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GESTÃO DE RISCOS E
GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO
PODER EXECUTIVO FEDERAL -
GIRC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Ministro da Educação
Mendonça Filho
Chefe de Gabinete
Raphael Callou
Secretária Executiva
Elaboração
Colaboradores
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1
1.2 Responsabilidade 1
1.4 Tecnologia 3
2. CONTROLES INTERNOS 11
4. DEMAIS CONCEITOS 31
4.1 Economicidade 31
4.2 Eficiência 31
4.3 Eficácia 31
4.4 Efetividade 31
5. AMBIENTE DE CONTROLE 33
5.1 Componentes 33
8. PRINCÍPIOS DE GOVERNANÇA 46
10 COMPETÊNCIA DA CGU 50
FIGURAS
10 Matriz impacto/probabilidade 52
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TABELA
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
A norma tem uma grande amplitude, por ser aplicável a, praticamente, todos os
órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, incluindo a administração direta e
indireta. Desta forma, a aplicação do normativo deverá ser observada pelas
autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas.
1.2 Responsabilidade
1
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1.4 Tecnologia
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Segundo a revista Forbes, na classificação dos maiores escândalos financeiros recentes,
destacam-se as fraudes contábeis de 2001, totalizando US$ 78 bilhões, perpetradas pela
EROM, até então maior empresa de energia do Texas (EUA). Fraudes contábeis, em 2001,
na empresa de telecomunicações norte americana WorldCom, ocasionando perdas de US$
103,9 bilhões em ativos. Desvios financeiros ocorridos na empresa Parmalat, no valor de
14 bilhões de euros. Operações em pirâmide, que resultou em uma fraude de US$ 65
bilhões, comandada pelo gerente financeiro Bernard Madoff, de Nova York. Vale citar,
também, a falência do Banco Lehman Brothers, em 2008, em decorrência de realização de
operações ilusórias, considerada a maior falência da história, ao atingir a cifra de US$ 600
bilhões.
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No Brasil, o COSO foi editado pela Instituto dos Auditores Internos do Brasil -
AUDIBRA, ligada à Federação Latino-Americana de Auditores Internos - FLAI. Estes
órgãos, juntamente com a empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers
prepararam a publicação destinada aos profissionais de auditoria interna, auditoria
externa, gerenciamento de riscos, controles internos, órgãos reguladores,
conselheiros e administradores em geral, visando difundir os conceitos de riscos
corporativos definidos pelo Comitê Consultivo do COSO.
2
O COSO - Committee of Sponsoring Organizations da National Comission on Fraudlent
Financial Reporting. - Comitê das Organizações Patrocinadoras de Relatórios Financeiros é
uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1985. Patrocinado pelo The Institute of
Internal Auditors – IIA Instituto Norte Americano de Auditores Internos. O estudo é voltado para o
aperfeiçoamento da qualidade de relatórios financeiros, implementação de controles internos e
governança corporativa.
3
Também conhecida como simplesmente SOX, a Lei Sarbanes-Oxley foi sancionada em
2002 pelo Congresso dos Estados Unidos para proteger investidores e demais stakeholders
dos escândalos contábeis e práticas fraudulentas no início dos anos 2000, como já
mencionados.
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Por último, vale citar a edição da norma técnica ISO 31000:2009, resultante de
esforço da International Organization for Standardization (ISO), no sentido de criar
um padrão internacional para a gestão de riscos corporativos. A norma foi
publicada no Brasil sob a denominação ABNT NBR ISO 31000:2009 Gestão de
riscos – Princípios e diretrizes.
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2. CONTROLES INTERNOS
A Norma Conjunta é explícita ao dizer que cabe aos órgãos e entidades do Poder
Executivo Federal a missão de implementar, manter, monitorar e revisar os
controles internos. O processo tem por base a identificação, a avaliação e o
gerenciamento de riscos que possam impactar a consecução dos objetivos
estabelecidos pelo Poder Público. A definição e a operacionalização dos controles
internos devem levar em conta os riscos que se pretende mitigar, mercê dos
objetivos das organizações públicas.
