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21/11/2022 03 Página 1 de 33
MANUAL DE BIOSSEGURANÇA
CLÍNICA MAIA
MANUAL DE BIOSSEGURANÇA
Divisão/Departamento
M.B.S.M
Divisão/Departamento
Apresentação
REFERENCIA
ONA Versão 2022-2025;
Portaria CVS 05/2013
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. Disponível em: <
HTTP: www.anvisa.gov.br> Acesso em: 03/05/2012.
DEFINIÇÃO
Biossegurança: é o conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos
capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhadores desenvolvidos.
Serviço de Saúde: qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as
ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade,
sendo essa comissão específica para atuação
NOSSA HISTÓRIA
A CLÍNICA MAIA hoje é referência na busca de soluções para o tratamento de pacientes com transtornos
mentais e dependência química. É hoje o maior grupo privado de atendimento psiquiátrico no Brasil, com suas
unidades divididas em Ambulatório, Hospital-Dia, Unidade para pacientes portadores de Transtornos Mentais,
unidades para Dependentes Químicos e unidade exclusiva para crianças e adolescentes a partir dos 10 anos.
Trata-se de um sistema integrado de tratamento e acompanhamento do paciente desde o gerenciamento da
crise até sua alta. Desta forma, o paciente recebe atendimento completo de todas as suas necessidades, seja no
momento de INTERNAÇÃO, na crise aguda ou no acompanhamento pós-internação através de nosso HOSPITAL
DIA, reinserindo o paciente em seu contexto social e posteriormente promovendo a manutenção de sua
recuperação através das psicoterapias individuais e acompanhamento em consultas médicas em nosso
AMBULATÓRIO.
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O logo da Clínica Maia é representado por um círculo e demonstra o nosso ideal de integrar todas as etapas do
tratamento no mesmo grupo, significa uma aliança da Clínica com o paciente e sua família.
Um dos nossos maiores orgulhos é a dedicação pessoal que fazemos questão de cultivar. Ciente de que um
paciente nunca é igual ao outro, a maior premissa do tratamento que oferecemos em cada uma de nossas
unidades é a UNICIDADE. Um projeto específico é desenvolvido para cada paciente, como é próprio de uma
instituição voltada exclusivamente para o atendimento em todas as suas modalidades. Fazemos questão de que
o paciente se sinta acolhido por nossa competente equipe, pois sabemos o quanto o olhar humano colabora com
sua melhora.
O resultado alcançado é um trabalho ético e científico em consonância com as mais recentes pesquisas no
campo da psiquiatria, sempre dotado de respeito, compreensão e carinho, o que faz com que cada um se sinta
em um ambiente verdadeiramente aconchegante. A nossa missão é promover o bem-estar social e mental,
através do acolhimento pessoal e familiar, aplicando recursos médicos, psicológicos e terapêuticos, garantindo a
qualidade de vida e a reinserção social com total segurança e sem riscos e por isso apresentamos o nosso
manual de biossegurança apresentado a seguir:
1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.1. LIDERANÇA
1.1.3 Constituem normas gerais no tocante às reuniões do CICIH das Clínicas Maia:
• Na ausência do presidente, o vice-presidente assumirá a pauta da reunião;
• A verificação da existência de “quórum”;
• A leitura, a votação e a assinatura da ata da reunião anterior;
• A leitura e o despacho de expediente;
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• A ordem do dia, compreendendo a leitura da pauta, a discussão e a votação dos pareceres;
• A organização da pauta da próxima reunião.
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• Implantar um sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares;
• Adequar, programar e supervisionar as normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e
controle das infecções hospitalares;
• Capacitar o quadro de funcionários e profissionais da Instituição, no que diz respeito à prevenção e
controle das infecções hospitalares;
• Executar, nos prazos estabelecidos, as atividades que lhe forem atribuídas pela CICIH;
• Comparecer às reuniões, relatando os expedientes, proferindo voto ou pareceres e manifestando-se a
respeito de assuntos em discussão;
• Requerer a votação de matéria em regime de urgência;
• Apresentar propostas sobre as questões pertinentes à comissão;
• Promover capacitação, treinamento e aprimoramento de pessoal no controle de infecções relacionadas à
assistência à saúde.
