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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
Princípios:
a) Princípio da supremacia do interesse
b) Princípio da indisponibilidade do interesse público (primário)
c) Princípio da legalidade
d) Princípio da impessoalidade
e) Princípio da moralidade – ética, honestidade, probidade, boa-fé.
f) Princípio da publicidade
Efeitos da publicidade:
- Dar cumprimento
- Impugnar
- Controle
- Contagem de prazos
Exceções:
- Art.93, inciso IX, CF/88
- Art.5°, inciso X, CF/88
- Art.5°, inciso XXXIII, CF/88
Ato administrativo ao qual não foi dada a devida publicidade – é inválido ou ineficaz?
Prevalece o entendimento de que é ineficaz. Enquanto não for divulgado, não produzirá efeitos.
g) Princípio da eficiência
Ser eficiente = fazer o melhor, com os recursos disponíveis.
Respeitar o binômio custo/benefício.
Produtividade X economicidade.
Administração gerencial.
h) Princípio da razoabilidade/proporcionalidade
A Administração Pública precisa agir sem excessos, respeitando os meios e fins compatíveis.
Necessidade/adequação.
Art.50, §1°- Lei 9784/99- a motivação pode ser declaração de concordância com fundamentos de anteriores
pareceres – a motivação pode ser feita por um órgão diferente.
“Art. 5º, CF/88. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação; (...)
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado; (Regulamento) (Vide Lei nº 12.527,
de 2011) (...)
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VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial,
administrativo ou arbitral, esse último nos termos da Lei nº 9.307, de
23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem) ;
VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou
de terceiro;
VIII - para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento
realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade
sanitária; (Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019) Vigência
IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do
controlador ou de terceiro, exceto no caso de prevalecerem direitos
e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos
dados pessoais; ou
X - para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na
legislação pertinente.
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.853, de
2019)
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019)
Vigência
§ 3º O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve
considerar a finalidade, a boa-fé e o interesse público que
justificaram sua disponibilização.
§ 4º É dispensada a exigência do consentimento previsto no caput
deste artigo para os dados tornados manifestamente públicos pelo
titular, resguardados os direitos do titular e os princípios previstos
nesta Lei
§ 5º O controlador que obteve o consentimento referido no inciso I
do caput deste artigo que necessitar comunicar ou compartilhar
dados pessoais com outros controladores deverá obter
consentimento específico do titular para esse fim, ressalvadas as
hipóteses de dispensa do consentimento previstas nesta Lei.
§ 6º A eventual dispensa da exigência do consentimento não
desobriga os agentes de tratamento das demais obrigações previstas
nesta Lei, especialmente da observância dos princípios gerais e da
garantia dos direitos do titular.
§ 7º O tratamento posterior dos dados pessoais a que se referem os
§§ 3º e 4º deste artigo poderá ser realizado para novas finalidades,
desde que observados os propósitos legítimos e específicos para o
novo tratamento e a preservação dos direitos do titular, assim como
os fundamentos e os princípios previstos nesta Lei. (Incluído pela
Lei nº 13.853, de 2019) Vigência
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V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de
ato administrativo.
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo
consistir em declaração de concordância com fundamentos de
anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste
caso, serão parte integrante do ato.
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser
utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das
decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos
interessados.
§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou
de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.”
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