TISS, TUSS,
TNUMM, XML), controle de estoque, farmácia, prontuário eletrônico do paciente
(PEP) médico e enfermagem, financeiro e todas as rotinas hospitalares em um
sistema de soluções inteligente, estruturado em células operacionais e totalmente
integrado.
3-CONCLUSÃO

O foco principal deste trabalho foi evidenciar, com base em uma pesquisa
das referências sugeridas e Baseado na situação geradora descrita, foi encontrar soluções
para os problemas apresentados pelo estudo de caso do Hospital Materno Infantil Santa Rosa,
O ambiente observado na farmácia mostrou insuficiente para a realização das
atividades propostas de acordo com os padrões mínimos da farmácia hospitalar.
Outro fator importante é a as práticas farmácia hospitalar que não estavam sendo
feitas no padrão. Através das propostas aqui apontadas, vai trazer qualidade e uma
melhor gestão para o Hospital, sendo assim concluímos que com as práticas
sugeridas para Bioética e Biossegurança, Gestão de qualidade, Processos
logísticos, Auditoria em saúde, sistema de Informação, os problemas do hospital
serão sanados de forma padronizadas.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. –Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO


MINEIRO (HC-UFTM), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (Ebserh) – Ministério da Educação Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviço de Saúde – Gerência de Resíduos/Setor de Hotelaria
Hospitalar do HC-UFTM, Uberaba, 2018. 66p.

BERTO, A. M.; UHLMAN, V. O.; ERDMANN, R. H.; KAWASE, P. R. Acreditação


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ttp://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/1155/744. Acesso em: 09 Maio. 2020.

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em:http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/pt_0104-0707-tce-25-01-4430014.pdf. Acesso em: 09
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FERREIRA, L. et al. Processos logísticos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional


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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE. Manual de Procedimentos da Unidade Auditoria


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