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• Executar programa de racionalização de uso de antimicrobianos, germicidas, bem como definir normas
fundamentadas que justificam o uso controlado de antimicrobianos;
• Promover medidas de contenção de surtos infecciosos que venham a ocorrer nas unidades das Clínicas
maia, propondo medidas a serem executadas;
• Promover interação com o corpo clínico, no que diz respeito ao controle de infecção hospitalar;
• Responder a pareceres solicitados por outros profissionais, quando estes forem solicitados;
• Auxiliar no serviço de execução da vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, através da
realização de busca ativa dos casos;
• Recomendar e suspender isolamentos para pacientes, de acordo com as normas de isolamento
padronizadas pela CICIH;
• Assessorar a Diretoria Clínica sobre as questões relativas ao controle de infecções hospitalares;
• Participar das discussões de construção ou reforma na área física das clínicas maia, quando solicitado
pela administração;
• Periodicamente fazer revisão dos protocolos de Prevenção de Controle de Infecção Hospitalar;
• Participar de projetos de pesquisa em controle de infecções hospitalares;
• Cumprir e fazer cumprir as decisões da CICIH;
• Cumprir e fazer cumprir as determinações da Portaria nº2616/98 do Ministério da Saúde e as demais em
vigência;
• Atuar na Prevenção e Controle de Infecções Hospitalares através de reuniões, debates e educação em
serviço;
• Capacitar os profissionais de saúde para o controle das Infecções Hospitalares.
• Fornecer a taxa mensal de infecção hospitalar das unidades sob vigilância, contendo as seguintes
informações:
Taxa de pacientes com infecção hospitalar;
Taxa de infecção hospitalar;
Taxa global de infecção hospitalar (por sítio);
Taxa de infecção hospitalar por procedimento invasivo;
Taxa de letalidade com infecção hospitalar;
Taxa de mortalidade com infecção hospitalar.
• Auxiliar os funcionários das Clínicas Maia, respondendo dúvidas e pareceres referentes a medidas de
controle de infecção hospitalar;
• Recomendar e suspender isoladamente para pacientes na área hospitalar, de acordo com as normas de
isolamento padronizadas pela CICIH;
• Participar da investigação de surtos de infecção, junto com os demais membros do grupo executor;
• Coletar culturas de materiais suspeitos de contaminação para investigação;
• Normatizar junto com outros membros do grupo executor o uso de germicidas hospitalares;
• Participar da elaboração de protocolos para prevenção e controle das infecções hospitalares;
• Fazer revisão dos protocolos de Prevenção de Controle de Infecção Hospitalar periodicamente;
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IMPORTANTE
1.2 Realizar treinamentos para a equipe quanto à prevenção de infecção hospitalar e quanto à:
• Prevenção de acidentes com material contaminado;
• Realizar auditoria para avaliar o cumprimento do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH);
• Dar parecer técnico quanto à aquisição de material e equipamento médico-hospitalar;
• Dar parecer técnico quanto ao reprocessamento de artigo médico-hospitalar;
• Cumprir e fazer cumprir as determinações da Portaria nº 2616/98 do Ministério da Saúde e as demais
vigências;
• Informar, sistematicamente, à Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar, do Ministério da Saúde,
a partir da rede distrital, municipal e estadual, os indicadores de infecção hospitalar estabelecidos.
1.3.1. Cabe a gestão administrativa prover os recursos necessários para o bom andamento das
atividades e setores, isso inclui entre outros:
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• ... E obedecer às normas, leis, estatutos regulamentares e/ou estatutários, portarias em vigor. Não
limitando – se as citadas abaixo:
1.3.2. LEGISLAÇÕES
RDC 50/2002 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação
de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
RDC 15/2012 - Estabelece os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam
processamento de produtos para a saúde visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.
RDC 306/2004 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução CONAMA 358/2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de
saúde.
RDC 33/2003- (PGRSS); dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde
Resolução 2606/2006 (reprocessamento) Portaria 1083 portaria 2914/11 (potabilidade).
IMPORTANTE: PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX.
ONA – Organização Nacional de Acreditação - Vigência a partir de janeiro de 2022 – Versão 2022/2025
O que? Quem?