4
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de: avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual,
a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União; comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; exercer o controle das
operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; apoiar o
controle externo no exercício de sua missão institucional.
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Foi nesse contexto que o Instituto dos Contadores dos Estados Unidos da América5,
com um olhar mais voltado para os aspectos contábeis, definiu com maior
amplitude o controles interno como o plano da organização, todos os métodos e
medidas coordenadas adotados para salvaguardar os ativos, verificar a adequação
e confiabilidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e
estimular o respeito e obediência às políticas administrativas fixadas pela gestão.
d) Verificações;
e) Conciliações;
h) Supervisão.
6
Accountability é um termo da língua inglesa que pode ser traduzido como
responsabilidade com ética que remete à obrigação, à transparência, de membros de um
órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a
seus representados.
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Conhecer, Definir os
descrever e objetivos que Identificar e Selecionar as
definir o se deseja avaliar os riscos respostas aos
ambiente de alcançar em inerentes ao riscos
controle função do controle interno identificados
controle que se deseja e avaliados
controlar
Mapear o
Acompanhar e Informar aos controle interno
monitorar interessados e utilizando uma
rotineiramente. descrever a ferramenta
Rever sempre função e o adequada de
quando houver a funcionamento fluxograma
edição de normas do controle
que altere as rotinas
Fatores negativos que podem contribuir para fragilizar o controle interno da gestão:
> Pessoas
> Processos
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> Sistemas
> Infraestrutura
> Tecnologia
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Ações
corretivas
Ameaças Incidente Perda ou
dano
Iminente
Conhecimento Controles
prévio adequados
Risco
conhecido
detectado e
coberto
Tendo como como meta a melhoria dos processos internos, além dos controles
internos da gestão, os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal devem
estabelecer instâncias ou linhas de defesa para garantia do gerenciamento eficaz de
riscos e controles.
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As partes mais interessadas em implantar o modelo das três linhas de defesa são,
em primeiro lugar, a alta administração, seguida dos órgãos de governança aos
quais estão vinculados. Todos detêm, coletivamente, a responsabilidade e o dever
de prestação de contas sobre os objetivos da organização. São também
responsáveis pela definição de estratégias para alcançar esses objetivos e o
estabelecimento de estruturas e processos de governança para melhor gerenciar os
riscos durante a realização desses objetivos.
O modelo de três linhas de defesa é uma forma simples, porém muito eficaz de
melhorar a comunicação do gerenciamento de riscos e controle por meio do
esclarecimento dos papéis e responsabilidades essenciais. Tem um papel
fundamental, com vistas a estabelecer as responsabilidades de cada agente
envolvido nos mecanismos de controle.
7
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo
com regras, uma instrução interna, dispositivos legais e regulamentares ou simplesmente
um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com
leis e regulamentos externos e internos que permeia toda a organização.
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Esses controles são operados por todos os agentes públicos responsáveis pela
condução de atividades e tarefas, no âmbito dos macroprocessos finalísticos e de
apoio dos órgãos e entidades do poder público.
As funções específicas vão variar entre organizações que visam lucro ou sem fins
lucrativos, empresas de prestação de serviços, comércio e indústrias. Porém,
independentemente do ramo de atividade, porte ou tipo de instituição, as funções
típicas dessa segunda linha de defesa incluem ou devem incluir:
Gerenciamento de riscos
Conformidade e o monitoramento
8
No caso vertente, diz-se, habitualmente, com a organização não está em compliance.
9
Na Petrobras, face os riscos e os desmandos que imperaram sobre a empresa, obrigou o
Conselho de Administração a instituir em estrutura uma diretoria específica para
governança, risco e conformidade. O objetivo da Diretoria é assegurar a conformidade de
processos e mitigar riscos - dentre eles o de fraudes, corrupção e desvios da ética.
