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(MAMP)
Olá aluno,
A busca por crescentes níveis de eficiência é um princípio constitucional da Administração
Pública e deve ser incorporada às rotinas de cada membro da força de trabalho da MB, como um valor
arraigado à cultura naval. Somado a isto, os demais fundamentos do Programa Netuno nos levam à
adoção da gestão por processos ou Business Process Management (BPM), alterando a forma de
encarar as OM além da organização predominantemente funcional e hierarquizada representada nos
organogramas, visualizando seus processos, como estes interagem entre si e como agregam valor aos
bens e/ou serviços produzidos e como contribuem para a missão da OM, de outras OM e da própria
Marinha.
Objetivo de aprendizagem:
PERGUNTAS AÇÃO
O QUE (WHAT) O que será feito (projeto, fases, etapas, passos);
ONDE (WHERE) Onde será executada a ação (local e abrangência);
QUEM (WHO) Quem executará e coordenará a ação (responsabilidade);
QUANDO (WHEN) Qual o prazo de execução (início e término);
POR QUE (WHY) Qual o motivo de executar a ação (justificativa);
COMO (HOW) Como a ação será realizada (método);
QUANTO (HOW MUCH) Informações sobre o custo; e
COMO MEDIR (HOW MESURE) Informações de como será realizada a medição e avaliação.
Tabela 4.4 – 5W3H.
4.3.2 – FLUXOGRAMA
O fluxograma é uma representação gráfica de uma sequência lógica de etapas por meio de
símbolos padronizados. Mostra-se bastante útil na investigação de oportunidades para a melhoria de
um processo e na obtenção de um entendimento detalhado de como o processo realmente funciona.
Ao examinar o modo como as várias etapas do processo se relacionam umas com as outras, podem-se
descobrir fontes potenciais de problemas.
Essa ferramenta, muito utilizada em softwares de gestão, serve ainda, para documentar um
órgão ou seção específica envolvida em cada etapa do processo, permitindo que se identifiquem as
interfaces. O fluxo do processo desenhado deve retratar com clareza as relações entre as áreas
funcionais da organização, pois o maior potencial de melhoria muitas vezes é encontrado nas
interfaces das áreas funcionais.
4.3.3 – BENCHMARKING
Assim como o ambiente interno é fundamental para a gestão de uma OM, a análise do
ambiente externo se faz imprescindível, pois ele influência de várias formas a OM ao trazer ameaças
e oportunidades, que devem ser monitoradas, conforme metodologia para elaboração do PEO.
Benchmarking pode ser definido como a procura contínua de melhores métodos e práticas que
produzem um maior desempenho quando adaptados na própria organização. É conhecido pela
comparação entre processos semelhantes e, a partir deles, a promoção de melhorias que permitam
que uma determinada atividade tenha excelência quando comparada com outras equivalentes, em
organizações do mesmo setor ou de outros setores. Auxilia as organizações a definirem metas, a
estimular novas idéias e a oferecer um método formalizado de gerenciamento de mudança.
Embora o foco possa variar, um processo padrão de benchmarking passa, necessariamente,
pela identificação e priorização dos processos, e pela seleção dos indicadores de desempenho a serem
comparados. É um processo que pode ser utilizado pelas OM ao empregar práticas de sucesso de
outras organizações da MB ou extra-MB.
A comparação dos processos de uma organização com outra, que é reconhecida por possuir
excelência naquilo que faz, nos permite levantar questões como: “por que a organização X tem
sucesso?”, “qual a diferença entre os nossos produtos e o deles?” ou “por que nós não fazemos de
modo semelhante?”
O Benchmarking deve ser constantemente praticado, pois mantém a organização sempre
voltada para o crescimento e os desafios da superação dos problemas.
Tabela 4.
4.7 – Fatores da Matriz de GUT.
A pontuação de 1 a 5 para cada dimensão da matriz permite classificar, em ordem
decrescente de pontos, após a multiplicação da GxUxT, os problemas a serem atacados na melhoria do
processo. Esse tipo de análise deve ser feito pelos responsáveis pelo processo, de forma a estabelecer a
melhor priorização dos problemas.
Perguntas para definir a Matriz de GUT (Gravidade – Urgência – Tendência).
Matriz de GUT (Perguntas)
Qual a Gravidade do Que efeitos surgirão em longo prazo, caso o
desvio? problema não seja resolvido?
Qual o impacto sobre coisas, pessoas, resultados?