Notificações, controle de surto e doenças CICIH e/ou pessoa por ele designada
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Todo funcionário que ingressa na empresa deve receber treinamento inicial e continuo sobre higiene e
conduta, treinamento específico referente às suas atribuições e ao setor de trabalho ao qual será locado,
conscientização dos padrões de qualidade por eles exigidos, cuidados para evitar a contaminação, sua
responsabilidade dentro da empresa e junto ao consumidor final, motivação para a manutenção dos
padrões de qualidade, estímulo para relatar erros não intencionais cometidos em qualquer etapa da
dispensação ou propor correções. É fundamental, no treinamento de qualquer setor da farmácia colocar
a importância do trabalho em equipe e que o trabalho de cada um dependo do trabalho dos outros e
qualquer setor pode, direta ou indiretamente, causar desvio na qualidade dos serviços prestados. Os
funcionários devem ter consciência da sua importância para a empresa, indiferente do setor. Segurança
(extintores de incêndio, matérias-primas de risco), uso adequado dos equipamentos de proteção
individual (EPI’s), manutenção e a responsabilidade do funcionário. Perfis e responsabilidades no
trabalho em farmácia de dispensação. O conceito de Qualidade e todas as medidas capazes de melhorar
a compreensão e sua implementação devem ser amplamente discutidos durante as sessões de
treinamento, periodicamente, todos os funcionários recebem treinamento de reciclagem. Os
treinamentos realizados são registrados em registro de controle, que é arquivado na farmácia.
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encarregado de supervisionar a dispensação.
1.5.2 Aquisição
Todas as unidades adquirem produtos dos fornecedores homologados, mantendo-se o cadastro com os
seguintes documentos: Alvará Sanitário de Funcionamento e Autorização Especial para as Distribuidoras que os
fornecem produtos controlados.
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1.5.3 Recepção
Os medicamentos/produtos chegam diariamente e são conferidas as caixas de transporte (se estão em boas
condições e lacradas), se o número de produtos recebidos confere com o da Nota Fiscal.
Os produtos devem ser examinados no momento da recepção, para verificar se as embalagens não foram
violadas e se correspondem ao envio.
Se tudo conferir, os medicamentos/produtos seguem para a Conferência. Caso haja rejeição por qualquer
irregularidade, a mercadoria é devolvida aos fornecedores. As condições físico-estruturais são satisfatórias as
necessidades de seu atendimento.
Quanto aos medicamentos controlados, estes são separados e conferidos pelo Farmacêutico da unidade. São
acondicionados em armário com chave de material resistente. Antes do acondicionamento, procede-se à
entrada no sistema.
O farmacêutico ou outros funcionários sob sua supervisão devem realizar avaliação das condições do transporte
aplicando um checklist de acordo com o POP específico.
Quando for verificada alguma irregularidade, por exemplo, caixas amassadas, quebradas, termolábeis não
armazenados corretamente, veículo sem controle de temperatura poderá recusar o recebimento.
Sempre que identificar alguma irregularidade, deverá informar oficialmente o Farmaceutoco responsável pela
Transportadora e o farmacêutico responsável pela distribuidora, solicitando correções.
1.5.5 Conferência
É realizada por um funcionário treinado, mediante a Nota Fiscal, onde se observa os seguintes aspectos: se os
medicamentos recebidos conferem com os solicitados e com os que constam na Nota, prazos de validade, lote,
registro no Ministério da Saúde, identificação da distribuidora e integridade dos produtos.
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segregados em ambiente seguro e diferente da área de dispensação e identificados quanto a sua condição e
destino, de modo a evitar sua entrega ao consumo.
Para atender os pilares e manter a excelência dos serviços prestados, a Clínica Maia trabalha
buscando constantemente a Qualidade nos processos e serviços através da melhoria contínua,
atendendo aos requisitos aplicáveis na busca da satisfação dos nossos clientes, pacientes e
colaboradores, tendo como objetivo a preservação e valorização da vida, oferecendo serviços de
excelência, mantendo o equilíbrio entre atendimento, conhecimento, tecnologia e humanização para...
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• Higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel, antes e após o contato com paciente, artigos
e superfícies contaminadas e antes de realizar tarefas e/ou procedimentos.