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internos para que sejam mais eficientes e eficazes e possam conhecer e mitigar os
principais riscos.
Como Órgão Central, a CGU também exerce a supervisão técnica dos órgãos que
compõem o Sistema de Controle Interno e o Sistema de Correição e das unidades
de ouvidoria do Poder Executivo Federal, prestando a orientação normativa
necessária.
Avaliações
Revisões
b) Salvaguarda de ativos.
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c) Informação e comunicação.
d) Monitoramento.
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No âmbito do desenvolvimento profissional, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
instituiu o Programa de Educação Profissional Continuada (EPC). Trata-se de uma
atividade destinada a manter, atualizar e expandir os conhecimentos e competências
técnicas e profissionais, as habilidades multidisciplinares e a elevação do comportamento
social, moral e ético dos profissionais da contabilidade presente na norma NBC PG 12
(R1) – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA.
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Os auditores externos, por sua vez, também prestam relevantes serviços, devido à
necessidade de observar normas internacionais de contabilidade e auditoria13. Em
11
Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas
Internacionais de Auditoria). Disponível em:
http://www.iiabrasil.org.br/new/2016/downs/IPPF_standards2015_portuguese.pdf
12
Como exemplos vale citar a atuação dos órgãos reguladores, como o Banco Central do
Brasil, na condição de fiscalizador, normatizador e regulador do mercado financeiro. A
Comissão de Valores Mobiliários no âmbito do mercado de capitais. A Superintendência
de Seguros Privados no segmento segurador e a PREVIC - Superintendência Nacional de
Previdência Complementar, no que concerne às entidades fechadas de previdência
complementar.
13
É obrigatória a auditoria externa ou independente para as empresas de capital aberto e
as instituições que atuam no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, exceto cooperativas
de crédito. Com o advento da Lei 11.638/2001, a atuação auditoria externa ou
independente teve se escopo ampliado ao instituir a obrigatoriedade nas seguintes
circunstâncias: sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de
sociedades por ações. Considera-se de grande porte a sociedade ou conjunto de
sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior
a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões.
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Esse princípio muito bem se coaduna com as três linhas de defesa já mencionadas.
Ao final, todos são responsáveis pelos controles internos.
Uma estrutura em excesso além de onerosa produz uma burocracia indesejável. Por
outro lado, uma estrutura excessivamente enxuta pode vulnerabilizar o expediente,
trazendo insegurança e riscos indesejáveis.
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Controlar os riscos não deve apenas ser compromissos impostos por dispositivos
legais e regulamentares. Deve ser caracterizada, sobretudo, por uma cultura
impregnada e enraizada nos compromissos com a organização.
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Em data mais pretérita, ainda com foco no aperfeiçoamento dos controles internos,
Banco Central do Brasil regulamentou os procedimentos de prevenção a lavagem
de dinheiro – PLD, relacionados com os crimes previstos na Lei n° 9.613/98 e que,
posteriormente, foi consolidada na Circular BCB nº 3.461/09.
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Acontece que, em função das exigências, conhecer e tratar os riscos deixou de ser
uma necessidade técnica e transformou-se em uma questão estratégica para as
organizações governamentais. A automação da gestão da segurança da informação
com conteúdo tecnológico adequado fornece aos gestores níveis as informações
necessárias à tomada de decisão.
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Como corolário, tem-se o fluxo das comunicações de modo a permitir uma perfeita
fluidez em todas as direções. Como boa medida, deve existir o direcionamento
estratégicos das informações a todos os interessados. Para a boa visibilidade do
fluxo de informações aos interessados, mais uma vez vale a pena recomendar a
implantação de fluxos de distribuição de informações através de software
especializados.
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4. DEMAIS CONCEITOS
4.1 Economicidade
4.2 Eficiência
4.3 Eficácia
4.4 Efetividade
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5. AMBIENTE DE CONTROLE
5.1 Componentes
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A comunicação eficaz deve fluir para baixo, para cima e através da organização,
por todos seus componentes e pela estrutura inteira. Todos os servidores,
funcionários ou mesmos simples colaboradores devem receber mensagem clara da
alta administração sobre as responsabilidades de cada agente no que concerne aos
controles internos da gestão.