Qual a Urgência de se
eliminar o problema? Qual o tempo disponível para resolvê-lo?
PONTOS B A S I C O TOTAL
ALTA,
IMPACTO ATÉ
70 A SERVINDO MÍNIMO GRANDE
5 VITAL
100% COMO RECURSO
NA IMAGEM DO
FACILIDADE
ÓRGÃO
REFERENCIAL
NECESSI-
REFLEXOS
40 A DADE DE DEPENDE DE
3 RAZOÁVEL
70%
RAZOÁVEL
RECURSO
NOTADOS
AJUSTE
PELO USUÁRIO
EXTRA
DECISÕES
POUCA 0A ALTAMENTE REFLEXOS
1 EXPRESSÃO 40%
BAIXA
DISPENDIOSO IRRELEVANTES
EXTRAPOLAM
LIMITES
Tabela 4.13– Pontuação da Matriz BASICO.
V) Isolar-se com o problema Não consultar pessoas chave para a solução nem aquelas
que serão responsáveis pela implementação da decisão; e
VI) Desprezar os detalhes Encontrar a solução sem aprofundar sua viabilização com
o planejamento dos recursos financeiros, humanos e
materiais.
Tabela 4.14– Armadilhas comuns.
b) Ações iniciais para a AMP
Duas ações são básicas na preparação para a AMP:
I) Definir A falta de clareza dos objetivos é a principal causa do insucesso
o
objetivo, quando se tenta implementar mudanças dessa natureza numa
organização. Essa é uma tarefa indelegável da alta direção da
isto é, aonde
se organização. Definir qual é o problema que está incomodando a
quer
chegar organização e o porque necessita ser resolvido. As pessoas precisam
compreender a necessidade da mudança.
II) Organizar e A AMP é, essencialmente, um trabalho de equipe, preferencialmente
preparar a multifuncional, porque em geral ninguém domina todas as
equipe informações. Devem ser escolhidos cinco a sete funcionários com
bom conhecimento da organização e do problema em pauta. Todos
devem compreender sem dúvidas os objetivos da AMP e ter
capacidade para utilizar adequadamente a metodologia proposta e
respectivas ferramentas.
Tabela 4.15– Ações iniciais do AMP.
priorização de causas.
Priorizar MATRIZ BASICO;
causas DIAGRAMA DE
PARETO.
estabelecer os referenciais
Definir
quantitativos e os respectivos
metas
prazos de realização para cada
processo.
Toda meta deve incorporar em si
um desafio a ser vencido, porém, é
preciso considerar que esse desafio
deve ser proposto de tal forma que
possa ser alcançado.
Tabela 4.27 – Passo 9 –Definir metas.
j) Passo 10 – Estabelecer indicadores
ETAPA AÇÃO FERRAMENTA
Os indicadores mostram o que está
PASSO 10
frequentes de insucesso na
Identificar
implantação de um novo processo BRAINSTORMING
problemas
ou de uma modificação em um INVERTIDO
potenciais
processo já existente.
Normalmente as pessoas imaginam
que tudo vai dar certo, sem se
preocuparem com a análise prévia
dos riscos envolvidos e a
elaboração de um plano de
contingência.
Tabela 4.29 – Passo 11 –Identificar problemas potenciais.
l) Passo 12 – Normatizar
ETAPA AÇÃO FERRAMENTA
Nesta fase, elaboram-se as normas e
fluxos bem como a documentação
PASSO 12 de apoio. A definição das normas, a
ORDENS
Normatizar descrição da rotina passo a passo e INTERNAS;
a elaboração dos fluxos e demais NORMAS.
documentos de apoio propiciarão a
operacionalidade do processo.
Tabela 4.30 – Passo 12 –Normatizar.
Na elaboração do cronograma,
Planejar a deverão ser listadas as etapas
5W3H
implantação definidas no desenvolvimento das
soluções e aquelas identificadas
nesta fase. Também deverá ser
determinado o prazo em que cada
uma deve ocorrer.
Tabela 4.31 – Passo 13 –Planejar a implantação.
n) Passo 14 - Disseminar informações
ETAPA AÇÃO FERRAMENTA
Consiste em comunicar a todos os
envolvidos as informações sobre o
novo processo. Esta fase é
importante, pois muitos problemas
podem ocorrer durante a
PASSO 14
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1) Indispensáveis
2) Complementar
DE SORDI, José Osvaldo. Gestão por processos: Uma abordagem da moderna administração. 5ª Ed.
São Paulo: Saraiva, 2017.