• Usar luvas quando tocar sangue, secreções, excreções, artigos contaminados, mucosas e pele não
íntegra.
• Usar máscara e óculos durante procedimentos e atividades que possam gerar respingos de sangue,
secreções e excreções corpóreas.
• Vestir avental para proteger a pele e prevenir sujar a roupa durante procedimentos ligados ao
paciente.
• Os equipamentos usados no paciente deverão estar limpos e adequadamente reprocessados, antes
de serem usados em outro paciente.
Profissionais que mantêm contato direto ou indireto com os pacientes; Profissionais que atuam na
manipulação de fluidos orgânicos, medicamentos, alimentos, materiais estéreis e contaminados; pacientes,
visitantes e acompanhantes devem atender por completo o plano de segurança do paciente na:
• Prevenção e controle de eventos adversos, incluindo infecções relacionadas à assistência à saúde;
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1.7.3 Máscara
Tipo cirúrgica descartável, usar durante o turno de trabalho. A validade protetora do usuário termina
quando se torna úmida;
Máscara para gazes tóxicos, utilizar até sentir o odor.
Máscara para doenças transmissíveis por aerossóis, tipo N95 ou PFF2, utilizar até uma semana
acondicionando em saco de papel e devidamente identificada. Se estiver úmida ou uso muito intenso,
desprezar imediatamente.
1.7.4 Avental
Usar somente quando entrar em estreito contato com o paciente infectado ou com roupas de camas ou
objetos maiores. Observar o descarte do avental sempre que houver contato íntimo com material
infectante ou sujidade aparente;
1.7.5. Luvas
As luvas de procedimentos e precauções padrão não necessita ser esterilizadas. Em caso de
procedimento invasivo é necessário o uso de luvas estéreis.
1.7.6. Mãos
Mesmo após o uso de luvas devem ser lavadas. Para evitar recontaminação usar papel toalha para secar e
fechar a torneira.
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1.8. PORTARIA
1.8.1 A Instrução de Trabalho 047 – Entrada de Visitantes, Funcionários e Prestadores de Serviços Orientar os
porteiros sobre as regras de segurança para acesso ao interior da clínica.
1.8.2 GERADORES
A instrução de trabalho 045 – Geradores, direciona os colaboradores e prestadores de serviço da Clínica Maia
durante situações referentes a queda de energia.
Além de seguir a sistemática descrita no POP 022 - Controle do ambiente de trabalho é imprescindível observar
as boas práticas e normas estabelecidas pela legislação vigente no que concerne o controle de infecção
hospitalar e algumas boas práticas que devem ser utilizadas durante obras nos ambientes da clinicas, sendo
importante antes de iniciar uma reunião de Kick off entre as equipes de engenharia, CICIH e áreas operacionais
envolvidas, visando buscar todos os isolamentos necessários para proteção e bem estar do paciente e dos
profissionais envolvidos. Sendo algumas delas:
1.9.2 Como realizá-las?
A. Contratação, sempre que possível, de empreiteiras com alguma experiência em hospitais.
B. Manter no serviço de engenharia da clínica plantas atualizadas (AS BUILT).
C. Institucionalizar a comissão de obras para avaliação de riscos:(definir estratégias de execução para
cada obra e fiscalizar seu cumprimento).
D. Certificar que os profissionais da contratada são capacitados e aptos a realizar as atividadades.
1.9.3 Ações para a execução das obras:
Avaliação de riscos para áreas críticas, semi-críticas e não críticas;
Avaliação de Acesso de material e de pessoas – externos e internos;
Avaliação de Entradas independentes nunca por áreas críticas
Avaliar a Execução de tapumes, vedações, proteções, aberturas temporárias, andaimes, escoras, etc.;
Determinação de zonas independentes para a entrada e entrega de material para a obra;
Descarga de caliça e material afastada de equipamentos de AC e tomadas de ar exterior;
Afastada de Unidades Críticas e Semi-críticas;
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janela para não ter que passar por outras áreas da clínica.