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A gestão e risco, por sua vez, é um processo aplicado na organização. Deve ser
conduzido pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados. Na área
pública, é aplicado pela cúpula da organização. No caso dos órgãos da
administração pública direta, são representados pela cúpula da administração
(ministérios).
> Capaz de propiciar garantia razoável para os gestores e para o a cúpula de uma
organização.
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> Utilização da gestão de riscos para apoio à melhoria contínua dos processos
organizacionais.
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Stakeholder significa parte interessada ou interveniente. É uma palavra em inglês muito
utilizada nas áreas de comunicação, administração e tecnologia da informação, cujo
objetivo é designar as pessoas e grupos mais importantes para um planejamento
estratégico ou plano de negócios, ou seja, as partes interessadas.
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> Agregar valor à organização por meio da melhoria dos processos de tomada de
decisão e do tratamento adequado dos riscos e dos impactos negativos
decorrentes de sua materialização.
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a) Identificação do risco.
b) Mensuração do risco.
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Mitigar significa diminuir a intensidade de algo, fazer com que fique mais brando,
calmo ou relaxado. A mitigação é como é chamado o processo de mitigar. Mitigar o
risco, portanto, significar a redução ou moderação dos efeitos excessivos do risco.
O risco pode eventualmente ser evitado quando seu nível se encontra em uma zona
crítica de alta probabilidade e alto impacto, comprometendo totalmente os
objetivos da organização. Como exemplo, vale citar determinada operação que
ocorra em uma área de risco que possa trazer prejuízo.
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Nesse caso, pode ser recomendável até a descontinuidade das atividades. A esse
propósito, as principais empresas transportadoras resolveram não operar na
baixada fluminense, devido ao roubo de cargas.
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Um determinado risco pode ser aceito quando seu nível de risco estiver em uma
zona confortável para o gestor. Em outras palavras, o risco não é suficientemente
grave que possa ameaçar os objetivos organizacionais.
Nessa situação, nenhum controle será implementado para mitigar o risco. Porém,
são recomendáveis controles e monitoramento, uma vez que, com o passar do
tempo, o nível do risco pode sofrer alterações significantes e vir a ameaçar os
objetivos em questão.
Como exemplo, vale citar determinados riscos, cuja implementação não valem a
pena, devido ao custo envolvido.
Informação e comunicação
A condição sine qua non para que a informação seja utilizável e, assim, proporcione
os resultados colimados é ser confiáveis, íntegras e tempestivas. Portanto, é
fundamental que a informação seja adequada e eficaz para o alcance dos objetivos
colimados pela administração.
Monitoramento
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a) Fraudes internas.
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b) Fraudes externas.
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Assegurar que o risco seja gerenciado de acordo com a política de gestão de riscos
da organização;
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8. PRINCÍPIOS DE GOVERNANÇA
> Liderança
> Integridade
> Responsabilidade
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> Compromisso
> Transparência
> Accountability
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No âmbito de cada órgão ou entidade, o Comitê deverá ser composto pelo dirigente
máximo e pelos dirigentes das unidades a ele diretamente subordinadas e será
apoiado pelo respectivo Assessor Especial de Controle Interno.
> Promover a integração dos agentes responsáveis pela governança, pela gestão
de riscos e pelos controles internos.
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> Estabelecer limites de exposição a riscos globais do órgão, bem com os limites
de alçada ao nível de unidade, política pública, ou atividade;
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> Avaliar a política de gestão de riscos dos órgãos e entidades do Poder Executivo
federal.
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REFERENCIAS
Brasiliano, Antônio C.R. Inteligência em Riscos. Gestão Integrada em Riscos
Corporativos. Ed. Sicurezza. São Paulo. 2016.
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