Atentar para a prevenção da dispersão de poeira, mesmo na área externa, ao transportar os entulhos de
obra que deverão ser acondicionados em carros de transporte fechados com tampa ou sacos plásticos
ou cobertos por plásticos completamente selados. Materiais de demolição que estiverem mofados e
enegrecidos, com suspeita de conter fungos, deverão ser acondicionados em saco de cor branca com
inscrição de resíduo infectante e encaminhado para disposição final em aterro sanitário controlado.
Orientar os pacientes imunossuprimidos a não transitar próximo aos locais em obra; se for necessário o
trânsito, os pacientes deverão utilizar máscara cirúrgica e as lesões cutâneas deverão estar cobertas.
Pacientes de risco para aspergilose invasiva devem ser preferencialmente removidos para setores da
clínica distantes da área de construção. Caso não se possa garantir que o ar da área de construção
estará isolado do sistema de ventilação da clínica, tais pacientes devem ser alocados em quartos onde
todo o ar que entre seja filtrado com filtros HEPA. E pacientes de risco altíssimo devem ser alocados em
quartos com pressão positiva, além do filtro HEPA.
Ao término da obra, realizar completa limpeza e desinfecção em todas as superfícies abrindo janelas
para permitir a entrada de ar limpo; ligar o sistema de ventilação por uma hora com o ambiente vazio
para permitir a troca do ar; abrir todas as torneiras por 5 minutos.
1.9.6 Recomendação
É recomendado o uso de Tapete modelo Clean Walk que pode ser utilizado nas entradas e saídas de obras
(ainda que use este não recomendo deixar de utilizar o pano úmido)
1.9.7
Uma Comissão de Obras deve ser instalada com o objetivo de planejar e monitorar seu andamento, devendo
contar com representantes de, no mínimo um em cada dos setores seguintes: Administração, CCIH, Serviço de
Higienização, Arquiteto ou engenheiro, Enfermagem e gerentes dos setores atingidos, construtora ou
empreiteira e Segurança e Medicina do Trabalho.
1.9.B ESTRUTURA FÍSICA - INSTALAÇÕES
1.9.B1 Características das Instalações
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O piso, paredes e teto são de material liso, resistente, impermeável e de cor clara.
Todas as unidades dispõem de iluminação, ventilação natural e artificial em quantidade suficiente, não havendo
incidência de luz solar sobre os medicamentos.
Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento. A água utilizada para todos os
procedimentos é proveniente da rede pública e para o consumo, é utilizada água mineral. O destino das águas
servidas é a rede pública de esgotos.
Os equipamentos de combate a incêndio estão em local de fácil acesso, dentro do prazo de validade.
A empresa realiza semestralmente desinsetização e desratização através da empresa legalmente constituída e
habilitada, mantendo-se os devidos registros destas atividades.
O sanitário para uso dos funcionários possui sabão líquido, toalha de papel descartável, lixeira com tampa e
pedal e saco plástico coletor e é limpo diariamente com desinfetante e água sanitária.
1. Cultura da Segurança
ação • Compromisso Liderança
• Ambiente Não-punitivo
2. Sistema Notificação:
• Eletrônico
Ferramentas Qualidade:
Causas •Brainstorming
•Ishikawa/Espinha Peixe
•Pareto
•Pokayoke
•5W2H
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Recursos tecnológicos:
• Circuito interno de TV
• Registros no prontuário
1. Corporativa
gação
• Boletim
• Reuniões Líderes
2. Local (Áreas)
ília e • Mural
• Reuniões
• Notificada por qualquer profissional que identificar condições inseguras ou falhas em processos;
• Investigada e analisada por um grupo qualificado, para gerar melhorias que minimizem ou eliminem
os riscos.
• “Porque somente uma investigação bem conduzida permitirá a identificação da causa raiz.”
• “Nenhuma técnica de análise de causa raiz nos levará a bons resultados ou ações eficazes se a
investigação disponível for pobre em detalhes ou, ainda, se for realizada de forma subjetiva.”
Elaboração DATA Aprovação DATA Revisão Periódica
Kalugi Consultoria 21/11/2022 Mayara Rossini 21/11/2022 NOVEMBRO/2023
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2.2. INTERNAÇÕES
Além do descrito no POP 001 - Procedimento de Portaria, também é necessário observar as descrições dos
documentos listados abaixo:
POP 003 -Procedimento Lançamento de Medicamentos em conta de Pacientes internados (003)
POP 011 -Medicamentos de uso Particular de Pacientes;
POP 024 - Rotina para Situações de Emergência;
I.T. 034 - Admissão do paciente suspeito para Covid-19;
Fluxograma geral de acolhimento e internações fluxograma 1.3, 2.3 e 3.3;
Plano de contingência e Protocolos de emergência.
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• Encaminhar requisição comum para exames HCV e HBsAg – amostra 3 ml.
2.14.1. Aplica-se a visitantes e/ou prestadores de serviços que necessitam ter acesso ao interior das unidades.
Todas as pessoas que não fazem parte da equipe de funcionarios da área de manipulação ou elaboração de
alimentos são consideradas visitantes.Também são considerados visitantes os terapeutas, Supervisores, Fiscais,
Auditores e/ou outros que necessitem entrar nestas dependencias.
2.14.2. Todo e qualquer visitante deve estar devidamente paramentado com uniformes e outros equipamentos
fornecedidos pela Nutricionista, como jaleco branco, rede ou gorro para proteção dos cabelos e quando
necessário botas ou protetores para os pés.
2.14.3. Não devem entrar na área de manipulaçao de alimentos os visitantes que estiverem com ferimentos
expostos, sintomas gripais e/ou qualquer outro quadro clinico que represente riscos de contaminação.
2.14.4 E de responsabilidade da Nutricionista da unidade dispor de no minimo três jalecos limpos que ficará a
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• A manutenção é importante para garantir a saúde das pessoas que frequentam o ambiente, visto
que o ar condicionado pode acumular microrganismos causadores de doenças respiratórias. A
Instrução de Trabalho 016 - Limpeza do aparelho de ar condicionado descreve a sistemática adotada
no grupo Maia.
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• A manutenção é importante para garantir a saúde das pessoas que frequentam o ambiente, visto
que o ar condicionado pode acumular microrganismos causadores de doenças respiratórias.
• Antes da realização das Manutenções Preventivas e Periódicas, deve acontecer uma reunião com as
áreas envolvidas visando validar o processo de controle do ar.;
• O POP 016 Controle de dispositivo de manutenção, estabelecer a forma para que o Grupo Maia
controle os seus equipamentos de medição, incluindo a calibração, a situação e registros de
calibração, a rastreabilidade e as condições de manuseio e armazenamento
• Todos os dispositivos de medição que impactam na qualidade dos produtos e serviços e são
utilizados nas áreas de inspeção, recebimento, enfermagem e farmácia.
• Para o planejamento e controle das atividades de manutenção preventiva das Unidades da Clínica
Maia são realizados seguindo a sistemática descrita no POP 018 Manutenção Corretiva e Preventiva.
• O POP 012 -Controle de temperatura e umidade descreve como manter a temperatura e umidade
dentro dos padrões para melhor conservação dos medicamentos e correlatos.
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Orientações gerais:
• As luvas não devem ser utilizadas em substituição da higienização das mãos; as mãos devem ser lavadas
antes e após seu uso;
• Evitar utilizar água quente demais para higienização das mãos (risco de dermatites);
• Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas, evitando a utilização de unhas artificiais ou postiças;
• O produto utilizado na lavagem das mãos deve ser de boa qualidade, não promovendo ressecamento ou
rachadura da pele;
• A torneira deve possuir mecanismo de fechamento automático, sem contato manual.
• Atentar para sinais de descamação, ressecamento, alergia e fissuras na pele das mãos.
NOTA:
A clínica Maia preocupada com a pandemia do novo Corona Vírus (Covid19) também adotou alguns protocolos
de segurança visando eliminar e minimizar o registro de ocorrências.
Os documentos listados a seguir descrevem a sistemática adotada para o enfrentamento:
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eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72hs a partir do ocorrido.
• Quanto ao ferimento, lavar em água corrente e sabão ou soro fisiológico e após anti-sepsia com álcool a
70% ou PVPI;
• Comunicar à chefia imediata e CICIH para que sejam tomadas as medidas cabíveis;
• Final de semana, feriados e à noite, comunicar ao médico de plantão para que avalie a necessidade de
solicitar exames sorológicos e quimioprofilaxia.
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• Limpar o ferimento com soro fisiológico, seguido de antissepsia com PVPI ou álcool a 70%;
• Verificar a procedência do material cortante e buscar junto ao prontuário do paciente-fonte exames para
HIV e Antígeno Austrália, caso não encontre, solicitar ao médico do setor ou plantão que solicite os
exames;
• Não esquecer de especificar nas requisições que é acidente com pérfuro-cortante;
• Colher o material e encaminhar ao Laboratório, que por sua vez, deverá fornecer o resultado o mais
rápido possível;
• Caso paciente -fonte seja HIV positivo, HBsAg positivo ou fonte desconhecida procurar a CICIH ou
médico de plantão para iniciar terapêutica profilática o mais rápido possível (até duas horas após o
acidente para HIV +);
Independente da condição sorológica do paciente-fonte o funcionário deverá coletar no dia do acidente
exames para Antígeno Austrália, Anti-HBsAg, AntiHCV e HIV para o Lacen; O funcionário deverá repetir
os exames entre três e seis meses após o acidente.
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Divisão/Departamento
• Cloro
Técnica:
a) Esgotar completamente a caixa d’água;
b) Limpeza mecânica com cloro das paredes e fundo;
c) Enxaguar com bastante água;
d) Encher a caixa d’água completamente e tornar a esgotá-la totalmente;
e) Colher amostra de água e mandar para análise em laboratório contratado.
f) De posse de resultado insatisfatório tomar as ações necessárias para adequação e após repetir os
passos a) até g);
g) IMPORTANTE: De posse de resultado satisfatório proceder com item h)
h) Encher a caixa d’água e usar normalmente;
4.3.2 Lavanderia
• Usar saco de hamper descartável, para roupas de pacientes portadores de doenças transmissíveis,
queimados ou roupas molhadas com muito sangue;
• A roupa suja deve ser acondicionada em sacos de hamper;
• A roupa suja nas enfermarias e banheiros, deve ficar em local apropriado e em recipiente fechado;
• Na coleta da roupa suja, o funcionário deverá usar métodos de proteção pessoal como luvas de
borracha, calçado fechado, máscara e avental impermeável;
• Não entrar em quartos de isolamento; o funcionário deverá receber a roupa suja na porta,
auxiliando na embalagem em saco duplo;
• Utilizar para coleta da roupa suja, carro fechado e de uso exclusivo para essa finalidade;
• No final do turno de trabalho, o carro de coleta de roupa suja deverá ser limpo e desinfetado com
Hipoclorito de sódio a 1%;
• A distribuição da roupa limpa, deverá ser feita em carro próprio, fechado;
• A temperatura da água para lavagem da roupa deverá ser superior a 70 graus centígrados, num
tempo de exposição de 15 a 30 minutos.
Os controlados serão levados pelo Técnico Responsável para a Vigilância Sanitária local, para baixa do
inventário.
No caso de medicamentos recolhidos/retirados do mercado por ordem da ANVISA ou do próprio Laboratório,
verificamos o produto, o lote específico, estes são retirados imediatamente do local de produtos comercializáveis
Elaboração DATA Aprovação DATA Revisão Periódica
Kalugi Consultoria 21/11/2022 Mayara Rossini 21/11/2022 NOVEMBRO/2023
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e separados em uma área própria segregada, até que seja completada a operação, de acordo com as instruções
do titular do registro do produto ou determinadas pelas Autoridades Sanitárias competentes.
4.3.3.2 DISPENSAÇÃO
A dispensação de medicamentos aos pacientes realizada na farmácia é feita somente com prescrição médica,
exceto na automedicação responsável e em casos de extrema necessidade, com aval do farmacêutico.
O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso de
medicamentos.
São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da posologia, a influência dos
alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as
condições de conservação do produto.
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VII - documentação do processo de prescrição.
4.3.3.8 DOCUMENTAÇÃO
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• PVPI tópico e tintura
• Clorexidina 4% degermante
• Clorexidina 0,5% solução alcoólica
• Álcool 70%
5. Considerações Finais:
5.1 A Clínica Maia acredita que:
• Errar é humano;